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ISSN: 2595-6825
DOI:10.34119/bjhrv6n3-256
RESUMO
A aromaterapia é um fitoterápico, o qual é utilizado desde os primórdios, mas que vem sendo
cada vez mais usado e apreciado pelas pessoas, uma vez que consiste numa prática integrativa
que usa aromas liberados por óleos essenciais, os quais são operacionalizados em tratamentos
de cura, prevenção e manutenção da saúde. Ainda, restará evidente que os óleos essenciais
possueminúmeros benefícios, tratando além dos aspectos físicos, mas também mentais. Além
disso, pode ser utilizado de diversas maneiras, é um produto que tem mais composição natural,
sendo de fácil acessibilidade, razão pela qual os óleos essenciais são bastante utilizados. Para
realização deste artigo foi feito uma revisão bibliográfica de materiais já publicados, como
artigos, revistas, literatura e outros, dando ênfase no uso dos óleos essenciais em tratamento de
doenças comuns.
ABSTRACT
Aromatherapy is an herbal medicine, which has been used since the beginning, but which has
been increasingly used and appreciated by people, since it is an integrative practice that uses
aromas released by social oils, which are operationalized in healing treatments, prevention and
health maintenance. Still, it will be evident that the essentials have numerous benefits, dealing
in addition to the physical aspects, but also mental. In addition, it can be used in several ways,
it is a product that has more natural composition, being easily accessible, which is why the
essential essentials are widely used. To carry out this article, a bibliographic review of
previously published materials was carried out, such as articles, journals, literature and others,
emphasizing the use of essential elements in the treatment of diseases.
1 INTRODUÇÃO
Desde os primórdios, o uso de produtos fitoterápicos é bastante utilizadopelos
indivíduos, sendo empregado para o auxílio de cura de doenças, alívio e prevenção de inúmeras
patologias. O uso desses remédios naturais pode acontecer de diversas maneiras, como ervas e
folhas, componentes vegetais, animais e minerais, entre outros.
Neste artigo, objetivou-se o uso da aromaterapia, mais precisamente a exploração dos
óleos essenciais como um fitoterápico no auxílio de doenças.
Com esse cenário, é necessário discutir sobre o tema, pois por muito tempo existiu um
mito de que os óleos essenciais só tinham serventias para uso da beleza. Contudo, esse remédio
natural consegue ir mais além, pois pode promover bem-estar, tratar patologias comuns como:
dores de cabeça, dores musculares, ansiedade, tensão, entre outros. Além de desestressas e
trazer bons sentimentos para os indivíduos.
Os óleos essenciais possuem características tão ricas que são utilizados em outras vertes,
como na gastronomia, em medicina animal, e outras. Ainda, restará demonstrado que essa é
uma prática integrativa que tem sido cada vez mais aderidapelas pessoas, principalmente por
ter um perfil muito humanístico e pouco invasivo, sendo um método com bastante aceitação
e utilizado com muito entusiasmo entreas pessoas.
Assim, nota-se que, a aromaterapia, mais precisamente os óleos essenciais, tem
propriedades naturais muito ricas, que são utilizadas no tratamento de doenças, que por ter
compostos biologicamente ativos, conseguem eliminar doenças e tratar pessoas.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Etimologicamente, a palavra fitoterapia vem do grego phytos, que significa plantas,
terapia, tratamento e cuidado. Consequentemente, fitoterapia é definida como o tratamento de
aplicação direta, como em massagem, banho de imersão, compressa, fricção local, plantar e
vertebral, escalda-pés. A ingestão é por método de sublingual, em cápsula ou outras bebidas,
como diluídas em águas (WOLFFENBUTTEL, 2019).
Dessa forma, os óleos essenciais e os métodos de uso contribuem para atuação
específica, ou seja, cada caso pode ser associado ao óleo essencial com modo de uso diferente,
como inalação ou diluído.
Neste sentido, o uso da aromaterapia associada à massagem demonstrou efetividade na
redução de parâmetros biofisiológicos dos profissionais da equipe de enfermagem de um centro
cirúrgico de um hospital, redução essa evidenciada pela diminuição estatisticamente
significativa da frequência cardíaca e pressão arterial (Montibeler, J. et al, 2018).
Ainda em relação ao uso dos OE, verificou-se que o OE de Lavanda diminuiu o estado
de ansiedade ao final de 60 dias de uso, porém de forma não significativa estatisticamente.
A intervenção de massagem com aromaterapia durante a internação psiquiátrica para
pacientes diagnosticados com transtorno de pânico demonstrou serefetiva para a diminuição da
ansiedade (Domingos, T. S.; Braga, E. M, 2015).
Além disso, a aromaterapia pode ser usada também como um tratamento suplementar
adequado para melhorar inúmeras complicações, embora sejam necessários mais estudos para
determinar o protocolo e a dosagem padrão (Farahani, M. A. et al, 2019).
Razão pela qual, não são apenas os sintomas da doença que são erradicados, mas todo
o corpo é rejuvenescido pelo uso de aroma (Ali, B. et al, 2015).
Outra evidência do uso da aromaterapia se deu com a redução de agitação e os sintomas
neuropsiquiátricos em pacientes com demência (Turten Kaymaz T; Ozdemir L, 2016).
Há evidencias também em relação ao uso da inalação de óleo essencial de gengibre, o
qual tem ações para aliviar náuseas e vômitos no pós-operatório em pacientes submetidos a
cirurgia abdominal (Huang L; Capdevila, L., 2016).
Importante ressaltar ainda que, embora os óleos essenciais tenham maioria das suas
propriedades recursos naturais, não significa que deve ser usado de qualquer maneira. Pelo
contrário, o uso inadequado desse fitoterápico pode resultar em outras complicações.
Assim, as plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos quando utilizadas de modo
correto, apresentam um valioso recurso terapêutico que auxilia na melhora da saúde. Tal fato
contribui em suma com o sistema local, devido a promoção da saúde com a possibilidade de
diminuição de custos, além de incentivar a valorizaçãode terapias tradicionais (SILVA, 2017).
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 ÁREA DE ESTUDO
A pesquisa foi direcionada ao uso da aromaterapia como prática integrativa em
tratamento de doenças, mais precisamente com o uso de óleos essenciais.
Neste sentido, a área de estudo é fitoterápica, compreendendo as características das
plantas medicinais e suas aplicações na cura das doenças, bem como a resposta humana no uso
de óleos essenciais.
4 RESULTADO E DISCUSSÃO
O tratamento de saúde através das práticas integrativas do SUS tem sido utilizado e cada
vez mais aceito pelas pessoas, uma vez que, as práticas medicinais não tradicionais são voltadas
5 CONCLUSÃO
A aromaterapia é uma das vinte nove práticas integrativas que são reconhecidas pelo
Ministério da Saúde e que integram o Sistema Único de Saúde (SUS). Essas práticas
integrativas são necessárias e importantes, pois contam coma garantia de prevenção, promoção
e recuperação da saúde, de uma forma humanizada, não complexa e eficiente.
Dessa forma, ao estudar a aromaterapia, focou-se em observar a importância e os
benefícios do uso de óleos essenciais no tratamento de doenças comuns.
A partir disso, restou claro que os óleos essenciais possuem característica
multidisciplinar, sendo um fitoterápico de grande valia devido suas ações biológicas, por ser
usado elementos naturais na sua fórmula, bem como por ter reações farmacológicas
importantes, adentrando ao organismo da pessoa e permitindo mudanças fisiológicas e
psíquicas.
REFERÊNCIAS
TOLEDO, Ana Cristina Oltramari et al. Fitoterápicos: uma abordagem farmacotécnica. Revista
Lecta, v. 21, n. 1/2, p. 7-13, 2003.
SILVA, Natália Cristina Sousa et al. A utilização de plantas medicinais e fitoterápicosem prol
da saúde. Única cadernos acadêmicos, v. 3, n. 1, 2017.
SÁ, Alyda Lowise Ferreira et al. O uso dos óleos essenciais na cicatrização de feridas. Saúde
Coletiva (Barueri), v. 10, n. 52, p. 2064-2079, 2020.