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Data de revisão: 22/12/2023

MÓDULO 3 – INSTRUMENTOS
DE RENDA FIXA, RENDA
VARIÁVEL E DERIVATIVOS
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você muito sucesso em sua jornada de estudo e nos colocamos a disposição para qualquer
dúvida ou suporte.
TIAGO FEITOSA
Tiago, atua no mercado financeira desde
2005 e, desde 2016, dedica-se exclusivamente
a formar profissionais para o mercado.
Formado em matemática com pós
graduação em negócios bancários pela FAAP,
Tiago é aprovado nos exames de certificação
CPA10, CPA20, CEA, CFG, ANCORD, CFP® e
CNPI. Ao longo dos últimos anos, através da
T2 Educação, já preparou mais de 70 mil
alunos para os exames de certificação.
3 – INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA, RENDA
VARIÁVEL E DERIVATIVOS
› Peso na prova: de 15 a 25%
› Quantidade de questões: de 11 a 18 questões
3.1.1 – FORMAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS NO
BRASIL
DEFINIÇÃO

A formação das taxas de juros no Brasil refere-se ao processo pelo qual


as taxas de juros são determinadas no país.
Isso envolve diversos fatores, incluindo a política monetária do Banco
Central, a inflação, a oferta e demanda por crédito, o cenário econômico
e as taxas de juros internacionais.
Esses elementos interagem para estabelecer as taxas de juros que
afetam o custo do crédito e os rendimentos de investimentos no Brasil.
TAXA SELIC

TAXA LIVRE DE
RISCO GLOBAL

TAXA LIVRE DE EXPECTATIVA RISCO


RISCO GLOBAL INFLAÇÃO BRASIL
TAXA SELIC

TAXA LIVRE DE
RISCO GLOBAL

TAXA LIVRE DE EXPECTATIVA RISCO DO RISCO


RISCO GLOBAL INFLAÇÃO EMISSOR BRASIL
A estrutura a termo da taxa de
juros (ETTJ) é uma
representação gráfica ou
numérica que mostra como as
taxas de juros variam de acordo ETTJ
com o prazo de vencimento dos
títulos financeiros, refletindo as
expectativas do mercado em
relação às taxas futuras.
9,02%

8,99%

8,45%

Selic hoje: 8%

8,10%

7,9%

21 du 44 du 252 du 504 du 1008 du


INCLINADA INVERTIDA PLANA
3.1.2 - O QUE É RENDA FIXA
› Representa a dívida do
emissor
› Possui vencimento
RENDA FIXA › Possui uma taxa
previamente acordada
› Tributação segue tabela
regressiva
DATA DA EMISSÃO

DATA DO VENCIMENTO

VALOR DE EMISSÃO

VNA
PRINCIPIOS DA
PREÇO UNITÁRIO (PU)
RENDA FIXA
RESGATE

DURATION
DATA DA EMISSÃO

DATA DO VENCIMENTO
Data que o título foi
emitido
VALOR DE EMISSÃO

VNA

PREÇO UNITÁRIO (PU)

RESGATE

DURATION
DATA DA EMISSÃO

DATA DO VENCIMENTO
Data de
vencimento do
VALOR DE EMISSÃO
título. Data que o
VNA título é resgatado e
tirado de circulação
PREÇO UNITÁRIO (PU)

RESGATE

DURATION
DATA DA EMISSÃO

DATA DO VENCIMENTO

Valor que o título


VALOR DE EMISSÃO
foi emitido
VNA

PREÇO UNITÁRIO (PU)

RESGATE

DURATION
DATA DA EMISSÃO

DATA DO VENCIMENTO

Valor Nominal
VALOR DE EMISSÃO
Atualizado (VNA).
VNA Valor de emissão
PREÇO UNITÁRIO (PU)
do título atualizado
pelo seu indexador
RESGATE

DURATION
DATA DA EMISSÃO

DATA DO VENCIMENTO

VALOR DE EMISSÃO

VNA
Preço do título no
PREÇO UNITÁRIO (PU) dia da cotação (ou
RESGATE
negociação)

DURATION
DATA DA EMISSÃO

DATA DO VENCIMENTO

VALOR DE EMISSÃO

VNA

PREÇO UNITÁRIO (PU)

Resgate do título
RESGATE
junto ao emissor.
DURATION
DATA DA EMISSÃO
Prazo médio de
DATA DO VENCIMENTO
duração do título.
VALOR DE EMISSÃO Será influenciado
pela data de
VNA
vencimento e
PREÇO UNITÁRIO (PU) eventuais
antecipações de
RESGATE
fluxo de caixa
DURATION
Risco de oscilação de
conseguir converter conseguir honrar o
preços dos ativos
o ativo em dinheiro pagamento do título
durante a maturação
antes do vencimento no resgate

RISCOS PRESENTES NA RENDA FIXA

RISCO DE MERCADO RISCO DE LIQUIDEZ RISCO DE CRÉDITO


RISCOS PRESENTES NA RENDA FIXA

RISCO DE MERCADO RISCO DE LIQUIDEZ RISCO DE CRÉDITO

Risco de oscilação de
preços dos ativos
durante a maturação
no resgate

RISCOS PRESENTES NA RENDA FIXA

RISCO DE MERCADO RISCO DE LIQUIDEZ RISCO DE CRÉDITO

Risco de não
Risco de oscilação de
conseguir converter
preços dos ativos
o ativo em dinheiro
durante a maturação
antes do vencimento
RISCOS PRESENTES NA RENDA FIXA

RISCO DE MERCADO RISCO DE LIQUIDEZ RISCO DE CRÉDITO

Risco de não Risco do emissor não


Risco de oscilação de
conseguir converter conseguir honrar o
preços dos ativos
o ativo em dinheiro pagamento do título
durante a maturação
antes do vencimento no resgate
3.1.3 - REGRA DE TRIBUTAÇÃO EM RF
DEFINIÇÃO

Os instrumentos de renda fixa podem ser tributados


através do IOF (Imposto sobre operações financeiras) e IR
(Imposto de Renda). Nos dois casos, quando aplicável,
utiliza-se as tabelas regressivas.
Dias Alíquota Dias Alíquota Dias Alíquota
1 96% 11 63% 21 30%
2 93% 12 60% 22 26%
3 90% 13 56% 23 23%
4 86% 14 53% 24 20%

IOF 5 83% 15 50% 25 16%


6 80% 16 46% 26 13%
7 76% 17 43% 27 10%
8 73% 18 40% 28 6%
9 70% 19 36% 29 3%
10 66% 20 33% 30 0
Prazo de permanência Alíquota

Até 180 dias 22,50%


IMPOSTO
De 181 a 360 dias 20%
DE RENDA
De 361 a 720 dias 17,50%
Acima de 720 dias 15%
3.1.4 - TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS
DEFINIÇÃO

Títulos públicos são títulos de renda fixa emitidos pela


Secretaria do Tesouro Nacional. Os recursos captados via
títulos públicos representam a dívida do governo e são
utilizados para financiar investimentos do governo.
TÍTULO PÓS FIXADO
Rentabilidade acompanha da taxa Selic over

TÍTULO PRÉ FIXADO


Rentabilidade pactuada no momento da
contratação

TIPOS DE TÍTULO HIBRIDO


TÍTULOS Rentabilidade acompanha variação do IPCA +
uma taxa pré-fixada
PÚBLICOS
TÍTULO COM PAGAMENTO DE CUPOM
Rendimento pago semestralmente ao investidor

TÍTULO SEM PAGAMENTO DE CUPOM


Rendimento pago somente no resgate do título
LFT TÍTULO PÓS FIXADO – SEM CUPOM
Letra Financeira do Tesouro

TÍTULO PRÉ FIXADO – SEM CUPOM


LTN Letra do Tesouro Nacional

TÍTULOS TÍTULO HIBRIDO – SEM CUPOM


PÚBLICOS NTN-B Nota do Tesouro Nacional – Série B
PRINCIPAL
DISPONÍVEIS
TÍTULO HIBRIDO – COM CUPOM
NTN-B Nota do Tesouro Nacional – Série B

TÍTULO PRÉ FIXADO – COM CUPOM


NTN-F Nota do Tesouro Nacional – Série F
3.1.5 - TESOURO DIRETO
DEFINIÇÃO

O Tesouro Direto é um programa de negociação de títulos


públicos para pessoas físicas por meio da internet. Esse
sistema é gerido pela secretaria do tesouro nacional em
parceria com a B3.
TÍTULOS
TESOURO
PÚBLICOS
DIRETO
DISPONÍVEIS
LFT TESOURO
SELIC

TESOURO
LTN
PRÉFIXADO

TÍTULOS
NTN-B TESOURO TESOURO
PÚBLICOS
PRINCIPAL IPCA+ DIRETO
DISPONÍVEIS
TESOURO
NTN-B IPCA+
COM JUROS SEMESTRAIS

TESOURO
NTN-F PRÉFIXADO
COM JUROS SEMESTRAIS
› Somente investidor Pessoa
Física
› Liquidação em D0, se compra
ou venda até as 13h
CARACTERÍSTICAS DE
› Necessário intermediação de
NEGOCIAÇÃO um agente de custódia
› Valor mínimo de investimento
1% do valor do título, com
compra mínima de R$ 30,00
› Investimento máximo de R$
› Somente investidor Pessoa
1.000.000,00 por mês
Física
› Imposto de Renda retido pelo
› Liquidação em D0, se compra
agente de custódia
ou venda até as 13h
› Taxa de custódia cobrada pelo
› Necessário intermediação de
agente de custódia
um agente de custódia
› Taxa de custódia da B3 de
› Valor mínimo de investimento
0,20% ao ano*
1% do valor do título, com
compra mínima de R$ 30,00 *Isenção da taxa de custódia da B3 para
investimentos de até 10 mil no Tesouro
Selic
3.1.6 – TESOURO RENDA + E TESOURO
EDUCA +
DEFINIÇÃO

Para incentivar a criação de poupança popular e facilitar a


compreensão dos títulos, o tesouro direto criou títulos
com objetivos específicos de aposentadoria e
financiamento educacional.
RENDA +
O TESOURO RENDA+ é um
título criado com objetivo de
criar uma renda complementar
na aposentadoria
ANOS
DE RENDA MENSAL
APÓS A CONVERSÃO
› É NTN-B1, portanto, garante
rendimento real
› Carência de 60 dias para resgate
› Fluxo de recebimento
acumulado nos últimos 240
CARACTERISTICAS DE meses do título
NEGOCIAÇÃO › Taxa de custódia da B3 é zerada
se o investidor ficar até a
conversão e receber até 6
salários mínimos
› Investimento a partir de 30 reais
por mês
EDUCA +
O TESOURO EDUCA+ é um
título criado com objetivo de
criar renda para financiar a
educação superior
ANOS
DE RENDA MENSAL
APÓS A CONVERSÃO
› É NTN-B1, portanto, garante
rendimento real
› Carência de 60 dias para resgate
› Fluxo de recebimento
acumulado nos últimos 60
CARACTERISTICAS DE meses do título
NEGOCIAÇÃO › Taxa de custódia da B3 é zerada
se o investidor ficar até a
conversão e receber até 4
salários mínimos
› Investimento a partir de 30 reais
por mês
3.1.7 – PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS
PÚBLICOS - LTN
VALOR DE
PÓS-FIXADOS
PRÉ-FIXADOS –REFERÊNCIA
– VALOR
VALOR
DEDE
EMISSÃO
FACE

R$
R$1.000,00
1.000,00
ATUALIZAÇÃO PRÉ-FIXADOS – VALOR DE FACE
R$ 1.000,00

VALOR DE REFERÊNCIA
PASSADO R$ 1.000,00 FUTURO

PÓS-FIXADOS – VALOR DE EMISSÃO


R$ 1.000,00 DESCONTO
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face: R$ 1.000
LTN
Negociado com deságio NTN-F
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o
sobre o valor de face
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT
01/07/2000 NTN-B
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face: R$ 1.000
LTN Negociado com deságio NTN-F
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o
sobre o valor de face
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT
01/07/2000 NTN-B
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face: R$ 1.000

LTN
Negociado com deságio
sobre o valor de face
NTN-F
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT 01/07/2000 NTN-B
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face: R$ 1.000

LTN
Negociado com deságio
sobre o valor de face
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o NTN-F
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT
01/07/2000 NTN-B
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face:𝑉𝐹
R$ 1.000
𝑉𝑃 =
LTN
Negociado com deságio
sobre o1valor
+ 𝑡𝑎𝑥𝑎
𝑑𝑢ൗ
de face
252 NTN-F
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT
01/07/2000
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado NTN-B
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
𝑉𝐹 Valor de Face: R$ 1.000
𝑉𝑃 = LTN
1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎
𝑑𝑢ൗ
252
Negociado com deságio
sobre o valor de face
› VP = Valor presente
Valor de Face:𝑉𝐹
R$ 1.000
LTN
› VF = Valor futuro
𝑉𝑃 =
Negociado com deságio
𝑑𝑢ൗ
sobre o1valor
+ 𝑡𝑎𝑥𝑎
de face
252 › du = Quantidade de dias
úteis até o vencimento

Determine o PU de uma
LTN com as seguintes
LTN condições:
› Taxa: 9,07% a.a
› Prazo: 2 anos
3.1.8 – PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS
PÚBLICOS - LFT
VALOR DE
PÓS-FIXADOS
PRÉ-FIXADOS –REFERÊNCIA
– VALOR
VALOR
DEDE
EMISSÃO
FACE

R$
R$1.000,00
1.000,00
ATUALIZAÇÃO PRÉ-FIXADOS – VALOR DE FACE
R$ 1.000,00

VALOR DE REFERÊNCIA
PASSADO R$ 1.000,00 FUTURO

PÓS-FIXADOS – VALOR DE EMISSÃO


R$ 1.000,00 DESCONTO
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face: R$ 1.000
LTN
Negociado com deságio NTN-F
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o
sobre o valor de face
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT
01/07/2000 NTN-B
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
𝑉𝑁𝐴 = 1000 𝑥 (1 + 𝑠𝑒𝑙𝑖𝑐𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 )

LFT 𝐶𝑜𝑡𝑎çã𝑜 (%) =


100
(1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎)
𝑑𝑢ൗ
252

𝑃𝑈 = 𝑉𝑁𝐴 𝑥 𝐶𝑂𝑇𝐴ÇÃ𝑂

Valor de emissão: R$ 1.000


Data da emissão:
LFT 01/07/2000
VNA: atualizado pela Selic
acumulada
Selic acumulada de Dias úteis até o vencimento: 1237
01/07/2000 até 18/12/2023: 1.321,971708%
100
𝐶𝑜𝑡𝑎çã𝑜 (%) = 𝑑𝑢ൗ
𝑉𝑁𝐴 = 1000 𝑥 (1 + 𝑠𝑒𝑙𝑖𝑐𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 ) (1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎) 252

𝑉𝑁𝐴 = 14.219,72 𝐶𝑜𝑡𝑎çã𝑜 (%) = 0,992086

𝑃𝑈 = 𝑉𝑁𝐴 𝑥 𝐶𝑂𝑇𝐴ÇÃ𝑂 𝑃𝑈 = 14.219,72 𝑥 0,992086 = 𝟏𝟒. 𝟏𝟎𝟕, 𝟏𝟖


VOCÊ REPAROU QUE O
PU DO TÍTULO É MENOR
DO QUE O VNA?
Selic acumulada de Dias úteis até o vencimento: 1237
01/07/2000 até 18/12/2023: 1.321,971708%
100
𝐶𝑜𝑡𝑎çã𝑜 (%) = 𝑑𝑢ൗ
𝑉𝑁𝐴 = 1000 𝑥 (1 + 𝑠𝑒𝑙𝑖𝑐𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 ) (1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎) 252

𝑉𝑁𝐴 = 14.219,72 𝐶𝑜𝑡𝑎çã𝑜 (%) = 0,992086

𝑃𝑈 = 𝑉𝑁𝐴 𝑥 𝐶𝑂𝑇𝐴ÇÃ𝑂 𝑃𝑈 = 14.219,72 𝑥 0,992086 = 𝟏𝟒. 𝟏𝟎𝟕, 𝟏𝟖


SELIC + TAXA = DESÁGIO

SELIC - TAXA = ÁGIO

SELIC = AO PAR
3.1.9 - PRECIFICAÇÃO DE NTN-B
PRINCIPAL
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face: R$ 1.000
LTN
Negociado com deságio NTN-F
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o
sobre o valor de face
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT
01/07/2000 NTN-B
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face:𝑉𝐹
R$ 1.000
𝑉𝑃 =
LTN
Negociado com deságio
sobre o1valor
+ 𝑡𝑎𝑥𝑎
𝑑𝑢ൗ
de face
252 NTN-F
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT
01/07/2000
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado NTN-B
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
IPCA acumulada de Dias úteis até o vencimento: 1355
01/07/2000 até 18/12/2023: 317,2434%
100
𝐶𝑜𝑡𝑎çã𝑜 (%) = 𝑑𝑢ൗ
𝑉𝑁𝐴 = 1000 𝑥 (1 + 𝐼𝑃𝐶𝐴𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 ) (1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎) 252

𝑉𝑁𝐴 = 4.172,43 𝐶𝑜𝑡𝑎çã𝑜 (%) = 0,759473

𝑃𝑈 = 𝑉𝑁𝐴 𝑥 𝐶𝑂𝑇𝐴ÇÃ𝑂 𝑃𝑈 = 4.172,43 𝑥 0,759473 = 𝟑. 𝟏𝟔𝟖, 𝟕𝟖


3.1.10 – PRECIFICAÇÃO DE NTN-F
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face:𝑉𝐹
R$ 1.000
𝑉𝑃 =
LTN
Negociado com deságio
sobre o1valor
+ 𝑡𝑎𝑥𝑎
𝑑𝑢ൗ
de face
252 NTN-F
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT
01/07/2000 NTN-B
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face: R$ 1.000
LTN
Negociado com deságio
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o NTN-F
sobre o valor de face
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT
01/07/2000 NTN-B
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
›› Taxa
Cupomde cupom: 10%
Rate: 10% a.aa.a
› Cupom semestral: 4,881%
› Valor do cupom: 48,81
› Taxa negociada: 10,63% a.a 48,81

+
1.000,00

48,81 48,81 48,81 48,81 48,81 48,81

19 Cupons de 48,81
3.1.11 – PRECIFICAÇÃO DE NTN-B
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face:𝑉𝐹
R$ 1.000
𝑉𝑃 =
LTN
Negociado com deságio
sobre o1valor
+ 𝑡𝑎𝑥𝑎
𝑑𝑢ൗ
de face
252 NTN-F
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT
01/07/2000 NTN-B
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
Valor de Face: R$ 1.000
Valor de Face: R$ 1.000
LTN
Negociado com deságio NTN-F
Taxa de cupom: 10% ao
ano calculado sobre o
sobre o valor de face
valor de face

Valor de emissão: R$ 1.000


Valor de emissão: R$ 1.000
Data da emissão: 15/07/00
Data da emissão:
LFT
01/07/2000
VNA: atualizado pelo IPCA
acumulado NTN-B
VNA: atualizado pela Selic
Taxa de cupom: 6% ao ano
acumulada
calculado sobre o VNA
›› Taxa
Cupomde cupom:
Rate: 6%6%
a.aa.a
› Cupom semestral: 2,956%
› VNA: 4.172,43
› Valor do cupom: 123,35 123,35

› Taxa negociada: 5,36% a.a +


4.172,43

123,35 123,35 123,35 123,35 123,35 123,35

17 Cupons de 123,35
3.1.12 - RISCOS INERENTES AO PRODUTO
DEFINIÇÃO

Os títulos públicos são considerados os títulos com o


menor risco de crédito de todo o mercado. Isso porque
contam com a garantia do Governo Federal. Além disso, o
risco de liquidez é consideravelmente baixo porque é o
título com maior volume de negócios
CRÉDITO LIQUIDEZ MERCADO

MENOR RISCO DE PRESENTE EM TODOS


CRÉDITO DE TODO O RISCO DE LIQUIDEZ OS TÍTULOS, SENDO
MERCADO. BAIXO PORQUE O QUE OS PRÉ FIXADOS
TESOURO GARANTE A POSSUEM MAIOR
TAMBÉM CHAMADO
RECOMPRA RISCO
DE RISCO SOBERANO
CRÉDITO LIQUIDEZ MERCADO

MENOR RISCO DE PRESENTE EM TODOS


RISCO DE LIQUIDEZ
CRÉDITO DE TODO O OS TÍTULOS, SENDO
BAIXO PORQUE O
MERCADO. QUE OS PRÉ FIXADOS
TESOURO GARANTE A
TAMBÉM CHAMADO RECOMPRA POSSUEM MAIOR
DE RISCO SOBERANO RISCO
CRÉDITO LIQUIDEZ MERCADO

MENOR RISCO DE PRESENTE EM TODOS


RISCO DE LIQUIDEZ
CRÉDITO DE TODO O OS TÍTULOS, SENDO
BAIXO PORQUE O
MERCADO. QUE OS PRÉ FIXADOS
TESOURO GARANTE A
TAMBÉM CHAMADO POSSUEM MAIOR
RECOMPRA
DE RISCO SOBERANO RISCO
CRÉDITO LIQUIDEZ MERCADO

MENOR RISCO DE PRESENTE EM TODOS


RISCO DE LIQUIDEZ
CRÉDITO DE TODO O OS TÍTULOS, SENDO
BAIXO PORQUE O
MERCADO. QUE OS PRÉ FIXADOS
TESOURO GARANTE A
TAMBÉM CHAMADO RECOMPRA POSSUEM MAIOR
DE RISCO SOBERANO RISCO
RISCO DE MERCADO

PÓS-FIXADO (LFT) BAIXO

HIBRIDO (NTN-B) MÉDIO

PRÉ FIXADO (LTN E NTN-F) ALTO


3.1.13 - INDICADORES DE RENDA FIXA
DEFINIÇÃO

O IMA (Índice de Mercado ANBIMA) é uma família de índices de


renda fixa que representam a dívida pública por meio dos preços a
mercado de uma carteira de títulos públicos federais.
IMA - GERAL

IMA-B IRF-M IMA-S


Índice que reflete uma carteira
teórica composta por NTN-B

IMAIMA-B
IMA-S
IRF-M
- GERAL IMA-B 5

IMA-B 5+
Índice que reflete uma carteira
teórica composta por títulos pré
fixados

IMAIMA-S
IRF-M
- GERAL IRF–M 1

IRF-M 1+
Índice que reflete uma carteira
IMAIMA-S
- GERAL
teórica composta LFT
IMA - GERAL

IMA-B IRF-M IMA-S

IMA-B 5 IRF-M 1

IMA-B 5+ IRF-M 1+
Reflete a curva de juros construída
a partir de títulos públicos com
prazo constante

IDKA IDKA - PRÉFIXADO

IDKA - IPCA
IMA - GERAL IDKA IDA
3.1.14 – FGC E FGCOOP
DEFINIÇÃO

Fundo Garantidor de Créditos (FGC) constitui-se em uma


associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de
direito privado do Brasil, que administra um mecanismo de
proteção aos correntistas, poupadores e investidores, permitindo
recuperar, até um limite máximo determinado, os depósitos ou
créditos mantidos em instituição financeira, em caso de sua falência
ou liquidação
REGRAS DE
COBERTURA

Limitadores de
cobertura do FGC aos
investidores e
correntistas
1 Somente recursos aplicados em
BANCOS terão cobertura
REGRAS DE
COBERTURA
2 250 mil reais por CPF/CNPJ por
instituição, limitado a R$ 1 milhão
Limitadores de
cobertura do FGC aos
investidores e 3 Em caso de conta conjunta, o valor da
garantia é de, no máximo, 250 mil
correntistas

4 O valor utilizado em cobertura renova-


se a cada 4 anos
250.000 – BANCO A

250.000 – BANCO B
1 750
MILHÃO
MIL
250.000 – BANCO C

250.000 – BANCO D

01/01/24 01/07/24 01/07/25 01/07/26 01/07/27 01/07/24


FGCOOP

O Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) nasceu


em 2014 para contribuir com a solidez e confiança do Sistema
Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), tornando-se parte de uma
ampla rede de proteção ao Sistema Financeiro Nacional.
O FGCoop foi criado para proteger pessoas que confiam suas
economias às cooperativas de crédito e aos bancos cooperativos
associados ao Fundo, nas condições do seu Regulamento.
3.1.5 - Caderneta de Poupança
Definição

No Brasil, a caderneta de poupança, muitas vezes chamada apenas de


poupança, é uma forma de investimento de baixo risco cuja operação é
regida por regras específicas estabelecidas pelo governo federal para
depósitos de poupança.
Características

- Rentabilidade: Se a Selic for = < 8,5%, o rendimento será 70% da Selic


+ TR. Se Selic > 8,5%, rendimento será de 0,5% a.m + TR.
- A Remuneração dos depósitos é calculado sobre o menor saldo de
cada período.
- Aniversário: mensalmente se PF e PJ sem fins lucrativos e trimestral
para as demais PJ. (excluem-se as datas 29, 30 e 31);
- Liquidez: diária, com perda de rentabilidade para saques antes do
aniversário
- Tributação: isenção para Pessoa Física e PJ imune. Demais PJ paga
conforme tabela regressiva de IR
- Risco: Conta com a cobertura do FGC.
3.1.16 - Debêntures
Definição

Debênture é um título de renda fixa emitido por companhia aberta não


financeira com o objetivo de captar recursos para financiamento de
capital fixo.
Custo da obra R$ ⇒ Tempo da obra: 3 anos⇒ Previsão de primeira
3.000.000.000,00 extração: 4 anos.
Características

- Oferta Pública;
- Escritura da Emissão;
- Nomear um Agente Fiduciário (IN CVM 583);
- Passível de Repactuação
- Não possui cobertura do FGC mas pode apresentar garantias
adicionais:
- Real > Flutuante > Quirografária > Subordinada
3.1.17 - Tipos de Debêntures e tributação
Tipos de Debêntures

- Debêntures simples;
- Debêntures conversíveis em ações;
- Debêntures permutáveis;
- Debêntures incentivadas.
Debêntures incentivadas

- Isenção de IR para PF;


- Alíquota única de 15% para PJ;
- Prazo mínimo de 48 meses;
- Não permite resgate antes de 24 meses.
3.1.18 - Notas Promissórias
Definição

Reguladas pela instrução CVM 566, as notas promissórias são


instrumentos de renda fixa emitidos por sociedade anônima ou ainda,
empresas limitadas (não financeiras) para captação de curto prazo.
Características

- Valor de emissão: Não há regra quanto ao valor da emissão;


- Prazo: máximo de 360 dias. Se não for objeto de oferta pública, 90
dias;
- Rentabilidade: pré fixada, pós fixada ou híbrida;
- Liquidez: Pode haver resgate antecipado;
- Transferência: é possivel negociação no mercado secundário;
- Risco: não conta com cobertura do FGC;
- Tributação: conforme tabela regressiva da renda fixa;
- Registro: clearing da B3.
3.1.19 - Certificado de Depósito Bancário
Definição

O Certificado de Depósito Bancário é um título de Renda Fixa emitido


por bancos comerciais, bancos de investimentos ou bancos múltiplos e
ainda, desde 2020, por sociedades de crédito, financiamento e
investimentos.
Características

- Prazo: Não há regra;


- Valor da emissão: Não há regra;
- Liquidez: Pode ser negociado no mercado secundário;
- Resgate Antecipado: Facultativo;
- Risco: Mercado, Liquidez e crédito. Conta com cobertura do FGC;
- Tributação: Conforme tabela regressiva de IR e IOF;
- Registro: Clearing da B3.
Ver Resolução CMN 4812
3.1.20 - Recibo de Depósito Bancário
Definição

RDBs são títulos de renda fixa emitidos por bancos comerciais, bancos
de investimentos e bancos múltiplos, as sociedades de crédito,
financiamento e investimento, bem como as cooperativas de crédito.
Características

- Prazo: Não há regra;


- Valor da emissão: Não há regra;
- Liquidez: Não pode ser negociado no mercado secundário;
- Resgate Antecipado: Facultativo;
- Risco: Mercado, Liquidez e crédito. Conta com cobertura do FGC;
- Tributação: Conforme tabela regressiva de IR e IOF;
- Registro: Clearing da B3.
3.1.21 - Letra Financeira (LF)
Definição

Letras Financeiras são títulos de renda fixa emitidos por bancos


comerciais, bancos de investimentos e bancos múltiplos, as sociedades
de crédito, financiamento e investimento e desenvolvimento.
Características

- Prazo: mínimo de 24 meses;


- Valor da emissão: Mínimo de R$ 50.000,00 ou R$ 300.000,00 se
tiver cláusula de subordinação;
- Liquidez: Pode ser negociado no mercado secundário;
- Resgate Antecipado: Não é permitido o resgate antes do prazo;
- Risco: Mercado, Liquidez e crédito. Não conta com cobertura do
FGC;
- Tributação: Conforme tabela regressiva de IR e IOF;
- Registro: Clearing da B3.
3.1.22 - DPGE
Definição

O DPGE é um título de renda fixa emitido por bancos comerciais, bancos


múltiplos, bancos de desenvolvimento, bancos de investimento,
sociedades de crédito, financiamento e investimento.
Características

- Prazo: Mínimo de 6 meses e máximo de 36 meses;


- Valor da emissão: Não há regra;
- Liquidez: Pode ser negociado no mercado secundário;
- Resgate Antecipado: Não pode ser resgatado antecipadamente;
- Risco: Mercado, Liquidez e crédito. Conta com cobertura do FGC de
até R$ 40.000.000,00 por CPF/CNPJ;
- Tributação: Conforme tabela regressiva de IR e IOF;
- Registro: Clearing da B3.
3.1.23 - Letras de Câmbio (LC)
Definição

Título de crédito pelo qual o emitente (sacador) dá ao aceitante (sacado),


ordem de pagar, ao beneficiário investidor (tomador), determinada
quantia, no tempo e nos lugares fixados na cambial (letra de câmbio).
Traduzindo, trata-se de um título de crédito negociável no mercado.
Características

- Prazo: não há regra quanto ao prazo do título;


- Valor da emissão: não há regra para valor da emissão;
- Liquidez: Pode ser negociado no mercado secundário;
- Resgate Antecipado: Facultativo;
- Risco: Mercado, Liquidez e crédito. Conta com cobertura do FGC;
- Tributação: Conforme tabela regressiva de IR e IOF;
- Registro: Clearing da B3.
3.1.24 - Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
Definição

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) são títulos de renda fixa emitidos


por bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos múltiplos, além
de sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e
empréstimo e companhias hipotecárias. É um título que possui lastro na
carteira de crédito imobiliários do emitente.
Dinâmica da LCI
Características

- Prazo: mínimo de 90 dias se indexado ao CDI ou pré fixado, mínimo


de 12 meses se corrigido anualmente por índice de preços, mínimo
de 36 meses se corrigido mensalmente por índices de preços.
Máximo de acordo com prazo da carteira de crédito que dá lastro à
operação;
- Valor da emissão: não há regra para valor da emissão;
- Liquidez: Pode ser negociado no mercado secundário;
- Resgate Antecipado: Facultativo, respeitando o prazo mínimo;
- Risco: Mercado, Liquidez e crédito. Conta com cobertura do FGC +
garantia Real;
- Tributação: Isento de IR e IOF para PF. PJ paga conforme tabela;
- Registro: Clearing da B3.
3.1.25 - Cédula de Crédito Imobiliário - CCI
Definição

Instrumento originado pela existência de direitos de crédito imobiliário


com pagamento parcelado. A cédula é emitida pelo credor, com o
objetivo de facilitar e simplificar a cessão do crédito e podem contar ou
não com garantia.
Dinâmica do CCI
Características

- Prazo: não há regra;


- Valor da emissão: não há regra para valor da emissão;
- Liquidez: Pode ser negociado no mercado secundário;
- Resgate Antecipado: Facultativo;
- Risco: Mercado, Liquidez e crédito. Não conta com cobertura do
FGC;
- Tributação: Isento para PF. PJ Conforme tabela regressiva de IR;
- Registro: Clearing da B3.
3.1.26 - Certificado de Recebível Imobiliário -
CRI
Definição

Certificados de Recebíveis Imobiliários são títulos de crédito de emissão


exclusiva das securitizadoras imobiliárias. Constituem promessas de
pagamentos em dinheiro e são lastreados em créditos imobiliários.
Características

- Prazo: não há regra;


- Valor da emissão: não há regra para valor da emissão;
- Liquidez: Pode ser negociado no mercado secundário;
- Resgate Antecipado: Facultativo;
- Risco: Mercado, Liquidez e crédito. Não conta com cobertura do FGC
mas conta com garantia real;
- Tributação: Isento de IR e IOF para PF. Para PJ IR será conforme
tabela regressiva.
- Registro: Clearing da B3;
- Oferta Pública: é um valor mobiliário e, portanto, requer oferta
pública para ser ofertado ao mercado.
3.1.27 - Letra Imobiliária Garantida (LIG)
Definição

Título de renda fixa, lastreado em crédito imobiliário, emitido por bancos


múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, sociedades de
crédito, financiamento e investimento, caixas econômicas, companhias
hipotecárias e associações de poupança e empréstimo.
Características

- Prazo mínimo de emissão: Duration de, no mínimo, 24 meses,


corrigida por taxa de juros pré ou pós fixada. Se for corrigida por
índice de preços, o prazo de vencimento é de, no mínimo, 36 meses;
- Resgate: não pode ocorrer resgate antes de 12 meses;
- Liquidez: no mercado secundário;
- Tributação: Isento para PF, PJ paga conforme tabela regressiva;
- Risco: Não há cobertura do FGC, porém conta com garantia dos
ativos que lastreiam a operação.
Sobre o lastro

- Créditos imobiliários;
- Títulos de emissão do Tesouro Nacional;
- Instrumentos derivativos;
- Disponibilidades financeiras provenientes dos ativos integrantes da
carteira de ativos.
3.1.28 - Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
Definição

A LCA é um título emitido por um banco comercial, banco de


investimento ou banco múltiplo, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, cooperativas de créditos. É utilizado para captar recursos
para participantes da cadeia do agronegócio. É um título que possui
lastro na carteira de crédito do agronegócio do emitente.
Características

- Prazo: mínimo de 90 dias se indexado ao CDI ou pré-fixado, mínimo


de 12 meses se corrigido por índice de preços. Máximo de acordo
com prazo da carteira de crédito que dá lastro à operação;
- Valor da emissão: não há regra para valor da emissão;
- Liquidez: Pode ser negociado no mercado secundário;
- Resgate Antecipado: Facultativo, respeitando o prazo mínimo;
- Risco: Mercado, Liquidez e crédito. Conta com cobertura do FGC +
garantia Real;
- Tributação: Isento de IR e IOF para PF. PJ paga conforme tabela;
- Registro: Clearing da B3.
3.1.29 - Cédula do Produtor Rural - CPR
Definição

Regulada pela lei 8929/94, a CPR - Cédula de Produtor Rural é um título


que representa uma promessa de entrega futura de um produto
Agropecuário, funcionando como um facilitador na produção e
comercialização rural.
Dinâmica da CPR
Características

- Emissor: Produtor Rural ou cooperativa de produtores;


- Avalizador: Banco comercial ou de investimento, Cooperativa de
crédito e seguradoras;
- Liquidação: Financeira ou física;
- Liquidez: pode ser negociado no mercado secundário;
- Imposto: não há incidência de IOF para PF e para PJ. Quanto ao IR,
PF está isento;
- Risco: Mercado, Liquidez e crédito;
- Registro: Clearing da B3.
3.1.30 - Certificado de Direitos
Creditórios do Agronegócio – CDCA
Definição

A lei 11076/04 criou o CDCA que é um título de emissão exclusiva de


cooperativas de produtores rurais e de outras pessoas jurídicas que
exerçam a atividade de comercialização, beneficiamento ou
industrialização de produtos e insumos agropecuários ou de máquinas e
implementos utilizados na produção agropecuária.
Características

- Emissão: Produtores e cooperativa de produtores;


- Prazo: não há regra para prazo;
- Liquidez: Pode ser negociado no mercado secundário;
- Risco: Mercado, Liquidez e crédito;
- Tributação: Isento de IR e IOF para PF;
- Registro: Clearing da B3;
- Oferta: Pode ser objeto de oferta pública.
3.1.31 - Certificado de Recebível do Agronegócio
- CRA
Definição

O Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) é uma modalidade de


investimento em títulos de renda fixa vendidos exclusivamente por uma
companhia securitizadora de créditos do agronegócio. Essa modalidade
de investimento possui lastro no agronegócio.
Características

- Emissor: companhia securitizadora;


- Prazo: não há regra quanto ao prazo mínimo. Prazo máximo está
alinhado com o lastro da carteira;
- Liquidez: pode ser negociado no mercado secundário;
- Risco: Crédito, Mercado e Liquidez. Não conta com FGC mas tem
garantia Real;
- Tributação: Isento de IR e IOF para PF. PJ paga conforme tabela
regressiva;
- Registro: Clearing da B3.
3.1.32 - Operações compromissadas
Definição

Títulos de renda fixa emitido por banco comercial, investimento,


múltiplo e, ainda, pelo Banco Central do Brasil. O emissor da
compromissada vende um título de sua propriedade ao investidor e
assume o compromisso de recompra.
Dinâmica da compromissada

1. Emite debêntures no mercado


2. Itaú compra essa debênture
3. Itaú vende um termo de compromisso
lastreado nessa debênture
Características

- Valor de emissão: não há regra para o valor da emissão;


- Prazo: não há regra quanto ao prazo;
- Liquidez: Resgate antecipado garantido ao investidor;
- Transferência: não tem mercado secundário;
- Risco: Crédito, mercado e liquidez. FGC somente se o lastro for
debênture de empresa ligada e emitida depois de 8 de março 2012;
- Tributação: Conforme tabela regressiva;
- Registro: Clearing da B3.
3.1.33 - Títulos sustentáveis
Definição

Os títulos ESG são títulos emitidos por empresas, bancos ou governo


para captação de recursos para financiar projetos de impacto ambiental
ou Social. Importante ressaltar que não existe uma regulação objetiva
destes títulos, no entanto, há uma autorregulação dos participantes do
mercado a fim de incentivar a emissão destes títulos.
Títulos disponíveis no mercado

- Títulos verdes (Green Bonds): especificamente para financiar


projetos com benefícios ambientais;
- Títulos Sociais (Social Bonds): especificamente para financiar
projetos sociais;
- Sustainable bonds: para financiar projetos ambientais ou sociais;
- Sustainability Linked bonds: não há destinação certa do recurso
mas deve estar associado a metas ambientais ou sociais;
- Títulos de Transição (Climática): para empresas ainda não
enquadrada como sustentáveis mas estão em adaptação;
- Títulos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável): atende
um dos objetivos ODS da ONU 2030.
3.1.34 - Principais títulos emitidos pelo Tesouro
Norte-Americano
Definição

Os títulos do Tesouro Norte Americano são considerados os títulos mais


seguros do mundo devido ao baixo risco da economia norte americana.
Para investidores Brasileiros é uma alternativa para dolarizar o capital
com baixo risco.

Saiba mais em: https://www.treasurydirect.gov/


Títulos

- Treasury Bill (T-Bill): títulos de curto prazo com vencimentos que


variam de alguns dias a 52 semanas. São pré fixados e vendidos com
deságio sobre valor de face;
- Treasury Notes: títulos pré fixados com vencimentos de 2, 3, 5, 7 e 10
anos e pagam juros a cada seis meses;
- Treasury Bonds: paga juros semestralmente e têm vencimento em
20 ou 30 anos;
- Treasury Inflation-Protected Securities (TIPS): títulos
negociáveis ​cujo principal é ajustado pelas variações do Índice de
Preços ao Consumidor. Os TIPS pagam juros semestralmente e são
emitidos com vencimentos de 5, 10 e 30 anos.
Resumo

- Bill = até 1 ano + deságio;


- Notes = até 10 anos;
- Bonds = até 30 anos;
- TIPS = Inflação até 30 anos.
3.1.35 - Títulos Brasileiros no Mercado
Internacional: Global Bonds e Eurobonds
Definição de Global Bond

Global Bond e um título global é um título emitido em vários países ao


mesmo tempo. É normalmente emitido por uma grande corporação
multinacional ou entidade soberana com um alto rating de crédito.
Fonte: Clique aqui
Definição de EuroBonds

Títulos de renda fixa emitido em uma moeda diferente da moeda do


país de emissão. Pode ser emitido por empresas ou pelo governo.
Fonte: Cemig deve iniciar no 1º semestre de 2021 gestão da dívida de
eurobonds
3.1.36 - Outros títulos: Certificates of Deposit
(CD) e Commercial Papers (CP) e Repos
Definição Certificate of Deposit

Os CDs são títulos emitidos por instituições financeiras e se caracterizam


por ser um depósito a prazo. Um paralelo que se pode fazer aos CDs é o
nosso CDB.
Definição de Repurchase Agreements (Repo)

Os Repos são “acordos de recompra” onde o emissor vende um título e


assume o compromisso de recomprar no futuro, em outras palavras, é
uma operação compromissada. Neste caso, com lastro em títulos do
tesouro norte Americano. Esse é o principal instrumento de política
monetária utilizado pelo FED (Federal Reserv) no open market.
Fonte: Operações reversas de repo do Fed batem novo recorde
Definição Commercial Paper

Títulos de renda fixa emitida por empresas não financeiras no mercado


norte americano. Um paralelo que se pode fazer com este título é a
nossa nota promissória. Como característica, vale destacar que este
título não tem registro na SEC (Security Exchange Comission) e tem
prazo máximo de emissão de 270 dias.
3.1.37 - ANÁLISE DE TÍTULOS DE RENDA
FIXA
Mede a relação
Projeta os juros Rendimento entre os juros
YIELD Mede o prazo
futuros de acordo efetivo emTOum prometidos pelo
CURRENT médio ponderado
ETTJa
com MATURITY
título de renda cupom de um DURATION
precificação do fixa até o YIELD
título com seu
de recebimento
(YTM) em fluxo de caixa
mercado vencimento preço corrente de
mercado
A leitura da ETTJ nos ajuda encontrar a taxa
forward.
Mede a relação
Projeta
entre
Rendimento
os
osjuros
juros A taxa forward é a taxa de juros acordada hoje
Mede
YIELD o prazo
TO
futuros
prometidos
efetivo de
em acordo
um
pelo para uma transação que ocorrerá no futuro,
CURRENT
médio ponderado
DURATION
MATURITY
título
cupom ETTJ
com
dederenda
de recebimento
a um permitindo que as partes fixem as condições
YIELD
precificação
título
fixa com
até oseu
do
(YTM)
em fluxo de caixa financeiras com antecedência.
preço
vencimento
mercado
corrente de
mercado É utilizada para proteger-se contra flutuações de
taxas de juros.
Pré fixado – vencimento: 1 ano

Taxa: 11% ao ano

Taxa: 12% ao ano Pré fixado – vencimento: 2 anos


SE, DAQUI 1 ANO, EU
QUISER REINVESTIR O
DINHEIRO, QUAL TAXA
VOU NEGOCIAR?
Pré fixado – vencimento: 1 ano

Taxa: 11% ao ano

Taxa: 12% ao ano Pré fixado – vencimento: 2 anos


1.000,00 1.110,00 1.232,10

Taxa: 11% ao ano

1.000,00 1.254,40

Taxa: 12% ao ano


?

1.000,00 1.110,00 1.254,40

Taxa: 11% ao ano

1.000,00 1.254,40

Taxa: 12% ao ano


1.000,00 1.254,40

Taxa: 12% ao ano

1.000,00 1.110,00 1.254,40

Taxa: 11% ao ano

𝑛 1 + 0,12 2
1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑎
𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑤𝑎𝑟𝑑 = 𝑛 −1 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑤𝑎𝑟𝑑 = 1 −1
1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑐𝑢𝑟𝑡𝑎 1 + 0,11

1,122
𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑤𝑎𝑟𝑑 =
1,11
−1 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑤𝑎𝑟𝑑 = 𝟏𝟑, 𝟎𝟎𝟗%
1.000,00 1.254,40

Taxa: 12% ao ano

1.000,00 1.110,00 1.254,40

Taxa: 11% ao ano 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑤𝑎𝑟𝑑 = 𝟏𝟑, 𝟎𝟎𝟗%


513 du

1263 du

11,65%

QUAL A TAXA 10,44%

FORWARD PARA 9,61%

9
01/01/2026?
hoje 2026 2029
3.1.38 - Yield to Maturity, Current Yield e Coupon Rate
Definição de Yield to maturity

Yield to maturity (YTM) ou rendimento até o vencimento é a taxa de


retorno que os investidores possuem ao comprar e manter um título até
o seu vencimento. Nesse caso, é suposto que o emitente cumpra com
todos os pagamentos programados de juros e principal.
Current Yield

O current yield é o rendimento anual de um investimento (juros ou


dividendos) dividido pelo preço atual do título. Essa medida analisa o
preço atual de um título em razão do seu valor de face.

CY = Pagamento anual de juros / Preço atual do títulos


Coupon Rate

O Coupon Rate é a taxa de cupom é a taxa de juros de um título


calculada com base no número de cupons por ano. É importante
diferenciar a taxa de cupom com o rendimento efetivo (YTM). Títulos
com cupom periódico, normalmente, tem taxa de cupom fixa.
3.1.39 - Duration de Macaulay e Duration Modificada
Definição

Duration de Macaulay é uma medida usada para estimar a maturidade


média de um fluxo de caixa. Esse conceito é muito usado na estimação
do prazo médio de um título de renda fixa com pagamento de cupom.
Dado uma NTN-F com vencimento em 3 anos, com pagamento de
cupom de 4% ao semestre. Esse título está sendo negociado, hoje,
por R$ 981,05. Qual a Duration deste título?
Dado uma NTN-F com vencimento em 3 anos, com pagamento de
cupom de 4% ao semestre. Esse título está sendo negociado, hoje,
por R$ 981,05. Qual a Duration deste título?
Dado uma NTN-F com vencimento em 3 anos, com pagamento de
cupom de 4% ao semestre. Esse título está sendo negociado, hoje,
por R$ 981,05. Qual a Duration deste título?
Duration Modificada

A Duration Modificada é uma metodologia para mensurar a


sensibilidade de um título (ou carteira) em relação à mudança da taxa de
mercado. Em outras palavras, a DM nos ajuda a prever a mudança de
preço de um ativo em razão da mudança de taxa de juros.
Imunização de carteira

Deixar sua carteira imune à variação de taxas de juros. Para fazer isso, a
tesouraria da instituição financeira procura manter sua posição
comprada e vendida com a mesma duration.
3.1.40 - Os Riscos em aplicações de Renda Fixa
Riscos presentes na renda fixa

- Risco de crédito: relacionado com a capacidade de pagamento do


emissor e pode ser mensurado através dos rating dos emissores;
- Risco de mercado: potencial de mudança de preços dos ativos em
razão da mudança de taxa de juros e pode ser mensurado através
das curvas de juros;
- Risco de Liquidez: Relacionado a falta de liquidez no mercado
secundário dos títulos.
Rating de crédito

Agências classificadoras de riscos (Moody’s, Fitch e Standard & Poor´s)


atuam de maneira ativa para classificar os riscos dos emissores de renda
fixa, sejam estes empresas privadas ou governos.
Risco País

O Risco-País pode ser definido como um indicador do grau de


instabilidade econômica em que o país se encontra. Desse modo, acaba
representando o perigo que o investidor estrangeiro está correndo caso
deseje aportar recursos financeiros em algum país.

O EMBI+, sigla para Emerging Markets Bond Index Plus (Índice de


Títulos da Dívida de Mercados Emergentes), é calculado pelo J.P. Morgan
Chase, um dos maiores bancos americanos, e é o indicador mais
comumente utilizado para analisar o risco-país por um investidor que
tem interesse em realocar recursos para países emergentes. Dentre as
nações que fazem parte deste índice estão o Brasil, Argentina, Rússia,
México, Turquia e África do Sul.
Fonte: Clique aqui.
3.2.1 - O que é renda variável
Definição

De forma clara e simples, ações são uma participação na propriedade de


uma empresa.
Estrutura Empresarial

- Acionistas;
- Conselho Fiscal;
- Conselho de administração;
- Diretoria;
- Operação.
3.2.2 - Ações: Tipos, Classes e Espécies
Classe de ações

- Ações ordinárias (ON): dão direito a voto na assembleia de


acionistas. Cada ação, equivale a 1 voto.
- Preferenciais (PN): prioridade na recebimento do dividendo (fixo ou
mínimo), prioridade do reembolso de capital e, em alguns casos, dá
direito a voto.
- Units: pacotes de ações negociadas em bolsa que podem conter
tanto ações ON quanto PN.
Vantagens eletivas da PN

- Direito de participar do dividendo a ser distribuído, correspondente


a, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do
exercício;
- Direito ao recebimento de dividendo, por ação preferencial, pelo
menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação
ordinária;
- Direito de serem incluídas na oferta pública de alienação de controle
(Tag Along).
3.2.3 - Depositary Receipts
Depositary receipt

Um recibo de depósito é um instrumento financeiro negociável emitido


por um banco para representar valores mobiliários negociados
publicamente por uma empresa estrangeira. O recibo do depositário é
negociado em uma bolsa de valores local.
BDR

Os Brazilian Depositary Receipts (BDR) são valores mobiliários emitidos


no Brasil, que possuem como lastro ativos, geralmente ações, emitidos
no Exterior. Para emissão do BDR Patrocinado, a companhia emissora
dos valores mobiliários no Exterior deve contratar no Brasil uma
instituição depositária, a qual será responsável por emitir os BDRs.
Tipos de BDR

- Nível 1: dispensa o registro da CVM e é negociado no mercado de


balcão.
- Nível 2: registrado na CVM e negociado na bolsa de valores.
- Nível 3: registrado na CVM e negociado na bolsa de valores via oferta
pública.
- BDR NP: sem envolvimento da empresa emissora das ações.
ADR

Os American Depositary Receipts (ADR) são valores mobiliários emitidos


nos Estados Unidos, que possuem como lastro ativos, geralmente ações,
emitidos no Exterior.
Tipos de ADR

- ADRs de nível I: negociados apenas no mercado de balcão;


- ADRs de nível II: negociados em bolsas sobre certificados lastreados
em ações já emitidas anteriormente pela empresa;
- ADRs de nível III: são negociados em bolsa e envolvem a emissão
de novas ações pela empresa;
- ADR - 144A: podem ser negociados fora dos mercados organizados.
GDR

Os Global Depositary Receipts (GDRs), são títulos lastreados em ações de


empresas estrangeiras. Ou seja, um GDR é um certificado, negociado
internamente em um país, que representa um conjunto de ações de
uma empresa do exterior.
3.2.4 - Remuneração do acionista
Dividendos

Dividendos são uma parcela do lucro apurado por uma sociedade


anônima, distribuída aos acionistas no valor proporcional à posição
acionária de cada investidor.

Os dividendos classificados em duas formas:


- Dividendo obrigatório: parte do lucro líquido que é distribuído aos
acionistas ao fim de cada exercício social;
- Dividendo fixo: valor de dividendo (opcional) descrito no estatuto da
companhia que será distribuído aos acionistas.
Regras do dividendo

- O percentual do lucro líquido que será distribuído como dividendos


obrigatório é aquele que consta no estatuto da companhia;
- Em caso de emissão do estatuto sobre o tema, o percentual mínimo
será de 50% do lucro líquido;
- Em caso de omissão do estatuto, se a assembleia de acionistas
quiser incluir no estatuto, o percentual mínimo a ser incluído é de
25%;
- O Estatuto da companhia pode deliberar sobre o pagamento de
dividendo fixo.
Juros sobre o capital próprio

Os juros sobre capital próprio (JCP) são um tipo de provento pagos pelas
companhias, caracterizados, portanto, como uma das alternativas de
distribuição de lucro aos acionistas. Pagos como uma remuneração pelo
empréstimo de recursos dos sócios, os JCP são distribuídos ao longo do
exercício social, assim como os dividendos das empresas.
Bonificação

Bonificação de ações ocorre quando há aumento de capital por


incorporação de reservas e lucros de anos anteriores que não foram
usados. Nessa operação, novas ações são distribuídas gratuitamente aos
acionistas da empresa, na proporção das que eles já possuem.
3.2.5 - Direitos de Subscrição, Desdobramento
de Ações e Grupamentos de Ações
Eventos societários

● Subscrição: direito concedido ao acionista para comprar novas


ações da empresa em caso de follow-on (oferta secundária);
● Inplit: agrupamento de ações de pequeno valor para diminuir a
exposição ao risco de mercado;
● Split: desdobramento de ações de alto valor para diminuir a
exposição ao risco de liquidez.
● Tag Along: direito do acionista minoritário de vender suas ações em
caso de alienação de controle por, no mínimo, 80% do valor da
venda.
Onde consultar as informações da empresa?

Toda empresa listada em bolsa deve disponibilizar ao mercado um canal


de relações com os investidores.
3.2.6 - Oferta Primária e Secundária
Mercado primário x mercado secundário

Ambiente onde os ativos são negociados pela primeira vez com o


objetivo de gerar valor para a companhia emissora dos papéis. As ofertas
públicas dos papéis são negociadas através de um IPO (Initial Public
Offering). O mercado secundário é o ambiente onde investidores
encontram liquidez de seus ativos e podem negociar os ativos entre si.
Oferta secundária

Uma empresa que já tenha ações negociadas em bolsa de valores pode


fazer ofertas sequenciais (chamadas de follow-on) com o objetivos de
captar mais recursos. Embora essas ofertas sejam chamadas de ofertas
secundárias, a negociação ocorre no mercado primário.
Block Trade

Uma negociação em bloco é uma transação de alto volume em um


título negociado em particular, executado fora do mercado aberto para
esse título.
3.2.7 - O que é uma oferta Pública
Definição

A Oferta Pública de Valores Mobiliários é uma operação por meio da


qual uma companhia ou titulares de valores mobiliários de sua emissão
promovem a colocação de ações ou outros valores mobiliários no
mercado de capitais com o objetivo de captar recursos no mercado.
É permitida, mesmo antes do protocolo do requerimento de registro da
oferta pública, a consulta sigilosa a potenciais investidores profissionais
para apurar a viabilidade ou o interesse em uma eventual oferta pública
de distribuição.
Valores mobiliários

São considerados valores mobiliários e, portanto, há necessidade de


oferta pública os seguintes títulos: ações, BDR, Cota de Fundos
Fechados, Debêntures, Notas promissórias, CRI, CRA, Letras Financeiras.
Consulta a mercado

A CVM permite consulta sigilosa a investidores profissionais sobre a


viabilidade de uma oferta pública, entretanto, o consultante deve
manter a disposição da CVM lista com informações possibilitem a
identificação das pessoas consultadas, o momento da consulta e os
matérias utilizados.
Garantias de oferta

- Garantia Firme: regime onde o consórcio de distribuição garante a


colocação total dos ativos no mercado e, caso não haja demanda dos
ativos, as IF se comprometem em comprar os ativos remanescentes;
- Garantia Residual: regime onde consórcio de distribuição se
compromete em fazer uma nova oferta caso não haja demanda
suficiente pelos ativos;
- Garantia de Melhores Esforços: regime onde o consórcio de
distribuição se compromete em colocar o máximo possível dos
ativos no mercado.
Processos de uma oferta pública

- Ofertante: estão captando recursos no mercado:


- o emissor, no caso de distribuição primária;
- os vendedores por sua própria conta, no caso de distribuição
secundária; e
- o administrador e o gestor do fundo, no caso de oferta primária
de distribuição de cotas de fundo de investimento.

- Instituições intermediárias: instituições financeiras que atuam


como intermediárias entre a empresa emissora dos valores
mobiliários e os investidores;
Processos de uma oferta pública

- Cronograma da oferta: datas a serem observadas na oferta para


liquidação dos títulos;
- Coleta de intenção de investimento: data limite para investidores
manifestarem interesse no investimento (compra dos ativos);
- Prospecto: documento elaborado pelo ofertante em conjunto com
o coordenador líder com os detalhes da oferta e deve ser registrado
na CVM;
Processos de uma oferta pública

- Lâmina da Oferta: documento elaborado pelo ofertante em


conjunto com o coordenador líder com a síntese do conteúdo do
prospecto (características essenciais da oferta, natureza e os riscos
associados ao emissor, as garantias e os valores mobiliários);
- Todas as ofertas públicas devem ser registradas na CVM, variando o
rito de obtenção do registro: Rito de Registro Automático e Rito de
Registro Ordinário.
Rito de Registro

Automático de Distribuição: O registro da oferta não se sujeita à análise


prévia da CVM e a distribuição pode ser realizada automaticamente.
Ordinário de Distribuição: se sujeita à análise prévia da CVM para a
obtenção do registro.
Rito de Registro Automático de Distribuição

Estão dispensados do rito de registro ordinário:


- Ofertas públicas inicias que forem previamente analisada por
entidade autorreguladora autorizada pela CVM;
- Ofertas públicas destinadas exclusivamente a investidores
profissionais e investidores qualificados.
3.2.8 – Prospecto da Oferta
3.2.9 – Instituições Intermediárias
Coordenador Líder

- Avaliar, em conjunto com o ofertante, a viabilidade da distribuição,


suas condições e o tipo de contrato de distribuição a ser celebrado;
- Solicitar, juntamente com o ofertante, o registro de oferta pública de
distribuição devidamente instruído, assessorando-o em todas as
etapas da distribuição;
- Formar o consórcio de distribuição, se for o caso;
- Nas ofertas submetidas ao rito de registro ordinário, informar à SER
(Superintendência de Registro de Valores Mobiliários), até a
obtenção do registro, os participantes do consórcio, discriminando
por tipo, espécie e classe a quantidade de valores mobiliários
inicialmente atribuída a cada um;
Coordenador Líder

- Comunicar imediatamente à SRE qualquer eventual alteração no


contrato de distribuição, ou a sua rescisão;
- Remeter mensalmente à CVM, no prazo de 15 dias após o
encerramento do mês, a partir da divulgação do Anúncio de Início
de Distribuição, relatório indicativo do movimento consolidado de
distribuição de valores mobiliários (Resumo Mensal da Distribuição) ,
conforme modelo do Anexo N da Resolução CVM 160;
- Participar ativamente, em conjunto com o ofertante e demais
coordenadores, na elaboração do prospecto e na verificação da
suficiência, veracidade, precisão, consistência e atualidade das
informações dele constantes, ficando responsável, pelas
informações prestadas;
Coordenador Líder

- Adotar diligências para verificar o atendimento às condições


impostas pela Resolução CVM 160 para a realização da oferta;
- Divulgar, quando exigido pela Resolução CVM 160, os avisos
previstos;
- Acompanhar e controlar o plano de distribuição da oferta;
- Controlar os atos de subscrição, em conjunto com as demais
instituições participantes do consórcio de distribuição;
- Suspender a oferta na ocorrência de qualquer fato ou irregularidade,
inclusive após a obtenção do registro, que venha a justificar a
suspensão ou o cancelamento do registro (o prazo de suspensão da
oferta não pode ser superior a 30 dias, durante o qual a
irregularidade deve ser sanada);
Coordenador Líder
- Se tratando de oferta sujeita ao rito de registro automático, cancelar
a respectiva oferta caso o fato ou irregularidade que tenha levado à
suspensão da oferta não tenha sido sanado no prazo acima;
- Comunicar imediatamente a ocorrência do ato ou irregularidade
mencionados à SRE, que deve verificar se a ocorrência do fato ou da
irregularidade é sanável,
- Manter à disposição da CVM, pelo prazo de 5 anos após o
encerramento da oferta, toda a documentação relativa ao processo
de registro de distribuição pública, de elaboração do prospecto e
demais documentos, nos termos da regulamentação específica que
dispõe sobre o registro de coordenadores de ofertas públicas de
distribuição de valores mobiliários;
Coordenador Líder

- Informar à CVM, até o dia posterior ao do exercício da opção de


distribuição de lote suplementar, a data do respectivo exercício e a
quantidade de valores mobiliários envolvidos.
3.2.9.1 - Demais Instituições intermediárias
Instituições Intermediárias

- Consórcio de Distribuição: Instituições Financeiras (IF) responsáveis


por distribuir os ativos aos investidores;
- Market Maker: IF responsável por prover liquidez e estabilidade de
preços dos ativos por tempo determinado;
- Liquidante: IF responsável por liquidar as compras dos ativos em
nome dos investidores;
- Depositário: IF responsável por manter a guarda dos ativos.
Instituições Intermediárias

- Auditor independente: empresa responsável por auditar os dados


contábeis da empresa quando da oferta;
- Agente Fiduciário: pessoa jurídica que representa a comunhão dos
investidores perante a emissora;
- Agência de Rating: empresa responsável por classificar o risco de
crédito na oferta de renda fixa;
- Securitizadora: ofertante de CRI e CRA.
3.2.10 - Aspectos legais e normativos da oferta
Parte 1
Prospecto

O prospecto deve ser elaborado pelo ofertante em conjunto com o


coordenador líder e conter a informação necessária, suficiente,
verdadeira, precisa, consistente e atual, apresentada de maneira clara e
objetiva em linguagem direta e acessível, de modo que os investidores
possam formar criteriosamente a sua decisão de investimento.
Informações do Prospecto

- a oferta, incluindo seus termos e condições;


- os valores mobiliários objeto da oferta e os direitos que lhes são
inerentes;
- o ofertante caso diferente do emissor;
- o emissor e sua situação patrimonial, econômica e financeira;
- os terceiros garantidores de obrigações relacionadas com os valores
mobiliários objeto da oferta, se houver, incluindo sua situação
patrimonial, econômica e financeira;
- os principais fatores de risco relacionados com o emissor, com o
valor mobiliário, com a oferta, e com o terceiro garantidor; e
- os terceiros que venham a ser destinatários dos recursos captados
com a oferta primária.
Informações do Prospecto

A seção do prospecto denominada: “Principais Características da


Oferta” deve
- apresentar as características da operação e conter as informações
fundamentais de que os investidores necessitem para compreender
a natureza do emissor e características dos valores mobiliários
ofertados;
- ser elaborada de forma que possa ser lida independentemente das
demais partes do prospecto;
- ser coerente com as demais partes do prospecto;
- possuir número máximo de 15 páginas A4, quando impressa.
Prospecto Preliminar

O prospecto preliminar é aquele que ainda não foi analisado pela CVM;
Deve atender a todas as condições de um prospecto definitivo, exceto
por não conter:
- o número de registro da oferta na CVM; e
- o preço ou a taxa de remuneração definitivos.
3.2.10.1 - Aspectos legais e normativos da oferta
Parte 2
Lote Adicional

Quantidade de valores mobiliários a ser distribuída pode, a critério do


ofertante e sem a necessidade de novo requerimento de registro ou de
modificação dos termos da oferta, ser aumentada, até um montante
que não exceda em 25% a quantidade inicialmente requerida.
Lote Suplementar

O emissor ou o ofertante podem outorgar aos coordenadores opção de


distribuição de lote suplementar, a ser exercida em razão da prestação
de serviço de estabilização de preços dos valores mobiliários objeto
da oferta, nas mesmas condições e preço dos valores mobiliários
inicialmente ofertados, até um montante pré-determinado que consta
obrigatoriamente nos documentos da oferta e no prospecto, e que não
pode ultrapassar 15% da quantidade inicialmente ofertada.
Fatores de Risco

Os principais fatores de risco elencados no prospecto devem ser:


- específicos em relação ao valor mobiliário, à oferta, ao emissor e ao
terceiro garantidor; e
- materiais para a tomada de decisão de investimento.
Os fatores de risco devem ser dispostos de maneira que o fator de
maior materialidade seja apresentado em primeiro lugar, seguido pelos
demais em ordem decrescente.
Reservas

O recebimento de reservas para subscrição ou aquisição de valores


mobiliários objeto de oferta pública é admissível desde que:
- tenha sido requerido o registro da distribuição;
- a oferta esteja a mercado; e
- tal fato esteja divulgado na lâmina da oferta.

O depósito dos recursos para reservas, se houver, é realizado em conta


bloqueada, remunerada ou não, em instituição indicada pelo
coordenador líder e sob sua responsabilidade.
3.2.11 – Revogação e Suspensão da oferta
Revogação ou modificação da oferta

A revogação torna ineficazes a oferta e os atos de aceitação anteriores


ou posteriores, devendo ser restituídos integralmente aos aceitantes os
valores, bens ou direitos dados em contrapartida aos valores mobiliários
ofertados, na forma e condições previstas nos termos e condições da
oferta.
A modificação deve ser divulgada imediatamente por meios ao menos
iguais aos utilizados para a divulgação da oferta e as entidades
participantes do consórcio de distribuição devem se certificar de que os
potenciais investidores estejam cientes, no momento do recebimento
do documento de aceitação da oferta, de que a oferta original foi
alterada e das suas novas condições.
Suspensão e Cancelamento da Oferta de Distribuição

A SRE pode suspender ou cancelar, a qualquer tempo, a oferta pública


de distribuição que:
- esteja se processando em condições diversas das constantes da
presente Resolução ou do registro;
- esteja sendo intermediada por coordenador que esteja com registro
suspenso ou cancelado, conforme a regulamentação que dispõe
sobre coordenadores de ofertas públicas de distribuição de valores
mobiliários; ou
- tenha sido havida por ilegal, contrária à regulamentação da CVM ou
fraudulenta, ainda que após obtido o respectivo registro.
Suspensão e Cancelamento da Oferta de Distribuição

- O prazo de suspensão da oferta não pode ser superior a 30 dias,


durante o qual a irregularidade apontada deve ser sanada;
- Findo o prazo sem que tenham sido sanadas as irregularidades que
determinaram a suspensão, a SRE deve ordenar a retirada da oferta e
cancelar o respectivo registro ou indeferir o requerimento de registro
caso este ainda não tenha sido concedido;
- O ofertante deve divulgar imediatamente comunicado ao mercado
informando sobre a suspensão ou o cancelamento, bem como dar
conhecimento de tais eventos aos investidores que já tenham
aceitado a oferta, para que, na hipótese de suspensão, informem, no
prazo mínimo de 5 dias úteis contados da comunicação, eventual
decisão de desistir da oferta.
Distribuição Parcial

Quando não ocorre a distribuição total dos valores mobiliários previstos


para a oferta pública ou a captação integral do montante previsto para a
oferta pública.

Deve ser especificado a quantidade mínima de valores mobiliários ou o


montante mínimo de recursos para os quais será mantida a oferta
pública.
3.2.12 - Publicidade e Responsabilidade sobre
as Informações
Material Publicitário

Cartas, anúncios, avisos, mensagens e similares, especialmente por meio


de comunicação de massa impresso, audiovisual, ou eletrônico, assim
como qualquer outra forma de comunicação de ampla disseminação,
com estratégia mercadológica e comercial dirigida ao público investidor
em geral com o fim de promover a subscrição ou aquisição de valores
mobiliários;
O material publicitário deve nas ofertas em que é obrigatória a
divulgação de prospecto, afirmar que um prospecto preliminar ou
definitivo foi divulgado, conforme o caso, e indicar onde ele pode ser
obtido, além da advertência em destaque: “Leia o prospecto antes de
aceitar a oferta e em especial a seção dos fatores de risco”.
Material Publicitário

A utilização das comunicações de publicidade independe de aprovação


prévia pela Superintendência de Registro de Valores Mobiliários – SRE,
porém os materiais publicitários devem ser encaminhados à CVM em
até 1 (um) dia útil após a sua utilização.
Responsabilidade sobre as Informações

O ofertante é o responsável pela suficiência, veracidade, precisão,


consistência e atualidade dos documentos da oferta e demais
informações fornecidas ao mercado durante a oferta pública de
distribuição.
O coordenador líder deve tomar todas as cautelas e agir com elevados
padrões de diligência, respondendo pela falta de diligência ou omissão,
para assegurar que as informações prestadas pelo ofertante, são
suficientes, verdadeiras, precisas, consistentes e atuais, permitindo aos
investidores uma tomada de decisão fundamentada a respeito da oferta.
Adequação do Perfil do Investidor e Restrições ao Investimento

As instituições participantes do consórcio de distribuição e as pessoas


contratadas que com estas estejam trabalhando ou as assessorando de
qualquer forma durante a distribuição devem verificar a adequação do
investimento ao perfil de risco de seus respectivos clientes.
3.2.13 - Aspectos Operacionais
Procedimento para precificação

- Bookbuilding: procedimento de coleta de intenções de


investimento para precificação do valor mobiliário;
- Risco de Rateio: caso a demanda seja maior do que a oferta, haverá
um rateio proporcional;
- OPA (Oferta Pública de aquisições): recompra das ações no
mercado.
Para acessar a reportagem, clique aqui.
Para acessar a reportagem, clique aqui.
3.2.14 - Código ANBIMA de Regulação e
Melhores Práticas para Ofertas Públicas
Definição

O código de oferta pública tem por objetivo estabelecer princípios e


regras para as atividades de estruturação, coordenação e distribuição de
ofertas públicas de valores mobiliários e ofertas públicas de aquisição de
valores mobiliários, visando propiciar a transparência e o adequado
funcionamento do mercado.
Objetivo e abrangência

O código de distribuição tem por objetivo estabelecer princípios e regras


para as atividades de estruturação, coordenação e distribuição de
ofertas públicas de valores mobiliários e ofertas públicas de aquisição de
valores mobiliários, visando propiciar a transparência e o adequado
funcionamento do mercado.
Princípios de conduta

- Exercer suas atividades com boa-fé, transparência, diligência e


lealdade;
- Nortear a prestação de suas atividades pelos princípios da liberdade
de iniciativa e da livre concorrência;
- Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito com
as regras e princípios do código de distribuição e na Regulação em
vigor;
- Evitar a adoção de práticas caracterizadoras de concorrência desleal
e/ou de condições não equitativas, bem como de quaisquer outras
práticas que contrariem os princípios contidos no código de
distribuição, respeitando os princípios de livre negociação.
Princípios de conduta

- Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício


de sua atividade, o cuidado que toda pessoa prudente e diligente
costuma dispensar à administração de seus próprios negócios,
respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que
venham a ser cometidas durante o período em que prestarem as
atividades reguladas pelo código de distribuição;
- Buscar desenvolver suas atividades com vistas a incentivar o
mercado secundário de valores mobiliários, respeitadas as
características de cada Oferta.
3.2.15 - Negociação no Mercado Secundário de Ações
Tipos de negociação

- Lote padrão: lote de 100 ações;


- Mercado fracionários: negociação a partir de 1 ação;
- Swing Trade: compra de ações para venda numa data futura,
normalmente de curto prazo;
- Day Trade: compra (ou venda) de ações para liquidação no mesmo
dia;
- Buy and Hold: compra de ações com estratégia de longo prazo;
- Aluguel de ações: cessão dos direitos de negociação da ação para
venda descoberta;
- Venda descoberta: investidor que vende a ação alugada para
apostar na queda de preços.
Tipos de ordem

- Ordem a mercado: o investidor não determina o preço de sua


ordem a aceita o valor de mercado pela ordem;
- Ordem limitada: o investidor define o valor que está disposto a
negociar;
- Ordem casada: investidor define a compra ou venda em razão de
uma outra operação;
- Ordem start: compra programada para ser enviada para a bolsa
somente quando a cotação da ação a ser comprada atingir valor
igual ou superior ao preço de disparo;
- Ordem Stop: Venda programada para ser enviada à bolsa somente
quando o preço da ação atingir o valor igual ou inferior ao preço de
disparo.
Custos de negociação

- Corretagem: tarifa cobrada pela corretora/distribuidora por


movimentação (compra E venda)
- Custódia: Tarifa cobrada pela corretora pela manutenção da guarda
dos ativos;
- Emolumentos: cobrança realizada pela B3 pela movimentação dos
títulos (compra E venda);
- Imposto de Renda: imposto cobrado pelo governo com base no
lucro realizado no mercado.
3.2.16 - Tributação no mercado de ações
Alíquotas e formas de recolhimento operação comum

- Alíquota: 15%;
- Retenção na fonte de 0,005% sobre o valor da venda a título de
antecipação (dedo duro);
- Isenção de IR para vendas totais no mês de até R$ 20.000,00;
- Apuração mensal e recolhimento até o último dia útil do mês
subsequente.
Alíquotas e formas de recolhimento operação Day Trade

- Alíquota: 20%;
- Retenção na fonte de 1% sobre o valor do lucro a título de
antecipação (dedo duro);
- Não há Isenção de IR para vendas totais no mês de até R$ 20.000,00;
- Apuração mensal e recolhimento até o último dia útil do mês
subsequente.
Compensação de perdas

Prejuízos auferidos podem ser compensados em ganhos futuros sem


limitação de tempo. Diferenciando-se apenas as operações de Day Trade
das operações comuns.
Rendimentos

- Juros Sobre o Capital Próprio: 15%


- Dividendos: 0
3.2.17 - Índices de Bolsa de Valores
Ibovespa B3

Índice Bovespa é o mais importante indicador do desempenho médio


das cotações das ações negociadas na B3 - Brasil, Bolsa, Balcão. É
formado pelas ações com maior volume negociado nos últimos meses.
IBRx

O objetivo do IBrX 100 é ser o indicador do desempenho médio das


cotações dos 100 ativos de maior negociabilidade e representatividade
do mercado de ações brasileiro.
ISE

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) busca criar um ambiente


de investimento compatível com as demandas de desenvolvimento
sustentável da sociedade contemporânea e estimular a
responsabilidade ética das corporações.

Para consultar mais indicadores de mercado, clique aqui.


3.2.18 - Governança Corporativa
Definição

Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais


organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os
relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria,
órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.
Nível 1 Nível 2 Novo Mercado
Nível 1

- 20% de Free Float, regra geral, 15% regra alternativa;


- Mínimo de 3 membros no conselho, sendo que pelo menos 20%
devem ser independentes (conforme legislação), com mandato
unificado de até 2 anos;
- Calendário de Eventos Corporativos;
- 80% de Tag Along para ações ON (conforme legislação).
Nível 2

- Mínimo de 5 membros no conselho, dos quais pelo menos 20%


devem ser independentes com mandato unificado de até 2 anos;
- Demonstrações financeiras traduzidas para o inglês;
- 100% de Tag Along para ações ON e PN.
Novo Mercado

- Somente ações ON;


- Mínimo de 3 membros no conselho (conforme legislação), dos quais,
pelo menos, 2 ou 20% (o que for maior) devem ser independentes,
com mandato unificado de até 2 anos;
- Demonstrações financeiras conforme legislação;
- 100% de Tag Along para ações ON.

Para acessar o site da B3 com a relação completa de critérios, clique aqui.


Free Float

- Regra Geral: 20%;


- Regra alternativa: 15%;
I – Caso o ADTV seja igual ou superior a R$ 20 milhões, considerando
os negócios realizados nos últimos 12 meses; ou
II – Na hipótese de ingresso no nível de governança
concomitantemente ao IPO quando a oferta for superior a R$ 2 bilhões;
ou enquadrar-se entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões, desde que respeitadas
as contrapartidas previstas no regulamento.
Em relação ao item II, a companhia poderá manter o free float em 15%
do capital social por 18 meses, sendo que, ao final deste período, o ADTV
deve atingir o patamar de R$ 20 milhões, o qual deve ser consistente
por 6 meses consecutivos.
Bovespa Mais Bovespa Mais Nível 2
3.2.19 - Distinções entre Análise Técnica e
Análise Fundamentalista
Análise Técnica

Conjunto de técnicas de análise que está relacionada ao


comportamento do preço do ativo. Parte da premissa que o
comportamento passado de preço pode se repetir no futuro. A
ferramenta de análise utilizada é o gráfico, por isso, essa análise também
é chamada de Grafista.
Análise Fundamentalista

Conjunto de análise que se baseia em fatores macroeconômicos,


microeconômicos, dados contábeis e de gestão da empresa. Essa análise
parte da premissa que o valor de uma ação está relacionado à
capacidade de crescimento da empresa.
3.2.20 - Avaliação de Investimentos em Ações
Definição

Para determinar o preço justo de uma ação, analistas fundamentalistas


usam indicadores da companhia para calcular seu Valuation e, a partir
disso, calcular o valor justo do ativo.
Indicadores Fundamentalistas

- Fluxo de caixa operacional: Fluxo de caixa relacionado


exclusivamente às vendas de produtos e serviços;
- Fluxo de caixa financeiro: fluxo de caixa relacionado a operações
financeiras;
- Fluxo de caixa de financiamento: fluxo de caixa destinado a
financiamento de investimentos;
- LPA (Lucro por ação): Lucro da empresa dividido pela quantidade
de ações.
Indicadores Fundamentalistas

- Índice PL (preço sobre o lucro): indica o tempo necessário para


retorno do capital em relação ao lucro;
- Custo Médio Ponderado de Capital: custo de capital ponderado
pelo capital próprio e de terceiros;
- Valor Patrimonial: valor da empresa com base em seu patrimônio;
- Valor de Mercado: valor da empresa com base no valor das ações;
- EBITDA: Lucro Antes dos Juros, Impostos, depreciação e
amortização.
3.2.21 - Investimentos em Ações no Exterior
Definição

Uma das estratégias de diversificação de patrimônio é alocar parte dos


investimentos em ações no exterior. Isso traz o benefício da
diversificação de empresas, de moeda e geográfica. Ao alocar capital
fora do país, o investidor precisa se atentar às regras fiscais do país onde
o recurso está alocado e às regras fiscais do Brasil.
Ganho de Capital

- Isento de IR para vendas no mês de até R$ 35.000,00;


- IR de 15% sobre o lucro recolhido pelo próprio investidor via DARF;
- Se a origem do recurso é Real, para calcular o ganho de capital é
necessário calcular a variação cambial entre a compra e a venda;
- Se a origem do recurso é Dólar, o ganho de capital é calculado
apenas com a diferença em dólar entre o valor da compra e da
venda.
Dividendos

- Dividendos recebidos fora do Brasil são rendimentos tributáveis,


portanto, o investidor deve recolher IR (para compensação na
declaração) via carnê-leão, de acordo com a tabela progressiva de IR.

Base de cálculo mensal Alíquota Parcela a deduzir

até R$ 1.903,98 -

de R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65 7,5% R$ 142,80

de R$ 2.826,66 a R$ 3.751.05 15% R$ 354,80

de R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13

Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36


Acordo de não bitributação

Os acordos de não bitributação são acordos realizados entre o Brasil e


alguns países a fim de evitar que seus contribuintes paguem imposto
sobre o mesmo fato gerador em dois países diferentes.
3.2.22 - Índices de bolsa de valores no exterior
Índices de bolsa de valores no exterior

Os índices de bolsa de valores são, em modo geral, termômetro de como


a economia tem se desempenhado. Por essa razão, acompanhar
indicadores de bolsas no exterior nos dão um parâmetro de como o
mercado de capitais tem se desempenhado globalmente.
S&P 500

O S&P 500 é o indicador mais relevante do mundo. Isso porque esse


indicador mede o desempenho médio das 500 ações mais negociadas
no mundo. Estas empresas, são consideradas as maiores empresas dos
EUA e, em muitos casos, as maiores empresas do mundo em seu
segmento.
NASDAQ

O Nasdaq 100 é um índice de bolsa, que reúne 100 das maiores


empresas não financeiras da bolsa eletrônica norte-americana NASDAQ.
A bolsa da NASDAQ se destaca por ser uma bolsa com predominância
de empresas com forte exploração de tecnologias.
Dow Jones

Dow Jones Industrial Average é um índice criado em 1896 pelo editor do


The Wall Street Journal e fundador do Dow Jones & Company, Charles
Dow. É o segundo mais antigo índice dos Estados Unidos, depois do
Índice de transporte Dow Jones, também conhecido como DJIA, INDP,
Dow 30 ou Dow Jones.
MSCI World

Os índices MSCI, então, são uma medida do desempenho do mercado


de ações em uma determinada área ou representando um conjunto de
ações globais que entram, juntas, em um quesito específico. Assim, o
MSCI World mede o desempenho médio das maiores ações do mundo,
negociadas em países desenvolvidos.
MSCI Emerging Markets

O MSCI Emerging Markets é um indicador que mede o desempenho


médio das ações mais negociadas nos mercados emergentes.

Saiba mais clicando aqui.


Euro Stock

O Euro Stoxx 50 é um índice de ações formado pelas 50 ações com


maior liquidez e negociação dos mercados europeus. Fundado em 1998,
o índice Euro Stoxx 50 reúne as ações de empresas de 17 países da
Europa.
3.2.23 - Clube de Investimento em ações
Definição

Reunião de investidores pessoa física com o objetivo de investir em


ações que se constitui em forma de clube de investimentos.
Características

- Política de investimento: investe no mínimo 67% do PL e ações,


recibos de ações, ETF, cotas de fundos de ações;
- Número de cotistas: no mínimo 3 e no máximo 50;
- Limitação de cotista: nenhum cotista poderá deter mais do que
40% das cotas;
- Administração: CTVM/DTVM ou banco de investimento;
- Gestão: gestor profissional ou um dos cotistas;
- Resgate: no máximo em D+5.
3.3.1 - Introdução a Derivativos
Definição

O mercado de derivativos é um mercado de instrumentos financeiros


avançados que derivam de um ativo subjacente. Este mercado é
amplamente utilizado para aumentar a previsibilidade de receitas ou
despesas das empresas, bancos e pessoas físicas, além de, neste
mercado, ser possível a realização de operações alavancadas.
Quais são os riscos do
Nelson?
Conceitos de derivativos

- Hedge: termo utilizado para o mecanismo de proteção contra


oscilação dos preços dos ativos;
- Hedger: player do mercado financeiro que acessa o mercado de
derivativos a fim de proteger sua posição (Hedge);
- Alavancagem: operação que permite o investidor se expor a um
risco maior do que o valor total da operação;
- Especulador: player do mercado financeiro que acessa o mercado
de derivativos a fim de assumir riscos e, claro, lucrar com isso;
- Arbitragem: diferença de preços em mercados diferentes;
- Arbitrador: player do mercado financeiro que procura fazer
arbitragem.
3.3.2 - Introdução ao mercado a Termo
Definição

Promessa de compra/venda em que as partes contratantes especificam


o objeto do contrato e o seu volume, estipulam o preço, e estabelecem a
data de entrega, que coincide com o pagamento.
Características do contrato a termo

- Negociação: em bolsa de valores ou mercado de balcão;


- Prazo: em bolsa de valores, o prazo máximo é de 999 dias;
- Liquidez: não tem mercado secundário, para sair o investidor
precisa negociar uma posição inversa da original com outra
contraparte;
- Liquidação: física ou financeira;
- NDF: da sigla inglês de Non Deliverable Foward, significa sem
entrega futura
- Liquidação antecipada: em caso de liquidação financeira, depende
da vontade do comprador. Em caso de liquidação física, é preciso
consentimento do vendedor.
3.3.3 - Tipos de operações a Termo
Tipos de operação

- Comprador a termo: Operação de caixa ou fixação do preço de


compra;
- Vendedor a termo: Aumentar a receita ou fazer uma operação de
financiamento.
Características da negociação

- Margem de Garantia: para operações realizadas em bolsa de valores


pode ser solicitado margem de garantia do comprador e do
vendedor;
- Risco de contraparte: para operações realizadas em bolsa, a B3
assume o risco de contraparte. As operações de mercado de balcão
não contam com essa mitigação de risco;
- Tributação: Tributação conforme Renda Variável com possibilidade
de tributação conforme renda fixa em situações onde prazo e
rentabilidade são previamente conhecidos.
3.3.4 - Modalidades de contrato a termo
Tipos de contratos

- Termo de ações;
- Termo de moedas;
- Termo de índices;
- Termo de mercadorias.
Modalidades de contrato

- Termo tradicional: acordado entre o comprador e vendedor o ativo


objeto, o valor e vencimento do contrato;
- Termo Flexível: acordado entre comprador e vendedor apenas o
valor do contrato e vencimento, ou seja, o ativo objeto pode ser
substituído.
3.3.5 - Estudos de Caso de necessidade de
Termo
Estudos de caso

A empresa Klabin (exportadora) tem recebíveis no valor de U$


10.000.000,00 para 90 dias. Essa empresa possui passivos em Reais.
Neste caso, qual o risco que essa empresa está correndo e como ela
poderia se proteger através do mercado a termo?
Estudos de caso

A empresa T2 importou uma tecnologia para sua plataforma de


atendimento e terá de pagar, em até 6 meses, U$ 100.000,00. Neste
caso, qual risco T2 está correndo e como ela poderia mitigar esse risco
através do mercado a Termo?
Estudos de caso

A empresa Petrobras tem um passivo cotado em dólares na importância


de U$ 10.000.000,00 com vencimento em 12 meses. Neste caso, qual o
risco que a Petrobras está correndo e como mitigar esse risco através do
mercado a termo?
3.3.6 - Introdução ao mercado de SWAP
Definição

SWAP é uma operação em que há troca de posições quanto ao risco e à


rentabilidade, entre investidores. O contrato de troca pode ter como
objeto moedas, commodities ou ativos financeiros.
- Prazo para Entrega: 12 meses
- Valor a pagar na entrega: U$ 1.000.000,00
- Cotação do dólar na data de hoje: R$ 4,00
- Valor a pagar em reais: R$ 4.000.000,00
R$ 4.154.400,00

R$ 4.000.000,00
- Prazo para Entrega: 12 meses
- Valor a pagar na entrega: U$ 1.000.000,00
- Cotação do dólar na data de hoje: R$ 4,00
- Valor a pagar em reais na data de hoje: R$ 4.000.000,00
- Cotação do dólar na entrega: R$ 6,00
- Valor a pagar em reais na data da entrega: R$ 6.000.000,00
R$ 4.000.000,00
3.3.7 - Características do SWAP
Características

- Ponta Ativa: Indexador que o investidor passa a receber ao


contratar um SWAP, também chamada de ponta comprada;
- Ponta Passiva: Indexador que o investidor deixa de receber ao
contratar um SWAP, também chamado de ponta vendida;
- Valor Base: valor contratado do SWAP que pode estar ou não
atrelado a um ativo;
- Modalidades: Swap Bullet, Swap de Fluxo de Caixa;
- Negociação: Mercado de balcão;
- Registro: Clearing da B3;
- Riscos: de crédito, de mercado e liquidez.
3.3.8 - Tributação em SWAP
Regras de Tributação

- Conforme tabela regressiva da renda fixa


- Fato gerador: Ajuste positivo recebimento pelo investidor;
- Recolhimento: A fonte pagadora do ajuste positivo é responsável
por recolher IR;
- Compensação de perdas: as perdas apuradas no contrato de SWAP
não podem ser compensadas.
3.3.9 - Introdução ao mercado de opções
Definição

São contratos onde negociam-se o direito, por um determinado período,


de comprar ou vender um ativo por um preço previamente acordado.
Diferente das demais modalidades de derivativos, no mercado de
opções um participante tem a opção no exercício.
Cliente Seguradora
- Paga o prêmio; - Recebe o prêmio;
- Tem o direito de “vender o bem - Tem a obrigação de “comprar o
pra seguradora em caso de bem do cliente em caso de
sinistro” pelo valor da apólice; sinistro” pelo valor da apólice;
- Caso não haja sinistro, o valor - Caso não haja sinistro, o valor
pago como prêmio fica com a pago como prêmio fica com a
seguradora. seguradora.
Comprador Vendedor
- Paga o prêmio; - Recebe o prêmio;
- Tem o direito de “comprar o AP - Tem a obrigação de vender o AP
do vendedor no futuro por para o comprador no preço
preço previamente acordado” ; previamente acordado;
- Caso não compre o AP, o valor - Caso o comprador desista da
de prêmio fica com o vendedor. compra, o valor recebido de
prêmio fica com o vendedor.
3.3.10 - Características das opções
Características

- Titular: player que tem o direito de exercer a compra ou venda do


ativo a um preço previamente acordado;
- Lançador: player que tem obrigação de comprar ou vender o ativo
em caso de exercício;
- Call: Opção de compra;
- Put: Opção de venda;
- Prêmio: valor pago pelo titular para ter o direito;
- Strike: valor cujo a opção será exercida;
- Ativo Objeto: ativo negociado na opção;
- Ambiente de negociação: bolsa de valores ou mercado de balcão.
3.3.11 - Tipos de Opções e Negociação
Tipos de opção

- Opção Americana: opção que pode ser exercida a qualquer


momento;
- Opção Europeia: opção que pode ser exercida apenas no
vencimento.
Resultado de uma opção

- In The Money: opção que, caso exercida, gera lucro ao titular;


- Out the Money: opção que, caso exercida, gera prejuízo ao titular;
- At the money: opção que está “empatada” e, portanto, torna-se
indiferente o exercício ou não;
- Valor Intrínseco: valor imediato de uma opção em relação ao preço
do ativo-objeto, independente de outros fatores como juros e tempo
restante para o vencimento do contrato;
- Valor extrínseco: parcela do prêmio de uma opção atribuída ao
risco ou ao custo de oportunidade e expectativas sobre a evolução
do ativo-objeto;
- Vencimento das opções de bolsa: terceira sexta feira de cada mês.
3.3.12 - Negociação com opções
Ticker de uma opção

O ticker de uma opção é composto pelo ativo objeto, seguido do tipo


de opção e vencimento, e ainda um valor base.

Exemplo: Uma opção de compra de Petrobras com vencimento em


agosto cujo strike é de 40 reais terá o seguinte ticker:

- PETR (indica o ativo objeto);


- H (indica que é uma opção de compra com vencimento em agosto);
- 40 (indica o strike);
- TICKER: PETRH40.
3.3.13 - Estratégia com Call
3.3.14 - Estratégia com Put
3.3.15 - Interpretação dos gráficos
Titular de uma Call Titular de uma Put
Lucro

Lucro
Preço do ativo Preço do ativo
Lançador de uma Call Lançador de uma Put
Lucro

Lucro
Preço do ativo Preço do ativo
I II
3.3.16 - Operação de Financiamento
Definição

Também chamada de lançamento coberto, a operação de


financiamento com opções consiste em comprar o ativo objeto e
vender uma opção de compra do ativo.
Passo a passo da operação

- Comprar o ativo objeto


- Lançar uma call (ITM, ATM ou OTM)
Resultados possíveis

- Obter um desconto na compra do ativo (daí o nome financiamento);


- Ser exercido e ter de vender o ativo objeto pelo strike. Nesse caso,
seu lucro é limitado;
- A opção virar pó e você ficar com o ativo em carteira.
3.3.17 - Trava de alta e de baixa + Box de 4
Pontas
Definição - Trava de alta

O Bull Call Spread, também conhecido como Long Call Spread ou Call
Debit Spread, é conhecida no mercado como “trava de alta”, é uma
estratégia para tirar proveito dos aumentos dos preços do ativo
subjacente, isto é, a própria ação.

Essa estratégia se utiliza na compra de uma Call At-The-Money a um


determinado preço e a venda de uma outra Call Out-The-Money de um
preço de exercício superior, com o mesmo vencimento.
Passo a passo da operação

- Compra de Call ATM ou ITM: Comprar uma Call no preço de


exercício próximo do preço da ação;
- Venda de Call OTM: Vender uma Call no preço de exercício acima do
preço da ação.
Exemplo hipotético

- Comprar Call BBASXXX com strike 40,00 (Paga o prêmio de R$ 1,00);


- Vender Call BBASYYY com strike 41,25 (Recebe o prêmio de R$ 0,50);
- Risco foi reduzido pela metade;
- Lucro limitado (diferença dos strikes R$ 41,25 – R$ 40,00).
Definição - Trava de baixa

Bear Put Spread, também conhecido como Long Put Spread ou Put
Debit Spread, e conhecida no mercado como “trava de baixa”, é uma
estratégia para tirar proveito das quedas dos preços do ativo subjacente,
isto é, a própria ação.

Essa estratégia se utiliza na venda de uma Put At-The-Money a um


determinado preço e a compra de uma outra Put Out-The-Money de
um preço de exercício superior, com o mesmo vencimento.
Passo a passo da operação

- Compra de PUT ATM ou ITM: Comprar uma put no preço de


exercício próximo do preço da ação;
- Venda de PUT OTM Vender uma PUT no preço de exercício abaixo
do preço da ação.
Exemplo hipotético

- Comprar Put BBASXXX strike 40,00 (Paga o prêmio de R$ 1,00);


- Vender Put BBASXXX 37,00 (Recebe o prêmio de R$ 0,50);
- Risco foi reduzido pela metade;
- Lucro limitado (diferença dos strikes R$ 40 – R37).
Definição - Box 4 pontas

O Box 4 pontas, também conhecido como Box Spread, é uma operação


onde só há lucro, envolvendo a compra e venda de quatro opções,
sendo duas calls e duas puts.

Logo, essa operação consiste em uma compra de uma Call In-The-


Money, com uma venda de uma Call Out-The-Money e a compra de
uma Put In-The-Money com uma venda de uma Put Out-The-Money,
com as mesmas quantidades e mesmo prazo de vencimento.
Passo a passo da operação

- Compra de Call In-The-Money: Comprar uma Call no preço de


exercício abaixo do preço da ação;
- Venda de Call Out-The-Money: Vender uma Call no preço de
exercício acima do preço da ação;
- Compra de Put In-The-Money: Comprar uma Put de preço de
exercício superior ao preço da açã.;
- Venda de Put Out-The-Money: Vender uma Put no preço de
exercício abaixo do preço da ação.
3.3.18 - Straddle e Strangle
Definição - Straddle

A palavra Straddle vem do inglês, “indecisão ou atitude indecisa”. Uma


operação de straddle é utilizada quando o investidor acredita na
volatilidade do ativo objeto e consiste em o investidor operar uma call e
uma put com o mesmo preço de strike e vencimento.
Definição - Long Straddle

No long straddle, o investidor está apostando na alta volatilidade do


mercado e, para isso, compra uma call e compra uma put com o mesmo
preço de exercício e vencimento.
Definição - Short Straddle

No short straddle, o investidor está apostando na baixa volatilidade do


mercado e, para isso, vende uma call e vende uma put com mesmo
preço de exercício e vencimento.
Definição - Strangle

A palavra Strangle vem do inglês, “estrangular”. Uma operação de


strangle é utilizada quando o investidor acredita na volatilidade do ativo
objeto e consiste em o investidor operar uma call e uma put, ambas fora
do dinheiro.
Definição - Long Strangle

No long strangle, o investidor está apostando na alta volatilidade do


mercado e, para isso, compra uma call e compra uma put para o mesmo
vencimento, porém ambas fora do dinheiro.
Definição - Short Strangle

No short strangle, o investidor está apostando na baixa volatilidade do


mercado e, para isso, vende uma call e vende uma put com mesmo
vencimento, mas fora do dinheiro.
3.3.19 - Caps, Floor e Collars
Caps

Os caps são contratos que asseguram um limite máximo de variação de


taxa de juro para o investidor. Com a compra de opções sobre o índice
DI, onde o comprador exerce o direito de receber a diferença de taxas
entre o acumulado de juros até o vencimento e a taxa de juro de
exercício (caso ela exceda o valor inicialmente acordado), o investidor
com passivo em taxa flutuante consegue se proteger contra alta de
juros, gerando o mesmo efeito de um produto cap.
Floor

Floors são contratos que asseguram um limite mínimo para a queda


nos juros. Caso uma instituição concedesse empréstimo à taxa
flutuante, poderia se proteger comprando uma put sobre IDI para
limitar a perda em um cenário de queda nos juros, gerando o mesmo
efeito de um floor.
Collars

O collar é uma estratégia com opções que visa proteger uma posição em
caso de queda do mercado ao mesmo tempo em que há chances de
ganhos se o mercado se valorizar e o preço subir.
Por isso, o collar é uma operação casada, envolvendo um ativo-objeto
(ação), o lançamento de uma call e a compra de uma put. Com isso, a
operação permite definir o lucro e o prejuízo máximo até sua data de
vencimento.
A operação de collar define travas de baixa e de alta. Isso significa que
você pode ter ganhos limitados, mas também sabe o quanto pode
perder na operação.
3.3.20 - Opções exóticas (com barreiras)
Opções exóticas

Também chamadas de opções flexíveis, as opções exóticas são


negociadas no mercado de balcão e, por isso, apresentam séries de
vencimentos diferentes das opções negociadas em bolsa e podem
apresentar barreiras de entradas (Knock-in) e barreiras de saídas (knock-
out).

Por serem negociadas em ambiente de balcão organizado, possuem


regras e funcionalidades não padronizadas, ficando a critério das partes
da operação a sua definição.
3.3.21 - Fatores que Influenciam no preço de
uma opção
Fatores que influenciam o prêmio de uma opção

- O preço do ativo objeto;


- Preço de exercício;
- Taxa de juros;
- Prazo da opção;
- Volatilidade implícita do ativo objeto.
Definição Black and Scholes

São modelos matemáticos para precificar opções. O modelo Black and


Scholes é o mais utilizado.
Premissas do Black-Scholes

- O preço do ativo objetivo se move de maneira aleatória;


- O ativo objeto não paga dividendos durante a vigência do contrato;
- Não há custos na transação;
- É permitido vender a descoberto;
- É permitido negociar continuamente qualquer fração do valor do
ativo;
- A taxa livre de risco é constante e igual para todos os vencimentos;
- Não há oportunidade de arbitragem.
Variáveis que implicam no preço da opção

- Strike da opção;
- Preço atual da ação;
- Taxa livre de risco;
- Volatilidade histórica e implícita;
- Tempo para o vencimento.
Gregas

- Delta: sensibilidade do prêmio em relação ao preço do ativo objeto;


- Gama: taxa de variação do delta em relação ao preço da ação;
- Theta: indica a variação de preço da opção em relação ao tempo;
- Vega: mede a sensibilidade da opção em relação a mudança de
volatilidade do ativo;
- Rhô: sensibilidade do ativo em relação a mudança na taxa de juros.
Modelo Binomial

- Assume que o modelo aproxima-se da distribuição normal;


- A volatilidade histórica do ativo objeto é a principal variável para
precificação das opções.
3.3.22 - Tributação no mercado de opções
Tributação
- Fato Gerador 1: lucro obtido com o exercício de uma opção;
- Fato Gerador 2: lucro obtido com a negociação do prêmio;
- Base de cálculo 1: diferença positiva entre o custo de aquisição e
venda do ativo objeto. Neste cálculo o valor pago/recebido de
prêmio entra no cálculo;
- Base de cálculo 2: diferença positiva entre o valor de compra e
venda da opção;
- Alíquota: 15% recolhido via DARF;
- Apuração: realizada 1 vez por mês e feita com todas as demais
operações de bolsa;
- Compensação de perdas: pode ser feita em outras operações de
derivativos ou ainda no mercado à vista.
3.3.23 - Perguntas e Respostas sobre opções
- Qual a perda máxima de uma opção para o titular?
- Qual a perda máxima de uma opção para o lançador?
- Qual o lucro máximo de uma opção para o titular?
- Qual o lucro máximo de uma opção para o lançador?
- Qual o papel de um titular de uma opção de compra?
- Qual o papel o lançador numa opção de compra?
- Qual o papel de um titular de uma opção de venda?
- Qual o papel o lançador numa opção de venda?
- Um investidor que acredita na alta de um ativo deve:
- Um investidor que acredita na queda de um ativo deve:
- Uma call estará dentro do dinheiro quando:
- Uma put estará dentro do dinheiro quando:
3.3.24 - Introdução do Mercado Futuro
Definição

O Mercado Futuro é um ambiente dentro da Bolsa de Valores, onde são


negociados contratos de compra ou venda de ativos para uma data
futura. Os contratos são padronizados e sua negociação segue a mesma
regra para todos os players.

Veja os tipos de contrato na B3 clicando aqui.


Características

- Contrato padronizados: os contratos são negociados na B3 e, por


essa razão, a Bolsa estabelece padrões para todos os contratos.
- Margem de garantia: todas as posições do mercado futuro
precisam recolher margem de garantia;
- Risco de contraparte: mitigado 100% pela B3 porque a bolsa
assume esse risco;
- Ajuste diário: as oscilações de preço no mercado causam ajustes
diários nas contas dos participantes;
- Liquidação: no vencimento apenas.
3.3.25 - Funcionamento do mercado Futuro (ajuste diário)
42 meses
Tabela com vencimento dos contratos
Simulação de ajuste diário
Cotação Comprado Vendido

D+1

D+2

D+3

D+4

Venc

Resultado
Simulação de ajuste diário
Cotação Comprado Vendido

D+1

D+2

D+3

D+4

Venc

Resultado
3.3.26 - Riscos e Tributação no Mercado
Futuro
Riscos do mercado futuro

- Risco de Mercado: oscilações de preço dos contratos;


- Risco de Liquidez: embora seja baixo, existe o risco de não
encontrar liquidez nos contratos.
- Risco de contraparte: esse risco é assumido 100% pela B3.
Tributação

- Alíquota: 15% para operações comuns, 20% para operações Day


Trade com retenção de IRRF pela corretora;
- Fato Gerador: Lucro das operações, sendo o resultado positivo dos
ajustes
- Compensação de perdas: perdas apuradas no mercado futuro
podem ser compensadas em operações futuras de derivativos,
inclusive mercado à vista.
3.3.27 - Futuros de DI
Definição

O Contrato Futuro de DI1 tem como ativo subjacente a taxa média diária
dos Depósitos Interfinanceiros (DI), calculada e divulgada pela B3,
compreendida entre a data de negociação, inclusive, e a data de
vencimento, exclusive, e é utilizado para proteção e gerenciamento de
risco de taxa de juro de ativos/passivos referenciados em DI.

Acesse aqui o site da B3 para ver as características dos contratos futuros


de DI
Características

- Ferramenta para a gestão de risco de taxa de juros;


- Possibilita a troca de ativo/passivo referenciado em taxa DI em taxa
prefixada;
- Alavancagem com menor aporte de margem de garantias por conta
de mecanismos de mitigação de riscos do contrato futuro, se
comparado com derivativos de balcão com contraparte central.
Estudo de caso

Imagine que você é diretor(a) financeiro(a) de uma empresa que emitiu


R$ 10.000.000,00 em debênture com rentabilidade de 105% do DI. Essa
debênture vencerá daqui a 3 anos. Qual o risco dessa empresa e como
gerenciar esse risco usando o mercado futuro?

Qual o valor do PU do contrato, se a taxa negociada estiver em 7% ao


ano?
Estudo de caso

Assuma que você é gestor de um fundo de investimento que comprou


10.000.000,00 em títulos de renda, com remuneração de 105% do DI.
Estes títulos vencem em 3 anos. Nesse caso, qual o risco o fundo está
exposto? Como gerenciar esse risco usando o mercado futuro?
Estudo de caso

Imagine que você é diretor(a) financeiro(a) de uma empresa que emitiu


R$ 10.000.000,00 em debênture com rentabilidade de 8% ao ano. Essa
debênture vencerá daqui a 3 anos. Qual o risco dessa empresa e como
gerenciar esse risco usando o mercado futuro?
3.3.28 - Resumo Derivativos
Mercado a Termo

- Se negociado na bolsa de valores há necessidade de recolhimento


de margem;
- Se for com liquidação financeira (NDF), a liquidação antecipada
pode ser solicitada pelo comprador;
- Se for negociado no mercado de balcão não há padronização;
- Se for negociado em bolsa, o prazo é de, no mínimo 16 dias e,
máximo, 999 dias;
- Não há ajuste diário;
- Não tem liquidez no mercado secundário;
- Compensação de perdas: pode ser compensado em operações
futuras.
SWAP

- Negociado no mercado de balcão;


- Ponta ativa: ponta comprada numa operação de derivativo, ou seja,
indexador que o investidor recebe a partir do momento que entra
no Swap;
- Ponta passiva: ponta vendida numa operação de Swap, ou seja,
indexador que investidor deixa de receber (paga) numa operação;
- Tributado conforme renda fixa;
- Não existe compensação de perdas.
Mercado de opções

- Negociada em bolsa de valores e no mercado de balcão;


- O titular tem o direito sobre o contrato e, portanto, paga o prêmio;
- O lançador tem a obrigação sobre o contrato e, portanto, recebe o
prêmio;
- O lançador, porque tem obrigação, precisa recolher margem de
garantia;
- O titular não recolhe margem de garantia;
- Opção Americana: pode ser exercida a qualquer momento;
- Opção Europeia: pode ser exercida apenas no vencimento.
Mercado Futuro

- Negociado apenas em bolsa de valores;


- Ambos os participantes recolhem margem de garantia;
- Todos os contratos são padronizados;
- Há ajuste diário na conta dos participantes.
Estudos de caso

A empresa Klabin (exportadora) tem recebíveis no valor de U$


10.000.000,00 para 90 dias. Essa empresa possui passivos em Reais.
Neste caso, qual o risco que essa empresa está correndo e como ela
poderia se proteger através do mercado de derivativos?
Estudos de caso

A empresa T2 importou uma tecnologia para sua plataforma de


atendimento e terá de pagar, em até 6 meses, U$ 100.000,00. Neste
caso, qual risco T2 está correndo e como ela poderia mitigar esse risco
através do mercado de derivativos?
Estudos de caso

A empresa Petrobras tem um passivo cotado em dólares na importância


de U$ 10.000.000,00 com vencimento em 12 meses. Neste caso, qual o
risco que a Petrobras está correndo e como mitigar esse risco através do
mercado de derivativos?
3.4.1 - Certificado de operação estruturada
(COE)
Definição

O COE é um investimento que une produtos da Renda Fixa e Renda


Variável. O título é uma versão brasileira das Notas Estruturadas, muito
comuns nos Estados Unidos e Europa.
Características do COE

- Vencimento:
- Datas de observações:
- Rentabilidades:
- Valor Nominal Protegido:
- Valor Nominal em Risco:
Documentação do COE

- Documento de Informações Essenciais;


- Termo de adesão e ciência de risco.
3.5.1 - Código de Regulação e melhores práticas
para distribuição

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