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Autos do Processo nº …
I. DOS FATOS
O Requerente e a Requerida mantiveram um relacionamento amoroso a partir de
meados de dezembro de 2006, na cidade de Capitão Enéas/MG. Posteriormente, o casal
passou a conviver maritalmente, quando se mudou para a residência do Requerente em
Unaí-MG e, posteriormente, para Capitão Enéas-MG. Durante esse período, decidiram
oficializar seu compromisso por meio de um casamento religioso comunitário, uma vez
que não dispunham de recursos para um casamento civil. Nessa época, a Requerida já
estava grávida de oito meses de sua primeira filha, Vitória Stefanny Gonçalves de
Oliveira, nascida em 06/09/2007. O casamento religioso ocorreu em 18/08/2007, na
cidade de Capitão Enéas/MG.
Ao longo do matrimônio, o casal teve um segundo filho, Vitor Gabriel Gonçalves de
Oliveira, nascido em 16/12/2011. No entanto, o relacionamento foi se desgastando ao
longo dos anos, especialmente a partir de 2015, quando as partes se mudaram para
Uberlândia/MG. As constantes discussões tornaram a convivência insustentável.
III. DO MÉRITO
3.1. DA UNIÃO ESTÁVEL
O Requerente alega que o relacionamento teve um fim devido a festas frequentes e
suposta traição por parte da Requerida. No entanto, a Requerida contesta essas
alegações e ressalta que o relacionamento chegou ao seu término devido a inúmeras
razões, que incluem divergências conjugais e desgastes na convivência.
a) A apreciação das preliminares para que o processo seja extinto sem resolução de
mérito, nos termos do art. 485, VI do Novo Código de Processo Civil, se assim for
entendido pelo Juízo;