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Exame Unificado de Fı́sica

Abhner P. de Almeida

12 de Agosto de 2020
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Capı́tulo 1

Mecânica

1.1 Plano inclinado

Em um plano inclinado a relação dos ângulos seguem o apresentado na Figura 1.1. Note que,
desta forma, a componente do peso na direção y 0 que é perpendicular a superfı́cie do plano é igual
a Py0 = P cos θ e a componente paralela ao plano é Px0 = P sin θ.

Figura 1.1: Plano inclinado, indicando a componente da força peso.

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4 CAPÍTULO 1. MECÂNICA

1.2 Rotação
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O movimento de rotação leva a uma componente para a energia cinética dado por Krot = I ω2 ,
onde I é o momento de inércia. Esse valor também é importante quando falamos do torque, no
qual I d~
ω
P
dt = ~
τ .
Quando um corpo extenso de raio R realiza rotação em uma superfı́cie há a possibilidade de
haver um movimento sem deslizamento que ocorre quando a velocidade angular é tal que no ponto
que o corpo toca a superfı́cie a velocidade linear no ponto será vp = ωR e essa velocidade é de
módulo igual e sentido oposto a velocidade com que o corpo se desloca por um todo.

1.3 2a Lei de Newton


A segunda
P ~lei de Newton nos diz sobre qual é a causa da variação do momento de um objeto:
d~
p
dt = m~a = F , onde F~ são forças aplicadas sobre o corpo. Note que, por ser um vetor, é
importante considerações de direção, módulo e sentido, de forma a obter o resultado final correto.

1.4 Conservação de Energia


A energia é conservada sempre que uma força externa não realiza trabalho sobre o sistema.
Por exemplo, embora o atrito cinético possa realizar trabalho (sendo uma força dissipativa) o atrito
estático não é, de forma que não afeta na conservação de Energia. Não que o atrito estático seja
conservativo. Por exemplo, esta forma de atrito está presente ou quando o corpo está parado (não
havendo um deslocamento, o que é importante para caracterizar o trabalho), ou ocorre quando o
corpo realiza um movimento sem deslizamento, nesse caso a força de atrito está sendo aplicado a
diferentes pontos mas, como a velocidade relativa do ponto do corpo que intersecta a superfı́cie é
nula, novamente não há deslocamento.v

1.5 Energia potencial


Dada uma energia potencial U que depende de somente uma coordenada, é possı́vel deter-
minar ponto de equilı́brios fazendo: dU
dr |req = 0, onde r representa a coordenada que U é função.
d2 U
Tomando dr2 |req , se esse valor for positivo temos que o equilı́brio é estável, se negativo é instável.

1.6 Lagrangiana
A lagrangiana de um sistema se escreve L = K − U , onde U é a energia potencial e deve
ser tomada analisando com cuidado as coordenadas generalizadas tomadas para o problema; e K é
a energia cinética que, quando tomado como coordenadas generalizadas as coordenadas cilı́ndricas
1.6. LAGRANGIANA 5

temos que v 2 = ṙ2 + r2 θ̇2 + ż 2 ou no caso esférico v 2 = ṙ2 + r2 θ̇2 + r2 sin2 θφ̇2 . Sendo q a coordenada
generalizada, as equações de movimento para cada componente se escreve:
∂L d ∂L
− =0
∂q dt ∂ q̇
6 CAPÍTULO 1. MECÂNICA
Capı́tulo 2

Fı́sica Moderna

2.1 Energia
A energia relativı́stica de um corpo em movimento se escreve:
p
E = p2 c2 + m2 c4 ,

onde mc2 é a energia de repouso da partı́cula de forma que a energia cinética se escreve K =
p
p2 c2 + m2 c4 − mc2 . Assim, muitas vezes, considerando interação de dois corpos, a energia inicial
de um deles pode ser simplesmente a energia de repouso.

2.2 Momento
Também é importante em fenômenos de interação o cuidado na análise do momento. Quando
uma partı́cula de momento inicial p~0 interage com outra ela é refletida com um momento final
p~f que faz um ângulo de θ com a direção inicial, de forma que sempre que precisamos calcular
(p0 ± pf )2 = p20 + p2f ± 2pf p0 cos θ.

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8 CAPÍTULO 2. FÍSICA MODERNA
Capı́tulo 3

Mecânica Quântica

3.1 Valor médio de um operador


O valor médio de um operador q dado um autoestado |n > é dado por < n|q|n >.

3.2 Elementos de matriz de um operador


O elemento de matriz de um operador q dado como base |n > para o Hamiltoniano H, se
escreve: < n0 |q|n >.

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10 CAPÍTULO 3. MECÂNICA QUÂNTICA
Capı́tulo 4

Fı́sica Matemática

4.1 Equações diferenciais


Comumente nos deparamos com equações da forma:

ẍ + ω 2 x = 0,

cuja solução é da forma x(t) = A sin(ωt) + B cos(ωt) sendo ω a frequência de oscilação do sistema.

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12 CAPÍTULO 4. FÍSICA MATEMÁTICA
Capı́tulo 5

Mecânica Estatı́stica

5.1 Estados macro e microscópios


Dado um sistema com N partı́culas idênticas em um volume V , tendo que N/V se matem
fixo, sendo definido como a densidade de partı́cula η. Se as partı́culas do sistema não interagem com
fora temos
P que a energia pode ser escrita como soma das energias i individuais de cada partı́cula:
E = i ni i onde ni é o número de partı́cula com energia i . A princı́pio a energia i possui um
valor discreto dependendo do volume como previsto pela Mecânica Quântica, entretanto, dado um
volume muito grande o espaço entre as diferentes energias se torna pequeno de forma que, com um
número muito alto de partı́culas, E pode ser visto como uma variável contı́nua.

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