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24/01/2024
Número: 1008120-65.2019.8.11.0002
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE
Última distribuição : 23/07/2019
Valor da causa: R$ 10.000,00
Assuntos: Estaduais
Nível de Sigilo: 0 (Público)
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Advogados
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA (AUTOR(A))
EDINILSON FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO(A))
ESTADO DE MATO GROSSO (REU)
AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO
ESTADO DE MATO GROSSO (REU)
VANIELE MENDES FIOR DE CASTRO (ADVOGADO(A))
Documentos
Id. Data da Movimento Documento Tipo
Assinatura
21992923 23/07/2019 13:54 Sem movimento Petição Inicial Petição Inicial
21994758 23/07/2019 13:54 Sem movimento 001 Petição Inicial Petição inicial em pdf
21994769 23/07/2019 13:54 Sem movimento 002 Contrato Social Documento de Identificação
21994772 23/07/2019 13:54 Sem movimento 003 Procuração Procuração
21994780 23/07/2019 13:54 Sem movimento 005 Débitos em Dívida Ativa Documento de comprovação
21995793 23/07/2019 13:54 Sem movimento 006 Débitos não inscritos em Dívida Ativa Documento de comprovação
21995115 23/07/2019 13:54 Sem movimento 007 Débitos não inscritos em Dívida Ativa Documento de comprovação
21995120 23/07/2019 13:54 Sem movimento 009 Email AGER Documento de comprovação
21995805 23/07/2019 13:54 Sem movimento 008 Lei TRFC Documento de comprovação
21995121 23/07/2019 13:54 Sem movimento 004 Débitos em Dívida Ativa-compactado-23-44 Documento de comprovação
21995807 23/07/2019 13:54 Sem movimento 004 Débitos em Dívida Ativa-compactado-1-22 Documento de comprovação
21995809 23/07/2019 13:54 Sem movimento 004 Débitos em Dívida Ativa-compactado-67-88 Documento de comprovação
21995123 23/07/2019 13:54 Sem movimento 004 Débitos em Dívida Ativa-compactado-45-66 Documento de comprovação
22031129 24/07/2019 12:58 Juntada de Petição de petição Petição Petição
22031130 24/07/2019 12:58 Sem movimento Comprovante de recolhimento das custas. Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
22289500 02/08/2019 14:00 Concedida a Antecipação de tutela Decisão Decisão
22382146 06/08/2019 17:04 Ato ordinatório praticado Certidão Certidão
22508643 12/08/2019 14:14 Juntada de Petição de petição Petição Petição
22508662 12/08/2019 14:14 Sem movimento Diligência 01 Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
22508664 12/08/2019 14:14 Sem movimento Diligência 01 Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
22508667 12/08/2019 14:14 Sem movimento Diligência 02 Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
22508668 12/08/2019 14:14 Sem movimento Diligência 02 Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
23523797 06/09/2019 13:02 Expedição de Mandado. Citação Citação
23523798 06/09/2019 13:02 Expedição de Mandado. Citação Citação
23825946 12/09/2019 11:14 Juntada de Petição de devolução de Devolução de mandado Devolução de mandado
mandado
24095408 19/09/2019 12:47 Juntada de Petição de contestação Contestação Contestação
24095423 19/09/2019 12:47 Sem movimento Contestação_1008120-65.2019.811.0002_UNIAO Contestação
TRANSPORTES_TRCT
24098247 19/09/2019 13:33 Juntada de Petição de petição Petição interposição AI Petição
24098249 19/09/2019 13:33 Sem movimento Agravo de Instrumento - proc. 1008120- Outros documentos
65.2019.811.0002 - UNIAO TRANSPORTES - TRFC
24098253 19/09/2019 13:33 Sem movimento Comprovante AI - 1014080-08.2019.811.0000 - Uniao Outros documentos
Transportes 10081206520198110002
24100442 19/09/2019 14:16 Juntada de Petição de diligência Diligência Diligência
24101648 19/09/2019 14:16 Sem movimento UNIÃO TRANSPORTE Mandado
24432406 30/09/2019 13:25 Juntada de Petição de diligência Diligência Diligência
24434022 30/09/2019 13:25 Sem movimento processo 10081206520198110002 Diligência
24505536 01/10/2019 15:58 Juntada de Petição de petição Petição Petição
25603889 30/10/2019 16:56 Sem movimento Nomeação Petição de habilitação nos autos
25604296 30/10/2019 16:56 Sem movimento Nomeação Advogado Geral Erlon Procuração
25604323 30/10/2019 17:00 Juntada de Petição de contestação Contestação Contestação
25604334 30/10/2019 17:00 Sem movimento Contestação AGER x União Contestação
25604337 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 01 - Nomeações Procuração
25604641 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 02 - Lista de débitos da Autora relativos a TRFC Documento de comprovação
25604645 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 03 - Parecer Técnico 010-2019-DRTR Documento de comprovação
25604646 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 04 - Edital de Licitação 001-2006 Documento de comprovação
25604647 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 05 - Contrato de Concessão 001-2006-ASJU Documento de comprovação
25604649 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 06 - Acórdão proferido na ADI nº. 1.948-1-RS Documento de comprovação
26352911 21/11/2019 14:48 Ato ordinatório praticado Certidão Certidão
26352928 21/11/2019 14:48 Sem movimento Decisão 1008120-65.2019.8.11.0002 (60) Documento de comprovação
26364145 21/11/2019 16:32 Proferido despacho de mero expediente Decisão Decisão
26365941 21/11/2019 16:48 Ato ordinatório praticado Certidão Certidão
26365949 21/11/2019 16:48 Sem movimento Of. 24-2019 Documento de comprovação
26365952 21/11/2019 16:48 Sem movimento Comprovante Documento de comprovação
30526415 19/03/2020 16:09 Proferido despacho de mero expediente Despacho Despacho
30802603 30/03/2020 10:09 Juntada de Petição de manifestação Produção de prova - UNIÃO TRANSPORTES Manifestação
30802631 30/03/2020 10:09 Sem movimento Produção de prova pela autora Manifestação
30802632 30/03/2020 10:09 Sem movimento Parecer vf 2020 Parecer
30802633 30/03/2020 10:09 Sem movimento Minuta do MANUAL TARIFARIO DO GEIPOT - Outros documentos
atualização 2018
31053653 06/04/2020 17:12 Juntada de Petição de petição Petição Petição
39052176 16/09/2020 10:43 Julgado procedente o pedido Decisão Sentença
41563299 19/10/2020 08:25 Juntada de Petição de embargos de Embargos de Declaração Embargos de Declaração
declaração
41580326 19/10/2020 11:11 Juntada de comunicação entre instâncias Comunicação entre instâncias Comunicação entre instâncias
42836678 04/11/2020 17:40 Expedição de Outros documentos. Petição de habilitação nos autos Petição de habilitação nos autos
42836679 04/11/2020 17:40 Sem movimento Nomeação Advogada Vaniele Procuração
43953440 19/11/2020 14:40 Juntada de comunicação entre instâncias Comunicação entre instâncias Comunicação entre instâncias
43954541 19/11/2020 14:40 Sem movimento PROCESSO_ 1016594-31.2019.8.11 Documento de comprovação
44138412 23/11/2020 16:56 Juntada de Petição de recurso de sentença Apelação Recurso de sentença
44138415 23/11/2020 16:56 Sem movimento Recurso de Apelação - AGER x União Contestação
58318272 16/06/2021 18:54 Recebido o recurso Sem efeito Decisão Decisão
suspensivoExpedição de Outros
documentos.
59064465 25/06/2021 14:27 Juntada de Petição de manifestação Manifestação Manifestação
59432242 30/06/2021 14:54 Juntada de Petição de petição Petição Petição
90616496 22/07/2022 18:54 Proferido despacho de mero Despacho Despacho
expedienteExpedição de Outros
documentos.Disponibilizado no DJ Eletrônico
em 25/07/2022Publicado Despacho em
26/07/2022.
92412179 12/08/2022 16:48 Ato ordinatório praticado Certidão Certidão
107562203 17/01/2023 14:16 Expedição de Outros Intimação Intimação
documentosDisponibilizado no DJ Eletrônico
em 18/01/2023Publicado Intimação em
23/01/2023.
119770102 05/06/2023 17:26 Embargos de Declaração Não- Sentença Sentença
acolhidosExpedição de Outros
documentosExpedição de Outros
documentosDisponibilizado no DJ Eletrônico
em 06/06/2023Publicado Sentença em
07/06/2023.
122066068 30/06/2023 17:45 Juntada de Petição de contrarrazões Contrarrazões Contrarrazões
123722713 19/07/2023 15:15 Juntada de Petição de recurso de sentença Apelação Recurso de sentença
124113389 24/07/2023 15:35 Expedição de Outros documentos Intimação Intimação
Petição e documentos anexos (pdf).
III – DO DIREITO
IPKe: Pe / Km
onde:
Km = quilometragem mensal;
Pe = I + E Dn (1 - Xn% / 100)
onde:
(...)
(...)
(...)
Sobre o tema:
Sobre o tema:
V - DA TUTELA PROVISÓRIA
VI – DOS PEDIDOS
Gerenciamento de Pagamentos
Contribuínte
CPF CNPJ
03.667.130/0001-70
Pesquisar
Contribuínte
Documento: 03.667.130/0001-70
Processo Administrativo
580
N°
Tipo Situação
N° CDA Processo Data
Selecione Órgão Órgão Emissão
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REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 220732/2019 15/07/2019 Negociaç
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REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 174496/2018 10/07/2019 Negociaç
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REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 174503/2018 10/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 126219/2018 10/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 126138/2018 10/07/2019 Negociaç
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N°
Tipo Situação
N° CDA Processo Data
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-1 TRFC 295327/2018 10/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 238050/2018 10/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 238055/2018 10/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 420515/2018 10/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 359265/2018 10/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 589543/2018 10/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 642594/2018 10/07/2019 Negociaç
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N°
Tipo Situação
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-1 TRFC 183782/2016 09/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 183789/2016 09/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 420678/2016 09/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 422864/2016 09/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 426854/2016 09/07/2019 Negociaç
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N°
Tipo Situação
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-1 TRFC 656017/2017 09/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 656075/2017 09/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 20918/2018 09/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 62055/2018 09/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 61994/2018 09/07/2019 Negociaç
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-1 TRFC 298079/2019 09/07/2019 Cancelado Negociaç
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REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 617526/2017 04/07/2019 Negociaç
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-1 AIIM / AAIM 517580/2017 04/07/2019 Negociaç
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REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 512242/2017 04/07/2019 Negociaç
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REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 516234/2017 04/07/2019 Negociaç
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REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 155040/2016 04/07/2019 Negociaç
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REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 200376/2016 04/07/2019 Negociaç
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AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 567966/2015 04/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT
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REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 681100/2017 04/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT
AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 494874/2017 01/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT
https://sefaz.mt.gov.br/sgda/ 5/9
N°
Tipo Situação
N° CDA Processo Data
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Selecione
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-1 AIIM / AAIM 424991/2018 01/07/2019 Negociaç
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-1 AIIM / AAIM 494840/2017 01/07/2019 Negociaç
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-1 AIIM / AAIM 485624/2018 01/07/2019 Negociaç
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-1 AIIM / AAIM 39895/2018 28/06/2019 Negociaç
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-1 DO ESTADO DE MATO 39895/2018 28/06/2019 Cancelado Negociaç
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GROSSO
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2018807918 111287/2015 05/03/2018 Negociaç
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N°
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N° CDA Processo Data
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-1 TRFC 433597/2016 24/03/2017 Cancelado Negociaç
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20174840 TRFC 433597/2015 24/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174810 TRFC 308/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174837 TRFC 583/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174820 TRFC 353/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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N°
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N° CDA Processo Data
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20174803 TRFC 269/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174831 TRFC 522/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174813 TRFC 318/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174809 TRFC 302/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS
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20174828 TRFC 475/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS
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REGULAÇÃO DOS
20174807 TRFC 291/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS
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AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
20174823 TRFC 358/2016 20/03/2017 Suspenso Negociaç
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20174826 TRFC 446/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS
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20174835 TRFC 562/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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REGULAÇÃO DOS
20174833 TRFC 542/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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REGULAÇÃO DOS
20174832 TRFC 533/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
20174825 TRFC 439/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS
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AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
20174836 TRFC 575/2016 17/03/2017 Inscrito Negociaç
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N°
Tipo Situação
N° CDA Processo Data
Selecione Órgão Órgão Emissão
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AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
20174834 TRFC 553/2016 17/03/2017 Inscrito Negociaç
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REGULAÇÃO DOS
-1 TRFC 326 17/03/2017 Cancelado Negociaç
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AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
20174815 TRFC 326/2016 17/03/2017 Inscrito Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS
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20174829 TRFC 495/2016 17/03/2017 Inscrito Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS
DELEGADOS DE MT
580
https://sefaz.mt.gov.br/sgda/ 9/9
Empresa UNIÃO TRANSPORTES E TURISMO LTDA Nome UNIÃO TRANSPORTES CNPJ: 03667130000170 IE: 131925989
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 7936051482 07/2017 02/08/2017 30/08/2017 Em Dívida Ativa 2.775,04 3.451,57
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6275897582 10/2013 12/11/2015 30/11/2015 Em Dívida Ativa 70.761,84 154.255,08
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6287148075 10/2015 17/11/2015 30/11/2015 Em Dívida Ativa 49.290,93 77.752,92
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6219147204 09/2015 15/10/2015 30/10/2015 Em Dívida Ativa 50.542,25 81.017,42
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6140826091 08/2015 11/09/2015 30/09/2015 Em Dívida Ativa 49.697,90 80.684,30
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6059794215 07/2015 07/08/2015 30/08/2015 Em Dívida Ativa 51.822,11 85.260,06
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5990479413 06/2015 10/07/2015 30/07/2015 Em Dívida Ativa 51.371,59 85.677,14
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5909916129 05/2015 10/06/2015 30/06/2015 Em Dívida Ativa 46.872,99 79.189,24
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5840212160 04/2015 12/05/2015 30/05/2015 Em Dívida Ativa 48.033,65 82.356,38
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5795598310 03/2015 23/04/2015 30/04/2015 Em Dívida Ativa 53.442,65 94.125,50
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5682990516 02/2015 10/03/2015 30/03/2015 Em Dívida Ativa 40.143,19 70.882,23
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5637910207 01/2015 19/02/2015 02/03/2015 Em Dívida Ativa 39.131,43 70.121,46
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5546852301 12/2014 12/01/2015 30/01/2015 Em Dívida Ativa 40.932,49 74.306,73
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5503536238 11/2014 15/12/2014 30/12/2014 Em Dívida Ativa 43.007,12 79.354,93
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5432837630 10/2014 06/11/2014 30/11/2014 Em Dívida Ativa 48.215,73 90.241,78
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5424909511 10/2014 03/11/2014 30/11/2014 Em Dívida Ativa 2.672,24 5.001,43
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5358192260 09/2014 07/10/2014 30/10/2014 Em Dívida Ativa 47.470,95 89.855,57
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5300282126 08/2014 11/09/2014 30/09/2014 Em Dívida Ativa 47.071,13 96.125,91
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5196127603 07/2014 01/08/2014 30/08/2014 Em Dívida Ativa 2.026,19 3.914,58
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5242409220 07/2014 21/08/2014 30/08/2014 Em Dívida Ativa 46.801,27 90.419,44
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5064155707 05/2014 02/06/2014 30/06/2014 Em Dívida Ativa 2.003,31 3.937,57
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5017234639 04/2014 12/05/2014 30/05/2014 Em Dívida Ativa 42.862,64 85.371,90
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 4731472899 12/2013 08/01/2014 31/01/2014 Em Dívida Ativa 43.938,93 93.659,30
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 4709704723 12/2012 20/12/2013 31/12/2013 Em Dívida Ativa 113.306,93 285.360,34
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 4711386490 10/2012 23/12/2013 31/12/2013 Em Dívida Ativa 134.036,27 345.210,56
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 4590928204 08/2013 14/10/2013 31/10/2013 Em Dívida Ativa CANCELAR O DAR POR TER GERADO EM 129.399,14 292.960,10
DUPLICIDADE.
Debito reativado seguindo o protocolo
420121/2014 de 31/07/2014
Total de Débitos (R$) : 1.337.027,60
Total de Débitos Atualizado (R$) : 2.677.930,78
Empresa UNIÃO TRANSPORTES E TURISMO LTDA Nome UNIÃO TRANSPORTES CNPJ: 03667130000170 IE: 131925989
AUTO DE APREENSÃO - 902331/2010 11457/2010 4709264901 12/2010 20/12/2013 26/12/2010 PENDENTE 4.697,55 18.525,64
REINCIDENTE
AUTO DE INFRAÇÃO 107835/2019 1801/2019 10011051652 03/2019 03/05/2019 23/05/2019 PENDENTE 10.384,50 10.929,78
AUTO DE INFRAÇÃO 532672/2018 1644/2018 9271133680 10/2018 16/10/2018 05/11/2018 PENDENTE 20.664,00 22.845,94
AUTO DE INFRAÇÃO 485624/2018 1643/2018 9199960198 09/2018 21/09/2018 11/10/2018 PENDENTE 20.524,50 22.928,74
AUTO DE INFRAÇÃO 424991/2018 1617/2018 9095739304 08/2018 20/08/2018 09/09/2018 PENDENTE 20.434,50 23.099,84
AUTO DE INFRAÇÃO 424989/2018 1618/2018 9095574704 08/2018 20/08/2018 09/09/2018 PENDENTE 20.434,50 23.099,84
AUTO DE INFRAÇÃO 559254/2017 1215/2017 8137387925 10/2017 17/10/2017 06/11/2017 PENDENTE 9.473,25 12.071,87
AUTO DE INFRAÇÃO 552435/2017 1214/2017 8137370445 10/2017 17/10/2017 06/11/2017 PENDENTE 9.473,25 12.080,31
AUTO DE INFRAÇÃO 548588/2017 1213/2017 8137347460 10/2017 17/10/2017 06/11/2017 PENDENTE 9.473,25 12.092,99
AUTO DE INFRAÇÃO 546743/2017 1212/2017 8137322475 10/2017 17/10/2017 06/11/2017 PENDENTE 9.473,25 12.097,23
AUTO DE INFRAÇÃO 542634/2017 1211/2017 8108260700 10/2017 05/10/2017 25/10/2017 PENDENTE 9.473,25 12.101,45
AUTO DE INFRAÇÃO 540849/2017 1210/2017 8108214279 10/2017 05/10/2017 25/10/2017 PENDENTE 9.473,25 12.105,68
AUTO DE INFRAÇÃO 494874/2017 1438/2017 8048908547 09/2017 12/09/2017 02/10/2017 PENDENTE 18.958,50 24.444,33
AUTO DE INFRAÇÃO 494840/2017 1437/2017 8048849435 09/2017 12/09/2017 02/10/2017 PENDENTE 18.958,50 24.444,33
AUTO DE INFRAÇÃO 486391/2017 1209/2017 8036073003 09/2017 06/09/2017 26/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.253,24
AUTO DE INFRAÇÃO 484681/2017 1208/2017 8035960227 09/2017 06/09/2017 26/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.257,68
AUTO DE INFRAÇÃO 484641/2017 1207/2017 8035702600 09/2017 06/09/2017 26/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.271,02
AUTO DE INFRAÇÃO 473013/2017 1204/2017 8029022601 08/2017 04/09/2017 24/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.290,68
AUTO DE INFRAÇÃO 476070/2017 1206/2017 8029020307 08/2017 04/09/2017 24/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.412,20
AUTO DE INFRAÇÃO 472998/2017 1205/2017 8029017276 08/2017 04/09/2017 24/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.286,36
AUTO DE INFRAÇÃO 426792/2017 1193/2017 7998711338 08/2017 24/08/2017 13/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.381,72
AUTO DE INFRAÇÃO 426820/2017 1197/2017 7998683610 08/2017 24/08/2017 13/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.381,72
AUTO DE INFRAÇÃO 426888/2017 1195/2017 7998641372 08/2017 24/08/2017 13/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.381,72
AUTO DE INFRAÇÃO 426802/2017 1196/2017 7998602393 08/2017 24/08/2017 13/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.381,72
AUTO DE INFRAÇÃO 426777/2017 1192/2017 7998571498 08/2017 24/08/2017 13/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.381,72
AUTO DE INFRAÇÃO 426915/2017 1194/2017 7998537206 08/2017 24/08/2017 13/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.381,72
AUTO DE INFRAÇÃO 660917/2015 1028/2015 6340844883 12/2015 15/12/2015 04/01/2016 PENDENTE 8.934,75 14.729,12
AUTO DE INFRAÇÃO 660940/2015 1027/2015 6340833091 12/2015 15/12/2015 04/01/2016 PENDENTE 8.934,75 14.729,12
AUTO DE INFRAÇÃO 660898/2015 1026/2015 6340812418 12/2015 15/12/2015 04/01/2016 PENDENTE 8.934,75 14.729,12
AUTO DE INFRAÇÃO 643093/2015 1202/2015 6320044369 11/2015 04/12/2015 24/12/2015 PENDENTE 8.934,75 14.906,34
AUTO DE INFRAÇÃO 643071/2015 1201/2015 6320034304 11/2015 04/12/2015 24/12/2015 PENDENTE 8.934,75 14.906,34
AUTO DE INFRAÇÃO 641262/2015 998/2015 6319082856 12/2015 04/12/2015 24/12/2015 PENDENTE 8.934,75 14.765,75
AUTO DE INFRAÇÃO 641239/2015 907/2015 6319058556 12/2015 04/12/2015 24/12/2015 PENDENTE 35.739,00 59.063,01
Ato: Lei
Número/Complemento Assinatura Publicação Pág. D.O. Início da Vigência Início dos Efeitos
7981/2003 23-10-2003 23-10-2003 1 23/10/2003 23/10/2003
Nota Explicativa:
Nota: " Os documentos contidos nesta base de dados têm caráter meramente informativo. Somente os textos
publicados no Diário Oficial estão aptos à produção de efeitos legais."
Texto:
LEI Nº 7.981, DE 23 DE OUTUBRO DE 2003
. Consolidada até a Lei 10.239/2014.
. Regulamentado o art. 2º pelo Decreto 1.023/2012.
. Reajuste do valor da média do custo operacional de fiscalização (M): v. Resolução 001/2014, publicada
no DOE de 10.07.14, p. 31; Resolução 002/2015, publicada no DOE de 10.0415, p. 25.
CAPÍTULO I
DA TAXA DE REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE
Art. 1º Fica criada a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos Serviços de
Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em quaisquer modalidades.
III - o índice de passageiros equivalentes por quilômetro será aquele obtido da divisão entre o
número de passageiros equivalentes pela quilometragem mensal percorrida na linha:
IPKe: Pe / Km
onde:
Pe = número mensal de passageiros equivalentes;
Km = quilometragem mensal;
IV - o número mensal de passageiros equivalentes será obtido com a seguintes fórmula:
Pe = I + E Dn (1 - Xn% / 100)
onde:
I - número de passageiros que pagam tarifa integral;
E - notação matemática denominada somatório;
Dn - número de passageiros de cada categoria com desconto na tarifa;
n - número de categorias com desconto na tarifa;
Xn% - percentual de desconto em cada categoria;
V - a quilometragem percorrida em um mês será aquela reconhecida pela AGER/MT e obtida
com a multiplicação da extensão da linha pelo número de viagens, definidos no plano
operacional.
Redação anterior, dada pela Lei 9.561/11, revogada pela Lei 10.098/14.
"Art. 2º A TRFC tem como fundamento a receita tarifária bruta de cada delegatária.
Redação anterior, dada pela Lei 8.419/05.
Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros:
§ 1º Para o transporte rodoviário, incluindo o de característica semi-urbana:
I - base de cálculo: (M x K x N), sendo:
M: média do custo operacional da fiscalização por quilômetro da linha fiscalizada;
K: extensão em quilômetros da linha ou trecho de linha autorizado;
N: número de viagens autorizado na linha ou trecho de linha autorizado;
Art. 3º O valor devido da TRFC, conforme os parâmetros estabelecidos no artigo anterior, será
calculado da seguinte forma:
§ 1º Para o transporte rodoviário, incluindo o de característica semi-urbana:
TRFC (1) = (M x K x N) x A
Art. 4º A TRFC será arrecadada em documento próprio a ser expedido pela AGER-MT,
devendo o recolhimento ser procedido em qualquer agência bancária da rede arrecadadora
ou na própria AGER-MT até o trigésimo dia de cada mês.
Art. 5º O valor utilizado para definição da média do custo operacional de fiscalização (M),
conforme § 1º do art. 2º, será atualizado anualmente com base na variação do IGP-DI da
Fundação Getúlio Vargas, na mesma data base do reajuste praticado nas tarifas, não
podendo ser atualizado por índice superior ao destas. (Repristinado pela Lei 10.098/14, com a redação
original, efeitos a partir de 09/05/14)
Redação anterior dada pela Lei 9.561/11, revogada pela Lei 10.098/14.
Art. 5º A alíquota máxima de 2% (dois por cento) sobre a receita tarifária bruta da delegatária poderá ser reduzida em função do
incremento da demanda.
Redação original.
Art. 5º O valor utilizado para definição da média do custo operacional de fiscalização (M), conforme §
1º do art. 2º, será atualizado anualmente com base na variação do IGP-DI da Fundação Getúlio
Vargas, na mesma data base do reajuste praticado nas tarifas, não podendo ser atualizado por índice
superior ao destas.
CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES
Art. 6º O não pagamento da TRFC, até o trigésimo dia de cada mês, sujeitará a concessionária,
permissionária ou autorizatária inadimplente, independentemente do disposto no Art. 7º desta lei:
I - ao pagamento de multa correspondente a 30% (trinta por cento) sobre o valor devido, bem como de
juros de 1% (um por cento) ao mês, calculado pro rata die, sobre o valor principal atualizado
monetariamente, na forma da legislação em vigor, a contar do dia seguinte ao do vencimento;
II - à inscrição no cadastro de contribuintes devedores;
III - a procedimento judicial de execução;
IV - à declaração de caducidade da concessão, permissão ou autorização.
Redação original.
Art. 6º O não-pagamento da TRFC até o trigésimo dia de cada mês sujeitará a concessionária,
permissionária ou autorizatária inadimplente, independentemente do disposto no art. 7º desta lei:
I - ao pagamento de multa correspondente a 2% sobre o valor devido, bem como de juros de 1% ao
mês calculado pro rata die, sobre o valor principal atualizado monetariamente, na forma da legislação
em vigor, a contar do dia seguinte ao do vencimento;
II - à inscrição no cadastro de contribuintes devedores;
Art. 7º Fica sujeita à pena de multa de 1.000 (mil) UPF/MT e proibição de participar de
licitações com o Governo do Estado de Mato Grosso a empresa que praticar:
a) adulteração, falsificação ou fraude nas guias de recolhimento, por qualquer modo;
b) falsificação ou adulteração de quaisquer documentos ou concorrer para estes fatos,
referentes a atos, atividades ou serviços relacionados com a base de cálculo estabelecida na
forma da lei.
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 8º Os débitos referentes à TRFC, sem prejuízo da respectiva liquidez e certeza, serão
inscritos na Dívida Ativa pelo valor expresso em UPF/MT.
Art. 9º Os débitos relativos à TRFC poderão ser parcelados, a juízo da Diretoria Executiva da
AGER-MT, de acordo com os critérios fixados na legislação tributária.
Art. 10 A AGER expedirá resoluções complementares a esta lei, pertinentes aos dados
necessários ao cálculo, cobrança e recolhimento da TRFC.
Art. 11 A TRFC será recolhida à AGER/MT através de conta específica, conforme art. 19, §§
2º e 4º, da Lei Complementar nº 66, de 22 de dezembro de 1999.
Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros: (Repristinado pela Lei 10.098/14,
com a redação dada pelas Leis 8.419/05 e 8.625/06, efeitos a partir de 09/05/14)
III - o índice de passageiros equivalentes por quilômetro será aquele obtido da divisão
entre o número de passageiros equivalentes pela quilometragem mensal percorrida na
linha:
IPKe: Pe / Km
onde:
Pe = número mensal de passageiros equivalentes;
Km = quilometragem mensal;
IV - o número mensal de passageiros equivalentes será obtido com a seguintes fórmula:
Pe = I + E Dn (1 - Xn% / 100)
onde:
I - número de passageiros que pagam tarifa integral;
E - notação matemática denominada somatório;
Dn - número de passageiros de cada categoria com desconto na tarifa;
n - número de categorias com desconto na tarifa;
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Número do documento: 19072313534257700000021455530
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072313534257700000021455530
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 23/07/2019 13:53:42
Num. 21995123 - Pág. 1
Xn% - percentual de desconto em cada categoria;
V - a quilometragem percorrida em um mês será aquela reconhecida pela AGER/MT e
obtida com a multiplicação da extensão da linha pelo número de viagens, definidos no
plano operacional.
Atenciosamente,
--
Janice Alves
Coordenadora Reguladora de Estudos Econômicos
Telefone: (65) 3618-6130
VIAPROCESSO
Discriminação
Distribuição - Outros | Nº Único da Guia: 12146.211.07.2019-0 Nosso Número: 28005860001396934
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Receita(s):
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002; Classe Processual: 7 - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO; Vara: 7
- 3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE; Valor da Causa: R$10.000,00; 3 - Custas Judiciais R$413,40
1 - Taxa Judiciária R$143,54
Dados das Partes
Data de Validade: 28/07/2019
ADVOGADO(A): Advogado: EDINILSON FERREIRA DA SILVA AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE Data de Expedição 23/07/2019
E TURISMO LTDA RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS Obs:
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO RÉU: ESTADO DE MATO GROSSO
Guia de Recolhimento Nº
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
FUNDO DE APOIO AO JUDICÍARIO "FUNAJURIS" 12146
Nº Código de Barras: 00190.00009 02800.586006 01396.934174 4 79640000055694
Discriminação
VIAPARTE
Distribuição - Outros | Nº Único da Guia: 12146.211.07.2019-0 Nosso Número: 28005860001396934
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Receita(s):
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002; Classe Processual: 7 - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO; Vara: 7
- 3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE; Valor da Causa: R$10.000,00; 3 - Custas Judiciais R$413,40
1 - Taxa Judiciária R$143,54
DECISÃO
Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002.
RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO, ESTADO DE MATO GROSSO
Vistos.
UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA ingressou com Ação de Procedimento Comum com pedido de
tutela provisória em face do ESTADO DE MATO GROSSO e AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, alegando, em resumo, ser
possível a distribuição do feito nesta comarca, local da sua sede, considerando o disposto no parágrafo único
do art. 52 do CPC; que os relatórios em anexo demonstram a existência de débitos da Taxa de Regulação,
Fiscalização e Controle – TRFC do Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de
Passageiros, lançados em desfavor da autora, que fica impedida de comprovar regularidade fiscal para com o
Estado, mediante Certidão Positiva de Débitos com Efeitos de Negativa, o que representa obstáculo ao
exercício dos atos para os quais se exija a prova de regularidade, inclusive perante a ré AGER-MT,
considerando o disposto no art. 55, XIII da Lei 8.666/93.
As pendencias constam identificadas nos quadros abaixo: Quadro 01 – Débitos inscritos em Dívida Ativa –
TRFC (relatório PGE). Quadro 02 – Débitos não inscritos em Dívida Ativa – TRFC (relatório AGER-MT).
Que as cobranças são indevidas. Do Direito. A TRFC do Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário
Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela
Lei 7.981-2003 é inconstitucional. A base de cálculo da TRFC aplicável ao serviço prestado pela autora foi
Em suma, a fórmula (IPKe x Km x Tarifa) expressa a receita mensal da concessionária do serviço público,
sobre a qual incide a alíquota de 2%. O parágrafo segundo do art. 145 da Constituição Federal e a utilização
de base de cálculo própria de imposto para taxas. “Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão instituir os seguintes tributos: (...) II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia
ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos a sua disposição; (...) parágrafo segundo: As taxas não poderão ter base de cálculo
própria de impostos”. Assim, exsurge patente a inconstitucionalidade das TRFC. O parágrafo único do art.
77 do CTN também veda a utilização de base de cálculo de imposto para a instituição de taxas. Do exame da
lei estadual depreende-se que a base de cálculo da TRF é representada por percentual incidente no custo
total do sistema, ou seja, equivalente à receita auferida pela concessionária que presta serviços de transporte.
Viola indiretamente a Súmula Vinculante nº 29 do STF. Há identidade de base de cálculo em relação a
imposto estadual, o ICMS. Alegou indevida a cobrança e caber a restituição do valor pago, mediante
apuração em liquidação de sentença. Por igual, possível a suspensão da exigibilidade dos débitos em aberto,
listados nos quadros acima, que impedem o regular exercício das atividades da autora, pelo óbice a obtenção
de certidão de regularidade fiscal. Pediu a concessão de tutela provisória de modo a suspender a
exigibilidade da TRF, manifestamente inconstitucional.
Relatei.
Fundamento. Decido.
Em um primeiro exame das alegações fático-jurídicas com os documentos que instruíram a petição inicial,
reputo estarem presentes os requisitos exigidos para a concessão da tutela provisória almejada.
A probabilidade do direito exsurge da clara afronta ao artigo 145, II e parágrafo segundo da Constituição
Federal e do parágrafo único do artigo 77 do Código Tributário Nacional.
A base de cálculo da TRFC aplicável ao serviço prestado pela autora, parametrizada pela Lei Estadual
10.098/14 está em frontal colisão com a Constituição Federal.
As fórmulas e parâmetros utilizados não equivalem outra base de cálculo senão a equivalente receita bruta
da atividade (arrecadação), ainda que por método estimativo, consoante, aliás, se dá com o cálculo da tarifa
Com efeito, a base de cálculo da TRFC é equivalente à do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza –
ISSQN, além do ICMS.
Em suma, a fórmula (IPKe x Km x Tarifa) expressa a renda mensal da concessionária do serviço público,
sobre a qual incide a alíquota de 2%.
O parágrafo segundo do art. 145 da Constituição Federal impede a utilização de base de cálculo própria de
impostos para taxas.
“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:
(...) II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
(...) Parágrafo segundo: As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”.
Na mesma senda, o parágrafo único do artigo 77 do CTN também veda a utilização de base de cálculo de
imposto para a instituição de taxas:
“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no
âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia,
ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte
ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que
correspondam a impostos nem ser calculada em função do capital das empresas”. (grifo nosso).
Essa situação viola indiretamente e por método de disfarce, a Súmula Vinculante nº 29 do STF, desservindo
o mero enredo retórico da lei estadual como substancial e lícito (válido) elemento distintivo:
Sobre o tema:
Nada relevante o fato de não incidir ISSQN na atividade exercida pela autora (transporte intermunicipal),
pois o parágrafo segundo do art. 145 da Constituição Federal não faz referência aos impostos cobrados pelo
próprio ente que exige a taxa, senão aos impostos em geral, mesmo aqueles que não aplicáveis aos serviços
do sujeito passivo da taxa.
Não obstante, há identidade de base de cálculo em relação a imposto estadual, o ICMS. Colhe-se a respeito,
o seguinte precedente (transporte intermunicipal):
1) (...)
2) (...)
Conforme leciona Eduardo Sabbag, “em nenhuma hipótese, pode subsistir imposto com base de cálculo de
taxa, ou taxa com base de cálculo de imposto, sob pena de termos um tributo pelo outro, dando ensejo ao
intitulado ‘imposto disfarçado’.” (in Manual de direito tributário, 6ª ed. SP: Saraiva, 20134, p. 446).
O perigo de lesão reside no fato de que os prejuízos vão se acumular a cada dia, comprometendo ambas as
partes, incluindo os réus que serão responsabilizados por desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de
concessão causado pela lei inconstitucional.
Ademais, a ausência de prova de regularidade fiscal ocasiona diuturno dano a autora, inclusive pela
exigência da própria AGER/MT, de manutenção das condições previstas em edital de licitação.
Em face do exposto, concedo a tutela provisória para determinar a suspensão da exigibilidade dos
créditos relativos a TRFC, determinando aos réus que se abstenham da negativa de expedição de
comprovante de regularidade fiscal em favor da autora.
Citem-se os réus, para, querendo, contestarem a ação, no prazo legal, sob pena de presumirem-se
verdadeiros os fatos alegados pela autora na inicial.
Expeça-se o necessário.
Int.
Juiz(a) de Direito
Gestora Judiciária
VIAPROCESSO
Diligência | Nº Único da Guia: 41129.211.08.2019-0 Nosso Número: 31574600000201925
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002 Receita(s):
Zoneamentos: Horário Normal
Cidade Bairro Valor Quantidade Total 7 - Diligência R$89,46
Cuiabá Centro Político Administrativo R$87,22 1 R$87,22
Data de Validade: 17/08/2019
Dados das Partes Data de Expedição 12/08/2019
ADVOGADO(A): Advogado: EDINILSON FERREIRA DA SILVA AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE Obs:
E TURISMO LTDA RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO RÉU: ESTADO DE MATO GROSSO
Guia de Recolhimento Nº
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
FUNDO DE APOIO AO JUDICÍARIO "FUNAJURIS" 41129
Nº Código de Barras: 00190.00009 03157.460001 00201.925179 8 79840000008946
Discriminação
VIAPARTE
Diligência | Nº Único da Guia: 41129.211.08.2019-0 Nosso Número: 31574600000201925
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002 Receita(s):
Zoneamentos: Horário Normal
Cidade Bairro Valor Quantidade Total 7 - Diligência R$89,46
Cuiabá Centro Político Administrativo R$87,22 1 R$87,22
Data de Validade: 17/08/2019
Dados das Partes: Data de Expedição 12/08/2019
ADVOGADO(A): Advogado: EDINILSON FERREIRA DA SILVA AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE Obs:
E TURISMO LTDA RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO RÉU: ESTADO DE MATO GROSSO
Agência/Conta: 8250 01591-7 Nome da empresa: ASSOC MAT TRANSP URBANOS LTDA CNPJ: 24.671.422/0001-57
Dados do pagamento
Dados do Beneficiário
Dados do Pagador
Autenticação: D9031DE7A59A0438973A1B65EB0408521F5219AA
Diferenças relativas às instruções ou encargos programados para a data agendada serão apresentadas no "aceite de
Boletos alterados pelo Beneficiário".
Caso o aceite não seja realizado, o agendamento será cancelado.
Consultas, informações e serviços transacionais acesse itau.com.br/empresas ou ligue 0300 100 7575, em dias úteis, das 8h
às 20h ou fale com seu gerente. Reclamações, cancelamentos e informações gerais ligue para o SAC: 0800 728 0728, todos
os dias, 24 horas por dia. Se não ficar satisfeito com a solução apresentada, de posse do protocolo, contate a Ouvidoria:
0800 570 0011, em dias úteis, das 9h às 18h. Deficiente auditivo/fala: 0800 722 1722, todos os dias, 24 horas por dia. 1
VIAPROCESSO
Diligência | Nº Único da Guia: 41123.211.08.2019-0 Nosso Número: 31574600000201922
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002 Receita(s):
Zoneamentos: Horário Normal
Cidade Bairro Valor Quantidade Total 7 - Diligência R$109,29
Cuiabá Jardim Shangri-La R$107,05 1 R$107,05
Data de Validade: 17/08/2019
Dados das Partes Data de Expedição 12/08/2019
ADVOGADO(A): Advogado: EDINILSON FERREIRA DA SILVA AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE Obs:
E TURISMO LTDA RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO RÉU: ESTADO DE MATO GROSSO
Guia de Recolhimento Nº
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
FUNDO DE APOIO AO JUDICÍARIO "FUNAJURIS" 41123
Nº Código de Barras: 00190.00009 03157.460001 00201.922176 5 79840000010929
Discriminação
VIAPARTE
Diligência | Nº Único da Guia: 41123.211.08.2019-0 Nosso Número: 31574600000201922
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002 Receita(s):
Zoneamentos: Horário Normal
Cidade Bairro Valor Quantidade Total 7 - Diligência R$109,29
Cuiabá Jardim Shangri-La R$107,05 1 R$107,05
Data de Validade: 17/08/2019
Dados das Partes: Data de Expedição 12/08/2019
ADVOGADO(A): Advogado: EDINILSON FERREIRA DA SILVA AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE Obs:
E TURISMO LTDA RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO RÉU: ESTADO DE MATO GROSSO
Agência/Conta: 8250 01591-7 Nome da empresa: ASSOC MAT TRANSP URBANOS LTDA CNPJ: 24.671.422/0001-57
Dados do pagamento
Dados do Beneficiário
Dados do Pagador
Autenticação: E9D980676C246D197166BAB6E1F3568397A547AC
Diferenças relativas às instruções ou encargos programados para a data agendada serão apresentadas no "aceite de
Boletos alterados pelo Beneficiário".
Caso o aceite não seja realizado, o agendamento será cancelado.
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0800 570 0011, em dias úteis, das 9h às 18h. Deficiente auditivo/fala: 0800 722 1722, todos os dias, 24 horas por dia. 1
OBSERVAÇÕES: O processo está integralmente disponibilizado pelo Sistema PJe - Processo Judicial Eletrônico, no
endereço https://pjeinstitucional.tjmt.jus.br, nos TERMOS DO ARTIGO 9.º DA LEI 11.419/2006.
INSTRUÇÕES DE ACESSO: Para acessar as peças e atos judiciais vinculados a este documento, acesse o
endereço: > https://m.tjmt.jus.br/home, pelo seu navegador de internet.
No celular: com o aplicativo aberto, acesse o serviço “Leia aqui seu código” e dê permissão para o aplicativo acessar a
câmera do seu celular.Com a câmera habilitada, aponte para o QRCODE.
No computador: com o portal aberto, acesse o serviço “Leia aqui seu código”, clique na lupa localizada na parte superior
direita e digite o “Código” localizado abaixo do QRCODE.
Caso V. S.ª não consiga consultar os documentos via internet, deverá comparecer à Unidade Judiciária (endereço acima
indicado) para ter acesso, bem como proceder o seu cadastramento ao sistema.
ADVOGADO: 1) O advogado deverá proceder à habilitação em cada processo que pretenda atuar, exclusivamente
através da funcionalidade “Solicitar Habilitação”, sob pena de não conhecimento dos atos praticados. (Art. 21 da
Resolução nº 03/2018-TP). 2) Quando da resposta a este expediente, deve ser selecionada o ícone de resposta a que
(Assinado Digitalmente)
Gestor(a) Judiciário(a)
Autorizado(a) pela Consolidação das Normas Gerais da Corregedoria-Geral da Justiça
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Quando da resposta a este expediente, deve ser selecionada o ícone de resposta a que ela se refere, localizada na aba “Expedientes”
PROCESSO N. 1008120-65.2019.811.0002
I – SÍNTESE FÁTICA
Assim, ao instituir taxa que possui base de cálculo própria de imposto, qual
seja, do ISSQN e ICMS, a lei 7.981/2003, violaria diretamente o § 2º do artigo 145 da CF/88, o
artigo 77 do CTN, bem como indiretamente a Súmula vinculante 29 do STF.
É a síntese do necessário.
II – PRELIMINARMENTE
A restituição dos chamados tributos diretos revela-se por demais simples, uma
vez que nestes a pessoa definida em lei como sujeito passivo é a mesma que sofre o impacto
econômico financeiro do tributo. De outro vértice, a restituição dos tributos indiretos, em
razão da subdivisão da figura do contribuinte em de fato e de direito comporta outra análise.
Por outro lado, impostos “indiretos”, ou “que repercutem”, são aqueles cuja
carga financeira é suportada não pelo contribuinte (contribuinte de direito), mas por terceira
pessoa, que não realizou o fato imponível (contribuinte de fato).
Ainda assim, de acordo com este dispositivo, foi atribuída uma determinada
relevância para tal classificação, uma vez que o CTN estipulou que a restituição de tributos que
comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita
a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro,
estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
RESp 1.299.303-SC
Recorrente: Estado de Santa Catarina
Recorrido: Multicolor Têxtil S/A
EMENTA: RECURSO ESPECIAL. REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA.
ART.543-C CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. CONCESSÃO DE SERVIÇO
PÚBLICO. ENERGIA ELÉTRICA. INCIDÊNCIA DO ICMS SOBRE A DEMANDA
‘CONTRATADA E NÃO UTILIZADA’. LEGITIMIDADE DO CONSUMIDOR PARA
PROPOR AÇÃO DECLARATÓRIA C/ REPETIÇÃO DE INDÉBITO. – Diante do que
dispõe a legislação que disciplina as concessões de serviço público e da peculiar
relação envolvendo o Estado- concedente, a concessionária e o consumidor, esse
último tem legitimidade para propor ação declaratória c/c repetição de indébito na
qual se busca afastar, no tocante ao fornecimento de energia elétrica, a incidência
do ICMS sobre a demanda contratada e não utilizada. – O acórdão proferido no
REsp 903.394/AL (repetitivo), da Primeira Seção, ministro Luiz Fux, DJe de
26.4.2010, dizendo respeito a distribuidores de bebidas, não se aplica aos casos
de fornecimento de energia elétrica. RESp improvido. Acórdão proferido sob o rito
do art. 543 do Código de Processo Civil.”
De acordo com o art. 9º, §§ 2º e 3º, da lei 8.987/95, que “dispõe sobre o
regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da
CF, e dá outras providências”, há uma proteção econômico-financeira das concessionárias.
Ilegítima, pois, a autora, que não demonstrou que teria suportado o ônus
Sobre esse aspecto, José Frederico Marques aduz que: “legitimação ‘ad
causam’ significa existência de pretensão subjetivamente razoável” (in Manual de Direito
Processual Civil, Saraiva, I/177), pelo que o(a) autor(a) deve ter título em relação ao interesse
afirmado na pretensão deduzida em face do réu, que pretende seja tutelado pelo aparato
jurisdicional.
II.2 – DA PRESCRIÇÃO;
“Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim
como todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou
municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em 5 (cinco) anos, contados da
data do ato ou fato do qual se originarem.”
III – DO MÉRITO
“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos
que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das
empresas”.
De acordo com o art. 2º, inciso V, da Lei nº 7.981/03, o parâmetro para cobrança do
TRFC é o número de viagens autorizadas e reconhecidas pela AGERMT, com base
no contrato de concessão ou permissão, sendo inviável sua cobrança sobre os
horários efetivamente praticados, por falta de amparo legal.
O fato de os Fiscais da AGER-MT não terem realizado todas as viagens nos dias
autorizados, não significa dizer que a Agência não tenha exercido o seu Poder de
Polícia Administrativa, da mesma forma em que a ausência de Fiscais nos trechos
não importa em deficiência de seu dever fiscalizatório.
Contudo, além das alegações, nenhuma prova possível à autora foi realizada nos
autos.
Por todas essas razões, sem sombra de dúvida, não merece acolhida a
pretensão deduzida na inicial, por corolário, os pedidos formulados pelo autor devem ser
julgados TOTALMENTE IMPROCEDENTES.
IV – DO PEDIDO
Raquel Casonatto
Procuradora do Estado
PROCESSO N. 1008120-65.2019.811.0002
REQUERENTE: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA
REQUERIDO: ESTADO DE MATO GROSSO
ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito público interno, já qualificado nos
autos em epígrafe, por intermédio da Procuradora do Estado subscritora, vem, respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, nos termos da citação efetuada, apresentar CONTESTAÇÃO aos pedidos
deduzidos na AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA em epígrafe,
proposta por UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA em desfavor do ESTADO DE MATO GROSSO e
AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, com
base nos seguintes substratos fáticos e jurídicos.
I – SÍNTESE FÁTICA
Para tanto sustenta que a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC do Serviço de
Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de Transporte Coletivo
Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003 é manifestamente inconstitucional, pois as formas para o
cálculo da base de cálculo equivalem à receita bruta da atividade (arrecadação), correspondendo à base de
cálculo do ISSQN e ICMS.
Assim, ao instituir taxa que possui base de cálculo própria de imposto, qual seja, do ISSQN e
ICMS, a lei 7.981/2003, violaria diretamente o § 2º do artigo 145 da CF/88, o artigo 77 do CTN, bem como
indiretamente a Súmula vinculante 29 do STF.
A tutela provisória foi concedida para determinar a suspensão da exigibilidade dos créditos
relativos à TRFC, determinando aos réus que se abstenham da negativa de expedição de comprovante de
regularidade fiscal em favor da autora.
É a síntese do necessário.
II – PRELIMINARMENTE
Ou seja, a concessionária é um mero depositário, uma vez que o consumidor final, no caso,
o usuário dos transportes, é quem de fato, acaba por suportar o ônus da tributação. Ou seja, quem
suporta os custos da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC é o consumidor, e não a
concessionária que é uma mera arrecadadora da taxa e repassa referido custo na cobrança do serviço.
A obrigação que compele ao pagamento da referida taxa é imposta por lei, e o custo de tal
pagamento não é extraído do lucro do concessionário, e sim, arrecadado única e exclusivamente do
usuário pagante do sistema de transporte público e coletivo com a finalidade de custear a
regulação/fiscalização, serviço de interesse público.
Ou seja, a autora NÃO arcou com o encargo financeiro da referida taxa, sendo apenas a
responsável pelo recolhimento.
A restituição dos chamados tributos diretos revela-se por demais simples, uma vez que
nestes a pessoa definida em lei como sujeito passivo é a mesma que sofre o impacto econômico
financeiro do tributo. De outro vértice, a restituição dos tributos indiretos, em razão da subdivisão da
figura do contribuinte em de fato e de direito comporta outra análise.
O CTN, em seu art. 166, prevê a hipótese de restituição de tributos indiretos, conforme a
seguinte redação:
Para esclarecimento, tributos “diretos”, ou “que não repercutem”, são aqueles cuja carga
econômica é suportada pelo próprio realizador do fato imponível.
Por outro lado, impostos “indiretos”, ou “que repercutem”, são aqueles cuja carga
financeira é suportada não pelo contribuinte (contribuinte de direito), mas por terceira pessoa, que não
realizou o fato imponível (contribuinte de fato).
Impostos “diretos” são aqueles cuja carga econômica é suportada pelo próprio realizador
do fato imponível.
Ainda assim, de acordo com este dispositivo, foi atribuída uma determinada relevância
para tal classificação, uma vez que o CTN estipulou que a restituição de tributos que comportem, por sua
natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver
assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente
autorizado a recebê-la.
RESp 1.299.303-SC
Recorrente: Estado de Santa Catarina
Recorrido: Multicolor Têxtil S/A
De acordo com o art. 9º, §§ 2º e 3º, da lei 8.987/95, que “dispõe sobre o regime de
concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da CF, e dá outras
providências”, há uma proteção econômico-financeira das concessionárias.
Assim, esse cenário revela que a concessionária assume o papel de contribuinte de direito
apenas “formalmente”, assim como o consumidor também assume a posição de contribuinte de fato em
caráter meramente “formal”.
É sabido que a ação de repetição do indébito não se equipara à indenização, por isso visa
apenas à recuperação do que foi pago indevidamente, no pressuposto de ter havido igual desfalque no
patrimônio do requerente.
Ilegítima, pois, a autora, que não demonstrou que teria suportado o ônus financeiro
decorrente dos valores recolhidos a título de TRFC.
Sobre esse aspecto, José Frederico Marques aduz que: “legitimação ‘ad causam’ significa
existência de pretensão subjetivamente razoável” (in Manual de Direito Processual Civil, Saraiva, I/177),
pelo que o(a) autor(a) deve ter título em relação ao interesse afirmado na pretensão deduzida em face do
réu, que pretende seja tutelado pelo aparato jurisdicional.
À luz dessas considerações, considerando que a requerente não arcou com o ônus
financeiro da TRFC, em consonância com o disposto no art. 166 do CTN, requer seja declarada
carecedora do pedido por ilegitimidade ativa.
Isto porque, deve ser considerada a incidência dos efeitos da prescrição quinquenal, com
base no art. 1º do Decreto n.º 20.910, de 06-01-32, que expressamente estabelece:
“Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim como todo e
qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua
natureza, prescrevem em 5 (cinco) anos, contados da data do ato ou fato do qual se
originarem.”
Igualmente, o Código Tributário Nacional, no art. 168, estatui que: “o direito de pleitear a
restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos”.
Nesse contexto, impõe-se seja reconhecida a prescrição dos valores referentes aos 05
(cinco) anos anteriores ao ajuizamento da ação.
Dessa forma, considerando que a ação foi distribuída em 23-07-19, deve ser considerado
prescrito o direito da requerente de reaver valores recolhidos indevidamente em datas anteriores a 23-
2014.
III – DO MÉRITO
Ao contrário do que foi sustentado pela autora, a TRFC cobrada é absolutamente legal e
constitucional.
“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício
regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que
“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato,
em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à
disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.
Dessa feita, com amparo na Constituição Federal e no CTN, o Estado de Mato Grosso editou
a Lei n.° 7.981/2003, criando a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC dos Serviços de
Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em quaisquer modalidades, nos seguintes
termos:
“Art. 1º Fica criada a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos Serviços de
Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em quaisquer modalidades.
Posteriormente, a Lei n.° 7.981/03 foi alterada pelas Leis n. 8.419/2005 e 8.625/2006, sendo
acrescentado ao art. 2º mais três incisos, dentre eles o inc. V, que prevê:
V - o número de viagens autorizado na linha ou trecho de linha (N) será aquele oficialmente
Conforme verificado, a TRFC foi criada não como forma de contraprestação individual do
serviço de fiscalização, mas como fonte de custeio para a manutenção do próprio serviço fiscalizatório,
visando benefícios à coletividade usuária dos Transportes Coletivo Rodoviário Intermunicipal de
Passageiros, mormente acerca do estrito cumprimento dos contratos de concessão dessa atividade.
Referida TRFC está prevista no Contrato de Concessão 001/2006 – ASJU, em sua cláusula 33,
bem como se trata de um direito contratual da AGER, segundo firmado entre as partes no Contrato de
Concessão.
A lei 7.101, de 14 de janeiro de 1999, prevê a cobrança de taxas para a manutenção da Ager:
Uma vez que há a necessidade de custear a despesa gerada pela fiscalização/regulação dos
contratos, bem como o interesse público de tal regulação e considerando que a agência reguladora possui
o dever, imposto por lei e contratualmente previsto de realizar as atividades de regulação/fiscalização
sobre as prestadoras de serviços públicos produz-se então, com a lei, o direito de assegurar uma forma de
custeio para essa atividade.
De acordo com o art. 2º, inciso V, da Lei nº 7.981/03, o parâmetro para cobrança do TRFC é
o número de viagens autorizadas e reconhecidas pela AGERMT, com base no contrato de
concessão ou permissão, sendo inviável sua cobrança sobre os horários efetivamente
praticados, por falta de amparo legal.
O fato de os Fiscais da AGER-MT não terem realizado todas as viagens nos dias autorizados,
não significa dizer que a Agência não tenha exercido o seu Poder de Polícia Administrativa,
da mesma forma em que a ausência de Fiscais nos trechos não importa em deficiência de
seu dever fiscalizatório.
A autora insiste que a base de cálculo da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC
do Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de
Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003 é manifestamente inconstitucional.
Afirma que a base de cálculo da TRFC é representada por percentual incidente no custo total
do sistema, ou seja, equivalente à receita auferida pela concessionária que presta serviços de transporte.
Neste sentido, a decisão que concedeu a medida liminar, apenas se limitou a repetir os
argumentos da inicial que NÃO demonstram ou comprovam de modo algum a identidade das bases de
cálculo.
A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC foi instituída pela Lei Estadual
7.981/2003 e alterada pelas leis 8.419/2005 e 10.2339/2014. Seu artigo 2º traz a seguinte forma de
cálculo:
A base de cálculo do ISS e do ICMS é o preço do serviço, conforme definido pelo artigo 7º da
LC 116/2003, e artigo 6º da lei 7.098/98, ou seja, o faturamento bruto da empresa.
O preço fixado para o serviço corresponde à tarifa que seria o “preço do serviço”.
A tarifa é apenas um dos elementos da base de cálculo que ainda é multiplicada pelo
índice de passageiros equivalente por quilometro, bem como pela quilometragem percorrida em um
mês.
Neste sentido, a base de cálculo utilizada não ofende a súmula vinculante 29, pelo
contrário, o disposto no enunciado confirma a constitucionalidade, na medida em que a base de cálculo
não possui identidade integral com a base de cálculo de imposto.
A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC foi instituída pela Lei Estadual
7.981/2003, ou seja, referida norma se encontra em vigor há mais de 16(dezesseis) anos. Conforme é
Pelo princípio da presunção da constitucionalidade das leis e atos do Poder Público, todo ato
normativo – oriundo, em geral, do Poder Legislativo - presume-se constitucional até prova em contrário.
Uma vez promulgada e sancionada uma lei, passa ela a desfrutar de presunção relativa (ou iuris tantum) de
constitucionalidade.
A AGER possui acesso apenas às informações próprias ao fim da sua atividade, qual seja, as
linhas abrangidas pela concessionária, a quantidade de viagens realizadas e a quilometragem verificada e
através destes dados que são totalmente distintos dos dados do faturamento, é estabelecida a base de
cálculo da taxa. A Ager não possui acesso aos dados fiscais e de faturamento da autora. Desta feita, ainda
que se admita que pela fórmula se encontre um valor aproximado com o faturamento, não se verifica a
identidade alegada.
Neste sentido, a requerente possuía condições de provar nos autos que a alíquota do
ICMS e da TRFC tem incidido sobre a mesma BASE DE CÁLCULO, qual seja, o alegado faturamento da
empresa, contudo, assim não o fez.
Contudo, além das alegações, nenhuma prova possível à autora foi realizada nos autos.
Por todas essas razões, sem sombra de dúvida, não merece acolhida a pretensão deduzida
na inicial, por corolário, os pedidos formulados pelo autor devem ser julgados TOTALMENTE
IMPROCEDENTES.
IV – DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
a) Preliminarmente, seja extinto sem julgamento do mérito, o pedido de restituição dos valores
pagos a título de TRFC, haja vista a patente ilegitimidade passiva da requerida;
b) No mérito, requer a improcedência dos pedidos formulados na presente ação, face a legalidade e
constitucionalidade da Taxa de cálculo da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC do
Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de
Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003, com as alterações dadas pelas
Leis 8.419/05 e 8.625/06, condenando-se, via de consequência, o requerente ao pagamento dos
ônus da sucumbência, notadamente os honorários advocatícios.
Raquel Casonatto
Procuradora do Estado
PROCESSO N. 1008120-65.2019.811.0002
RAQUEL CASONATTO
Procuradora do Estado
Agravo de Instrumento interposto contra decisão proferida pelo Juízo da terceira Vara
especializada da Fazenda Pública da Comarca de Várzea Grande/MT, na AÇÃO DE
PROCEDIMENTO COMUM COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA n. 1008120-65.2019.811.0002
em que figuram como Agravada: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA e Réus: ESTADO DE
MATO GROSSO e AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO
DE MATO GROSSO.
Agravante: ESTADO DE MATO GROSSO
Agravado: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA
O ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito público interno, por meio
da Procuradoria-Geral do Estado, neste ato representado pela procuradora signatária, vem,
respeitosamente, à presença da Vossa Excelência, com fulcro no artigo 1.015, inciso I, do Código
de Processo Civil, interpor o presente recurso de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido liminar
de efeito suspensivo recursal, tendo em vista a decisão proferida pelo Juízo da Terceira Vara
especializada da Fazenda Pública da Comarca de Várzea Grande/MT, na AÇÃO DE
PROCEDIMENTO COMUM COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA n. 1008120-65.2019.811.0002,
ajuizada por UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA, ora agravada, conforme as razões adiante
aduzidas.
Raquel Casonatto
Procuradora do Estado
Agravo de Instrumento interposto contra decisão proferida pelo Juízo da Terceira Vara
especializada da Fazenda Pública da Comarca de Várzea Grande/MT, na AÇÃO DE
PROCEDIMENTO COMUM COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA n. 1008120-65.2019.811.0002
em que figuram como Agravada: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA e Réus: ESTADO DE
MATO GROSSO e AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO
DE MATO GROSSO.
Agravante: ESTADO DE MATO GROSSO
Agravado: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA,
ÍNCLITOS JULGADORES:
1. SÍNTESE FÁTICA
Assim, ao instituir taxa que possui base de cálculo própria de imposto, qual seja, do
ISSQN e ICMS, a lei 7.981/2003, violaria diretamente o § 2º do artigo 145 da CF/88, o artigo 77 do
CTN, bem como indiretamente a Súmula vinculante 29 do STF.
Como será demonstrado adiante, não assiste razão alguma à agravada, de modo que a
decisão de primeiro grau deve ser reformada.
(...)
Fundamento. Decido.
A base de cálculo da TRFC aplicável ao serviço prestado pela agravada, parametrizada pela
Lei Estadual 10.098/14 está em frontal colisão com a Constituição Federal.
Na mesma senda, o parágrafo único do artigo 77 do CTN também veda a utilização de base
de cálculo de imposto para a instituição de taxas:
“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício
regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que
correspondam a impostos nem ser calculada em função do capital das empresas”. (grifo
nosso).
Do exame da referida Lei Estadual, verifica-se que a base de cálculo da TRFC é representada
por percentual incidente no custo total do sistema, ou seja, equivalente à receita auferida
pela concessionária que presta serviços de transporte.
Sobre o tema:
Nada relevante o fato de não incidir ISSQN na atividade exercida pela agravada (transporte
intermunicipal), pois o parágrafo segundo do art. 145 da Constituição Federal não faz
referência aos impostos cobrados pelo próprio ente que exige a taxa, senão aos impostos
em geral, mesmo aqueles que não aplicáveis aos serviços do sujeito passivo da taxa.
1) (...)
2) (...)
3) RECONHECIMENTO, PELO JUIZ A QUO, DA INCONSTITUCIONALIDADE DA TAXA DE
FISCALIZAÇÃO INSTITUÍDA PELA LEI N. 15.031/2009, ITENS 1, 2.1 e 2.2 DO ANEXO ÚNICO,
TABELA I, POR AFRONTA AO ART. 145, II, DA CRFB. APARENTE AUSÊNCIA DE
COMPATIBILIDADE ENTRE O VALOR COBRADO E O CUSTO DA ATIVIDADE ESTATAL, ALÉM DE
IDENTIDADE COM A BASE DE CÁLCULO DO ICMS. QUESTÕES NÃO APRECIADAS
PREVIAMENTE POR ESTA CORTE OU PELO PLENARIO DO STF. OBSERVÂNCIA DA CLÁUSULA
DE RESERVA DE PLENÁRIO (ART. 97 DA CF). REMESSA DOS AUTOS AO ÓRGÃO ESPECIAL,
NOS TERMOS DO ART. 948 e 949 do CPC E ART. 3º, F, DO ATO REGIMENTAL N. 101/2010. 1.
“É possível a declaração incidental de inconstitucionalidade, em mandado de segurança,
de quaisquer leis ou atos normativos do Poder Público, desde que a controvérsia
constitucional não figura como pedido, mas sim como causa de pedir, fundamento ou
simples questão prejudicial, indispensável à resolução do litígio principal. (...) (STJ. RMS
31.707/MT, rel. Min. Diva Malerbi – Des.Convocada TRF 3ª Região, Segunda Turma. J.
13/11/2012. “A base de cálculo da taxa deve observar o custo da atividade estatal e não
pode ser idêntica à base de cálculo dos impostos, possibilitando-se, contudo, a utilização do
binômio da intensidade e extensão da atividade estatal à quantificação do tributo” (TJ/SC –
Conforme leciona Eduardo Sabbag, “em nenhuma hipótese, pode subsistir imposto com
base de cálculo de taxa, ou taxa com base de cálculo de imposto, sob pena de termos um
tributo pelo outro, dando ensejo ao intitulado ‘imposto disfarçado’.” (in Manual de direito
tributário, 6ª ed. SP: Saraiva, 20134, p. 446).
O perigo de lesão reside no fato de que os prejuízos vão se acumular a cada dia,
comprometendo ambas as partes, incluindo os réus que serão responsabilizados por
desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão causado pela lei
inconstitucional.
Citem-se os réus, para, querendo, contestarem a ação, no prazo legal, sob pena de
presumirem-se verdadeiros os fatos alegados pela agravada na inicial.
3. TEMPESTIVIDADE
Conforme artigo 1003, §5º, combinado com o artigo 219, ambos do Código de
Processo Civil, o prazo para interpor recurso é de quinze dias úteis.
5. REGULARIDADE DO INSTRUMENTO
A legislação prevê quais são as peças cujas cópias são essenciais para a formação do
instrumento, a teor do artigo 1.017 do Código Processual.
6. MÉRITO DO AGRAVO
Data máxima vênia, conforme será exposto abaixo, não estão presentes os
requisitos autorizadores da medida antecipatória deferida.
visam sempre o atendimento do interesse maior da coletividade. Vale lembrar que, conforme
comprovam os dispositivos legais pertinentes, as agências reguladoras possuem o dever (imposto
por lei) de fiscalizar as atividades desempenhadas por empresas prestadoras de serviços públicos e
empresas que desempenham atividades econômicas em sentido estrito.
“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos
que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das
empresas”.
De acordo com o art. 2º, inciso V, da Lei nº 7.981/03, o parâmetro para cobrança do
TRFC é o número de viagens autorizadas e reconhecidas pela AGERMT, com base no
contrato de concessão ou permissão, sendo inviável sua cobrança sobre os horários
efetivamente praticados, por falta de amparo legal.
O fato de os Fiscais da AGER-MT não terem realizado todas as viagens nos dias
autorizadas, não significa dizer que a Agência não tenha exercido o seu Poder de
Polícia Administrativa, da mesma forma em que a ausência de Fiscais nos trechos
não importa em deficiência de seu dever fiscalizatório.
O preço fixado para o serviço corresponde à tarifa que seria o “preço do serviço”.
Neste sentido, a base de cálculo utilizada não ofende a súmula vinculante 29, pelo
contrário, o disposto no enunciado confirma a constitucionalidade, na medida em que a base de
cálculo não possui identidade integral com a base de cálculo de imposto.
Importante ressaltar que a TRFC é uma taxa cobrada pela AGER - Agência Estadual
de Regulação, enquanto o ICMS é imposto cobrado pela Secretaria de Fazenda. Neste sentido a
AGER não possui acesso às informações fiscais da requerente que traduzem seu real
faturamento/receita.
A AGER possui acesso apenas a informações próprias ao fim da sua atividade, qual
seja, as linhas abrangidas pela concessionária, a quantidade de viagens realizadas e a
quilometragem verificada e através destes dados que são totalmente distintos dos dados do
faturamento, é estabelecida a base de cálculo da taxa. Desta feita, ainda que se admita a fórmula
Assim, a agravante possuía condições de provar nos autos, O QUE NÃO REALIZOU,
que a alíquota do ICMS e da TRFC tem incidido sobre a mesma BASE DE CÁLCULO, qual seja, o
alegado faturamento da empresa.
Contudo, além das alegações, nenhuma prova possível à agravada foi realizada.
Isto porque, não é a agravada quem arca com os valores pagos a título de TRFC.
A obrigação que compele ao pagamento da referida taxa é imposta por lei, e o custo
de tal pagamento não é extraído do lucro do concessionário, e sim, arrecadado única e
exclusivamente do usuário pagante do sistema de transporte público e coletivo com a finalidade de
custear a regulação/fiscalização, serviço de interesse público.
Ou seja, a agravante NÃO arca com o encargo financeiro da referida taxa, sendo
apenas a responsável pelo recolhimento, sendo que a decisão que determina a suspensão da
exigibilidade da cobrança da taxa acaba trazendo um desequilíbrio contratual e isonômico em
desfavor de todas as outras concessionárias, pois a agravada continuará cobrando o valor da
tarifa padrão do consumidor, apropriando-se indevidamente do valor correspondente a TRFC,
sem que o contribuinte tenha qualquer beneficio, pois o contrato continuará nos moldes como
firmado.
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou
decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão
do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de
difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de
provimento do recurso.
Deste modo, considerando que é bastante provável que o presente recurso seja
provido, assim, requer seja atribuído ao recurso ora interposto efeito suspensivo, nos termos dos
arts. 995, parágrafo único e 1.019, I, CPC.
8. REQUERIMENTOS FINAIS
Processo
Número do processo: 1014080-08.2019.8.11.0000
Órgão julgador: GABINETE DA DESA. MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK
Órgão julgador Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo
Colegiado:
Jurisdição: TJMT - 2º Grau
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
Assunto principal: Estaduais
Valor da causa: R$ 10.000,00
Medida de urgência: Sim
Partes: ESTADO DE MATO GROSSO (03.507.415/0001-44)
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA (03.667.130/0001-70)
Audiência
Assuntos Lei
DIREITO TRIBUTÁRIO/Taxas/Estaduais CF; CTN
AGRAVANTE AGRAVADO
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CNPJ:
03.667.130/0001-70
ESTADO DE MATO GROSSO - CNPJ: 03.507.415/0001-44
EDINILSON FERREIRA DA SILVA - CPF: 120.991.798-08
SP252616-A - (Advogado)
Processo n. 1008120-65.2019.8.11.0002
GROSSO (RÉU)
CERTIDÃO POSITIVA
Oficial de Justiça
Processo n. 1008120-65.2019.8.11.0002
GROSSO (RÉU)
CERTIDÃO POSITIVA
Oficial de Justiça
PROCESSO N. 1008120-65.2019.811.0002
Procuradora do Estado
UNEMAT <BEGIN:1076301:40>
<BEGIN:1076412:40>
037/2018-UNEMAT
PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO / HANSEN AGER
& MELO LTDA
AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO
DO OBJETO: O presente Termo Aditivo tem por objeto a inclusão de serviço
de aterro e compactação, contendo a aquisição de material granular, bem
<BEGIN:1076386:40>
ATO N. 08/2019/AGER/MT
como seu transporte, devido a adequação da obra, conforme cláusula
quinta deste aditivo. O PRESIDENTE REGULADOR DA AGÊNCIA ESTADUAL DE
DA ASSINATURA: 01/04/2019. REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS - AGER/MT,
DO VALOR: R$ 80.768,65 (oitenta mil, setecentos e sessenta e oito reais e no uso das atribuições que lhe foram delegadas conforme art. 13, do
sessenta e cinco centavos) Decreto n. 1.751, de 21 de dezembro de 2018, nos termos do permissivo
ASSINAM: Profa. Dra. Ana Maria Di Renzo - Reitora e o Sr. Marco Antonio legal inserido no parágrafo único, art. 9º da Lei Complementar n. 266,
Hansen- Representante Legal. de 29 de dezembro de 2006, resolve exonerar, CRISTIANA ESPIRÍTO
<END:1076296:40>
SANTO RODRIGUES SANTOS, do cargo em comissão de Nível de Apoio
<BEGIN:1076298:40>
Estratégico e Especializado, DGA-3, de Advogada Geral Reguladora, da
EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 001AO CONTRATO N° Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados - AGER,
042/2017-UNEMAT a partir do dia 02 de abril de 2019.
PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO /
CONSTRUTORA EMA LTDA Cuiabá - MT, 01 de abril de 2019.
DO OBJETO: O presente Termo Aditivo tem por objeto a construção de FÁBIO CALMON
laje treliçada para atender o projeto inicial, conforme descrito na planilha Presidente Regulador
orçamentária e cronograma físico-financeiro, parte integrante deste aditivo.
DA ASSINATURA: 21/03/2019.
<END:1076386:40>
ATO N. 09/2019/AGER/MT
reais e setenta e oito centavos).
ASSINAM: Prof. Dr. Rodrigo Bruno Zanin - Reitor e a Sr. Gilberto Siqueira O PRESIDENTE REGULADOR DA AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO
Arantes DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS - AGER/MT, no uso das
- Representante Legal. atribuições que lhe foram delegadas conforme art. 13, do Decreto n. 1.751,
<END:1076298:40>
de 21 de dezembro de 2018, nos termos do permissivo legal inserido no
<BEGIN:1076300:40>
parágrafo único, art. 9º da Lei Complementar n. 266, de 29 de dezembro de
EXTRATO DO CONTRATO N° 012/2019 UNEMAT 2006, resolve nomear ERLON SALES para exercer o cargo em comissão
PARTES: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO de Nível de Apoio Estratégico e Especializado, DGA-3, de Advogado Geral
GROSSO/ ANNE R S PINTO ME Regulador, da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos
Delegados - AGER, a partir de 02 de abril de 2019.
DO OBJETO: Concessão de exploração e uso das instalações para
fotocopiadora, impressão, plastificação e encadernação no Campus Cuiabá - MT, 01 de abril de 2019.
Universitário de Nova Mutum.
DA ASSINATURA:01/04/2019 FÁBIO CALMON
FISCAL DO CONTRATO: Gicela Teresinha Nicoletti, matrícula nº 75195 Presidente Regulador
DA VIGÊNCIA: 12 (doze) meses a partir da assinatura do contrato. <END:1076411:40>
Autos nº 1008120-65.2019.8.11.0002
CONTESTAÇÃO
Alegou que a TRFC é uma taxa inconstitucional, pois sua base de cálculo é
equivalente à do ISS e do ICMS.
2. DA CONCESSÃO DA LIMINAR
3. PRELIMINARES
Apesar de não ter trazido aos autos, a Autora possui total acesso ao valor
dos débitos, tanto que apresentou a lista de todos os débitos com número de processo e sua origem,
no entanto preferiu omitir o valor da peça inaugural.
3.2. Prescrição
Ainda que, ao fim da análise do mérito dos autos, Vossa Excelência entenda
por reconhecer a inexigibilidade dos débitos da Requerente referentes a TRFC, é importante
verificar que boa parte dos débitos já tem seu direito de pleitear a restituição prescrito (art. 168,
CTN), uma vez que boa parte for definitivamente constituída há mais de 05 (cinco) anos.
4. MÉRITO
A taxa é importante também para o ente regulado, uma vez que garante que
seu contrato seja sempre analisado e mantido dentro dos parâmetros definidos no edital, o que seria
impossível sem a figura da agência reguladora.
O acórdão, em sua totalidade, é uma aula sobre taxas e tributos, motivo pelo
qual está anexo a esta contestação na íntegra [documento 6], mas o seguinte trecho deixa claro o
motivo pelo qual a TRFC do Rio Grande do Sul foi considerada constitucional, e que pode ser
aplicado também à TRFC incidente no transporte coletivo de passageiros em Mato Grosso:
5. MÉRITO
Erlon Sales
OAB/MT 16.094
RELAÇÃO DE DOCUMENTOS
10
autorização da SEMA, ficando condicionada à realização de estudos que comprovem sua conveniência técnica, econômica,
sanitária e a preservação da qualidade das águas subterrâneas. ATO DO GOVERNADOR
Art. 42 Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênio com outros Estados e a União,
relativamente aos aqüíferos também a eles subjacentes e transfronteiriços, objetivando estabelecer normas critérios que E X O N E R A Ç Ã O
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo em vista o que dispõe ATO Nº 4.049/2011.
Art. 42 da Constituição do Estado de Mato Grosso, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte lei:
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições que lhe são
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a receber, em doação, uma área de terras de propriedade conferidas pelo Art. 66, incisos III e XI da Constituição Estadual.
do Município de Tangará da Serra/MT, Pessoa Jurídica de Direito Público Interno, inscrita no CNPJ sob nº 03.788.230/0001- Considerando o disposto no inciso II do Art. 129 da Constituição Estadual;
66, com sede administrativa na Avenida Brasil, s/n, correspondente a um imóvel urbano com área de 8.100,00 m² (oito Considerando o disposto no inciso II do Art. 37 da Constituição Federal;
mil e cem metros quadrados), Área de Reserva I, localizada na Rua Avelina Jaci Bohn (02) cm Rua 23, Jardim Rio Preto, Considerando o Edital n. 007/2009-SAD/MT, que dispõe sobre o Concurso Público para a
registrada sob a matrícula nº 5.232, Registro Geral de Imóveis da Comarca de Tangará da Serra/MT, com os seguintes Carreira dos Analistas Reguladores, publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso de 30 de julho de 2009;
limites e confrontações: Considerando a Classificação Geral do Concurso Público publicada no Diário Oficial do
Estado de Mato Grosso através do Edital Complementar n. 26, em 29 de junho 2010 e o Resultado Final, bem como sua
I - caminhamento: o marco 01 está cravado na esquina da Rua 23 com a Rua Avelina Jaci Bohn, Homologação, publicado por meio do Edital Complementar n. 27, em 30 de junho 2010.
sentido sul/norte; do marco I com ângulo interno de 90°00’00” e percorrendo 90,00 m cravou-se o marco II; do marco II com Considerando os termos do Processo n. 629860/2010-SAD;
ângulo interno de 90°00’00” e percorrendo 90,00 m cravou-se o marco III; do marco III com ângulo interno de 90°00’00” e Considerando o Ato n. 4.048/2011, publicado no Diário Oficial de 12/09/2011, que torna sem
efeito, em parte o Ato de Nomeação n. 2291/2011, publicado em 18 de maio de 2011;
percorrendo 90,00 m cravou-se o marco I, onde iniciou-se este caminhamento;
Considerando, finalmente o que determina os subitens 18.3 e 18.5 do Edital n. 007/2009-SAD/
MT.
II - limites das linhas: linha I – II limita-se com Rua Avelina Jaci Bohn; linha II – III limita-se com Rua
25; linha III – IV limita-se com Rua 04; linha IV – I limita-se com Rua 23.
R E S O L V E:
Parágrafo único. A área acima descrita foi avaliada em R$ 1.743.497,90 (um milhão, setecentos
Nomear para a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato
e quarenta e três mil, quatrocentos e noventa e sete reais e noventa centavos), conforme Laudo de Avaliação nº 19/09/
Grosso - AGER, no cargo de Analista Regulador, o candidato classificado que segue:
SAOP, efetivado pela Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, anexado às fls. 27 do Processo nº
932.510/2010/SETPU. Perfil Profissional: Advogado
Art. 2º A presente doação foi autorizada pela Lei Municipal nº 3.019, de 13 de novembro de 2008, CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC
e destina-se à unidade escolar pertencente à Rede Escolar Pública Estadual, onde já instalada a Escola Estadual Vereador 4 479532 Luara Santana Henry 21/2/1985 36125622-X SSP/SP 66
Manoel Marinheiro, sendo vedada a mudança ou alteração de tal destinação, sob pena de reversão do imóvel ao doador.
Palácio Paiaguás, em Cuiabá-MT, 12 de setembro de 2011.
Art. 3º Compete à Procuradoria-Geral do Estado realizar todos os atos necessários à efetivação
da doação de que trata esta lei.
D I V E R S O S
ATO N. 4.038/2011
ATO DO GOVERNADOR O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das suas atribuições
legais e tendo em vista o que consta no Processo nº.941201/2010, da Secretaria de Estado de Saúde,
resolve exonerar a pedido, o servidor EVANDRO CARLOS SCHAWINSKI, RG nº.9064661177-SSP/
E X O N E R A Ç Ã O
ATO Nº 676/2011.
RS, cargo de Assistente do SUS, Classe “C”, Nível “03”, Matrícula Funcional nº.94404, lotado na
Secretaria de Estado de Saúde, município de Cuiabá/MT, a partir de 15 de novembro de 2010.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 10 de fevereiro de 2011.
legais, e considerando o pedido de exoneração, pleiteado nos autos do Processo nº 710201/2010, da
Secretaria de Estado de Educação - SEDUC, resolve exonerar a pedido, a servidora EDELGARD
ELSI GNADT, servidora pública estadual – Professora Efetiva, portadora do RG nº 459.080 SSP/MT
e do CNPF/MF nº 240.245.621-34, lotada na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau “31 de
Março” município de Canarana/MT, com fulcro no art. 44, Caput, da Lei Complementar nº 04, de 15 de
dezembro de 1990, a partir de 20/05/1990.
N O M E A Ç Ã O
*ATO Nº 560/2011.
ATO Nº 678/2011.
ATO Nº 680/2011.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das suas atribuições
legais e tendo em vista o que consta no Processo nº.651/2011, da Secretaria de Estado de Saúde, O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições
resolve exonerar a pedido, o servidor EMERSON WILLIAM LOPES, RG nº.7580800-SSP/MT, cargo que lhe são conferidas pelo Art. 66, incisos III e XI da Constituição Estadual.
de Assistente do SUS, Classe “B”, Nível “03”, Matrícula Funcional nº.114530, lotado na Secretaria de
Estado de Saúde, município de Cuiabá/MT, a partir de 03 de janeiro de 2011. Considerando o disposto no inciso II do Art. 129 da Constituição Estadual;
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 10 de fevereiro de 2011. Considerando o disposto no inciso II do Art. 37 da Constituição Federal;
R E S O L V E:
ATO N. 659/2011
D I V E R S O S
ATO Nº 681/2011.
no município de CUIABA - MT.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais
legais, e fundamentado no Art. 42, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, redação dada pela Emenda e fundamentado no Art. 3°, incisos I, II e III, da Emenda Constitucional n° 47, de 05.07.2005 e Art.
Constitucional nº 41, de 19.12.2003 e Art. 144, da Constituição Estadual, mais os Arts. 110, inciso I, 112, 140, Parágrafo único, da Constituição Estadual, mais as disposições da Lei Complementar n. 50, de
inciso II e 114, Parágrafo único, todos da Lei Complementar nº 231, de 15.12.2005 e as disposições 01 de outubro de 1998 e suas alterações, e tendo em vista o que consta no Processo nº 87718/2011,
da Lei Complementar nº 71, de 16.11.2000, alterada pela Lei Complementar nº 326, de 06.08.2008, da Secretaria de Estado de Administração, resolve Aposentar, Voluntariamente, por Tempo de
bem como o teor do Processo nº 87108/2011, da Secretaria de Estado de Administração, resolve Contribuição, o (a) Sr (a). ALVINA MARIA DE MORAES, portador (a) do RG nº 01867040/SSP/MT e
UNEMAT <BEGIN:1076301:40>
<BEGIN:1076412:40>
037/2018-UNEMAT
PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO / HANSEN AGER
& MELO LTDA
AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO
DO OBJETO: O presente Termo Aditivo tem por objeto a inclusão de serviço
de aterro e compactação, contendo a aquisição de material granular, bem
<BEGIN:1076386:40>
ATO N. 08/2019/AGER/MT
como seu transporte, devido a adequação da obra, conforme cláusula
quinta deste aditivo. O PRESIDENTE REGULADOR DA AGÊNCIA ESTADUAL DE
DA ASSINATURA: 01/04/2019. REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS - AGER/MT,
DO VALOR: R$ 80.768,65 (oitenta mil, setecentos e sessenta e oito reais e no uso das atribuições que lhe foram delegadas conforme art. 13, do
sessenta e cinco centavos) Decreto n. 1.751, de 21 de dezembro de 2018, nos termos do permissivo
ASSINAM: Profa. Dra. Ana Maria Di Renzo - Reitora e o Sr. Marco Antonio legal inserido no parágrafo único, art. 9º da Lei Complementar n. 266,
Hansen- Representante Legal. de 29 de dezembro de 2006, resolve exonerar, CRISTIANA ESPIRÍTO
<END:1076296:40>
SANTO RODRIGUES SANTOS, do cargo em comissão de Nível de Apoio
<BEGIN:1076298:40>
Estratégico e Especializado, DGA-3, de Advogada Geral Reguladora, da
EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 001AO CONTRATO N° Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados - AGER,
042/2017-UNEMAT a partir do dia 02 de abril de 2019.
PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO /
CONSTRUTORA EMA LTDA Cuiabá - MT, 01 de abril de 2019.
DO OBJETO: O presente Termo Aditivo tem por objeto a construção de FÁBIO CALMON
laje treliçada para atender o projeto inicial, conforme descrito na planilha Presidente Regulador
orçamentária e cronograma físico-financeiro, parte integrante deste aditivo.
DA ASSINATURA: 21/03/2019.
<END:1076386:40>
ATO N. 09/2019/AGER/MT
reais e setenta e oito centavos).
ASSINAM: Prof. Dr. Rodrigo Bruno Zanin - Reitor e a Sr. Gilberto Siqueira O PRESIDENTE REGULADOR DA AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO
Arantes DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS - AGER/MT, no uso das
- Representante Legal. atribuições que lhe foram delegadas conforme art. 13, do Decreto n. 1.751,
<END:1076298:40>
de 21 de dezembro de 2018, nos termos do permissivo legal inserido no
<BEGIN:1076300:40>
parágrafo único, art. 9º da Lei Complementar n. 266, de 29 de dezembro de
EXTRATO DO CONTRATO N° 012/2019 UNEMAT 2006, resolve nomear ERLON SALES para exercer o cargo em comissão
PARTES: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO de Nível de Apoio Estratégico e Especializado, DGA-3, de Advogado Geral
GROSSO/ ANNE R S PINTO ME Regulador, da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos
Delegados - AGER, a partir de 02 de abril de 2019.
DO OBJETO: Concessão de exploração e uso das instalações para
fotocopiadora, impressão, plastificação e encadernação no Campus Cuiabá - MT, 01 de abril de 2019.
Universitário de Nova Mutum.
DA ASSINATURA:01/04/2019 FÁBIO CALMON
FISCAL DO CONTRATO: Gicela Teresinha Nicoletti, matrícula nº 75195 Presidente Regulador
DA VIGÊNCIA: 12 (doze) meses a partir da assinatura do contrato. <END:1076411:40>
Gestora Judiciária
MALOTE DIGITAL
19/11/2019
Número: 1014080-08.2019.8.11.0000
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO
Órgão julgador colegiado: Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo
Órgão julgador: GABINETE DA DESA. MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK
Última distribuição : 19/09/2019
Valor da causa: R$ 10.000,00
Processo referência: 1008120-65.2019.8.11.0002
Assuntos: Estaduais
Objeto do processo: Agravo de instrumento nos autos da ação ordinária nº 1008120-
65.2019.8.11.0002 - 3ª vara esp. da fazenda pública de várzea grande - - pedido: "deferimento de
tutela provisória com determinação de suspensão da exigibilidade dos créditos relativos a TRFC,
determinando aos réus que se abstenham da negativa de expedição de comprovante de
regularidade fiscal em favor da agravada. No mérito, a procedência da ação para declarar inexigível
a cobrança das taxas de regulação e fiscalização TRFC questionadas em razão de sua base de
cálculo inconstitucional,..." - Decisão agravada: "...tutela provisória foi concedida para determinar a
suspensão da exigibilidade dos créditos relativos à TRFC, determinando aos réus que se
abstenham da negativa de expedição de comprovante de regularidade fiscal em favor da
agravada."
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ESTADO DE MATO GROSSO (AGRAVANTE)
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA (AGRAVADO) EDINILSON FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO)
MINISTERIO PUBLICO DE MATO GROSSO (CUSTOS LEGIS)
AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS
PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
(TERCEIRO INTERESSADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
23934 15/11/2019 16:03 Decisão Decisão
005
Vistos etc.
É o relatório.
Decido.
Assinado eletronicamente por: MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK - 15/11/2019 16:03:16 Num. 23934005 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDBSKGJWYQW
(...)
Assinado eletronicamente por: MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK - 15/11/2019 16:03:16 Num. 23934005 - Pág. 2
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDBSKGJWYQW
(...)
Assinado eletronicamente por: MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK - 15/11/2019 16:03:16 Num. 23934005 - Pág. 3
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDBSKGJWYQW
Cumpra-se.
Relatora
Assinado eletronicamente por: MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK - 15/11/2019 16:03:16 Num. 23934005 - Pág. 4
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDBSKGJWYQW
Vistos, etc.
Int.
Gestora Judiciária
Intimem-se as partes para, no prazo legal, especificarem as provas que ainda pretendem produzir,
justificando-as.
Expeça-se o necessário.
Cumpra-se.
Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002
1
Disponível em
http://www.ager.mt.gov.br/documents/5177949/11043921/Minuta+do+MANUAL+TARIFARIO+DO+GEIPOT
+-+atualiza%C3%A7%C3%A3o+2018/a2e06886-a75a-3470-cb3d-cdca698d5b11
Pede deferimento.
Em 30 de março de 2020.
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3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
4. DAS CONSTATAÇÕES
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II - alíquota (B) = 2% (dois por cento); (Nova redação dada pela Lei
10.239/14)”
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II - alíquota (B) = 2% (dois por cento); (Nova redação dada pela Lei 10.239/14)
Ou seja
IPKe: Pe / Km
onde:
Km = quilometragem mensal;”
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5. CONCLUSÃO
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Cálculo de Tarifas de
ônibus Urbanos
Instruções Práticas Atualizadas
1. INTRODUÇÃO
O lançamento das Instruções Práticas para Cálculo de Tarifas de Ônibus Urbanos pelo
GEIPOT/EBTU, em 1982, e sua atualização em 1993 mostrou-se à época, extremamente útil,
possibilitando o cálculo tarifário em diversos municípios brasileiros.
A atualização dos coeficientes em 1993 foi a última e a adotada pelo Edital de Concorrência
Pública 001/2006 no qual sagrou-se vencedora a União Transportes e Turismo LTDA. Os
coeficientes da metodologia, obtidos pelo GEIPOT/EBTU, foram empregados desde a
concessão até o reajuste tarifário concedido no ano de 2017.
Para fins de adequar o método a realidade atual apresentamos esta nova versão do Manual,
que não se trata de uma revisão do método, mas apenas uma atualização dos coeficientes de
consumo e demais índices de uso, em virtude da realidade local e dos avanços tecnológicos
observados na ultima década.
O item Requisitos Básicos para o cálculo da tarifa, representado pela cor AMARELA, reúne
todos os insumos que devem ser conhecidos no início do cálculo propriamente dito.
O item Dados Operacionais, representado pela cor LARANJA, apresenta o cálculo do número
equivalente de passageiros, do percurso médio mensal e do índice de passageiros
equivalentes por quilometro (IPKe).
Os itens Custos Variáveis e Custos Fixos, representados pelas cores MARROM e AZUL,
respectivamente, indicam os procedimentos necessários ao cálculo do custo quilométrico.
QUILOMETRAGEM PERCORRIDA
CUSTO QUILOMETRICO.
O Custo Quilométrico corresponde à soma dos Custos Variáveis com os Custos Fixos.
Combustível
Lubrificantes
Rodagem
Peças e Acessórios
Custo de Capital
-depreciação
-remuneração
INSUMOS BÁSICOS
CUSTO DO VEÍCULO
Considera-se neste trabalho a classificação dos veículos em duas categorias, quais sejam:
Potência do
Categoria Exemplos de Modelo
Motor
Leve Até 200 HP Convencional/alongado/monobloco
Pesado Acima de 200HP Padrão com 2 ou 3 portas
3.DADOS OPERACIONAIS
3.2 FROTA
4.CUSTOS VARIÁVEIS
4.1 COMBUSTIVEL
4.3 RODAGEM
5.CUSTOS FIXOS
5.1.1 Depreciação
5.1.2 Remuneração
TARIFA
No âmbito dos transportes urbanos, a tarifa é definida como sendo o rateio do Custo
Total dos Serviços entre os passageiros pagantes. É representada pela equação:
T = CT/P
onde:
T = tarifa
CT = custo total
P = número de passageiros pagantes
CUSTO TOTAL
O Custo Total é composto por duas parcelas, uma referente ao Custo Variável e outra
ao Custo Fixo, que são apropriadas de formas distintas.
O Custo Variável reflete o gasto com o consumo de itens referentes a combustível,
lubrificantes, pneus, peças e acessórios e é representado em R$/km e influenciado pelos tipos
de veículos que compõem a frota. No caso da concessionária União Transportes e Turismo
Ltda., para o Sistema Intermunicipal de Transporte Coletivo de Característica Urbana Cuiabá x
Várzea Grande apenas veículos pesados são utilizados na frota. Desta forma o manual foi
simplificado, retirando do calculo os custos de veículos leves e especiais. Caso haja inserção
deste tipo de veículo na composição da frota o calculo deverá considerá-lo.
O Custo Fixo é relacionado às despesas mensais com pessoal, despesas
administrativas, depreciação e remuneração do capital, sendo representados em R$/Mês.
Essas despesas são influenciadas pelo tipo e idade da frota.
2 DADOS OPERACIONAIS
PASSAGEIROS EQUIVALENTES:
Não havendo tarifa com desconto, os custos dos serviços é rateado entre os
passageiros pagantes. Porém, como no sistema Cuiabá/Várzea Grande existemusuários com
desconto, é necessário calcular o número de passageiros equivalentes.
Esse número é obtido da seguinte forma:
O número de passageiros equivalentes mensal é obtido da seguinte forma:
- levanta-se o número de passageiros transportados mensalmente que pagam tarifa
integral no mês.
- levanta-se o número de passageiros transportados nas diversas categorias de
desconto (X%) para o mesmo mês; Passageiros nas diversas categorias de desconto
- multiplica-se o numero de passageiros de cada categoria de desconto pelo respectivo
fator de equivalência ( 1 – X%/100)
- Soma-se o número de passageiros com tarifa integral aos resultados dos produtos
dos passageiros com desconto pelos seus respectivos fatores de equivalência.
QUILOMETRAGEM
A quilometragem mensal das empresas operadoras é obtida multiplicando-se a
extensão de cada linha pelo respectivo número de viagens realizadas, de acordo com o sistema
de gerenciamento via GPS, observando-se o número de dias úteis, sábados, domingos e
feriados. A esse resultado deverá ser acrescida a quilometragem percorrida entre a garagem e
o ponto inicial/final da linha (quilometragem morta ou ociosa), que será de no máximo 5% da
quilometragem percorrida em operação pelos veículos de cada empresa (quilometragem
produtiva).
Para atenuar os efeitos da variação temporal da demanda e evitar bruscas alterações
na tarifa, deve-se considerar a média aritmética dos 12 meses anteriores ao mês para o qual
está sendo calculada a tarifa. Caso o serviço tenha menos de um ano ou não se disponham das
informações, considera-se o maior período disponível.
Por outro lado, quando for previsto o início de um novo serviço deve-se estimar a
quilometragem a ser percorrida com base na programação para este serviço. O mesmo
raciocínio se aplica para o caso de exclusão de serviço.
FROTA
A Frota Total para operação do sistema de transporte coletivo intermunicipal urbano
entre Cuiabá x Várzea Grande é composta por 76 (setenta e seis) veículos, sendo classificada
em Frota Operante (69 veículos) e Frota Reserva (7 veículos), conforme Parecer Técnico
CREE/Nº 033/2018 (em anexo).
A Frota Operante (ou Frota Efetiva) é constituída pelo conjunto de veículos necessários
ao cumprimento da programação efetiva das linhas ou do sistema.
A Frota-Reserva é constituída por um número suplementar de veículos (em relação à
Frota Operante), formando a reserva técnica destinada à substituição de veículos retirados da
operação por quebra, avaria ou necessidade de manutenção preventiva. Como essa frota é
remunerada, e para atender a Lei Complementar 432/2011, deve ser de 10% da Frota
Operante.
A Frota Total corresponde à soma da Frota Operante e a Frota Reserva. Neste caso
deve ser verificada a frota total autorizada na AGER/MT e a partir dela obtida a frota operante
e reserva. Em casos de alteração do total de veículos na frota, por autorização ou
determinação da AGER/MT deve ser feita uma imediata revisão tarifária.
VEÍCULOS
No manual do GEIPOT original considera-se 3 tipos de veículos:
Leve – com potência de motor até 200HP, convencional/alongado/monobloco.
Pesado – com potência de motor acima de 200 hp, com 2 ou 3 portas.
Especial – com potência de motor acima de 200 hp, articulado.
IPKe = Pe / QM
onde:
IPKe = índice de passageiros equivalentes por quilometro
Pe = número mensal de passageiros equivalentes
QM = quilometragem mensal
CONTROLE OPERACIONAL
Tendo em vista a influencia dos dados operacionais, principalmente passageiros
transportados e quilometragem percorrida, na determinação do valor da tarifa, recomenda-
se o controle operacional efetivo dos sistemas (GPS e BILHETAGEM ELETRÔNICA) , evitando
distorções que poderão resultar da utilização de dados incorretos no cálculo tarifário.
COEFICIENTES DE CONSUMO
Os valores dos coeficientes de consumo apresentados neste manual resultam das
informações levantadas nos relatórios gerenciais na Concessionária União Transporte e
Turismo LTDA. no dia 01/03/2018, sendo calculados a partir destes, que trouxeram
informações das despesas reais da transportadora.
Nos casos de coeficiente de pessoal de manutenção e administrativo e coeficientes de
despesas gerais, por impossibilidade do levantamento da informação seguiremos adotando a
média entre os coeficientes apresentados no manual original do GEIPOT, sendo a média
menos passível de erros e recomendamos a adoção dos limites máximo ou mínimo apenas em
casos claramente justificados no memorial descritivo ou parecer do cálculo do reajuste
tarifário.
- Combustível
No que tange ao combustível, os veículos fabricados a partir de 2012 utilizam o Diesel S10,
devendo a cada litro deste tipo de combustível, acrescentar 50 ml de Arla 32. Deve ser
considerado na planilha tarifária o valor ponderado entre o Diesel S500 (veículos fabricados
até 2011) e Diesel S10 (com acréscimo do valor de 50 ml de Arla 32). Os valores do Diesel S500
e Diesel S10 devem ser obtidos no sistema de levantamento de preços da ANP- Agência
nacional de Petróleo (www.anp.gov.br), sendo considerado o preço médio de atacadista, para
a cidade de Várzea Grande. Devido à isenção do ICMS no valor do combustível prevista no § 1º
do artigo 5º-B da Lei 7098/98 e no artigo 104-A do Anexo IV do Regulamento do ICMS do
Estado de Mato Grosso, aprovado pelo Decreto 2.212/2014, deve ser descontado / retirado o
valor do ICMS incidente no valor do combustível. O valor do ARLA32 é orçado no mínimo em
duas empresas revendedoras (em Cuiabá e/ou Várzea Grande) e obtido o preço médio. Disto
resulta o valor médio ponderado do litro de combustível.
- Lubrificante
Pela metodologia deste trabalho, que relaciona o consumo de lubrificantes ao consumo de
óleo diesel, não há necessidade de coletar preços de lubrificantes.
- Pneu
Segundo a frota cadastrada na AGER são utilizados pneus para ônibus urbano tipo
radial e com a dimensão 275/80 R22,5 (conferir alterações). O valor dos pneus deve ser uma
media ponderada dos valores das marcas mais utilizadas (verificadas no cadastro do veículo
junto a AGER), no mínimo 3 marcas, cotado nos vendedores/distribuidores de Cuiabá/Várzea
Grande.
- Salários
Deve-se ser considerados os salários acordados na convenção coletiva vigente entre
sindicado dos trabalhadores e empresas de transporte coletivo urbano. A convenção coletiva,
por ter validade de 12 meses, deve observar por quanto tempo ela irá viger com a nova tarifa,
e o período (tempo) que faltar para completar 12 meses, os valores dos salários vigentes
deverão ser atualizados pelo INPC dos últimos 12 meses. Por fim, faz–se a média ponderada
entre os valores dos salários vigentes com os valores de salários atualizados pelo INPC. Aos
salários dos motoristas deve-se acrescentar a comissão (por andar sem cobrador) verificada
em holerite.
4 CUSTO OPERACIONAL
A – CUSTO VARIÁVEL
O custo variável é a parcela do custo operacional que mantém relação direta com a
quilometragem percorrida, ou seja, sua incidência só ocorre quando o veículo está em
operação. Esse custo, expresso em unidade monetária por quilômetro (R$/km), é constituído
pelas despesas com o consumo de combustível, de lubrificantes, de rodagem e de peças e
acessórios.
A.1 Combustível
O custo do combustível por quilômetro é obtido pela multiplicação do valor ponderado
do litro do óleo diesel pelo coeficiente de consumo.
Os veículos fabricados a partir de 2012 utilizam o Diesel S10, devendo a cada litro
deste tipo de combustível, acrescentar 50 ml de Arla 32.
A.2 Lubrificantes
A despesa com lubrificantes desta metodologia é obtida pela correlação do seu
consumo com óleo diesel.
Na planilha do GEIPOT, a fórmula de cálculo para lubrificantes é:
A.3 Rodagem
Este item de custo é composto por pneus e recapagens. A determinação do consumo dos
componentes é baseada na vida útil do pneu, expressa em quilômetros, que inclui a sua
primeira vida e a vida das recapagens.
O custo da rodagem por quilômetro, para cada tipo de veículo, é obtido dividindo-se o custo
total da rodagem (custo dos pneus + custo das recapagens) pela sua vida útil total.
Sendo assim, recomenda a adoção na planilha tarifária de1 (uma) recapagem e vida útil de
172.822 quilômetros.
B -CUSTO FIXO
B.1 Depreciação
sua utilização e que se atenua com o passar dos anos. Deve-se considerar uma vida útil dos
veículos de 07 (sete) anos, e um valor residual de 15%. Por esse método, o fator de
depreciação anual é obtido aplicando-se a seguinte fórmula:
FJ = VU - j + 1 x(1 -VR/100)
1 + 2 + ... + VU
onde:
FJ = fator de depreciação anual para o ano j
J = limite superior da faixa etária (anos)
VU = vida útil adotada (7 anos)
VR = valor residual adotado (15%)
B.2Remuneração do Capital:
Para calcular o valor da remuneração anual do capital imobilizado em veículos, aplica-se a taxa
de remuneração (12%) sobre o valor do veículo novo, sem pneus, e deduzindo-se a parcela já
depreciada.
Este item engloba todas as despesas relativas a mão-de-obra e é constituído pelas despesas
com pessoal de operação, de manutenção, de administração, benefícios e remuneração da
diretoria assalariada.
onde:
art. 7º da Constituição Federal. A soma da parcela referente a horas normais (Campo E) com a
parcela referente a horas extras (Campo D) multiplicado pelo adicional, resulta no Coeficiente
de Utilização (Campo F).
No cálculo do fator de utilização de motoristas e cobradores deve ser previsto,
também, um adicional correspondente a férias e folgas (feriados e repouso semanal) do
pessoal efetivo, além da reserva para a eventualidade de doenças ou faltas não justificadas.
Essa diferença corresponderá ao percentual do pessoal que deverá folgar nos outros
dias da semana, necessitando de substitutos. Caso esta diferença apresente valor igual ou
inferior a zero, não será necessário pessoal para substituição no repouso semanal
remunerado.
Tomando como exemplo uma redução de frota operante de 50% aos domingos e de
30% aos sábados, resulta que 20% dos motoristas e cobradores deverão folgar nos outros dias
da semana, necessitando de substitutos. Como um ano possui 52 semanas, o percentual de
pessoal para cobrir o repouso semanal remunerado é obtido pelo seguinte cálculo:
Tomando como exemplo a mesma redução citada, então 50% dos motoristas e
cobradores necessitarão de substituição. Como em um ano ocorrem em média 12 feriados, o
percentual de pessoal para cobrir o repouso remunerado em feriados é obtido pelo seguinte
cálculo:
O direito a férias anuais remuneradas é garantido pela Constituição Federal (art. 7º,
inciso XVII) e pela CLT (art. 129). Durante as férias anuais de motoristas torna-se necessário
alocar substitutos, os quais, por sua vez, também terão direito a férias anuais. Por outro lado,
os substitutos de férias do pessoal efetivo também terão substitutos em suas férias, os quais
também serão substituídos em suas férias e assim sucessivamente. Isso leva a uma progressão
geométrica, cujo resultado é dado pela expressão:
FE = (1/12) / [1 - (1/12)] x 100 = (1/11) x 100 = 9,09%
O Anexo III do Manual do GEIPOT pode ser consultado em caso de dúvidas acerca do
significado de cada um dos encargos apresentados acima.
A mesma linha de raciocínio é adotada para despesas com pessoal administrativo, também
segundo a tabela a seguir.
B.3.3 Benefícios
Os benefícios são custos indiretos de pessoal e incluem auxílio-alimentação, cesta
básica, uniforme, convênio médico e outros, que deverão ser agregados ao custo da mão-de-
obra. Porém, não devem ser vinculados aos salários, pois sobre eles não incidem os encargos
sociais, nem o adicional referente a horas extras embutido no fator de utilização. Vale ressaltar
que só devem ser considerados no cálculo tarifário os benefícios constantes na convenção /
acordo coletivo.
Para calcular o custo mensal por veículo (R$/veículo x mês), referente aos benefícios,
deve-se levantar, junto às empresas operadoras, o valor mensal efetivamente despendido e
dividir o resultado encontrado pela frota operante.
Despesas diversas, não previstas na planilha de cálculo tarifária, e devidamente
comprovadas pela concessionária, deverão ser alocadas junto com os benefícios.
B.4.3 IPVA
O valor referente ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
deverá ser apropriado pelo total pago por todos os veículos. Em seguida, divide-se esse valor
por 12 e pela frota total para se encontrar o custo médio mensal por veículo (R$/veículo x
mês).
Os veículos que possuem acessibilidades para deficientes físicos são isentos de pagar o
IPVA, conforme artigo 7º, inciso IV da Lei Nº 7.301, de 17 de julho de 2000.
C - TRIBUTOS
-PIS e COFINS = 0,0%. A Lei Federal nº 12.860, de 11 de setembro de 2013, reduziu a alíquota
do PIS e COFINS para zero por cento sobre a receita decorrente da prestação de serviços de
transporte público coletivo municipal de passageiros, bem como da receita decorrente da
prestação de serviços transporte público coletivo em território de região metropolitana, por
meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário.
Como as alíquotas incidem sobre a receita e não sobre o custo, o valor do custo total
incluindo tributos é calculado através da seguinte expressão:
CT= CV + CF
(1 - T/100)
onde:
CT = custo total com tributos
CV - custo variável total
CF - custo fixo total
T - soma das alíquotas dos tributos
Processo nº 1008120-65.2019.811.0002
O ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito público interno, neste ato
representado pela Procuradora do Estado abaixo assinada, vem informar que não pretende produzir mais
provas, tendo em vista se tratar de questão de direito, cujas provas já se encontram devidamente acostadas
aos autos, reiterando que, nos termos do art. 373, I, NCPC, o ônus da prova incumbe ao Autor quanto
ao fato constitutivo de seu direito.
Raquel Casonatto
Procuradora do Estado
SENTENÇA
Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002.
REU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO, ESTADO DE MATO GROSSO
Vistos, etc.
UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA propôs a presente Ação de Procedimento Comum, com Pedido de
Tutela Provisória, em face do ESTADO DE MATO GROSSO e AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, todos qualificados, visando, em síntese, o reconhecimento da inexigibilidade da
Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos Serviços de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros
em quaisquer modalidades (TRFC), criada pela Lei Estadual nº 7.981/2003, argumentando que a base de cálculo inconstitucional por
afrontar o art. 145, §2º, da Constituição Federal, formulando pedido de repetição de indébito.
O pedido de tutela provisória foi deferido (ID 22289500), suspendendo-se a exigibilidade do crédito tributário. A
decisão desafiou agravo de instrumento (ID 26365949), sem notícias do julgamento.
O ESTADO DE MATO GROSSO arguiu a ilegitimidade ativa, aduzindo que a taxa estaria embutida na tarifa do
serviço público, e, assim, “a concessionária é um mero depositário, uma vez que o consumidor final, no caso, o usuário dos
transportes, é quem de fato, acaba por suportar o ônus da tributação”, sendo a autora contribuinte de direito e o usuário contribuinte
de fato, a primeira exercendo “apenas a função de arrecadadora da taxa de fiscalização, sendo o valor da tarifa custeado pelo usuário
do serviço público”, prescindindo de legitimidade ativa. Arguiu ainda a prescrição quinquenal, defendendo que se “a ação foi
distribuída em 23-07-19, deve ser considerado prescrito o direito da requerente de reaver valores recolhidos indevidamente em datas
A AGER-MT impugnou o valor da causa, pleiteando sua fixação em R$ 3.072.737,82, correspondente a soma dos
débitos lançados em desfavor da autora, à título de TRFC. Também pugnou pelo reconhecimento da prescrição quinquenal.
No mérito, a Agência Reguladora aduziu que a concessionária não assume o encargo financeiro concernente à taxa,
pois o custo é repassado ao usuário, enquanto embutido na tarifa. Quanto ao pedido de reconhecimento da inconstitucionalidade,
defende que a pretensão é improcedente, porque “a TRFC não incide SOBRE o faturamento”, e que “uma parte da fórmula utilizada
gera um valor que representa um proxy, uma variável que se aproxima da receita tarifária da concessão, no entanto esse valor é
tomado somente como critério para a incidência da taxa. Em outras palavras, a taxa não incide diretamente no faturamento”.
A autora apresentou parecer técnico (ID 30802632), requerendo fosse o mesmo “considerado como documento
aplicável a comprovação dos fatos constitutivos do direito da autora, e, subsidiariamente, reconhecido como parecer elucidativo a que
alude o art. 472 do CPC, para os mesmos fins” (ID 30802631).
É o relatório.
Fundamento.
DECIDO.
O processo encontra-se maduro para julgamento, capaz de gerar convicção do juízo, o que passo a fazer neste
momento.
De início, observo a autora deixou de ser intimada para apresentar réplicas às contestações; todavia, a par de a falta
não ter sido apontada pela interessada em primeira oportunidade (ID 30802631), não há que se falar no reconhecimento de nulidade
processual.
Nisso se alude à regra do art. 166, do CTN, que somente se aplica à restituição dos tributos indiretos, de cuja
natureza jurídica se presume a transferência do encargo econômico ao contribuinte de fato, tais como o ICMS e o IPI, regidos pelo
princípio constitucional da não-cumulatividade. Para estes tributos em específico, é pressuposto o repasse ao adquirente do ônus
do tributo adiantado ao titular do crédito. Ocorre que no caso em exame, o reflexo de ordem meramente econômica da TRFC na
composição do valor da passagem de ônibus não substancia hipótese de incidência da norma em comento, diante da inexistência
de transferência do encargo financeiro, à luz da sua constituição normativa.
A autora suporta o pagamento de fato e de direito da TRFC, relativa ao sistema de transporte coletivo e, por
conseguinte, é titular da relação jurídica contratual ou tributária subjacente, sendo, em função disso, parte legítima para pleitear a
sua restituição.
Passo, agora, ao conhecimento de Impugnação ao Valor da Causa, para considerar que na fase de liquidação da
sentença, o quantum inicialmente fixado e combatido poderá ser devidamente corrigido, sem qualquer prejuízo para as partes.
Veja-se, nesse sentido, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, que “o valor da causa pode ser estimado pelo autor em
quantia provisória, passível de posterior adequação ao valor apurado na sentença ou na fase liquidatória”. (STJ, REsp 1220272/RJ,
Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJ 07.02.2011 - destaquei).
Assim, REJEITO, também, a Impugnação ao Valor da Causa, mantendo o valor fixado pela parte autora na
inicial.
ACOLHO, todavia, a preliminar de prescrição quinquenal para o caso de, se procedente a pretensão da autora,
declarar prescritas as parcelas vencidas e não pagas em data anterior ao quinquênio imediatamente anterior à data da propositura da
ação.
A empresa autora suscita o controle de constitucionalidade difuso de lei estadual que criou a TRFC, cabendo o
enfrentamento dessa alegação como causa de pedir e não pedido, como ocorreria no controle concentrado.
Como se sabe, as taxas podem ser cobradas com base em dois pressupostos: exercício regular de poder de polícia -
taxa de polícia; utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis. A taxa em análise se justifica em razão de
uma atividade estatal, com base de cálculo relacionada ao custo da referida atividade. Por seu turno, o art. 145, §2º da Constituição
Federal estabelece que “as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”. Dessume-se do dispositivo constitucional que
há bases de cálculo próprias de taxas e bases de cálculo próprias de impostos.
Do exame da lei de regência, vê-se que a fórmula aplicável à apuração da TRFC produz um resultado que
representada em percentual incidente no custo do sistema de transporte, que, na planilha tarifária, representa a arrecadação da
transportadora, pois a tarifa é representada pelo custo por passageiro, ou seja, a fórmula chega ao valor equivalente à receita
auferida pela concessionária. Nesse diapasão, forçosa é a conclusão de que a base de cálculo da vergastada taxa coincide com base
de imposto, o que se afigura expressamente proibido pelo § 2º do art. 145, da CF. Assim, é patente a inconstitucionalidade da taxa
em questão.
E também:
Ademais, a TRFC não se afigura compatível com a natureza específica do tributo, haja vista a previsão de
incidência por atuação do próprio contribuinte, já que a fórmula utilizada na tributação resulta em base de cálculo equivalente à
receita tarifária bruta da concessionária, ou “faturamento bruto”, consoante, aliás, consta expresso nas “Instruções Práticas
Atualizadas do Cálculo de Tarifas de ônibus Urbanos”, elaborado pela AGER, na página nº 29, juntada pela autora (ID
30802633), informando: “Pela legislação vigente, os Seguintes tributos incidem sobre a receita operacional da concessionária: -
Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC) = 2% sobre o faturamento bruto, conforme Lei Estadual nº 7.981, de 23 de
outubro de 2003”. Assim, a taxa não guarda relação com o serviço prestado pelo Estado ou pela medida do exercício do poder de
polícia, valendo-se o legislador, na eleição da base de cálculo, de situação do próprio contribuinte, e, ao fazê-lo, instituiu nova
modalidade de imposto, espécie tributária cujo fato gerador ou base de cálculo guardam relação com a atividade do próprio
contribuinte, e não do Estado.
Nos termos do art. 4º do Código Tributário Nacional, "a natureza específica do tributo é determinada pelo fato
gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevante para quantificá-la a denominação de demais características formais adotadas
pela lei". O único imposto que pode ser instituído pelo Estado sobre a prestação de serviços de transporte é aquele previsto no
inciso II do art. 155 da Constituição Federal, qual seja, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias - ICMS, que, a rigor, possui
a mesma base de cálculo da taxa combatida, pois o art. 13, III, da Lei Complementar 87/1996 estabelece que na prestação de
serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação a base de cálculo do ICMS é o preço do serviço. Consoante
confirma o referido Manual Tarifário da AGER-MT (ID 30802633), a TRFC tem como base imponível o “faturamento bruto”. E
relacionando-se ambos os tributos ao serviço de transporte, "preço de serviço" e "faturamento bruto" se afiguram conceitos
Logo, a taxa instituída deveria corresponder a uma contraprestação pela atividade desenvolvida pelo Estado em
prol dos contribuintes e não exclusivamente a uma situação do contribuinte, como fez a lei questionada. Nesse sentido, inexistindo
correspondência da taxa com o custo da atividade estatal e, ademais, existindo correspondência da base de cálculo do ICMS e de
outros impostos, como o ISSQN, com a TRFC, a lei impugnada é manifestamente inconstitucional, porque viola o art. 145, II, CF,
e ainda, os art. 77 e 78 do Código Tributário Nacional.
A adoção de fórmula para se chegar à taxa não afasta a mácula sob o aspecto da constitucionalidade e legalidade.
Não se olvida da Súmula Vinculante nº 29: “É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais
elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra”.
No caso presente, o resultado da aplicação da formula conduz à identidade de bases de cálculo, o que, repita-se, é
consignado pela própria Agência Reguladora ao tratar da TRFC em seu Manual Tarifário: “Pela legislação vigente, os Seguintes
tributos incidem sobre a receita operacional da concessionária: -Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC) = 2% sobre o
faturamento bruto, conforme Lei Estadual nº 7.981, de 23 de outubro de 2003” (ID 30802633).
E analisando a redação anterior da Lei 7.981/03, dada pela Lei 9.561/11, indicando o art. 2º desta última, que “A
TRFC tem como fundamento a receita tarifária bruta de cada delegatária”, percebe-se que o legislador, quiçá desnecessariamente
ou sob o propósito de disfarçar o real alcance da alíquota, apenas criou uma fórmula para o cálculo do tributo, representativa da
mesma base de cálculo anterior, sem influência no resultado da tributação e sem alterar a alíquota anteriormente estabelecida, a
qual se manteve no patamar de 1% (dois por cento). Assim, a nova fórmula não trouxe elemento de distinção entre as bases de
cálculos das taxas e de impostos, antes comparáveis com maior clareza, afigurando-se presente a integral identidade a que alude a
ressalva contida na Súmula Vinculante nº 29.
Portanto, declarada inconstitucional a TRFC, os valores efetivamente pagos pela autora devem ser restituídos.
Isto posto, confirmo a tutela anteriormente concedida e JULGO PROCEDENTE a ação, com fundamento no
art. 487, I do CPC, para suspender, definitivamente, a exigibilidade e a cobrança da TRFC devida pela autora, o que faço
declarando, incidenter tantum, a inconstitucionalidade total da cobrança da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos
Serviços de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em quaisquer modalidades (TRFC), criada pela Lei
7.981/2003.
Condeno o ESTADO DE MATO GROSSO a restituir à autora os valores comprovadamente pagos a título de
TRFC, respeitada a prescrição quinquenal anteriormente reconhecida, a serem apurados em liquidação de sentença.
Condeno os réus, ainda, ao pagamento dos honorários advocatícios, que fixo no percentual de 8% (oito por cento)
de acordo com o proveito econômico obtido, também a ser apurado em liquidação de sentença, ex vi do art. 85, parágrafo 3º, III,
do CPC.
Sem custas.
P.R.I.
Juiz(a) de Direito
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1 – RESSALVA INICIAL
Antes de tudo, o Embargante destaca que os presentes embargos de declaração são opostos no
intuito de sanar omissão contida na r. decisão embargada, o que espera resulte em sua correção.
Conforme posição pacífica da jurisprudência pátria, “Os embargos constituem recurso que têm
por finalidade o esclarecimento ou a integração de despacho, decisão, sentença ou acórdão, visando,
consequentemente, eliminar sua obscuridade, contradição ou omissão. São, portanto, uma forma de aprimoramento
do ato judicial” (TRF-1, ED na AC 0003872-24.2011.4.01.3702, 3ª Turma, Rel. Des. Ney Bello, DJ 29-05-2015).
2 – DA TEMPESTIVIDADE
Os presentes embargos de declaração são tempestivos, vez que o Estado de Mato Grosso
Assim, considerando a prerrogativa de vista pessoal dos autos da Fazenda Pública, bem como
prazo em dobro para qualquer manifestação, preconizado pelo §1º do art. 183 do Código de Processo Civil de 2015,
resta demonstrada a tempestividade do presente, haja vista que os prazos são contados apenas em dias úteis, conforme
o regramento consagrado no art. 219 do Código de Processo Civil de 2015.
3 – DA OMISSÃO
Emerge da r. decisão a ocorrência de omissão quanto à apreciação equitativa (art. 85, § 8º,
CPC/2015) para a correta fixação da verba honorária na presente causa.
Depreende-se dos autos que a verba honorária foi fixada em 8% (oito por cento) sobre o
proveito econômico obtido que será apurado em liquidação de sentença, nos termos do artigo 85, § 3º, III, CPC/2015.
Não obstante, tem-se que a demanda não constitui uma causa complexa, nem exigiu dilação
probatória, posto que envolveu matéria estritamente de direito, bem como não houve necessidade de deslocamento da
sede, e exigiu tramitação de apenas um ano.
Nesse sentido:
1. O julgamento da causa em sentido contrário aos interesses e à pretensão de uma das partes não
caracteriza a ausência de prestação jurisdicional tampouco viola o art. 1.022 do CPC/2015.
2. A revisão de honorários advocatícios não é possível em sede especial porquanto implica incursão ao
suporte fático-probatório carreado aos autos, o que é vedado pela Súmula 7/STJ, salvo para rever a
fixação de verba honorária em valor irrisório ou excessivo.
3. A apreciação equitativa (art. 85, § 8°), até mesmo por isonomia, deve aplicada não só quando
irrisório o proveito econômico, mas também nas causas de elevado valor, quando o caso o exigir,
para que se evite o enriquecimento desproporcional com o caso concreto.
(AgInt nos EDcl nos EDcl no REsp 1807495/DF, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
SEGUNDA TURMA, julgado em 10/09/2019, DJe 19/09/2019, destaquei)
Assim, deve a omissão ser corrigida para o fito de reduzir o valor fixado a título de verba
honorária, a qual deve ser fixada com apoio no artigo 85, § 8º, do CPC/2015.
4 – DOS PEDIDOS:
ISTO POSTO, com apoio nas razões de fato e de direito acima elencadas, o Embargante
requer:
b) o provimento dos presentes Embargos para o fito de sanar a omissão apontada, para fixar a verba
honorária com apoio no artigo 85, § 8º, CPC/2015, reduzindo-a.
Termos em que,
Pede deferimento.
Cuiabá (MT), em 19 de outubro de 2020.
Aíssa Karin Gehring
Procuradora do Estado
OAB/MT 5.741
[1]A oposição de Embargos Declaratórios interrompe o prazo para interposição de outros recursos cabíveis
contra a mesma decisão (artigo 1.026 CPC/2015).
[2] DIDIER J. Fredie. Curso de direito processual civil nos tribunais, recursos, ações de competência
originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de competência originária de tribunal/Fredie Didier Jr.,
Leonardo Carneiro da Cunha – 13. Ed. reform. – Salvador: Ed. JusPodivm, 2016, p. 248.
PROCESSO Nº 1014080-08.2019.8.11.0000
Vistos etc.
Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento c/c pedido de efeito
suspensivo interposto pelo ESTADO DE MATO GROSSO em desfavor de UNIÃO
TRANSPORTE E TURISMO LTDA. em face da decisão proferida pelo Juízo da Terceira
Vara Especializada de Fazenda Pública de Várzea Grande-MT que, nos autos da Ação de
Procedimento Comum nº 1008120-65.2019.8.11.0002, deferiu o pedido de tutela provisória
de urgência para determinar a suspensão de exigibilidade dos créditos relativos a Taxa de
Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC, determinando a emissão de comprovante de
regularidade fiscal.
O pedido vindicado foi deferido. (id.23934005)
Decido.
Sem adentrar no mérito do recurso, verifica-se o esvaziamento do
objeto deste Agravo.
Em pesquisa ao Sistema PJe aos autos da Ação de Procedimento
Comum nº 1008120-65.2019.8.11.0002, Juízo da Terceira Vara Especializada de Fazenda
Pública de Várzea Grande-MT, constata-se a superveniência de sentença de mérito pela
procedência do pedido, lançada pelo Magistrado, o assim decidiu, litteris:
Relatora
Diretor de Secretaria
ATO DO GOVERNADOR O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das suas atribuições
legais e tendo em vista o que consta no Processo nº.941201/2010, da Secretaria de Estado de Saúde,
resolve exonerar a pedido, o servidor EVANDRO CARLOS SCHAWINSKI, RG nº.9064661177-SSP/
E X O N E R A Ç Ã O
ATO Nº 676/2011.
RS, cargo de Assistente do SUS, Classe “C”, Nível “03”, Matrícula Funcional nº.94404, lotado na
Secretaria de Estado de Saúde, município de Cuiabá/MT, a partir de 15 de novembro de 2010.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 10 de fevereiro de 2011.
legais, e considerando o pedido de exoneração, pleiteado nos autos do Processo nº 710201/2010, da
Secretaria de Estado de Educação - SEDUC, resolve exonerar a pedido, a servidora EDELGARD
ELSI GNADT, servidora pública estadual – Professora Efetiva, portadora do RG nº 459.080 SSP/MT
e do CNPF/MF nº 240.245.621-34, lotada na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau “31 de
Março” município de Canarana/MT, com fulcro no art. 44, Caput, da Lei Complementar nº 04, de 15 de
dezembro de 1990, a partir de 20/05/1990.
N O M E A Ç Ã O
*ATO Nº 560/2011.
ATO Nº 678/2011.
ATO Nº 680/2011.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das suas atribuições
legais e tendo em vista o que consta no Processo nº.651/2011, da Secretaria de Estado de Saúde, O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições
resolve exonerar a pedido, o servidor EMERSON WILLIAM LOPES, RG nº.7580800-SSP/MT, cargo que lhe são conferidas pelo Art. 66, incisos III e XI da Constituição Estadual.
de Assistente do SUS, Classe “B”, Nível “03”, Matrícula Funcional nº.114530, lotado na Secretaria de
Estado de Saúde, município de Cuiabá/MT, a partir de 03 de janeiro de 2011. Considerando o disposto no inciso II do Art. 129 da Constituição Estadual;
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 10 de fevereiro de 2011. Considerando o disposto no inciso II do Art. 37 da Constituição Federal;
R E S O L V E:
ATO N. 659/2011
D I V E R S O S
ATO Nº 681/2011.
no município de CUIABA - MT.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais
legais, e fundamentado no Art. 42, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, redação dada pela Emenda e fundamentado no Art. 3°, incisos I, II e III, da Emenda Constitucional n° 47, de 05.07.2005 e Art.
Constitucional nº 41, de 19.12.2003 e Art. 144, da Constituição Estadual, mais os Arts. 110, inciso I, 112, 140, Parágrafo único, da Constituição Estadual, mais as disposições da Lei Complementar n. 50, de
inciso II e 114, Parágrafo único, todos da Lei Complementar nº 231, de 15.12.2005 e as disposições 01 de outubro de 1998 e suas alterações, e tendo em vista o que consta no Processo nº 87718/2011,
da Lei Complementar nº 71, de 16.11.2000, alterada pela Lei Complementar nº 326, de 06.08.2008, da Secretaria de Estado de Administração, resolve Aposentar, Voluntariamente, por Tempo de
bem como o teor do Processo nº 87108/2011, da Secretaria de Estado de Administração, resolve Contribuição, o (a) Sr (a). ALVINA MARIA DE MORAES, portador (a) do RG nº 01867040/SSP/MT e
Senhor(a) Juiz(a),
Respeitosamente,
19/11/2020
Número: 1016594-31.2019.8.11.0000
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO
Órgão julgador colegiado: Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo
Órgão julgador: GABINETE DA DESA. MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK
Última distribuição : 01/11/2019
Processo referência: 1008120-65.2019.8.11.0002
Assuntos: Estaduais, Suspensão da Exigibilidade
Objeto do processo: Agravo de Instrumento - Ação Ordinária n.º 1008120-65.2019.8.11.0002 da 3ª
Vara Especializada da Fazenda Pública da Comarca de Várzea Grande - Agrava da decisão que
deferiu tutela de urgência em favor da Agravada e suspendeu a exigibilidade da cobrança das
Taxas de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC.
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
AGER - AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS VANIELE MENDES FIOR DE CASTRO (ADVOGADO)
SERVIÇOS PÚBLICOS DO ESTADO DE MATO GROSSO LUARA SANTANA HENRY (ADVOGADO)
(AGRAVANTE) CRISTIANA ESPIRITO SANTO RODRIGUES SANTOS
(ADVOGADO)
ERLON SALES (ADVOGADO)
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA (AGRAVADO) EDINILSON FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO)
MINISTERIO PUBLICO DE MATO GROSSO (CUSTOS LEGIS)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
60970 08/10/2020 17:47 Decisão Decisão
993
Vistos etc.
Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento c/c pedido de
efeito suspensivo interposto pelo ESTADO DE MATO GROSSO em desfavor de
UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA em face da decisão proferida pelo Juízo
da Terceira Vara Especializada de Fazenda Pública de Várzea Grande-MT que, nos
autos da Ação de Procedimento Comum nº 1008120-65.2019.8.11.0002, deferiu o
pedido de tutela provisória de urgência para determinar a suspensão de
exigibilidade dos créditos relativos a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle –
TRFC, determinando a emissão de comprovante de regularidade fiscal.
Decido.
Sem adentrar no mérito do recurso, verifica-se o esvaziamento do objeto deste
Agravo.
Em pesquisa ao Sistema PJe aos autos da Ação de Procedimento Comum nº
1008120-65.2019.8.11.0002, Juízo da Terceira Vara Especializada de Fazenda
Pública de Várzea Grande-MT, constata-se a superveniência de sentença de mérito
pela procedência do pedido, lançada pelo Magistrado, o assim decidiu, litteris:
Assinado eletronicamente por: MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK - 08/10/2020 17:47:53 Num. 60970993 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDBGDNZTBHZ
Assinado eletronicamente por: MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK - 08/10/2020 17:47:53 Num. 60970993 - Pág. 2
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDBGDNZTBHZ
Autos nº 1008120-65.2019.8.11.0002
RECURSO DE APELAÇÃO
Apelante: AGER – Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato
Grosso
Apelada: União Transporte e Turismo Ltda.
Egrégio Tribunal,
Ínclita Câmara,
Nobres Julgadores,
1. SINOPSE DA DEMANDA
Alegou que a TRFC é uma taxa inconstitucional, pois sua base de cálculo é
equivalente à do ISS e do ICMS, e requereu, como tutela provisória, a suspensão da exigibilidade
dos créditos relativos a TRFC.
Frisa-se que a TRFC não incide sobre esses valores, uma vez que eles não
compõem a fórmula legal da taxa.
Assim, temos aqui duas situações: tarifa não é preço do serviço; a tarifa
apenas compõe a fórmula da base de cálculo, mas não representa sua totalidade.
A taxa é importante também para o ente regulado, uma vez que garante que
seu contrato seja sempre analisado e mantido dentro dos parâmetros definidos no edital, o que seria
impossível sem a figura da agência reguladora.
Cada vez que um usuário da linha Cuiabá x Várzea Grande, operada pela
Apelada, paga uma passagem, ele contribui com R$ 0,08 (oito centavos) para pagamento de TRFC.
Esse valor é referente à taxa, e não pode ser utilizado pela empresa para aumentar seu lucro
com o serviço prestado. Tal informação pode ser verificada no Parecer Técnico 010/2019/DRTR
[id. 25604645], emitido pela equipe econômica responsável pelos cálculos de tarifa da AGER/MT.
10
11
3. CONCLUSÕES
12
13
DECISÃO
Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002.
REU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO, ESTADO DE MATO GROSSO
Vistos etc.
Nos termos do art. 1.010 do CPC, intime-se o apelado a apresentar, querendo, contrarrazões no prazo de 15 (quinze)
dias.
Havendo interposição de apelação adesiva, intime-se aquele que ora recorre a apresentar suas contrarrazões.
Após, apresentadas ou não as contrarrazões, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Mato Grosso para
apreciação do recurso interposto.
Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002
A despeito da regra do art. 1.024, §4º, do CPC (duas apelações nos autos), a intimação para
contrarrazões parece prematura. Há embargos de declaração pendentes de julgamento (ID
41563299).
OAB-SP 252.616
Processo 1008120-65.2019.8.11.0002
O Estado de Mato Grosso, pessoa jurídica de direito público, por meu de Procurador(a) do Estado
signatário(a), vem PERANTE V. EXA., reiterar os termos dos embargos declaração que foram opostos e
deverão ser apreciados e, ainda, reiterar os termos da defesa da constitucionalidade das taxa exposta no
apelo da AGÊNCIA em questão co-réu.
DESPACHO
Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002.
REU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO, ESTADO DE MATO GROSSO
Vistos.
Cumpra-se.
Juíza de Direito
SEDE DO 3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE E INFORMAÇÕES: AVENIDA CHAPÉU DO
SOL, SN, FÓRUM DE VÁRZEA GRANDE, GUARITA II, VÁRZEA GRANDE - MT - CEP: 78158-720 TELEFONE: (65)
36888400
SENTENÇA
Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002.
REU: AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO, ESTADO DE MATO GROSSO
Visto,
A propósito:
Sendo assim, é por meio do recurso adequado que a parte postulante deve
buscar a reforma da sentença, não constituindo os embargos de declaração meio idôneo a tal
fim.
P.I.C.
(assinado digitalmente)
Juiz de Direito
Autos nº 1008120-65.2019.8.11.0002
P. Deferimento.
[...]
Assim, temos aqui duas situações: tarifa não é preço do serviço; a tarifa
apenas compõe a fórmula da base de cálculo, mas não representa sua
totalidade.
5. CONCLUSÃO
Processo nº 1008120-65.2019.8.11.0002
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RAZÕES DE APELAÇÃO
COLENDA CÂMARA,
ÍNCLITOS JULGADORES,
I - DA SÍNTESE FÁTICA
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A restituição dos chamados tributos diretos revela-se por demais simples, uma
vez que nestes a pessoa definida em lei como sujeito passivo é a mesma que sofre o
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Por outro lado, impostos “indiretos”, ou “que repercutem”, são aqueles cuja
carga financeira é suportada não pelo contribuinte (contribuinte de direito), mas por
terceira pessoa, que não realizou o fato imponível (contribuinte de fato).
Ainda assim, de acordo com este dispositivo, foi atribuída uma determinada
relevância para tal classificação, uma vez que o CTN estipulou que a restituição de tributos
que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro
somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo
transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
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De acordo com o art. 9º, §§ 2º e 3º, da lei 8.987/95, que “dispõe sobre o
regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175
da CF, e dá outras providências”, há uma proteção econômico-financeira das
concessionárias.
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Ilegítima, pois, a autora, que não demonstrou que teria suportado o ônus
financeiro decorrente dos valores recolhidos a título de TRFC.
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II.2 DO MÉRITO
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“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder
de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato
gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser
calculada em função do capital das empresas”.
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Importante ressaltar que a TRFC é uma taxa cobrada pela AGER - Agência
Estadual de Regulação, enquanto o ICMS é imposto cobrado pela Secretaria de Fazenda.
Neste sentido a AGER não possui acesso às informações fiscais da requerente que
traduzem seu real faturamento.
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Contudo, além das alegações, nenhuma prova possível à autora foi realizada
nos autos.
Nos termos do artigo 373 do CPC compete ao autor, o ônus da prova quanto
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Por todas essas razões, sem sombra de dúvida, não merece acolhida a
pretensão deduzida na inicial, por corolário, os pedidos formulados pelo autor devem
ser julgados TOTALMENTE IMPROCEDENTES, com subsequente reforma da r. Sentença.
Sem prejuízo do exposto até aqui, ainda remanesce questão relativamente aos
honorários advocatícios fixados no âmbito da sentença, a ser corrigido.
Com efeito, vê-se que a r. Sentença fixou honorários no patamar de "8% (oito
por cento) de acordo com o proveito econômico obtido, também a ser apurado em
liquidação de sentença, ex vi do art. 85, parágrafo 3º, III, do CPC.".
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III - CONCLUSÃO
Diante o exposto, o ESTADO DE MATO GROSSO requer o conhecimento e
provimento do presente Recurso de Apelação, reformando-se a r. Sentença, para o fim,
preliminarmente, reconhecer a ilegitimidade ativa da parte autora, bem como, no mérito,
seja a pretensão autoral julgada improcedente, face a legalidade e constitucionalidade da
Taxa de cálculo da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle TRFC do Serviço de
Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de
Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003, condenando-se, via de
consequência, o recorrido ao pagamento dos ônus da sucumbência, notadamente os
honorários advocatícios.
Quanto aos honorários advocatícios, requer ainda a reforma da r. Sentença
quanto aos honorários advocatícios, para que estes sejam fixados no seu percentual mínimo,
qual seja, 5% do proveito econômico, nos termos do art. 85, §3º, III, do CPC.
Nestes termos postula deferimento.
1
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as
decisões, sob pena de nulidade.
2 Art, 93 (...)
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões,
sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no
sigilo não prejudique o interesse público à informação;
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CERTIDÃO
Nos termos da legislação vigente e em cumprimento ao art. 203, § 4º, do CPC, impulsiono
estes autos com a finalidade de intimar a parte recorrida para, querendo, no prazo de 15
(quinze)[i] dias, apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto nos autos.
Gestor de Secretaria
Observada a eventual contagem do prazo em dobro prevista nos artigos 180, 183, 186 e 226, todos, do
[i]
CPC, assim como os demais casos previstos em lei.