O documento discute a diferença entre ação de conhecimento e execução, citando os pressupostos gerais da execução como a certeza, liquidez e exigibilidade do título executivo. Também menciona as duas fases da execução por quantia certa: cumprimento de sentença e fase autônoma.
O documento discute a diferença entre ação de conhecimento e execução, citando os pressupostos gerais da execução como a certeza, liquidez e exigibilidade do título executivo. Também menciona as duas fases da execução por quantia certa: cumprimento de sentença e fase autônoma.
O documento discute a diferença entre ação de conhecimento e execução, citando os pressupostos gerais da execução como a certeza, liquidez e exigibilidade do título executivo. Também menciona as duas fases da execução por quantia certa: cumprimento de sentença e fase autônoma.
1) Diferencie a Ao de Conhecimento da Ao de Execuo, indicando os
pressupostos gerais desta ltima, bem como os efeitos que traria a
ausncia destes pressupostos. R.: A diferena entre a ao de conhecimento e a ao de execuo, que na ao de conhecimento o autor narra os fatos para que o juiz o conhea
atravs
das
provas
ento
possa
formar
seu
convencimento sobre a verdade para aplicao do direito material
numa deciso de mrito, na qual ele julga o pedido. J na ao de execuo, considerando os limites da resistncia do ru, em juzo, a satisfao,
ou
seja,
cumprimento
um
direito
material
inquestionvel, representado em ttulo executivo, portanto o que o
autor quer o efetivo cumprimento a uma obrigao definida no ttulo executivo. Por sua vez, o ttulo executivo, qualquer que seja, precisar preencher a 3 requisitos, para que possa ser hbil a uma execuo, que so eles: Certeza, liquidez e exigibilidade. A ausncia desses pressupostos gerais (ttulos + atributos) implica na ausncia da condio genrica: interesse processual.
2) Cite e explique as fases procedimentais nas aes de execuo por
quantia certa. R.: As fases procedimentais nas aes de execuo por quantia certa so duas: 1) fase de cumprimento de sentena 2) fase autnoma Falta terminar
3) Cite 3 (trs) hipteses de suspenso do processo de execuo. Durante
o perodo de suspenso, o que ocorre com a prescrio
R.: artigo 921 a 923 No caso de morte de qualquer das partes ou do
nico advogado constitudo. Haver sucesso processual. No caso de arguio de exceo de impedimento ou suspeio do juiz Ou quando o executado (devedor) no possui bens penhorveis Quanto a prescrio art. 921 1, o juiz suspender a execuo pelo prazo de 1 ano, durante o qual se suspender a prescrio.
4) Cite 3 (trs) hipteses de extino da ao de execuo.
R.: artigo 924 e 925 quando o juiz indeferir a petio inicial, resulta na extino do feito, sentena terminativa. Quando o devedor cumpre a obrigao definida no ttulo, o juiz expede uma sentena extinguindo diante do cumprimento da obrigao. Ou, quando ocorrer a prescrio intercorrente A extino s produz efeito quando declarada por sentena.
5) Explique o princpio da Efetividade da Execuo, apontando sua
consequncia. R.: A execuo feita em benefcio do exequente, para conferir a ele todo direito material representado no ttulo executivo. Diante desse princpio temos a eventual converso de uma execuo especfica (entregar, fazer e no fazer) em perdas e danos ser a ltima
previdncia possvel na execuo. A consequncia desse princpio
consiste em que a lei processual aumentou os poderes do juiz no que diz respeito as tcnicas executivas de coero, que podero ser aplicadas por ele (juiz) de ofcio.
6) Diferencie a execuo definitiva da execuo provisria, indicando a
responsabilidade do exequente na execuo provisria, bem como os atos processuais possveis de serem realizados.
R.: A execuo ser definitiva quando apoiada em ttulo executivo
extrajudicial ou apoiada em ttulo executivo judicial definitivo, que tenha transitado em jugado. A execuo ser considerada provisria quando apoiada em ttulo executivo judicial que ainda depende da apreciao algum recurso recebido no efeito suspensivo. A execuo provisria tramitar por conta e rico do exequente de modo que ele ter uma responsabilidade objetiva em relao aos eventuais danos que venha provocar ao executado na hiptese de inverso do resultado sobre o direito material at ento declarado em seu favor, ou seja, no caso de reforma da sentena de mrito no momento do julgamento do recurso. Vale frisar que em geral, mesmo nas execues provisrias os atos processuais caminham at o momento da constrio judicial (penhora dos bens do devedor), evitando-se atos de transferncias desses bens, (por exemplo alienao e adjudicao) salvo se o exequente presta cauo (garantia para sanar eventuais prejuzos do executado na hiptese de inverso sobre o direito material por ocasio do julgamento do recurso interposto). A execuo provisria se far em autos apartados.
7) Diferencie fraude contra credores de fraude execuo e aponte a
consequncia da postura adotada pelo executado.
R.: Haver fraude contra credores na hiptese em que o devedor,
anteriormente ao incio de uma execuo judicial, pratique atos no sentido de dilapidar o seu patrimnio de modo a prejudicar, intencionalmente, o direito material dos credores. Ex.: o devedor doar seus bens, alienao dos bens a preo vil, negcio jurdico simulado, que no corresponde realidade, to somente para frustrar o cumprimento da obrigao. Pois quem garante o cumprimento da obrigao o patrimnio do devedor. O mecanismo para atacar a fraude contra credores a ao pauliana ou revogatria, pois um vcio social, objetivando a anulao de um negcio jurdico eivado de vcio. Uma ao de conhecimento, o objeto uma sentena judicial que anule o ato jurdico, eivado de vcio social. J a fraude contra a execuo, ocorrer quando o executado no curso da ao de execuo, pratique atos fraudulentos objetivando frustrar o direito material do exequente. Ex.: dilapidao do patrimnio, ou atos simulados e fraudulentos, doao dos bens, venda dos bens a preo vil e outros. Ato atentatrio dignidade da justia. Art. 774 NCPC, multa at 20% do valor atualizado da dvida, revertida ao exequente, que ser cobrada nos prprios autos.
8) Tratando-se de execuo por carta precatria, sabe-se que os embargos
execuo podero ser opostos no juzo deprecante ou no juzo deprecado e sero julgados pelo juzo deprecante. No entanto, qual a hiptese em que os embargos sero apreciados pelo juzo deprecado? R.: Nas hipteses em que a matria dos embargos forem vcios ou defeito da penhora ou da avaliao, nessas hipteses os embargos sero apreciados pelo juzo deprecado. Art. 914 2 NCPC
9) O artigo 833 do Cdigo de Processo Civil relaciona os bens
impenhorveis. No entanto, em algumas situaes, possvel a penhora. Portanto, quais so os bens relativamente impenhorveis?
R.: Os mveis, os pertences e as utilidades domsticas que
guarnecem a residncia do executado so impenhorveis, desde que os de
elevado valor
ou ultrapassem
a necessidade
comum
correspondente ao um mdio padro e vida.
Os vesturios, bem como os pertences de uso pessoal do executado, desde que de elevado valor A quantia depositada em caderneta de poupana acima de 40 salrios mnimos Os
vencimentos,
os
subsdios,
os
soldos,
os
salrios,
as
remuneraes, os proventos de aposentadoria, as penses, os
peclios, e os montepios, podero ser penhorados desde que o motivo for penso alimentcia.