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CIDADE TURÍSTICA DE PIRACAIA

“Paço Municipal DR. CÉLIO GAYER”


DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – “D. JOANITA”

“DIA MUNDIAL DA ÁGUA” – 22 DE MARÇO


PROJETO GOTA D’ÁGUA – 2022

Caras (os) Diretoras (es) e Professoras (es)

Quando ouvimos falar em mudanças climáticas muitas vezes imaginamos que não seremos
atingidos. Um bom exemplo é o Aquecimento Global. Por causa dele as geleiras derretem,
aumentando o nível do mar, trazendo problemas às cidades litorâneas. Outro problema gerado é o
aumento do efeito estufa que eleva a concentração de gás carbônico na atmosfera, que por sua vez
aquece mais ainda o Planeta.
As mudanças climáticas afetam DIRETAMENTE a vida das pessoas:
- Com o aumento das chuvas os insetos proliferam mais e tornam o ambiente mais propício para
transmissão de doenças infecciosas;
- Do mesmo modo podem oferecer ambiente propício para o aparecimento de novos vírus como o
SARS COV 2 (COVID 19);
- Com a diminuição das chuvas os reservatórios operam na capacidade mínima, podendo resultar em
racionamento de água;
- Com o calor extremo os idosos e as crianças sofrem com alterações metabólicas que podem levar à
morte, o mesmo acontecendo nos casos de frio extremo;
- Com a instabilidade climática a produção de alimentos fica comprometida, podendo trazer o
desabastecimento de alimentos ou a alta de preços;
- O excesso de chuvas causam alagamentos, enchentes, inundações que geram caos às cidades
promovendo deslizamentos, desabamentos, que comprometem a vida das pessoas, podendo causar
mortes, como vimos acontecer estes dias com Petrópolis no Rio de Janeiro e várias cidades de Minas
Gerais;
- A prática agrícola de expor o solo, sem proteção alguma, provoca eventos como as tempestades de
"areia", como vimos a poucos meses acontecendo em cidades do interior do Estado de São Paulo.
Enfim, há uma lista interminável de efeitos negativos que as mudanças climáticas trazem
para a vida na Terra, expondo, principalmente os mais vulneráveis, às grandes adaptações, como por
exemplo as migrações em massa, seja de pessoas ou de animais, o que aumenta ainda mais o
desequilíbrio ecológico, trazendo altos riscos à sobrevivência no Planeta.
Dessa forma, é urgente a necessidade de agirmos em conjunto, promovendo ações
ambientalmente corretas no local em que estamos, já que tudo se encadeia na natureza. Um impacto
ambiental realizado em determinada região, vai ocasionar um impacto imprevisível em outra região, às
vezes muito distante do local onde estamos.
Por isso é fundamental atendermos à Agenda 2030 dos ODS, desenvolvendo nas escolas
atividades que possam sensibilizar as crianças e adolescentes, que são grandes interlocutores dessas
ações em seu contexto social, em especial com seus familiares.
Nossas atividades com o Projeto iniciarão no dia 22 de março de 2022 e terão a finalização
com a entrega das atividades no final do mês de setembro para a confecção do Diário de Bordo – 2022
(que será enviado ao PCJ). As atividades deverão ser entregues se possível na planilha “Descritivo de
atividades” que já foi encaminhada para as escolas.
Agradeço desde já a atenção, conto com a participação de todos que compõem as Unidades
Escolares no engajamento dessa causa tão importante e estou à disposição para qualquer
esclarecimento.

Beatriz Arruda Rolfsen


NOVO EMAIL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL (Educação Ambiental)
piracaiaeducacaoambiental@gmail.com

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“DIA MUNDIAL DA ÁGUA” – 22 DE MARÇO


PROJETO GOTA D’ÁGUA - 2022

TEMA: MUDANÇAS CLIMÁTICAS - O CLIMA MUDA E NOSSA VIDA TAMBÉM

Todas as atividades poderão ser adaptadas de acordo com a faixa


etária da criança e ou com a proposta de trabalho do professor.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADE ORAL: Apresente aos alunos o


cartaz com a seguinte figura e faça alguns
questionamentos, como por exemplo:

- Os peixinhos estão no lugar certo?

- Onde devemos colocá-los?

- Qual o local correto para a sobrevivência dos


peixinhos?

- Se a água estivesse suja eles conseguiriam sobreviver?

- Vocês lembram de alguma cantiga quando olham a imagem?

ATIVIDADE PRÁTICA: O professor poderá também colocar (na lousa, ou outro local
adequado) uma figura de um aquário (como da imagem, com a água limpa) e outro com a
água suja, entregar um peixinho para cada aluno e solicitar que coloquem o peixinho no
aquário “certo” (onde ele iria sobreviver).

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ATIVIDADE: Interagir as crianças para desenvolver noções a respeito das pessoas, do seu
grupo social e das relações humanas, assim como com relação ao meio de sobrevivência dos
peixes, como a importância da qualidade da água. Utilizar atividades que envolvam histórias,
brincadeiras, jogos e canções relacionadas às tradições culturais, auxiliam nesse processo
de maneira mais produtiva e significativa.

 Solicite que os alunos sentem em círculo. Essa atividade pode ser feita no pátio ou
numa sala com espaço no centro. Ensine a cantiga para as crianças, até todos
poderem cantar juntos e brincar em roda. Essa música “Peixe vivo”, faz parte do CD
Palavra Cantada, Cantigas de roda e canções folclóricas (Sandra Peres e Paulo
Tatit). Inicie uma roda de conversa com os seguintes questionamentos:

 Qual o melhor local para o peixinho viver? Dentro ou fora da água?


 É importante ter a companhia dos coleguinhas? Por quê?
 Conseguimos brincar de roda sozinhos? Brincar sozinho é bom?

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O que fazer antes?

A proposta oportuniza às crianças experimentar os efeitos


provocados pela água em diferentes tipos de materiais, que podem
ser coletados junto à comunidade escolar. Para isso, é sugerido que
acorde com as crianças previamente quais materiais utilizarão na
atividade e como eles serão coletados.

Espaços: Busque um espaço livre para o contexto da brincadeira, levando em consideração


o número de crianças, a organização das quatro estações de exploração e a movimentação
livre delas. Considere a utilização de um espaço com chão adequado para evitar acúmulo de
água, como grama, terra, areia ou um piso antiderrapante. Preveja ainda, um espaço para
realização roda, que acontecerá no início e no fim da atividade. Organize os materiais em
quatro estações de exploração:

Estação 1: materiais que amolecem ou se desfazem no contato com água;


Estação 2: materiais para o faz de conta sobre lavar roupa;
Estação 3: materiais capazes de tingir água para exploração de cores;
Estação 4: materiais flutuantes.
IMPORTANTE: Disponha-os de forma convidativa e acolhedora para a exploração das
crianças.

Materiais
Serão necessários diferentes materiais para cada uma das estações de exploração, levando
em conta a dimensão estética citada anteriormente:

Estação 1: recipiente grande e plano contendo água, como uma bacia ou banheira de bebê,
por exemplo. Materiais que amoleçam ou se desfaçam em contato com água, como papéis
diversos, jornais, papelão, algodão, sal, açúcar, jornal, entre outros;

Estação 2: um recipiente grande e plano, como uma bacia para todo o grupo ou um balde
para cada duas crianças, contendo água. Ao lado, materiais para complementar o faz de
conta como roupas, varal e prendedores de roupa.

Estação 3: Torneira com altura acessível às crianças ou balde contendo água, copos e
materiais para tingimento da água, como papel crepom, corante alimentício ou suco em pó.

Estação 4: recipiente grande e plano contendo água, como uma bacia ou banheira de bebê,
para todo o grupo, ou um recipiente plano menor, como uma forma de bolo quadrada, para
cada duas crianças. Materiais leves que flutuem, como penas, folhas, isopor, tampinhas de
garrafas, entre outros.

Perguntas para guiar suas observações:

1. Quais são as estratégias usadas pelas crianças para experimentar os materiais na água?
Elas perceberam ou descreveram as mudanças ocorridas nos materiais? Experimentaram
diferentes materiais em uma mesma estação?

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2. De que forma as crianças reagiram à mudança física dos materiais? Elas expressaram
surpresa? Ficaram empolgadas com as descobertas?

3. Como as crianças interagiram durante a brincadeira? Utilizaram juntas um mesmo material?


Ajudaram umas às outras? Dividiram descobertas com os colegas?

O que fazer durante?

1 - Convide as crianças para se acomodar em uma grande roda e compartilhe o objetivo da


atividade e como as estações estão divididas. Acorde com as crianças que elas poderão
escolher uma das quatro estações para brincar de forma livre, porém, sem misturar os
materiais das diferentes estações. Delibere com elas a duração da atividade, o grupo que
você irá mediar e a organização dos materiais. Ao fim da brincadeira, volte para a grande
roda.

Possíveis falas do professor neste momento: Crianças, hoje exploraremos diversos


materiais e ver o que acontece ao entrarem em contato com água. Os materiais estão
divididos em quatro estações, vocês podem escolher uma delas para explorar. Vocês poderão
trocar de espaço quando quiserem, só precisamos ser cuidadosos para não misturar os
materiais de espaços diferentes e verificar se tem espaço suficiente no local que você quer
utilizar. Quando estiverem faltando 20 minutos para terminar a brincadeira, vou avisar para
vocês que é hora de organizarmos os materiais. Depois de organizarmos tudo, voltaremos
para a grande roda, na qual cada um vai compartilhar o que descobriu durante as explorações.

2 - Proponha que as crianças escolham uma das estações de exploração para brincar,
formando pequenos grupos.

3 - Nos primeiros dez minutos, circule entre os espaços, observando a interação das crianças
com a proposta.

4 - Escolha um dos grupos para observar, aquele acordado previamente com as crianças na
grande roda. Observe como as crianças interagem com os materiais, como expressam suas
descobertas: estão tocando a água? Estão utilizando mais de um material? O que estão
descobrindo? Como estão se surpreendendo? A partir das interações e descobertas das
crianças, inicie um diálogo ou entre na brincadeira para cooperar com as experimentações. É
recomendado o registro fotográfico e escrito da atividade, a fim de documentar as percepções,
interações e descobertas das crianças em relação às mudanças dos materiais, além de suas
vivências durante a brincadeira. Para isso, é necessário que você esteja atenta a diálogos,
descrições, olhares, entre outras expressões e explorações dos pequenos.

5 - Quando estiver chegando ao final da vivência, conte para as crianças que faltam 20
minutos para o fim da atividade e que é hora de todos organizarem os materiais e voltarem à
grande roda.

Para finalizar: Convide as crianças, já acomodadas na grande roda, para compartilhar suas
descobertas nas estações de exploração. Você poderá perguntar quais materiais utilizaram,
o que descobriram e como a água modificou os materiais.

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Desdobramentos

Esta vivência com materiais de largo alcance deve acontecer mais vezes. É essencial a
regularidade da interação das crianças com os diversos materiais e experimentações que eles
possibilitam, para a construção do aprendizado delas. Além disso, a permanência dessa
experiência propicia uma observação mais consistente do grupo. O momento de
compartilhamento das experiências, na última grande roda, pode ser registrado pelo professor
na forma escrita, criando um grande livro de experimentos das crianças engajando as famílias.

Convide as famílias não só para contribuir com os materiais das estações, mas também para
continuar os experimentos em casa. Ao fim das atividades com as estações de exploração,
escolha alguns dos registros fotográficos e alguma descrição das descobertas das crianças
para enviar aos pais, em forma de bilhete ou integrado as atividades das crianças. Poderá
também criar um painel e uma instalação com os materiais utilizados nas estações e com os
registros dos experimentos realizados pelas crianças, bem como suas descobertas.

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“Desenvolvendo atitudes de manutenção e preservação dos


espaços coletivos e do ambiente. Participar de projetos, atividades
e ações que incentivem a reflexão e a formação de hábitos que contribuem para a
preservação do ambiente. ”

Adentre a sala de aula com dois jarros transparentes contendo água. Em um jarro coloque
água potável e no outro jarro coloque água suja (pode ser com terra). Espere as reações dos
alunos, deixe-os questionar sobre o que observam e inicie uma roda de conversa.

Esclareça as curiosidades dos alunos referentes aos jarros.

 De qual jarro poderei beber água?

 Por que a água de um jarro está mais escura?

 Os outros seres vivos podem utilizar qualquer água?

 O que acontece quando bebemos ou usamos água suja?

 Por que a água fica suja?

 O que podemos fazer para a água não ficar mais suja?

Desafie-os a montar um aquário apresentando pedrinhas, um peixinho e os dois jarros.


Questione qual dos jarros os alunos deveriam usar para garantir a sobrevivência do peixinho.
Peça ajuda dos alunos para realizar a montagem do aquário e deixe-o na sala para outras
investigações. Para registrar o momento e garantir ações que incentivem a preservação da
água formule cartazes sobre as descobertas realizadas, priorizando e contemplando as ideias
dos alunos e espalhe pela escola. Os registros poderão ser com a confecção de cartazes
informativos, com desenhos, por escrito as conclusões da atividade.

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A viagem da sementinha

“Percebendo os cuidados necessários à preservação da vida e


do ambiente. Cuidar de plantas e acompanhar seu crescimento.”

No desenvolvimento de atitudes de respeito e preservação à vida.


Convide os alunos para participar de uma experiência sobre
germinação. Num espaço amplo e aberto da Unidade Escolar, proponha a construção do
Boneco Ecológico.

1 perna de meia-calça usada (por aluno), sementes de alpiste, serragem,


elásticos de dinheiro (3 por aluno), olhinhos para fantoche (2 por aluno), ou qualquer outro
tipo de material para caracterizar o rostinho do boneco. Para construir os bonecos, coloque
dentro das meias sementes de alpiste e serragem. Feche-as com um nó e corte as sobras.
Faça o nariz e as orelhas com os elásticos. Construa o rostinho dos alunos. Mantenha-os na
sala para que os alunos possam observar o desenvolvimento das plantas e espere que
associem a germinação ao cabelo do boneco.

Durante a experiência faça provocações como:

 Se o boneco não receber água? O que acontecerá?


 E se o boneco ficar no escuro?
 E se o boneco receber muita água?
 E se o boneco receber muita luz solar? Promova uma roda de conversa com os
seguintes questionamentos: Como será que a semente se transformou em árvore?
Do que ela precisou para crescer?

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Construa um cartaz com as sugestões abaixo e registre, coletivamente, as


constatações dos alunos.

1º 5 de abril Boneco
2º 6 de abril Regamos
3º 7 de abril Regamos Tem pontinhas
verdes saindo pela
cabeça

SAIBA QUE... ...a germinação é o início do


crescimento de uma planta a partir de
uma semente.

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“Conhecendo o funcionamento da natureza, seus ciclos e seus ritmos de tempo, bem


como a relação que o homem estabelece com ela. Observar as alterações na
paisagem, na vida de animais e plantas conforme ocorrem as estações do ano. “

Reconhece
que o ambiente é composto por seres vivos, água,
ar e solo e sua relação de interdependência.

Inicie a aula apresentando os seguintes materiais: duas garrafas


PET, uma xícara de pedregulho, uma xícara de carvão vegetal,
quatro xícaras de terra adubada, três mudas de plantas diferentes,
duas tampinhas de garrafa PET e água. Diga aos alunos que com
esses materiais irão construir uma miniatura da natureza,
conhecida como terrário.

 De quais elementos é formada a natureza?

 Temos todos esses elementos apresentados nos materiais do terrário?

 Como o ar e a luz participarão do terrário?

Para iniciar corte uma das garrafas em ¾ de seu corpo, e


outra, pelo lado contrário, cortada a ¼ do corpo (a parte menor será encaixada como tampa
do terrário). Coloque as pedrinhas no fundo, seguidas do carvão vegetal e da terra. Faça
buracos na terra, plante as mudas e regue-as. Utilize as tampinhas para deixar um pouco de
água no terrário. Coloque-o em um lugar que receba luminosidade média e não diretamente
do Sol.

No dia seguinte, os alunos poderão observar algumas alterações. Devido à


evapotranspiração, formar-se-ão gotinhas de água na parede das garrafas PET. Explore os
conceitos de ciclo da água, formação de chuva e fotossíntese, por meio de novos
questionamentos:

 De onde surgiram as gotinhas na garrafa se ela está fechada?

 Por que a água das tampinhas diminui de quantidade?

 O que as gotinhas representam na natureza?

 O que as tampinhas estão representando?

 O que acontecerá se colocarmos o terrário em um lugar sem luz solar?

 Como as plantas se alimentaram se a garrafa está fechada?

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Faça um registro coletivo das observações por no mínimo


um mês. Caso deseje ampliar o período de observação do
terrário, transfira os elementos para um espaço maior.
Solicite a participação dos alunos para a montagem do
terrário.

Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação, diálogo e a prática.


Registre se o aluno:

 Participa das rodas de conversa com observações pertinentes ao assunto;

 Demonstra interesse na execução do terrário;

 Relaciona o terrário com a natureza propriamente dita;

 Reconhece que o ambiente é composto por fatores bióticos e abióticos e suas


interdependências (ciclo d’água, fotossíntese e luminosidade);

 Respeita a opinião dos colegas

SAIBA QUE... ...“é importante que as crianças tenham contato


com diferentes elementos, fenômenos e acontecimentos do
mundo, sejam instigadas por questões significativas para
observá-los e explicá-los e tenham acesso a modos variados
de compreendê-los e representá-los” (BRASIL, 1998, p.166).

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Proponha que os alunos pensem em alternativas para economizar água em casa.


Porém, não para por aí… Os alunos devem colocar em prática o que foi planejado
na sala de aula, ou seja, realmente diminuir o tempo da torneira aberta na hora de
escovar os dentes e também a quantidade de minutos que passam embaixo do
chuveiro.

No dia seguinte, deixe que os estudantes informem como diminuíram o consumo


de água em casa e se foi possível registrar de alguma forma essa ação.

“A ideia principal é incentivar hábitos mais conscientes através da prática. ”

Levar o grupo de alunos até hortas ou produtores rurais. A ideia é mostrar aos pequenos
estudantes a real importância da água na produção dos alimentos que chegam às nossas
mesas todos os dias, e com isso, alertar para o valor do consumo consciente em nossa
sociedade.

Outra boa atividade é criar um jardim ou horta na própria escola, e com o passar das semanas,
incentivar cuidados e a manutenção destes espaços com o uso controlado da água.

Uma boa atividade escolar é deixar que os alunos produzam cartazes para
incentivar hábitos sustentáveis na própria unidade de ensino. Indicações com
desenhos e números informando quanto tempo é necessário para lavar as
mãos ou escovar os dentes, quanto de água é perdido com a torneira aberta,
etc.

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A tarefa inicial do professor será


apresentar o tema e explicar aos alunos
como funciona o efeito estufa. Converse
sobre os casos que influenciam esse
fenômeno e sugira uma experiência.

Materiais necessários: 2 recipientes de


vidro de 300 ml (podem ser copos de
vidro), pedras de gelo, peneira.

Peça que eles encham dois copos com


água. No primeiro, vão colocar uma
pedra de gelo, que ficará em contato
direto com o recipiente; no outro copo, eles devem colocar uma pedra de gelo em uma
peneira, suspensa na borda do copo, sem tocar a água. Converse com os alunos para
entender como esse exemplo se relaciona com o efeito estufa na atmosfera.

Contextos prévios: É necessário que os alunos já tenham conhecimento sobre os


conceitos básicos de atmosfera: o que é, camadas e gases.

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MATERIAIS COMPLEMENTARES

Fonte: Entendendo a atmosfera e o efeito estufa. Neo Mondo, 09/08/2017. Disponível em:
<http://www.neomondo.org.br/2017/08/09/entendendo-a-atmosfera-e-o-efeito-estufa/>. Acesso: 19 mar 2019.

CONTRIBUIÇÃO RELATIVA DE GASES PROVENIENTES DE ATIVIDADES


ANTRÓPICAS AOEFEITO ESTUFA (baseado em Krupa, 1997)

Fonte: Efeito Estufa. Embrapa Meio Ambiente. Disponível em:


<http://www.cnpma.embrapa.br/projetos/index.php3?sec=agrog>. Acesso em: 19 mar 2019.

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Compartilhar com a turma o vídeo sobre mudanças


climáticas. Um texto descritivo do conteúdo
audiovisual é uma alternativa ao conteúdo
audiovisual. Apresente aos estudantes uma reflexão
a partir da questão disparadora:

"Como podemos diminuir os impactos e riscos


das mudanças climáticas?"

Solicitar que os alunos registrem por escrito as ações que pensaram e conversem
entre si sobre as propostas que surgiram dessa reflexão e a partir da discussão criem
cartazes informativos, ou textos sobre o assunto (poderá ser em grupo).

Materiais necessários para a aula:


 Datashow ou cópias dos slides impressos.
 Vídeo: “Mudanças Climáticas” da National
Geographic. https://www.nationalgeographicbrasil.com/video/tv/101-mudancas-
climaticas-aquecimento-global-efeito-estufa-conservacao

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Materiais necessários para a aula: livros, apostilas, revistas, jornais, celulares e/ou
computadores para pesquisa sobre o assunto da aula. Separe também cartolinas ou folhas
sulfite, réguas, canetas, canetinhas e lápis de cor para a montagem dos mapas conceituais.

Orientações: Leia o tema da aula e comente com os alunos que eles irão discutir sobre os
fenômenos meteorológicos naturais: ciclones, furacões, tufões e tornados. Faça perguntas
como:

 Vocês sabem dizer a diferença entre estes fenômenos?


 Qual deles é o mais destrutivo?
 Onde há maior ocorrência de cada um deles?
 Algum deles já ocorreu no Brasil?
 É possível prever onde eles irão ocorrer?
 Eles têm alguma relação com o aquecimento global?
Uma série de vídeos que ilustram os fenômenos climáticos, poderão ser compartilhados com
os alunos para que os levem a uma compreensão melhor sobre o assunto. Segue abaixo
algumas sugestões:

https://youtu.be/B2zSWZGJTdc (Diferença entre furacão, tufão e ciclone tropical);


https://youtu.be/vtSEowa6Wi8 (Como se formam os tornados)

Projete a questão disparadora e peça para relembrarem o que já sabem sobre os fenômenos
meteorológicos naturais. Faça as seguintes questões: “Estes fenômenos são todos diferentes
uns dos outros? Caso negativo, quais as principais características de cada um deles? Como
podemos diferenciar um do outro? ”

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 Solicitar aos alunos que:

MÃO NA MASSA

Orientações: Explique aos alunos a


estrutura básica de um mapa conceitual.
Diga para que coloquem o tema em
destaque e que os termos de ligações nas
setas e as palavras-chave presentes nos
balões não devem ser extensos. Explique-os
que um leitor, ao se deparar com um mapa
conceitual deve conseguir transformar ele
mentalmente em um texto conforme faz a
leitura das informações mais simplificadas.
Caso seus alunos já sejam familiarizados
com a construção de mapas conceituais
você pode pular esta etapa.

Orientações: Diga aos alunos que agora eles deverão montar seus próprios mapas
conceituais contendo as informações obtidas durante a pesquisa. Deixe o material à
disposição deles. Circule entre os grupos para observar as montagens e fazer sugestões no
que você julgar ser necessário. Você pode intervir caso eles estejam fazendo montagens
confusas e com grandes sentenças.

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Para finalizar, os mapas conceituais poderão ser expostos para


apreciação na sala de aula ou até mesmo num mural na escola.

Muito importante: Retome junto aos alunos quais foram os aprendizados da aula. Espera-se
que eles tenham percebido as diferenças entre os fenômenos.

Os furacões surgem sobre as águas quentes do Oceano à medida que o vapor da água sobe
e as correntes se fortalecem com mais ar quente, podemos classificar estas correntes como
furacões após ultrapassarem os 119 km/h. Sua força é classificada pela escala Saffir-Simpson
que vai de 1 a 5, sendo 5 os que possuem velocidades acima de 249 km/h. O centro do olho
do furacão é tranquilo, mas suas bordas são destruidoras. Estes fenômenos recebem o nome
de furacões, tufões ou ciclones tropicais dependendo de suas áreas de ocorrência.

Os tornados têm formato de funil quando vistos de lado, os quais são formados pelo choque
entre duas correntes de ar, isto é, quando o ar frio e seco avança sobre uma massa de ar
quente e úmida ocasionando a rotação do ar. Sua força é classificada pela escala Fujita
ampliada que vai do EF0 (105 à 137 km/h) ao EF5 (acima de 322 km/h).

Explique também aos alunos que, como os furacões se formam na água quente, o aumento
de eventos pode estar relacionado ao aquecimento global.

Sistematização

Orientações finais: Caso você julgue ser


necessário, apresente aos alunos este
modelo de mapa conceitual sobre o
assunto. Enfatize aos alunos que, apesar
destes fenômenos serem naturais, pode
haver um aumento de eventos devido às
mudanças climáticas atuais.

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