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MESTRADO EM EDUCAÇÃO – AGTU

Profº Robson
Acadêmica: Reijane Alves dos Santos Carvalho

ESTUDO DE CASO: Um aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA)


e outro com Deficiência Auditiva, ambos em uma sala de aula regular.

O presente trabalho apresenta um estudo de caso que busca ajudar uma


professora de matemática recém-chegada a escola com formação em
matemática (Licenciatura Plena) com experiência limitada em Educação
Especial.
A mesma enfrenta dificuldades para adaptar suas aulas ás necessidades
dos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Deficiência Auditiva,
pois as estratégias pedagógicas convencionais não são eficazes, então precisa
buscar novas técnicas de envolver esses alunos sem prejudicar o aprendizado
dos demais.
Etimologicamente falando, autismo vem da palavra de origem grega “autos”
cujo significado é “próprio de si mesmo” sendo caracterizado como um distúrbio
neurológico que surge ainda na infância, causando atrasos no
desenvolvimento, na aprendizagem e na interação social da criança.

A deficiência auditiva é considerada quando o indivíduo possui perda


auditiva bilateral, parcial ou total, quarenta e um decibéis (db) ou mais aferida
por audiograma na média das frequências de 500 HZ, 1.0000HZ, 2.000HZ E
3.000 HZ.
Entendendo-se as dificuldades e limitações dos alunos com T.E.A., e
Deficiência Auditiva pois os mesmos, tem grande dificuldades em seu processo
de aprendizagem e de socialização, por possuírem características próprias e
diferentes dos demais alunos da sala convencional, como por exemplo nos
alunos com T.E.A:
 Pouco contato visual;
 Dificuldades de interação;
 Não atenderem quando são chamados;
 Atraso na fala, dentre outras...
E nos alunos com dificuldade auditiva:
 Incapacidade total ou parcial de ouvir;
 Dificuldades do uso de libras (linguagem brasileira de sinais, dentre
outros.
Percebemos o grau de complexidade que é para os professores de sala
convencional, adaptar as aulas dos alunos com necessidades especiais, pois
os mesmos requerem uma atenção maior.
Sendo assim cabe à escola promover a inclusão social desses alunos, por
meio de estratégias como o ensino de habilidades sociais, a criação de
oportunidades de interação social e apoio de profissionais especializados como
psicólogo e fonoaudiólogos.

O Professor por sua vez, tem que buscar apoio para seu planejamento, que
consiste em ouvir a família, profissionais da saúde que atendam as crianças e
até mesmo ajuda de outros professores que já tiveram experiência com alunos
com E.E.

“Madeira (2014), em seus estudos com famílias de crianças com T.E.A., também
evidenciou que essas famílias necessitam de apoio, orientações e espaços de trocas
de informações e vivencias”.

Por fim a professora deve colocar em prática algumas estratégias


pedagógicas como: conhecer as necessidades de cada aluno, fazer avaliações
individuais, investir em tecnologia, usar recursos pedagógicos adaptáveis ao
ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização
dentre outros.

A Educação inclusiva tem como pressuposto a busca de igualdade e a


garantia de todos os alunos na escola, portanto se o professor, a escola, a
família e comunidade entenderem e respeitarem o trabalho fluirá.

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