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h e r e s i a s
MODISMOS
Esequias Soares
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MODISMOS
Esequias Soares
Todos os direitos reservados. Copyright O 2006 para a língua portuguesa da Casa
Pubiicadora das Assembléias de Deus Aprovado pelo Conselho de Doutrina
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da CPAD, visite nosso site; hilp://www.cpad.com.br
I - Edição/2006
DEDICATÓRIA
°cí^ 3
/ /
Agtadeçéjí^peus, a minha esposa Rute e aos meus
filúdst Dõniele e Filipe, pelo apoio, incentivo,
compreensão e cooperação nesse trabalho.
O agradecimento é extensivo à Igreja e a todos os
meus companheiros de ministério do campo de
jundiaí, que estão empenhados na causa do Mestre.
SUMARIO
A B R E V IA T U R A S ................................................................................................................. 15
IN T R O D U Ç Ã O ..................................................................................................................... 19
Capítulo 2 O 1SLAMISMO
I O R IG E M .............................................................................................................. 42
1. M a o m é e o s c a lifa s o r t o d o x o s ..................................................................... 42
2. Ju d e u s, c r is tã o s e m u ç u lm a n o s 43
II. FONTE D E A U T O R ID A D E ......................................................................... 47
I. O A lc o r ã o ............................................................................................ .4 8
2 O A lc o r ã o e a B í b lia ............................................................ 50
III. T E O L O G IA IS L Â M IC A ......................................................... 53
1. A d iv in d a d e d o s m u ç u lm a n o s .................................. 53
2. O Jesus d o A lc o r ã o ............................................... 56
IV OS C IN C O P ILA R E S D O IS L A M IS M O ................................. 66
I. C re n ça s e p r á t ic a s ............................... 66
2 Fé e m D e u s ................................................. 67
3 O r a ç ã o ................................................. 67
4. Esm olas................................................................... -................................ 68
5. Jejum............................................................................................................69
6. Peregrinação............................................................................................. 70
7. A Jihad..................................................................................................... 7o
8 O paraíso de A lá ...................................................... 72
V A QUESTÃO DA POLIGAMIA.............................. 73
1. Avaliação bíblica............................................................................... ... 73
2. Uma prálica islâmica ......................................................................... 75
Conclusão........................ 77
Capitulo 3 O M O R M O N ISM O
l ORIGEM E ORGANIZAÇÃO....................................................................... 80
1. Histórico..................................................................................................... 80
2. Eslrulura organizacional.........................................................................82
II. AVALIAÇÃO CRITICA....................................................................................82
1. Contradições..............................................................................................82
2. A agitação religiosa..................................................................................86
3 O sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque......................... 87
III. FONTE DE AUTORIDADE............................................................................ 88
1. Doutrina e Convênios (D&C)..................................................................... 88
2. Pérola de Grande Valor..............................................................................89
IV. O LIVRO DE MÓRMON................................................................................. 90
I . Origem e avaliação critica.................................................................. 90
2 Conteúdo... 94
3. Anacronismos e plágios.......................................................................... 95
4 .0 Livro de Mórmon e a B íblia.............. 98
V TEOLOGIA MORMONISTA....................... 100
I . Conceitos mormonistas da divindade.................................. 100
2 O Jesus dos m ó r m o n s ....................................................lio
3 A salvação m órm on...............................................................................117
CONCLUSÃO ............................................................................................... 125
Capitulo 4 A REENCARNAÇÃO
I O NEOPAGANISMO.................................... 128
1. Os gentios............................. 128
2 O que è paganismo?....................... 128
II. O SIGNIFICADO DA REENCARNAÇÃO............................................. 129
1. C onceito.......................................... 129
2. No O riente................................................. 130
3. No O cidente............................................................................................ 130
III. SUA INCONSISTÊNCIA .............................................................................. 131
1. Sem sustentação bíblica........................................................................131
2 Refutação da patrística............................... 133
IV SEUS OBJETIVOS........................................................................................ 133
I Busca da perfeição ou da salvação..................................................133
2, Explicação para o sofrimento h um ano............................................. 134
3. Reencamação e cristianismo..................................................... 135
V. SUAS DISTORÇÕES............................................................................ 135
1. Criptoamnésia................................................................................. 135
2. Distorção bíblica............................................................................. 136
3. Distorção cientifica......................................................................... 144
VI. SUA POPULARIDADE.................................................................... 144
1. Aceitação na sociedade.................................................................. 144
2. Razão do seu crescimento.............................................................145
CONCLUSÃO............................................................................................ 146
Capitulo 6 A MARIOLATRIA
I. O QUE É MARIOLATRIA? .................................................................. 220
1. Idolatria.......................................................................................... 220
2. Adoração........................................................................................ 220
3. O culto de M aria............................................................................221
4. Mãe de Deus..................................................................................225
II. MARIA NA LITURGIA DO CATOLICISMO....................................... 227
1. As contradições de Roma..............................................................227
2. Orações a Maria............................................................................. 229
IV. OUTRAS TENTATIVAS DE DIVINIZAR MARIA 232
I . Falsificações das edições católicas da Biblia .....232
2 .0 Dogma da Imaculada Conceição............. 234
3. O Dogma da Perpétua Virgindade de Maria 239
240
Capitulo 7 A REGRESSÃO PSICOLÓGICA
I. O HOMEM INTERIOR..................................................................... 246
1. Deus conhece o interior e o exterior..........................................246
2. Nossos ossos............................................................................. 247
3 .0 mistério da formação da vida................................................. 247
II. ACURA INTERIOR.........................................................................248
1. No plano bíblico........... ........................................................... 248
2. No plano psicanalista................................................................ 249
III. O QUE É REGRESSÃO PSICOLÓGICA?...........................................2S0
1. Definição............................................................. 250
2. Ciência ou ocultismo?.................................................. 251
3. Objetivo.....................................................................................253
IV. A REGRESSÃO PSICOLÓGICA NO G-12.........................................253
I.O G -1 2 ..................... 253
2. Terapia alternativa .......................... 256
3.0 perdão bíblico....... ............................................................... 256
CONCLUSÃO.............................................. 257
C apitulo I I O TRIUNFALISMO
I. OS M ER CADO RES DA PALAVRA DE DEUS 320
1 F a ls ifica d o re s e m erca d o re s ...... 320
2. O que é s im o n ia ’ 320
3. Fo rm a b ib lic a de le v a n ta r recursos fin anceiros 321
4. O s n e o p e n te c o s ta is 322
II. OS HERÓIS DA F É .......... 327
I . Artifícios dos triunfalistas 327
2 Os que fizeram proezas 32 H
3 O s m á rtire s e p e rse g u id o s 328
III A H E R M EN ÊU TIC A DOS T K IU N F A U S T A S ................................................. 329
I . Exegese ........................................................................................................... ...
2 E is e g e s e ............................................................................................................32 9
IV O ESTU D O DA PALAVRA DE DEUS 331
1. Intere sse p e la ig n o r â n c ia ..............................................................................331
2. O c u id a d o c o m o fo rm a lis m o ........................................................................ 33 3
C O N C L U S Ã O .............................................................. 334
C a p ítu lo 12 A S U P E R S T IÇ Ã O R E L IG IO S A
I E T IM O L O G IA .........................................................................................................338
1 O te rm o g r e g o .....................................................................................................33 8
2 O te rm o em nossas v e rs õ e s .......................................................................... 338
3 O te rm o la t in o .....................................................................................................33 9
II. CARACTERÍSTICAS A N IM ISTAS .....................................................................3 4 0
1 A n im is m o ..............................................................................................................34 0
2 F e tic h e s ..................................................................................................................34 0
3 A m u le to s ............................................................................................................... 341
4. T a lis m ã s .............................................................................................................342
III SUPERSTIÇÕES D O C O T ID IA N O ..................................................................... 342
I Rogos d o e s p ir r o ................................................................................................ 342
2. S exta -feira 1 3 .................................................................................................. 342
IV SUPERSTIÇÕES SU PO STAM EN TE B lB U C A S ........................................... 34 3
I S eg und a-feira a z a ra d a .................................................................................... 343
2. Mezuzá...............................................................................................................34 3
3 S up erstiçã o de o rig e m le n d á r ia ...................................................................344
4 O p e rig o da in ve rsã o de v a lo r e s ................................................................. 344
5 Fé cris tã nã o é s u p e rs tiç ã o ............................................................................ 34 5
C O N C L U S Ã O .......................................................................................................... 345
C a p itu lo 13 O D IS C E R N IM E N T O E S P IR IT U A L D O C R E N T E
I D E FIN IN D O OS T E R M O S .....................................................................................34 8
1 D is c e rn im e n to .................................................................................................... 34 g
2 S in a is e p ro d íg io s .............................................................................................. 348
3 E sp írito de a d iv in h a ç ã o ............................................. 349
II AS A R M A S E S P IR IT U A IS .................................................................................... 350
1 S e n tid o s a g u ç a d o s ................................................................. 350
2 O d o m d o E sp írito S a n to ....................................................... 350
3 O d is c e rn im e n to a p o s tó lic o ............................................... 351
III. AS AS I ÜC IAS M A L IG N A S .......................................... '352
I U m a m e n s a g e m e m b a ra ç o s a ..................................................................... 352
2. Q u a l a in te n ç ã o d o e s p írito de a d iv in h a ç ã o 7 .................................... 353
3. O p e rig o d o e lo g io ............................................................. 353
IV D IS C E R N IM E N T O ........................................................ ' 354
1 O fa ls o e o v e rd a d e iro ............................................................ 354
2 A n e c e s s id a d e d o d is c e rn im e n to ........................................... 354
C O N C LU S Ã O 355
APÊNDICE FILOSÓFICO
1 P E R lO D O P R É -S O C R Á T IC O ................................................................................. 35 8
1 E S C O LA IÕ N IC A ......................................................................................................... 35 8
1. T a le s d e M i l e t o ...................................................................................................... 35 8
2. A n a x im a n d r o ......................................................................................................... 35 8
3. A n a x im e n e s ............................................................................................................35 8
<1 H e r á c lilo ....................................................................................................................35 9
II E S C O LA IT Á L IC A .......................................................................................................35 9
III E S C O LA E L F .Á T IC A ...................................................................................................36 0
1. X e n ó f a n e s ................................................................................................................ 36 0
2. P a r m ê n id e s .............................................................................................................. 36 0
3. Z e n ã o ...........................................................................................................................361
IV E S C O L A A T O M IS T A .................................................................................................361
I . A n a x a g o r a s ............................................................................................................. 361
2 E m p e d o c le s ............................................................ 361
3. L e u c ip o e D e m ò c r ilo .................................................................................... 362
2 P E R lO D O S O C R Á T IC O ............................................................................................362
I O S S O F IS T A S ...............................................................................................................36 3
1. S ig n id c a d o d o l e r m o ......................................................................................... 36 3
2. G ó r g ia s ...................................................................................................................... 36 3
3. P r o t á g o r a s ................................................................................................................36 3
II S Ó C R A T E S ..................................................................................................................... 364
1. H i s l ó r i c o ....................................................................................................................364
2. F u n d a d o r d a c iê n c ia m o r a l ............................................................................364
3. M o d u s o p e r a n d i....................................................................................................365
1. O b r a s ........................................ 36 5
2. A A c a d e m ia .......................... 36 6
3. A A le g o ria d a C a v e rn a ... 36 6
4. O d e m i u r g o .......................... 367
IV, A R IS T Ó T E L E S ..................... 369
1 H is ló r ic o ............................... 369
2 O L ic e u .................................... 370
3 P e n s a m e n lo a r is to té lic o 370
4 O b r a s ........................................ 372
3 P E R ÍO D O P Ô S -S O C R Á T IC O 372
I O E S T O IC IS M O ........................ 37 3
I . E lim o lo g ia ............................. 37 3
2 A Sloa Primitiva 373
3. Stoa Média 374
4. Sloa Posterior ...................... 374
II O E P IC U R IS M O ......................... 375
1 H is t ó r ic o ................................. 37 5
2 L u c r é c io .............................. 375
4 A ER A C R IS TÃ 376
B IB L IO G R A F IA 381
A B R E V IA T U R A S
Gn - Gênesis Ec - E clesiasles
Êx - Êxodo Cl - C an tares
Lv - le v ític o Is - Isaías
Nm - Núm eros Jr - Jerem ias
Dl - D euteronôm io Lm - L a m e n ta çõ e s de J e re m ia s
Js - Josué Ez - E ze quiel
Jz - Juízes D n - D an iel
Rt - Rute Os - O séias
1 Sm - 1 Sam uel Jl -J o e l
2 Sm - 2 Sam uel Am - Am ós
1 Rs - 1 Reis O b - O ba dias
2 Rs - 2 Reis Jn -J o n a s
1 Cr - 1 C rônicas
M q - M iq u é ta s
2 Cr - 2 Crônicas
Na - N aum
Ed - Esdrac
Hc - H ab acuq ue
Ne - N eem i^c
SI - S ofon ia s
Et - Ester
Ag - A geu
ló - ló
Zc - Z a c a ria s
si - Salm os
M l - M a la q u ia s
Pv - Provérbios
NOVO TESTAMENTO
M l - M a te u s 1 T m - 1 T im ó te o
M c - M a rc o s 2 T m - 2 T im ó te o
Lc - L u ca s T l - T ito
lo - João Fm - F ile m o n
At - A to s Hb - H ebreus
Rm - R o m a n o s T g - T ia g o
1 C o - 1 C o r ín tio s 1 Pe - 1 Pedro
2 Co - 2 C o r ín tio s 2 Pe - 2 Pedro
Gl - G á la ta s 1 Jo - 1 lo ã o
E f - E fé sio s 2 Jo - 1João
Fp - F ilip e n s e s 3 Jo - 3 João
Cl - C o lo s s e n s e s Jd - Judas
1 Ts - 1 T e s s a lo n ic e n s e s A p - A p o ca lip se
2 Ts - 2 T e s s a lo n ic e n s e s
INTRODUÇÃO
Notas
1BAALEN, Jan Karel Van O Caos das Sciias, p a
' Ibidem, p 282
' MCDOWELL, Josh & STEWART, Don Os tlngdUdJofea p II
CAPÍTULO 1
A SUTILEZA DE SATANÁS
NOS FINS DOS TEMPOS
I. O Q U E S IG N IF IC A SU TILEZA?
C in c o v e z e s p o r "e n g a n o ":
“Eles têm zelo por vós, náo como convém; mas querem
excluir-vos. para que vós tenhais zelo por eles~ (G14.17).
CONCLUSÃO
Notas *I
' Balz & Schneider, vol I. p. 349
J BROW N, Colin Dtcionóno Internacional de Teologia do Novo Testamento, vol n. p 38.
I Balz & Schneider, vol I. p. 349
4 Balz & Schneider, vol I. p I 684
6 Balz â Schneider, vol II, p.760
*•Ibidem, vol ll. p 928
’ Balz & Schneider, vol II. p 2 170
* Balz & Schneider, vol II. p I 530
* ABBA G N A N O . Nicola Dicionário de Filosofia, p 308
10 Balz & Schneider, vol II. p I 508.
II A BBA G NA NO . Nicola Op d l . p 499
u Balz & Schneider, vol ll. p l 509.
'* CHAMPUN. R. N E BENTES. f M Enciclopédia de Bibha Teologia c Filosofia, vol 2, p 324
" THAYER. Joseph Henry A Oreek-English Laacon o f ih c New Testament, p 288.
CAPITULO 2
O ISLAMISMO
I. ORIGEM
Maomé era ismaelita, veio a Meca, região norte, cuja familia ad
ministrava a pedra negra ka'aba, caaba, na forma aportuguesada,
que significa "cubo", em árabe," e o poço considerado sagrado,
Zanzám, que os muçulmanos, ainda hoje, acreditam ser a fonte onde
Agar deu de beber a Ismael. Segundo a Biblia, essa fonte localiza-se
em Berseba, atualmente sul de Israel, e nâoem Meca (Gn 21.14, 19)
46 HERESIAS F. MODISMOS
Para eles, a Trindade são três Deuses que seriam Alá, Jesus e
Maria. Diz o Alcorão:
ceu por volta do ano 900 d .C , época em que o nome "Alá" já era
empregado para Deus em todas as terras árabes. Seus tradutores
temeram represálias por parte dos muçulmanos radicais num mun
do em que a força política dominante era muçulmana
A Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego, e seus aulo-
res humanos jamais conheceram esse nome. O nome "Alá" vem de
al, artigo "o", em árabe; llah, que significa "Deus", também usado
antes de Maomé. A Enciclopédia citada acima, edição Lewis, expli
ca: "Pela freqüência do uso, al-ilha se contraiu em Allah, freqüente-
mente usado na poesia pré-islâmica".29 A idéia, portanto, de que
Alá e Jeová sejam apenas nomes diferentes de um mesmo Deus não
é bíblica. O relacionamento de Jeová com o homem, bem como seus
atributos, são diferentes da descrição corânica de Alá.20
Os muçulmanos querem que Alá seja o mesmo Deus Jeová da
Bíblia. O Alcorão insiste nessa doutrina em muitas passagens (Al
corão, 2 .138-40; 4 .150-152; 29.46). Alá, no entanto, não é trino, nem
pode gerar, e mandou Satanás adorar a Adão, por isso rebelou-se
contra Deus (Alcorão, 2.34; 18.50). Satanás estaria errado ao se re
cusar adorar uma criatura? Essas passagens corânicas constran
gem, às vezes, os próprios muçulmanos. O Alcorão caracteriza os
cristãos como idólatras, isso porque reconhecemos ser Jesus o Filho
de Deus (Alcorão, 10.66, 68).
"E disse M aria ao anjo: Como sefa rá isso. visto que não
conheço varão? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá
sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá
com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há
de nascer, será cham ado Filho de Deus" (Lc 1.34. 35).
"Já estou crucificado com Ciisto; e vivo, não mais eu. mas
Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a
na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si
mesmo por mim "(Gl 2.20)..4
V. A QUESTÃO DA POLIGAMIA
Essa prática era permitida, mas não era usual entre o povo. Era
comum entre os senhores proprietários de terra, entre reis e prínci
pes, pois fazia parte de seus negócios - um sistema que trouxe com
plicações e infelicidade para as mulheres, ao longo da história anti
ga. A palavra hebraica para "segunda esposa" é rn s (tsarâh).
"importunador. esposa riv a l",v e ja I Samuel 1.6. Ciúme, inveja, in
justiças. disputas e ódio sempre caracterizaram a poligamia.
A poligamia nunca foi mandamento da lei de Moisés, mas está
implícito em três ocasiões ( êx 2 1 9 ,10; Dt 2 1 .15) e na lei do levira-
to, pois a lei não prescrevia se o cunhado deveria ser solteiro (Dt
25.S). Jacó, Gideão, Elcana, Davi, Salomão e outros foram políga-
mos. A lei amparava-os. O caso de Salomão era mais em conse
quência das alianças políticas. Ele tinha 700 mulheres e 300 con
cubinas (1 Rs 1 1 . 1 - 3 ).
O Novo Testamento condena a prática da poligamia, pois ensi
na: "marido de uma só mulher" (U m 3.2). Embora o apóstolo apli
que as normas do capítulo três dessa epístola aos presbíteros e
diáconos, a lei aplica-se aos cristãos em geral. Essa recomendação
não aprova a poligamia para os cristãos em geral, embora houves
se, no começo do cristianismo, muitas famílias polígamas, oriundas
tanto dos judeus como dos gentios. Eram situações que não podiam
ser facilmente resolvidas. Essas pessoas abraçaram o evangelho de
Jesus, nasceram de novo. o que deveriam fazer com suas mulheres
e filhos? Muitos ficaram assim, nessa condição, mas não podiam
exercer o presbiterato nem o diaconato.
Esse ensino monogâmico está presente na teologia de Jesus, ao
reivindicar Gn 2.24, em Mt 19.4-6, e, de maneira explícita, no após
tolo Paulo:
"E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e ca
sar com outra adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu
marido e casar com outro, adultera"(Mc lo. / /, I2>.
CONCLUSÃO
Notas
1GIORDANI. Mário Curtis HlStóna d o M un do Arahe. pp 40. 41
' Ibidem, pp. 49.60
* Ibidem, pp 53-60
* ibidem. pp pp 105-11 j
- O Islão em Foco. p 26
1MOREY. Robert A Í4> Inw siôn IsUiniuu. p v»
1 The InltmüikHUilstandard fíthle Ei h v* Ay*uo/w. p JtH
* DKüonaiy of Islam. p 2S<>
•Dictionary of Islam, p 403
,uH im , Philip K Islam A W à y ofl.ife p io
" GIORDANI, M ánoC urU » Of) at p t>7
78 HERESIAS E M ODISM OS
12 DASHTI. All. 22 Years A Study o f the Prophetic Career o f Moham m ed, p. 40. Citado por Robert A
M orey in: La Invasion islâmica, p 94
° DASHTI. All. Op. dt.. p. SO.
M JEFFREY. Arthur. The Foreign Vocabulary o f the Quran. No 79. Citado por Robert A. Morey,
O p Of., pp. 103,104
15 GIBB, H. e K R A M ER S.J A Shorter Encyclopedia o f Islam , pp. 278-282. Citado por Robert A.
Morey. Op. G L, p. 104
M A C U N T O C K , John and STRONG. James. Cyclopedia o f Biblical, Theological, and Ecclesiastical
Literature. V. p 152 Citado por Robert A. Morey, O p Gt.. p. 104.
17 G U ILLAUM E, Alfred. Islam , p. 169 Citado por Robert A. Morey, Op. G L. pp 103.104.
'* BURTON. John. The Collections o f the Quran, p 231. Citado por Robert A. Morey. Op. or., pp.
103,104.
'• DASHTI. Ali Op. a t . - 90
9 MCCURRY, Don. Esperança Para os M uçulm anos, p. 69.
21 A BD U L-H A Q Q , A. Akbar Haring Your Faith With a M uslim , p. 38.
u BACH ELARD. Gaston. O Novo Espirito Gentiftco. p. 147
9 M ELLA , Federico A. Arborio. O Egito dos Faraós, p. 181
24 HARRIS, R- Laird; A R C H ER JR.. Gleason L ; W ALTKE. Bruce K. D icionário Internacional de
Teologia do Antigo Testamento, p.47.
25 Ibidem, p. 48.
9 HOUSTMA, Arnold; BASSET. Hartman. Encyclopedia o f Islam , I. p. 643.
v Encyclopedia o f Islam. (Ed. Gibb), I, 406.
9 MOREY, Robert A. La Invasiôn Islâm ica, pp 57-59.
20 LEWIS, Menage; PELLAT. Schacht Encyclopedia o f Islam . Ill, 1093.
" MOREY. Robert A Op d l . pp 53-57.
21 TOSTES. Silas. O Islam ism o e a Trindade, p. 62.
22 SARAVl. Fernando. Jesucristo o M ahom a - Un A nálisis Cristiano del Islam , p 18.
u TOSTES, Silas. O Islam ism o e a Cruz de Cristo, p. 63.
24 TOSTES. Silas. Op. CiL. 59.
9 JOSEFO. Flávio. História dos hebreus. Antiguidades Judaicas 16.4.772, edição da CPAD.
9 Tradição rabinica que fícou fora do Talmude. O que importa aqui é a antiguidade d o
documento.
J> Sandhednn 43a Talmud Babilónico.
9 Anales X V 4 4 .2.3
9 Luciano. The Death o f Peregrine I I . Citado por Josh M cDow ell in: Ele A ndou Entre N ós. p. 6 0
* T R IM IN G H A M . j Spencer Chnstianity Am ong the Arabs in Pré-Islam ic Times, pp 2 9 6 - 3 0 1 .
*’ Dictionary o f Islam , p 699.
« BLAIR, John C. The Sources o f Islam , p. 145.
° Dictionary o f Islam, p. 243
M Ibidem, p 243.
41 Balz & Schneider, vol. ll, p. 1.064.
44 Ibidem, vol. I, p.715.
47 Ibidem,, vol. II, p. 324.
« HARRIS, R. Laird, ARCHER JR., Gleason L; WALTKE, Bruce K. Op. cit.. p. 1.310.
** HELLERN, victor; NOTAKER, Henry; G A A R D E R , Josleln, O Livro das Religiões, p. l l 9
w O L IV EIR A , Paulo Eduardo. Para Com preender o Isiõ e o s M uçulm anos, p. 10.
M M O R EY . Robert A O p a t . p. 76.
“ SA R A V l. Fernando, jesucristo o M ahom a u n A nálisis Cristiano del Islam , pp. 17. 16
0 MORMONISMO
CAPÍTULO 3
O MORMONISMO
=2^
Òanhecído pelo nome Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últi
mos Dias. o mormonismo considera-se como a única igreja ver
dadèirado planeta, o legítimo representante dos apóstolos. Suas
crenças e práticas destoam de todos os ramos do cristianismo e
das Escrituras Sagradas.
James E. Talmage. proeminente líder mórmon, afirma, em seu
livro A Grande Apostasia, o seguinte:"A Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias declara-se, pelo seu nome, distin
ta da Igreja Primitiva estabelecida por Cristo e seus apóstolos "'
Na primeira página do Livro de Mórmon, está a seguinte decla
ração: “Um Outro Testamento de Jesus Cristo“.
As próprias declarações oficiais confessam tratar-se de cristia
nismo estranho ao revelado no Novo Testamento A estrutura
doutrinária do mormonismo está calcada em lendas e mitos
pagãos, suas crenças epráticas identificam-no com o paganis
mo e o ocultismo.
•O HERESIAS E MODISMOS
I. ORIGEM E ORGANIZAÇÃO
2 Néfi 14 Isalas 4
Néfi 12 Isaias 2
Mosiah 14 Isalas 53
3 Néfi 13.1-18 Mateus 6 1-24
9* HERESIAS E MODISMOS
‘Tu, tolo, dirás: Uma Bíblia; temos urna Bíblia e não ne
cessitamos mais de Bíblia! Teríeis obtido uma Bíblia, se não
fosse pelas mãos dos judeus?" (2 Nefi 29.6).
V. TEOLOGIA MORMONISTA
e s t á g io d iv in o . Jo se p h S m it h Jr e B r ig h a m Y o n g e n s in a r a m q u e D e u s
e ra A d ã o e v o lu fd o , m a s e s s a d o u t r in a foi m o d ific a d a . O L iv r o de
M ó r m o n p a re c e e n s i n a r a im u t a b ilid a d e d e D e u s .
"Epor lhes ter dito que Cristo era Deus, o Pai de todas as
coisas, e que tomaria sobre si aforma humana, aform a segun
do a qual o homemfo i criado no princípio - em outras palavras,
declarou que o homem fo i criado à imagem de Deus, e que
Deus viria entre osfilhos dos homens, tomaria carne e sangue e
andaria sobre a face da terra" (Mosiah 7.27). O grifo ê nosso.
Parece que Joseph Smith Jr. nào levou as placas de Morôni a sé
rio, pois trouxe a doutrina politeísta em 7 de abril de 1844, no dis
curso fúnebre de King Follet.“ Outra literatura, tida como divina
mente inspirada, contradiz o Livro de Mórmon:
O r s o n Pratt disse :
leu resplendor; por terra te lancei". O Senhor Jesus disse; "Eu via
Satanás, como um raio, cair do céu!" (Lc 10.18). Apocalipse 12.7-9
revela outra faceta da expulsão de Lúcifer.
a) O pecado. O s m ó r m o n s a in d a n ã o d e c id ir a m s e a c e ita m a d o u
trina d a p e c a m i n o s i d a d e d o g ê n e r o h u m a n o H á m u it a c o n t ra d iç ã o
n a s u a lit e ra tu r a e n o s s e u s líd e re s. A 2 " re g ra d e fé. d iz
L e m o s , a in d a , o q u e e s c re v e u o a p ó s t o lo m ó r m o n John W id tso e
II* HERESIAS E MODISMOS
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, c isso não
vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que
ninguém se glorie" (Cf2.8,9).
sito e graça que nosfo i dada em Cristo Jesus, antes dos tem
pos dos séculos" (2 Tm 19)
CONCLUSÃO
Notas
TALMAGE. James E , A Grande Apostasia, p 34
Histoncal Magazine. N ew S e n a . vol 8. no 5, novembro de 1870
Documentary' History o f the Church, tomo VI, pp 268-270. 432 434
Ibidem, lomo VI. pp 617.618
ALLEN. James D The Significance os loseph Sn)itl)> First \ision rnAfivniiVi Thought Diak^uc a
Journal of Mormon I |3| 29-45. 1966
MCKAY. David G ospel Ideals, p 85
SARAVl. Fernando D El M o rm o m sm o at dttubicrto, p 42
12« HERESIAS E M O d S M O S
A REENCARNAÇÃO
I. O NEOPAGANISMO
regredindo; outros crêem que a alm a pode transm igrar-se para seres
inferiores, com o anim ais, e até, insetos Os kardecistas rejeitam a
últim a idéia. Todos os ramos reencam acionistas são u m a corrupção
da doutrina da im ortalidade da alm a, acrescida de invenções.
No hinduismo, essa doutrina é cham ada samsara, term o sânscrito
usado para "passagem por estágios sucessivos"3* ou, ainda: "Va-
gueação interm inável da alma"." A reencam ação é identificada, tam
bém , por metempsicose, do grego pfiepijjúxcjoiç (metempsykhõsis).
"transm igração das alm as",5 e, ainda, por palingen ésia, do grego
ttodiYYCvcoía (palingenesia), literalm ente "gerar n o v a m e n te ", termo
usado pelos estóicos para designar "renascim ento do m u n d o de
pois do térm ino de um ciclo de v id a " 5 A re e n c a m a ç ã o , portanto, é
chamada de samsara, de transm igração da a lm a , de renascim ento,
de palingenésia e de m etem psicose
V. SUAS DISTORÇÕES
quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir"; entretanto, ela
mesma ensina que João Batista afirmou não ser Elias: "E pergunta
ram-lhe: Então, quem és, pois? És tu Elias? E disse: Não sou" (lo
1.21). As duas passagens são harmônicas, elas não estão afirman
do e negando o mesmo fato.
A primeira passagem bíblica ensina que João Batista veio na vir
tude e no espirito de Elias:
CONCLUSÃO
Notas
' FARIA, Emeslo, Dicionário Escolar Laüno-Portugués, p 385
2 ibidem, p 365.
' SCHLESINGER, Hugo e PORTO, Humberto. Dicionário Enciclopédico das Religiões, vol. II. p 2 283
* MATHER, George A. & NICHOLS. Laiy A. Dicionário de Religiões. Crenças e Ocultism o, p. 366
> Liddell & Scot(.p 1119.
' ABBAGNANO. Op d l. p. 741
; GRJM AL Pierre Dioonário da Mitologia Grego e Romana, p. 340.
■ SCHLESINGER. Hugo e PORTO. Humberto. O p d t. vol. II. p. 1.946
* HARVEY. Paul Dicionário Oxford de Literatura Q ássica Grega e Latina, p 396
•• ABBAGNANO. Op. O I. p 666.
" DeBetioGaBkoMl.iA. citado por Edm ond Robillard in: Reencam ação Sonho ou Realidade**•, p 12.
12JUSTINO, Mártir Diálogo com Ttißo 4.7.
IJ IRINEU. Contias as Heresias I I 33.1X
M KARDEC, Allan O Livro dos Esprritos. p. 64.
” G EISLER. L. Norman e AMANO. J. Yutaka. Reencamação. pp. 6 7.66
'* KARDEC. Allan Op Cit. p. 96.
'• BORRÄS. judit Targarona. Dicionário Hcbreo-Espanot. p. 101.
'• HARRIS. R. Laird. ARCHER JR-. Gleason L ; W ALTKE. Bruce K.. p 171
,v M ESQUITA. Antônio Neves. Estudo no üvro de fó. p. 26.
* u m a . Rocha Gramática Normativa da Língua Portuguesa, p. SOI
" Balz & Schcneider. vol II. p. 691.
“ VINE, w E . UNGER. Merril F . w h it e IR. W illiam. Dicionário Vine. p. 933.
RIENECKER. F n u < ROGERS. Cleon, chove Linguística do Novo Testamento Grego. p. 16$
24 O taòo por GE1SLER. Norm an L c AM ANO. J Yutaka O p d l. p $6
24SAUTTER. Gerhard New Age - A Nova Era à Luz do Evangdho. p 41.
CAPÍTULO 6
AS TESTEMUNHAS
DE JEOVÁ
I. ORIGEM DO MOVIMENTO
Os fatos, porém , por si só, elim inam essas pretensões Sua pró
pria história registra que nenhum a dessas profecias cumpriu-se. e
isso é prova que tal m o vim en to é uma organização de falsos profe
tas. A Bíblia ensina que quando alguém profetiza em nome do Se
nhor e tal palavra não se cum pre, o tal homem é falso profeta:
Jesus disse que não compete aos homens saber a data de sua vinda:
"E o que vive;Jui morto, mas eis aqui, estou vivo para todo
o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno"
(Ap 1.18).
João batizava com água, Jesus batiza no Espírito Santo, água não
é pessoa, logo, o Espírito Santo, também, não pode ser pessoa. Esse
é o primeiro argumento. O segundo: o Espírito Santo foi derramado,
como pode uma pessoa ser derramada? Terceiro argumento, como
pode uma pessoa ser cheia de outra?
Essa comparação, entre batismo no Espírito Santo e batismo nas
águas, é muito pobre. É argumento inconsistente, uma vez que o
batismo nas águas representa imersão nelas, significando nova vida
com Cristo:
de Deus, ele tem voz e forma: "Vós nunca ouvistes a sua voz, nem
vistes o seu parecer" (Jo 5.37) e também de outros atributos pesso
ais que a própria Torre de Vigia reconhece, entretanto a Bíblia de
clara: "Deus é Espírito" (Jo 4.24).
O fato de alguém estar cheio do Espírito Santo, ou revestido dele,
não quer dizer que ele seja impessoal. Para esses mesmos argumen
tos da Torre de Vigia, nós temos a resposta com outra pergunta: "Como
pode ser Jesus uma pessoa e ser alguém morada dele?" Disse Jesus:
Como pode Jesus ser formado em alguém sendo uma pessoa? Paulo
afirmava: "Cristo vive em mim" (Gl 2.20). Como a Torre de Vigia expli
ca tudo isso? Nega, também, a personalidade do Senhor Jesus Cristo
por causa disso? Claro que não. Por que, pois, negam a personalida
de do Espírito Santo, utilizando-se do mesmo argumento?
Os teólogos da organização alegam, ainda, que o fato de o Espi
rito Santo falar, ensinar, dar testemunhos, ouvir, etc., não prova ter
ele personalidade, mas que se trata apenas de figura de linguagem."
Justifica esse raciocínio, com meias verdades:
Observe que Deus e o Espirito Santo, aqui. são uma mesma di
vindade. Primeiro, o apóstolo diz que Ananias mentiu ao Espirito
Santo; depois, o mesmo Espírito é chamado de Deus Isso acontece
também em 2 Samuel 23.2.3:
A B íb lia e n s i n a s e r f ilh o d e D e u s t o d o a q u e le q u e re c e b e r a c r i s
to c o m o s e u S a l v a d o r p e s s o a l. O S e n h o r J e su s é o M e d ia d o r d e
todos o s h o m e n s , a s a l v a ç ã o é r e c e b id a q u a n d o o p e c a d o r a r r e
p e n d e -se e c r ê n o e v a n g e l h o d e J e su s, r e c e b e n d o a C r is t o c o m o
ú n ic o S a l v a d o r .
"E tu. Cafamaum, que te ergues até aos céus, serás abati
da até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sidofe i
tos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido
até hoje" (Mt 11.23).
lago de fogo (Lc 16.23; Ap 20. 13,14). Não é, ainda, o inferno propri
amente dito, mas, sim, o lago de fogo e enxofre. Ê uma prisão tem
porária, até que venha o dia do juizo. Os condenados estão lá cons
cientes e em tormentos, sabendo perfeitamente porque estão nesse
lugar, aguardando o juízo final. Depois, o Hades vomitará os mor
tos, no dia do juizo final, então eles serão lançados no lago de fogo.
0 Hades, portanto, não é sepultura.
"E o que vive;fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo
o sempre. Amém! E tenho as chaves da morte e do inferno"
(Ap 1.18).
uma vez que tem sidojte! em nos dar conhecimento dos pro
pósitos de Deus e em nos guiar no caminho da paz, da segu
rança e da verdade, desde seu início até o dia atual"V
ARC "E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do
abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas".
ARA "A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a
face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas"
TB “A terra, porém, era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face
do abismo, mas o espírito de Deus pairava por cima das águas"
TNM "Ora, a terra mostrava ser sem forma e vazia, e havia escuridão
sobre a superfície da água de profundeza; e a forca ativa de Deus
movia-se por cima da superfície das águas“.
b)OVerbo(Jo 1.1)
'Eu à p x fl fiu ò A.óyoç K ai ò Àóyoç f|U n p ò ; TÒv 0 eó u Koà 0 eòç rçi/ ó Aáyoç
CONCLUSÃO
Notas*1
4
1RUSSELL, C T. Studies in the Scripture, vol II, p !0 I, ediçàodc 1889. (na cdicàode W l5 data
de 19)4 é subslilulda por 1915)
i T h eW ai£h iow cr,0\/09/\9\0. p 298) E$le mesmo lexlode Russell e*ia reprodu/.ido na so j
integra, na revista A Sentinela de 15/08/1964, pp. 511, S I2
'ASenünela, 01/10/1994, p 0.
‘ RUTHERFORD. J F The Finished M ystay, p 62,ediçàode 1910
‘ Ibidem, p 258)
1Ibidem, p 542
' RUTHERFORD. J F Milhões Q ue A goni Vnvm JamjiS Morrerão, pp MO M2 T T jn iü M o
conforme lexto original de 1923
216 HERESIAS E MODISMOS
A MARIOLATRIA
ryn
pSsbemoé qüe o Jesus das seitas não é o mesmo Jesus revelado
\nos evangelhos, da mesma forma, como a Virgem Maria do
catolicismo romano não é a mesma Maria do Novo Testamen
to. A Bíblia nada fala de uma mulher concebida sem pecado,
imaculada, sempre virgem e que ascendeu ao céu. Qualquer
católico romano estranhará, nas primeiras leituras da Bíblia, o
papel de Maria nos seus relatos e ensinos, e, também, desco
brirá que as Escrituras Sagradas não lhe conferem a honra e
nem a glória que a Igreja Católica Romana atribui-lhe.
O culto de Maria é o divisor de águas entre católicos romanos e
evangélicos. O clero romano confere a Maria a honra e a glória
que pertencem, exclusivamente, ao Senhor Jesus. Essa substi
tuição é condenada nas Escrituras Sagradas e. como resulta
do, conduz o povo à idolatria.
Reconhecemos o honroso papel de Maria na Bíblia, como mãe
de nosso Salvador, mas a Palavra de Deus deixa claro que ela
não é co-autora da salvação e, muito menos, divina. Ê. portan
to, pecado orar em seu nome, colocá-la como mediadora, diri
gir a ela cânticos de louvor.
220 HERESIAS E MODISMOS
I. O QUE Ê MARIOLATRIA?
O clero romano vai além do que está escrito com relação a Vir
gem Maria. O livro Glórias de Maria, escrito por Santo Afonso Maria
de Liguori (1696 - 1787), já publicado em mais de 80 línguas, traz as
seguintes declarações:
Isso significa que o ser Eterno não tem começo Como pode
Deus ter mãe? Há contra-senso teológico nessa declaração. A mãe
é antes do filho, isso pressupõe a divindade de M aria, que seria
antes de Deus, mas ele existe por si mesmo: "EU SOU O QUE
SOU" (Êx 3.14). Seus opositores, contudo, interpretaram o ser
mão da seguinte maneira: Maria não é mãe de Deus, logo Jesus
não é Deus. com isso concluíram que Nestório não cria que Deus
e Cristo eram um.
O concílio regional, em Roma, em 430, havia condenado o pa
triarca por sua crítica ao termo theotokos. Nestório era opositor da
doutrina de Ário e queria oportunidade para defender-se. Assim,
os co-imperadores Teodódio II e Valentiniano convocaram o Con
cílio de Éfeso, realizado em 4 3 1. Segundo historiadores, muito longe
de ser cristã e espiritual, a reunião estava dominada por fortes ri
validades políticas e eclesiásticas. Consideram, ainda, o Concílio
de Éfeso como uma das contendas mais repugnantes da história
da igreja. Antes mesmo da chegada de Nestório a Éfeso seus opo
nentes acusaram-no de dividir Cristo em duas pessoas, pois en
tendiam seu ensino como se as duas naturezas de Cristo, humana
e divina, fossem duas pessoas. Acusação, que até hoje, nunca pode
ser provada.
O Concílio de Éfeso, por imposição de Cirilo de Alexandria e
mediante suborno, manteve o termo theotokos, mas como termo
que expressa a doutrina das duas naturezas de Cristo e não com
uma prerrogativa de Maria, e considerou Nestório apóstata e here
ge. O Concílio da Calcedônia. vinte anos mais tarde, em 4 5 1, decla
rou o título "Mãe de Deus" como dogma da Igreja, mas, o conceito
de theotokos, estabelecido pelo Concílio de Éfeso, foi distorcido pela
Igreja Católica, pois passou de cristológico para mariológico, vindo
a ser o fundamento da mariolatria.
MARIOLATRIA 227
Se Maria pode ouvir esses católicos, que, hoje, são mais de um bi
lhão em toda a Terra, como pode responder às orações de todos eles
ao mesmo tempo? Ou ela é deusa, ou esses católicos estão numa fila
interminável, aguardando a vez de suas orações serem atendidas.
A oração litúrgica dedicada a Maria, desenvolvida pela Igreja
Católica Romana, evoca:
Essas palavras são tiradas de Lucas 1.28,42, mas a parte final não
é bíblica, foi acrescentada em 1508. Essa oração, apesar de sua bele
za singular, é uma abominação aos olhos de Deus, pois não é dirigida
a quem tem direito. A oração cristã deve ser em nome de Jesus:
por obra e graça do Espírito Santo. Jesus nasceu e viveu sem peca
do, embora tentado, nunca pecou.
"E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primo
gênito; e pôs-lhe o nome de JESUS1'(Ml 1.25).
CONCLUSÃO
Notas
* Balz & Schneider, vol. I. p. 1.172.
'Ibidem, vol. II. p .29.
' Balz dt Schneider, vol. II. p. I.II9 .
* ibidem, vol. II. p. 29.
* UGÔRIO. S. Afonso Maria. A s Glórias de Maria, pp. 74.76.84.
* UGÔRIO. S. Afonso Maria. Op. ci(.. p. 208.
’ Concilio do Valicano ll.
' Catecismo da Igreja Católica. 9 7 1.
* Balz & Schneider, vol. l. p. l .059.
»U ddell& Scou.p. 1.857.
" Uddell dt Scoit. p. 1.803.
11Catecismo da Igreja Católica. 966.
'» Sixto IV, Constituição Apostólica Cum Praeexcdsa. 1476. Citado por Manuel Diaz Pineda. Ph O
ln: Làs Desventuras de la Virgen Maria. p. 148.
" 8ula Ineffabilis Deus, 1854. Citado por Manuel Diaz Pineda. Ph D. Op n r . p 148
" Livro 3, Comentário 2, capitulo 79. Citado por Manuel Diaz Pineda. Ph.D. Cp cif .pp 146.147
n 0ctobri Mense. 1691. Ibidem, p. 170.
” Papa Pio XII, Exultavit Cor Nostrum. Ibidem, p. I7i
"Concilio Valicano II. Ibidem, p, 171.
"MCGRATH, Alisier E Teologia Sistemática, histórica e Filosófica, p 89
n Balz di Schneider, vol. H, p 342.
21 FARIA, Ernesto. Op. cit., p.405.
u SCHLESINGER, Hugo e PORTO, Humberto, Op. cit.. vol, II, P 2,259
u Balz dt Schneider, vol. Il, p. 246, a edição católica em espanhol traduziu o termo inglês
"repenience" por "penitência”.
24MCGRATH, Alisier E. Op, dl., p, 82
1S Balz di Schneider, vol. Il, p. 2.065.
'* Eusébio de Cesaréia, Emiss. em Oral. 2 de Nativ. Citado por Manuel Diaz Pineda. Ph D op cu
p. 85.
Ambrósio de Milão, Comentário do Salmo 118 ibidem, p, 85.
u Agostinho de Hipona, Salmo 34. Ibidem, p. 85
'•Anselmo. Op. 92 Ibidem, p. 66.
* Boavenlura. Ibidem, p. 87.
21Tomás de Aquino, Sum m a Theologkae, parle 3. Ibidem, p. 87
u Tomás de Aquino. Brevis Sum m a de Fide. Qtado por Manuel Diaz Pineda. Ph D. Op e n . pp 87.86
“ Papa Leão I, Sermão 24 de Nativ. Dom. Ibidem, p 86
14Papa Gelásio, Gelassii Papae Dicta, lomo 4, Colossenses Ibidem, p 86
* Papa Inocêncio III, De Festo Assump., Serm ûo2 Ibidem, p. 86
* Bula ineffabilis Deus. Ibidem, p. 76.
” Catecismo da Igreja Católica. S io
“ Tertuliano, De Cam e Chisti, 23. Orlgenes. In Luc Horn 14 6
" Balz & Schneider, vol. I, p. 293.
" Bailly, p. 158
CAPÍTULO 7
A R E G R E SSÃ O PSICOLÓGICAl
I. O HOMEM INTERIOR
CONCLUSÃO
Notas
1HARRIS. R. Laird; ARCHER IR.. Gleason L ; WALTKE, Bruce K Op a i . p 721
' Ibidem, p 7 2 1
* HARRIS. R Laird. ARCHER JR . Gleason L ; WALTKE. Bruce K Op c il. p I 039
'ibidem, p. 1.040.
Mbidem. p. I.4S4.
* SEAMANDS. David A C u ra p a ra os Traum as Enocionais. p 9
' Balz & Schneider, vol. il. p. ) 882
* GUERRA. Manuel D ic a o n a rio E nciclopédico de las Seclas, p 573
’ ATKINSON. David J.; FIELD. David. D ic d o n a n o de Êtica C nsüanay Teológica Pustoral p o62
10BOCK. Ana M Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA. Maria de Lourdes T Psicologias, p 68
"PeierJ. Reeven, fa m a s iz in g U nde r Hypnosis Some Experiment/ Evidence Skeptical inquirer 12 181
183.1987-1988 CiladoporSARAVl. Fernando fiarupstcologu Un Engano do S écu kixx** p 46
"GEISLER, Norman L e AMANO. ) Yulaka ReencjmafJo, p 57
0 GUERRA, Manuel. D ic c io n a rio Enciclopédico de las Secias. p 365
‘ ATKINSON, David J. FIELD, David Op evt.p 653
" LEWIS. Gordon R O Q ue Todos Devem Saber Sobre a Medilaçdo ThjnstmJrmj/ p ?q
'* MAHARJSHI T ta n sccndeia l M e dilauon, pp. 278,279 CiiadO por LEWIS. Gordon R Op o< p Mi
'* FARIA, Emeslo O p C il, p 372
"GUERRA, Manuel O p c il. p. 677
"CASTELLANOS. C isar Sonha c G anharJs u M undo, p 138
E NOVA. René Araujo Terra M a n u a l de Reahzuçóo do Encontro, p 48
•' NOVA. René Araújo Terra Op c u , p 98
OMÉTOD
CAPÍTULO 8
AS SEITAS ORIENTAIS
“Eu vos amei, diz o SENHOR; mas vós dizeis. Em que nos
amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? - disse o SENHOR; to
davia amei a Jacó e aborreci a Esaú" (Ml 1.2, 3). passa
gem é citada em Romanos 9,13.
hinduísmo. Esse canto deve ser recitado pelo menos 1.728 vezes
por dia. Consideram essa prática como uma auto-realização, mo
mento em que se tomam parte de Deus, é o:
A Bíblia ensina que as boas obras não são suficientes para a sal
vação humana. Nenhum homem poderá salvar a si mesmo pelos
seus esforços. A dívida humana era muito alta, e ninguém podia
pagar, ainda que fosse proprietário de todas as riquezas da terra. A
Biblia ensina:
em favor dos pecadores, pois tais adeptos buscam, para si, a glória que
pertence exclusivamente ao Senhor Jesus, por isso querem angariara
salvação por meio de seus próprios recursos. Todavia, Deus determi
nou: "... sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22).
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não
vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que
ninguém se glorie" (Ef 2.8, 9).
"£ disse Deus. Eis que vos tenho dado toda erva que dá
semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore
em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para
mantimento. E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus,
e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva
verde lhes será para mantimento. Eassim foi"(Gn 1.29, 30).
“13 Pelo que, o que fala língua estranha, ore para que a
possa interpretar. 14 Porque, se eu orar em língua estra
nha, o meu espirito ora bem, mas o meu entendimento fica
sem fruto. 15 Que farei, pois? Orarei com o espinto, mas
também orarei com o entendimento, cantarei com o espiri
27* HERESIAS E MODISMOS
V. SEICHO-NO-IÊ
CONCLUSÃO
Notas*
1MATHER, George A. & NICHOLS. Lary A Op tit.p 483
2 Bhakti Yoga, p. 36
1SARAVl, Fernando D Invasión desde O riente. p 102
' Recompilation das Mensagesde Sri SathyaSai Babo.p 42 Citado por Saravi Op C it . p. 104.
* Teachins o/Swami Vrvekonando, pp 19 . 2 0 .
* Ankerberg e Weldon, p 21.
' CASAMAYOR, Ramón Valles £/ Cancer del A n o 2000 Las Sectas, pp 271,272
* MATHER, George A. & NICHOLS. Lary A Op. tit., p 373
* JEREMIAH, David con CARLSON, C C Invasión de Otros Dioses, p 55
10 RINALDI, Nalanael e ROMEIRO, Paulo Desm ascarando as Senas, p, 3 13
" BhagavadGila, 47 7
12 SCHLEISINGER, Hugo e PORTO, Humberto Op. Oi., vol. II, p 2.690.
0 Lewis, Cordon R. O Que Todos Deben saber sobre la Meditation Transcendental, p 6.
14 Lewis, Gordon R. O p Cit., p. 12.
14Recom endações p a ra os Messiânicos, p. 26.
16E nsinam entos de N idai-Sam a, vol. 1. p. 58
*' ig re ja M essiânica M u n d ia l, dez/1980. p. 63.
“ M EISH U -SAM A Alicercesdo Paraíso, vol. 5. p 69
19A Verdade da Vida, vol I. p 13.
CAPÍTULO 9
O CRISTIANISMO
JUDAIZANTE
I. OS PRIMEIROS JUDAIZANTES
2. O c r i s t i a n i s m o n ã o j u d a i z o u o m u n d o . O S e n h o r le s u s
nasce u " c o n f o r m e a le i" (Gl 4.4); c re sc e u e v iv e u d e n tro d a cu ltu ra
judaica; r e c o n h e c e u a s E sc rit u ra s H e b ra ic a se a au torid ade de M o isé s.
T o d avia, n ã o p r e g o u c o s t u m e s ju d a ic o s, e n e m s e u s a p ó s t o lo s
ju d a iz a ra m o m u n d o .
H. O OBJETIVO DA LEI
pecado" (Rm 3.20), se não há lei, não pode haver pecado, O homem
não teria conhecido pecado, se não fosse pela lei.
"Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das trans
gressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa
tinha sidofeita, e foi posta pelos anjos na mão de um media
neiro" (Gl 3.19).
4. A lei foi dada para servir de aio. o termo grego para "aio"
é naLÕo:yuyóç (paidagõgos), "o encarregado de levar os meninos (a
escola), de impor-lhes disciplina e de vigiá-los".2
“Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais
todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em seu
próprio ânimo. Aquele quefaz caso do dia, para o Senhor o
faz. O que come para o Senhor come. porque dá graças a
Deus; e o que não come para o Senhor não come e dá graças
a Deus" (Rm 14.5, 6).
CONCLUSÃO
Notas
I B a lz A S c h e n e id e r. v o l. i. p 2011
* B a lz & S c h r x k fe r . v o l. II. p . 6 7 3 .
* B a lz & S c h n e id e r. v o l. I. p 2 2 5 7
* Ib id e in . v o l. II. p . 9 0 $
4 Nisto Crem os, p 3 3 0
4 Nisto Crem os, p . 3 4 6
' f a r i a . E r n e s to q p . c n . p . 174
* Ib k fe ffl. p IS 4
* B a lz A S c h n e id e r. v o l l. p 2 4 3 7
M B id e m , p v o l. l. p . l 7 8 6
II Padres Apostólicos. 2• ed Paulus. S Paulo. 1995. p 94 inacto ao** Magnésios 9 1
" Ibidem. p 357 Didaqut. 14 l
,J JUSTINO. M ártir justtno dc Roma. pp 83. 84 Apologu 1. 07 7
'* WHITE, Ellen G O Grande Conflito, p 0 11
* ■ "N
' * :J >
L
CAPÍTULO 10
A TEOLOGIA DA
PROSPERIDADE
€
tysagçm dos profetas da Prosperidade está centrada na
ie.e' riaÇppsperidade, e não na salvação, sendo um desvio
do verdadeiro evangelho de Cristo.
O movimento Confissão Positiva não é denominação e nem
seita, mas um movimento no seio das igrejas pentecostais e
neopentecostais, que enfatiza o poder do crente em adquirir
tudo o que quiser. É, também, conhecido como Teologia da
Prosperidade, Palavra da Fé" ou "Movimento da fé". Sua ori
gem está no ocultismo, suas crenças e práticas, algumas vezes,
são aberrações doutrinárias e outras heresias
306 HERESIAS E MODISMOS
I. HISTÓRICO
ças não é Bíblica. Muitas delas, como por exemplo, a que nega a
realidade do pecado, do mal e da enfermidade vieram de Quimby.
Ela foi além de Quimby, pois não só negava a existência da en
fermidade mas também a existência da própria matéria. O conteú
do teológico de seu movimento tem vínculos com a experiência
pessoal, adquirida nas práticas ocultistas que aprendeu de Quimby.
Sua religião é plágio dele,6 mas ela e seus adeptos, ainda hoje, afir
mam que seus princípios vieram de Deus para restabelecer o cristi
anismo primitivo e seu elemento de cura.
A Ciência Cristã traz em seu bojo as mesmas características dou
trinárias dos demais movimentos religiosos heterodoxos. Sua fonte
de autoridade é a própria fundadora, cuja doutrina está registrada
na obra Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, publicada em
1875. Nega os pontos principais da fé cristã: ensina que Deus é um
Princípio impessoal,' nega a Trindade,® a divindade de Jesus, sua
morte e sua ressurreição.9
O problema começa logo pelo nome do movimento:
"E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Es
pírito derramarei sobre toda a carne; e os vossosfilhos e as
vossasfilhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os
vossos velhos sonharão sonhos; e também do meu Espirito
derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles
dias, e profetizarão" (At 2.17, 18).
CONCLUSÃO
Notas
' WALKER. Luisa Jeter de. C ual Cam ino ?. p 184.
• MCCONNELL. D R. a Different Gospel, pp. 3 6.37. Citado por Paulo Romeiro, S u p e r Crentes, p. 8
3 BURGESS. Stanley M.; MCGEE. Gary B ; ALEXANDER. Patrick H D ic tio n a ry o f Pentecostal a n d
Charismatic Movements, p Si 7
♦Ibidem. p S I7
'Ibidem ,p S i7
• EHRENBORG. Todd M in d Sciences, p 8
’ Ciência e Saúde, p 473
* Ibidem, pp 256.331
* Ibidem, pp 44**•4 6.361
"Ibidem, p 107
"BURCESS. Stanley M ; MCGEE. Gary B . ALEXANDER. Patrick H O p a t ,p . 34$
'»WALKER, Luisa Jeter de op. c ri.p >85.
13 BURGESS, Stanley M., MCGEE. Gary B.; ALEXANDER. Patrick H. Op. a t . p 34$
14 Balz & Scheneider. vol n, p ■.307.
'* Ibidem, vol li. p 1.307.
** WALKER. Luisa Jeter de Op crt .p 188
" ROMEIRO. Paulo Super Crentes, p 1 3 .
•• HAGIN, Kenneth Word o f Förth, p. 14 Cilado por Paulo Romeiro, op.cit., p 50
" ANKERBERG. John e WELDON. John. The Facts o n th e False Teaching in the C hu rc h , p 37 Citado
por Luisa Jeter de walker, o p tit., p. 191.
CAPITULO 11
O TRIUNFALISMO
cantamos em nosso hinário não desvia o foco dos crentes com rela
ção às coisas terrenas. Há equilíbrio, não deve haver nenhum extre
mo nem outro. A Bíblia fala contra aquele que só pensam nas coi
sas terrenas:
II. OS HERÓIS DA FÉ
isso mostra que. para cada crente. Deus tem propósito especifi
co, um plano para cada um, portanto, nem todos receberam cha
madas para sucesso financeiro.
Eles não nos respeitam e nem os demais irmãos das igrejas co
irmãs. Proferem seus ataques contra todos nós, que amamos e es
tudamos a Palavra de Deus, porque representamos uma ameaça a
eles, pois sabem que, dificilmente, ficarão com eles os que desco
brirem a verdade na leitura e no estudo da Bíblia.
CONCLUSÃO
Notas1*5
1Balz 6 Schenekfer. vol I. p. 2 194.
1URBINA. José M PabOn S de Dicaonano Manual Gnego-Espimol.p 324
’ Gingrich & Danker, p 403
* URBINA, José M Pabón S de. O p d t.. p. 324
vS um m a T h e o lo g ia n 2 2 9 Citado por GUERRA. Manuel. Op. a t . p 804
‘ GUERRA. Manuel O p C il. pp. 884.885
' MARIANO. Ricardo Neopeniecastats: SodotogudoNowhnuecastiibsmonoita&l.p 33
* ROMEIRO. Paulo D ecepcionados Com a Graça, p 44
' ROMEIRO. Paulo O p a t . , pp. 88.89.
^ MCALISTER. Roberto D tn h m ro u m Assunto A to m a re Cspmtual. p 29
" MCALISTER. Roberio O p c i t . p 210
ROMEIRO. Paulo O p at, p 46
5MORGAN. Robert J Then Sings M y Soul, p 2$0
*Liddell & Seen, p 593
v Balz & Schneider, vol I. p I 225
"ibidem, vol I. p I 766
' ibidem, vol I. p i 2 to
* MACEDO. Edir. A überiaçdo da Teoiigu p 17
' Ibidem, p 69
CAPÍTULO 12
A SUPERSTIÇÃO RELIGIOSA
I. ETIMOLOGIA
CONCLUSÃO
O DISCERNIMENTO
ESPIRITUAL DO CRENTE
I. DEFININDO OS TERMOS
mento foi tanto pelo conteúdo doutrinário como também pela reve
lação do Espírito Santo.
IV. DISCERNIMENTO
CONCLUSÃO
Notas 12*4
1 Balz & Schneider, vol 1, p 92S.
2 HARRIS, R Laird; ARCHER JR , Gleason L . WALTKE, Bruce K O p cit . p 27
J Ibidem, 112
4 Balz & Scheneider. vol II, p I 389
s Ibidem, vol II, 1 268
* GRJMAL. Pierre Dicionário da Mitologia Grega e Rom ana, p 37 9
’ LUST, J , EYN IKEL E . HAUSPIE, K A G reek-English Lexicon o f the Septuagint, vol I, p. 125
APÊNDICE FILOSÓFICO
PERÍODO PRÉ-SOCRÁTICO
I. ESCOLA JÓNICA
PERÍODO SOCRÁTICO
I. OS SOFISTAS
II. SÓCRATES
IV. ARISTÓTELES
PERÍODO PÓS-SOCRÁTICO
I. O ESTOICISMO
II. O EPICURISMO
A ERA CRISTÃ
Notas
I Liddell & SCO«, p I 940.
' ibidem, pp. 1.939 e i 621
»ibidem & Scou, pp I 940.
* LAERCIO, Oiôgenes. VMas de Filósofas Ilustres, p. 7 (Primeiro Livro. 8)
' HARVEY, Paul Dicionário Oxford de Literatura Clássica Grega e Latina 235.
- HERÔDOTO, História, 1,74.
' Liddell & Scou. p. 184.
1CHAUI, Marilena. Dos Pré-Socráticos a Aristóteles, p 58.
4 Bailly, p 33
’“CHAUI. Marilena. Op cil . p 65
" ARISTÓTELES, Metafísica. 15 985b
•' Ibidem, xii.ó.iosob
II Liddell & Scou, p 63
M Ibidem, p. 444
,s HARVEY, Paul Op. cit., p. 380.
,n PEREIRA, M H. Rocha Estudo de História da Cultura Clássica, vol, l, p 262
” Liddell & Scou. p. 270.
’* Ibidem, p 1.180.
PEREIRA, M. H Rocha Op. Cit., pp. 265, 266
w PEREIRA, M. H Rocha, Op. CiL, p. 423
21 CHAUI, Marilena. Op ciL. p. 181.
“ ABBACNANO, Dicionário de Filosofia, p. 637
« ARISTÓTELES. Op. cit., I 6 997.
LAERCIO, Diogenes Op cit , pp, 107,108 (LivroTerceiro. 6)
IS PLATÃO. A República. Livro VII
» CHAUI, Marilena. Op. ciL. p. 261
ClORDANI, Mário Curiis. Historio da Grécio •AnQgwdade CUssko t. p 372
•- ABBACNANO. op. OL, p. 239.
** PLATÃO. Timeu. 4lc; 51a.
*’ CHAMPUN. R. N Ph D ; BENTES. I M FfKidopcdiade BibbO. Teotogu e FéOSOfia vt4 2 p «20
" PLATÃO. Górgias. 508a.
*■*c h a u i . Marilena Op a t . p S04
ABBAGNANO, Op Cit, p 27.
“ PLATÃO, Timeu 49SS
*' Liddell & Scou. p. I 382
k C h a u i . Marilena Op. cri., p. 336.
MARITAIN. lacques. introdução Geral à Filosofia, p $7
M Ibidem, p 57
w ClORDANI. Mário Curtis. Op cif.. p 390
"• Ibidem, p 388
11 Ibidem, p 366.
MARITAIN. lacques O p cu. p. 58
“ ABBACNANO. O p o i. p 37S
11BRUN, J O ESKMOSmo EdrçOes 70. Lisboa. 1986, pp 12. A3
,s URBINA, losé M PabónS de DúCHWtirio Manual GnegoEspaM. p 38
ln Ibidem, p 400
•'BRUN, I O p O t . pp 15-28
•• ALMEIDA. Zélia Cardoso de Artigo Política e Poder nas Obras dr Sêneca revtsu Rwlntx 200.
p 364
11lUSTINO. Mártir fustmo de Roma. p Apologia 1.462.3
'*■ Ibidem. f\pologia n. io 2.3
'■ Ibidem. ApoÃKjw II. 13 4. S
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O autor é
pastor d a A D
em Jundiai-SP.
professor de
Hebraico. G rego
e A pologia
Cristà. bem
co m o
com entarista d c
Lições Bíblicas
e autor d o livro
Apologética
Cnstã. editado
pela C P A D