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LITERATURA INFANTO JUVENIL

Para a Profª. Drª. Veridiana Almeida, “trabalhar o imaginário e a fantasia,


mediante uma abordagem de questões cotidianas, individuais universais,
inerentes ao ser humano, faz da literatura infantil um investimento consciente e
democrático na relação texto literário/realidade do cidadão em
desenvolvimento” (ALMEIDA, V. Literatura Infantojuvenil. Curitiba: FAEL, 2011.)
Assinale a alternativa que vai de encontro às ideias da Professora a respeito das
funções da literatura infantil:

B - “A nova valorização da infância gerou maior união familiar, mas igualmente os


meios de controle do desenvolvimento intelectual da criança e manipulação de suas
emoções. Literatura Infantil e escola, inventada a primeira e reformada a segunda, são
convocadas a cumprir essa missão.” (ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na
escola. 11. Ed. Revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Global. 2003, p.15).

A lenda (do latim legenda, legere (ler)) é uma forma narrativa antiga, geralmente
breve, baseada nos conhecimentos e ensinamentos tradicionais de um povo,
sem necessariamente partir de um fundo verídico, superando o histórico e o
verdadeiro. Na maioria das vezes, é de origem anônima, transmitida e
conservada pela tradição oral. Assim sendo, no folclore brasileiro, as lendas
mais conhecidas são:

C - Curupira, Saci-pererê, Iara, Mula-sem-cabeça, Boto cor-de-rosa, Boitatá, entre


outros

Na visão de Almeida (2011) a literatura infanto-juvenil tende a ser o primeiro


contato do leitor com a literatura em si. Segundo ela esse primeiro contato deve
servir para:

Expandir a capacidade e interesse de análise do mundo e sensibilização da


consciência.

A respeito da formação do leitor e do sujeito a partir da leitura de obras, a


literatura infanto-juvenil:
I. Enfatiza aspectos materiais, sensoriais e éticos do ser humano.

II. Mexe com a emoção, com as sensações, e é, principalmente, prazerosa,


traçando seu percurso para a transcendência dos anseios humanos:
encontros e desencontros, angústia, medo, tristeza, alegria, amor, dor,
felicidade.

III. Oportuniza ao leitor uma leitura individual e frequentemente facultativa


e contribui na busca dos objetivos e no desempenho das funções que
tem o livro didático.

IV. Faz olhar, sentir, ser e construir-se dentro de um universo de


possibilidades e também colabora para o processo básico da
humanização e para a ressignificação da realidade que cerca o leitor.

B - I, II e IV
No capítulo 2 de seu livro Almeida (2011) diz que: “Como o homem sempre teve
e tem necessidade de acreditar em forças mágicas para poder explicar o que
acontece à sua volta ou no mundo, a literatura contempla essa busca com”:

Os contos de fadas, as fábulas.

A respeito da conceituação de literatura Almeida (2011) coloca que a palavra


“literatura” vem do latim litteris, que significa letra. Há muitas discussões acerca
do tema, no entanto muitos autores concordam que na literatura se dá o uso
estético da linguagem escrita. Entende-se por estética a captação da beleza das
formas artísticas, uma função particular que busca a perfeição da sensível e do
próprio fenômeno artístico. Sobre essa abordagem é INCORRETO afirmar que:

Não é considerada um tipo de arte, pois segue regras de estrutura e apresentação.

É sabido que a literatura infantil toma novo impulso e se apresenta com novas
formas, novas propostas, novos caminhos, em meados da década de 70, graças
à contribuição de Monteiro Lobato,
PORQUE
Há transmissão de valores da sociedade em obras voltadas para as crianças.
Obras essas que raramente tinham o ensejo de tornar a leitura uma fonte de
prazer.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é justificativa


da primeira.

"A construção da leitura na sala de aula merece cuidados especiais por parte do
professor. O livro de literatura é um objeto de arte com características
particulares oriundas de uma experiência criadora. Enquanto arte da palavra, o
texto literário semeia diversos sentidos na busca de um cultivo plural de
leituras." (MIGUEZ, F. Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar da
literatura na sala de aula. Rio de Janeiro: Zeus, 2000, p. 15) A partir da afirmação
de Fátima Miguez, assinale a prática pedagógica que não contribui com a
formação de leitores críticos:

Indicar um livro que o professor leu em sua época de estudante, apenas para que
tenham uma tarefa de leitura; sem objetivo para a aula.

A literatura infantojuvenil desempenha um papel importante, no sentido de


desalienar a criança, o que significa não entregar pensamentos prontos, mas
_________________________. Sem esquecer que está fazendo arte,
reconstruindo o mundo, a literatura voltada para crianças e jovens leitores deve
propiciar a formação de uma consciência crítica, contrária àquela que contorna
os problemas, que os aceita e permite ficarem como estão. Assim sendo, analise
o trecho faltante e complete com a sentença correta:

Ensinar a pensar.
Almeida (2011) no primeiro capítulo de seu livro coloca que a partir dos anos 70
do século XX, escritores da literatura infanto-juvenil passaram a mostrar a
relatividade das coisas e a ambiguidade das pessoas por meio de personagens
que não podem ser rotuladas como bons ou maus. Esses personagens, então,
passam a “estar” bons ou maus diante das diferentes situações. A respeito
desse tipo de literatura pode-se dizer que:

Busca retratar a relativização dos conceitos de bem e mal em toda sua ambiguidade
humana.

“O mais importante na escolha dos livros paradidáticos é observar se o mesmo


pode ser utilizado como instrumento de aperfeiçoamento linguístico ou como
modelador de comportamento. Caso isso aconteça, é sinal de que o livro
paradidático ao ser usado pelo professor vai encantar e chamar a atenção,
principalmente dos alunos menores.” (MEDEIROS, T. C. L. Livros paradidáticos:
pedagogia, ensino, educação. 2°. Ed. Rio de Janeiro: Atual, 2004.) A respeito do
trabalho docente, a escolha e a promoção de livros infantis não devem:

Oferecer livros monótonos, desinteressantes e fora de contexto.

Diferentemente de tempos atrás, atualmente a literatura infanto-juvenil é vista


como algo que realmente tem importância, pois possibilita ao estudante
desenvolver questões de ordem emocional, social e cognitivo incontestável.
Entende -se então que o trabalho desenvolvido na escola pelo professor, desde
as séries iniciais, seja ela de forma oral (contação de histórias) ou impressa
(livros), é de extrema importância para a formação de um adulto leitor. Com base
nas vídeo aulas e conteúdo abordado no livro de Almeida (2011), em relação ao
processo cognitivo, a criança quando lê ou ouve alguma história é capaz de:

Indagar, comentar, refletir sobre elas, adquire uma postura crítico-reflexiva.

A respeito do histórico da literatura Infantojuvenil, Almeida (2011, p. 15) destaca


que em relação aos primeiros livros de literatura infantil surgidos no séc. VII
“Podemos afirmar que as obras voltadas para as crianças raramente tinham o
objetivo de tornar a leitura uma fonte de prazer, retratando a aventura pela
aventura. ” As histórias que discorressem sobre a vida de forma lúdica eram
quase inexistentes. Nesse contexto da literatura de caráter instrutivo, observa-se
que:

Havia uma polarização dos personagens em bons e maus, onde as reflexões sobre a
história eram quase nulas.

Observe a reflexão de Peter Hunt, pesquisador britânico, que destaca a


complexidade e a riqueza dos textos feitos para crianças: “Literatura infantil é
aquela que contém alguma representação do autor a respeito da infância. Quem
escreve faz isso pensando em uma criança real que conhece, e em si próprio,
durante a infância ou baseia-se em várias ideias que formou sobre como são os
pequenos em geral ou como poderiam ou deveriam ser. Porém, ainda que tente
adaptar ou alterar seu estilo ou o conteúdo de um livro para uma linguagem que
as crianças entendam, ele não pode deixar de ser um adulto enquanto escreve. É
aí que está a missão desafiadora de fazer literatura infantil com qualidade.”
(HUNT, Peter. A missão da literatura infantil é expandir o universo dos pequenos
[Editorial]. Revista Nova Escola, ed 244, ago. 2011. Disponível em
http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/entrevista-peter-hunt-
639898.shtml?page=1 Acesso em 09 fev. 2015) As ideias apresentadas pelo
pesquisador reproduzem o conceito sobre:

Qualidade da literatura infantil, desafiadora para quem escreve.

Analise as asserções a seguir: Levando em consideração a faixa etária, a


literatura infantil destina-se a crianças entre 1 e 12 anos de idade,
aproximadamente. O enredo precisa ser de fácil entendimento, com linguagem e
características peculiares, interessantes e estimulantes para a criança, PORQUE
Os textos breves ou a não existência deles, com predomínio de imagens que
sugerem uma situação significativa para a criança ou que lhe sejam atraentes
colaboram para um convívio inteligente, afetivo e profundo com a realidade que
a cerca. A expectativa e o mistério que norteiam a história são fatores
determinantes para atrair o olhar e o interesse da criança. A respeito dessas
asserções, assinale a opção correta.

As duas asserções são proposições verdadeiras, com a segunda justificando a


primeira.

Sabemos que Monteiro Lobato mudou completamente a história da Literatura


infanto-juvenis nos anos 70, a literatura infantil toma novo impulso e se
apresenta com novas formas e propostas e novos caminhos. Diante disso qual
era o verdadeiro objetivo da Literatura Infantojuvenil antes de Monteiro Lobato?

- Antes de Monteiro Lobato A literatura Infantil os livros eram didáticos e educativo em


que não transmitia os valores sociais necessário no desenvolvimento humano.

A conceituação de literatura infantil tem causado muitas discussões a muito


tempo a final existe uma literatura infantil e outra infato juvenil? Será que existe
essa tal divisão? Principalmente nas publicações existem essas classificações?
Diante escolha a alternativa correta?

As obras infantis e juvenis apresentam os mesmos elementos constituivos;


narrador;foco narrativo, enredo, persongens, espaço fisíco e temporal, linguagem,
início, meio e fim e por certo, uma liguagem especifica. A única coisa que muda será o
conteúdo e a linguagem que será usado para o público alvo.

No que se refere à biblioteca, como espaço escolar dinamizador da leitura, é


correto dizer que:

O aperfeiçoamento constante e permanente do bibliotecário escolar é indispensável


para a busca do leitor, aproximação essa que pode ser feita de várias maneiras, por
meio trabalho em conjunto com professores e escola.

Podemos observar que o objetivo da literatura infantil não é para fazer uma
abordagem de forma utilitária, como pretexto para o ensinamento de preceitos
pedagógicos ou morais, sabe-se que através da literatura o público infantil pode
descobrir outros fatores muito mais importante através da leitura. Diante desse
fato qual é a alternativa correta abaixo.

Proporcionar uma trajetória de leitura, iniciando-se pelas versões originais dessas


narrativas e chegando a releitura dessas versões feitas por outros autores modernos e
contemporâneos como foi feito a releitura Chapeuzinho Vermelho que teve várias
versões.
É inegável que o hábito e o gosto pela leitura deveriam passar de pai para filho,
ou seja, começar em casa, no seio familiar, na primeira infância, como já foi
abordado anteriormente. A leitura como prática sociocultural deve estar inserida
em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente
escolarizadas. No entanto, sabemos que, na maioria dos casos, isso não
acontece. Dessa forma, constatamos que:

É na escola que a criança se torna (ou deveria se tornar) leitora, porque se trata da
principal agência responsável pelo ensino do registro verbal da cultura;

O conto maravilhoso é um dos gêneros da literatura infantojuvenil.


Levando em conta as definições de conto maravilhoso propostas por
Abílio e Matos (2006) e Veridiana Almeida (2011) no livro da disciplina e as
ideias de Coelho (2000, p.172) sobre o maravilhoso, leia com atenção as
afirmativas abaixo sobre o conto maravilhoso e o maravilhoso e assinale
a alternativa correta:
I. No conto maravilhoso, a evidência da narrativa está direcionada aos
questionamentos socioeconômicos e problemas da sobrevivência no
nível socioeconômico ou a problemas ligados à vida cotidiana, prática,
concreta.

II. Segundo Abílio e Matos (2006), esta narrativa sem a presença de fadas
[o conto maravilhoso], — mesmo que dela não se excluam elementos
mágicos e maravilhosos — enfatiza aspectos, materiais, sensoriais e
éticos do ser humano.

III. Segundo Coelho (2000, p.172), “[do] maravilhoso nasceram


personagens que possuem poderes sobrenaturais, deslocam-se
contrariando as leis da gravidade, sofrem metamorfoses contínuas, se
defrontam com as forças do bem e do mal personificadas (...), sofrem
profecias que se cumprem, são beneficiadas por milagres. assistem a
fenômenos que desafiam as leis da lógica”.

I, II e III.

Hoje, a dimensão da literatura infanto juvenil é ampla e importante para


desenvolvimento emocional, social e cognitivo incontestável nas crianças
por essa razão qual alternativa abaixo é correta:

I. Quanto mais cedo ela tiver contato com a literatura, de forma oral ou
impressa, maior será sua probabilidade de se tornar um adulto leitor.

II. Segundo Fany Abramovich (1993) quanto ao desenvolvimento


emocional, quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de
forma mais patente sentimentos que têm em relação ao mundo.

III. A criança consegue desenvolver o seu cognitivo através da literatura


infanto-juvenil por retratar o que acontece no seu dia-dia por isso ela
consegue assimilar o que acontece ao seu redor.
Todas alternativas estão corretas

Complete as lacunas a seguir: o capítulo cinco do Livro da Disciplina vem tratar


da literatura na escola, uma vez que essa prática, em algumas instituições, é
_______________ou vista como algo a ser cobrado, encaixado em diferentes
movimentos, sendo raramente percebida como____________________.
Aprofundando tal temática, destaca ainda que o espaço da biblioteca escolar e o
que ele representa na______________________________. Uma escola sem
biblioteca é um instrumento
_______________,¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬
¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬-__________________________, visto
que deve atuar como órgão auxiliar e complementar, entre outras
_______________orientando e facilitando para os usuários (alunos, professores
e comunidade escolar) o acesso ao livro. Assinale a alternativa nos quais os
vocábulos preenchem corretamente as lacunas mencionadas:

Quase nula; expressão da arte; dinamização da leitura; imperfeito, vago e incerto;


aptidões.

A literatura infantojuvenil é fundamental, pois dá à criança um


desenvolvimento emocional, social e cognitivo, contribuindo assim para a
formação da mesma. Com base nas ideias de Fanny Abramovich (1993) e
de Veridiana Almeida (2011) no livro da disciplina, leia as afirmativas
abaixo com atenção e assinale a alternativa correta:
I. Quanto o mais cedo a criança tiver contato com a literatura por via oral
(contação de histórias) ou por meio de livros, maior é a probabilidade da
criança se tornar um adulto leitor e se apoderar dos tipos de
desenvolvimento citados no enunciado.

II. Segundo Fanny Abramovich (1993), quando as crianças ouvem


histórias, visualizam de forma mais patente sentimentos retratados nas
mesmas como medo, tristeza, perda, carinho e inveja.

III. O desenvolvimento social ocorre porque por meio de histórias a


criança passa a conhecer outros lugares e épocas, modos diferentes de
agir e pensar e começa a confrontar ideias e pensamentos.

IV.O desenvolvimento cognitivo se refere à capacidade de refletir,


comentar e perguntar sobre as histórias e à postura critica que a criança
adquire ao ouvi-las ou lê-las, o que é importante para formação cognitiva
da criança.

I, II ,III e IV
A poesia é uma importante manifestação literária . Com base nas
considerações sobre poema e poesia feitas no livro da disciplina por
Veridiana Almeida e nas ideias de Abramovich (1993) sobre a poesia, leia
com atenção as afirmativas a abaixo sobre poesia e poema e assinale a
alternativa correta:
I. O objetivo da poesia é sugerir imagens, sensações e sentimentos.

II. Do ponto de vista literário, existem diferenças entre os termos poesia e


poema: a poesia é o caráter que emociona, toca a sensibilidade; já o
poema é toda obra em verso em que há poesia.

III. O poema se destaca pela estrutura, pelo modo como se dispõe na


página.

IV. Segundo Abramovich (1993), a poesia para o público infantil e juvenil,


assim como a prosa, tem que mexer com as emoções e as sensações, e
principalmente, ser prazerosa.

I, II, III e IV

Levando em consideração a faixa etária, a Literatura Infantil destina-se a


crianças entre 1 e 12 anos de idade. Diante desse fato o enredo precisa ser de
fácil entendimento, com linguagem e características peculiares, interessante e
estimulante para as crianças. Sabendo disso é importante saber que a literatura
infatil dever proporcionar conteúdos:

Com linguagem pode ser sofisticada, bem trabalhada, por se tratar de um público bem
especial, e alcançar a verdadeira simplicidade, a criança também merece o melhor
texto possível e atraente também.

Monteiro Lobato é um autor fundamental para a história da literatura


infantil no Brasil. Levando em conta as ideias de estudiosos e
pesquisadores de literatura brasileira inclusive Frantz (1998), o
pensamento do próprio Lobato sobre a literatura infantil e as ideias de
Veridiana Almeida no livro da disciplina (2011) sobre a literatura infantil
de Lobato, leia com atenção as afirmativas a seguir sobre a obra do
escritor paulista voltada para o público infantil assinale a alternativa
correta:
I. Pesquisadores e estudiosos afirmam que a literatura infantil brasileira
propriamente dita começa com Monteiro Lobato, em 1921, com a
publicação da obra A menina do narizinho arrebitado.

II. A literatura infantil brasileira pode ser divida em antes e depois de


Monteiro Lobato. Ele foi o primeiro autor a escrever histórias que
deixavam a visão maniqueísta de lado e com qualidade literária para as
crianças brasileiras.

III. Segundo Frantz (1998, p.68), “Lobato inova completamente a literatura


destinada às crianças brasileiras, movimentando seus personagens num
mundo simultaneamente fantástico e real”. Além disso, Franz (1998, p. 68)
ressalta que os personagens do autor paulista são “curiosos, inquietos,
críticos, leitores ávidos, questionadores e bem-humorados”.

IV. Lobato trata a literatura como arte e usa uma linguagem mais lúdica,
leve, coloquial, poética e leva o leitor a refletir sobre a realidade e a ter
prazer em ler. Além disso, segundo Lobato (1964, p.250), a literatura
infantil deve estimular a imaginação do leitor.

V. Lobato não retoma personagens clássicos da literatura em sua obra.

I, II, III e IV.

É importante o professor saber os conceitos de literatura e de literatura


infantojuvenil, sendo que este último tem gerado muitas discussões:
existe mesmo uma literatura infantil ou infantojuvenil? Levando em conta
as ideias de Nelly Novaes Coelho (2000), Marc Soriano (1975) sobre a
literatura infantil e a definição mais reconhecida de literatura apresentada
por Veridiana Almeida no livro da disciplina (2011), leia com atenção a
definição de literatura e as definições de literatura infantil apresentadas
abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Como explica Veridiana Almeida (2011), “uma das definições de
literatura (...) é a de que nela se dá o uso estético da linguagem escrita.
(...) Literatura é a arte de criar e recriar um texto mais elaborado em sua
estrutura para que o leitor possa recriar a cena descrita, o espaço
ocupado pela personagem e a própria personagem” usando a
imaginação, “possa sentir o conflito da trama e pelo raciocínio possa
formular uma solução para o conflito” e ter prazer na leitura.

II. Segundo Nelly Novaes Coelho (2000, p. 27), a literatura infantil é antes
de tudo “literatura, ou melhor, arte, fenômeno de criatividade que
representa o mundo, o homem e a vida através da palavra. Funde os
sonhos e a vida prática, o imaginário e o real, os ideais e sua
possível/impossível realização”.

III. Segundo Marc Soriano (1975, p. 185), “a literatura infantil é uma


comunicação histórica (localizada no tempo e no espaço) entre um
locutor ou escritor adulto (emissor) e um destinatário-criança
(receptor),que por definição, ao longo do período considerado, não
dispõe senão de modo parcial da experiência do real e das estruturas
linguísticas ,intelectuais, afetivas e outras que caracterizam a idade
adulta”.

I, II e III.
O romance é um dos gêneros da literatura infantojuvenil. Com base nas
explicações sobre o romance apresentadas por Verdiana Almeida no livro da
disciplina, assinale a alternativa que contém a definição correta de romance:

O romance é uma narrativa ficcional que pode ser desenvolvida tanto na linguagem
verbal quanto na linguagem não verbal ou mista, geralmente mais extensa e complexa
que um conto, possui mais de uma célula dramática, pois é possível identificar o
desenvolvimento de mais de uma trama.

Com base nas definições das manifestações literárias apresentadas no livro da


disciplina, leia a definição abaixo e assinale a alternativa correta: Essa
manifestação literária é uma narrativa geralmente breve que se encerra em uma
moral, ou seja, tem por objetivo transmitir um ensinamento. Os protagonistas
das histórias são animais personificados e algumas associações com
características humanas feitas nessa narrativa se mantiveram fixas em várias
histórias, como, por exemplo: leão/poder; raposa/esperteza e astúcia;
lobo/dominação do mais forte; cordeiro/ingenuidade. A definição dada acima é a
de:

Fábula

A partir da década de 70 do século XX surgiu uma nova geração de


escritores que, junto com livreiros e editores, promoveu uma verdadeira
revolução cultural na literatura infantojuvenil brasileira. Levando em
conta as ideias de Abílio e Matos (2006) e Veridiana Almeida (2011) no
livro da disciplina, leia as afirmativas sobre a literatura infantojuvenil
produzida por essa nova geração de escritores surgida a partir da década
de 1970 e esses autores e assinale a alternativa correta:
I. A partir da década citada no enunciado, surgiram novos escritores
como Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Marina Colasanti, Roseana
Murray, Sylvia Orthof, Lygia Bojunga Nunes, Maria Mazetti, Fernanda
Lopes de Almeida, entre outros.

II. Foi somente a partir da década de 70 do século XX que as produções


literárias para crianças deram continuidade ao projeto literário de Lobato
no Brasil e esses textos passaram a ter qualidade literária e a questionar,
levantar dúvidas e problemas.

III. De acordo com Abílio e Matos (2006), a literatura infantojuvenil


começou a contar com uma grande diversidade de matizes narrativos e
uma enorme variedade de temas nas obras publicadas.

IV. A partir da década de 70 do século XX, muitos escritores da literatura


infantojuvenil passaram a mostrar a relatividade das coisas e a
ambiguidade das pessoas com personagens que não podiam ser
rotuladas como boas ou más e então passam a estar boas ou más diante
das circunstâncias. Um exemplo dessa relativização dos conceitos do
bem e do mal em toda a sua ambiguidade humana é a obra Uxa ,ora fada,
ora bruxa, de Sylvia Orthof.

Em I, II, III e IV.


Para ilustrar a polarização entre o bem e o mal presente nas primeiras
obras de Literatura Infantil, podemos resgatar a personagem da bruxa.
Nas histórias, a bruxa encarnava o mal, seu procedimento era padrão de
maldade, nunca mudava suas ações ou reações, sendo sempre má. Sobre
isso, leia e reflita sobre as afirmações a seguir:
I. Obras como: “ A bruxinha que era boa” de Maria Clara Machado; “Uxa,
ora fada, ora bruxa” de Sylvia Orthof e “ A bruxinha atrapalhada” de Eva
Furnari, são obras que ilustram essa cristalização da maldade na
personagem da bruxa, reforçando o estereótipo da polarização entre o
bem e o mal.

II. A presentificação da emoção do medo através da personagem da bruxa


é extremamente importante para o desenvolvimento infantil. Então, essa
representação de maldade absoluta encarnada na bruxa das histórias
favorece para que o leitor entre em contato com sua emoção.

III. Muitos escritores da literatura infanto-juvenil passaram a mostrar a


relatividade das coisas e a ambiguidade das pessoas por meio de
personagens que não podem ser rotulados como boas ou más, mas elas
passaram a “estar” boas ou más, diante das diferenciadas situações.

IV. Na verdade, a desconstrução da imagem da maldade torna-se um


elemento bastante representativo para uma observação, inclusive com
um trabalho de identificação do leitor com ela. Porque todos nós temos,
em certa medida ambiguidades.

V. A literatura infantil deve ser lida para expandir a capacidade e interesse


de análise do mundo e sensibilização da consciência. Então é
fundamental que a literatura infantil seja sempre considerada de modo
global e complexo em sua pluralidade

III, IV e V.

Considera-se que a literatura infantil é uma comunicação histórica, é


localizada no tempo e no espaço entre um locutor ou um escritor adulto,
que está no papel de emissor e um destinatário criança que está no papel
de receptor que, por definição, ao longo do período considerado, não
dispõe senão do modo parcial da experiência do real e das estruturas
linguísticas, intelectuais, afetivas e outras que caracterizam a idade
adulta. Nesta perspectiva, avalie as alternativas:
I. O fenômeno literário não pode ser entendido como uma forma de
aprendizagem do mundo. Portanto, não tem nada a ver com ensino-
aprendizagem e relação pedagógica.

II. A literatura infantil pode não querer ensinar, mas se dirige, apesar de
tudo, a uma idade que é a da aprendizagem e mais especialmente da
aprendizagem linguística.

III. O texto literário, por mais simplificado e gratuito que seja, aparece
sempre ao jovem leitor como uma mensagem codificada que ele deve
decodificar se quiser atingir o prazer (afetivo, estético ou outro) que se
deixa entrever e assimilar ao mesmo tempo as informações concernentes
ao real que estão contidas na obra.

IV. Se a infância é um período de aprendizagem, toda mensagem que se


destina a ela, ao longo desse período, tem necessariamente uma vocação
pedagógica.

V.A literatura infantil é, também, necessariamente pedagógica no sentido


amplo do termo, e assim permanece, mesmo no caso em que ela se
define como literatura de puro entretenimento, pois a mensagem que ela
transmite então é a de que não há mensagem, e que é mais importante o
divertir-se do que preencher falhas (de conhecimento).

II, III, IV e V

Para abordar a conceituação de literatura, vamos resgatar o significado


da palavra “literatura” que vem do latim litteris e que significa letra. Uma
das definições mais reconhecidas sobre literatura é a que considera que
nela se dá o uso estético da linguagem escrita. Complementando essa
ideia, leia as afirmações seguintes:
I. Entende-se por estética a capacitação da beleza das formas artísticas. É
uma função particular que busca a perfeição do sensível e do próprio
fenômeno artístico.

II. A literatura contempla o belo, o estético. A escrita resulta do olhar


observador e interprete do escritor. O escritor discorre sobre os mais
diversos aspectos da sua experiência e da experiência dos seus
contemporâneos.

III. A literatura é a arte de criar e recriar um texto mais elaborado na sua


estrutura, para que o leitor possa recriar, por meio da imaginação a cena
descrita, ou seja, o espaço ocupado pela personagem e a própria
personagem.

IV. Literatura não é necessariamente arte e deleite. Ela é acima de tudo,


veículo de ideologias e manifestações culturais. Ela amplia, transforma,
enriquece a própria existência e experiência do leitor através da
transmissão de valores morais.

V. Como homem sempre teve e tem necessidade de acreditar em forças


mágicas para poder explicar o que acontece à sua volta ou no mundo, a
literatura contempla essa busca com os contos de fadas, as fábulas, os
contos populares, parábolas que eternizam o enredo e a ideologia neles
contida.

Apenas I, II, III e V


Ao pensarmos sobre uma contextualização histórica acerca da literatura
infantojuvenil brasileira, podemos considerar que até o século XX,
circulavam obras que não possuíam características e nem preocupações
literárias; eram produzidas com o objetivo de ensinar, moralizar, educar.
Nessa perspectiva, leia e analise as afirmações a seguir:

Atualmente, os livros escritos e publicados especialmente para crianças e


jovens, com qualidade literária, ainda são raridade.

I. Monteiro Lobato não é uma exceção em meio à alienação literária.

II. Pesquisadores e estudiosos afirmam que a literatura infantojuvenil


brasileira começa em 1921, com a obra A menina do narizinho arrebitado
de Monteiro Lobato.

III. Monteiro Lobato foi o pioneiro, isto é, o primeiro a escrever para as


crianças brasileiras histórias que deixavam a visão maniqueísta de lado.

IV. Na década de 70 do século XX, surge uma nova geração de escritores


que, aliada a educadores e livreiros, promoveu uma verdadeira revolução
cultural no setor.

II, III e IV.

Refletindo sobre a tendência de fazer da literatura infantojuvenil um


veículo de formação moral, perde-se a riqueza das coisas e dos fatos,
porque a ênfase é no discurso do autor. Ou seja, em vez de vida real,
aparece, amiúde, a caricatura, em que se exageram os bons e maus
caracteres, com tipos extremados, nos dois sentidos – de modo que se
recompensa excessivamente o bem e se castiga da mesma forma o mal.
Deixando-se de considerar a parcialidade e relatividade próprias da vida.
Além disso, pode-se afirmar que:

I. Antigamente as obras voltadas para as crianças raramente tinham o


ensejo de tornar a leitura uma fonte de prazer, retratando a aventura pela
aventura. É certo que quase não havia histórias que discorressem sobre a
vida de forma lúdica, ou que fizessem pequenas viagens em torno do
cotidiano, ou a afirmação da amizade centrada no companheirismo e que
despertassem emoções e sentimentos, enquanto forma de lazer e
diversão.

II. A literatura infantil não deve ser uma simples exposição pedagógica;
“ela tem que ter uma certa magia, ser instigante, mexer com regiões do
inconsciente, agregar alguma perplexidade ao leitor.” (SANT’ANNA, 2006,
p. 187).

III. O objetivo da literatura infantil também pode ser uma abordagem


utilitária. Um pretexto para o ensinamento de preceitos pedagógicos ou
morais, quando necessário, acaba por ser um excelente recurso na
transmissão de valores o que é muito positivo para formação da criança
como futuro leitor.

IV. Um exemplo da polarização entre o bem e o mal se concentrou,


durante anos, na personagem da bruxa. Pode-se observar que ela
correspondia a um procedimento padrão de maldade e nunca mudava
suas ações ou reações, sendo sempre má. Fazia parte desse universo,
entre outras, a questão do medo.

V. A partir dos anos 40 do século XX, muitos escritores da literatura


infantojuvenil passaram a mostrar a relatividade das coisas e a
ambiguidade das pessoas por meio de personagens que não podem ser
rotuladas como boas ou más; elas, então, passam a “estar” boas ou más
diante das diferenciadas situações.

I, II, IV.

Analise a seguinte afirmação sobre a literatura: “Outra questão que precisamos


ressaltar e que não contribui para a leitura é que, às vezes, a escola possui uma
ótima biblioteca, que é, contudo, utilizada equivocadamente como um local onde
os alunos cumprem punições. A biblioteca é um recurso indispensável para o
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem e formação do educando,
mas não são poucos os professores que, para se livrarem de alunos
indisciplinados, transformam tal espaço em um instrumento de correção. Assim,
a leitura se torna, para esses educandos, sinônimo de castigo”. Isso segundo
Cavalcanti (2002, p. 78), é:

Uma violência contra a arte, contra o autor e contra a formação de leitores.

Como vimos, a literatura infantojuvenil só atingiu projeção há pouco


tempo, pois os primeiros livros para as crianças, escritos por professores
e pedagogos, estavam diretamente relacionados a uma função utilitário-
pedagógica e, por isso, foram sempre considerados uma forma literária
menor, uma subliteratura, ou seja, uma literatura inferior, simplificada. A
rigor, esse equívoco se justifica porque uma coisa é a literatura
entendida, conforme Lourenço Filho (apud SANT’ANNA, 2006, p. 183),
enquanto “expressão da arte”, e outra coisa é a chamada “literatura
didática.” Nesse sentido, leia e reflita sobre as seguintes afirmações:
I. A “literatura didática”, essa espécie de filantropismo pedagógico
tentava induzir, direcionar o pensamento das crianças, mas também para
que pudessem pensar por si mesmas.

II. Para Nelly Novaes Coelho (2000), “ao ser ligada, de maneira radical, a
problemas sociais, étnicos, econômicos e políticos de tal gravidade, a
literatura infantil e juvenil perdia suas características de literariedade para
ser tratada como simples meio de transmitir valores”.

III. O intuito era o de ensinar valores, auxiliar no enfrentamento da


realidade social e propiciar a adoção de hábitos. Assim, essa função
pedagógica, e não literária, presente nos primeiros livros infantis,
implicava a ação educativa do livro sobre a criança, dificultando sua
decisão e escolha do que e como ler.

IV. Extremamente pragmática, procurava estabelecer padrões


comportamentais exigidos pela sociedade burguesa que se estabelecia.
Essa característica didático-pedagógica baseava-se na linha paternalista,
moralista e centrada em uma representação de poder. Era, portanto, uma
literatura para estimular a obediência, cujas histórias acabavam sempre
premiando o bom e castigando o que era considerado mau.

V. Essa visão de mundo maniqueísta, ou seja, a divisão das personagens


em boas e más, belas e feias, poderosas e fracas, deixava espaço para
dúvidas, diferenças, diversidades e reflexões.

II, III, IV

Para Ezequiel T. da Silva (1991), a funcionalidade dos serviços é definida pela


própria dinâmica interna da biblioteca, nos seus aspectos de seleção e
aquisição de obras, agilização do processamento técnico, sistema de
empréstimos etc., além da sua capacidade em atrair e aumentar o público leitor.
Tal reflexão é necessária, pois não basta criar bibliotecas e cantos de leitura
sem um conhecimento e uma decisão a respeito dos públicos a serem servidos,
ou seja, o que deve ser colocado à disposição dos leitores. De acordo com
Fachin e Kieser (2011), uma3biblioteca escolar que visa à interação de alunos,
professores e informação, para facilitar o processo ensino-aprendizagem, deve
ter:
a) Organização e estruturas definidas.
b) Seleção adequada do acervo ao seu usuário.
c) Políticas desenvolvidas entre o bibliotecário e outros profissionais da escola
para incentivar a leitura.
d) Investimento na atualização do acervo, que o torna cada vez mais adequado à
clientela escolar.
e) Horário adequado e flexível aos usuários.

Todas são verdadeiras.

A literatura de obras infantis juvenis são fantásticas e de muita importância para


o desenvolvimento infantil, até porque são obras elaboradas especificamente
para essa turminha. Isso quer dizer que existe então obras com faixa étaria?

Sim, é de grande importância a classificação etária para proporcionar, especialmente


aos mais pequenos em fase de pré-alfabetização um universo de imagens e palavras
adequados para essa idade.

A criação de bibliotecas ligadas a escolas pressupõe uma verificação minuciosa


das relações entre alunos e usuários, professores e bibliotecários. Existe a
necessidade de que ali trabalhem pessoas especializadas e que procurem criar
formas de conceber a leitura. Mesmo que isso não ocorra, é fundamental a
presença da biblioteca na escola, bem como dos cantos de leitura nas salas de
aula. Partindo desses pressupostos, analise as asserções a seguir:
I. Com o crescimento e a penetração dos veículos de comunicação na sociedade
(rádio, TV, internet, revistas, jornais), as escolas, as bibliotecas, os cantos de
leitura são instigados a se adaptar às exigências de novos tempos e novos
meios.
II. Quanto maior for a diversidade de títulos disponíveis no acervo, maior a
probabilidade de ampliação do universo de referências do leitor.
III. A composição do acervo deve garantir o acesso a obras diversificadas,
voltadas tanto para crianças, adolescentes e jovens, quanto para os professores
e demais profissionais da instituição, além das pessoas da comunidade.
IV. Cantinhos de leitura, atividades de animação e trabalhos com vídeos,
músicas e com o texto eletrônico devem ser parte das ações constantes de uma
biblioteca escolar;
V. Os cantos de leitura, mais dinâmicos e móveis, podem, por seu turno,
estimular a atualização e acelerar projetos de melhoria dos serviços oferecidos
pelas bibliotecas.

Todas são verdadeiras.

De acordo com o capítulo cinco do livro da disciplina, sobre a biblioteca na


escola, indubitavelmente, é necessário que o professor se adapte à realidade,
eliminando os empecilhos que possam tornar o seu trabalho menos gratificante.
Dessa forma, quando não houver biblioteca, será preciso usar o seu próprio
material. No entanto, ressaltamos a ideia de Ezequiel T. da Silva (1991) de que
uma escola sem biblioteca é um instrumento imperfeito, ou seja, a instalação de
bibliotecas escolares deve ser vista como algo indispensável, já que o ensino e
esse espaço são complementares na disseminação do hábito da leitura. Diante
das afirmações, podemos dizer que:
I. Se a escola não possui uma biblioteca com as condições necessárias para o
atendimento aos alunos, não compete aos docentes providenciar, pois cabe
apenas ao governo disponibilizá-la;
II. Uma escola sem biblioteca é um instrumento fragmentado que por
consequência não exerce a função social que deveria exercer na formação do
sujeito crítico e atuante em sociedade;
III. Se a biblioteca não oferecer a estrutura adequada, dispondo de obras
literárias suficientes aos usuários, estes devem recorrer à compra de livros,
tendo em vista que a escola não tem recursos para adquiri-los;
IV. Quando a escola não disponibilizar biblioteca e recursos para incentivar a
leitura, será preciso o que professor utilize seu próprio material para atender as
necessidades dos educandos;
V. A instalação de bibliotecas escolares deve ser vista como algo dispensável,
já que o ensino e esse espaço são pouco utilizados na disseminação do hábito
da leitura.

II e IV
Reflita: se a literatura resulta de um ato (re)criar, notamos as duas
tendências constituídas na criação, a vocação pedagógica e
entretenimento; porém, por outro lado, a contemporaneidade da vida
agitada pressiona o indivíduo-leitor para a comunicação cada vez mais
rápida, superficial e sistemática. Por isso, acredita-se:
I. Na definição de uma literatura infantil como mais do que um simples
entretenimento, engajada em experiências de vida, inteligência e
sensibilidade.

II. A literatura infantil não corresponde, aos anseios do leitor e à sua


identificação com ele.

III. Trabalhar o imaginário e a fantasia, mediante uma abordagem de


questões cotidianas, individuais e universais, inerentes ao ser humano,
faz da literatura infantil um investimento consciente e democrático na
relação texto literário/realidade do cidadão em desenvolvimento.

IV. Literatura é fenômeno de criatividade que representa o mundo, o


homem, a vida, através da palavra. Funde os sonhos e a vida prática, o
imaginário e o real, os ideais e sua possível/ impossível realização.

Estão corretas as afirmações:

I, III, IV.

Até o século XX, circulavam obras que não possuíam características e


nem preocupações literárias, com objetivos exclusivamente voltados para
ensinar, moralizar e educar. Hoje, a dimensão da literatura infantojuvenil é
ampla e importante, proporcionando à criança um desenvolvimento
emocional, social e cognitivo incontestável. É possível afirmar que,
quanto mais cedo ela tiver contato com a literatura, de forma oral
(contação de histórias) ou impressa (livros), maior será sua probabilidade
de se tornar um adulto leitor e de desenvolver-se emocionalmente,
socialmente e cognitivamente. A partir dessas considerações, leia e
analise as afirmações a seguir:

I. Quanto ao desenvolvimento emocional, para Fanny Abramovich (1993),


quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais
patente sentimentos que têm em relação ao mundo.

II. As histórias retratam problemas existenciais típicos da infância, como


o medo, a curiosidade, a dor, a perda, o carinho, a inveja, etc.

III. Por meio de histórias, a criança passa a conhecer lugares, outras


épocas e, principalmente outros modos de agir e de pensar, o que não
quer dizer necessariamente que contribua com seu desenvolvimento
social.
IV. Com relação ao desenvolvimento cognitivo, a criança, quando lê ou
ouve histórias e é capaz de indagar, comentar, refletir sobre elas, adquire
uma postura crítico-reflexiva, extremamente relevante à sua formação
cognitiva.

V. Hoje, a dimensão da literatura infanto-juvenil ainda não é ampla e


importante.

I, II e IV

Durante o estudo que foi feito sobre a literatura infanto juvenil, podemos notar
as diversas variações linguísticas que a literatura destina ás crianças e aos
jovens, elas se diversificam na sua estrutura dependendo da natureza do tema,
da intencionalidade da história. Diante disso quais seriam essas variações
linguísticas e onde elas estão presentes?

Encontra-se nas Fábulas com sua narrativas breves que se encerram em uma moral,
no Apólogo como narrativa com presença de dialógos, e no Conto de fadas em que o
bem vence mal, e também nas poesia, lenda e romance.

A Literatura Infantil destina-se a crianças entre 1 e 12 anos de idade.


Portanto, o enredo deve ser de fácil entendimento, com linguagem e
características peculiares, interessantes e estimulantes para a criança. É
importante que se entenda que não se trata da linguagem com
diminutivos e com vocabulário simplório, mas uma linguagem depurada,
trabalhada e que por isso mesmo, alcança a verdadeira simplicidade,
afinal, a criança também merece o melhor texto possível. De acordo com
Cristiane M. de Oliveira (2011), destacam-se algumas sugestões para cada
faixa etária. Neste contexto, relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª:
I. 1 a 2 anos.

II. 2 a 3 anos.

III. 3 a 6 anos.

IV.7 a 8 anos.

V. 8 a 10 anos. ( ) Nessa fase a criança ainda se fascina pelos contos de


fadas, é atraída pelos desafios e questionamentos de toda natureza. A
narração deve obedecer a linearidade: início, meio e fim. Ainda o humor,
as situações inesperadas, o realismo e o imaginário despertam muito o
interesse do leitor. ( ) As histórias ainda precisam ser rápidas, com pouco
conteúdo, enredo simples e dinâmico, além de poucas personagens. Ao
narrar as histórias deve-se usar muito ritmo e entonação. O foco de
interesse são os bichinhos, brinquedos e seres da natureza em forma de
humanos. As gravuras devem ser grandes e com poucos detalhes.
Fantoche é o material mais indicado para essa fase. Possuem fascínio
pela música. ( ) A partir dessa fase o leitor aprofunda seu conhecimento e
a percepção do mundo. Desenvolve o pensamento dedutivo e a
capacidade de abstrair, confrontar ideias e ideais, reflete sobre valores e
desvalores, pode-se afirmar que esse é o momento de reflexão. Em que
as imagens já não são tão importantes e a linguagem pode ser mais
elaborada, tendendo para a linguagem literária tradicional. ( ) A criança
prende-se ao movimento, ao tom de voz e não à mensagem do que lhe é
transmitido. Ela observa atentamente a movimentação de brinquedos,
objetos que dialogam com ela. As histórias precisam ser curtas e rápidas,
de preferência inventadas na hora. A página deve apresentar apenas uma
figura ou gravura simples e atrativa. ( ) Nessa fase, a criança descobre o
mundo concreto e o mundo da linguagem por meio da ludicidade. Tudo é
muito importante e significativo para ela. A apresentação de enredos que
contenham vivências do cotidiano familiar, com alguns recursos
estilísticos, é muito apreciada pelas crianças dessa fase.

IV, II, V, I, III

A literatura é incompatível com o ensino tradicional, imposto, escolar. Se uma


mesma obra, em diferentes leituras, suscita emoções diversas em um mesmo
leitor, como aceitar que uma turma de trinta ou quarenta leitores faça
colocações iguais a respeito dela? Nesse aspecto, cabe destacar que, embora a
literatura para as faixas etárias do ensino fundamental se dirija a crianças,
adolescentes e jovens – categorias que definem gostos, interesses, escolhas,
sonhos, modos de perceber a realidade e com ela interagir, mediados por
construções simbólicas e próprias da imaginação, na prática escolar, em geral,
essas marcas se apagam. Talvez reste apenas a categoria aluno, que mantém a
pseudo-homogeneidade entre os sujeitos, sem respeitar a riqueza das
experiências que vivenciam e ressignificam mediadas pelos textos literários.
Identifique de quem é a autoria do trecho mencionado:

(Zotz e Cagneti ,2010).

Depois de Monteiro Lobato houve um longo período de poucas obras destinadas


às crianças. Somente a partir dos anos 70 surgiu outros escritores com novos
projetos literários infanto juvenil. Quais eram esses novos talentos que surgiram
nesse época? Qual alternativa abaixo é correta.

Surgiram então Maria Mazzetti, Fernanda Lopes de Almeida, Lygia Bojunga Nunes,
Ana Maria Machado, Sylvia Orthot, Marina Colasanti, Ruth Rocha, Roseana Murray,
entre outros.

Quanto às manifestações linguísticas que a literatura destinada às


crianças e aos jovens apresenta, podemos destacar a fábula, o apólogo, o
conto de fadas, o conto maravilhoso, a poesia, a lenda e o romance. Elas
se diversificam na sua estrutura dependendo da natureza do tema, da
intencionalidade, da matéria ficcional, entre outros. Neste contexto, avalie
as seguintes afirmações:
I. A fábula é uma narrativa normalmente breve que se encera em uma
moral, ou seja, tem por objetivo transmitir certo ensinamento,
caracterizando, portanto um efeito pedagógico. Os protagonistas das
histórias são animais personificados, e algumas associações com as
características humanas feitas pelas fábulas mantiveram-se fixas em
várias histórias. Ex: leão / poder; raposa / astúcia e esperteza.
II. O apólogo é uma narrativa breve, normalmente caracterizada pela
presença de diálogos. Também encerra uma lição de sabedoria. No
apólogo, são os objetos ou elementos da natureza que assumem
condição humana.

III. O conto de fada é uma narrativa bem longa, sempre transmitida de


forma escrita, em que as personagens protagonistas dependem
necessariamente da ajuda de uma fada, como o próprio nome descreve
para vencer as personagens antagonistas que representam o mal.

IV. A poesia é uma manifestação literária em forma de versos tradicionais


(como o soneto) ou livres (sem padronização, ritmo ou rima) na qual as
palavras podem ou não se ajustar com o ritmo ou som, cujo objetivo é o
de sugerir imagens, sensações ou sentimentos. Deve ser prazerosa.

V. A lenda (do latim legenda, legere – ler) é uma forma narrativa antiga,
geralmente longa baseada em conhecimentos e ensinamentos
tradicionais de um povo, necessariamente baseados em fatos verídicos,
na maioria das vezes tem uma autoria conhecida e é transmitida e
conservada pela tradição escrita.

I, II, IV.

Ao pensarmos sobre uma contextualização histórica acerca da literatura


infantojuvenil brasileira, podemos considerar que até o século XX,
circulavam obras que não possuíam características e nem preocupações
literárias; eram produzidas com o objetivo de ensinar, moralizar, educar.
Nessa perspectiva, leia e analise as afirmações a seguir:

Atualmente, os livros escritos e publicados especialmente para crianças e


jovens, com qualidade literária, ainda são raridade.

I. Monteiro Lobato não é uma exceção em meio à alienação literária.

II. Pesquisadores e estudiosos afirmam que a literatura infantojuvenil


brasileira começa em 1921, com a obra A menina do narizinho arrebitado
de Monteiro Lobato.

III. Monteiro Lobato foi o pioneiro, isto é, o primeiro a escrever para as


crianças brasileiras histórias que deixavam a visão maniqueísta de lado.

IV. Na década de 70 do século XX, surge uma nova geração de escritores


que, aliada a educadores e livreiros, promoveu uma verdadeira revolução
cultural no setor

II, III e IV

O conto de fada é um gênero importante para a literatura infantojuvenil.


Levando em conta as definições de conto de fada propostas por Abílio e
Matos (2006, p.86) e Veridiana Almeida (2011) no livro da disciplina, leia
com atenção as afirmativas abaixo sobre essa manifestação literária e
assinale a alternativa correta:
I. O conto de fada surgiu entre os celtas e tem se perpetuado por milênios
transcendendo a perenidade e a força do folclore dos povos,
principalmente pela tradição oral.

II. Segundo Abílio e Matos (2006, p.86), os contos de fada são “narrativas
(...) que apresentam em seu núcleo a questão da realização essencial da
realização do herói e da heroína, geralmente ligadas a ritos de passagem
de uma idade para outra ou de um estado civil para o outro”.

III. Assim, nos contos de fada, há sempre provas a serem vencidas para
que o herói alcance sua realização pessoal ou existencial.

IV. Nos contos de fada há sempre a presença da fada.

É correto o que se afirma em:

Apenas em I, II e III

A leitura pode oferecer possibilidade para a produção e atribuição de sentidos


pelos leitores, mas acaba sendo tolhida e inviabilizada nas propostas de uso que
são sugeridas por muitos professores. O incentivo e promoção de momentos de
interação e debate sobre os mais diversos assuntos, por meio de variadas
iniciativas em torno da leitura, devem funcionar para instigar a curiosidade,
estimular a pesquisa, o estudo e a busca por respostas em diferentes meios de
informação, acessíveis a partir da intervenção pedagógica da escola. Diante
desse quadro, concordamos com a afirmação de Gregorin Filho (2009, p. 77), ou
seja, de que “trabalhar com literatura infantojuvenil em sala de aula é:

C - Criar condições para que se formem leitores de arte, leitores de mundo, leitores
plurais.

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