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De acordo com a nutricionista Mariana Del Bosco, jurada do Ranking das Dietas
do Viva Bem, as evidências científicas são difíceis de avaliar, pois existem
diversos métodos sendo feitos e estudados. "Em animais o jejum mostrou
benefícios em doenças degenerativas, doenças cardiovasculares, câncer,
obesidade e diabetes. Em humanos a restrição continua e jejum intermitente
trouxeram resultados similares", pondera. Também é difícil segui-la por muito
tempo --ela ficou com 2,9 no quesito manutenção.
Por isso a dieta foi classificada como regular e está em 8º lugar no Ranking 2020.
Saiba mais sobre ela a seguir:
Os tipos de dieta
À revista "Glamour" de maio de 2017, a atriz Deborah Secco disse que chegou
a ficar mais de 20 horas sem comer: "Quando eu chegava no estágio de fome,
comia seis bifes com queijo, quatro ovos, bacon... Daí só sentia fome dez horas
depois. Quando quis secar, cheguei a comer de 23 em 23 horas."
Apesar das diversas variações de janelas, a mais comum é a de dias alternados,
no qual o indivíduo come todos os dias, com a diferença que nos dias de jejum
é aconselhado ingerir uma pequena refeição de cerca de 500 calorias.
Já na alimentação restrita por tempo, as calorias não são restritas e a
composição dietética não é alterada. Mas comer é confinado a uma janela de,
normalmente, 8, 10 ou 16 horas por dia. No 16 por 8, por exemplo, o indivíduo
fica 16 horas de jejum seguidas e tem 8 horas de alimentação liberada. Nesse
formato, janta-se às 21h, aproveita as horas do sono e, então, a próxima
refeição vai ser só às 13h do dia seguinte.
Há, também, quem restrinja ainda mais, fazendo jejum por 18 horas e comendo
apenas no intervalo de 6 horas ou, como no caso de Deborah Secco, 23 horas
de jejum e 1 hora de alimentação.
Pode beber durante o jejum?
Nos períodos de jejum completo, pode-se realizar a ingestão de água, chás (sem
utilização de açúcar) ou café. Já na janela da alimentação, o que é indicado
consumir depende de cada um.
É imprescindível a presença de um profissional que leve em conta os hábitos, a
rotina e a viabilidade de se adotar essa estratégia. "A partir daí, em um segundo
momento, seria estruturada uma rotina alimentar que permita que, ainda com a
adoção do jejum, as necessidades nutricionais do indivíduo sejam atendidas."
O que comer?
No geral, o que se prega é que a refeição pós-jejum deve ser equilibrada,
composta de alimentos reguladores (verduras, legumes e/ou frutas), energéticos
(carboidratos, de preferência ricos em fibras) e construtores (proteínas magras).
É bom lembrar, também, que esse tipo de dieta só tem efeitos positivos se os
alimentos consumidos durante as "janelas de alimentação" tiverem alto valor
nutricional. Os nutricionistas também apontam para a inclusão de gorduras
essenciais (peixes, nozes e sementes), fontes magras de proteína, grãos
inteiros, carboidratos, e abundância de frutas e vegetais, para o corpo obter
quantidades necessárias de fibra dietética, vitaminas e minerais.
Dieta 6:1: Essa dieta envolve jejum completo por um dia e alimentação
normal pelo resto da semana. Famosa pelo vocalista do Coldplay, Chris
Martin, ela não é muito aconselhável, já que quem a adere não pode
comer nenhum alimento (apenas beber água), provavelmente fazendo
com que o indivíduo perca músculos.
- Alimentação restrita por tempo
Duas refeições por dia: criada pelo personal trainer Max Lowry, essa
dieta envolve pular uma refeição (café da manhã ou jantar) e estender o
jejum noturno (enquanto você está dormindo) para algo em torno de 16
horas. A vantagem dessa dieta é que ela se encaixa mais fácil à rotina;