Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PERGUNTAS:
1) Quando se utilizará a execução para entrega de coisa?
Após o ajuizamento da ação autônoma para a execução do título extrajudicial, o executado será citado
para cumprir a obrigação no prazo de 15 dias, sob pena de imissão na posse (caso se trate de um bem
imóvel) ou de busca e apreensão (se for um bem móvel).
4) Quando a execução é judicial de entrega de coisa, como ficam as benfeitorias efetivadas no bem?
Segundo o art. 810, caput, havendo na coisa benfeitorias indenizáveis, feitas pelo executado ou por
terceiro, obrigatória se afigura a liquidação prévia do respectivo valor. Essa disposição aplica-se, em
termos, ao cumprimento da sentença do art. 538.
5) E na execução de título extrajudicial, como ficam as benfeitorias realizadas no bem a ser entregue?
Havendo benfeitorias indenizáveis na coisa objeto de obrigação em título extrajudicial, impõe-se sua
prévia liquidação para o credor iniciar a execução para entrega de coisa. Por esse motivo, a análise do
procedimento começará, justamente, pela liquidação prévia das benfeitorias.
6) Quais os requisitos que o exequente tem que cumprir na execução para entrega de coisa, de título
extrajudicial?
7) Quais as três atitudes que pode o executado tomar ao ser citado na execução para entrega de coisa?
Pode permanecer inerte, e, neste caso, o oficial de justiça cumprirá o mandado de imissão na posse, se a
coisa for imóvel, ou de busca e apreensão, se for móvel (art. 806, § 2.º), entregar a coisa, o que equivale a
aquiescência, cumprimento voluntário ou reconhecimento do pedido, pelo que se lavrará termo de entrega
(art. 807). Em tal caso, a execução chega ao êxito e, enquanto desapossamento, também chega ao fim,
ressalvado crédito pecuniário remanescente (v.g., despesas do processo, honorários de advogado, frutos
ou ressarcimentos dos prejuízos, consoante previu o art. 807, in fine), cuja realização forçada exigirá a
conversão do procedimento a partir do art. 827 e embargar a execução, no prazo de quinze dias (art. 915,
caput), depositando ou não coisa, para se forrar aos riscos de destruição e de deterioração e obter efeito
suspensivo aos embargos (art. 919, § 1.º).
9) É possível o credor abandonar a entrega de coisa se ela estiver em poder de terceiro? Como procede
nesta situação?
Sim, é possível, o artigo 809, caput, possibilita ao credor não reclamar a coisa em "poder de terceiro
adquirente". Subentende-se que houve alienação de coisa litigiosa. A faculdade do dispositivo comentado
se aplica, por identidade de motivos, tratando-se da execução fundada em título judicial (art. 538), bem
como o regime a seguir explicado.