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Um grande número de livros dos primórdios da Igreja foi escrito por autores que
alegaram falsamente ser apóstolos para enganar os leitores e fazê-los aceitar seus livros
e os pontos de vista que representavam. Assim não temos a "voz" de Jesus, mas sim a
“voz" da igreja primitiva.
Os testemunhos dos Evangelhos, que datam do III e IV século, que fé podem eles
merecer?
O que é indiscutível, é que nenhum dos Evangelhos foi escrito no tempo em que
Jesus Cristo teria vivido; e que nunca se tiveram à mão os pretendidos originais, mas
sim e apenas, cópias dos mesmos e cópias das cópias.
Quem nos garante, pois, que tais originais tenham existido? Tudo são trevas nos dois
primeiros séculos do cristianismo.
Resumindo: anonimato, incerteza nos originais, seleção ao acaso e falta de critério
na pretensa autenticidade conferida pela Igreja aos Evangelhos atuais eis aí ao que se
reduz o Novo Testamento!
Como se tudo isso fosse pouco, outras circunstâncias a diminuem ainda mais. Entre
elas, as numerosas alterações a que estiveram sujeitos os Evangelhos atuais, devido à
inépcia dos copistas, e especialmente à falsificação das diversas seitas.
Se os Evangelhos não são verdadeiros como fatos (se contrapõem aos Evangelhos
Gnósticos), como história, não consigo ver como poderiam ser verdadeiros de alguma
maneira, ou de algum valor. Acreditar em um ser superior é mais do que simples perda
de tempo: pode ser uma tremenda irresponsabilidade. É um sentimento que muitos
compartilham hoje e chegam sempre à mesma conclusão: Deuses não existem!
OS 12 DISCÍPULOS
Os 12 são confirmados em várias fontes dos Evangelhos, bem como em Paulo e nos
Atos. Além, disso, uma fala sobre os 12 governados, as 12 tribos lendárias de Israel no
reino. Os 12 discípulos São tão fictícios como seu mestre, inventados para legitimar as
reivindicações de igrejas primitivas.
12 signos do Zodíaco (um para cada apóstolo de Jesus, nesse caso). Ao lhe
atribuírem 12 discípulos íntimos, JC estaria indicando que aqueles que seguissem a Ele
e a seus ensinamentos teriam entrada permitida naquele futuro Reino de Deus. Nem
todos os judeus teriam sua entrada permitida naquele reino. Apenas os que corrigissem
seu comportamento e seguissem os ensinamentos de Jesus iriam sobreviver ao
julgamento. Em outras palavras, escolher 12 era uma espécie de mensagem apocalíptica
criptografada. O dia tem doze horas, bem como a noite; o ano tem doze meses. O
número doze revela apenas um simbolismo. Concluindo: (Não foi para que eles
pudessem ter um clube do discípulo do mês).
Acho que eram 11, mas eles precisavam de pelo menos 1 reserva. Na verdade os
tais doze apóstolos foram dezesseis, sendo um no gol, dez na linha, um juiz, dois
bandeirinhas e dois cartolas, que não foram mencionados na Bíblia por terem pouca
influência na sociedade daquela época e terem acusado dois impedimentos não-
existentes. Não escolheram mulheres para não darem palpites e elas eram proibidas de
tudo. Os doze apóstolos mais Jesus somam treze.
Quando os Evangelistas nos dizem que Jesus escolheu doze apóstolos não fazem
mais do que cumprir à risca o consignado no livro dos Números (I, 4,16),
correspondendo os doze apóstolos às cabeças das doze tribos.
Na história Cristã, Jesus está presente com doze apóstolos. De onde é que a história
dos doze apóstolos veio? Parece que na primeira versão a história era entendida como
uma alegoria. A primeira vez que doze apóstolos são mencionados é no documento
conhecido como “Ensinamentos dos Doze Apóstolos”.
Esse documento aparentemente teve origem num documento sectário Judeu escrito
no primeiro século E.C., mas foi adotado pelos Cristãos, que o alteraram
substancialmente e adicionaram-lhe ideias Cristãs. Nas primeiras versões é claro que os
“doze apóstolos” são os doze filhos de Jacob representando as doze tribos de Israel. Os
Cristãos, mais tarde, consideraram os “doze apóstolos” como sendo alegóricos
discípulos de Jesus. Na mitologia egípcia, Osíris foi traído na sua última ceia pelo deus
diabólico Set, que os Gregos identificavam como Typhon. Essa parece ser a origem da
ideia de que o traidor do suposto Jesus estava presente na sua última ceia.
Os egípcios protagonizaram mais amplamente o número 12, sendo usado para o seu
catálogo dos Zodíacos, assim como no mito de Osíris, onde o mesmo possuía 12
discípulos que o seguiam. (Bonwick, Egyptian Belief, p. 175). Hórus, assim como Jesus,
sendo um deus solar tinha 12 ajudantes que também faziam o papel de mensageiros que
levavam a mensagem de ressurreição a toda parte do mundo mitológico.
“Pistis Sophia, de acordo com o Livro de Hades, mostra como os doze, como
seguidores de Hórus, foram constituídos como companhia, cujos primeiros constituíam
em sete, dos quais cinco foram adicionados para formar o grupo de doze.” (Gerald
Massey (Ancient Egypt, the Light of the World).
"O Senhor disse a Josué: " Leves para vós doze homens do povo, um homem de cada
tribo "... Então Josué chamou os doze homens, os filhos de Israel, um homem de cada
tribo". (Josué 4:1-4).
Não é um pouco estranho que essas pessoas ilustres, iluminadas com o “Espírito
Santo” que tinham poderes para curar os doentes e expulsar demônios, nada escreveram,
ou não havia nada escrito por eles ou sobre eles?
Não é estranho que os homens escolhidos para serem testemunhas oculares dos
grandes feitos de Jesus, não escreveram nenhuma declaração de testemunhas oculares,
não deixaram sermões, não deixaram nem palavras expressivas de encorajamento?
Tudo o que temos a respeito dos "doze" são conflitantes lendas e histórias
fantásticas a partir de uma data muito mais tarde. Nada sabemos sobre para onde eles
foram, o que fizeram e principalmente como eles morreram. Suas mortes, ao que parece,
foram registradas em detalhes amorosos e sinistros. E é a morte gráfica dos discípulos
que resolve o enigma. Todos nós já ouvimos a afirmação de desculpas: "Será que eles
morreram por uma mentira? Por isso, a história de Jesus deve ser verdade".
Mas todos nós sabemos o quão útil a uma causa é um mártir morto, mesmo se ele é
uma ficção. No caso de Jesus, os doze são uma ficção, uma comitiva necessária para um
deus do sol, passando através das doze constelações do zodíaco. Assim como outros
deuses salvadores, Jesus tinha que ter sua comitiva. A verdade é que os doze discípulos
são uma invenção suja e sórdida. (Conforme fonte acessado em Maio de 2016:
http://www.judaismoemacao.net.br/vamos-avaliar-algumas-coisas/).
Em todo o caso, o certo e indiscutível é que a Bíblia, em lugar de servir de prova
do que relata, tem necessidade de comprovar-se a si própria. Essa afirmação está, de
resto, reforçada com a autoridade de Santo Agostinho, que, discutindo com Os
Maniqueus, faz esta confissão capital:
Alguns “fatos históricos” que se atribuem aos apóstolos, seriam a viagem de São
Pedro a Roma e as suas disputas com Simão Mago, o encontro de São Pedro com Jesus
e o famoso “Quo vadis”, Domine?, morte de São Pedro. A expressão na frase latina
"Quo vadis, Domine?" (Para onde vais?) provem de uma tradição cristã, registrada
em Evangelhos Apócrifos, relato conhecido como "Atos de Pedro” segundo a
qual, Jesus apareceu ao apóstolo Pedro, que fugia de Roma para escapar à perseguição
de Nero e, ao pisar na pedra da Via Ápia deparou com ninguém menos do que o próprio
Jesus Cristo ressuscitado, que descera do Céu apenas para perguntar ao apóstolo: Quo
Vadis? (Aonde vais?). E Pedro respondeu-lhe que ia cair fora daquele lugar perigoso, e
Jesus ponderou: - “Já que abandonas o meu povo, voltarei a Roma para ser crucificado
pela segunda vez”. Ouvindo aquilo, Pedro retornou a Roma. Os legionários o teriam
capturado e atirado no fundo de uma das masmorras de Nero. Ao ser informado de que
seria crucificado, teria dito: - Não mereço morrer como meu Senhor! Ao que o
centurião respondeu irônico: - Podemos providenciar isso! E Pedro conforme a lenda
teria sido crucificado como mártir de cabeça para baixo, nas areias do Coliseu.
O APÓSTOLO JUDAS
Apócrifos: Do grego apókpyphon (oculto), são os livros que não foram incluídos na
Bíblia por divergirem dos ensinamentos da Igreja. Hoje, existem 113 apócrifos (52
relativos ao Antigo Testamento e 61, ao Novo Testamento). Judas é traidor de Cristo,
crime gravíssimo e execrável.
Judas foi escolhido por Cristo para ser apóstolo. Era um amigo e digno de
confiança. Importância Histórica: Judas é o traidor do filho de Deus e não há nada que
possa redimi-lo. Como propagou a fé? Os textos canônicos dizem que os apóstolos
faziam pregações e curas na Galiléia e na Judéia.
Traição – Jesus anunciou sua morte. A traição, porém, é imperdoável. Segundo
Mateus e Marcos, Judas procurou os sacerdotes e, por ganância, exigiu dinheiro para
entregar Cristo. Lucas e João dizem que ele agiu por influência de Satanás.
Relação com Cristo – Judas esperava que Jesus libertasse o povo do domínio romano.
Traição – Judas agiu contra a vontade de Jesus. Algumas motivações diferentes são
apresentadas: foi instigado pela mulher; queria provocar uma revolta popular para
colocar Cristo no poder; ou estava frustrado com o pacifismo de Jesus.
Imaginário Popular:
A associação (falsa) entre o nome de Judas com os judeus é considerada uma das
origens do antissemitismo. Santo Agostinho, influente teólogo, determinou a sentença
aos judeus: eles deveriam sobreviver, de forma marginal e inferior, como testemunhas
da verdade do cristianismo. Ou seja, uma espécie de relíquia da época de Jesus.
Como propagou a fé – A figura histórica de Judas e seu trabalho como apóstolo são
ignorados pela maioria.
Traição – Judas é ladrão e traidor. Agiu motivado pela vilania e por ganância.
COM HUMOR
A base da religião cristã está na morte e ressurreição de Jesus. Segundo a Redears
Digesta, nesse mesmo dia Judas Iscaríeis teria (ou não) se enforcado, louco de remorsos
por ter entregado o Mestre dos Magos ao Vingador.
Depois dos dois primeiros CDs, sucessos absolutos de público e
crítica, Jesus começou a posar de estrela e sua popularidade começou a cair. Já não era
tão bem recebido nas rodas da Galiléia High Society. Uma série de eventos publicitários
mal direcionados prejudicou sua carreira, que ameaçava afundar. Jesus não agradou
muito quando da multiplicação dos peixes e dos pães, pois muita gente queria que ele
multiplicasse as mulheres e o dinheiro. Também quando ele transformou água em
vinho, reclamaram que o vinho ficou aguado.
Quando os judeus iniciaram a greve dos escravos, estabelecendo-se no deserto em
barracas do MSA - Movimento dos Sem Areia, nobres fariseus e romanos ficaram sem
servos e escravos. E se é difícil achar um bom empregado hoje em dia, imagine
naqueles tempos. Como a canção de guerra dos rebelados era Jingle Bells, um hit
de Jesus e seus Apóstolos Selvagens, o Homem viu seu filme queimado. Uma saída de
cena era fundamental, e Judas, empresário e cafetão, emprestou sua casa de praia para o
Iluminado maior que Moisés passar uns dias.
Judas cobrou 30 dinheiros de aluguel, o que, pela cotação do shekel do Templo do
Banco Central da Judéia, equivalia na época a 1 Betoni ou 43 Narjaras Turettas. Jesus o
Nazareno nunca pagou e nem a parte que cabia a César, e Judas colocou Seu nome no
SPC - Seleção de Mal-Pagadores Cristãos. Jesus, que além de caloteiro era barraqueiro,
começou a espalhar que Judas era um traidor da causa.
Mais humor:
PIADA
Jesus chama os seus discípulos e apóstolos para uma reunião de emergência, devido ao
alto consumo de drogas na Terra.
Depois de muito pensar e discutir, chegaram à conclusão de que a melhor maneira de
combater a situação era provar a droga eles mesmos.
Então, organizam uma comissão de apóstolos para buscarem as drogas na Terra. A
operação é feita e, dois dias depois começam a retornar os apóstolos.
Jesus espera à porta do céu, quando chega o primeiro servo:
— Quem é?
— Sou Paulo.
Jesus abre a porta.
— E o que trazes, Paulo?
— Trago pó da Colômbia.
— Muito bem, filho. Entre.
Então chega o segundo apóstolo:
— Quem é?
— Sou Pedro.
Jesus abre a porta.
— E o que trazes, Pedro?
— Trago maconha do Brasil.
— Muito bem, filho. Entre.
E foi assim sucessivamente até chegar o último apóstolo:
— Quem é?
— Sou Judas.
— Jesus abre a porta.
— E tu, o que trazes, Judas?
— Polícia Federal! Todo mundo na parede! Mão na cabeça, cabeludo! A casa caiu!
HOMOSSEXUALISMO E A ORIGEM
Conta-se que,
há aproximadamente dois milênios,
teria existido um judeu muito especial.
Esse misterioso homem tinha tanto poder,
que tudo que ele dissesse acontecia.
Se ele falasse a um aleijado: "Levanta-te e anda", o indivíduo levantava, começava a
caminhar sem qualquer dificuldade, e seus membros se tornavam perfeitos.
Além de fazer aleijado andar,
Ele fazia:
cego enxergar,
surdo ouvir,
e incrível!
até morto reviver!!!
E ele tinha uma turminha de discípulos muito dedicados.
Um dia,
com sua mania de sempre aconselhar as pessoas,
ele disse:
"IRMÃOS, AMAI-VOS UNS AOS OUTROS".
Não deu outra!
Os jovens discípulos começaram a se amar, a disseminar o amor pelos quatro cantos
da Terra (naquele tempo a terra era plana e quadrada),
E outras pessoas começaram a seguir-lhes o exemplo,
E as coisas ficaram como vocês veem por aí.
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Livros bíblicos podem ter autoria 'falsa', afirmam especialistas: Dois Pedros, vários
Paulos? Três Isaías, dois Zacarias? :
http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL750942-9982,00.html
“Os evangelhos não são nem histórias nem biografias, mesmo dentro das antigas
tolerâncias para esses gêneros. Cada um é o que foi por fim chamado – um Evangelho
ou Boas Novas”.
http://irreligiosos.ning.com/video/o-duplipensar-na-religi-o?xg_source=activity
ttp://www.mphp.org/jesus-historico/paulo-o-apostolo-virtual.html
https://en.wikipedia.org/wiki/12_(number)
Half of New Testament forged, Bible scholar says – CNN Belief Blog ...:
http://religion.blogs.cnn.com/2011/05/13/half-of-new-testament-forged-bible-scholar-
says/&prev=search
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