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2020
“A culpa é da entropia.”
Sumário
Livro-texto
http://www.if.ufrj.br/~carlos/
fisterm/livro-2a-lei.pdf
A Seta do Tempo
Luís de Camões
Irreversibilidade
Irreversibilidade
Irreversibilidade
Irreversibilidade
Pergunta:
Qual lei dinâmica (microscópica) da
física determina um sentido para a
passagem do tempo?
Resposta:
Nenhuma. As leis físicas fundamentais
não distinguem passado de futuro.
mM
Por exemplo: F G
r2
mas...
Ludwig Boltzmann
Irreversível
Reversível
10 partículas
100 partículas
Por quê?
Microestado
Macroestado
Esquerda: verde, azul,
Esquerda: 3 partículas
vermelha
Direita: 2 partículas
Direita: amarela, laranja
A um macroestado
podem corresponder
vários microestados
1 macroestado
esquerda = 3
direita = 1
4 microestados
Multiplicidade
A multiplicidade de um macroestado
é
o número de microestados que
correspondem a esse macroestado.
multiplicidade = 4
2 partículas
= multiplicidade
=2
=1 =1
microestados
macroestados
=6
4 partículas
=4 =4
=1 =1
Cálculo da Multiplicidade
... ...
n N‒n
N partículas
N!
( n , N )
n! ( N n )!
Triângulo de Pascal
400 partículas
10118
=1
0 200 400
partículas do lado direito
1022 partículas
10 21
~ 10
=1
0 1022
partículas do lado direito
Multiplicidade máxima
N!
max ( N / 2, N )
( N / 2)!2
ln max ~ N ln 2 ...
Equiprobabilidade Microscópica
Probabilidade Macroscópica
P ( macroestado) ( macroestado)
A origem da irreversibilidade
A 2ª Lei da Termodinâmica
oásis
bêbado
deserto
Entropia
S k ln S
constante de Boltzmann:
k = 1,410‒23 J/K 1
= R / NAvog.
1+2 = 1 2
1 2
S1+2 = S1 + S2
A 2ª Lei da Termodinâmica
A entropia de um sistema
isolado nunca diminui.
Em qualquer transformação
de um sistema isolado,
S 0
‘universo’
(isolado) ambiente
sistema
• Reversível: S 0
• Irreversível: S 0
• Impossível: S 0
O epitáfio de
Boltzmann
S k ln ( macroestado)
independentes equações
de estado
S S (U ,V , N )
A A
P reversível P irreversível
B B
V V
Em qualquer processo AB, reversível ou não:
S (rev) = S (irr) = SB ‒ SA
Entropia não é uma variável de processo, ao contrário de calor e trabalho.
P reversível P irreversível
A A
V V
S (rev) = S (irr) = 0
Temperatura
entropia
S(U,V,N)
ΔS
V e N fixos
ΔU
energia
U
T
S
Temperatura
1 S
T U V , N
O conceito de temperatura
U U
T S
S T V, N fixos
Reservatório Térmico
• U = Q Q
• T constante S
• V, N constantes T
Troca de Calor
O refrigerador ‘perfeito’
A 2ª Lei da Termodinâmica
(Clausius)
É impossível realizar um
processo cujo único efeito
seja transferir calor de um
corpo frio para um corpo
mais quente.
R. Clausius
(1822-1888)
O motor ‘perfeito’
Q
T
entropia entropia
diminui não muda
A 2ª Lei da Termodinâmica
(Kelvin)
É impossível realizar um
processo cujo único efeito
seja remover calor de um
corpo e produzir uma
quantidade equivalente de
energia mecânica.
W. Thomson
Lord Kelvin
(1824-1907)
O motor possível
quente
Q W = Q‒ q
T1
q
entropia
diminui T2
pouco entropia
frio aumenta
muito
O motor possível
Q
reservatório quente: S1
T1
q
reservatório frio: S2
T2
motor (1 ciclo): Smotor 0
O motor possível
Q q q Q
STotal 0
T1 T2 T2 T1
q T2
Q T1
Eficiência
Eficiência do motor:
energia utilizada Q q q
1
energia ' paga' Q Q
q T2 T2
1
Q T1 T1
O refrigerador possível
quente T1
Q+W
W
frio T2
O refrigerador possível
Q Q W Q W Q
STotal 0
T2 T1 T1 T2
W T1 T2
Q T2
coeficiente de Q T2
K
performance W T1 T2
A Máquina de Carnot
T2
max 1
T1
max STotal 0
máquina de Carnot
Sadi Carnot
máquina reversível (1796-1832)
operando entre T1 e T2
O Teorema de Carnot
Desigualdade de Clausius
reservatório sistema
TR
Q
A B
Q Q
STotal S 0 S
TR TR
Desigualdade de Clausius
TR2
Q2
QN
TR1 TRN
Q1
A B
Q1 Q2 Q
S ... N
TR1 TR2 TRN
Desigualdade de Clausius
• Infinitos reservatórios com diferenças
infinitesimais de temperatura:
N B
Q dQ
S i S
i 1 TRi T
A R
• Processo cíclico A = B S = 0
dQ
TR
0
TR é a temperatura
do reservatório
Q
TA TB
Q Q
TA TB TA
q q q
TA T1 TN-1 TB
q q q
TA T1 TN-1 TB
N∞ T 0 , STotal 0
TR T
dQrev
Processo reversível:
dQrev
dSTotal 0 TR T dS
T
temperatura
do sistema
B
dQrev
S S B S A
A
T
A definição
macroscópica
de entropia:
Clausius,1865
3
gás monoatômico U nRT
2
dQrev 3 dT dV
dS nR nR
T 2 T V
3
S (T ,V ) nR ln(T / T0 ) nR ln(V / V0 ) S0
2
Q TA TB C = CP CV
C constante
Reservatório térmico:
Aquecimento da água
aquecimento: TA TB
Entropia e irreversibilidade
fria: 273 K = 0 oC
quente: 373 K = 100 oC
1023 zeros
Fusão do gelo
temperatura de fusão
do gelo: Tfusão = 273 K
mL
Q mL S
T fusão
líquido mL
exp( S / k ) exp
gelo kT fusão
Fusão do gelo
m = 10 g
líquido 23
S = 12 J/K 1010
gelo
1023 zeros
Entropia e irreversibilidade
movimento repouso
temperatura
atrito
T
S = U / T = Ecin / T
repouso
exp( S / k ) exp cin
E
movimento kT
Entropia e irreversibilidade
Ecin = 1 J Ecin = 0
T = 300 K
atrito
repouso 20
S = 0,003 J/K 1010
movimento
1020 zeros
entropia
ΔS UeN
ΔV fixos
volume
S
P T
V
P S
T V U , N
S P
P T S V
V T V, N fixos
• Definição:
F F A
P
A
1 2 1 2
V1 V2 V1+V V2‒V
P1 > P2
entropia entropia
aumenta diminui
muito pouco
o pistão é empurrado no
entropia total aumenta
sentido da menor pressão
Formalmente:
P1 P2 V 0
A identidade termodinâmica
S (U ,V , N ) S (U dU ,V dV , N )
S S
dS dU dV
U V , N V U , N
1 P
dU dV
T T
dU TdS PdV
A identidade termodinâmica
1ª lei da termodinâmica: dU dQ dW
Processo reversível:
dQrev TdS dWrev PdV
Equação de Estado de
Sistemas Simples
Gás Ideal
V V0 1 1 ... 1 1N
V 2V0 2 2 ... 2 2 N
V 3V0 3 3 ... 3 3N
V KV0 K N
K V / V0 V / V0 N
S k ln k ln V / V0 N
S Nk ln V constante
depende
de U e N
P S
T V U , N
P 1
Nk
T V
PV NkT nRT
S Nk ln V f (U , N )
1 S
f (U , N )
T U V , N U
U U (T , N )
U S
dU TdS PdV P T
V T , N V T , N
força de força
“interação” “entrópica”
rmax
posição: ( pos.) V N rmax
3N
vmax
velocidade: ( vel .) vmax
3N
1 2
mvmax U / N vmax U 1 / 2
2
( vel .) U 3 N / 2
3
S k ln S Nk ln U constante
2
depende
de V e N
1 S 3 Nk
T U V , N 2 U
3 3
U NkT nRT
2 2
3
energia cinética média: e U / N kT
2
3
S (U ,V , N ) Nk ln V Nk ln U C ( N )
2
PV NkT
3
U NkT
2
Borracha ideal
comprimento: L ( N 1 N 2 )a
comprimento máximo: D ( N 1 N 2 )a Na
N L N L
N1 1 , N 2 1
2 D 2 D
N!
multiplicidade:
N1! N 2!
2N NL2
N 1, L D exp
2
N / 2 2 D
S k ln
Nk 2
S L constante
2D2
depende
de N e U
Força elástica
S S
P T PA T
V U , N (V / A) U , N
S
F T F > 0 com a
L U , N troca de sinal
NkT
F L L lei de Hooke
D2
Força elástica
Vídeo completo em
https://youtu.be/ovVO8NDdon4
L V
F cte. P cte.
borracha gás
ideal ideal
T T
Temperatura aumenta:
• borracha ideal contração
• gás ideal expansão
U S
dU TdS FdL F T
L T , N L T , N
força de força
“interação” “entrópica”
Extensão adiabática
dQ = 0 , dL > 0
dQ 0 dU dW
dW FdL F
dT dL
dU C L dT CL
Extensão adiabática
Vídeo completo em
https://youtu.be/vqzW25gj0EI
Vídeo completo em
https://youtu.be/lfmrvxB154w
A Distribuição de Boltzmann
A Distribuição de Boltzmann
P( e) R (U e)
sistema
e
exp[ S R (U e) / k ]
U–e dS R
S R (U e) S R (U ) e
T
dU
e
reservatório S R (U )
térmico T
P( e) exp( e / kT )
A Distribuição de Boltzmann
R (U e) exp[ S R (U e) / k ]
dS R
S R (U e) S R (U ) e
dU
e
S R (U )
T
P ( e) exp e / kT
Simulação computacional