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ANOTAÇÃO DE AULA
SUMÁRIO
1. COMPETÊNCIA (CONTINUAÇÃO...)
1.2 COMPETÊNCIA MATERIAL
2. CONFLITO DE COMPETÊNCIAS
3. AÇÃO
3.1 ELEMENTOS DA AÇÃO
3.2 TEORIAS DA AÇÃO
4. CONEXÃO E CONTINÊNCIA
1. COMPETÊNCIA (CONTINUAÇÃO...)
III - do lugar:
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o
cumprimento;
Intensivão TRE SP
CARREIRAS JURÍDICAS
Damásio Educacional
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação
de dano por ato praticado em razão do ofício;
a) de reparação de dano;
O art. 53, I, f, trata da competência da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação
de dano por ato praticado em razão do ofício. Trata-se de uma inovação do novo código de Processo Civil.
Quanto a competência territorial, em regra, a ação deve ser proposta no foro de domicilio do réu, como
lecionava o art. 93 do antigo CPC. A redação do atual art. 46 do CPC explica que a ação fundada em direito pessoal ou
em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
Por se tratar de competência material, sendo ela relativa quanto ao interesse particular, é possível que
exista inserida em contrato uma cláusula de eleição de foro, onde as partes podem acordam entre si quanto a
competência.
No próprio CPC/73 já havia previsão de reconhecimento de oficio de cláusula de eleição de foro abusiva
no contrato de adesão. O novo CPC manteve essa possibilidade, mas não restringiu sua aplicação somente aos contratos
de adesão.
Esse reconhecimento, no entanto, não pode ocorrer a qualquer tempo, pois se o réu comparece a juízo,
mas não se manifesta, entende-se que assim concordou, sendo uma hipótese de preclusão para o conhecimento de
oficio pelo juiz sobre a clausula de eleição de foro.
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens
móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
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§ 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua
residência ou no do lugar onde for encontrado. (Grifo nosso)
Quanto as ações fundadas em direito real sobre imóveis, são competentes o foro de situação da coisa, como explica o
art. 48 CPC.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente
o foro de situação da coisa.
O CPC/73 explicava que a incompetência devia ser alegada em sua primeira manifestação nos autos do
processo. Já o atual CPC dispõe que a incompetência deve ser alegada em preliminar de contestação.
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Ocorre que nem sempre será através da contestação em que o réu fará sua primeira manifestação no processo, como
por exemplo, em uma tutela provisória de urgência satisfativa. Nessa hipótese o réu é citado e intimado a audiência de
conciliação, sendo a sua primeira manifestação no processo através de agravo de instrumento, previsto no art. 1015
CPC.
2.CONFLITO DE COMPETÊNCIA
Em razão da vedação ao “non liquet”, deve o juiz incompetente encaminhar os autos ao juiz competente.
3.AÇÃO
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça
a direito;
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O conceito material de ação está previsto no art. 195 CC:
A ação como demanda, vai-se a juízo afirmando algum direito. É um ato-demanda, existindo sempre
uma relação jurídica afirmada.
5. CONEXÃO E CONTINÊNCIA:
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for
comum o pedido ou a causa de pedir.
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Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver
identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por
ser mais amplo, abrange o das demais.
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta
anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença
sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente
reunidas.
Existe conexão quando em duas ou mais ações forem comum o pedido ou a causa de pedir. O legislador
despreza o elemento subjetivo.
Ainda que não exista conexão, permite-se a reunião dos processos no juízo prevento quando houver
risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente.
Já a continência se dá quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser
mais amplo, abrange o das demais.
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