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O IMPACTO DA LEI MARIA DA PENHA NO QUADRO DE VIOLÊNCIA

CONTRA A MULHER NO BRASIL


Laurisvan
Matrícula Nº xxxxxx
Curso de Graduação em xxxxxx

A violência doméstica, fenômeno presente em grande parte da sociedade,


alcança qualquer individuo sem distinção de raça, idade, educação, sendo mais
predominadora nas classes menos favorecidas, onde tendo sido um fator comum
entre as mulheres. Todavia, apesar de múltiplos progressos obtidos no sentido de
extirpar a violência exercida contra o individuo do sexo feminino, como a
promulgação da lei Nº 11.340/06, distinguida por Lei Maria da Penha, é razoável
constatar que ainda a episódios do uso da violência contra as mulheres, acendendo
um grave problema de saúde pública ocasionando diversos danos físicos, sexuais e
mentais, a curto ou longo prazo para as vitimas. (AMBRÓSIO, 2017; COIMBRA,
RICCIARDI e LEVY, 2018)
Diante desse cenário, onde 16 milhões de mulheres brasileiras com idade de
16 anos ou mais padeceram algum tipo de violência ao longo de 2018, elevando os
índices nas estatísticas de feminicídio, determinadas mudanças nos mecanismos
decorrente da Lei Maria da Penha foram cometidas, com finalidade de promover a
aplicação de medidas protetivas de urgência a mulheres ou a seus dependentes, em
ocorrências de violência doméstica ou familiar. (PEREIRA, 2017; IFF/FioCruz, 2019)
Dentre as modificações ocasionadas pela Lei Maria da Penha, destaca-se a
criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher – JVDFM,
com jurisdição cível e criminal e o novo sistema a ser aceito pelas delegacias de
polícia, com o direito da investigação, podendo realizar inquérito policial, possibilitar
à vítima o acompanhamento de advogado, sendo-lhe seguro o acesso à Defensoria
Pública além de ser sempre informada quando o agressor for aprisionado ou liberto
da prisão. (PASINATO, 2015; CONTERATTO, 2018)
Por fim, fica evidente que a modificação dos diversos artigos da lei nº
11.340/06, busca melhorar a proteção às vítimas da violência doméstica,
oferecendo-lhes um mais perfeito respaldo jurídico ao apresentar inovações mais
eficazes que uma vez sobreposta corretamente, possa ser capaz de agenciar a
seriedade dos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher, mudando
assim, o modo de pensar e enfrentar os problemas sobre essa temática.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMBRÓSIO, Lucas César Dias Barreto. Lei Maria da Penha: mais de 10 anos se
passaram e as janelas ainda continuam quebradas. 82 f. (monografia curso de
direito ) Centro Universitário de Brasília – UNICEUB . Brasília, 2017.

COIMBRA, José César; RICCIARDI, Ursula; LEVY, Lidia. Lei Maria da Penha,
equipe multidisciplinar e medidas protetivas. Arquivos Brasileiros de Psicologia;
Rio de Janeiro, 70 (2): 158-172, 2018.

CONTERATTO, Deisi. Os juizados de violência doméstica e familiar contra a


mulher no Rio Grande do Sul: articulações em rede. 155 f. (curso de políticas
públicas) Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Porto Alegre, 2018.

INSTITUTO NACIONAL DE SAÚDE DA MULHER, DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE FERNANDES FIGUEIRA (IFF/FIOCRUZ). Visível e invisível: A
vitimização de mulheres no Brasil. Fórum Brasileiro de Segurança Pública; 2ª
edição, 2019.

PASINATO, Wânia. Acesso à justiça e violência doméstica e familiar contra as


mulheres: as percepções dos operadores jurídicos e os limites para a aplicação da
Lei Maria da Penha. Revista Direito GV, São Paulo 11(2) | p. 407-428 | jul-dez,
2015.

PEREIRA, Neusa de Souza. Violência doméstica contra a mulher: do medo à


conscientização. 16 f. (curso de ciências humanas) - Universidade Federal de Juiz
de Fora - Juiz de Fora, 2017.

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