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A arte é uma forma de expressão humana que existe há milhares de anos, com uma
infinidade de formas e técnicas que evoluíram ao longo do tempo e em diferentes
culturas. Desde a pintura rupestre até as formas mais contemporâneas, a arte sempre
teve o poder de comunicar emoções, ideias e mensagens importantes.
Serão abordadas algumas das formas mais comuns de arte, como pintura, escultura,
teatro, música e dança, bem como as possíveis interconexões entre elas. E como a arte
pode ser uma ferramenta poderosa para transformar o mundo e inspirar a empatia e a
criatividade.
Este trabalho tem como objectivo oferecer uma visão abrangente e informativa das
diferentes linguagens da arte, seu papel na história e na cultura, e sua importância na
sociedade actual. Com isso, esperamos instigar a curiosidade do leitor e incentivá-lo a
explorar ainda mais esse fascinante e enriquecedor mundo da arte.
As linguagens da arte são as diferentes formas que temos de nos expressar através da
arte. As quatro principais linguagens da arte são artes visuais, música, teatro e dança1.
Outras linguagens como o cinema e a performance também são consideradas artes, mas
são as quatro anteriores que estruturam o currículo de Arte
Objectivos
Geral
Apresentar uma visão ampla e informativa das diferentes formas de arte, explorando
suas características, técnicas, histórias e interconexões, bem como sua importância para
a cultura e a sociedade contemporânea.
Específicos
Metodologia
A metodologia usada neste trabalho, foi de investigação científica, por meio dos
manuais na internet.
As Linguagens da Arte
O que é linguagem
A linguagem verbal utiliza a palavra para se comunicar. É por ela que expressamos
nossas ideias e sentimentos. Como exemplo, temos a fala e a escrita no teatro
(encontramos os textos e os roteiros, entre outros). Segundo FIORIN:
A linguagem não-verbal utiliza outros códigos (simbologia), que não fazem parte da
palavra e da escrita, como a dança, os gestos, o corpo, as cores, os desenhos, a música,
as imagens, a escultura, isto é, lança mão de signos visuais e sensoriais. Toda linguagem
é uma forma de comunicação e interacção com o outro.
Segundo MARTINS (2010), toda e qualquer linguagem é instrumento para recortar,
categorizar e perceber o mundo. Sendo assim, para LÉVY (1996) é também:
Linguagens visuais
Linguagens visuais (ou artísticas) que são formadas por muitas outras linguagens. A arte
tem características próprias, as quais se manifestam de diversas formas ou estilos, e
possui uma linguagem bem particular, isto é, seu próprio meio de se comunicar e de se
“expressar”.
Para Bakhtin:
A arte, sendo uma manifestação da linguagem, possui códigos e signos que são
interpretados e/ou reconhecidos pelo público, quando ouvimos uma música, apreciamos
um quadro, assistimos a um espectáculo de dança ou teatro. É pela linguagem que
identificamos a cultura de um povo.
Existem ainda outras linguagens, como a formal (uso da escrita e do desenho, entre
outros), a natural (uso da voz e do gesto, entre outros), a oral ou gestual (comunicação
por sinal) e as audiovisuais (televisão e cinema, entre outros), apenas para elencar
algumas. O importante é fazer uso das linguagens para nos comunicar.
Agora que entendemos o que é linguagem e quais são as linguagens da arte, iremos
conhecer algumas delas.
Artes visuais
As artes visuais são manifestações artísticas que envolvem o sentido da visão, como a
pintura, a escultura, o desenho, a gravura e a fotografia, entre outras (FRENDA,
GUSMÃO, BOZZANO, 2013). Pais et al. (2000) completam que elas também
expressam mensagens, sensações, da mesma forma que a língua falada, gestual ou
escrita.
Existe o ponto geométrico, físico, gráfico, pelo qual “podemos obter efeitos de luz e
sombra, volume ou profundidade” (BUENO, 2008, p.24), como nas técnicas de
pontilhismo, desenvolvidas no final do Impressionismo e muito utilizadas por
GEORGES SERAUT. JACKSON POLLOCK, artista plástico – expressionista
abstracto – também utilizou pontos em suas pinturas (pontos feitos com tinta
respingada). Seu trabalho era chamado de “pintura em acção” (action paint).
Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é
estática; é o elemento visual inquieto e inquiridor do esboço.
Forma: conhecida também como superfície, possui três formas básicas: quadrado,
círculo e triângulo. Ela pode ser bidimensional (comprimento e altura) ou tridimensional
(comprimento, altura e profundidade), e também abstracta e figurativa.
Pode possuir também estrutura cheia, oca, transparente ou vazada. Podemos encontrar
formas básicas nas pinturas indígenas ou até mesmo nas obras de arte de vários
períodos, como. Por exemplo, na arte abstracta (abstraccionismo) de Mondrian e de
outros.
Composição em vermelho, amarelo, azul e preto (1926), de Piet Mondrian (imagem de domínio público).
Fonte:commons.wikimedia.org/wiki/File:Th e_Scream.jpg> Acesso em: 10 fev. 2017.
Cor: o emprego do elemento cor é, na maioria das vezes, fundamental nas artes visuais.
Desde a pré-história, o homem já utiliza a cor, ao extrair da natureza os pigmentos
naturais. Foram realizados vários estudos sobre a cor; em um deles, o físico Isaac
Newton desenvolveu um disco colorido com cores primárias que, sendo girado em alta
velocidade, produz a cor branca (Disco de Newton ou Círculo Cromático).
Existe a cor primária – luz (vermelho, verde e azul) e a cor primária – pigmento
(vermelho, azul e amarelo), ao misturá-las em alta velocidade resultam,
respectivamente, a luz branca e a cinza. Este último é utilizado nas artes gráficas.
As cores primárias são formadas por pigmentos naturais. A combinação de duas cores
primárias resulta nas cores secundárias (verde esmeralda, alaranjado e violeta). A
mistura de uma cor primária com uma secundária resulta nas cores terciárias (verde
primavera, azul violáceo, carmim, vermelhão, amarelo cromo) e cria contraste com
outras cores.
Existem várias técnicas e materiais para o emprego da cor e cada artista faz uso da que
mais reflecte sua emoção. Em alguns períodos da história da arte, os artistas abusaram
mais das cores, como é o caso dos impressionistas, expressionistas, abstraccionistas e
fauvistas. Muitos fazem uso de pinturas monocromáticas (tons diferentes da mesma cor)
ou policromáticas (tons de várias cores). Picasso, por exemplo, em sua fase azul, pintou
apenas com tons de azul e, na fase rosa, pintou em tons de rosa temas de família.
Textura: é a qualidade de uma superfície e pode ser reconhecida tanto pelo tato como
pela visão, ou ainda combinando ambas (DONDIS, 2003). É um recurso que os artistas
utilizam para dar a sensação de maior ou menor volume às obras. Algumas podem ser
apenas sentidas: macias, lisas, ásperas, etc.
Elas podem ser desenhadas com pontos, linhas curvas, sinuosas, entre outros modos.
Vários artistas utilizaram textura em sua obra. O caricaturista e pintor francês Honoré
Daumier utilizou linhas e pontos em suas gravuras. Picasso também fez uso desse
elemento em várias de suas obras. Outra forma de desenhar texturas é utilizando a
técnica de Frottage (consiste em rabiscar, com grafite, o papel sobre uma superfície com
textura – ex.: piso cimentado áspero), muito utilizada pelo pintor surrealista Marx
Ernest.
Noite Estrelada, de Van Gogh.
Fonte: <pixabay.com/en/starry-sky-vangogh-oil-painting-1948523/>. Acesso em: 10 fev. 2017.
Desenho: segundo Pereira (2007, p. 25), é “uma linha de contorno que envolve
determinada forma”. Bueno (2008, p. 70) completa essa definição, dizendo que
desenhar é também “utilizar a mão para executar gestos necessários para rabiscar e
através de um objecto, que prolonga a mão, realizar os mais profundos sentimentos;
transportar para o real algo presente apenas no pensamento”.
É uma das linguagens mais comuns de comunicação, pois mesmo quem não sabe
desenhar consegue se expressar pelos grafismos. Existem vários tipos de desenhos: o
figurativo, o de observação, o artístico, o técnico, o industrial, de ilustração, o cego, de
memória, de imaginação, etc.
Existem vários tipos de materiais e suportes para desenho. Como material, podemos
mencionar o lápis grafite, lápis de cor, giz pastel, giz de cera, carvão, etc. Como suporte,
podemos desenhar no papel, mas também na madeira, no tecido, etc. Vários artistas
usam o desenho para esboçar uma obra e outros transformam seus croquis em obra de
arte, como fez Michelangelo, por exemplo.
Esboço de Michelangelo.
Fonte:<commons.wikimedia.org/wiki/File:Michelangelo_libyan.jpg>. Acesso em: 15 fev.2017.
Existem vários tipos de suportes (ou superfície) para pintar. Além das telas, podemos
usar murais, paredes, papéis, metais, cerâmicas e até mesmo suportes mais
contemporâneos, como o computador e o próprio corpo.
Na pintura, são utilizados temas como natureza morta, mitologia, retrato, paisagem,
abstracto, temas religiosos e históricos, entre outros. Além disso, o artista faz uso de
diferentes técnicas para compor sua obra. Dentre elas, temos: pintura a óleo, pintura
acrílica, pintura aquarela, têmpera e giz pastel, entre outras, além de técnicas mistas,
como a assemblagem (técnica de pintura/colagem onde, pela qual se utiliza qualquer
material como arte) por exemplo.
Escultura: a escultura é uma linguagem visual que utiliza as três dimensões (largura,
altura e profundidade).
Assim como na pintura, na gravura também existem técnicas diferentes, que variam de
acordo com o material da matriz, como a xilogravura (gravação em relevo usando como
matriz a madeira), a calcogravura (gravação em relevo usando como matriz o metal), a
linoleogravura (gravação semelhante à xilogravura, mas no linóleo – borracha), a
monotipia (gravação de cópia única), a litogravura (gravação plana usando como matriz
a pedra), a serigrafia (gravação por permeação), entre outras. A técnica de xilogravura é
utilizada para ilustrar a literatura de cordel, cujo maior representante no Brasil é José
Francisco Borges, mais conhecido como J. Borges.
Autorretrato. Xilogravura
Fonte:<pixabay.com/pt/xilogravuraamericana- auto-retrato-1178947/>. Acesso em: 21 fev. 2017.
Música
A música é uma linguagem artística, que usa como elemento básico a linguagem sonora,
isto é, o som. Portanto podemos dizer que a música é a “linguagem dos sons”. Gainza
(1988, p. 119) completa essa ideia dizendo que a linguagem musical “é aquilo que
conseguimos conscientizar ou aprender a partir da experiência”.
Martins e Guerra (2010, p.121) afirmam que a linguagem musical possui, além do som,
o silêncio, ambos articulados em pensamentos musicais, “assim, compor implica
imaginar, relacionar e organizar sons, ouvindo-os internamente”.
Sempre escutamos que a música é uma linguagem universal, entretanto, Jeandot (1993)
afirma que:
O conceito de música varia de cultura para cultura. Embora a linguagem verbal seja um
meio de comunicação e de relacionamento entre os povos, constatamos que ela não é
universal, pois cada povo tem sua própria maneira de expressão através da palavra,
motivo pelo qual há milhares de línguas espalhadas pelo globo terrestre (JEANDOT,
1993, p. 12).
Segundo o autor, a música pode ser considerada uma linguagem universal, mas com
muitos dialectos, que variam de cultura para cultura. Cada local tem sua maneira de
tocar e cantar.
Ao contrário dos pássaros, o homem constrói e cria diversos instrumentos para o seu
fazer artístico: ferramentas diversas, de pincéis a formões; pianos, flautas, todos os
instrumentos musicais; tudo isso e muito mais. Já os pássaros não criam ferramentas
para as suas actividades: não criam instrumentos para a construção de ninhos e nem para
o seu cantar. Seria possível argumentar que, em várias actividades artísticas, o homem
emprega apenas os recursos do próprio corpo – como para cantar ou dançar. No entanto,
mesmo nestes casos, o homem cria técnicas que utilizam distintamente o corpo, que de
uma certa forma seleccionam e aprimoram possibilidades da natureza, muitas vezes
quase a desafiando. E essas técnicas de utilização do corpo estão ligadas a determinadas
concepções de arte (PENNA, 1999, s.p.).
O som pode ser da natureza, dos instrumentos musicais, do homem, etc. Enfim, os sons
fazem parte do nosso ambiente, do nosso quotidiano, do nosso repertório desde a pré-
história, quando homem produzia sons utilizando materiais da natureza.
Para escrever uma história, usamos palavras; para escrever uma música, usamos as
notas musicais. A escrita musical começou na Idade Média, com a invenção do papel,
mas, na realidade, já existiam registos desde a Pré-história (pinturas rupestres).
Na Idade Média, a escala era lida por hexacordes (sucessão de 6 tons) e os mais
conhecidos são os Cantos Gregorianos (música vocal monofónica cantada apenas por
homens em uma mesma linha melódica). Mais tarde, o sistema foi aperfeiçoado e
acrescentou-se mais uma linha passando a se chamar Pentagrama. A partir dos
primeiros séculos do cristianismo, foram usados dois tipos de escrita musical: notação
alfabética e notação neumática.
Teatro
A palavra teatro deriva da palavra grega théatron, que significa “lugar de onde se vê”, e
pode representar a linguagem artística teatral ou o prédio destinado a apresentações
cénicas (FERRARI et al., 2015).
Teatro é tudo que é constituído por um texto escrito e interpretado por atores num palco.
É a linguagem do corpo e uma das formas de manifestação artística mais antigas de arte,
englobando recursos das artes visuais e música. É também conhecido como arte
dramática ou linguagem dramática. Nas pinturas rupestres, existem diversas
representações de homens vestindo peles e cabeças de animais, ou cenas de caças com
homens disfarçados com pele de animais. Essas representações mostram que o homem
pré-histórico já conhecia a “arte de representar”, mas não se tem certeza de quando
surgiu o teatro.
Uma das características mais importantes do teatro é a relação que existe entre o artista
e o público, pois a representação é momentânea, isto é, ocorre em um instante.
Actualmente o teatro também ganhou outros espaços, como as ruas e outros lugares
alternativos.
A linguagem teatral agrega outras linguagens, como dança, música e artes. Nos anos de
1950, ocorreram várias mudanças no teatro, como a participação mais efectiva do
público na obra; as linguagens se misturaram, gerando novas possibilidades, e surgiu a
figura do francês Antonin Artaud (actor, roteirista, dramaturgo) que questionou a forma
como o teatro era feito. Ele propôs um teatro pautado no trabalho corporal, na
interacção entre atores e espectadores, e o fim da divisão entre palco e plateia
(FRENDA;GUSMÃO;BOZZANO, 2013, p. 118).
Outro dramaturgo que deixou sua marca no teatro foi Bertold Brecht. Para ele, “uma
peça teatral deveria ir muito além de divertir ou entreter o público, tornando-se um
instrumento de reflexão” (FRENDA; GUSMÃO; BOZZANO, 2013, p. 251).
Ao ensinar teatro na escola, o professor deve estimular a vivência teatral para que o
aluno explore e reflicta sobre o desenvolvimento humano e cultural.
Dança
A dança é uma linguagem corporal (não verbal) que promove a expressão de emoções e
sentimentos pelo movimento do corpo, podendo trazer muitos benefícios, como
relaxamento, prazer, alegria, respeito, tristeza, etc.
Apesar de a dança ser considerada área de conhecimento, Marques (2007) diz que ela
ainda é pouco compreendida, por ignorância das pessoas em relação à dança, visão de
que a dança não é necessariamente algo académico, falta de experiência das pessoas no
que diz respeito à dança e dificuldade de lidar com o corpo durante tantos séculos
condenado ao profano e ao pecado.
Desde a Pré-história, o homem dança, como prática religiosa, para se comunicar, para
sobreviver, pela busca de alimentos, como forma de agradecimento e até mesmo nos
rituais que expressam emoções e sentimentos, construindo assim a linguagem da dança.
Segundo Tadra (2012, p. 17), “na Grécia, apesar de a dança também ter carácter divino,
ela se tornou mais acessível a todos, fazendo parte da vida quotidiana, promovendo a
comunicação entre os homens e dando início às primeiras formas da dança como arte
cénica”.
Na Idade Média, ela era considerada profana e proibida pela igreja, entrando em
declínio e ressurgindo no Renascimento. Com a dança moderna, o bailarino passou a ter
mais liberdade de movimento e destaque, como Isadora Duncan e Rudolf Laban, que
contribuíram para “um sistema de notação e registos analíticos de movimentos, que é
até hoje um dos principais caminhos para o ensino da dança” (TADRA, 2012, p. 32) e
para diversos aspectos, como a criação, apreciação e educação.
Hoje a dança não tem fronteira e podemos dançar em qualquer espaço (público ou não)
ou lugar, aliando várias técnicas. Encontramos a dança clássica, teatral, popular, étnica,
folclórica, religiosa e educativa, entre outras.
Dança Clássica
Fonte: pixabay.com/pt/bal%C3%A9-lago-decisnes- bailarina-dan%C3%A7a-2124652/. Acesso em: 20
fev. 2017.
Linguagens híbridas
Com a evolução do mundo e a tecnologia cada vez mais presente em nossas vidas, a arte
também está em constante transformação e propõe novas formas de arte que vão além
das linguagens das Artes Visuais, Música, Teatro e Dança e que, combinadas entre si,
ou com outras linguagens e suportes, resultam no aparecimento de novas linguagens
artísticas.
Há muitas artes que são híbridas pela própria natureza: teatro, ópera, performance são as
mais evidentes. Híbridas, neste contexto, significa linguagens e meios que se misturam,
compondo um todo mesclado e interconectado de sistemas de signos que se juntam para
formarmos uma sintaxe integrada. Nesse território, processos de interserisse tiveram
início nas vanguardas estéticas do começo do século XX. Desde então, esses
procedimentos foram gradativamente se acentuando até atingir níveis tão intricados a
ponto de pulverizar e colocar em questão o próprio conceito de artes plásticas
(SANTAELLA, 2003, p. 135).
Vamos ver algumas dessas linguagens híbridas:
Linguagem audiovisual
A fotografia no século XIX estava prestes a assumir essa função da arte pictórica. Foi
um golpe na posição dos artistas, tão sério quanto a abolição das imagens religiosas pelo
protestantismo. Antes dessa invenção, quase toda pessoa que se prezava devia posar
para seu retrato, pelo menos uma vez na vida. Agora, as pessoas raramente se
sujeitavam a esse incómodo, a menos que quisessem obsequiar ou ajudar um pintor
amigo. Por causa disso, os artistas viram-se cada vez mais compelidos a explorar
regiões onde a máquina fotográfica não podia substituí-los. De fato, a arte moderna
dificilmente se converteria no que é sem o impacto da invenção da fotografia
(GOMBRICH, 1999, 524).
As fotos servem tanto para registar acontecimentos e lugares do mundo como também
para fazer obra de arte. O fotógrafo possui vários recursos para fazer uma fotografia
como enquadramento, plano geral, ponto de vista, angulação entre outros.
Também conhecido como “a sétima arte”, segundo Bueno (2008) é conhecido também
como “a arte do século XX”, de linguagem própria, com sensações e emoções
provocados pela imagem em movimento. Ele possui várias técnicas, recursos e efeitos,
capazes de estimular os sonhos e transmitir informações.
Performance
É uma linguagem conceitual que surgiu na década de 1960, com o grupo Fluxus e que
combinava “diferentes formas de arte, como teatro, música, artes visuais, poesia, vídeo,
dança, entre outras possibilidades” (FERRARI et al., 2015c, p.86).
A Performance geralmente segue um roteiro criado pelo artista, o que possibilita várias
apresentações em diferentes lugares. A presença do público não é obrigatória para a sua
realização, uma vez que, dependendo da sua concepção, uma performance pode ser feita
para registo em vídeos ou fotografias e, posteriormente, ser apresentada ao público
(FERRARI et al., 2015c, p.88).
Happenig
Fonte:commons.wikimedia.org/wiki/File:Seattle_-
_Art_Happening_in_Occidental_Park_02.jpg > Acessado em:19 fev. 2017.
Conclusão
Embora as diferentes formas de arte possam parecer distintas e isoladas, elas muitas
vezes se influenciam e interconectam. Através da colaboração e da experimentação, os
artistas podem criar novas formas de arte e expandir o escopo do que é possível em
termos de expressão artística.
Por fim, a importância das diferentes linguagens da arte reside em sua capacidade de
inspirar, desafiar e transformar a nós e ao mundo ao nosso redor. Através da apreciação
e da prática das artes, podemos cultivar a empatia, a criatividade e a compreensão,
tornando-nos melhores em nossa capacidade de nos relacionar com os outros e com o
mundo em geral.
Referência bibliográfica
COUSINS, Mark. História do cinema. São Paulo: Martins Fontes, 2013 – livro sobre a
evolução do cinema mudo até o cinema moderno.
https://www.socioambiental.org/pt-br/o-isa/programas/povos-indigenas-nobrasil