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Aula 01
Maria Augusta
CORREÇÃO DE FORMAS
Você é meu revisor. Leia as frases abaixo e corrija quaisquer erros encontrados.
sucinto acerca
1 - O suscinto comentário a cerca da obra apresentada à mídia suscitou grande polêmica entre o grupo.
2 - À medida em que se ouviam críticas a arbitragem ,procurava-se mais rigidez na formação da tais profissionais.
3 - Trocou-se , apesar das verbas serem bastantes parcas, todos os computadores da empresa. não existe sujeito
com
cujos/ 4 - Jamais lhes bastariam aumentos cujos valores não conseguissem comprar se quer um lanche. preposisonado: as
de
sequer 5 - Os prazeres que se privou durante a época de estudos, ser-lhe-ão agora, parte do dia a dia.
com cuja verbas serem bastante
6 - A cidade que a beleza da vista os passageiros se deleitavam ainda durante o voo , era turística. parcas
7 - Convêm aos menos experientes participar , como instrumentadores ou como meros assistentes, de várias ci-
rurgias. verbo no singular provêm(provir) proveen(prover)
8 - Urge que provem donde proveem aqueles remédios que provêm as farmácias do hospital.
9 - Mesmo que reavesse o cartão, não poderia usá-lo ,pois já o cancelou. reouvesse cancelara
me
10 - Não obstante interpusesse recurso, não parecia-me nervoso quanto a decisão do juiz.
cujo não usa artigo/não
11 - A cidade, com cujo o clima não consigo conviver fica à 150 km da minha cidade natal. tem crase em distancias
12 - Malgrado o equilíbrio demonstrado, não se viamprogressos no trabalho que ele
o assistia.
13 - A despeito dos atletas se empenharem muito, não tiveram bons resultados no jogo. não existe sujeito preposisionado: os
14 - Eles chegaram sorridentes, posto que houvessem perdido todos os documentos. atletas
15 - Entendo-lhe a insegurança: há muito não se apresenta a frente do juri. posto que é sinônimo de "
embora" e não de "porque"
EXPRESSÕES DA LÍNGUA QUE GERAM DÚVIDAS
• Em vez de significa em lugar de. Supõe uma simples substituição. serve para tudo,até idéias opostas
“Em vez de sair com a esposa, saiu com a secretária”.
• Escrevemos a fim (separado) quando introduzimos uma oração que indica finalidade. Nesse caso, a expressão
se faz seguir pelo vocábulo “de”.
“Pensamos bem, a fim de que respondamos certo”.
“Estamos aqui, a fim de estudar”.
A expressão “ao par” somente deve ser empregada no sentido de indicar equivalência cambial.
Ex.: O dólar já esteve quase ao par do real.
“Na medida em que” exprime relação de causa, equivalendo-se a “porque”, “já que”, “uma vez que”.
Ex.: Na medida em que não se preocupava em se esforçar, seu rendimento ia decaindo.
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5 - Ao encontro de / De encontro a
A expressão “ao encontro de” retrata o sentido de “a favor de algo”.
Ex.: Os projetos implantados vieram ao encontro de meus objetivos.
6 - Ao invés de / Em vez de
“Ao invés de” significa “ao contrário de”, indicando, portanto, oposição. só serve para opostos
Ex.: Ao invés de aplaudir, fez críticas horrendas.
7 - Demais / De mais
“Demais” se caracteriza como advérbio de intensidade equivalente a excessivamente, muito, ou também como
pronome indefinido, correspondendo a “os restantes, outros”.
Exemplos:
Durante o show cantamos demais. muito
Na sala, ele se destacava entre os demais. outros
8 - Mas / Mais
“Mas” representa uma conjunção coordenada adversativa, indicando ideia contrária, oposição.
Ex.: Não compareci à aula, mas entreguei a pesquisa. porém,entretanto,contudo,não obstante,todavia
9 - Aonde / Onde
“Aonde” é usado com verbos que indicam movimento. "onde" só para lugar= aquela época onde....TÁ ERRADO
Ex.: Aonde você vai com tanta pressa?
10 - Senão / Se não
“Senão” equivale a “do contrário”, “a não ser”, “mas sim”.com exeção de
Ex.: Não fazia outra coisa senão estudar. algo negativo: eu não tenho um senão a reclamar
12 - A princípio ou em princípio
A PRINCÍPIO significa à primeira vista, inicialmente, primeiramente, de início, no começo:
Ex.:"Achamos, a princípio, que ele estava falando a verdade, mas depois descobrimos que era tudo mentira.”
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1-DITONGO- é o encontro de uma vogal com uma semivogal na mesma sílaba ( ou vice-versa) só temos uma vogal em cada
Ex.: sabão , pai , leite , ouro , sabem sílaba em português
Há ditongos orais e nasais.
3-TRITONGO- é a combinação em que encontramos uma semivogal + uma vogal + uma semivogal numa única
sílaba.
Ex.:Uruguai , quão , iguais , saguões
DIVISÃO SILÁBICA:
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Concorrer – concurso
Distender – distensão
Ascender – ascensão
Expelir – expulsão
Compelir – compulsão
Emergir – emersão
Aspergir – aspersão
Inverter – inversão
Reverter – reversão
3. Escrevem-se com ç:
*Substantivos cujos verbos cognatos terminarem o infinitivo em –ter:
Ater – atenção
Reter – retenção
Deter – detenção
Obter - obtenção
Manter – manutenção
7. Em substantivos terminados em –agem ,-igem , -ugem , use “G”: atenção: em substantivos,mas não em verbos
Ex.: penugem , fuligem , folhagem , coragem , ferrugem
Exceções: LAMBUJEM e PAJEM
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8. Use “S” em substantivos , adjetivos que definam profissões , títulos honoríficos, origem ,nacionalidade.
Ex.: freguês , camponês ,japonês ,inglês ,português ,duquesa ,marquesa ,francesa ,inglesa , holandesa.
Z -----------------Z
Vez – revezar
Cicatriz – cicatrizar
Raiz – enraizar
Capuz – encapuzar
Menosprezo – menosprezar
Tentemos ser o mais objetivos possível para que a memorização seja mais fácil!
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2 -Usaremos hífen quando o prefixo terminar pela mesma vogal que inicia o segundo elemento.
3 -Usaremos hífen quando o prefixo termina pela mesma consoante que inicia o segundo elemento.
Exemplos: hiper-requintado , inter-racial , super-racista ,
inter-regional , sub-bibliotecário , super-resistente ,
super-reacionário , super-romântico
4- Sempre usaremos hífen com os elementos:
Ex , sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice
1 -Não usaremos hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemen-
to.
2 -Não usaremos hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente
de R ou S.
3 -Não usaremos hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por R ou S.Nesse caso ,
duplicam-se as letras.
4- Não usaremos hífen quando o prefixo termina por consoante e o segundo elemento começa por vogal.
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r. Exemplos:
sub-região
sub-reitor
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sub-regional
sob-roda
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal. Exemplos:
circum-murado
circum-navegação
pan-americano
3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
vice-rei
4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste último caso,
corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
coobrigação
coedição
coeducar
cofundador
coabitação
coerdeiro
corréu
corresponsável
cosseno
5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. Exemplos:
preexistente
preelaborar
reescrever
reedição
6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por b, d ou r. Exemplos:
ad-digital
ad-renal
ob-rogar
ab-rogar
7. Não devemos usar hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.
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2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos:
mal-entendido
mal-estar
mal-humorado
mal-limpo
* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se hou-
ver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.
Observação: Ainda que o texto do ACORDO ORTOGRÁFICO grafe a palavra CO-HERDEIRO com hífen , o VOLP
(Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) registra-o COERDEIRO.
QUESTÕES
A) O crescimento da classe C tem tido uma importância incomensurável para o comércio, mas vem ocasionando
também uma elevação na taxa de inadimplência, o que é perturbador.
B) Milhões de pessoas têm sido beneficiadas com o crescimento econômico que se vê no país, saltando da classe
D para a C, algo que há poucos anos não pareceria factível.
C) Alguns especialistas vêm disseminando a teoria de que, a partir da distribuição de riqueza por meio da geração
de milhões de novos empregos, a classe E deixe de existir.
D) Os “consumidores emergentes”, como vêm sendo chamados os novos integrantes da classe C, ainda têm difi-
culdade em poupar e adquirem grande parcela de produtos a crédito.
E) Sabe-se que a ascenção da classe D tem proporcionado um aumento expresivo do consumo de bens duráveis,
o que pode acelerar sobremaneira esse mercado. ascensão,espressivo
A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que enfrentam o excesso de passa-
geiros nos aeroportos. deslize xeque
B) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha em cheque sua reputação de
pessoa cortês. descansar frondosa
C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar após o almoço sob a frondoza árvore do
pátio. influi empecilho
D) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o grande impecilho na superação
dessa sua crise. hesitou quis
E) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz ser taxado de conivente na concessão
de privilégios ilegítimos.
A) À exceção dos que se abstiveram de opinar sobre a qualidade dos serviços, os participantes da pesquisa pude-
ram usufruir gratuitamente de um dia de lazer no hotel.
B) A escursão
x prometida não ocorreu, pois o número de interessados foi excessivo; mas até isso colaborou para o
explendor
s da viagem, pois o desconto oferecido surpreendeu.
C) Casualmente encontraram-se no saguão; ela parecia advinhar
i o que ele tinha a lhe dizer, por isso não lhe deu
xx
oportunidade de ser posta em cheque. xeque
D) Considerou ultragej o comentário adivindo do seu sucessor, mas, para preservar-se, abdicou de dar-lhe respos-
ta à altura. advindo
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despensa hesitou
E) Com a dispensa abarrotada de produtos nobres, não exitou um minuto ao negar um jantar aos participantes do
programa de inclusão social.
A) É prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longínqua, parece então mais próxima que nunca
- paradoxo pleno de poesia. aja
ç
B) A abstensão da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, que nossa afetividade aflore e haja
para promover uma aproximação.
C) Nenhuma distância dilui o afeto, pelo contrário: o reconhecimento da amada longeva avisinha-a de nós, fá-la
mais próxima que nunca. avizinha-a
D) O cronista ratifica o que diz um velho provérbio: a distância que os olhos acusam não exclue a proximidade que
o nosso coração promove. exclui
E) Os poetas românticos eram obsecados por imagens que, figurando a distância, expressavam com ela a gososa
inatingibilidade de um ideal. obcecado gozosa
vem da palavra "cego"
5- Estão grafadas corretamente todas as palavras da frase:
possui
A) O mercado mais atraente é necessariamente aquele que possue mais produtos disponíveis.
B) Com o adivento da internet, deparamos com uma imensa cidade virtual, onde há os melhores preços do mer-
cado. advento
C) A escacês de mercadorias no campo foi determinante para explicar o porqueÊdos homens se agruparem nas
escassez de os
cidades.
D) As empresas virtuais vêm se tornando concorrentes desleais das que se encontram no mundo físico.
E) O mercado de relacionamentos virtuais assistiu a um avanço discomunal
E com a consolidação da internet.
A) Depois da fa__ina,
X comeu uma cai__a
X de amei__a.
X
B) O__alá
X não me__am
X no en__oval.
X
C) Tomou uma __ícara
X de __á
CH antes de rela__ar.
X
D) O en__ame
X atravessou aquela fai__a
X de terra onde estava a en__ada.
X
E) O capi__aba
X gostava de CH
__u__u,
CH de __ucrute
CH e tomar ca__aça.
CH
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11- Aponte, entre as alternativas abaixo, a única em que todas as lacunas devem ser preenchidas com a
letra u:
u
A) c*rtume, escap*lir, u
u man*sear, u
sin*site
o
B) esg*elar, reg*rgitar, p*leiro,
u o ent*pir
u
o
C) emb*lia, c*rtir,
u emb*tir,
u c*ringa
u ou o
D) u*rticária, s*taque,
o m*cama,
u z*ar
o
E) m*chila,
o tab*leta,
u o
m*ela, b*eiró
u
apetrecho,pechincha,caxumba,cachimbo,obsessão,hemeroteca,peneoteca,primazia, pretensão,indiossincrasia
(pecularidades),prevenção,recrudecimento,aquiescência,hilário,ermitão,autoescola
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ACENTUAÇÃO
Antes de começarmos a estudar as regras, precisamos relembrar algo! O que são oxítonas, paroxítonas , propa-
roxítonas? Há regras que envolvem tal conhecimento.
OXÍTONAS são as palavras que têm a última sílaba tônica. Veja: sabiá , cajá , atrás.
PAROXÍTONAS são as palavras que têm a penúltima sílaba tônica. Veja: túnel , útil , amável.
PROPAROXÍTONAS são as palavras que têm a antepenúltima sílaba tônica. Veja: sábado, cômodo , límpido.
REGRA 5: Acentuam-se os DITONGOS ABERTOS ÉI(S) , ÓI(S) , ÉU(S) , quando na sílaba tônica de uma
oxítona.
Ex.: pincéis , troféu , anzóis , papéis , destrói ,herói
ATENÇÃO!!! Quando esses ditongos abertos estão na sílaba tônica de uma paroxítona, NÃO mais apresentarão
acento!
REGRA 6: Acentuam-se o I e o U , quando TÔNICOS , formando hiato com a vogal anterior, sozinhos na
sílaba ou seguidos de S e tão somente de S.
Houve uma alteração com a reforma. Observe: palavras como “feiura” , “baiuca” , que apresentam um ditongo na
sílaba anterior , não mais recebem acento. Se a palavra for oxítona terminada em I ou U , seguido ou não de S ,
mantém-se o acento. Ex.: Piauí
ATENÇÃO! Os hiatos EEM E OO não recebem mais acento e não temos mais o trema!!! nas palavras de língua portuguesa
Ele tem
VERBO TER
Eles têm
Ele vem
VERBO VIR
Eles vêm
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Ele retém
Ex.: RETER
Eles retêm
Eles intervêm
QUESTÕES
1. Assinale a alternativa que indica os vocábulos que não são acentuados pela mesma regra de acentua-
ção gráfica.
2. ( ) As palavras “público”, “créditos”, “dióxido” e “diagnóstico” exigem acento gráfico com base na mesma regra
gramatical. todas proparoxítonas
4. Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a mesma regra que incluídos:
A) sócio
B) detê-lo
C) lúcidos
D) caí
E) crítico
5. O item em que aparece um par de vocábulos acentuados graficamente por motivos distintos é:
A) lá – pôr;
B) pendência – raciocínio;
C) cocaína – heroína;
D) lógica – cálice;
E) enfrentá-la – aliás.
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11. Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos:
14. Acentue as palavras abaixo e encontre a alternativa que corresponda, respectivamente, a róseo, tímida
e encontrará: parox proparox
oxi
A) Nobel, interim, papeis
B) condor, avaro, alguem
C) ruim, filantropo, condor
D) pudico, palida, mister
E) levedo, libido, ruim
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A) Apenas II e IV.
B) Apenas I, III e V.
C) Apenas I e III.
D) Apenas III e V.
E) Apenas IV e V.
19. Assinale a alternativa em que pelo menos um vocábulo não seja acentuado:
20. Das alternativas abaixo, aquela em que as demais não se acentuam com base na mesma regra da pala-
vra entre aspas é:
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Dá-se o nome de CRASE ao fenômeno que ocorre para que usemos o acento.
CRASE é uma palavra de origem grega, que significa FUSÃO.
É condição , para que se use o acento , que se encontrem os dois elementos. Que elementos? Vejamos:
1-Usaremos o acento grave antes de nomes próprios masculinos, quando pudermos subentender as expressões
à moda de , à maneira de antes do nome. Veja!
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OBS.: Se o nome próprio feminino designar uma autoridade, uma celebridade, NÃO haverá crase. Veja!!!!
Todos se referiram a Dilma Rousseff , ex-presidente.
Bolsonaro caiu na loucura
2-Após ATÉ
1-Quando podemos substituir A QUE por A QUAL ou AS QUAIS, o acento é obrigatório em À QUAL, ÀS QUAIS.
o a que fica sem acento
Ex.: A compra a que = à qual me referi foi um bom negócio.
As joias a que = às quais o leiloeiro fez alusão são valiosíssimas.
2-Quando podemos substituir A QUE / AS QUE por ÀQUELA QUE , ÀQUELAS QUE , o acento é obrigatório em À
QUE.
Ex.: Fui contrária à mudança de cidade; ele , à que = àquela que propunha a viagem a Roma.
Fiz críticas à atriz mais experiente ; o público, à que = àquela que começara há pouco tempo.
QUESTÕES
1- Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho, conforme prevê a
norma-padrão.
“Vai pegar melhor com os meus amigos ser _________favor ou contra a prisão?” Vários estudos nos _______que
se posicionar contra o grupo ativa áreas cerebrais relacionadas________ dor. É o efeito manada: se todos
_________ minha volta pensam assim, vou _____________.
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3- Complete as lacunas e marque a alternativa correta: "Ficamos tão gratos por Marta ter nos convidado
que não pudemos deixar de ir até lá, ____ fim de festejar seu aniversário. Algumas pessoas, no entanto,
não ficaram ____ vontade no local da festa e foram embora antes mesmo de cumprimentar ____ aniversa-
riante."
A) a - a – à
B) a - a – a
C) a - à - a
D) à - a – à
E) à - à - à
"Ontem, assisti ___ filme com meu namorado, depois fomos ___ lanchonete e pedimos dois lanches. Não ficamos
___ vontade quando o garçom ficou nos rodeando enquanto olhávamos o menu, então desistimos e fomos embo-
ra, para jantar em outro local. O problema era que ___ era ___ única lanchonete aberta, então voltamos para mi-
nha casa e pedimos uma pizza."
A) aquele - a - à - àquela - a
B) àquele - à - há - aquela - a
C) àquele - à - à - aquela - a
D) aquele - a - há - àquela - a
“Comunicamos ….. Vossa Senhoria que encaminhamos ….. petição anexa ….. Divisão de Fiscalização que está
apta ….. prestar ….. informações solicitadas.”
A) a, a, à, a, as
B) à, a, à, a, às
C) a, à, a, à, as
D) à, à, a, à, às
E) à, a, à, à, as
De todo navio que aporta no país são exigidos, em média, 112 documentos, com __1__ obrigatoriedade de serem
fornecidas 935 informações. É um calhamaço de formulários com diversas vias __2__ serem remetidas__3__
órgãos diferentes e em duplicidade. Apenas no porto de Santos, o maior do país, __4__ burocracia exige, por ano,
o preenchimento de 3.773.800 folhas, 17,4 toneladas de papel, segundo estimativa do Serviço Federal de Proces-
samento de Dados (Serpro). Por ser de navio que qualquer país faz __5__ maior parte das exportações e impor-
tações, conclui-se que__6__ burocracia é poderoso entrave ao comércio exterior brasileiro.
(O Globo, 27/7/2010, com adaptações)
1 2 3 4 5 6
A) à a à à a a
B) a à a à à a
C) à à a a à a
D) a a à à a à
E) a a a a a a
E) a a a a a A
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7- Na expressão distância a pé não se emprega o acento de crase no a. Isso acontece, pelo mesmo motivo,
na alternativa:
8- A erupção de um vulcão provocou perdas …… economia europeia bem superiores …… trazidas pelos
atentados terroristas de 2001, fato que obrigou a ONU …… criar um plano internacional de redução dos
riscos de acidentes.
A) a – aquelas – a
B) a – àquelas – à
C) à – aquelas – a
D) à – aquelas – à
E) à – àquelas – a
9- O detetive Gervase Fen, que apareceu em 1944, é um homem de face corada, muito afeito ___ frases
inteligentes e citações dos clássicos; sua esposa, Dolly, uma dama meiga e sossegada, fica sentada trico-
tando tranquilamente, impassível ___ propensão de seu marido ___ investigar assassinatos.
(Adaptado de P.D.James, op.cit.)
A) à–à–a
B) a–à–a
C) à–a–à
D) a–à–à
E) à–a–a
10- No trecho “respostas às demandas", o emprego do sinal indicativo de crase justifica-se pela regência
do substantivo “respostas", que exige complemento antecedido da preposição a, e pela presença de arti-
go feminino plural que determina “demandas".
( )
11- No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria" ,o emprego do acento indicativo de crase é
facultativo.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o sinal indicativo de crase poderia ser eliminado em ambas as
ocorrências no trecho “voltados à recuperação e à reinserção social".
( )
13- O sinal indicativo da crase é obrigatório, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, na
palavra destacada em:
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D) Algumas tendências observadas no comportamento do consumidor e nas tecnologias devem influenciar a in-
fraestrutura dos bancos.
E) Os clientes tradicionais dos bancos já se acostumaram a utilizar suas agências para efetuar suas atividades de
negócio.
14- O sinal indicativo de crase está empregado de acordo com a norma–padrão em:
15- O Centro de Memória Eleitoral do TRE-SP foi criado em agosto de 1999 e tem por objetivo a execução
de ações...
A) visa à
B) propõe-se da
C) promove à
D) reivindica à
E) promulga a
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A sintaxe de regência é a relação sintática de dependência que se estabelece entre o verbo - termo regente - e o
seu complemento - termo regido.
A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com o seu complemento (termo
regido) com o uso de uma preposição.
1 - ABRAÇAR: é transitivo direto quando usado no sentido de “apertar com os braços, adotar, seguir.”
Ex.: O médico abraçou o filho ./ O médico abraçou a causa daquela gente humilde.
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b) é transitivo direto com sentido de gerar, acarretar, causar: não tem em!!!
Ex.: As atitudes precipitadas implicaram discussões acaloradas.
b)agir: é intransitivo
Ex.: Os diretores procederam mal.
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20-1- ABRAÇAR: é transitivo direto quando usado no sentido de “apertar com os braços, adotar, seguir.”
Ex.: O médico abraçou o filho ./ O médico abraçou a causa daquela gente humilde.
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c) envolver-se:
Ex.: Apesar das advertências do pai, ele implicou-se em falcatruas.
b) agir:
Ex.: Os diretores procederam mal.
d) ter fundamento:
Ex.: Suas queixas não procedem.
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REGÊNCIA NOMINAL:
Vejamos a regência de alguns nomes: cujo não admite artigo, nem antes e nem depois
1-acessível a, para
2-adequado a, para, com
3-agradável a, para, de
4-alheio a, de
5-análogo a
6-ansioso por, de, para
7-apto a, para
8-atento a, para, em
9-aversão a, em, para, por
10-avesso a, de, em
11-ávido de, por
12-benéfico para, a
13-bom de, para, a, para com
14-capaz de, para
15-compatível com, a
16-comum a, com, de, em, entre, para
17-conforme a, com, em, para
18-conivente com, em
19-contente em, de, com, por
20-contíguo a, com
21-contrário a, de, em, por
22-cruel a, com, de, para, para com
23-curioso de, em, para, por
24-descontente com, de
25-desleal a, com, em, para com
26-devoção a, para com, por
27-difícil a, para, de
28-ditoso de, com, em, por
29-diverso de, em
30-escasso de, em
31-essencial a, de, em, para
32-estranho a, para, de
33-fértil de, em
34-fiel a, em, para com
35-franco a, com, em, sobre
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que/ o qual
5- O cliente ________________ informei da possível multa rebelou-se.
já tem a preposição "a"
6- Todos tínhamos a certeza ____________
de que não seria fácil condená-lo.
com cuja
8- O defensor ________________ experiência contava aquele homem mostrou-se seguro.
cuja
12- Queixou-se do advogado, ____________ contra cujas decisões se insurgia.
postura o surpreendera e_____________
a
13- A lei inflige castigo ______ quem infringe.
em cujas
20- O jovem advogado ____________________ decisões o defensor se imiscuiu era determinado.
sob cuja
21- O experiente advogado _________________ responsabilidade estava o difícil caso mostrou-se confiante e
seguro.
à
23- Eles fizeram acusações semelhantes ________ a cuja
da irmã , ______________ seriedade e imparcialidade todos
davam crédito.
às
24- Quanto _______ declarações do pai, julgamo-las graves.
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a cuja
26- Ele teve sua rotina observada por policiais _______________ competência fora confiada a investigação de tal
caso.
às
27- Sempre das 19 ______ 22 horas, eles ficavam _______
a postos ______
à entrada do teatro, aguardando a che-
gada do ator.
à
28- O combate _______ corrupção é o caminho para o progresso.
cuja
29- O contador ,______________ atuação foi motivo de queixa dos clientes, não cumpriu suas obrigações profis-
sionais.
sobre cuja
31- O laudo do perito, ______________ seriedade não havia dúvidas, foi apresentado ao empresário.
3- ( C ) “Para o capitalista recém-chegado à Amazônia, a terra vale o que ela pode produzir para fins de exporta-
ção. Aos olhos do colono e do indígena, a terra é o instrumento que garante sua sobrevivência. Do mesmo modo,
o conceito de propriedade também é modificado: para o empresário, a posse jurídica precede a posse física; para
os nativos e camponeses que habitam a Amazônia, a posse jurídica não existe”.
Na expressão “recém-chegado à Amazônia” ,tanto a grafia do adjetivo quanto a regência do verbo estão de acor-
do com as normas de correção da língua portuguesa em sua variante padrão.
4- ( C ) Mantém-se a correção gramatical se a oração “visando à integridade da prova e sua aceitação perante a
justiça” for reescrita da seguinte maneira: visando à integridade da prova e à sua aceitação perante a justiça.
5- ( e ) A retirada da preposição “de” em “A afirmação de que tudo se deu como previsto fê-los ficar satisfeitos”
desrespeita as regras de regência do padrão culto da língua e prejudica a coerência textual.
6- Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: lacuna seguida de verbo não usa "cujo"
em q/no qual/onde
A) O cronista admite que já foi levado ao meio de um deserto em cujo passou por maus bocados.
B) O doador cuja a identidade manteve-se oculta teve, certamente, visões inesquecíveis. não há artigo antes ou depois de "cujo"
C) Que sejam belas as visões a que, felizmente, a moça Isabel terá acesso, a partir de agora.
D) Embora sejam tontas as navegações dos dezoito anos, trazem experiências com as quais nenhum jovem dese-
ja furtar-se. das quais= que se furta se furta"de"
E) A doação de órgãos é um gesto que a generosidade é indiscutível.
cuja
7- Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na seguinte frase:
goza de
A) A simpatia de que não goza um ator junto ao eleitorado é por vezes estendida a um político profissional sobre
cuja honestidade há controvérsias. honestidade dele,sua em que
B) O candidato a quemdevotamos nosso respeito tem uma história aonde os fatos nem sempre revelam uma con-
duta irrepreensível. em que/na qual na (apenas na)
C) Reagan teve uma carreira de ator em cuja não houve momentos brilhantes, como também não houve os mes-
mos na de Schwarzenegger. em que/nos quais
que por eles
D) Há uma ambivalência em relação aos atores na qual espelha a divisão entre o respeito e o menosprezo que
deles costumamos alimentar.
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E) Os atores sobre os quais se fez menção no texto construíram uma carreira cinematográfica de cujo sucesso
comercial ninguém pode discutir.
8- Do ponto de vista da regência, a frase redigida em conformidade com o padrão culto escrito é:
A) Vive dizendo que, para ele, nos fins de semana, nada melhor como pegar um bom livro e lê-lo até o fim.
B) Depois de tanto esforço dos que o acolheram, nem sequer se dignou de apresentar pessoalmente suas despe-
didas. ou se diz sequer ou nem a
C) O exagero no consumo de bebidas alcoólicas na formatura ocasionou
no
em um fim trágico.
D) As vítimas mais graves do engavetamento foram atendidas ao Hospital das Clínicas.
E) Acredito, sinceramente, de que o melhor a fazer é afastá-lo da comissão.
9- Na teoria dos três estados, ...... Comte sintetizava sua visão da história humana, há muitas teses contro-
versas, ...... contestação muita gente já se baseou.
12- Assinale a única alternativa que está de acordo com as normas de regência da língua culta.
A) Avisei-o de que não desejava substituí-Io na presidência, pois apesar de ter sempre servido à instituição, ja-
mais aspirei a tal cargo; avisei a ele(sem a preposição d)
B) Avisei-lhe de que não desejava substituí-lo na presidência, pois apesar de ter sempre servido a instituição,
jamais aspirei a tal cargo; substituí-lo
C) Avisei-o de que não desejava substituir- lhe na presidência, pois apesar de ter sempre servido à instituição,
jamais aspirei atal cargo;
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substituí-lo
D) Avisei-lhe de que não desejava substituir-lhe na presidência, pois apesar de ter sempre servido à instituição,
jamais aspirei a tal cargo;
E) Avisei-o de que não desejava substituí-lo na presidência, pois apesar de ter sempre servido a instituição, ja-
mais aspireiatal cargo.
14- De acordo com a norma culta, a frase em que se teve o cuidado de obedecer à regência é:
na
A) o Colégio São Geraldo, sito a Rua da União, encerrou suas atividades;
B) o preço fixado tornou-se compatível de minhas posses; com
C) as regras do jogo não são passíveis por mudanças; de
D) sua decisão implica uma mudança radical;
E) prefiro o cinema mais do que o teatro. ao
quem se empenha se empenha "em"
a na
15- Alguns demonstram verdadeira aversão ..... exames, porque nunca se empenharam o suficiente .....
de q
utilização do tempo ..... dispunham para o estudo.
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MESÓCLISE é a colocação do pronome no meio do verbo. corta a palavra no último "R" do radical.
Ex.: O ator memorizará os diálogos. O ator memorizá-los-á.
as duas partes tornam-se independentes.
Venderão as joias da família. Vendê-las-ão.
Quase todos os tempos verbais aceitam a próclise e a ênclise. Apenas FUTURO DO PRESENTE , FUTURO DO
PRETÉRITO e PARTICÍPIO NÃO ACEITAM A ÊNCLISE !!
Para substituir um objeto direto por pronome adequado, pense em O , A , OS , AS. Entretanto, há que se obser-
var alguns pontos. Veja!
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2-PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Ex.: Isto se aprende na escola.
Aqueles nos disseram a verdade.
3-PRONOMES INDEFINIDOS
Ex.: Alguém me poderia mostrar a saída?
Todos nos deram atenção.
4-PRONOMES INTERROGATIVOS
Ex.: Quem me ofereceria o lugar?
5-EXPRESSÕES EXCLAMATIVAS
Ex.: Que Deus me ajude!!
6-CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Ex.: Ele foi demitido porque se mostrou egoísta e desonesto.
A despeito de nos oferecermos para ajudar, rejeitaram qualquer ajuda.
7-PREPOSIÇÃO EM SEGUIDA DE GERÚNDIO
Ex.: Em se falando de bons vinhos, já podemos orgulhosamente mencionar os nacionais.
8-ADVÉRBIOS
Ex.: Ontem os vi por aqui.
Semana passada me encontraram sozinho na praia.
Sempre lhes ofereço ajuda.
1- Assinale, dentre as opções a seguir, aquela em que a colocação do pronome oblíquo é INACEITÁVEL,
de acordo com o padrão culto da língua (embora muito comum na linguagem informal):
2- As decisões mais graves são sempre difíceis: os que devem tomar tais decisões medem essas decisões
pelos mais variados critérios, avaliam essas decisões conforme algum interesse em vista.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem da-
da, por:
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A) Em: “exigências que [...] o mundo em geral vêm fazendo às pessoas. Buscam-se pessoas que saibam fazer
[...]”, a ênclise é opcional , pois o verbo está no início da frase.
B) Em: “Todas essas questões apresentaram à escola um aluno que não se interessa”, a próclise se justifica pela
presença de palavra atrativa.
C) Em: “Tudo isso contribuiu para que se acreditasse piamente”, a próclise se deve à presença de palavra atrati-
va.
D) Em: “[...] vem ganhando cada vez mais força porque se projetou na escola uma missão social urgente”, a pró-
clise é obrigatória devido à presença de palavra atrativa.
4- Lembro-me bem dela recolhendo os nossos uniformes do colégio e levando para lavar...
Para que a expressão os nossos uniformes do colégio seja corretamente retomada por um pronome, o
segmento sublinhado deve ser substituído por:
A) lhes levando
B) levando-nos
C) levando-lhe
D) o levando
E) levando-os
5- A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi rea-
lizada de modo INCORRETO em:
6- O fragmento sublinhado está reescrito corretamente, com a expressão em negrito substituída por um
pronome, em:
7- Estão adequadas ambas as construções pronominais indicadas entre parênteses, como alternativas
válidas, no contexto, para as expressões sublinhadas em:
A) Voltaire atribui aos grosseiros (atribui-lhes) a responsabilidade por aplaudirem a barbárie (lhe aplaudirem). a aplaudirem
B) As velhas acusam a vítima (acusam-lhe) de herege e os bárbaros seguem as velhas (seguem-nas) em seu
preconceito. na ou a
a ou nas
C) Os poetas idealistas louvam os campesinos (lhes louvam), ignorando os defeitos deles (ignorando-lhes os de-
feitos). os
D) Muitos homens querem agradar as massas (as agradar), não hesitando em cortejar as mesmas (cortejar-lhes). la
E) Para que aprimoremos a civilização (a aprimoremos), é preciso prestigiar os pensantes (prestigiá-los).
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9- As leis? Ora, como são os homens que elaboram as leis, eles usam essas leis a seu favor, dão a essas
leis um caráter coercitivo, tornam essas leis um instrumento de penalização das mulheres adúlteras.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem da-
da, por:
10- Ganhei uma lanterna e passei a explorar a lanterna, projetando a luz que emanava da lanterna para
transfigurar os cantos e objetos familiares da casa, dotando a lanterna desse poder divino de criar as coi-
sas ao mesmo tempo que ilumina as coisas.
Evitam-se as viciosas repetições acima substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:
11- Formam-se grupos de alunos nas escolas. O que determina esses grupos não é uma orientação for-
mal; o que constitui esses grupos, o que traça os contornos desses grupos, são as afinidades individuais.
Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem da-
da, por:
12- Ao organizarem seus protestos públicos, os jovens enfatizam esses processos por meio de palavras
de ordem, e repetem essas palavras de ordem para que o povo compreenda bem essas palavras de ordem
e resolva se acolhe ou não essas palavras de ordem.
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13- Com a chegada do computador, passamos a reconhecer no computador não apenas os predicados
eletrônicos, mas a admitir o computador como um parceiro de todas as ciências, artes e conhecimentos,
passamos a cultuar o computador como um aliado superior.
A) Causou-lhes admiração, quando comentou-se que se contratariam novos funcionários que dedicar-se-iam a
serviços externos.
B) Admiraram-se porque ninguém se convenceu de que o chefe do setor, para se eximir de responsabilidade,
preferiria demitir-se.
C) Se recordando dos problemas do colega, lhe disse que podia conversar com os demais para socorrê-lo, se
precisasse.
D) Saiu cedo do trabalho, tudo ajeitara-se com a secretária, se limitaria a passar na farmácia, pois encontraria a
esposa para levar-lhe ao teatro.
E) Tivesse habilitado-se para disputa esportiva que realizaria-se durante as férias, não se estaria sobrecarregan-
do com o acúmulo de treinos.
15- No interior das famílias, costuma-se manejar os velhos, tratar os velhos como seres passivos, negar
aos velhos a oportunidade de escolha, manter os velhos imobilizados num canto qualquer.
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Quase todos os tempos verbais aceitam a próclise e a ênclise. Apenas FUTURO DO PRESENTE , FUTURO DO
PRETÉRITO e PARTICÍPIO NÃO ACEITAM A ÊNCLISE !!
Para substituir um objeto direto por pronome adequado, pense em O , A , OS , AS. Entretanto, há que se obser-
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1 - PRONOMES RELATIVOS
Ex.: Os amigos QUE me ajudaram são sinceros.
A região ONDE se plantam uvas...
2 - PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Ex.: Isto se aprende na escola.
Aqueles nos disseram a verdade.
3 - PRONOMES INDEFINIDOS
Ex.: Alguém me poderia mostrar a saída?
Todos nos deram atenção.
4 - PRONOMES INTERROGATIVOS
Ex.: Quem me ofereceria o lugar?
5 - EXPRESSÕES EXCLAMATIVAS
Ex.: Que Deus me ajude!!
6 - CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Ex.: Ele foi demitido porque se mostrou egoísta e desonesto.
A despeito de nos oferecermos para ajudar, rejeitaram qualquer ajuda.
8 - ADVÉRBIOS
Ex.: Ontem os vi por aqui.
Semana passada me encontraram sozinho na praia.
Sempre lhes ofereço ajuda.
1 - Assinale, dentre as opções a seguir, aquela em que a colocação do pronome oblíquo é INACEITÁVEL,
de acordo com o padrão culto da língua (embora muito comum na linguagem informal):
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2 - As decisões mais graves são sempre difíceis: os que devem tomar tais decisões medem essas deci-
sões pelos mais variados critérios, avaliam essas decisões conforme algum interesse em vista.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem da-
da, por:
A) Em: “exigências que [...] o mundo em geral vêm fazendo às pessoas. Buscam-se pessoas que saibam fazer
[...]”, a ênclise é opcional , pois o verbo está no início da frase.
B) Em: “Todas essas questões apresentaram à escola um aluno que não se interessa”, a próclise se justifica pela
presença de palavra atrativa.
C) Em: “Tudo isso contribuiu para que se acreditasse piamente”, a próclise se deve à presença de palavra atrati-
va.
D) Em: “[...] vem ganhando cada vez mais força porque se projetou na escola uma missão social urgente”, a pró-
clise é obrigatória devido à presença de palavra atrativa.
4 - Lembro-me bem dela recolhendo os nossos uniformes do colégio e levando para lavar...
Para que a expressão os nossos uniformes do colégio seja corretamente retomada por um pronome, o
segmento sublinhado deve ser substituído por:
A) lhes levando
B) levando-nos
C) levando-lhe
D) o levando
E) levando-os
5 - A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi rea-
lizada de modo INCORRETO em:
6 - O fragmento sublinhado está reescrito corretamente, com a expressão em negrito substituída por um
pronome, em:
7- Estão adequadas ambas as construções pronominais indicadas entre parênteses, como alternativas
válidas, no contexto, para as expressões sublinhadas em:
A) Voltaire atribui aos grosseiros (atribui-lhes) a responsabilidade por aplaudirem a barbárie (lhe aplaudirem).
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B) As velhas acusam a vítima (acusam-lhe) de herege e os bárbaros seguem as velhas (seguem-nas) em seu
preconceito.
C) Os poetas idealistas louvam os campesinos (lhes louvam), ignorando os defeitos deles (ignorando-lhes os de-
feitos).
D) Muitos homens querem agradar as massas (as agradar), não hesitando em cortejar as mesmas (cortejar-lhes).
E) Para que aprimoremos a civilização (a aprimoremos), é preciso prestigiar os pensantes (prestigiá-los).
9 - As leis? Ora, como são os homens que elaboram as leis, eles usam essas leis a seu favor, dão a essas
leis um caráter coercitivo, tornam essas leis um instrumento de penalização das mulheres adúlteras.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem da-
da, por:
10 - Ganhei uma lanterna e passei a explorar a lanterna, projetando a luz que emanava da lanterna para
transfigurar os cantos e objetos familiares da casa, dotando a lanterna desse poder divino de criar as coi-
sas ao mesmo tempo que ilumina as coisas.
Evitam-se as viciosas repetições acima substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:
11 - Formam-se grupos de alunos nas escolas. O que determina esses grupos não é uma orientação for-
mal; o que constitui esses grupos, o que traça os contornos desses grupos, são as afinidades individuais.
Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem da-
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12 - Ao organizarem seus protestos públicos, os jovens enfatizam esses processos por meio de palavras
de ordem, e repetem essas palavras de ordem para que o povo compreenda bem essas palavras de ordem
e resolva se acolhe ou não essas palavras de ordem.
A) Causou-lhes admiração, quando comentou-se que se contratariam novos funcionários que dedicar-se-iam a
serviços externos.
B) Admiraram-se porque ninguém se convenceu de que o chefe do setor, para se eximir de responsabilidade,
preferiria demitir-se.
C) Se recordando dos problemas do colega, lhe disse que podia conversar com os demais para socorrê-lo, se
precisasse.
D) Saiu cedo do trabalho, tudo ajeitara-se com a secretária, se limitaria a passar na farmácia, pois encontraria a
esposa para levar-lhe ao teatro.
E) Tivesse habilitado-se para disputa esportiva que realizaria-se durante as férias, não se estaria sobrecarregando
com o acúmulo de treinos.
15 - No interior das famílias, costuma-se manejar os velhos, tratar os velhos como seres passivos, negar
aos velhos a oportunidade de escolha, manter os velhos imobilizados num canto qualquer.
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CLASSES GRAMATICAIS
. Artigo
. Substantivo
. Adjetivo
. Verbo
. Pronome
. Numeral
. Advérbio
. Conjunção
. Preposição
. Interjeição
l- ARTIGO: palavra que se coloca antes do substantivo, definindo-o, determinando-o ou indefinindo-o, indicando
seu gênero e número.
DEFINIDOS: O, A, OS, AS
São eles:
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2) Tratamento: você, senhor , senhora , Vossa Excelência, Vossa Majestade , Vossa Eminência , Vossa Alteza ,
Vossa Reverendíssima , Vossa Magnificência , Vossa Reverendíssima , Vossa Santidade , Vossa Senhoria .......
Obs.: Tal, mesmo, semelhante e próprio podem também funcionar como demonstrativos.
quando pode ser sub. a qual
5) relativos: que, quem, onde, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quantas, quantos
quando pode sub. por em que
6) interrogativos: que, quem, qual, quanto
7) indefinidos: algum, alguns, alguma, algumas, alguém, nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, tudo, todo, to-
da, todos, todas, outro, outra, outros, outras, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos, poucas, certo,
certa, certos, certas, vários, várias, tanto, tanta, tantos, tantas, quanto, quanta, quantos, quantas, qualquer, quais-
quer, cada, cada qual, quem quer que, todo aquele que, seja quem for, seja qual for, etc. ideias de indefinição.
VIII- PREPOSIÇÃO: elementos invariáveis que relacionam dois termos de uma oração.
São elas: a , até , após , com , contra , de , desde , em , entre , para , per , perante , por , sem , sob , sobre , trás ,ante
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IX – CONJUNÇÃO: elementos que servem para relacionar duas orações ou dois termos semelhantes da mesma
oração.
COORDENADAS:
1) aditivas: e , nem
2) adversativas: mas , porém , contudo , todavia , entretanto
3) alternativas: ou (repetida ou não) , ora , quer , seja , nem
4) conclusivas: logo , então , portanto , pois , por conseguinte , por isso , assim
5) explicativas: que , porque , pois
SUBORDINATIVAS:
1) causais: porque , pois, como , pois que , já que , uma vez que , visto que , porquanto
2) concessivas: embora , ainda que , apesar de , mesmo que , conquanto , se bem que , por mais que , por me-
nos que , posto que , malgrado , não obstante , em que pese
3) condicionais: se , caso , contanto que , sem que , desde que , a menos que , a não ser que
4) finais: para que , a fim de que , porque( = para que)
5) temporais: quando , antes de , depois de , até que , logo que , sempre que , assim que , todas as vezes que ,
cada vez que , apenas , mal
6) consecutivas; que ( combinada com tanto , tão), de forma que , de maneira que , de modo que , de sorte que
7) comparativas: que , do que , quanto , como , assim como , bem como , que nem
8) integrantes: que e se
9) conformativas: como , segundo , conforme , de acordo com , para
10) proporcionais: à medida que , à proporção que
QUESTÕES
1- A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo advérbio
são:
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seqüências de classes
as quais= pr. relativo
4- Em "Tem bocas que murmuram preces...", a sequência morfológica é:
A) verbo-substantivo-pronome relativo-verbo-substantivo.
B) verbo-substantivo-conjunção integrante-verbo-substantivo.
C) verbo-substantivo-conjunção coordenativa-verbo-adjetivo.
D) verbo-adjetivo-pronome indefinido-verbo-substantivo.
E) verbo-advérbio-pronome relativo-verbo-substantivo.
A) conjunção explicativa.
B) conjunção integrante.
C) pronome relativo. os quais,a qual deu para trocar, o "q" é pronome relativo
D) advérbio interrogativo.
E) preposição acidental.
pronome
6- No texto 1, há três ocorrências do vocábulo “mais”: (1) “...joga mais luz sobre a origem da vida”; (2)
“...uma das mais importantes publicações científicas” e (3) “...será o mais antigo registro de vida na Ter-
ra”.
7- O par abaixo que muda de sentido se for invertida a posição de seus dois elementos é:
A) página desbotada;
B) conflito sangrento;
C) discussões acadêmicas;
D) pesquisas rigorosas;
E) grande reportagem.
9- No trecho “Ainda por motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em massa.”, a preposição em
destaque forma uma expressão cuja circunstância traduz ideia de
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11- “Durante décadas, pesquisas mostraram que as expectativas positivas,[...]”, a expressão e a palavra
destacadas podem ser, de acordo com a norma padrão, classificadas como
A) Mais atentos que os pais, eles sabiam tudo. – pron. relativo conj. comparativa
B) Ele comeu tanto, que passou mal. – conjunção explicativa conj. consecutiva
C) Fiz o que julguei certo. – pron. relativo
D) Ele percebeu que havia algo errado. – conjunção comparativa conj. integrante (ele percebeu isto:)
A) Se ele se elogiar à frente dos outros, será criticado. – conj. condicional , pron. apassivador reflexivo
B) Pedi-lhe que me deixasse ficar e que me ajudasse. – conj. integrante , conj. integrante
C) Os que vieram são meus amigos. – artigo definido , pron. indefinido pronome demonstrativo (aqueles),pronome relativo
D) Caso haja greve, ele não terminará o trabalho. – conj. condicional , substantivo ad. de negação
E) Li as revistas novas; ele leu as que estavam na gaveta. – pron. demonstrativo , conj. integrante pronome relativo
A) Os mais sensatos podem colher os melhores frutos. artigo definido,ad. de intensidade,artigo definido
B) Mais tempo para resolver os problemas será muito bom. pronome indefinido,ad. de intensidade
C) Ele leu bem mais que eu! ad. de intensidade,ad. intensidade, conj. comparativa
D) Todos lutam pelo bem . substantivo
E) Ele busca o bem da família e é bem equilibrado em suas decisões. substantivo,ad. de intensidade
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CONJUGAÇÃO VERBAL
Vejamos a conjugação dos verbos PÔR, TER e VIR. derivam vários outros
Deles derivam muitos outros e, se você conhecer a conjugação completa desses verbos, saberá conjugar todos
os demais.
PRESENTE
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PRESENTE que
PRETÉRITO IMPERFEITO se
FUTURO quando
AFIRMATIVO
NEGATIVO
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3- Verbos anômalos: são aqueles que não guardam elementos da estrutura do infinitivo.
Ex.: verbos que definem fenômenos da natureza, haver com sentido de existir, fazer com sentido de tempo decor-
rido
5- Verbos defectivos: são aqueles que não apresentam a conjugação completa. com defeito
Ex.: abolir, banir, colorir, demolir, exaurir, explodir, extorquir, falir, reaver, precaver.
FALIR.
Presente do Indicativo
ABOLIR FALIR
Eu --------------- Eu ------------------
Tu aboles Tu -------------------
Ele abole Ele ------------------
Nós abolimos Nós falimos
Vós abolis Vós falis
Eles abolem Eles -----------------
ATENÇÃO!!!
Verbos que não apresentam a primeira pessoa do singular do presente do indicativo (EU), não apresentarão o
presente do Subjuntivo.
Verbos derivados do TER: abster-se, ater, conter, deter, entreter, manter, obter, reter, suster.
Verbos derivados do PÔR: apor, antepor, compor, depor, dispor, expor, impor, decompor, interpor, justapor, pro-
por, predispor, pressupor, repor, sobrepor, sotopor, supor.
Atenção aos falsos derivados! Muitas pessoas conjugam tais verbos de forma inadequada justamente por julgá-los
derivados de outros. E esses não o são!!
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Atenção!!! Existe um verbo da língua portuguesa que apresenta a desinência NDO tanto no Gerúndio, quanto no
Particípio.
É ele o verbo VIR. A mesma característica se apresentará também nos derivados de VIR.
Aturdir, banir, colorir, delinquir, demolir, emergir, esculpir, exaurir, extorquir, imergir, puir, retorquir, ruir, ungir, urgir
2-Pelo modelo de FALIR, conjugam-se os verbos: aguerrir, combalir, embair, empedernir, fornir, remir, renhir, pre-
caver-se, reaver, adequar
Atenção!!
- apresentam o ditongo EI nas pessoas EU, TU, ELE e ELES, no Pres. Ind e Pres. Subjuntivo.
Ex.: eu freio tu freias ele freia nós freamos vós freais eles freiam
Que eu freie que tu freies que ele freie que nós freemos que vós freeis que eles freiem
Mediar
Ansiar
Remediar
Incendiar
Intermediar
Odiar
Imperativo Afirmativo:
exceção verbo SER
Admite tu sai do Pres. Do Indicativo sem o S! sê tu
sede vós
Admita você - sai do Pres. Subjuntivo
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Não admitas tu
QUESTÕES
A) Se se procurasse saber em que consistisse o maior dos bens, ver-se-á que se reduza a apenas duas metas.
B) Em outra ocasião, como sabem, já busquei definir essa liberdade sobre a qual desejo agora me estender.
C) Não fosse ela uma condição para que viéssemos a exercitar a liberdade, terá sentido ignorar a igualdade?
D) Se os cidadãos forem excessivamente opulentos ou poderosos, decorreriam daí graves distorções e desigual-
dades.
E) Uma vez que venha a ser destrutiva, a força das coisas terá merecido sofrer algum processo de regulamenta-
ção.
A) A pergunta que percorresse todas as bocas visa a apurar se a propagação do e-mail venha a ressuscitar a
carta.
B) Quem não se irritava por ter sido destinatário de mensagens automáticas que não lhe dirão respeito?
C) O e-mail tanto poderia estar completando a obsolescência da carta como pudesse estar representando um
novo alento para ela.
D) Teria sido conveniente pensar qual fosse a lacuna que se interponha entre a carta e o e-mail.
E) Nada pode estar mais distante do e-mail do que o tempo que se costuma levar para que uma carta seja escrita
e postada.
A) O e-mail interveio de tal forma em nossa vida que ninguém imagina viver sem se valer dele a todo momento.
B) Se uma mensagem eletrônica contiver algum vírus, o usuário incauto será prejudicado, ao abri-la.
C) Caso não nos disponhamos a receber todo e qualquer e-mail, será preciso que nos munamos de algum filtro
oferecido pela Internet.
D) Se uma mensagem provier de um desconhecido, será preciso submetê-la a um antivírus específico.
E) Ele se precaveio e instalou em seu computador um poderoso antivírus, para evitar que algum e-mail o contami-
nasse. precaveu
A) Após a catástrofe climática que se abateu sobre a região, os responsáveis propuseram a liberação dos recur-
sos necessários para sua reconstrução.
B) Em vários países, autoridades se disporam a elaborar projetos que prevessem a exploração sustentável do
meio ambiente. dispuseram previssem
C) Os consumidores se absteram de comprar produtos de empresas que não consideram a sustentabilidade do
planeta. abstiveram
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D) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteu a exploração descontrolada daquela área de
mata nativa. deteve
E) Com a alteração climática sobreviu o excesso de chuvas que destruiu cidades inteiras com os alagamentos.
sobreveio
5- Todas as formas verbais estão corretamente empregadas e flexionadas na frase:
impila
A) Não há nada que impela mais ao registro confessional da linguagem do que uma vocação poética essencial-
mente lírica. conviria
B) O juiz disse ao amigo que lhe convira frequentar as duas linguagens, a poética e a jurídica.
C) Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse da formação profissional do ami-
go. destitui
D) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitue de objetividade o ofício de julgar.
E) Nem bem se detera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que se tratava de uma linguagem muito
depurada. detivera
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pressupuseram advieram
E) Eles pressuporam que elas agiriam eticamente, mas os fatos que adviram provaram o contrário.
10- Estão corretas as formas dos verbos intervir, propor e obter empregadas na frase:
obtivessem intervindo
A) Se obtessem tudo o que propuseram, não seria preciso que a polícia tivesse intervido.
B) Se a polícia não interviesse, eles teriam obtido tudo o que proporam. propuseram
C) No caso de a polícia intervir, eles não obterão tudo o que propuseram.
D) Eles só obtiveram o que propuseram porque a polícia não interviu. interveio
E) O fato de a polícia ter intervindo evitou que obtessem o que antes propuseram.
obtivessem
11- Está correta a flexão de todos os verbos da seguinte frase:
advier
A) Tudo o que advir de uma experiência esotérica sempre obterá, da parte dos cientistas, a atenção e o cuidado
de uma verificação objetiva. regateiam
B) Os profissionais da quiromancia ou da numerologia não apreciam os consulentes que regateam na hora do
pagar o que lhes é pedido.
C) Quando diz que um cientista se "inspira", o autor sugere que ele intui um caminho, que ele se provê de confi-
ança para considerar uma hipótese objetiva. mantiver
D) O esoterismo obstrue o caminho da ciência; a cada vez que manter os incautos distantes das práticas científi-
cas, estará propagando o irracionalismo. obstrui
E) É explicável que creamos em práticas esotéricas, pois elas nos fornecem imediatamente explicações mirabo-
lantes para todos os mistérios. creiamos
12- Por equívoco na flexão, é preciso corrigir a forma verbal sublinhada na frase:
A) Viu-se que muita gente soubera dos fatos pelas cartas enviadas de São Paulo.
B) Ainda bem que os policiais não apreenderam as cópias das cartas.
C) Muitas pessoas não se abstiveram de protestar contra a ditadura da época.
D) Muitas pessoas do Rio obteram cópias das cartas do pessoal de São Paulo. obtiveram
E) Outros leitores supuseram que no poema repercutiam as palavras do artigo.
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contivesse haveria
E) Caso Mitterrand contesse o ímpeto de sua fala, não houvera de argumentar com tamanha simplificação e tão
visível autoritarismo.
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A voz ativa é caracterizada quando o verbo da frase está em sua voz ativa, ou seja, quando o sujeito é o próprio
agente de determinada ação do verbo.
A Voz passiva é caracterizada como a voz em que o sujeito gramatical é considerado um paciente na ação, ou
seja, o sujeito da frase é aquele que sofre essa ação verbal. Esta por sua vez é aquela praticada pelo próprio
agente da voz passiva.
Alguns exemplos:
No que diz respeito à voz passiva, devemos destacar que são dois diferentes processos que caracterizam a sua
formação: o analítico e o sintético.
1) Voz passiva analítica é aquela que se forma a partir de um verbo auxiliar, que, geralmente, é o verbo “ser”. A
estrutura segue com o particípio de algum verbo de caráter transitivo, resultando na seguinte ordem: suj. paciente
+ verbo auxiliar em seguida do particípio + preposição e , por fim, um agente da passiva.
Alguns exemplos são: voz ativa para passiva analítica sempre aumenta 1 verbo
“Os pacientes do hospital serão atendidos pelos enfermeiros, assim que for possível”.
2) Voz passiva sintética ou pronominal é aquela que se forma a partir de um verbo transitivo conjugado +o pro-
nome apassivador ‘se’. A estrutura geralmente é: o verbo transitivo, seguido do pronome ‘se’, e por fim, o sujeito
paciente.
mesmo número de verbos
Alguns exemplos:
“Finalizou-se a prova”.
“Aguardou-se o momento”.
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A Voz reflexiva é caracterizada como a voz que acontece quando o sujeito gramatical da frase é tanto o agente
como paciente da ação praticada pelo verbo. Assim, o sujeito gramatical da oração é o mesmo que sofre e que
pratica a determinada ação expressa verbalmente.
Esse tipo de voz verbal é formada, então, por um verbo que atua na voz ativa, com um pronome de caráter oblí-
quo e reflexivo que atua como objeto. Entre eles, podemos destacar o se, te, me, vos, por exemplo.
São eles:
QUESTÕES:
1-Os segmentos abaixo, retirados do texto 2, que documentam formas de voz passiva são:
2-Direitos, por isso, sustentam uma espécie de argumentação pública permanente [...]
verb. no presente
Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal obtida é:
A) sustentam-se.
B) é sustentada.
C) foi sustentada.
D) sustentara-se.
E) haviam sido sustentadas.
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3- A exploração da madeira (...) é apontada por organizações não governamentais internacionais como
uma das maiores ameaças ao bem-estar dos povos indígenas da região.
verbo no presente
diminui um verbo: é e apontada
Transpondo-se a frase acima para a voz ativa, a frase resultante será:
A) A exploração da madeira sendo uma das maiores ameaças ao bem-estar dos povos indígenas da região apon-
ta organizações não governamentais internacionais.
B) O bem-estar dos povos indígenas da região apontam a exploração da madeira como uma das maiores amea-
ças pelas organizações não governamentais internacionais.
C) A exploração da madeira aponta uma das maiores ameaças ao bem-estar dos povos indígenas da região por
organizações não governamentais internacionais.
D) Uma das maiores ameaças ao bem-estar dos povos indígenas da região, pelas organizações não governamen-
tais internacionais, apontam a exploração da madeira.
E) Organizações não governamentais internacionais apontam a exploração da madeira como uma das maiores
ameaças ao bem-estar dos povos indígenas da região.
4-Transpondo a frase “O diretor estava promovendo seu filme” para a voz passiva, obtém-se corretamente
o seguinte segmento: + um verbo
verbo no passado
A) estava sendo promovido.
B) havia sido promovido.
C) tinha recebido promoção.
D) estaria sendo promovido.
E) fizera a promoção.
5-O estudo foi feito com base num conjunto de quatro túmulos coletivos ...
A) Massacres de famílias inteiras eram aparentemente comuns em épocas remotas da história da humanidade. v de ligação
B) Segundo os arqueólogos, machos aventureiros ficavam em desvantagem em relação àqueles mais constantes
junto às fêmeas.
C) Uma vantagem evolutiva foi a consolidação de uma família com presença constante do pai, como guardião da
prole. verb de ligação
D) A existência de uma família nuclear garantiu a separação entre a espécie humana e a dos demais primatas.
E) Entre algumas espécies de primatas os cuidados com a prole competem exclusivamente à fêmea. vti
7-A única frase que NÃO admite transposição para a voz passiva é:
8-A única frase ou segmento que admite transposição para a voz passiva é:
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D) (...) questões que anteriormente eram província exclusiva da religião verb. de ligação
E) (...) fato que separa claramente a ciência da religião. a ciência é saparada da religião pelo fato
10- ( ) “...em todos esses atos, muito além do carimbo do cartório, agrega-se a esse documento um
seguro, baseado na responsabilidade e fé pública do tabelião.” A substituição de “agrega-se” por “é agre-
gado” prejudica a correção gramatical e altera a informação original do período.
11-Transpondo-se para a voz passiva a frase “O poeta teria aberto um diálogo entre as duas partes”, a
forma verbal resultante será:
A) fora aberto.
B) abriria.
C) teria sido aberto.
D) teriam sido abertas.
E) foi aberto.
12-No Texto I, a frase “os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse” apresenta voz passiva
pronominal no trecho em destaque.
13-O verbo em destaque é o verbo principal da expressão na voz passiva em “O documento foi publicado
pela primeira vez em 1817...”.
A) “Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas meio século [...]” b) “Embora a carta de Caminha não tenha
servido de fonte [...]”
C) “[...] por quase três séculos estivera perdida [...]”
D) “[...] não puderam [...] ser definitivamente comprovadas”
E) “Por mais profundas e detalhadas que sejam [...]”
Exibir o anexo
A) I e II.
B) I e III.
C) III e IV.
D) II e IV.
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E) II e III.
A) Apenas I e II.
B) Apenas I e IV.
C) Apenas II e III.
D) Apenas II e IV.
E) Apenas I, II e IV.
16-As frases a seguir apresentam exemplos de voz passiva, à exceção de uma. Assinale-a.
A) “A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi inventada por sir
Thomas Morus em 1516”.
B) “Na Utopia de Morus o direito à educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a
propriedade privada, proibida”. .
C) “O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse alguma tendência
para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de advogados”.
D) “Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e as mulheres tinham menos direitos que os homens”.
E) “Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível”
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VALORES DE QUE e SE
VALORES DE QUE:
B- Ele reagiu quando ouviu as críticas que lhe fizeram e disse que não admitia tal injustiça.
_______________________________________________________
C- Que tudo seria feito como o que nos fora solicitado, já sabíamos.
_______________________________________________________
D- Que prepotente! Julgava-se mais capaz que os colegas que com ele dividiam os trabalhos.
________________________________________________________
F- Há que se ouvir com atenção as orientações que nos são dadas antes do jogo.
__________________________________________________________
G- Que devemos dizer aos que nos procurarem para fazer a reserva?
____________________________________________________
H- Como não respeitar aqueles que nos deram a vida, mostraram-nos caminhos que devíamos seguir, o que nos
poderia fazer sofrer?
_______________________________________________________
I- Entendemos que os que lá estavam antes de nós já conheciam os problemas de administração e poderiam
mostrar-nos o eu fazer.
_____________________________________________
J- Mais sério que os treinadores anteriores, ele é que soube reconhecer os problemas que a equipe enfrentava.
____________________________________________________________________
VALORES DE SE:
1-PRONOME REFLEXIXO
2-PRONOME RECÍPROCO
3-PRONOME APASSIVADOR
4-CONJUNÇÃO INTEGRANTE (=ISTO)
5-CONJUNÇÃO CONDICIONAL (= CASO)
6-ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO (PIS / ISS)
7-PARTE INTEGRANTE DO VERBO (PIV)
8-PALAVRA DE REALCE OU PARTÍCULA EXPLETIVA
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9- Questionamos se, para que se recebessem os cem turistas na pousada, seria necessário que se adquirissem
mais jogos de cama.
________________________________________________________________
QUESTÕES
1- “Como se fosse possível nos ‘desacoplarmos’ da América do Sul, informando aos nossos vizinhos que
nada temos a ver com o que acontece em suas fronteiras.”
2- Na frase “Levanta, que eu vou fazer pão na chapa para você”, a palavra que introduz uma:
A) causa.
B) consequência.
C) explicação.
D) condição.
E) concessão.
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3- À evidência imposta, que presume que a única forma aceitável de organização de uma sociedade é a
regulação pelo mercado, podemos opor a proposta de organizar as sociedades e o mundo a partir do
acesso para todos aos direitos fundamentais.”
4- ( ) Nos períodos “o bufão de 75 anos que foi primeiro-ministro por três vezes” e “Mas foi a economia
que acabou com a sua condição de primeiro-ministro”, os elementos sublinhados têm, ambos, a função de
restringir o sentido das expressões que os antecedem, a saber, “o bufão de 75 anos” e “a economia”, res-
pectivamente.
5- ( ) Em “Não é o ângulo reto que me atrai nem a linha reta, dura, inflexível,...”, o pronome “que” retoma
a expressão “o ângulo reto” e introduz oração adjetiva que restringe o sentido dessa expressão.
6- ( ) Em “Que poderiam ser melhores que os adversários – notoriamente os melhores do país- não lhes
havia passado pela cabeça. Pois foi o que aconteceu! A cada jogada que faziam, percebia-se que estavam
prontos e seguros. O que se viu durante o jogo foi determinação e arte”. Observam-se no período três
pronomes relativos e três conjunções integrantes.
7- ( ) Em “Que não haveria greve na fábrica que dirigia, ele já previra. Pediu aos funcionários que se man-
tivessem informados e que não faltassem às reuniões”, o termo QUE apresenta idêntica classificação em
todas as ocorrências.
( 1 ) Partícula apassivadora
( 2 ) Índice de indeterminação do sujeito
( 3 ) Conjunção subordinada adverbial condicional
( 4 ) Pronome reflexivo
A) 3 - 1 - 4 - 2
B) 2 - 4 - 3 - 1
C) 1 - 3 - 2 – 4
D) 4 - 2 - 1 – 3
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10- O valor gramatical do vocábulo que, no trecho “Há maníacos pela propriedade que colocam tiras de
papel no interior da caneta com seu nome.” é o mesmo que ele apresenta em
11- O vocábulo “se” tem o mesmo valor sintático da sua ocorrência em “Não se trata o problema da infân-
cia abandonada com a seriedade devida.” no trecho:
13- Em “...de que você possa arrepender-se”, o pronome destacado é parte integrante do verbo. Em qual
das frases a seguir o “se” também é parte integrante do verbo?
14- “Sem que se ouvissem as propostas, os investidores abstiveram-se de investir em tais papéis.” O ter-
mo SE apresenta classificação, respectivamente de:
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ANÁLISE SINTÁTICA
TERMOS DA ORAÇÃO
Analisar sintaticamente uma oração é reconhecer a função que cada elemento tem dentro da oração.
Vejamos!
Logo à entrada dos adversários, preocupados com o resultado, aqueles experientes atletas cumprimentaram-nos.
3-PREDICATIVO: é o termo que transmite ao sujeito um estado, uma qualidade, uma característica por meio de
um verbo de ligação (ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar..)
Atenção! OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO: Ele ama a Deus. / Bebemos do suco de frutas.
6- COMPLEMENTO NOMINAL: é o elemento que completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo, advér-
bio), sempre com a ajuda de uma preposição.
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7- AGENTE DA PASSIVA: é o elemento que pratica a ação verbal em uma oração na voz passiva.
Ex.: Rio de Janeiro e São Paulo, estados da região Sudeste, são vizinhos.
9- VOCATIVO: é um chamamento.
10- ADJUNTO ADVERBIAL: é o termo que expressa uma circunstância, referindo-se a um verbo, a um adjetivo
ou a um advérbio.
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1-Os brasileiros vivem, hoje, momentos de dor, assistindo ao sofrimento do povo catarinense.
2-Por falta de hombridade de muitos políticos, o povo brasileiro vive carência de segurança, saúde e educação –
fatores imprescindíveis à vida digna dos cidadãos.
3-Como prevíramos, Maurício, mais novo jogador do clube espanhol, foi convidado a ocupar a posição de atacan-
te.
4-A reação dos alunos ao novo inspetor foi a esperada – silêncio e total desagrado.
6-Enviaram-se aos clientes os convites com antecedência para que pudessem comprar as passagens a tempo.
7-A reversão do quadro de miséria era o único meio de o prefeito manter seu nome na lista de possíveis candida-
tos ao governo.
Questões:
1- Considere a frase “Ele andava triste porque não encontrava a companheira” – os verbos grifados são
respectivamente:
A) objeto direto;
B) objeto indireto;
C) agente da passiva;
D) complemento nominal;
E) adjunto adverbial.
3- Assinale a alternativa correta: “para todos os males, há dois remédios: o tempo e o silêncio”, os termos
grifados são respectivamente:
4- “Usando do direito que lhe confere a Constituição”, as palavras grifadas exercem a função respectiva-
mente de:
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6- “E não se diga que Mário Quintana haja sido insensível às legítimas exigências da poética contemporâ-
nea”. O termo grifado desempenha a função de:
A) objeto direto;
B) sujeito;
C) adjunto adnominal;
D) complemento nominal;
E) objeto indireto.
8- Na oração “Você será político, de ambição morrerá”, as palavras grifadas são, respectivamente:
O elemento que possui a mesma função sintática do sublinhado acima se encontra também sublinhado
em:
10- ( ) Em “Não advertiram os clientes acerca da multa”, a função sintática do termo “os clientes” é de
complemento verbal.
11- ( ) Em “Quando se reouverem os produtos descartados, tudo se resolverá”, os termos grifados apre-
sentam funções sintáticas distintas.
12- ( ) Em “Ele recebeu, emocionado, a medalha do pai”, a função sintática de emocionado e do pai é
idêntica.
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Quando o termo QUE é pronome relativo, assumirá uma função sintática na oração em que se insere.
Vejamos!
1-SUJEITO
2-OBJETO DIRETO
3-OBJETO INDIRETO
4-PREDICATIVO
O excelente médico que sempre foi fez dele uma pessoa respeitada por lá.
5-COMPLEMENTO NOMINAL
6-AGENTE DA PASSIVA
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7-ADJUNTO ADVERBIAL
VALORES SINTÁTICOS DE SE
1-OBJETO DIRETO
2-OBJETO INDIRETO
QUESTÕES
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PERÍODOS - ORAÇÕES
Vejamos as coordenadas:
I -COORDENADAS : são as orações sintaticamente independentes. Uma não exerce função sintática em relação
à outra. São autônomas em sentido. Não dependem semanticamente das outras.
ADITIVAS :
ADVERSATIVAS :
ALTERNATIVAS :
CONCLUSIVAS :
São conjunções conclusivas: logo , pois , portanto , então , assim , por conseguinte , de modo que , em vista dis-
so...
Ex.: Não tenho dinheiro , portanto não posso pagar o almoço.
Estudou muito, de modo que não terá problemas na prova.
EXPLICATIVAS :
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QUESTÕES
3. A única alternativa correta a respeito do Período: ”Jantamos num restaurante próximo de casa, depois
fomos ao cinema”, é que:
A) é um período simples;
B) apresenta três orações;
C) apresenta duas orações;
D) é composto por coordenação e subordinação;
E) é composto por orações que se caracterizam todas por não possuírem sujeito.
4- “Foi ao cinema, comprou o ingresso, mas não conseguiu entrar. “A última oração é coordenada sindéti-
ca:
A) adjetiva
B) adversativa
C) alternativa
D) conclusiva
E) explicativa
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9- Relacione as colunas:
( ) relação de conclusão
( ) relação de contraste, adversidade
( ) relação de confirmação ou explicação
( ) relação de alternância
( ) relação de acréscimo.
10- “Decidiram o roteiro da viagem, escolheram os melhores hotéis e esqueceram o mais importante em
casa: o amor e a compreensão”.
II- SUBORDINADAS
SUBSTANTIVAS
ADJETIVAS
ADVERBIAIS
Ligam-se à oração principal, normalmente, por uma conjunção integrante QUE ou SE.
As orações substantivas assumem valor de: SUJEITO, OBJETO DIRETO, OBJETO INDIRETO, COMPLEMENTO
NOMINAL, APOSTO, PREDICATIVO e AGENTE DA PASSIVA.
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CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Aula 14
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QUESTÕES:
1. Na frase: "Maria do Carmo tinha a certeza de que estava para ser mãe", a oração destacada é:
2. A segunda oração do período? "Não entendo que não gostes de chocolate", é classificada como:
4. Na frase “As imagens de satélite revelam que quase 40% dessa devastação foi realizada nos últimos
vinte anos”, a oração sublinhada pode ser classificada como oração:
A) subjetiva
B) completiva nominal
C) objetiva indireta
D) predicativa
E) objetiva direta
A) aditivo e conclusivo
B) adversativo e aditivo
C) aditivo e aditivo
D) adversativo e conclusivo
E) aditivo e adversativo
A) Ela sabia que ele estava fazendo o certo - subordinada substantiva objetiva indireta.
B) Era imprevisível que ele ficava assim tão perto de uma mulher - subordinada substantiva predicativa.
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C) Mas não estava neles modificar um namoro que nascera difícil, cercado, travado. - subordinada substantiva
completiva nominal.
D) O momento foi tão intenso que ele teve medo - subordinada substantiva apositiva.
E) Solta que você está me machucando - coordenada sindética explicativa.
8. "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A oração destacada é:
9. Nos trechos: "... não é possível que a notícia da morte me deixasse alguma tranquilidade, alívio, e um ou
dois minutos de prazer" e "Digo-vos que as lágrimas eram verdadeiras", a palavra "que" está introduzindo,
respectivamente, orações:
10. Na frase: “Suponho que nunca teriam visto um homem de terno”, a oração subordinada é:
11. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira e assinale a sequência correta:
A) 1-2-3-4-5
B) 5-4-3-2-1
C) 3-2-5-1-4
D) 2-1-5-4-3
E) 4-3-2-5-1
12-“A verdade é que todos estavam extasiados e certos de que não há prazeres no mundo.” As orações
destacadas são, respectivamente, subordinadas substantivas:
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13. Na frase " Argumentei que não é justo que o padeiro ganhe festas" as orações introduzidas pela con-
junção QUE são respectivamente:
14. Consciente de que aquela decisão era a mais sensata, saiu para comprar seu carro novo. A oração
grifada classifica-se como:
15. "Tomo a liberdade de perguntar a V. Ex a. se as locuções repolhudas do ilustre colega são parlamenta-
res; e, se o são, peço ainda a mercê de se me dizer onde se estudam aquelas farfalhices." (Camilo Castelo
Branco) "de perguntar a V. Exa." é oração subordinada:
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GABARITO:
Orações coordenadas:
1-C
2-A
3-C
4-B
5-A
6-B
7-A
8-D
9-E-A-D-B-C
10-C- E
Orações subordinadas:
1-B
2-A
3-B
4-E
5-A
6-B
7-E
8-B
9-A
10-A
11-C
12-A
13-C
14-B
15-B
16-A
17-E
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ORAÇÕES ADVERBIAIS
1. Na frase: "Maria do Carmo tinha a certeza de que estava para ser mãe", a oração destacada é:
2. A segunda oração do período? "Não entendo que não gostes de chocolate", é classificada como:
4. Na frase “As imagens de satélite revelam que quase 40% dessa devastação foi realizada nos últimos
vinte anos”, a oração sublinhada pode ser classificada como oração:
A) subjetiva
B) completiva nominal
C) objetiva indireta
D) predicativa
E) objetiva direta
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A) aditivo e conclusivo
B) adversativo e aditivo
C) aditivo e aditivo
D) adversativo e conclusivo
E) aditivo e adversativo
A) Ela sabia que ele estava fazendo o certo - subordinada substantiva objetiva indireta.
B) Era imprevisível que ele ficava assim tão perto de uma mulher - subordinada substantiva predicativa.
C) Mas não estava neles modificar um namoro que nascera difícil, cercado, travado. - subordinada substantiva
completiva nominal.
D) O momento foi tão intenso que ele teve medo - subordinada substantiva apositiva.
E) Solta que você está me machucando - coordenada sindética explicativa.
8. "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A oração destacada é:
9. Nos trechos:
"... não é possível que a notícia da morte me deixasse alguma tranquilidade, alívio, e um ou dois minutos
de prazer" e "Digo-vos que as lágrimas eram verdadeiras", a palavra "que" está introduzindo, respectiva-
mente, orações:
10. Na frase: “Suponho que nunca teriam visto um homem de terno”, a oração subordinada é:
11. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira e assinale a sequência correta:
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A) 1-2-3-4-5
B) 5-4-3-2-1
C) 3-2-5-1-4
D) 2-1-5-4-3
E) 4-3-2-5-1
12-“A verdade é que todos estavam extasiados e certos de que não há prazeres no mundo.”
As orações destacadas são, respectivamente, subordinadas substantivas:
13. Na frase " Argumentei que não é justo que o padeiro ganhe festas" as orações introduzidas pela con-
junção QUE são respectivamente :
14. Consciente de que aquela decisão era a mais sensata, saiu para comprar seu carro novo.
A oração grifada classifica-se como:
15. "Tomo a liberdade de perguntar a V. Exa. se as locuções repolhudas do ilustre colega são parlamenta-
res; e, se o são, peço ainda a mercê de se me dizer onde se estudam aquelas farfalhices." (Camilo Castelo
Branco) "de perguntar a V. Exa." é oração subordinada:
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GABARITO:
Orações coordenadas:
1-C
2-A
3-C
4-B
5-A
6-B
7-A
8-D
9-E-A-D-B-C
10-C- E
Orações subordinadas:
1-B
2-A
3-B
4-E
5-A
6-B
7-E
8-B
9-A
10-A
11-C
12-A
13-C
14-B
15-B
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PONTUAÇÃO
Um homem rico, sem filhos, sentindo que morreria logo, pediu papel e caneta e escreveu assim:
“DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ NÃO A MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO MORDOMO
NADA DOU AOS POBRES”
Eram quatro os concorrentes. Chegou o sobrinho e fez estas pontuações numa cópia do bilhete:
“DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ? NÃO! A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO MORDO-
MO. NADA DOU AOS POBRES.”
A irmã do morto chegou em seguida com outra cópia do testamento e pontuou assim:
“DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ. NÃO A MEU SOBRINHO. JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO MORDO-
MO. NADA DOU AOS POBRES.”
Um juiz estudava o caso, quando chegaram os pobres da cidade. Um deles, mais sabido, tomou outra cópia do
testamento e pontuou deste modo:
“DEIXO MEUS BENS À MINHA IRMÃ? NÃO! A MEU SOBRINHO? JAMAIS! SERÁ PAGA A CONTA DO MOR-
DOMO? NADA! DOU AOS POBRES.”
4)SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
Vamos às regras:
Ponto de extrema importância para o bom uso da língua escrita, a PONTUAÇÃO é hoje conteúdo certo nas pro-
vas de concursos públicos.
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Exemplos: Adquiri livros de Português, Penal, Civil, Administrativo , Raciocínio Lógico etc.
As crianças se encantaram com os pássaros, macacos, leões , elefantes , girafas e rinocerontes do zoo.
Chamei vários amigos para a festa: Larissa , Luís , Paola , Júlia, Simone, Gustavo , Érica e Flávia.
d) isola aposto
Exemplos: Observado pelo diretor do teatro, maior dramaturgo da região, parecia muito seguro.
Ele se dedicou com afinco àquele sonho de infância , a viagem à Europa.
Os alunos liam Machado de Assis, um dos maiores autores da Língua Portuguesa.
e) isola vocativo
Exemplos: Eles nos ajudou, senhor!
Mestre, quanto nos dará pelo redação?
Sabemos, amigos, que a verdadeira amizade não tem preço.
b) introduzem enumerações
Exemplos: Ele comprou vários produtos na loja: canetas, lápis , cadernos, pastas etc.
Os policiais encontraram vários objetos no apartamento do político: joias, dólares, armas e máquinas de falsifica-
ção.
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V- Parênteses - incluem informação extra (uma reflexão , uma explicação, um comentário do autor)
Exemplos: Ele mentiu ao delegado (o que o prejudicaria muito).
Aceitaram tudo que lhes foi oferecido (dinheiro, joias, roupas).
VI- Aspas
a) introduzem citações
b) evidenciam palavras estrangeiras, neologismos , arcaísmos , gírias
Exemplos: Ouviram o “panelaço” de ontem?
Não nos informaram sobre o “overbooking”.
QUESTÕES
A) II e III.
B) I.
C) II.
D) III.
E) I e III
2. ( ) As vírgulas em “Fernanda é, por exemplo, a recordista em prêmios” foram empregadas para isolar um ele-
mento de valor explicativo.
3. ( ) A vírgula que aparece no trecho “Em uma cultura cheia de complexos quanto a sua própria validade, esse
aval adquire um peso esmagador” pode ser retirada sem que se incorra em erro gramatical.
4. ( ) No último período ,em “E talvez conte mais ainda por Fernanda cultivar a modéstia em um país que valoriza
(do seu jeito, bem entendido) esse traço de caráter”, os parênteses em “(do seu jeito, bem entendido)” foram em-
pregados com o objetivo de isolar um segmento explicativo .
5. ( )O emprego da vírgula no período “O volume desses investimentos esperado para 2011 é superior a US$ 55
bilhões, patamar recorde que supera o espetacular resultado de 2010 (US$ 48 bilhões)” é obrigatório e se justifica
por:
6. Em “Fiquei pensando em algo tão definido pelos psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno co-
mo o tema humano: a necessidade de ser aceito”, o emprego dos dois pontos justifica-se por anteceder
um(a):
A) esclarecimento.
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B) enumeração.
C) conceituação.
D) definição.
E) exemplificação.
A) I, II e III.
B) I e II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) II, apenas.
( ) No trecho acima, o emprego de vírgula após “produção” justifica-se por isolar aposto.
A) Ali, será conservada na geladeira uma parte dos olhos tirados de pessoas que acabam de morrer (...).
B) Os cegos, que são capazes de distinguir a claridade, poderão, em muitos casos, ter vista perfeita (...).
C) Instalou-se ontem no Rio um banco de olhos.
D) (...) estimo que seja feliz em suas visões e veja sempre coisas que a façam alegre.
E) O jornal não diz de quem eram os olhos com que, hoje, vê a moça Isabel (...).
I. Tenho sempre saudades dos tios, que tanto fizeram por mim.
II. Ela me passou as informações, apenas, necessárias para a inscrição no concurso.
III. Durante o dia todo, ela ficou se lastimando por não haver cumprido a promessa.
A) I, II e III.
B) I e II, somente.
C) I e III, somente.
D) II e III, somente.
12. Julgue os itens que se seguem, considerando as regras de pontuação prescritas pela gramática.
( ) O Livro de Ouro da Amazônia além de enriquecer a consciência de muita gente, vai prestar amoroso serviço à
vida da nossa querida floresta, disse o escritor Thiago de Mello.
( ) A floresta é retratada, no Livro de Ouro da Amazônia, com suas dimensões, sua biodiversidade, os povos nati-
vos e suas ameaças: o desmatamento, a situação social, a pobreza e o desemprego.
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( ) “É preciso investir na educação, no ecoturismo, na energia. A boa notícia é que há muitas oportunidades de
negócios para salvar a Amazônia”, destaca João Meirelles Filho, o autor do Livro de Ouro da Amazônia.
( ) As lendas e crendices que fazem parte do universo da região amazônica também são recontadas pelo autor,
com um capítulo especial dedicado aos professores: “Sugestões para a Introdução aos Estudos Amazônicos”.
13. ( )“O caos estampado pelos jornais em relação aos sistemas de saúde dos estados, o alto grau de
defasagem dos alunos de escolas públicas, as notas destes nas avaliações oficiais de desempenho esco-
lar e os sensíveis gargalhadas”.
14. ( )“ Quem não tem arma atômica não se estabelece, está fora do grande jogo. Donde a conclusão gra-
ve, atemorizante: só a bomba é a última e definitiva garantia de segurança. E aqui trafegamos pelo domí-
nio do mal”.
Por introduzir um sentido explicativo, o sinal de dois pontos após “atemorizante” pode ser substituído pela conjun-
ção por que, sem que seja prejudicada a correção do texto.
15. ( ) De acordo com a prescrição gramatical, em “A começar pela representação política, que envolve,
no mínimo, premissas e categorias mentais muito distintas dos modos nativos de fazer política”, o empre-
go da vírgula que antecede a expressão “no mínimo” torna obrigatório, no texto, o emprego da vírgula que
a sucede.
16. ( ) A expressão “no entanto” em “Outros no entanto louvam a iniciativa por acreditarem que a mudan-
ça seria uma espécie de antídoto contra as benevolências da progressão de regime, que acaba libertando
condenados tão logo eles cumpram um sexto da pena comportadamente” deveria ser isolada por vírgu-
las.
17. “Evaristo de Moraes, com a autoridade de quem foi não apenas republicano histórico, mas ativo mem-
bro da propaganda republicana, ao relembrar as mais remotas origens do movimento republicano no Bra-
sil — não das ideias republicanas, cujas primeiras manifestações são encontráveis ainda na colônia, mas
do movimento republicano organizado —, declarou que foi a frustração que a inopinada troca de gabinetes
em 1869, com o completo desrespeito das regras então vigentes, impôs aos membros mais radicais do
partido liberal que levou à cisão desse partido, dando origem tanto ao partido liberal radical quanto ao
partido republicano. As regras do jogo tinham sido quebradas pelo monarca, o regime havia perdido sua
credibilidade”.
Com relação ao emprego dos sinais de pontuação, seria mantida a correção gramatical do texto se:
( ) os travessões que destacam o trecho “não das ideias (...) republicano organizado” fossem substituídos por
parênteses e se eliminasse a vírgula colocada logo após o segundo travessão .
( ) fosse inserida uma vírgula imediatamente após a palavra “que” no trecho “declarou que”.
( ) fossem inseridas uma vírgula logo após a palavra “frustração” e outra imediatamente após a palavra “liberal” .
( ) a vírgula empregada imediatamente após a palavra “monarca” fosse substituída por dois-pontos.
( ) a vírgula logo após o adjetivo “histórico” fosse excluída e se inserisse uma vírgula imediatamente após a forma
verbal “foi” .
18. ( )As vírgulas em “Fernanda é, por exemplo, a recordista em prêmios” foram empregadas para isolar
um elemento de valor explicativo.
19. ( )A vírgula que aparece no trecho “Em uma cultura cheia de complexos quanto a sua própria valida-
de, esse aval adquire um peso esmagador” pode ser retirada sem que se incorra em erro gramatical.
20. ( ) No último período,em “E talvez conte mais ainda por Fernanda cultivar a modéstia em um país que
valoriza (do seu jeito, bem entendido) esse traço de caráter”, os parênteses em “(do seu jeito, bem enten-
dido)” foram empregados com o objetivo de isolar um segmento explicativo.
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21. ( )O emprego da vírgula no período “O volume desses investimentos esperado para 2011 é superior a
US$ 55 bilhões, patamar recorde que supera o espetacular resultado de 2010 (US$ 48 bilhões)” é obrigató-
rio e se justifica por:
22. Em “Fiquei pensando em algo tão definido pelos psicólogos e literatos, porém inesgotável e eterno
como o tema humano: a necessidade de ser aceito”, o emprego dos dois pontos justifica-se por anteceder
um(a):
A) esclarecimento.
B) enumeração.
C) conceituação.
D) definição.
E) exemplificação.
23. De acordo com as regras de pontuação, assinale o enunciado que está pontuado corretamente.
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CONCORDÂNCIA VERBAL
1-A regra básica é , sem dúvida, a de que o verbo concorda com o sujeito.
Observe, entretanto, que, quando temos um sujeito posposto (sujeito depois do verbo), podemos concor-
dar com todos os elementos do sujeito ou com o mais próximo.
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Ex.: Rio ou São Paulo fará OU farão parte do meu roteiro de viagem.
Rio ou São Paulo sediará o último jogo da Copa.
Pedro ou João jogará amanhã OU jogarão amanhã.
Pedro ou João substituirá o goleiro em caso de contusão.
10-QUE / QUEM
Agora, atenção!
13-VERBO SER :
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15-MAIS DE UM
CONCORDÂNCIA NOMINAL
1-Substantivos + Adjetivo :
Observe que podemos fazer a concordância com ambos os elementos ou só com o mais próximo(filhas). Há, en-
tretanto, mudança de sentido.
2-Substantivo + Adjetivos:
4-Bastante
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Atenção!!
6-Grão / leso
7-Alerta é invariável.
Atenção! Quando “alerta” for usado como substantivo, apresentará flexão de número.
Ex.: A população daquela área não deu ouvidos aos alertas da Defesa Civil. (= sinais sonoros)
8-Tal qual
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11-Haja vista
12-Pseudo
14-Numerais + substantivo
15-Cores
Cores normalmente são adjetivos e devem , portanto, concordar com os substantivos a que se referem.
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QUESTÕES
1-O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado
na frase:
(A) Não (faltar) a um médico experiente sábias ponderações acerca dos limites implicados em nossa mortalidade.
(B) Às lições de Sêneca (dever) dar atenção todo aquele que pretende viver com estoica sabedoria.
(C) Até mesmo aos mortos (caber) beneficiar-nos com os indícios que se gravam em seus corpos.
(D) Mesmo que não (vir) a faltar a certos homens um mais que largo tempo de vida, continuariam se queixando.
(E) (Haver) de melhor aproveitar a vida, é certo, aqueles que não ficarem calculando o tempo que têm para viver.
2- Todos os tempos verbais estão adequadamente articulados, acatando ainda as normas de concordân-
cia, na frase:
(A) A despeito de serem árduos e desafiadores, há trabalhos que trarão muita satisfação àqueles que se propuse-
rem a assumi-los com seriedade.
(B) Sempre houve pessoas a quem pareceram inútil buscar prazer num trabalho que venha a exigir delas dedica-
ção plena e grande esforço.
(C) Caso desejemos que nossa personalidade viesse a se realizar num trabalho, seria necessário que não se
medisse esforços para levá-lo a bom termo.
(D) Cabem aos professores que manifestem prazer ao dar aula não deixarem que esse entusiasmo viesse a es-
morecer com o passar do tempo.
(E) Quando vierem a faltar utopias, por conta do pragmatismo do nosso mundo, que não nos venham pelo menos
a faltar a memória das que já houveram.
(A) Aqueles a quem ocorressem promover pichações pela cidade deverão, a cada iniciativa, considerar os legíti-
mos direitos alheios.
(B) Estaremos longe de conciliar as razões dos moradores e as dos pichadores enquanto não viermos a discutir
os direitos essenciais dos cidadãos.
(C) Alguns cidadãos interpretariam como afronta pessoal as inscrições que em seu muro caiado testemunha a
iniciativa de pichadores.
(D) Não haveria por que julgar como ação transgressiva as pichações a que se dedicarem, com intenção artística,
toda comunidade marginalizada.
(E) Manifestação artística e ação política estarão conjugadas em cada pichação que viesse a efetivar os margina-
lizados da cidade.
4- O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado na
frase:
(A) Não (dever) caber aos especuladores do mercado financeiro o controle de economias inteiras.
(B) É abusivo o controle que (exercer) sobre países inteiros uma arrogante iniciativa do capital especulativo.
(C) Uma simples ordem dos computadores, caprichosamente, (poder) exercer o controle da vida econômica de um
país.
(D) Não (haver) de subordinar-se às leis do acaso, segundo Einstein, o planejamento que rege os comportamen-
tos da matéria.
(E) Há economias inteiras que se (destruir) pela intervenção dos semideuses do mercado especulativo.
5- Substituindo-se o segmento sublinhado pelo que se encontra entre parênteses, o verbo que deve ser
flexionado no plural está em:
(A) O apetite pela produção recente (pelas produções atuais) dos países avançados muitas vezes tem como
avesso...
(B) ... a cada geração, a vida intelectual (as práticas intelectuais) no Brasil parece recomeçar do zero.
(C) O inconveniente faz parte do sentimento (das sensações) de inadequação...
(D) ... só raramente a passagem de uma escola a outra (a outras) corresponde ao esgotamento de um projeto...
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(E) ... a guitarra elétrica no país do samba (do carnaval e do samba) é outro.
(A) O homem sempre buscou capturar o instante em imagens, e isso nunca foi tão fácil quanto hoje, quando o ato
de registrar se tornou mais importante que o próprio registro.
(B) Atualmente, constata-se muitas maneiras de compartilhar informação, mas nenhum meio de comunicação vem
se mostrando tão poderoso quanto as redes sociais.
(C) Em meados da década passada, fotografar alimentos envolviam uma série de questionamentos que parecem
não fazer mais sentido na sociedade dos dias de hoje.
(D) Em 2016, uma pesquisa com usuários da internet concluiu que algumas pessoas que postam excessivamente
nas redes sociais o faz por necessidade de aprovação.
(E) Decidir entre devorar ou clicar têm perturbado aqueles que oscilam entre desfrutar o momento da refeição e
partilhá-lo, ainda que a distância, com amigos e familiares.
(A) Caso atinássemos com o fato de que é pela perspectiva autoral que se produz as notícias, não seremos ten-
tados a confundir uma reportagem com a realidade mesma.
(B) Quando passarmos a analisar não apenas os fatos noticiados, mas o ponto de vista que neles se incutiram,
estamos interpretando também a perspectiva pela qual se enunciaram.
(C) Fará parte do processo de leitura das notícias de um jornal, se não quisermos ser manipulados pela interpre-
tação já inclusa, o reconhecimento do ponto de vista de quem as redigiu.
(D) Se houvéssemos acreditado que a responsabilidade dos fatos noticiados cabiam aos indivíduos nomeados,
teremos de inculpar os inocentes e inocentar os culpados.
(E) O que costumamos chamar de “compreensão do mundo” não seria senão confundir o que se traduzem nas
palavras com os fatos que efetivamente ocorreriam.
8- O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado
na frase:
(A) À maioria dos homens (parecer) não interessar o prazer dos dias que estão decorrendo.
(B) Não (convir) a nenhuma criatura antecipar os males que lhe reserva o futuro.
(C) Aos homens sábios não (atormentar) nos dias do presente a infelicidade de um futuro tormentoso.
(D) Sempre há aqueles a quem (caber) sofrer por antecipação o futuro sombrio que os aguarda.
(E) São numerosas as pessoas cuja obsessão as (aprisionar) em falsas expectativas de felicidade.
(A) Devem-se emprestar a todas as coisas, nas palavras de Hemingway, o olhar daquele que as vê pela derradei-
ra vez, como se delas se despedissem.
(B) O desespero das tantas dores que podem afligir certos homens levam alguns desses infelizes ao suicídio, é o
que parece explicar a triste e brutal decisão de Hemingway.
(C) Guardam muita ironia as palavras de que se valeu o autor para mostrar que somente a notícia da morte do
porteiro fez alguns notarem que ele havia existido.
(D) Sempre haverá o marido e o pai que não tem olhos para ver, de fato, quem são sua esposa e seu filho, quem
de fato são esses a quem não rende momentos de atenção.
(E) A criança, tal como ocorre com os poetas, são capazes de olhar as coisas com tão dedicada atenção que aca-
bam por estabelecer uma visão efetivamente criativa de tudo.
10- Os verbos indicados entre parênteses deverão flexionar-se no PLURAL para preencherem de modo
correto as lacunas da frase:
(A) Ao esfuziante cadillac qualquer um de nós ...... (render) todas as homenagens, crianças que éramos, extasia-
das diante dos encantos que ...... (reunir) para nós aquela máquina fantástica.
(B) É preciso que não se ...... (atribuir) a um cego deficiências que ele de fato não tem, em virtude da otimização
dos outros sentidos, que nele se ...... (desenvolver) de modo excepcional.
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(C) Os obstáculos que normalmente ...... (oferecer ) aos transeuntes uma rua atribulada ...... (enfrentar)-os um
cego com toda a galhardia.
(D) Não ...... (dizer) respeito às pessoas que têm vista perfeita a avaliação de normas de segurança cuja proposi-
ção ...... (caber), sobretudo, aos cegos ou aos especialistas.
(E) No texto, ...... (suplantar) os limites de um deficiente visual a cegueira de quem não se ...... (valer) dos olhos
para distinguir melhor as coisas.
11- Quanto às normas de concordância verbal, ocorre uma irregularidade na seguinte frase:
(A) Com a expressão estado filosófico, o pensador aludiu a certas ideias dominantes, pelas quais se alcançaria
conhecer os valores profundos da Natureza.
(B) Deve-se à atenta observação dos fenômenos e ao rigor das experiências científicas, segundo Comte, o su-
cesso dos métodos positivistas.
(C) É certo que na tradição dos pensadores mais ambiciosas buscavam-se sempre, com denodo e aplicação, a
síntese mesma dos conhecimentos humanos.
(D) Se um dia nos for dado conhecer os princípios mesmos da história humana, em que passaremos a aplicar
nossas faculdades investigativas?
(E) Haveria um predomínio das explicações de caráter transcendente na época cujos valores resumiu Comte com
a expressão estado religioso.
12- Quanto à concordância e à correlação entre tempos e modos, as formas verbais estão adequadamente
empregadas na frase:
(A) As anedotas não surtiriam grande efeito caso não venham a contá-las quem tem esse dom especial.
(B) Sempre se ouvirão risos na plateia quando quem conte as anedotas dispuser do talento que isso demanda.
(C) As anedotas passam a perder parte substancial de sua graça sutil caso não a ressaltasse os bons narradores.
(D) Sente-se logo os efeitos de uma boa anedota quando aquele que a contar enfatize toda a graça que ela tives-
se.
(E) Se se atribuíssem a graça das piadas apenas a elas mesmas, ignorar-se-á o papel fundamental que tem os
contadores.
13- Quanto à concordância e à articulação entre os tempos e modos, está plenamente adequado o empre-
go das formas verbais em:
(A) O temor a Deus, em tempos já perdidos, não permitiriam aos homens que deem vazão aos seus vãos senti-
mentos de superioridade.
(B) Caberiam aos proprietários de imóveis certificar-se de que, sob o efeito de um terremoto, a imobilidade será
apenas relativa – brinca o cronista.
(C) Seria bom se os homens passarem a se sentir menos seguros, e acabasse por se dar conta de como é grande
a sua fragilidade.
(D) Caso conseguissem aprender com as catástrofes alguma coisa sobre sua fragilidade, os poderosos não esta-
riam fadados a cultivar a mesma arrogância.
(E) Quando se reconhecer como um simples bicho da terra, não mais que isso, os homens estariam imbuídos de
maior humildade.
14- O verbo indicado entre parênteses deverá ser flexionado numa forma do singular para integrar ade-
quadamente esta frase:
(A) A projeção pela qual se (deixar) marcar as celebridades quase nunca é meritória.
(B) A celebração a que se (entregar) os vaidosos desaponta a quem de fato a mereça.
(C) Se a alguém (ocorrer) desejos de se tornar célebre, que verifique antes seu estoque de qualidades.
(D) Um conto e um romance de Machado de Assis (ostentar) uma posição em defesa das celebridades.
(E) Não se (poupar) às celebridades uma análise criteriosa de suas reais virtudes.
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SEMÂNTICA
Semântica é o estudo do sentido das palavras de uma língua. Na língua portuguesa, o significado das palavras
leva em consideração:
Sinonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou
semelhantes, ou seja, os sinônimos: Exemplos: Cômico - engraçado / Débil - fraco, frágil / Distante - afastado,
remoto.
Antonímia: É a relação que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes,
contrários, isto é, os antônimos: Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim.
Polissemia: É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados. Exemplos: Ele ocupa
um alto posto na empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de graça. / Os fiéis agra-
decem a graça recebida.
Conotação é o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto. Exemplos: Você tem
um coração de pedra.
Denotação é o uso da palavra com o seu sentido original. Exemplos: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza
das rochas.
Homonímia: É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem
a mesma grafia ou a mesma pronúncia. Exemplos: cela / sela ; sede / sede .
Paronímia: Relação entre palavras que apresentam grafia muita parecida ainda que tenham significados distintos.
Exemplos: eminente / iminente ; descrição / discrição ; infração / inflação.
HOMÔNIMOS
PARÔNIMAS
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As conjunções que mais implicam dúvidas são as causais , as concessivas e as conformativas. Procure reconhe-
cer-lhes as diferenças semânticas.
Causais: PORQUE, POIS , PORQUANTO , COMO (=PORQUE) , POIS QUE , POR ISSO QUE , JÁ QUE , VISTO
QUE , UMA VEZ QUE , VISTO COMO , QUE ETC.
CONCESSIVAS : EMBORA , CONQUANTO , AINDA QUE , APESAR DE , MESMO QUE, SE BEM QUE, POSTO
QUE , A DESPEITO DE , MALGRADO, NÃO OBSTANTE , POR MAIS QUE, POR MENOS QUE , NEM QUE , EM
QUE PESE
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FIGURAS DE LINGUAGEM
1- COMPARAÇÃO: ocorre quando encontramos elementos comparativos explícitos – como, tal qual , assim como
etc.
2- METÁFORA : apresenta-se como uma comparação, porém não há o termo comparativo explícito.
3- CATACRESE : é uma forma de metáfora em que se usa uma palavra por outra por não haver forma para subs-
tituí-la.
8-ANTONOMÁSIA : é a designação de uma pessoa por seus feitos ou características que a tornaram notória.
10-PROSOPOPEIA : é o recurso de expressão em que se atribui sentimento, voz, ação a seres inanimados.
Ex.: Ele acordou tão feliz , que até as pedras do jardim lhe sorriam.
Minha casa me abraça afetuosa todos os dias ao voltar do trabalho.
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11-PERÍFRASE : é a expressão que define um ser por meio de alguma característica ou, até, um fato que o tor-
nou conhecido.
13-IRONIA : é a forma de expressão em que se diz o contrário do que se pensa , num tom pejorativo, de escárnio.
Ex.: Ele chegou, banhou-se, comeu, assistiu à novela favorita, leu o jornal, dormiu.
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22-SILEPSE : ocorre quando se faz a concordância com a ideia ,e não com o termo usado.
24-ONOMATOPEIA : é o emprego de palavras ou expressões que sugerem o som natural dos seres.
QUESTÕES
1-Altera-se o sentido de: “Mesmo considerando a necessidade de vagas para médicos , esta diferença é
uma distorção absurda” reescrevendo-se a oração grifada , sem erro gramatical ou alteração semântica,
tem-se:
(A) Ainda que considerada a necessidade de vagas para antigos concluintes do ensino médio.
(B) Conquanto se considere a necessidade de vagas para antigos concluintes do ensino médio.
(C) A despeito de se considerar a necessidade de vagas para antigos concluintes do ensino médio.
(D) Posto que considerando a necessidade de vagas para antigos concluintes do ensino médio.
(E) Visto considerar-se a necessidade de vagas para antigos concluintes do ensino médio.
2- A questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua
história.
Assinale a única opção em que o trecho em destaque NÃO equivale ao trecho sublinhado no período aci-
ma.
(A) Como o estado vive uma das piores secas de sua história, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática.
(B) Em virtude de o estado viver uma das piores secas de sua história, a questão ganhou dimensão ainda mais
dramática.
(C) Por menos que o estado viva uma das piores secas de sua história, a questão ganhou dimensão ainda mais
dramática.
(D) Pelo fato de o estado viver uma das piores secas de sua história, a questão ganhou dimensão ainda mais
dramática.
(E) Já que o estado vive uma das piores secas de sua história, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática.
3- Em que pese a forte resistência dos franceses, a influência germânica impregnou a região.
(A) Embora.
(B) Não obstante.
(C) Todavia.
(D) Enquanto.
(E) Ainda que.
4- No entanto, a música não é mais algo que fazemos nós mesmos, ou até que observamos outras pesso-
as fazerem diante de nós.
Considerando-se o contexto, é INCORRETO afirmar que o elemento grifado pode ser substituído por:
(A) Porém.
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(B) Contudo.
(C) Todavia.
(D) Entretanto.
(E) Conquanto
Considerando-se o contexto, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por:
Preservando-se o sentido original, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por:
(A) embora.
(B) como.
(C) quando.
(D) desde que
7-A dificuldade mais monumental, contudo, provinha dos desafios técnicos do projeto...
Sem que nenhuma outra alteração seja feita, mantêm-se o sentido e a correção da frase acima, caso se
substitua o elemento sublinhado por:
8-Graças a elas, Foz é o segundo maior destino dos turistas internacionais no Brasil, atrás apenas do Rio
de Janeiro.
O segmento grifado pode ser corretamente substituído, sem alteração do sentido original, por:
9-Caso queiramos articular as frases Mas não nos queixemos e Nem tudo são belas paisagens sobre a
terra, explicitando a relação lógica que mantêm no contexto, podemos ligá-las adequadamente por meio
do seguinte elemento:
(A) conquanto.
(B) muito embora.
(C) dado que.
(D) por conseguinte.
(E) ainda assim
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10-“Segundo consta, jactava-se de tomar uma cachacinha antes do jogo, para aumentar a criatividade.”
11- Ficam hibernando à espera do momento eleitoral quando deveriam estar em praça pública em busca
de militantes e se expondo ao debate.
(A) proporcional.
(B) comparativo.
(C) consecutivo.
(D) temporal.
(E) concessivo.
12-“...a polícia passa a ser demandada para garantir não mais uma ordem pública determinada...”; “O
campo de garantia de direitos exige uma ação mais preventiva,...”.
13-O texto fala de uma adolescente vulnerável; o adjetivo vulnerável significa “sujeito a ser atacado”
(Houaiss, 1961).
O adjetivo abaixo, formado com o mesmo sufixo, que tem seu valor semântico indicado corretamente é:
A conjunção E realiza a adição dos dois adjetivos ao final dessa frase; o pensamento abaixo em que essa
mesma conjunção mostra um valor diferente é:
15-No texto 2, ambas as respostas dos jovens apresentam opiniões como argumento; o segmento que
NÃO se inclui entre os opinativos é:
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16-Todos os pensamentos abaixo partem de uma metáfora ou de uma comparação; o pensamento que
mostra uma justificativa para a metáfora ou comparação realizada é:
(A) A cidade não é uma selva de concreto; é um zoológico humano. (Desmond Morris)
(B) Todas as especulações são cinza, meu amigo, mas a árvore de ouro da vida é eternamente verde. (Goethe)
(C) Cada ave, com asas estendidas, é um livro de duas folhas aberto no céu. Protejamos esse livro. E aumente-
mos, com essa proteção, a miúda bibliografia. (Humberto de Campos)
(D) A distância é como o vento. Acende os fogos grandes e apaga os pequenos. (D. Modugno)
(E) A boa sociedade é uma horda de refinados, composta de duas tribos: uma que se aborrece e outra que abor-
rece. (Lord Byron)
17-Remédios mais localizados, como injeções de esteroides, perdem efeito com o tempo.
(A) O objeto em si não conta; importa a maneira como é apresentado. (Raoul Dufy)
(B) Eu sou firme; você, obstinado; ele, teimoso como uma mula. (Bertrand Russell)
(C) Para o biólogo, o homem é um animal como os demais. (Jean Rostand)
(D) As ciências modernas, como a informática, muito dificultam o dia a dia. (M. Fernandes)
(E) Pense como um homem de ação e aja como um pensador. (Henri-Louis Bergson)
Observando alguns turistas brasileiros, deduzimos que os sulistas são mais ricos que os nordestinos.
Esse raciocínio é do tipo indutivo (do particular para o geral); a inferência realizada é fruto do(a):
(A) generalização;
(B) relação causa/efeito;
(C) analogia;
(D) opinião preconceituosa;
(E) certeza insofismável.
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TIPOLOGIA TEXTUAL
A Tipologia Textual trata das classificações recebidas por um texto de acordo com as regras gramati-
cais, dependendo de suas características. São as classificações mais clássicas de um texto: A narração,
a descrição e a dissertação. Hoje já se admite também a exposição e a injunção. Ao todo são 5 (cinco) tipos
textuais.
a) Narração:
Desenvolvimento de ações. Tempo em andamento.
Narrar é contar uma história. A Narração é uma sequência de ações que se desenrolam na linha do tempo,
umas após outras. Toda ação pressupõe a existência de um personagem ou aquele que a pratica em determinado
momento e em determinado lugar, por isso temos quatro dos seis componentes fundamentais de um emissor ou
narrador se serve para criar um ato narrativo: personagem, ação, espaço, e tempo em desenvolvimento. Outros
dois elementos da narrativa são: narrador e enredo ou trama.
Ao longo de nossa vida estamos sempre relatando algo que nos aconteceu ou aconteceu com outros, pois
nosso dia a dia é feito de acontecimentos que necessitamos contar/relatar. Seja na forma escrita ou na oralidade,
esta é a mais antiga das tipologias, vem desde os tempos das cavernas quando o homem registrava seus mo-
mentos através dos desenhos nas paredes.
Regra gramatical para este tipo de texto (NARRAÇÃO):
Narrar é contar uma história que envolve personagens e acontecimentos. São apresentadas ações e perso-
nagens: O que aconteceu, com quem, como, onde e quando.
b) Descrição:
É um retrato através de palavras. Tempo estático.
Descrever é pintar um quadro, retratar um objeto, um personagem, um ambiente. O ato descritivo difere do
narrativo, fundamentalmente, por não se preocupar com a sequência das ações, com a sucessão dos momentos,
com o desenrolar do tempo. A descrição encara um ou vários objetivos, um ou vários personagens, uma ou várias
ações, em um determinado momento, em um mesmo instante e em um fração da linha cronológica. É a foto de um
instante.
A descrição estática não envolve ação.
A descrição dinâmica apresenta um conjunto de ações concomitantes, isto é, um conjunto de ações que aconte-
cem todas ao mesmo tempo, como uma fotografia.
A intenção deste tipo de texto é que o interlocutor possa criar em sua mente uma imagem do que está
sendo descrito. Podemos utilizar alguns recursos auxiliares da descrição. São eles:
I-) A enumeração:
Pela enumeração podemos fazer um “retrato do que está sendo descrito, pois dá uma ideia de ausência de ações
dentro do texto.
II-) A comparação:
Quando não conseguimos encontrar palavras que descrevam com exatidão o que percebemos, podemos utilizar a
comparação, pois este processo de comparação faz com que o leitor associe a imagem do que estamos descre-
vendo, já que desperta referências no leitor. Utilizamos comparações do tipo: o objeto tem a cor de ..., sua forma é
como ..., tem um gosto que lembra ..., o cheiro parece com ..., etc.
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c) Dissertação:
Desenvolvimento de ideias. Temporais/Atemporais.
Dissertar é desenvolver ideias, juízos, pensamentos, raciocínio sobre um assunto ou tema. Quase
sempre os textos quer literários, quer científicos, não se limitam a ser puramente descritivos, narrativos
ou dissertativos. Normalmente um texto é um complexo, uma composição, uma redação, onde se mistu-
ram os aspectos das três tipologias textuais e, para classificá-los como narração, dissertação ou descri-
ção, procure observar qual o componente predominante.
Podemos dizer que dissertar é falar sobre algo, sobre determinado assunto; é expor; é debater. Este
tipo de texto apresenta a defesa de uma opinião, de um ponto de vista, predomina a apresentação deta-
lhada de determinados temas e conhecimentos.
Para construção deste tipo de texto há a necessidade de conhecimentos prévios do assunto/tema
tratado.
Regra gramatical para esse tipo de texto (Dissertação):
Dissertar é expor os conhecimentos que se tem sobre um assunto ou defender um ponto de vista sobre
um tema, por meio de argumentos.
Estrutura da dissertação:
ARGUMENTATIVA
EXPOSITIVA
Predomínio do uso de argumentos, visando o
Predomínio da exposição, explicação
convencimento, à adesão do leitor.
Apresentação do assunto sobre o qual se es-
Apresentação do assunto sobre o qual
Introdução creve (apresentação da tese) e do ponto de
se escreve (Apresentação da tese).
vista assumido em relação a ele.
Exposição das informações e conheci- A fundamentação do ponto de vista e sua defe-
Desenvolvimento mentos a respeito do assunto (é o mo- sa com argumentos. (Defende-se a tese pro-
mento da discussão da tese) posta)
Retomada do ponto de vista para fechar o texto
Finalização do texto, com o encerra-
Conclusão de modo mais persuasivo
mento do que foi dito
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de
explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica
de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, disser-
tação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.
d)Injunção:
Os textos injuntivos estão presentes em nossa vida nas mais variadas situações, como por exemplo quando
adquirimos um aparelho eletrônico e temos que verificar manual de instruções para o funcionamento, ou quando
vamos fazer um bolo utilizando uma receita, ou ainda quando lemos a bula de um remédio ou a receita médica
que nos foi prescrita. Os textos injuntivos são aqueles textos que nos orientam, nos ditam normas, nos instruem.
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Gêneros textuais
Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos.
Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam
eles formais ou informais. Cada gênero textual tem seu estilo próprio, podendo então, ser identificado e
diferenciado dos demais através de suas características. Exemplos:
a) Carta: quando se trata de "carta aberta" ou "carta ao leitor", tende a ser do tipo dissertativo-argumentativo com
uma linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores. Quando se trata de "carta pessoal", a pre-
sença de aspectos narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é mais comum. No caso da "carta denún-
cia", em que há o relato de um fato que o autor sente necessidade de o expor ao seu público, os ti-
pos narrativos e dissertativo-expositivo são mais utilizados.
c) Bula de remédio: trata-se de um gênero textual descritivo, dissertativo-expositivo e injuntivo que tem por obri-
gação fornecer as informações necessárias para o correto uso do medicamento.
d) Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que tem por objetivo informar a fórmula para preparar tal
comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes, além disso, com verbos no imperativo, dado o sentido
de ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.
e) Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que tem por finalidade explicar ao leitor, passo a passo e
de maneira simplificada, como fazer algo.
g) Notícia: podemos perfeitamente identificar características narrativas, o fato ocorrido que se deu em um deter-
minado momento e em um determinado lugar, envolvendo determinadas personagens. Características do lugar,
bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, minuciosamente descritos.
h) Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de duas ou mais
pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado, ou de algum
outro assunto.
i) História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em enredos contados em pequenos quadros atra-
vés de diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de conversação.
j) Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de ilustração cômica, através de caricaturas,
com o objetivo de realizar uma sátira, crítica ou comentário sobre algum acontecimento atual, em sua grande mai-
oria.
k) Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos, pode ser estruturado em estrofes. Ri-
mas e métrica também podem fazer parte de sua composição. Pode ou não ser poético. Dependendo de sua es-
trutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia, poema figurado, dramático, etc.
Em geral, a presença de aspectos narrativos e descritivos são mais frequentes neste gênero. Importante também
é a distinção entre poema e poesia. Poesia é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de uma lingua-
gem, ou seja, tudo o que toca e comove pode ser considerado como poético.
L) Canção: possui muitas semelhanças com o gênero poema, como a estruturação em estrofes e as rimas. Ao
contrário do poema, costuma apresentar em sua estrutura um refrão, parte da letra que se repete ao longo do
texto, e quase sempre tem uma interação direta com os instrumentos musicais. A tipologia narrativa tem prevalên-
cia neste caso.
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m) Anúncio publicitário: utiliza linguagem apelativa para persuadir o público a desejar aquilo que é oferecido
pelo anúncio. Por meio do uso criativo das imagens e da linguagem, consegue utilizar todas as tipologias textu-
ais com facilidade.
n) Profecia: em geral, estão em um contexto religioso, e tratam de eventos que podem ocorrer no futuro da época
do autor.
INTERPRETAÇÃO
Não existe uma fórmula mágica para que consigamos interpretar um texto de forma inequívoca. Há, porém,
alguns passos que devemos seguir e que muito nos ajudarão. Veja:
1- Faça uma primeira leitura, já sublinhando palavras que considere importantes.
3- Quando encontrar algum trecho que suscite dúvidas, marque-o, faça uma interrogação na margem da folha
para chamar sua atenção. Caso haja alguma questão acerca daquele momento do texto, você estará atento.
4- Muita atenção aos enunciados! Muitas vezes o candidato perde uma questão por não entender exatamente o
que pede o enunciado.
5- Muita atenção a palavras de conteúdo radical, como: SÓ, SOMENTE, APENAS, TAMBÉM, MESMO, UNICA-
MENTE, EXCLUSIVAMENTE, TOTALMENTE etc. Por vezes, uma delas basta para alterar o sentido de uma al-
ternativa, e, se você não está atento, perde a questão.
7- Muito cuidado com o erro de extrapolação! Esse erro é muito comum quando o texto tem como tema um assun-
to de que gostamos ou julgamos dominar. Ao responder as questões, extrapolamos, vamos além do que diz o
autor e erramos!
8- Muitas vezes, ao lermos as alternativas, eliminamos duas ou três e ficamos com dúvida entre duas, as vezes
três. Releia o enunciado atentamente e procure exatamente o que a banca pede! Pode haver duas que não sejam
erradas, mas uma é mais correta ou mais completa que a outra.
9- Não é raro o candidato perder a questão por não dominar o vocabulário. Ex.: A questão questiona em qual al-
ternativa observa-se INTERTEXTUALIDADE POR ALUSÃO. O que é isso? Como responder se eu não sei o que
significa INTERTEXTUALIDADE?
INTERTEXTUALIDADE significa ligação de textos, textos interligados. Como assim? Ex.: “.... e até na economia a
esperança pode mover montanhas...”.
Observe que ao escrever sobre a economia do país, o autor se remeteu a um provérbio popular e mesclou-o a
seu texto.
10- Quando você estiver com muita dificuldade em determinada questão, não se prenda muito tempo a ela. Conti-
nue a responder as questões seguintes. Muitas vezes, ao ler uma outra questão, você encontra dados que ajuda-
rão a responder aquela anterior.
11- E, não esqueça do que muitas vezes é motivo de erro por parte do candidato: ao ler o enunciado , atente para
o que a banca pede – se o item CORRETO ou INCORRETO.
12- Se você percebeu, ao folhear sua prova, que as questões mais fáceis são as de conteúdo gramatical, respon-
da-as logo. Garanta seus pontos. Volte depois às de interpretação já mais calmo por saber que não perdeu muito
tempo com questões que o induziram a dúvidas.
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1.
Na construção da imagem dessa tira, o autor utilizou uma estratégia produtora da mensagem, que é:
2.
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(Angeli)
A) uma promessa de campanha de um político demagogo, já que a realidade apresentada mostra-se como um
problema de impossível solução.
B) parte de um discurso de um candidato a cargo público já eleito, pois as palavras denunciam uma promessa não
cumprida.
C) repetição, por parte de motoristas insatisfeitos, de promessas de campanhas políticas anteriores.
D) destaque de uma promessa de campanha política magnificamente bem colocada, já que o problema referido
está visível.
E) uma crítica aos marqueteiros políticos, que obrigam os candidatos a fazerem promessas de difícil cumprimento.
A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais, fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de
pessoas para as cidades. Esse fenômeno provocou mudanças drásticas na natureza, desencadeando diversos
problemas ambientais, como poluições, desmatamento, redução da biodiversidade, mudanças climáticas, produ-
ção de lixo e de esgoto, entre outros.
(Mundo Educação)
4. “A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais”. Com esse primeiro segmento do
texto, o leitor recebe a informação de que:
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A) uma metáfora.
B) uma metonímia.
C) um pleonasmo.
D) uma silepse.
E) uma catacrese.
6. Assinale a opção que indica a forma de reescrever-se a frase dita pelo repórter que altera o seu signifi-
cado original.
8. A frase do repórter mostra uma forma verbal – continua sendo debatida – que está expressa na voz pas-
siva.
A) continua debatendo-se.
B) continua a debater-se.
C) continuam debatendo.
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D) continua debatida.
E) continuam a debaterem-se.
(http://www.chargeonline.com.br/php/charges/AUTO_alecrim.jpg)
Assinale a opção que indica o componente da charge que não colabora para a expressão desse posicio-
namento.
10. Sob o ponto de vista do chargista, assinale a opção que indica o detalhe gráfico inadequado para a
caracterização visual dos personagens.
A) O policial é extremamente gordo, o que colabora para uma sensação de despreparo para a função.
B) O fato de o rosto do policial ser extremamente grande produz o efeito de brutalidade e agressão.
C) O detalhe de o chapéu do policial ser extremamente pequeno marca também suas limitações de inteligência.
D) As mãos levantadas do menino fazem com que seu pequeno corpo apareça parcialmente, mostrando fragilida-
de e pobreza.
E) A circunstância de, mesmo rendido, o menino manter a atiradeira numa das mãos indica o desrespeito dos
cidadãos pelas autoridades policiais.
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12. A charge abaixo, publicada no jornal O Dia (PI) em 1 de abril de 2015, produz humor apoiada numa fi-
gura de linguagem expressa graficamente, figura essa denominada:
A) metáfora;
B) metonímia;
C) hipérbole;
D) pleonasmo;
E) catacrese.
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13.
A charge acima, do caricaturista Samuca, publicada no Diário de Pernambuco em 1 de abril de 2015, expõe
um dos pontos de vista sobre a redução da maioridade penal, que pode ser expresso na seguinte frase:
A) A infância abandonada pelos pais, que passam todo o dia fora de casa, acaba por cometer delitos que a levam
para a cadeia;
B) O fato de muitas crianças trocarem a sala de aula pelo campo de futebol pode ser o início de uma vida na ile-
galidade;
C) Crianças devem ser tratadas como tais e não serem passíveis de penas que atingem os adultos;
D) O futebol, como outros esportes, pode servir de caminho para que as crianças não ingressem no mundo do
crime;
E) A redução da maioridade penal não deve atingir as crianças muito pequenas, que devem ocupar seu tempo em
estudo e divertimento.
14. Observe o gráfico a seguir e destaque a afirmação que se coaduna com os dados apresentados.
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15. No texto 2 aparece o seguinte segmento: “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de
se chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de servi-
ços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à
privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.
16. Observe a charge 1 abaixo, publicada por ocasião dos atos terroristas em Paris, em janeiro de 2015; a
afirmativa INADEQUADA sobre a imagem é:
A) há uma referência clara aos ataques terroristas ocorridos nos Estados Unidos há algum tempo;
B) as imagens dos lápis indicam metonimicamente a profissão de algumas das vítimas;
C) a presença do avião indica a rapidez da comunicação com apoio da tecnologia nos dias de hoje;
D) a imagem mostra um ataque a valores culturais, aqui representados pela arte do desenho;
E) a imagem representa uma situação temporal anterior aos atentados e às mortes.
17. Observe, agora, a charge 2 a seguir; comparando-se essa imagem com a da charge 1, a afirmativa ade-
quada é:
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18. Observe agora a charge 3 sobre o mesmo tema. A afirmativa INADEQUADA sobre ela é:
19. Uma das charges publicadas sobre os atentados terroristas ocorridos em Paris, em janeiro de 2015,
mostra o seguinte:
20. A manchete abaixo em que os termos ligados pela conjunção E mostram a relação lógica de causa e
consequência é:
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Sobre o tema “O jogo no Brasil”, uma leitora do jornal O Globo escreveu o seguinte: “Não entendo por que não se
legaliza o jogo no Brasil. Todos os países que têm o jogo reconhecido, além de arrecadarem uma fortuna em im-
postos, dão emprego a muita gente. Quem quer jogar, o faz livremente pela Internet e nos bingos ilegais, onde
quem arrecada é o contraventor. Os mais abastados deixam dólares lá fora, que poderiam ajudar a educação e
saúde, aqui dentro”.
22. As opções a seguir apresentam argumentos para a defesa do ponto de vista da autora, à exceção de
uma. Assinale-a.
23. Veja a charge a seguir, realizada por ocasião dos atentados terroristas de Paris contra um jornal humo-
rístico:
A) metáfora.
B) ironia.
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C) hipérbole.
D) pleonasmo.
E) catacrese.
24. O chargista critica o mau desempenho dos alunos de Medicina nas provas do Conselho da Classe.
A frase do primeiro candidato à esquerda, se reescrita em norma culta, deveria ter a seguinte forma:
A) “Esta prova é muito difícil. Há um monte de perguntas a que eu não sei responder.”
B) “Essa prova é dificílima. Tem uma grande quantidade de perguntas que eu não sei responder.”
C) “Essa prova é muito difícil. Há um monte de perguntas que não podem ser respondidas.”
D) “Esta prova está bastante difícil e há um imenso número de questões a que eu não sei como responder.”
E) “Esta prova é muito difícil. Há um montão de perguntas que eu não sei responder
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Texto
A) o medo;
B) a sedução;
C) a competição;
D) o interesse;
E) o constrangimento.
Se faltar o ânimo, não desista; olhe para o céu e encontre as forças de que precisa!
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1 - Discurso direto: é aquele em que se produz o discurso exato do narrador. Transcrevem-se as palavras do nar-
rador na íntegra.
Ex.: O médico disse ao paciente: “Eu também procuro evitar gorduras e açúcares quando me alimento.”
A repórter perguntou ao autor:” Quando o senhor pretende escrever sua biografia?”
Atenção agora às transformações sofridas pelos tempos verbais na transposição de Discurso Direto para Discur-
so Indireto:
REDAÇÃO OFICIAL
É o meio pelo qual o Poder Público elabora atos de gestão e comunicações, a fim de estabelecer relações de
serviço na Administração Pública. De caráter normativo e apoio administrativo, com tramitação interna ou externa,
esses documentos se prestam tão somente à transmissão de assuntos de interesse público.
Quais as características da Redação Oficial?
O texto oficial deve ser simples, claro, objetivo, conciso. Por isso, ao redigi-lo, os exageros devem ser evitados.
Um texto carregado de adjetivações e advérbios pode se tornar falso, exagerado ,de conteúdo falacioso.
Por sua natureza formal, um documento oficial não permite linguagem confusa, uso de termos específicos,
técnicos de determinada área, o que o tornaria ininteligível a pessoas de outras áreas. Portanto, são característi-
cas da redação oficial: impessoalidade, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
Sobre a impessoalidade, pode-se afirmar que , embora os documentos oficiais sejam sempre assinados por
um servidor público, é importante que se tenha em mente que são elaborados em nome do Poder Público, portan-
to não se devem colocar neles impressões pessoais. Quanto ao receptor, seja ele particular ou um órgão público,
deve ser tratado com o distanciamento necessário à correspondência oficial. Quanto à mensagem, deve tratar
unicamente de assuntos que se limitam ao interesse público.
A formalidade abrange o uso correto dos pronomes de tratamento, a uniformidade, a discrição e a polidez. No
texto oficial, os pronomes de tratamento se justificam em face da hierarquia existente entre o emissor e o receptor,
conforme os cargos a que se referem.
Clareza e concisão são hoje características não só de um documento oficial, mas de qualquer texto bem redi-
gido. A clareza se prende à forma de expor o assunto do documento e à linguagem usada para isso. Um texto
possui objetividade quando trata diretamente do assunto, sem rodeios, e, para isso, apresenta linguagem clara,
objetiva, sem jargões técnicos, alheios à compreensão de quem o lê. A redundância e os comentários evasivos
comprometem a comunicação. Ser conciso é ser econômico com as palavras. É necessário que se eliminem os
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trechos supérfluos, redundantes. Concisão e clareza são hoje características muito importantes de qualquer, em
especial dos documentos oficiais.
É preciso dominar o assunto e organizar as ideias para que, na escrita, fique claro o que se deseja transmitir.
A uniformidade se dá pela normalização dos diversos elementos que compõem a formatação textual, tais como
margens, espaçamentos, fontes, datas, endereçamentos. Devido ao caráter sigiloso que, por vezes, assumem os
textos oficiais, há de se observar a discrição no seu trato e publicidade.
E, neste ponto, cabe tratar de dois aspectos muito importantes de um texto: coesão e coerência.
A coesão se refere às relações de sentido estabelecidas no texto, as quais se dão em dois níveis: gramatical e
semântico. No nível gramatical, as relações ficam explicitadas pelo uso correto dos conectivos. Eles podem ex-
pressar oposição, finalidade, consequência, localização temporal, explicação, adição e outros elementos coesivos,
como pronomes. No nível semântico, as relações aparecem no ordenamento das ideias, de forma que ,da união
dessas ideias, surja um trecho significativo, com lógica, coerência. A coerência é fruto da coesão bem realizada.
Um texto com uso adequado dos elementos de coesão é coerente.
Tratemos, agora, do padrão dos expedientes. Há três tipos de expedientes que se diferenciam mais pela fina-
lidade que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando.
Para uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única que siga o padrão ofício.
Ofício e Aviso são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é a
de que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao
passo que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de as-
suntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.
Quanto à sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o
destinatário.
Memorando é modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. É uma forma de comunicação eminentemente
interna. O destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa, ao passo que o remetente/destinatário do
ofício e do aviso deve ser, respectivamente, diretamente de Ministros de Estado para e pelas autoridades de
mesma hierarquia.
Vejamos agora outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de comunicação oficial: o emprego dos
pronomes de tratamento, a forma dos fechos e a identificação do signatário.
Pronomes de Tratamento : apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e prono-
minal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comu-
nicação), levam a concordância para a terceira pessoa. O verbo concorda com o substantivo que integra a locu-
ção como seu núcleo sintático: “Vossa Excelência ouvirá o substituto?”; “Vossa Senhoria conhece o assunto do
processo?”
Ponto sempre muito cobrado pelas bancas, o uso adequado dos pronomes possessivos requer atenção na
redação dos documentos oficiais.
Os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Se-
nhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa ... vosso...”). Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o
gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a
locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência parece preocupado”, “Vossa Se-
nhoria deve estar seguro”. Se for mulher, “Vossa Excelência parece preocupada”, “Vossa Senhoria deve estar
segura”.
Veja, agora, a relação dos pronomes de tratamento adequados a diferentes cargos, autoridades.
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b) do Poder Legislativo:
Deputados Federais e Senadores;
Ministros do Tribunal de Contas da União;
Deputados Estaduais e Distritais;
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores;
Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido
do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador,
No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a
seguinte forma:
A Sua Excelência o Senhor
Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70064-900 – Brasília. DF
Atenção! Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, em comunicações oficiais, está abolido o
uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que
se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo adequado é:
Senhor Fulano de Tal,
(...)
No envelope, deve constar do endereçamento:
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, nº 123
12345-000 – Curitiba. PR
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Atenção!! Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as
autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso do pronome de
tratamento Senhor.
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente.
Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem con-
cluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis
em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunica-
ções.
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em comunicações dirigi-
das a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo: Magnífico Reitor.
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são: Vossa Santidade,
em comunicações dirigidas ao Papa.
O vocativo correspondente é: Santíssimo Padre.
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o
vocativo: Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal.
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos; Vossa Reve-
rendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos.
Vossa Reverência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais religiosos.
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatá-
rio. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria nº 1 do Ministério da Justi-
ça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece
o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Atenciosamente,
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradi-
ção próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais de-
vem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identifi-
cação deve ser a seguinte:
(espaço para assinatura)
NOME
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para
essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.
O Padrão Ofício
Como visto anteriormente, há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela for-
ma: O ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que
siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos
as suas semelhanças.
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Exemplos:
Mem. 123/2002-MF
Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME
b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:
Exemplo:
Brasília, 15 de março de 1991.
d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído
também o endereço.
e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguin-
te estrutura:
– introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comu-
nicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue a
forma direta;
– desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas
devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;
– conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.
Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou
títulos e subtítulos.
Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte:
– introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do docu-
mento não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indi-
cando a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e assunto de
que trata), e a razão pela qual está sendo encaminhado.
f) fecho;
g) assinatura do autor da comunicação; e
h) identificação do signatário .
Forma de diagramação
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n) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de texto preservado para consulta
posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos;
o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira: tipo do documen-
to + número do documento + palavras-chaves do conteúdo
AVISO e OFÍCIO
Definição e Finalidade:
Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que
o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que
o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos ofici-
ais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.
Forma e Estrutura:
Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o
destinatário ,seguido de vírgula.
Exemplos:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República
Senhora Ministra
Senhor Chefe de Gabinete
MEMORANDO
Definição e Finalidade:
O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunica-
ção eminentemente interna.
Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc.
a serem adotados por determinado setor do serviço público.
Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela
rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de
comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espa-
ço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegu-
rando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no
memorando.
Forma e estrutura:
Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário
deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.
Exemplos:
Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração
Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos
EXPOSIÇÃO de MOTIVOS
Definição e Finalidade:
Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:
a) informá-lo de determinado assunto;
b) propor alguma medida; ou
c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.
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Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser assi-
nada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.
Forma e Estrutura:
Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício. O anexo que acompanha a expo-
sição de motivos que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo, segue o modelo descrito
adiante.
A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para
aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta
projeto de ato normativo.
No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presi-
dente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício.
MENSAGEM
Definição e Finalidade:
É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens
enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública;
expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional maté-
rias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de
tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.
Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias
caberá a redação final.
As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades:
a)encaminhamento de projeto de lei ordinária, complementar ou financeira;
b) encaminhamento de medida provisória;
c) indicação de autoridades;
d) pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem do País por mais de
15 dias;
e) encaminhamento de atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e TV;
f) encaminhamento das contas referentes ao exercício anterior;
g) mensagem de abertura da sessão legislativa;
h) comunicação de sanção (com restituição de autógrafos);
i) comunicação de veto;
j) outras mensagens.
Forma e Estrutura:
As mensagens contêm:
a) a indicação do tipo de expediente e de seu número, horizontalmente, no início da margem esquerda:
Mensagem nº
b) vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatário, horizontalmente, no início da mar-
gem esquerda;
Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal,
c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;
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d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do texto, e horizontalmente fazendo coincidir seu final com a mar-
gem direita.
A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu signa-
tário.
TELEGRAMA
Definição e Finalidade:
Com o fito de uniformizar a terminologia e simplificar os procedimentos burocráticos, passa a receber o título
de telegrama toda comunicação oficial expedida por meio de telegrafia, telex, etc.
Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente superada, deve
restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja possível o uso de correio eletrônico ou
fax e que a urgência justifique sua utilização e, também em razão de seu custo elevado, esta forma de comunica-
ção deve pautar-se pela concisão.
Forma e Estrutura:
Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos Cor-
reios e em seu sítio na Internet.
FAX
Definição e Finalidade:
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simile) é uma forma de comunicação que está sendo menos usa-
da devido ao desenvolvimento da Internet. É utilizado para a transmissão de mensagens urgentes e para o envio
antecipado de documentos, de cujo conhecimento há premência, quando não há condições de envio do documen-
to por meio eletrônico. Quando necessário o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de praxe.
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia xerox do fax e não com o próprio fax, cujo papel, em
certos modelos, se deteriora rapidamente.
Forma e Estrutura:
Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a estrutura que lhes são inerentes.
CORREIO ELETRÔNICO
Definição e finalidade:
O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunica-
ção para transmissão de documentos.
Forma e Estrutura:
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma
rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação ofi-
cial .
O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a or-
ganização documental tanto do destinatário quanto do remetente.
Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A mensa-
gem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo.
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve
constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é,
para que possa ser aceita como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identida-
de do remetente, na forma estabelecida em lei.
REQUERIMENTO
Definição e Finalidade:
É o instrumento utilizado para os mais diferentes tipos de solicitações às autoridades ou órgãos públicos.
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Forma e Estrutura:
Nome e qualificação do requerente. -
Exposição e solicitação. -
Pedido de deferimento. -
Local e data. -
Assinatura. -
CERTIDÃO
Definição e Finalidade:
Trata-se de documento revestido de formalidades legais, fornecido por autoridade competente a pedido do
interessado, solicitado ou requisitado por autoridade administrativa ou judicial e destinado a fazer certa existência
de registro em livro, processo ou documento qualquer em poder do expedidor, referente a determinado ato ou
fato, ou dar forma à inexistência de tal registro.
A Constituição Federal de 1988 estabelece, no Capítulo I – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, que
é assegurada a todos, independentemente do pagamento da taxa, “a obtenção de certidões em repartições públi-
cas, para defesa de direitos e esclarecimento de situação de interesse pessoal” (Art. 5º, XXXIV, b). Como um do-
cumento público, a certidão pode servir de prova de ato jurídico. As certidões negativas da Fazenda Nacional,
Estadual ou Municipal, em casos de escritura de transferência de imóveis, exoneram o imóvel e isentam o adqui-
rente de qualquer responsabilidade. Quaisquer espaços em branco devem ser preenchidos com pontos ou outros
sinais convencionais.
Partes:
a) título: nome do documento, muitas vezes já impresso em papel próprio;
b) preâmbulo: alusão ao ato que determinou a expedição do documento.
Também, quando for o caso, será mencionado o documento, ou livro, de onde a certidão está sendo extraída;
c) texto: teor de encerramento e assinatura dos servidores que intervieram no ato (quem lavrou e quem conferiu);
d) local e data (da expedição do ato);
e) visto: da autoridade que autorizou a lavratura da certidão. Representa o ato de aprovação e reconhecimento da
autoridade, a fim de que a certidão produza os efeitos legais desejados.
ATESTADO
Definição e Finalidade:
É o documento firmado por uma pessoa a favor de outra, atestando a verdade a respeito de determinado fato.
Forma e Estrutura:
Título, ou seja, a palavra atestado em maiúsculas.
Nome e identificação da pessoa que emite (que pode ser escrito no final, após a assinatura) e o nome de identifi-
cação da pessoa que a solicitou.
Texto, sempre resumido, claro e preciso, contendo o que se está confirmando ou negando.
DECLARAÇÃO
Definição e Finalidade:
É um documento que se assemelha ao atestado, mas que não deve ser expedido por órgãos públicos. É um do-
cumento em que se manifesta uma opinião, conceito, resolução ou observação.
Forma e Estrutura:
Título: DECLARAÇÃO. -
Texto: nome do declarante – identificação pessoal ou profissional (ou ambas), residência, domicílio, finalidade e
exposição de assunto
Local e data. -
Assinatura (e identificação do signatário). -
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ATA
Definição e Finalidade:
É o resumo escrito dos fatos e decisões de uma assembleia, sessão ou reunião para um determinado fim.
Normas, estrutura e valor documental:
Geralmente, as atas são transcritas à mão pelo secretário, em livro próprio, que deve conter um termo de aber-
tura e um termo de encerramento, assinados pela autoridade máxima da entidade ou por quem receber daquela
autoridade delegação de poderes para tanto; esta também deverá numerar e rubricar todas as folhas do livro.
Como a ata é um documento de valor jurídico, deve ser lavrada de tal forma que nada lhe poderá ser acrescen-
tado ou modificado. Se houver engano, o secretário escreverá a expressão “digo”, retificando o pensamento. Se o
engano for notado no final da ata, escrever-se-á a expressão – “Em tempo: Onde se lê..., leia-se...”.
Nas atas, os números devem ser escritos por extenso, evitando-se também as abreviações. As atas são redi-
gidas sem se deixarem espaços ou parágrafos, a fim de se evitarem acréscimos.
O tempo verbal preferencialmente utilizado na ata é o pretérito perfeito do indicativo.
Quanto à assinatura, deverão fazê-lo todas as pessoas presentes ou, quando deliberado, apenas o presidente
e o secretário.
Permite-se também a transcrição da ata em folhas digitadas, desde que as mesmas sejam convenientemente
arquivadas, impossibilitando fraude.
Em casos muito especiais, usam-se formulários já impressos, como os das seções eleitorais.
OFÍCIO
Definição e Finalidade:
É um documento expedido por e para autoridades com a finalidade do tratamento de assuntos oficiais pelos
órgãos da Administração Pública entre si e também com particulares.
Além de seguir o modelo do padrão ofício descrito anteriormente, o ofício se apresenta com acréscimo de vo-
cativo – que invoca o destinatário – seguido de vírgula.
Exemplos: Excelentíssimo Senhor presidente do Congresso Nacional, Senhor senador, -
Senhor deputado, -
No ofício, além das partes constitutivas do padrão ofício, há também, em sua composição, o cabeçalho – ou
rodapé, a depender de sua posição, se na parte superior ou na parte inferior da folha. Devem constar do cabeça-
lho as seguintes informações do remetente: nome do órgão ou setor; -endereço postal; telefone e endereço de
correio eletrônico.
RELATÓRIO
Definição e Finalidade:
É a modalidade de comunicação pela qual se faz a narração ou descrição, ordenada, mais ou menos minuciosa,
daquilo que se viu, ouviu ou observou.
Forma e Estrutura:
Local e data. -
Vocativo. -
Introdução – apresentação do observador e do fato observado. -
Texto – exposição cronológica do fato observado. -
Fecho. -
Assinatura (e identificação do signatário). -
CARTA
Definição e Finalidade:
Documento semioficial que serve para se responder a uma cortesia, fazer uma solicitação, convite, agradecimen-
to. Tem caráter impessoal (quem assina responde pela firma ou órgão). Correspondência externa. Linguagem
formal usada entre Empresas privadas ou de Órgãos públicos para empresas Privadas.
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ORDEM DE SERVIÇO
Definição e Finalidade:
Comunicação para a transmissão de ordens de chefe ou subchefe dirigida a seus funcionários sobre procedimen-
tos, ordens, proibições, caracterização de atividades competentes ao órgão etc. Correspondência interna, por
meio da qual um superior hierárquico estabelece normas e revoga ordens.
QUESTÕES MISCELÂNEA
1. A redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunicações. Que
aspectos da comunicação devem ser observados na redação oficial?
A) prolixidade.
B) padronização.
C) simplicidade de expressão.
D) impessoalidade.
E) clareza.
3. O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o
destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria n.° 1 do
Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-
los, o Manual de Redação da Presidência da República (MRPR) estabelece o emprego de somente dois
fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial. Assinale a alternativa que apresenta
esses dois fechos.
A) “Respeitosamente” e “Atenciosamente”
B) “Respeitosamente” e “Cordialmente”
C) “Cordialmente” e “Atenciosamente”
D) “Sinceramente” e “Atenciosamente”
E) “Respeitosamente” e “Amistosamente”
4. A modalidade de comunicação interna entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
estar hierarquicamente em um mesmo nível ou em níveis diferentes, é denominada:
A) ofício.
B) aviso.
C) protocolo.
D) memorando.
E) ata.
5. Acerca de comunicações oficiais, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e a
circular.
( ) Nos documentos do padrão ofício, deve ser utilizada, preferencialmente, fonte do tipo Times New Roman de
corpo 20 no texto em geral, 16 nas citações e 12 nas notas de rodapé.
( ) O ofício é expedido exclusivamente por Ministros de Estado para autoridades de mesma hierarquia, ao passo
que o aviso é expedido para e pelas demais autoridades.
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A) V, V e V.
B) V, F e V.
C) V, V e F.
D) F, V e F.
E) F, F e F.
7. Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada se acentua por uma regra que se DISTINGUE das
demais.
A) (...) mas era menino e sem condições de avaliar-te, ou vieras em código, e eu (...).
B) As dádivas que devias trazer-me, quais seriam?
C) Era o equívoco mais consolador, afinal não se perderia a mensagem.
D) (...) sem possuir a chave, me quedava mirando-te e remirando-te como à estrela intocável.
E) Estavas entre inúmeras companheiras, jogadas em sacos espessos (...).
10. Assinale a opção em que a locução sublinhada NÃO tem valor de adjetivo.
A) O crime racial constitui uma maneira de penalizar aqueles de que se deixam levar por atitudes que rejeitam um
outro a quem se é diferente.
B) As ações movidas por preconceito, aonde se observa um juízo prévio de um indivíduo de que não se conhece
muito bem, devem ser repreendidas.
C) A propagação de preconceitos, fenômeno pelo qual todos podemos ser responsáveis, deve ser abrandada por
penalizações rigorosas, às quais os infratores estejam sujeitos.
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D) O preconceito é uma maneira com que os grupos sociais encontraram para excluir aqueles que são considera-
dos estranhos e de quem não se confia.
E) As leis são um meio ao qual o preconceito pode ser contido, mas não extinto, pois ele estará presente mesmo
nas culturas às quais o punem com rigor.
CRASE
QUESTÕES
1. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho, conforme prevê a
norma-padrão.
“Vai pegar melhor com os meus amigos ser _________favor ou contra a prisão?” Vários estudos nos _______que
se posicionar contra o grupo ativa áreas cerebrais relacionadas________ dor. É o efeito manada: se todos
_________ minha volta pensam assim, vou _____________.
3. Complete as lacunas e marque a alternativa correta: "Ficamos tão gratos por Marta ter nos convidado
que não pudemos deixar de ir até lá, ____ fim de festejar seu aniversário. Algumas pessoas, no entanto,
não ficaram ____ vontade no local da festa e foram embora antes mesmo de cumprimentar ____ aniversa-
riante."
A) a-a–à
B) a-a–a
C) a-à-a
D) à-a–à
E) à-à–à
"Ontem, assisti ___ filme com meu namorado, depois fomos ___ lanchonete e pedimos dois lanches. Não ficamos
___ vontade quando o garçom ficou nos rodeando enquanto olhávamos o menu, então desistimos e fomos embo-
ra, para jantar em outro local. O problema era que ___ era ___ única lanchonete aberta, então voltamos para mi-
nha casa e pedimos uma pizza."
A) aquele - a - à - àquela - a
B) àquele - à - há - aquela - a
C) àquele - à - à - aquela - a
D) aquele - a - há - àquela – a
“Comunicamos ….. Vossa Senhoria que encaminhamos ….. petição anexa ….. Divisão de Fiscalização que está
apta ….. prestar ….. informações solicitadas.”
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A) a, a, à, a, as
B) à, a, à, a, às
C) a, à, a, à, as
D) à, à, a, à, às
E) à, a, à, à, as
De todo navio que aporta no país são exigidos, em média, 112 documentos, com __1__ obrigatoriedade de serem
fornecidas 935 informações. É um calhamaço de formulários com diversas vias __2__ serem remetidas__3__
órgãos diferentes e em duplicidade. Apenas no porto de Santos, o maior do país, __4__ burocracia exige, por ano,
o preenchimento de 3.773.800 folhas, 17,4 toneladas de papel, segundo estimativa do Serviço Federal de Proces-
samento de Dados (Serpro). Por ser de navio que qualquer país faz __5__ maior parte das exportações e impor-
tações, conclui-se que__6__ burocracia é poderoso entrave ao comércio exterior brasileiro.
(O Globo, 27/7/2010, com adaptações)
1 2 3 4 5 6
A) à a à à a a
B) a à a à à a
C) à à a a à a
D) a a à à a à
E) a a a a a a
E) a a a a a A
7. Na expressão distância a pé não se emprega o acento de crase no a. Isso acontece, pelo mesmo motivo,
na alternativa:
8. A erupção de um vulcão provocou perdas …… economia europeia bem superiores …… trazidas pelos
atentados terroristas de 2001, fato que obrigou a ONU …… criar um plano internacional de redução dos
riscos de acidentes.
A) a – aquelas – a
B) a – àquelas – à
C) à – aquelas – a
D) à – aquelas – à
E) à – àquelas – a
9. O detetive Gervase Fen, que apareceu em 1944, é um homem de face corada, muito afeito ___ frases
inteligentes e citações dos clássicos; sua esposa, Dolly, uma dama meiga e sossegada, fica sentada trico-
tando tranquilamente, impassível ___ propensão de seu marido ___ investigar assassinatos.
(Adaptado de P.D.James, op.cit.)
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A) à–à–a
B) a–à–a
C) à–a–à
D) a–à–à
E) à–a–a
10. No trecho “respostas às demandas" ,o emprego do sinal indicativo de crase justifica-se pela regência
do substantivo “respostas", que exige complemento antecedido da preposição a, e pela presença de arti-
go feminino plural que determina “demandas".
( )
11. No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria" ,o emprego do acento indicativo de crase é
facultativo.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o sinal indicativo de crase poderia ser eliminado em
ambas as ocorrências no trecho “voltados à recuperação e à reinserção social".
( )
13. O sinal indicativo da crase é obrigatório, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, na
palavra destacada em:
14. O sinal indicativo de crase está empregado de acordo com a norma–padrão em:
15. O Centro de Memória Eleitoral do TRE-SP foi criado em agosto de 1999 e tem por objetivo a execução
de ações...
A) visa à
B) propõe-se da
C) promove à
D) reivindica à
E) promulga a
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