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Quando ouvimos falar em mudanças climáticas muitas vezes imaginamos que não seremos
atingidos. Um bom exemplo é o Aquecimento Global. Por causa dele as geleiras derretem,
aumentando o nível do mar, trazendo problemas às cidades litorâneas. Outro problema gerado é o
aumento do efeito estufa que eleva a concentração de gás carbônico na atmosfera, que por sua vez
aquece mais ainda o Planeta.
As mudanças climáticas afetam DIRETAMENTE a vida das pessoas:
- Com o aumento das chuvas os insetos proliferam mais e tornam o ambiente mais propício para
transmissão de doenças infecciosas;
- Do mesmo modo podem oferecer ambiente propício para o aparecimento de novos vírus como o
SARS COV 2 (COVID 19);
- Com a diminuição das chuvas os reservatórios operam na capacidade mínima, podendo resultar em
racionamento de água;
- Com o calor extremo os idosos e as crianças sofrem com alterações metabólicas que podem levar à
morte, o mesmo acontecendo nos casos de frio extremo;
- Com a instabilidade climática a produção de alimentos fica comprometida, podendo trazer o
desabastecimento de alimentos ou a alta de preços;
- O excesso de chuvas causam alagamentos, enchentes, inundações que geram caos às cidades
promovendo deslizamentos, desabamentos, que comprometem a vida das pessoas, podendo causar
mortes, como vimos acontecer estes dias com Petrópolis no Rio de Janeiro e várias cidades de Minas
Gerais;
- A prática agrícola de expor o solo, sem proteção alguma, provoca eventos como as tempestades de
"areia", como vimos a poucos meses acontecendo em cidades do interior do Estado de São Paulo.
Enfim, há uma lista interminável de efeitos negativos que as mudanças climáticas trazem
para a vida na Terra, expondo, principalmente os mais vulneráveis, às grandes adaptações, como por
exemplo as migrações em massa, seja de pessoas ou de animais, o que aumenta ainda mais o
desequilíbrio ecológico, trazendo altos riscos à sobrevivência no Planeta.
Dessa forma, é urgente a necessidade de agirmos em conjunto, promovendo ações
ambientalmente corretas no local em que estamos, já que tudo se encadeia na natureza. Um impacto
ambiental realizado em determinada região, vai ocasionar um impacto imprevisível em outra região, às
vezes muito distante do local onde estamos.
Por isso é fundamental atendermos à Agenda 2030 dos ODS, desenvolvendo nas escolas
atividades que possam sensibilizar as crianças e adolescentes, que são grandes interlocutores dessas
ações em seu contexto social, em especial com seus familiares.
Nossas atividades com o Projeto iniciarão no dia 22 de março de 2022 e terão a finalização
com a entrega das atividades no final do mês de setembro para a confecção do Diário de Bordo – 2022
(que será enviado ao PCJ). As atividades deverão ser entregues se possível na planilha “Descritivo de
atividades” que já foi encaminhada para as escolas.
Agradeço desde já a atenção, conto com a participação de todos que compõem as Unidades
Escolares no engajamento dessa causa tão importante e estou à disposição para qualquer
esclarecimento.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
ATIVIDADE PRÁTICA: O professor poderá também colocar (na lousa, ou outro local
adequado) uma figura de um aquário (como da imagem, com a água limpa) e outro com a
água suja, entregar um peixinho para cada aluno e solicitar que coloquem o peixinho no
aquário “certo” (onde ele iria sobreviver).
ATIVIDADE: Interagir as crianças para desenvolver noções a respeito das pessoas, do seu
grupo social e das relações humanas, assim como com relação ao meio de sobrevivência dos
peixes, como a importância da qualidade da água. Utilizar atividades que envolvam histórias,
brincadeiras, jogos e canções relacionadas às tradições culturais, auxiliam nesse processo
de maneira mais produtiva e significativa.
Solicite que os alunos sentem em círculo. Essa atividade pode ser feita no pátio ou
numa sala com espaço no centro. Ensine a cantiga para as crianças, até todos
poderem cantar juntos e brincar em roda. Essa música “Peixe vivo”, faz parte do CD
Palavra Cantada, Cantigas de roda e canções folclóricas (Sandra Peres e Paulo
Tatit). Inicie uma roda de conversa com os seguintes questionamentos:
Materiais
Serão necessários diferentes materiais para cada uma das estações de exploração, levando
em conta a dimensão estética citada anteriormente:
Estação 1: recipiente grande e plano contendo água, como uma bacia ou banheira de bebê,
por exemplo. Materiais que amoleçam ou se desfaçam em contato com água, como papéis
diversos, jornais, papelão, algodão, sal, açúcar, jornal, entre outros;
Estação 2: um recipiente grande e plano, como uma bacia para todo o grupo ou um balde
para cada duas crianças, contendo água. Ao lado, materiais para complementar o faz de
conta como roupas, varal e prendedores de roupa.
Estação 3: Torneira com altura acessível às crianças ou balde contendo água, copos e
materiais para tingimento da água, como papel crepom, corante alimentício ou suco em pó.
Estação 4: recipiente grande e plano contendo água, como uma bacia ou banheira de bebê,
para todo o grupo, ou um recipiente plano menor, como uma forma de bolo quadrada, para
cada duas crianças. Materiais leves que flutuem, como penas, folhas, isopor, tampinhas de
garrafas, entre outros.
1. Quais são as estratégias usadas pelas crianças para experimentar os materiais na água?
Elas perceberam ou descreveram as mudanças ocorridas nos materiais? Experimentaram
diferentes materiais em uma mesma estação?
2. De que forma as crianças reagiram à mudança física dos materiais? Elas expressaram
surpresa? Ficaram empolgadas com as descobertas?
2 - Proponha que as crianças escolham uma das estações de exploração para brincar,
formando pequenos grupos.
3 - Nos primeiros dez minutos, circule entre os espaços, observando a interação das crianças
com a proposta.
4 - Escolha um dos grupos para observar, aquele acordado previamente com as crianças na
grande roda. Observe como as crianças interagem com os materiais, como expressam suas
descobertas: estão tocando a água? Estão utilizando mais de um material? O que estão
descobrindo? Como estão se surpreendendo? A partir das interações e descobertas das
crianças, inicie um diálogo ou entre na brincadeira para cooperar com as experimentações. É
recomendado o registro fotográfico e escrito da atividade, a fim de documentar as percepções,
interações e descobertas das crianças em relação às mudanças dos materiais, além de suas
vivências durante a brincadeira. Para isso, é necessário que você esteja atenta a diálogos,
descrições, olhares, entre outras expressões e explorações dos pequenos.
5 - Quando estiver chegando ao final da vivência, conte para as crianças que faltam 20
minutos para o fim da atividade e que é hora de todos organizarem os materiais e voltarem à
grande roda.
Para finalizar: Convide as crianças, já acomodadas na grande roda, para compartilhar suas
descobertas nas estações de exploração. Você poderá perguntar quais materiais utilizaram,
o que descobriram e como a água modificou os materiais.
Desdobramentos
Esta vivência com materiais de largo alcance deve acontecer mais vezes. É essencial a
regularidade da interação das crianças com os diversos materiais e experimentações que eles
possibilitam, para a construção do aprendizado delas. Além disso, a permanência dessa
experiência propicia uma observação mais consistente do grupo. O momento de
compartilhamento das experiências, na última grande roda, pode ser registrado pelo professor
na forma escrita, criando um grande livro de experimentos das crianças engajando as famílias.
Convide as famílias não só para contribuir com os materiais das estações, mas também para
continuar os experimentos em casa. Ao fim das atividades com as estações de exploração,
escolha alguns dos registros fotográficos e alguma descrição das descobertas das crianças
para enviar aos pais, em forma de bilhete ou integrado as atividades das crianças. Poderá
também criar um painel e uma instalação com os materiais utilizados nas estações e com os
registros dos experimentos realizados pelas crianças, bem como suas descobertas.
Adentre a sala de aula com dois jarros transparentes contendo água. Em um jarro coloque
água potável e no outro jarro coloque água suja (pode ser com terra). Espere as reações dos
alunos, deixe-os questionar sobre o que observam e inicie uma roda de conversa.
A viagem da sementinha
1º 5 de abril Boneco
2º 6 de abril Regamos
3º 7 de abril Regamos Tem pontinhas
verdes saindo pela
cabeça
Reconhece
que o ambiente é composto por seres vivos, água,
ar e solo e sua relação de interdependência.
Levar o grupo de alunos até hortas ou produtores rurais. A ideia é mostrar aos pequenos
estudantes a real importância da água na produção dos alimentos que chegam às nossas
mesas todos os dias, e com isso, alertar para o valor do consumo consciente em nossa
sociedade.
Outra boa atividade é criar um jardim ou horta na própria escola, e com o passar das semanas,
incentivar cuidados e a manutenção destes espaços com o uso controlado da água.
Uma boa atividade escolar é deixar que os alunos produzam cartazes para
incentivar hábitos sustentáveis na própria unidade de ensino. Indicações com
desenhos e números informando quanto tempo é necessário para lavar as
mãos ou escovar os dentes, quanto de água é perdido com a torneira aberta,
etc.
MATERIAIS COMPLEMENTARES
Fonte: Entendendo a atmosfera e o efeito estufa. Neo Mondo, 09/08/2017. Disponível em:
<http://www.neomondo.org.br/2017/08/09/entendendo-a-atmosfera-e-o-efeito-estufa/>. Acesso: 19 mar 2019.
Solicitar que os alunos registrem por escrito as ações que pensaram e conversem
entre si sobre as propostas que surgiram dessa reflexão e a partir da discussão criem
cartazes informativos, ou textos sobre o assunto (poderá ser em grupo).
Materiais necessários para a aula: livros, apostilas, revistas, jornais, celulares e/ou
computadores para pesquisa sobre o assunto da aula. Separe também cartolinas ou folhas
sulfite, réguas, canetas, canetinhas e lápis de cor para a montagem dos mapas conceituais.
Orientações: Leia o tema da aula e comente com os alunos que eles irão discutir sobre os
fenômenos meteorológicos naturais: ciclones, furacões, tufões e tornados. Faça perguntas
como:
Projete a questão disparadora e peça para relembrarem o que já sabem sobre os fenômenos
meteorológicos naturais. Faça as seguintes questões: “Estes fenômenos são todos diferentes
uns dos outros? Caso negativo, quais as principais características de cada um deles? Como
podemos diferenciar um do outro? ”
MÃO NA MASSA
Orientações: Diga aos alunos que agora eles deverão montar seus próprios mapas
conceituais contendo as informações obtidas durante a pesquisa. Deixe o material à
disposição deles. Circule entre os grupos para observar as montagens e fazer sugestões no
que você julgar ser necessário. Você pode intervir caso eles estejam fazendo montagens
confusas e com grandes sentenças.
Muito importante: Retome junto aos alunos quais foram os aprendizados da aula. Espera-se
que eles tenham percebido as diferenças entre os fenômenos.
Os furacões surgem sobre as águas quentes do Oceano à medida que o vapor da água sobe
e as correntes se fortalecem com mais ar quente, podemos classificar estas correntes como
furacões após ultrapassarem os 119 km/h. Sua força é classificada pela escala Saffir-Simpson
que vai de 1 a 5, sendo 5 os que possuem velocidades acima de 249 km/h. O centro do olho
do furacão é tranquilo, mas suas bordas são destruidoras. Estes fenômenos recebem o nome
de furacões, tufões ou ciclones tropicais dependendo de suas áreas de ocorrência.
Os tornados têm formato de funil quando vistos de lado, os quais são formados pelo choque
entre duas correntes de ar, isto é, quando o ar frio e seco avança sobre uma massa de ar
quente e úmida ocasionando a rotação do ar. Sua força é classificada pela escala Fujita
ampliada que vai do EF0 (105 à 137 km/h) ao EF5 (acima de 322 km/h).
Explique também aos alunos que, como os furacões se formam na água quente, o aumento
de eventos pode estar relacionado ao aquecimento global.
Sistematização