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FORMAÇÃO – CEI DOCE INFÂNCIA

Data: 29/10

Professora: Priscila
Tema da formação: Motricidade livre
e o Brincar

O brincar não é um entretenimento, não é um passatempo, não é algo de valor secundário, mas ele é
uma linguagem. Sendo assim, tendo uma linguagem é uma forma de ser e de estar no mundo.
Sabemos que é pelo brincar que o bebê e a criança passa a conhecer o mundo se apropriam do
mesmo, interage com as pessoas, com os objetos e assim eles vão se desenvolvendo.
É importante que nós educadores conhecer as origens desse brincar, tanto dos bebês, quanto das
crianças pequenas. É necessário pensarmos em quais condições são adequadas para que esse brincar
acontecer de forma natural e de qual forma devemos organizar o tempo e o espaço, podendo
oportunizar esse brincar livre e de forma espontânea com qualidade.
A palavra “brincar” tem origem do latim que significa “aprender”, “seduzir”, “encantar”.
Antes de se interessar pelos objetos, o bebê foi encantado por alguém. O primeiro encantado do
bebê é com rosto de um ser humano, que pode ser a sua mãe biológica ou seu cuidador principal. E
a partir desse primeiro olhar que o bebê terá interesse para os objetos ao seu redor.
Essa competência do brincar vai sendo revelada a partir do momento em que o bebê vai descobrir
na suas mãos. Assim, ele passará um longo período brincando com a suas mãos. Depois, ele
começa a dar alguns sinais de que ele quer alcançar alguns objetos ao seu redor, vai se esforçando
para conseguir ir e pegar.
Para que se brincar aconteça de forma prazerosa e significante, existem três condições
fundamentais:
*Materiais: objetos adequados (de acordo com o momento de vida em que esse bebê/criança está)
*Atitudenais: o adulto que decidirá quais objetos esse bebê poderá brincar sem necessidade de
intervenção.
*Organizacional: para que o brincar seja fluente, tenha uma consistência e seja imprevisível.
É importante considerar que o bebê e a criança tenha a liberdade na escolha dos objetos e que esse
seja acessível ao manuseio e escolha. A seleção, disposição e organização estética do que se oferece
deve privilegiar as etapas do desenvolvimento e as categorias do brincar, assim como o
conhecimento do educador deve ter sobre sobre as peculiaridades e interesses dos bebês e das
crianças do seu agrupamento.

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