Sabemos que a onicomicose é uma doença caracterizada pela infecção de
fungos em uma ou mais unhas e o mais correto é que haja um diagnóstico precoce e um atendimento qualificado, para um resultado efetivo no tratamento. Braga dos santos, J., & Crepaldi Duarte, F. (2019). Onicomicoses: Identificação dos principais patógenos e manejo clínico. REVISTA IBERO-AMERICANA DE PODOLOGIA, 1(2), 81 – 87. Os fungos dermatófitos são os mais comuns de onicomicose, ele representa cerca de 90% dos casos em diversas pessoas. O Trichophyton rubrum é o principal agente etilógico, seguindo pelo Trichophyton mentagrophyte e também existe os não dermotófitos que são eles: Fusarium, Scopulariopsis brevicaulis, espécies de Aspergillus, que vem se tornando mais comum no mundo, sendo responsável por cerca de 10% dos casos hoje. No quadro clínico, apresentam-se 5 tipos principais de onicomicose: A onicomicose subungueal lateral e distal- Ela se caracteriza por hiperceratose subunguel e onicólise distal que geralmente é branco amarelado e a forma clinica mais comum de onicomicose causada geralmente pelo Trichophyton rubrum. A onicomicose branca superficial- são manchas brancas pulverulentas, que ocasiona espessamento e fragilidade ungueal que é causada pelo Trichophyton mentagrophytes. A onicomicose subungueal proximal- Área de leuconíquia proximal, ela se move distalmente de acordo com o crescimento da unha, devido a infecção pelo Trichophyton rubrum, sendo ela típica de pacientes imunossuprimidos. A onicomicose Endonyx – causa uma descoloração branca da parte proximal, sem hiperceratose ou onicólise. A onicomicose por Cândida- ela afeta várias unhas e o mais comum é que ela se associa a inflamação periungueal. Os tratamentos mais comuns por um profissional da área hoje, é o rebaixamento das unhas e procedimentos de limpeza, além de comprimidos prescritos por dermatologistas, como o uso de Fluconazol ou o Itraconazol, ou até mesmo o uso de pomadas ou esmaltes diretamente na unha, como a Loceryl, Micolamina ou até mesmo o uso do Fungirox. Em muitos casos não vem se obtendo sucesso, pois os fungos acabam voltando. Com base em mais estudos, hoje também possível realizar o tratamento desses fungos com o uso de ondas de alta frequência, que hoje são utilizadas em diversas clinicas de estética para outros tipos de tratamentos. Mas foi descoberto que o ozônio gerado possui efeitos fungicidas e bactericida, onde o mesmo estimula a circulação do local quando aplicado, além de não ter efeito colateral e seu custo ser mais acessível que os tratamentos convencionais. Estão sendo realizados diversos testes em muitos pacientes utilizando a aplicação do ozônio com antifúngicos tópicos, para verificar se haverá uma melhor resposta clínica e micológica, onde haja um melhor tempo no tratamento e um melhor custo para os pacientes. Hoje também vem sendo estudado o uso de óleos essências para o tratamento da onicomicose, com a aplicação da aromaterapia, pois hoje com o uso da tecnologia, é possível extrair óleos essenciais da espécie vegetal, mas para que a prática seja efetiva, é necessário conjugar a dosagem de diluição do óleo essencial indicado com a aplicação correta pois os óleos essenciais são poderosas substâncias curativas. Segundo estudos, existem algumas plantas e ervas medicinais que podem ajudar na cura desses fungos de acordo com pesquisas realizadas nos últimos anos, usando-se os óleos essências, seguem algumas delas: Canela (Cinnamomum zeylanicum); Cedro (Cedrus atlantica); Citronela (Cymbopogon nardus); Cravo (Eugenia Caryophyllata); Lavanda (Lavandula Angustifolia); Melaleuca (Melaleuca alternifólia) que também é chamado de óleo de Tea Tree; Patchuli (Pogostemon patchouli); Tomilho (Thymus vulgaris); Vale ressaltar que executar esse tipo de tratamento, é necessário utilizar especialmente na terapêutica de uso interno, as essências naturais de grande pureza. A dosagem a ser empregada deve ser indicada por pessoas experientes e qualificadas e sua conservação exige cuidados (ALZUGARAY; ALZUGARAY, p. 50). Há também alguns cuidados importantes que devemos ter para evitar a onicomicose como: higienização, corte correto das lâminas, evitar andar descalço em alguns ambientes (vestiários e saunas), sempre que possível, utilizar meias de algodão, ao ir a manicure, utilizar lixas descartáveis, alicates, tesouras, espátulas e palitos de aço cirúrgico esterilizados em auto -clave e também, evitar ao máximo o uso de sapatos fechados dois dias consecutivos. Esses são alguns tratamentos que vem sendo estudados com ajuda da tecnologia, assim garantindo mais eficácia em seus tratamentos, além de conseguir evitar que os fungos da onicomicose venha existir nas pessoas.