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(QUESTÃO 3)

Inicia o processo de resolução construindo a matriz YBarra 3 por 3. Dela, se


separam as matrizes G e B. No subsistema 1, estipula-se um flat-start V1, θ1 e θ2, onde
será usado na primeira iteração nas equações de P1, P2, Q1 e Q2. Após encontrar os valores
de potência, serão comparados com os mismatchs ΔP1, ΔP2 e ΔQ1, onde a barra 2 é PV que
já possui valor de V2, logo não será necessário calcular ΔQ2. Assumindo que os mismatchs
de potência não estão abaixo da tolerância, calcula-se a matriz jacobiana, a fim de
determinar as variações Δθ1, Δθ2 e ΔV1, que serão aplicadas para descobrir os novos
valores de θ1, θ2 e V1.

Com estes novos valores, encontram-se os novos valores de P1, P2 e Q1 e seus novos
mismatchs ΔP1, ΔP2 e ΔQ1. Caso a tolerância ainda não seja respeitada, o processo será
repetido até ele acontecer. Quando os mismatchs estiverem abaixo do valor tolerado,
inicia-se o subsistema 2. Com os valores de θ1, θ2 e V1 definidos, calculam-se as potências
P1, P2 e Q1.

A primordial diferença entre o método de Newton e sua versão desacoplada é o


aproveitamento entre os acoplamentos fortes Pθ e QV, pois possuem sensibilidades
maiores que Qθ e PV, que podem ser considerados acoplamentos fracos, então ocorre uma
simplificação da matriz jacobiana, acelerando os processos de iteração e chegando
praticamente ao mesmo resultado, pois os fatores relacionados aos acoplamentos fracos
serão zero.

No método simultâneo, as iterações de P e Q acontecem ao mesmo tempo, gerando


novos V e θ, para serem aplicados nas novas iterações de P e Q simultaneamente até
alcançar o resultado esperado, enquanto que no método alternado, ocorrem meia iterações,
onde o novo θ, obtido da primeira meia iteração de P, já será aplicado na primeira meia
iteração de Q, obtendo o novo V, que será usado na nova meia iteração de P e assim
repetindo até atingir a tolerância, ou seja, o método alternado torna-se mais rápido por se
aproveitar de cada meia iteração calculada.

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