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Samuele Bacchiocchi
Tradução
José Barbosa da Silva
Filipe
Prog. Visual
Redator
C. Qualidade
Dep. Arte
Título original em inglês:
Popular Beliefs
1a edição
2a impressão:3 mil exemplares
Tiragem acumulada: 6 milheiros
2012
Bacchiocchi, Samuele
21081 - Crenças Populares
12-00869 CDD-230.046
Filipe
Índices para catálogo sistemático:
Prog. Visual 1. Crenças populares : Teologia sistemática :
Cristianismo 230.046
Redator
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial,
por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora.
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Tipologia: Bembo Std, 11,2/14 – 11487/26986 – ISBN 978-85-345-1340-1
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05 | Introdução
Sumário 05 | Razões para Escrever este Livro
08 | O Método
09 | O Estilo
09 | Agradecimentos
10 | A Esperança do Autor
11 | 1. A Natureza da Bíblia
13 | Ataques Históricos Contra a Bíblia
19 | Errância Bíblica
27 | Inerrância Bíblica
38 | Compreensão Adventista Sobre a Natureza da Bíblia
48 | 2. A Imortalidade da Alma
50 | Relance Histórico da Crença na Imortalidade da Alma
60 | A Concepção do Antigo Testamento Sobre a Natureza Humana
69 | A Concepção do Novo Testamento Sobre a Natureza Humana
77 | Concepção Dualista Versus Concepção Holística
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187 | 5. A Santidade do Domingo
191 | A Relação Teológica Entre o Sábado e o Domingo
198 | Jesus e a Origem do Domingo
203 | A Ressurreição e a Origem do Domingo
209 | Reuniões no Primeiro Dia da Semana e a Origem do Domingo
216 | Jerusalém e a Origem do Domingo
220 | Roma e a Origem do Domingo
225 | A Adoração do Sol e a Origem do Domingo
236 | 6. Mariologia
243 | A Perpétua Virgindade de Maria
254 | A Imaculada Conceição de Maria
266 | A Assunção Corporal de Maria
275 | O Papel de Maria Como Mediadora e Redentora
281 | A Veneração de Maria
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Introdução
VERDADES BÍBLICAS E
CRENÇAS POPULARES
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CRENÇAS POPULARES
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INTRODUÇÃO
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CRENÇAS POPULARES
O método
Este livro analisa oito crenças populares a partir da perspectiva
bíblica. Aceito a Bíblia como autoridade normativa para definir as
crenças e práticas cristãs. Pelo fato de as palavras das Escrituras conte-
rem uma mensagem divina escrita por autores humanos que viveram
em situações históricas específicas, deve-se empregar todo empenho
no sentido de entender seu significado dentro do contexto histórico.
Estou convicto de que, para estabelecer o sentido original dos textos
bíblicos e sua atual relevância, precisamos conhecer tanto o contexto
histórico como o literário desses textos. Essa convicção se reflete no
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método que adotei na análise dos textos bíblicos comumente empre-
gados para apoiar crenças populares.
Embora eu mesmo seja membro da Igreja Adventista do Sétimo
Dia, na qual trabalhei por mais de 35 anos como professor de Teologia
e História da Igreja na Andrews University (estado do Michigan, Es-
tados Unidos) e missionário na Etiópia, o objetivo deste livro é apre-
sentar não uma defesa apologética do que os adventistas acreditam,
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INTRODUÇÃO
O estilo
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Quanto ao estilo do livro, tentei redigi-lo em linguagem simples e
não técnica. Nos poucos casos em que é forçoso empregar um termo
técnico, a definição vem entre parênteses. Para facilitar a leitura, cada
capítulo é dividido em seções e subseções com tópicos apropriados.
Acompanha um breve resumo no fim de cada capítulo. Salvo espe-
Agradecimentos
É extremamente difícil para mim citar todas as pessoas às quais
sou grato por terem contribuído para a realização deste livro. Indi- Filipe
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retamente, tenho um débito para com os eruditos que escreveram
artigos, brochuras e livros sobre as crenças populares aqui analisadas. Redator
Os escritos dessas pessoas estimularam meu pensamento e ampliaram
minha compreensão e abordagem do assunto. Cliente
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CRENÇAS POPULARES
A esperança do autor
Este livro foi escrito com o desejo de ajudar cristãos de todos os
credos a reavaliar suas crenças populares à luz da autoridade normativa
da Bíblia. Em um tempo em que a maioria dos cristãos ainda defende
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Nota dos editores: A versão original deste livro em inglês tem dez
capítulos, mas, para torná-lo menos volumoso, dois capítulos foram
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suprimidos.
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Capítulo 1
A NATUREZA DA BÍBLIA:
ISENTA OU REPLETA DE ERROS?
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CRENÇAS POPULARES
Objetivos do capítulo
Este capítulo analisa as controvérsias que existem tanto na “errân-
cia” como na “inerrância” da Bíblia. Essas crenças populares antagôni-
cas são defendidas, em cada extremo, por críticos liberais e evangélicos
conservadores. Faremos primeiramente uma breve incursão histórica
resgatando a origem de cada movimento; depois avaliaremos seus en-
sinos à luz da perspectiva bíblica.
Para situar a atual controvérsia numa perspectiva histórica, investi-
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garemos de forma sucinta como a distribuição da Bíblia sofreu oposi-
ção tanto fora como dentro da igreja. Isso nos ajudará a compreender
os implacáveis esforços do Maligno para impedir que a mensagem da
revelação divina alcançasse as pessoas sinceras.
O capítulo está dividido em quatro partes. A primeira relata algu-
mas tentativas feitas no passado para impedir a distribuição da Bíblia
por parte de imperadores romanos, da Igreja Católica, de reis e cléri-
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A NATUREZA DA BÍBLIA: Isenta ou Repleta de Erros?
Parte 1
ATAQUES HISTÓRICOS CONTRA A BÍBLIA
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A NATUREZA DA BÍBLIA: Isenta ou Repleta de Erros?
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A Bíblia na experiência de nossa família na Itália
A propósito, foi um carpinteiro valdense que emprestou uma Bí-
blia a meu pai quando ele ainda era um jovem católico devoto. Ler
aquela Bíblia acabou por tornar-se não só o ponto crítico na expe-
riência religiosa de meu pai, mas também uma influência determi-
nante no futuro de nossa família. Quando meu pai pediu a ajuda
de um padre para esclarecer os textos bíblicos que contradiziam os
ensinamentos católicos, o padre arrebatou a Bíblia das mãos de meu
pai, dizendo: “Este livro só vai trazer confusão e desassossego para
sua alma. Deixe-o comigo.” Meu pai perdeu a Bíblia e teve grande
dificuldade em comprar outro exemplar, porque o principal forne-
cedor era a Sociedade Bíblica Estrangeira e Britânica, que atuava
clandestinamente a partir de um retiro anônimo.
Sofri na pele a mesma oposição católica à distribuição da Bíblia
durante os quatro verões que passei na Itália (1952-1956) vendendo
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Bíblias a mim fornecidas pela Sociedade Bíblica Estrangeira e Britânica.
Com a venda de Bíblias e outros livros religiosos, obtive bolsa de estudos
para frequentar a academia adventista do sétimo dia em Florença. Não
foram poucas as ocasiões em que devotos católicos me procuraram para
devolver as Bíblias que haviam comprado, porque o padre deles lhes dis-
sera que eram Bíblias protestantes e que iam contaminar seu lar.
Somente a partir do Concílio Vaticano II (1962-1965) é que a
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A NATUREZA DA BÍBLIA: Isenta ou Repleta de Erros?
Parte 2
ERRÂNCIA BÍBLICA
O insucesso das tentativas que se fizeram no passado para impedir
a distribuição da Bíblia não enfraqueceu a determinação do diabo em
destruir a autoridade e influência deste Livro. Durante os últimos três
séculos, ele adotou uma nova estratégia, que quase destruiu o elevado Filipe
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conceito que a Bíblia possui no mundo cristão. O resultado foi uma
crise teológica de proporções sem precedentes. Essa crise foi precipi- Redator
tada pela adoção de um novo método de investigar a Bíblia conhecido
como “crítica da Bíblia” ou “alta crítica”. Cliente
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CRENÇAS POPULARES
Baixa crítica
Vale lembrar que a outra categoria de crítica, conhecida como “bai-
xa crítica”, atua de forma diferente da alta crítica. A baixa crítica se pre-
ocupa em reconstituir de forma tão precisa quanto possível o texto dos
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manuscritos originais a partir dos exemplares subsistentes. Devido à sua
função, a baixa crítica é comumente conhecida como “crítica textual”.
Ela é mais objetiva do que a alta crítica, porque seu objetivo se limita à
análise dos manuscritos textuais disponíveis.
Alta crítica
Com a alta crítica é diferente. Embora a alta crítica esteja interes-
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A NATUREZA DA BÍBLIA: Isenta ou Repleta de Erros?
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Conclusão
É possível resumir as duas principais características da crítica da
Bíblia em duas palavras: humanista e naturalista. É humanista porque
pressupõe que a Bíblia é a palavra da humanidade sobre Deus, em vez
de ser a Palavra de Deus à humanidade.
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A NATUREZA DA BÍBLIA: Isenta ou Repleta de Erros?
Parte 3
INERRÂNCIA BÍBLICA
A questão da inspiração e autoridade da Bíblia raramente preocupou
os cristãos até um século atrás. Eles olhavam para as Escrituras como
a fonte de sua crença. Aceitavam a autoridade da Bíblia sem defini-la
em termos de estar isenta de erro. Nenhum dos principais credos
católicos ou protestantes discute a noção de possíveis erros na Bí-
blia. Somente a partir do século 19 essa questão dominou o cenário
religioso.
Um fator importante que contribuiu para isso foi o impacto ne-
gativo da crítica liberal, que, conforme mencionado anteriormente,
reduziu a Bíblia a uma coleção de documentos religiosos cheios de 27
erros e dificuldades textuais. Esse movimento crítico fez com que
muitos cristãos abandonassem seu compromisso para com a infalibili-
dade da Bíblia. A fim de defender a posição cristã tradicional sobre a
inspiração e autoridade da Bíblia contra os ataques dos críticos libe-
rais, cristãos conservadores desenvolveram o que se tornou conhecido
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Inerrância limitada
Simpatizantes da inerrância limitada opõem-se à ideia de condi-
cionar a autoridade da Bíblia à sua isenção de erros. Eles restringem
a exatidão da Bíblia apenas a questões de salvação e ética. Acreditam 29
que a inspiração divina não impediu os escritores bíblicos de come-
terem “erros” de natureza histórica ou científica, visto que esses não
afetam a nossa salvação. Para eles, a Bíblia não é isenta de erros em
tudo quanto diz, mas é infalível em tudo quanto ensina a respeito de
fé e prática.
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critos originais eram inerrantes, mas não a Bíblia atual. Isso significa
que as discrepâncias e erros existentes seriam supostamente resultado da
transmissão do texto bíblico. Os exemplares originais dos diversos livros
da Bíblia estariam isentos de erros porque Deus inspirou os escritores
bíblicos a escreverem com exatidão.
O apelo aos manuscritos originais para justificar os erros existentes
na Bíblia deixa uma porta de escape permanentemente aberta para
os inerrantistas. Não importa quão patente seja um erro, eles podem
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sempre se desviar da questão alegando que se trata de um erro de
transmissão, não presente na versão original. Esse argumento, como
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ressalta Stephen Davis, “parece intelectualmente desonesto, principal-
mente quando não existem indícios textuais de que o erro suposto se
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deve de fato a um problema de transmissão”.21
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Parte 4
COMPREENSÃO ADVENTISTA SOBRE A
NATUREZA DA BÍBLIA
Os adventistas do sétimo dia defendem a Bíblia como a única re-
velação da vontade e plano de Deus para a humanidade. Aceitam-na
como a infalível e normativa autoridade para definir crenças e práti-
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cas. Creem que nesse livro Deus oferece à humanidade os conheci-
mentos necessários à salvação.
Redator
A primeira Crença Fundamental da Igreja Adventista do Sétimo Dia
apresenta uma declaração concisa da crença da igreja sobre a Bíblia: “As
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Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamento, são a Palavra de Deus
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CONCLUSÃO
Fizemos um rápido esboço histórico da controvérsia entre a errância
e a inerrância da Bíblia.Assinalamos que a Bíblia está sendo atacada hoje
por amigos e inimigos. O pêndulo oscila para ambos os extremos. Por
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um lado, críticos liberais reduzem a Bíblia a um livro estritamente hu-
mano, cheio de erros e desprovido de revelações sobrenaturais e mani-
festações miraculosas. Por outro lado, alguns evangélicos conservadores
sacralizam a Bíblia a tal nível que passam por alto a dimensão humana
das Escrituras. Eles declaram, solenemente, que a Bíblia não possui erros
de espécie alguma, inclusive em todas as suas referências a história, geo-
grafia, cronologia, cosmologia, ciência e assim por diante.
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1
S. R. Maitland, Facts and Documents (1832), p. 192-194.
2
D. Lortsch, Historie de la Bible en France (1910), p. 14.
3
Loraine Boettner, Roman Catholicism (1962), p. 97.
4
Nostis et Nobiscum #14, Papal Encyclicals Online, www.papalencyclicals.
net/Pius09/p9nostis.htm. Itálico acrescentado. 45
5
James Orr, “Biblical Criticism”, International Standard Bible Encyclopedia,
v. 1, p. 120.
6
Clark H. Pinnock, “Baptists and Biblical Authority”, em Ronald Young-
blood, ed., Evangelicals and Inerrancy (1984), p. 155.
7
A. H. Strong, A Tour of the Missions: Observations and Conclusions (1918),
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14
Consultar Claude Welch, Protestant Thought in the Nineteenth Century, v.
1 (1972).
15
Jack Rogers, ed., Biblical Authority (1977), p. 175.
16
Harold Lindsell, “The Infallible Word”, Christianity Today, 25 de agosto
de 1972, p. 11. Consultar também R. C. Sproul, “The Case for Iner-
rancy: A Methodological Analysis”, em John W. Montgomery, ed., God’s
Inerrant Word (1974), p. 257.
17
Everett Harrison, “The Phenomena of Scripture”, em Carl F. H. Henry,
ed., Revelation and the Bible (1958), p. 250.
18
Appendix A, em Graeme Bradford, More Than a Prophet (2007), p. 237, 238.
19
R. Rendtorff, “Pentateuchal Studies on the Move”, Journal for the Study
of the Old Testament (1976), 3, p. 45.
20
Merrill C. Tenney, “The Legitimate Limits of Biblical Criticism”, em
Evangelicals and Inerrancy, ed. Ronald Youngblood (1984), p. 33.
21
Stephen T. Davis (nota 12), p. 25.
22
Citado por Harold Lindsell, The Bible in the Balance (1979), p. 220.
46
23
Catechism of the Catholic Church (1994), p. 26.
24
Ibid.
25
Ibid.
26
Ibid., p. 25.
27
James Cardinal Gibbons, The Faith of Our Fathers: Being a Plain Exposition
and Vindication of the Church Founded by Our Lord Jesus Christ, 110ª edição
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