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Processo Judicial Eletrônico - 1º Grau

PJe - Processo Judicial Eletrônico

24/01/2024

Número: 1008120-65.2019.8.11.0002
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE
Última distribuição : 23/07/2019
Valor da causa: R$ 10.000,00
Assuntos: Estaduais
Nível de Sigilo: 0 (Público)
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Advogados
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA (AUTOR(A))
EDINILSON FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO(A))
ESTADO DE MATO GROSSO (REU)
AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO
ESTADO DE MATO GROSSO (REU)
VANIELE MENDES FIOR DE CASTRO (ADVOGADO(A))

Documentos
Id. Data da Movimento Documento Tipo
Assinatura
21992923 23/07/2019 13:54 Sem movimento Petição Inicial Petição Inicial
21994758 23/07/2019 13:54 Sem movimento 001 Petição Inicial Petição inicial em pdf
21994769 23/07/2019 13:54 Sem movimento 002 Contrato Social Documento de Identificação
21994772 23/07/2019 13:54 Sem movimento 003 Procuração Procuração
21994780 23/07/2019 13:54 Sem movimento 005 Débitos em Dívida Ativa Documento de comprovação
21995793 23/07/2019 13:54 Sem movimento 006 Débitos não inscritos em Dívida Ativa Documento de comprovação
21995115 23/07/2019 13:54 Sem movimento 007 Débitos não inscritos em Dívida Ativa Documento de comprovação
21995120 23/07/2019 13:54 Sem movimento 009 Email AGER Documento de comprovação
21995805 23/07/2019 13:54 Sem movimento 008 Lei TRFC Documento de comprovação
21995121 23/07/2019 13:54 Sem movimento 004 Débitos em Dívida Ativa-compactado-23-44 Documento de comprovação
21995807 23/07/2019 13:54 Sem movimento 004 Débitos em Dívida Ativa-compactado-1-22 Documento de comprovação
21995809 23/07/2019 13:54 Sem movimento 004 Débitos em Dívida Ativa-compactado-67-88 Documento de comprovação
21995123 23/07/2019 13:54 Sem movimento 004 Débitos em Dívida Ativa-compactado-45-66 Documento de comprovação
22031129 24/07/2019 12:58 Juntada de Petição de petição Petição Petição
22031130 24/07/2019 12:58 Sem movimento Comprovante de recolhimento das custas. Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
22289500 02/08/2019 14:00 Concedida a Antecipação de tutela Decisão Decisão
22382146 06/08/2019 17:04 Ato ordinatório praticado Certidão Certidão
22508643 12/08/2019 14:14 Juntada de Petição de petição Petição Petição
22508662 12/08/2019 14:14 Sem movimento Diligência 01 Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
22508664 12/08/2019 14:14 Sem movimento Diligência 01 Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
22508667 12/08/2019 14:14 Sem movimento Diligência 02 Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
22508668 12/08/2019 14:14 Sem movimento Diligência 02 Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
23523797 06/09/2019 13:02 Expedição de Mandado. Citação Citação
23523798 06/09/2019 13:02 Expedição de Mandado. Citação Citação
23825946 12/09/2019 11:14 Juntada de Petição de devolução de Devolução de mandado Devolução de mandado
mandado
24095408 19/09/2019 12:47 Juntada de Petição de contestação Contestação Contestação
24095423 19/09/2019 12:47 Sem movimento Contestação_1008120-65.2019.811.0002_UNIAO Contestação
TRANSPORTES_TRCT
24098247 19/09/2019 13:33 Juntada de Petição de petição Petição interposição AI Petição
24098249 19/09/2019 13:33 Sem movimento Agravo de Instrumento - proc. 1008120- Outros documentos
65.2019.811.0002 - UNIAO TRANSPORTES - TRFC
24098253 19/09/2019 13:33 Sem movimento Comprovante AI - 1014080-08.2019.811.0000 - Uniao Outros documentos
Transportes 10081206520198110002
24100442 19/09/2019 14:16 Juntada de Petição de diligência Diligência Diligência
24101648 19/09/2019 14:16 Sem movimento UNIÃO TRANSPORTE Mandado
24432406 30/09/2019 13:25 Juntada de Petição de diligência Diligência Diligência
24434022 30/09/2019 13:25 Sem movimento processo 10081206520198110002 Diligência
24505536 01/10/2019 15:58 Juntada de Petição de petição Petição Petição
25603889 30/10/2019 16:56 Sem movimento Nomeação Petição de habilitação nos autos
25604296 30/10/2019 16:56 Sem movimento Nomeação Advogado Geral Erlon Procuração
25604323 30/10/2019 17:00 Juntada de Petição de contestação Contestação Contestação
25604334 30/10/2019 17:00 Sem movimento Contestação AGER x União Contestação
25604337 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 01 - Nomeações Procuração
25604641 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 02 - Lista de débitos da Autora relativos a TRFC Documento de comprovação
25604645 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 03 - Parecer Técnico 010-2019-DRTR Documento de comprovação
25604646 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 04 - Edital de Licitação 001-2006 Documento de comprovação
25604647 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 05 - Contrato de Concessão 001-2006-ASJU Documento de comprovação
25604649 30/10/2019 17:00 Sem movimento Doc. 06 - Acórdão proferido na ADI nº. 1.948-1-RS Documento de comprovação
26352911 21/11/2019 14:48 Ato ordinatório praticado Certidão Certidão
26352928 21/11/2019 14:48 Sem movimento Decisão 1008120-65.2019.8.11.0002 (60) Documento de comprovação
26364145 21/11/2019 16:32 Proferido despacho de mero expediente Decisão Decisão
26365941 21/11/2019 16:48 Ato ordinatório praticado Certidão Certidão
26365949 21/11/2019 16:48 Sem movimento Of. 24-2019 Documento de comprovação
26365952 21/11/2019 16:48 Sem movimento Comprovante Documento de comprovação
30526415 19/03/2020 16:09 Proferido despacho de mero expediente Despacho Despacho
30802603 30/03/2020 10:09 Juntada de Petição de manifestação Produção de prova - UNIÃO TRANSPORTES Manifestação
30802631 30/03/2020 10:09 Sem movimento Produção de prova pela autora Manifestação
30802632 30/03/2020 10:09 Sem movimento Parecer vf 2020 Parecer
30802633 30/03/2020 10:09 Sem movimento Minuta do MANUAL TARIFARIO DO GEIPOT - Outros documentos
atualização 2018
31053653 06/04/2020 17:12 Juntada de Petição de petição Petição Petição
39052176 16/09/2020 10:43 Julgado procedente o pedido Decisão Sentença
41563299 19/10/2020 08:25 Juntada de Petição de embargos de Embargos de Declaração Embargos de Declaração
declaração
41580326 19/10/2020 11:11 Juntada de comunicação entre instâncias Comunicação entre instâncias Comunicação entre instâncias
42836678 04/11/2020 17:40 Expedição de Outros documentos. Petição de habilitação nos autos Petição de habilitação nos autos
42836679 04/11/2020 17:40 Sem movimento Nomeação Advogada Vaniele Procuração
43953440 19/11/2020 14:40 Juntada de comunicação entre instâncias Comunicação entre instâncias Comunicação entre instâncias
43954541 19/11/2020 14:40 Sem movimento PROCESSO_ 1016594-31.2019.8.11 Documento de comprovação
44138412 23/11/2020 16:56 Juntada de Petição de recurso de sentença Apelação Recurso de sentença
44138415 23/11/2020 16:56 Sem movimento Recurso de Apelação - AGER x União Contestação
58318272 16/06/2021 18:54 Recebido o recurso Sem efeito Decisão Decisão
suspensivoExpedição de Outros
documentos.
59064465 25/06/2021 14:27 Juntada de Petição de manifestação Manifestação Manifestação
59432242 30/06/2021 14:54 Juntada de Petição de petição Petição Petição
90616496 22/07/2022 18:54 Proferido despacho de mero Despacho Despacho
expedienteExpedição de Outros
documentos.Disponibilizado no DJ Eletrônico
em 25/07/2022Publicado Despacho em
26/07/2022.
92412179 12/08/2022 16:48 Ato ordinatório praticado Certidão Certidão
107562203 17/01/2023 14:16 Expedição de Outros Intimação Intimação
documentosDisponibilizado no DJ Eletrônico
em 18/01/2023Publicado Intimação em
23/01/2023.
119770102 05/06/2023 17:26 Embargos de Declaração Não- Sentença Sentença
acolhidosExpedição de Outros
documentosExpedição de Outros
documentosDisponibilizado no DJ Eletrônico
em 06/06/2023Publicado Sentença em
07/06/2023.
122066068 30/06/2023 17:45 Juntada de Petição de contrarrazões Contrarrazões Contrarrazões
123722713 19/07/2023 15:15 Juntada de Petição de recurso de sentença Apelação Recurso de sentença
124113389 24/07/2023 15:35 Expedição de Outros documentos Intimação Intimação
Petição e documentos anexos (pdf).

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Número do documento: 19072313533822700000021453889
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072313533822700000021453889
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Num. 21992923 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DA FAZENDA
PÚBLICA DA COMARCA DE VÁRZEA GRANDE – MT

UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA, sociedade empresária


inscrita no CNPJ sob o nº 03.667.130/0001-70, com endereço comercial à Rua Santo
Antônio, nº 1278, Jardim Imperador, município de Várzea Grande (CEP 78135-750), via
de seu advogado ao final assinado, instrumento de mandato anexo, com escritório
profissional no endereço declinado no rodapé da presente, onde indica para receber
as comunicações e intimações de estilo, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, ajuizar AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM COM PEDIDO DE TUTELA
PROVISÓRIA, em face do ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito
público interno, devidamente inscrita no CNPJ sob nº 03.507.415/0001-44, com
endereço na Rua c, S/Nº, Centro Político Administrativo, CEP 78050-970 e AGENCIA
DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO, pessoa jurídica de direito público interno, devidamente inscrita no CNPJ sob
nº 03.944.082/0001-1, com endereço na Rua Carmindo de Campos, nº 329, Bairro
Shangrilá, CEP 78070-100, nesta capital, pelos fundamentos de fato e direito a seguir
expostos.

OAB/SP 252.616 - 11 4594-7297 / 96388-1974 - edinilson@ferreirasilva.com


Rua Comendador Franco, 400, Sala 11, Ed. Antônio Nardin, Itatiba - SP / CEP.: 13.250-240.
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Num. 21994758 - Pág. 1
I – DA DISTRIBUIÇÃO

Afigura-se possível a distribuição do feito na Comarca de Várzea


Grande, local da sede da autora, considerando o disposto no parágrafo único do
parágrafo único do art. 52 do CPC, aplicável ao Estado de Mato Grosso e autarquias.

Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as


causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal.
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o
demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio
do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a
demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo
ente federado.

Conforme já decidiu o E. Tribunal de Justiça do Mato Grosso, “o


autor poderá escolher qualquer um desses foros para apresentar sua demanda
sendo desnecessário justificar tal escolha, pois são foros concorrentes e não
sucessivos, ou seja, a escolha de um desses quatro foros é direito potestativo do
autor” (TJ-MT - APL: 00000067120128110012 101743/2014, Relatora DESA. MARIA
EROTIDES KNEIP BARANJAK, J. 20/03/2017, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, P. 29/03/2017)

O Estado de Mato Grosso é parte legítima, pois a despeito da


autonomia da autarquia ré, o contrato de concessão originário foi firmado entre
autora e Estado, este que, ademais, responde subsidiariamente para com a AGER-MT,
considerando, inclusive, o pedido de repetição de indébito, sendo consabido que
referida agência prescinde de orçamento hábil à honra de compromissos do gênero.
Ademais, só o fato de se combater débitos inscritos em dívida ativa atrai a
legitimidade passiva do Estado de Mato Grosso, responsável que é pelo
gerenciamento das CDA, além de ser o ente que ilicitamente vem recusando, via
Procuradoria Geral do Estado, certidões de regularidade fiscal em razão dos débitos
inscritos, observados os pedidos finais de obrigação de fazer e não fazer.

II – SÍNTESE DOS FATOS

Os relatórios anexos demonstram a existência de débitos da Taxa

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Num. 21994758 - Pág. 2
de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC do Serviço de Transporte
Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros, lançados em desfavor
da autora, que fica impedida de comprovar regularidade fiscal para com o
Estado do Mato Grosso, mediante Certidão Positiva de Débitos com Efeitos
de Negativa, o que representa obstáculo ao exercício dos atos para os quais
se exija a prova de regularidade, inclusive perante a ré AGER -MT,
considerando o disposto no art. 55, XIII da Lei 8.666/93.

As pendências constam identificadas no quadro abaixo:

Quadro 01 – Débitos inscritos em Dívida Ativa – TRFC (relatório PGE)

Número de Processo Número CDA Origem do débito


446/2016 20174826 TRFC
308/2016 20174810 TRFC
269/2016 20174803 TRFC
460/2016 20174827 TRFC
367/2016 20174824 TRFC
495/2016 20174829 TRFC
370703/2015 Não consta TRFC
553/2016 20174834 TRFC
302/2016 20174809 TRFC
318/2016 20174813 TRFC
475/2016 20174828 TRFC
533/2016 20174832 TRFC
358/2016 20174823 TRFC
433597/2015 20174840 TRFC
283/2016 20174806 TRFC
433597/2016 Não consta TRFC
583/2016 20174837 TRFC
326/2016 20174815 TRFC
276/2016 20174805 TRFC
575/2016 20174836 TRFC
370703/2015 20175032 TRFC
439/2016 20174825 TRFC

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Num. 21994758 - Pág. 3
326 Não consta TRFC
341/2016 20174818 TRFC
594/2016 20174838 TRFC
335/2016 20174846 TRFC
562/2016 20174835 TRFC
291/2016 20174807 TRFC
522/2016 20174831 TRFC
60954/2016 20174839 TRFC
542/2016 20174833 TRFC
353/2016 20174820 TRFC
510/2016 20174830 TRFC

Quadro 02 – Débitos não inscritos em Dívida Ativa – TRFC (relatório


AGER-MT)

Número de Processo Nº auto/DAR Origem do débito


Não consta 320259759922 TRFC
Não consta 320161018290 TRFC
Não consta 320034433604 TRFC
Não consta 9955307698 TRFC
Não consta 9955307698 TRFC
Não consta 9702532065 TRFC
Não consta 9560713502 TRFC
Não consta 9460583500 TRFC
Não consta 9372400365 TRFC
Não consta 9283316288 TRFC
Não consta 9169157435 TRFC
Não consta 9087440133 TRFC
Não consta 9019467617 TRFC
Não consta 8903087800 TRFC
Não consta 8800064807 TRFC
Não consta 8680767830 TRFC
Não consta 8708363232 TRFC
Não consta 8708363232 TRFC
Não consta 8589450102 TRFC

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Número do documento: 19072313533855200000021455317
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Num. 21994758 - Pág. 4
Não consta 8474224533 TRFC
Não consta 8463787523 TRFC
Não consta 8335356686 TRFC
Não consta 8376704549 TRFC
Não consta 8274569219 TRFC
Não consta 8286455400 TRFC
Não consta 8214666072 TRFC
Não consta 8156291849 TRFC
Não consta 8141704638 TRFC
Não consta 8134394777 TRFC
Não consta 8156293892 TRFC
Não consta 8054484389 TRFC
Não consta 8062629820 TRFC
Não consta 7961723235 TRFC
Não consta 7856378426 TRFC
Não consta 7884550955 TRFC
Não consta 7767330878 TRFC
Não consta 7803441620 TRFC
Não consta 6883223871 TRFC
Não consta 6887478840 TRFC
Não consta 6709213351 TRFC
Não consta 6744260700 TRFC
Não consta 6646408690 TRFC
Não consta 6645420262 TRFC
Não consta 6647087579 TRFC
Não consta 6565658700 TRFC
Não consta 6469988893 TRFC
Não consta 6390285608 TRFC
Não consta 6331218274 TRFC
Não consta 5380942659 TRFC
Não consta 3598778262 TRFC
Não consta 7936051482 TRFC
Não consta 6275897582 TRFC
Não consta 6287148075 TRFC
Não consta 6219147204 TRFC

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Não consta 6140826091 TRFC
Não consta 6059794215 TRFC
Não consta 5990479413 TRFC
Não consta 5909916129 TRFC
Não consta 5840212160 TRFC
Não consta 5795598310 TRFC
Não consta 5682990516 TRFC
Não consta 5637910207 TRFC
Não consta 5546852301 TRFC
Não consta 5503536238 TRFC
Não consta 5432837630 TRFC
Não consta 5424909511 TRFC
Não consta 5358192260 TRFC
Não consta 5300282126 TRFC
Não consta 5196127603 TRFC
Não consta 5242409220 TRFC
Não consta 5096339439 TRFC
Não consta 5064155707 TRFC
Não consta 5017234639 TRFC
Não consta 4731472899 TRFC
Não consta 4709704723 TRFC
Não consta 4711386490 TRFC
Não consta 4590928204 TRFC

As cobranças são indevidas, conforme a autora passa a


demonstrar.

III – DO DIREITO

A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC do


Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e
Multas do Sistema de Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei
7.981/2003 é manifestamente inconstitucional.

A base de cálculo da TRFC aplicável ao serviço prestado

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Num. 21994758 - Pág. 6
pela autora foi assim parametrizada:

Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes


parâmetros: (Repristinado pela Lei 10.098/14, com a redação
dada pelas Leis 8.419/05 e 8.625/06, efeitos a partir de
09/05/14)

§ 1º Para o transporte rodoviário (...)

§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário


intermunicipal de passageiros de característica urbana:

I - base de cálculo: (IPKe x Km x Tarifa), sendo:

IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilômetro;

Km: Quilometragem percorrida em um mês;

Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro;

II - alíquota (B) = 2% (dois por cento); (Nova redação dada


pela Lei 10.239/14)

III - o índice de passageiros equivalentes por quilômetro será


aquele obtido da divisão entre o número de passageiros
equivalentes pela quilometragem mensal percorrida na linha:

IPKe: Pe / Km

onde:

Pe = número mensal de passageiros equivalentes;

Km = quilometragem mensal;

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Num. 21994758 - Pág. 7
V - o número mensal de passageiros equivalentes será obtido
com a seguintes fórmula:

Pe = I + E Dn (1 - Xn% / 100)

onde:

I - número de passageiros que pagam tarifa integral;

E - notação matemática denominada somatório;

Dn - número de passageiros de cada categoria com desconto


na tarifa;

n - número de categorias com desconto na tarifa;

Xn% - percentual de desconto em cada categoria;

V - a quilometragem percorrida em um mês será aquela


reconhecida pela AGER/MT e obtida com a multiplicação da
extensão da linha pelo número de viagens, definidos no plano
operacional.

Art. 3º O valor devido da TRFC, conforme os


parâmetros estabelecidos no artigo anterior, será
calculado da seguinte forma: (Repristinado pela Lei 10.098/14,
com a redação dada pela Lei 8.419/05, efeitos a partir de 09/05/14)

(...)

§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário


intermunicipal de passageiros de característica urbana:
TRFC (2) = (IPKe x Km x Tarifa) x B.

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Num. 21994758 - Pág. 8
As aludas fórmulas e parâmetros não equivalem outra
base de cálculo senão a equivalente receita bruta da atividade
(arrecadação), ainda que por método estimativo, consoante, aliás, se dá com
o cálculo da tarifa do serviço de transporte (Planilha GEIPOT). Com efeito ,
a base de cálculo da TRFC é equivalente à do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza – ISSQN, além do ICMS. Em suma, a fórmula (IPKe x Km
x Tarifa) expressa a receita mensal da concessionária do serviço público, sobre a qual
incide a alíquota de 2%.

O § 2º, do art. 145, da Constituição Federal a utilização de


base de cálculo própria de imposto para taxas.

“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

(...)

II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou


pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços
públicos específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos a sua disposição;

(...)

§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria


de impostos”.

Assim, exsurge patente a inconstitucionalidade das TRFC.

O parágrafo único do artigo 77 do CTN também veda a


utilização de base de cálculo de imposto para a instituição de taxas:

“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo


Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas
respectivas atribuições, têm como fato gerador o

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Num. 21994758 - Pág. 9
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização,
efetiva ou potencial, de serviço público específico e
divisível, prestado ao contribuinte ou po sto à sua
disposição.

Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo


ou fato gerador idênticos aos que correspondam a
imposto nem ser calculada em função do capital das
empresas”.

Do exame da lei estadual, depreende-se que a base de


cálculo da TRFC é representada por percentual incidente no custo total do
sistema, ou seja, equivalente à receita auferida pela concessionária que
presta serviços de transporte.

Viola-se, indiretamente e por método de disfarce , a


SÚMULA VINCULANTE Nº 29, do STF, desservindo o mero enredo retórico
da lei estadual como substancial e lícito (válido) elemento distintivo:

Súmula Vinculante 29. É constitucional a adoção,


no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos
da base de cálculo própria de determinado imposto,
desde que não haja integral identidade entre uma
base e outra.

Sobre o tema:

CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO DE


INSTRUMENTO EM AÇÃO CAUTELAR. COBRANÇA DE TAXA
DE FISCALIZAÇÃO COM BASE DE CÁLCULO IDÊNTICA À BASE
DE CÁLCULO DO ISSQN. VEDAÇÃO. SÚMULA VINCULANTE
Nº 29. BASE IMPONÍVEL ELEGIDA PELO LEGISLADOR
MUNICIPAL QUE NÃO POSSUI EQUIVALÊNCIA COM A
ATIVIDADE ESTATAL PRESTADA. IMPOSSIBILIDADE.
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ-RN - AI:

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Num. 21994758 - Pág. 10
20160098963 RN, Relator: Desembargador Cláudio Santos,
Data de Julgamento: 24/01/2019, 1ª Câmara Cível)

Nada relevante o fato de não incidir ISS QN na atividade


exercida pela autora (transporte intermunicipal), pois o § 2º, do art. 145, da
Constituição Federal não faz referência aos impostos cobrados pelo próprio
ente que exige a taxa, senão aos impostos em geral, mesmo aqueles que
não aplicáveis aos serviços do sujeito passivo da taxa.

Não obstante, há identidade de base de cálculo em


relação a imposto estadual, o ICMS. Colhe-se a respeito, o seguinte
precedente (transporte intermunicipal):

1) TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. VIA ADEQUADA


PARA CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE.
CONSEQUENTE LEGITIMIDADE ATIVA DA IMPETRANTE QUE SE
SUBMETE À EXAÇÃO COM BASE NA LEI QUESTIONADA.
QUESTÕES JÁ APRECIADAS QUANDO DO JULGAMENTO DE
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRECLUSÃO. ART. 507 DO
CPC/2015. NÃO CONHECIMENTO DOS RECURSOS EM TAIS
PONTOS. OBSERVADA, PREVIAMENTE, A REGRA DO ART. 10 DO
CPC/2015.

2) LEGITIMIDADE PASSIVA DO DIRETOR DO DETER. AUTORIDADE


RESPONSÁVEL PELA COBRANÇA DA EXAÇÃO QUE SE BUSCA
AFASTAR.

3) RECONHECIMENTO, PELO JUIZ A QUO, DA


INCONSTITUCIONALIDADE DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO
INSTITUÍDA PELA LEI N. 15.031/2009, ITENS 1, 2.1 E 2.2 DO
ANEXO ÚNICO, TABELA I, POR AFRONTA AO ART. 145, II, DA
CRFB. APARENTE AUSÊNCIA DE COMPATIBILIDADE ENTRE O
VALOR COBRADO E O CUSTO DA ATIVIDADE ESTATAL, ALÉM
DE IDENTIDADE COM A BASE DE CÁLCULO DO ICMS.
QUESTÕES NÃO APRECIADAS PREVIAMENTE POR ESTA CORTE
OU PELO PLENÁRIO DO STF. OBSERVÂNCIA DA CLÁUSULA DE
RESERVA DE PLENÁRIO (ART. 97 DA CRFB). REMESSA DOS AUTOS
AO ÓRGÃO ESPECIAL, NOS TERMOS DOS ART. 948 E 949 DO
CPC/2015 E ART. 3º, F, DO ATO REGIMENTAL N. 101/2010. 1. "É
possível a declaração incidental de inconstitucionalidade, em

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Num. 21994758 - Pág. 11
mandado de segurança, de quaisquer leis ou atos normativos do
Poder Público, desde que a controvérsia constitucional não figure
como pedido, mas sim como causa de pedir, fundamento ou
simples questão prejudicial, indispensável à resolução do litígio
principal. [...]" (STJ, RMS 31.707/MT, rel. Min. Diva Malerbi
(Desembargadora Convocada TRF 3ª Região), Segunda Turma, j.
13-11-2012) 2. "'A base de cálculo da taxa deve observar o custo
da atividade estatal e não pode ser idêntica à base de cálculo dos
impostos, possibilitando-se, contudo, a utilização do binômio da
intensidade e extensão da atividade estatal à quantificação do
tributo' (TJ-SC - AC: 03384149120148240023 Capital 0338414-
91.2014.8.24.0023, Relator: Paulo Henrique Moritz Martins da
Silva, Data de Julgamento: 19/06/2018, Primeira Câmara de
Direito Público)

Conforme leciona Eduardo Sabbag, “em nenhuma hipótese,


pode subsistir imposto com base de cálculo de taxa, ou taxa com base de cálculo
de imposto, sob pena de termos um tributo pelo outro, dando ensejo ao
intitulado 'imposto disfarçado’. ” (in Manual de direito tributário . 6. ed. SP:
Saraiva, 2014. p. 446).

Sobre o tema:

APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO.


TAXA DE GERENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO E EXPEDIENTE
DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO METROPOLITANO.
INCONSTITUCIONALIDADE DA BASE DE CÁLCULO. EXAÇÃO
INDEVIDA. SENTENÇA MANTIDA. Reconhecida a
inconstitucionalidade da Taxa de Gerenciamento,
Fiscalização e Expediente do Sistema de Transporte Coletivo
Metropolitano, por utilização de base de cálculo própria de
imposto, em julgamento de incidente de
inconstitucionalidade pelo Órgão Especial deste Tribunal,
indevida a exação da taxa. Recurso Improvido. (TJ-MG - AC:
10338120028810001 MG, Relator: Kildare Carvalho, Data de
Julgamento: 08/11/2018, Data de Publicação: 13/11/2018)

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Num. 21994758 - Pág. 12
IV – DA RESTITUIÇÃO E SUSPENSÃO

Indevida a cobrança, cabe a restituição do valor pago,


mediante apuração em liquidação de sentença.

Por igual, possível a suspensão da exigibilidade dos


débitos em aberto, listados nos quadros acima, que impedem o regular
exercício das atividades da autora, pelo óbice a obtenção de certidão de
regularidade fiscal.

V - DA TUTELA PROVISÓRIA

Faz-se necessária a concessão de tutela provisória de


modo a suspender a exigibilidade da TRFC, exação manifestamente
inconstitucional.

A probabilidade do direito exsurge d a clara afronta à


Constituição Federal e Código Tributário Nacional, nos termos da
fundamentação acima.

O perigo de lesão reside no fato de que os prejuízos vão


se acumular a cada dia, comprometendo ambas as partes, incluindo os réus
que serão responsabilizados por desequilíbrio econômico -financeiro do
contrato de concessão causado pela l ei inconstitucional. Ademais, a
ausência de prova de regularidade fiscal ocasiona diuturno dano a autora,
inclusive pela exigência da própria AGER -MT, de manutenção das condições
previstas em edital de licitação.

Sobre a possibilidade de suspensão liminar, destaca -se o


seguinte precedente:

AGRAVO – AÇÃO ORDINÁRIA – Taxa de gerenciamento e


fiscalização de transporte coletivo urbano, criada em 2012 –
Município de Ribeirão Preto – ANTECIPAÇÃO DE TUTELA –
REQUISITOS PRESENTES, pois: a) se vale de base de cálculo

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Num. 21994758 - Pág. 13
idêntica à do ISS, o que tem gerado a declaração de
inconstitucionalidade de lei pelo Egrégio Órgão Especial –
fumus boni iuris presente; b) o perigo da demora se revela
com a exigência mensal de valor expressivo; c) medida
reversível, caso haja improcedência da ação - RECURSO
PROVIDO para deferir a suspensão da exigibilidade da
referida taxa. (TJ-SP - AI: 20572812120168260000 SP
2057281-21.2016.8.26.0000, Relator: Rodrigues de Aguiar,
Data de Julgamento: 13/06/2016, 15ª Câmara de Direito
Público, Data de Publicação: 13/06/2016).

Presentes os requisitos, possível o deferimento da liminar,


independemente de caução da alegada dívida.

VI – DOS PEDIDOS

Pelo exposto, requer-se:

a) o deferimento de tutela provisória com determinação de suspensão


da exigibilidade dos créditos relativos a TRFC, determinando aos réus que
se abstenham da negativa de expedição de comprovante de regularidade
fiscal em favor da autora;

b) a citação dos réus para contestarem a presente ação;

c) seja julgada procedente a presente ação pa ra declarar inexigível a


cobrança das taxas de regulação e fiscalização (TRFC) questionadas em
razão de sua base de cálculo inconstitucional, com a condenação dos réus,
no limite das responsabilidades, na devolução dos valores efetivamente e
comprovadamente já pagos e eventualmente pagos no decorrer do
processo na hipótese de indeferimento das liminares pleiteadas, acrescido
de juros de mora e correção monetária , em regular liquidação de sentença;

b) a condenação dos réus na obrigação de não -fazer, consubstanciada


na abstenção da negativa do fornecimento de certidões de regularidade

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fiscal a autora, pelo óbice relacionado com a cobrança da TRFC, seja para
débitos não inscritos na dívida ativa (AGER -MT), seja em relação a débitos
inscritos (Estado de Mato Grosso), condenando-os, ainda, a obrigação de
fazer consubstanciada na baixa das respectivas cobranças nos
correspondentes sistemas de controles estatais.

e) a condenação subsidiária do Estado de Mato Grosso para com as


obrigações impostas a ré AGER -MT;

f) a condenação das rés no pagamento das custas processuais,


honorários advocatícios e demais cominações legais cabíveis;
e) a produção de todas as provas em direito admit idas, sem exceção;

Dá-se à presente, para efeitos fiscais (apuração final


sujeita a liquidação de sentença), o valor de R$ 10.000,00.
Pede deferimento.

Cuiabá, 23 de julho de 2019.

EDINILSON FERREIRA DA SILVA


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PROCURAÇÃO “AD JUDICIA”

Pelo presente instrumento particular de mandato,

OUTORGANTE: UNIÃO TRANSPORTES E TURISMO LTDA, pessoa


jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº 03.667.130/0001-70,
estabelecida na Rua Santo Antônio, n.º 1278, Bairro Jardim Imperador,
em Várzea Grande, MT, neste ato, representada por Sr. Romulo Cesar
Botelho, brasileiro, solteiro, empresário, portador do RG nº. 422.692
SSP/MT e do CPF/MF sob nº. 340.447.011-72, com endereço
profissional na sede da empresa, nomeia e constitui seus bastantes
procuradores os advogados:

OUTORGADOS: EDINILSON FERREIRA DA SILVA, brasileiro,


casado, inscrito na OAB/SP sob nº. 252.616, portador do CPF/MF nº.
120.991.798-08, com escritório da Rua Comendador Franco, 400, Sala
11, Itatiba, SP, PEDRO MARTINS VERÃO, brasileiro, divorciado,
advogado regularmente inscrito na OAB/MT sob nº. 4839-A, com
escritório profissional na Rua Osvaldo da Silva Correa, 436, Despraiado,
em Cuiabá, Estado de Mato Grosso e CARLOS ALBERTO DE
VASCONCELOS, brasileiro, casado, advogado regularmente inscrito na
OAB/MT sob nº 7037/O, com escritório na Rua Joaquim Murtinho, 775,
Cuiabá (MT), outorgando-lhes:

PODERES: todos os poderes gerais e especiais para ajuizar AÇÃO DE


RITO DE PROCEDIMENTO COMUM em face do MUNICÍPIO DE
VÁRZEA GRANDE, relacionada com a inconstitucionalidade da TRFC,
podendo ser praticados todos os atos processuais necessários ao fiel
cumprimento do presente mandato, inclusive substabelecer, com ou
sem reserva, nomear preposto, negociar, transigir, receber, dar
quitação de todos os direitos e obrigações envolvidos nesta demanda e
recorrer em todas as instâncias judiciais, o que dará por bom firme e
valioso. Em 23 de julho de 2018.

UNIÃO TRANSPORTES E TURISMO LTDA.


Romulo Cesar Botelho
CPF nº 340.447.011-72

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22/07/2019 SGDA - Sistema de Gerenciamento de Dívida Ativa

SGDA - Sistema de Gerenciamento de Dívida Ativa


Data: 22/07/2019 - 08:45:44

Gerenciamento de Pagamentos

Contribuínte

CPF CNPJ

03.667.130/0001-70

Pesquisar

Contribuínte

Nome: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

Documento: 03.667.130/0001-70

Município: Várzea Grande

Processo Administrativo

580


Tipo Situação
N° CDA Processo Data
Selecione Órgão Órgão Emissão
Selecione

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 220732/2019 15/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 174496/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 174503/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 126219/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 126138/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

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Num. 21995805 - Pág. 1
22/07/2019 SGDA - Sistema de Gerenciamento de Dívida Ativa


Tipo Situação
N° CDA Processo Data
Selecione Órgão Órgão Emissão
Selecione

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 295327/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 238050/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 238055/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 420515/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 359265/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 307548/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 589543/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 469989/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 539747/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 642594/2018 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 14703/2019 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 125319/2019 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 64055/2019 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

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22/07/2019 SGDA - Sistema de Gerenciamento de Dívida Ativa


Tipo Situação
N° CDA Processo Data
Selecione Órgão Órgão Emissão
Selecione

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 174458/2019 10/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 320926/2019 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 297757/2019 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 297946/2019 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 297976/2019 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 183782/2016 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 183789/2016 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 420678/2016 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 422864/2016 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 433759/2016 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 426854/2016 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 57479/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 57401/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

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22/07/2019 SGDA - Sistema de Gerenciamento de Dívida Ativa


Tipo Situação
N° CDA Processo Data
Selecione Órgão Órgão Emissão
Selecione

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 350184/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 350521/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 414450/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 414488/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 505442/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 505407/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 546492/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 546500/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 602423/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 602418/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 656017/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 656075/2017 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 20915/2018 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

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Número do documento: 19072313534143600000021456305
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072313534143600000021456305
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 23/07/2019 13:53:41
Num. 21995805 - Pág. 4
22/07/2019 SGDA - Sistema de Gerenciamento de Dívida Ativa


Tipo Situação
N° CDA Processo Data
Selecione Órgão Órgão Emissão
Selecione

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 20918/2018 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 62055/2018 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 TRFC 61994/2018 09/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
-1 TRFC 298079/2019 09/07/2019 Cancelado Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 617526/2017 04/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 517580/2017 04/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 512242/2017 04/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 516234/2017 04/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 155040/2016 04/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 200376/2016 04/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 567966/2015 04/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 681100/2017 04/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 494874/2017 01/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

https://sefaz.mt.gov.br/sgda/ 5/9

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Número do documento: 19072313534143600000021456305
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072313534143600000021456305
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 23/07/2019 13:53:41
Num. 21995805 - Pág. 5
22/07/2019 SGDA - Sistema de Gerenciamento de Dívida Ativa


Tipo Situação
N° CDA Processo Data
Selecione Órgão Órgão Emissão
Selecione

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 424991/2018 01/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 541714/2017 01/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 424989/2018 01/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 494840/2017 01/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 485624/2018 01/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 577938/2015 01/07/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS Pré-
-1 AIIM / AAIM 39895/2018 28/06/2019 Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS Validado
DELEGADOS DE MT

PROCURADORIA GERAL
Inadimplemen
-1 DO ESTADO DE MATO 39895/2018 28/06/2019 Cancelado Negociaç
Contratual
GROSSO

Aviso de SECRETARIA DE ESTADO Em


20191205851 719860/54/28/ 01/02/2019 Negociaç
Cobrança II DE FAZENDA Pagamento

AGÊNCIA ESTADUAL DE
Inadimplemen REGULAÇÃO DOS Em
2018807918 111287/2015 05/03/2018 Negociaç
Contratual SERVIÇOS PUBLICOS Pagamento
DELEGADOS DE MT

Aviso de SECRETARIA DE ESTADO


2018404768 8/54/28/2018 27/02/2018 Suspenso Negociaç
Cobrança II DE FAZENDA

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
20174846 TRFC 335/2016 12/04/2017 Inscrito Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
-1 TRFC 370703/2015 29/03/2017 Cancelado Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS 370703-
20175032 TRFC 29/03/2017 Inscrito Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS 2015
DELEGADOS DE MT

https://sefaz.mt.gov.br/sgda/ 6/9

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22/07/2019 SGDA - Sistema de Gerenciamento de Dívida Ativa


Tipo Situação
N° CDA Processo Data
Selecione Órgão Órgão Emissão
Selecione

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
-1 TRFC 433597/2016 24/03/2017 Cancelado Negociaç
SERVIÇOS PUBLICOS
DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
20174840 TRFC 433597/2015 24/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174824 TRFC 367/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174810 TRFC 308/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174827 TRFC 460/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174839 TRFC 60954/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174806 TRFC 283/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174830 TRFC 510/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174818 TRFC 341/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174837 TRFC 583/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174820 TRFC 353/2016 21/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174838 TRFC 594/2016 21/03/2017 Baixado Negociaç
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22/07/2019 SGDA - Sistema de Gerenciamento de Dívida Ativa


Tipo Situação
N° CDA Processo Data
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20174831 TRFC 522/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174813 TRFC 318/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174809 TRFC 302/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174828 TRFC 475/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174807 TRFC 291/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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REGULAÇÃO DOS
20174823 TRFC 358/2016 20/03/2017 Suspenso Negociaç
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REGULAÇÃO DOS
20174826 TRFC 446/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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20174835 TRFC 562/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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REGULAÇÃO DOS
20174833 TRFC 542/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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REGULAÇÃO DOS
20174832 TRFC 533/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
20174825 TRFC 439/2016 20/03/2017 Inscrito Negociaç
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REGULAÇÃO DOS
20174836 TRFC 575/2016 17/03/2017 Inscrito Negociaç
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22/07/2019 SGDA - Sistema de Gerenciamento de Dívida Ativa


Tipo Situação
N° CDA Processo Data
Selecione Órgão Órgão Emissão
Selecione

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
20174834 TRFC 553/2016 17/03/2017 Inscrito Negociaç
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AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
-1 TRFC 326 17/03/2017 Cancelado Negociaç
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DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
20174815 TRFC 326/2016 17/03/2017 Inscrito Negociaç
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DELEGADOS DE MT

AGÊNCIA ESTADUAL DE
REGULAÇÃO DOS
20174829 TRFC 495/2016 17/03/2017 Inscrito Negociaç
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Aviso de SECRETARIA DE ESTADO


20168352 153676/54/28/ 18/08/2016 Suspenso Negociaç
Cobrança II DE FAZENDA

Aviso de SECRETARIA DE ESTADO


201513468 01231828 14/08/2015 Suspenso Negociaç
Cobrança DE FAZENDA

Aviso de SECRETARIA DE ESTADO


201510059 1231828 09/03/2015 Suspenso Negociaç
Cobrança II DE FAZENDA

Aviso de SECRETARIA DE ESTADO


20143987 488996 13/03/2014 Suspenso Negociaç
Cobrança II DE FAZENDA

580

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Num. 21995805 - Pág. 9
Governo do Estado de Mato Grosso
Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados - AGER
Relatório de Débitos - Analítico - 01/01/2009 a 19/07/2019

Empresa UNIÃO TRANSPORTES E TURISMO LTDA Nome UNIÃO TRANSPORTES CNPJ: 03667130000170 IE: 131925989

Valor não Valor atualizado


Descrição Nº do Processo Nº do Auto Nº DAR Per.Ref. Emissão Vencimento Status Motivo
atualizado (R$) (R$)

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 7936051482 07/2017 02/08/2017 30/08/2017 Em Dívida Ativa 2.775,04 3.451,57

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6275897582 10/2013 12/11/2015 30/11/2015 Em Dívida Ativa 70.761,84 154.255,08

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6287148075 10/2015 17/11/2015 30/11/2015 Em Dívida Ativa 49.290,93 77.752,92

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6219147204 09/2015 15/10/2015 30/10/2015 Em Dívida Ativa 50.542,25 81.017,42

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6140826091 08/2015 11/09/2015 30/09/2015 Em Dívida Ativa 49.697,90 80.684,30

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6059794215 07/2015 07/08/2015 30/08/2015 Em Dívida Ativa 51.822,11 85.260,06

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5990479413 06/2015 10/07/2015 30/07/2015 Em Dívida Ativa 51.371,59 85.677,14

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5909916129 05/2015 10/06/2015 30/06/2015 Em Dívida Ativa 46.872,99 79.189,24

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5840212160 04/2015 12/05/2015 30/05/2015 Em Dívida Ativa 48.033,65 82.356,38

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5795598310 03/2015 23/04/2015 30/04/2015 Em Dívida Ativa 53.442,65 94.125,50

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5682990516 02/2015 10/03/2015 30/03/2015 Em Dívida Ativa 40.143,19 70.882,23

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5637910207 01/2015 19/02/2015 02/03/2015 Em Dívida Ativa 39.131,43 70.121,46

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5546852301 12/2014 12/01/2015 30/01/2015 Em Dívida Ativa 40.932,49 74.306,73

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5503536238 11/2014 15/12/2014 30/12/2014 Em Dívida Ativa 43.007,12 79.354,93

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5432837630 10/2014 06/11/2014 30/11/2014 Em Dívida Ativa 48.215,73 90.241,78

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5424909511 10/2014 03/11/2014 30/11/2014 Em Dívida Ativa 2.672,24 5.001,43

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5358192260 09/2014 07/10/2014 30/10/2014 Em Dívida Ativa 47.470,95 89.855,57

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5300282126 08/2014 11/09/2014 30/09/2014 Em Dívida Ativa 47.071,13 96.125,91

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5196127603 07/2014 01/08/2014 30/08/2014 Em Dívida Ativa 2.026,19 3.914,58

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5242409220 07/2014 21/08/2014 30/08/2014 Em Dívida Ativa 46.801,27 90.419,44

Av. Carmino de Campos, nº 329, SHANGRILÁ, CEP:78070-100, CUIABÁ-MT 19/07/2019


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Num. 21995121 - Pág. 1
Governo do Estado de Mato Grosso
Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados - AGER
Relatório de Débitos - Analítico - 01/01/2009 a 19/07/2019
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5096339439 05/2014 16/06/2014 30/06/2014 Em Dívida Ativa 39.397,69 77.437,33

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5064155707 05/2014 02/06/2014 30/06/2014 Em Dívida Ativa 2.003,31 3.937,57

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5017234639 04/2014 12/05/2014 30/05/2014 Em Dívida Ativa 42.862,64 85.371,90

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 4731472899 12/2013 08/01/2014 31/01/2014 Em Dívida Ativa 43.938,93 93.659,30

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 4709704723 12/2012 20/12/2013 31/12/2013 Em Dívida Ativa 113.306,93 285.360,34

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 4711386490 10/2012 23/12/2013 31/12/2013 Em Dívida Ativa 134.036,27 345.210,56

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 4590928204 08/2013 14/10/2013 31/10/2013 Em Dívida Ativa CANCELAR O DAR POR TER GERADO EM 129.399,14 292.960,10
DUPLICIDADE.
Debito reativado seguindo o protocolo
420121/2014 de 31/07/2014
Total de Débitos (R$) : 1.337.027,60
Total de Débitos Atualizado (R$) : 2.677.930,78

Av. Carmino de Campos, nº 329, SHANGRILÁ, CEP:78070-100, CUIABÁ-MT 19/07/2019


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Num. 21995121 - Pág. 2
Governo do Estado de Mato Grosso
Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados - AGER
Relatório de Débitos - Analítico - 01/01/2009 a 19/07/2019

Empresa UNIÃO TRANSPORTES E TURISMO LTDA Nome UNIÃO TRANSPORTES CNPJ: 03667130000170 IE: 131925989

Valor não Valor atualizado


Descrição Nº do Processo Nº do Auto Nº DAR Per.Ref. Emissão Vencimento Status Motivo
atualizado (R$) (R$)

AUTO DE APREENSÃO - 902331/2010 11457/2010 4709264901 12/2010 20/12/2013 26/12/2010 PENDENTE 4.697,55 18.525,64
REINCIDENTE
AUTO DE INFRAÇÃO 107835/2019 1801/2019 10011051652 03/2019 03/05/2019 23/05/2019 PENDENTE 10.384,50 10.929,78

AUTO DE INFRAÇÃO 532672/2018 1644/2018 9271133680 10/2018 16/10/2018 05/11/2018 PENDENTE 20.664,00 22.845,94

AUTO DE INFRAÇÃO 485624/2018 1643/2018 9199960198 09/2018 21/09/2018 11/10/2018 PENDENTE 20.524,50 22.928,74

AUTO DE INFRAÇÃO 424991/2018 1617/2018 9095739304 08/2018 20/08/2018 09/09/2018 PENDENTE 20.434,50 23.099,84

AUTO DE INFRAÇÃO 424989/2018 1618/2018 9095574704 08/2018 20/08/2018 09/09/2018 PENDENTE 20.434,50 23.099,84

AUTO DE INFRAÇÃO 559254/2017 1215/2017 8137387925 10/2017 17/10/2017 06/11/2017 PENDENTE 9.473,25 12.071,87

AUTO DE INFRAÇÃO 552435/2017 1214/2017 8137370445 10/2017 17/10/2017 06/11/2017 PENDENTE 9.473,25 12.080,31

AUTO DE INFRAÇÃO 548588/2017 1213/2017 8137347460 10/2017 17/10/2017 06/11/2017 PENDENTE 9.473,25 12.092,99

AUTO DE INFRAÇÃO 546743/2017 1212/2017 8137322475 10/2017 17/10/2017 06/11/2017 PENDENTE 9.473,25 12.097,23

AUTO DE INFRAÇÃO 542634/2017 1211/2017 8108260700 10/2017 05/10/2017 25/10/2017 PENDENTE 9.473,25 12.101,45

AUTO DE INFRAÇÃO 540849/2017 1210/2017 8108214279 10/2017 05/10/2017 25/10/2017 PENDENTE 9.473,25 12.105,68

AUTO DE INFRAÇÃO 494874/2017 1438/2017 8048908547 09/2017 12/09/2017 02/10/2017 PENDENTE 18.958,50 24.444,33

AUTO DE INFRAÇÃO 494840/2017 1437/2017 8048849435 09/2017 12/09/2017 02/10/2017 PENDENTE 18.958,50 24.444,33

AUTO DE INFRAÇÃO 486391/2017 1209/2017 8036073003 09/2017 06/09/2017 26/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.253,24

AUTO DE INFRAÇÃO 484681/2017 1208/2017 8035960227 09/2017 06/09/2017 26/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.257,68

AUTO DE INFRAÇÃO 484641/2017 1207/2017 8035702600 09/2017 06/09/2017 26/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.271,02

AUTO DE INFRAÇÃO 473013/2017 1204/2017 8029022601 08/2017 04/09/2017 24/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.290,68

AUTO DE INFRAÇÃO 476070/2017 1206/2017 8029020307 08/2017 04/09/2017 24/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.412,20

AUTO DE INFRAÇÃO 472998/2017 1205/2017 8029017276 08/2017 04/09/2017 24/09/2017 PENDENTE 9.479,25 12.286,36

Av. Carmino de Campos, nº 329, SHANGRILÁ, CEP:78070-100, CUIABÁ-MT 19/07/2019


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AUTO DE INFRAÇÃO - 6024513457 07/2015 24/07/2015 13/08/2015 PENDENTE 52.223,80 92.555,07
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TAXA DE FISCALIZAÇÃO 9955307698 03/2019 17/04/2019 01/05/2019 PENDENTE 50.656,26 53.229,88

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 9857245795 02/2019 25/03/2019 31/03/2019 PENDENTE 51.323,98 54.326,68

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TAXA DE FISCALIZAÇÃO 9372400365 10/2018 23/11/2018 01/12/2018 PENDENTE 55.392,76 61.241,76

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 9283316288 09/2018 19/10/2018 31/10/2018 PENDENTE 49.155,26 54.913,31

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TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8800064807 04/2018 15/05/2018 31/05/2018 PENDENTE 50.417,22 59.818,30

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8680767830 03/2018 09/04/2018 01/05/2018 PENDENTE 1.955,28 2.347,23

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8708363232 03/2018 17/04/2018 01/05/2018 PENDENTE 51.545,32 61.877,90

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8557413848 02/2018 05/03/2018 31/03/2018 PENDENTE 1.764,97 2.140,97

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8589450102 02/2018 13/03/2018 31/03/2018 PENDENTE 43.836,68 53.175,25

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8474224533 01/2018 08/02/2018 03/03/2018 PENDENTE 43.800,38 53.917,44

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8463787523 01/2018 06/02/2018 03/03/2018 PENDENTE 1.951,78 2.396,80

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8335356686 12/2017 02/01/2018 31/01/2018 PENDENTE 2.775,04 3.449,45

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TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8376704549 12/2017 12/01/2018 31/01/2018 PENDENTE 45.790,08 56.918,26

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TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8286455400 11/2017 12/12/2017 31/12/2017 PENDENTE 48.016,72 60.421,39

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8211319312 10/2017 14/11/2017 01/12/2017 PENDENTE 2.801,03 3.564,39

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8214666072 10/2017 16/11/2017 01/12/2017 PENDENTE 50.489,70 64.227,21

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8156291849 12/2016 24/10/2017 30/10/2017 PENDENTE 48.594,58 68.637,79

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8141704638 09/2017 18/10/2017 30/10/2017 PENDENTE 2.721,99 3.505,80

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8134394777 09/2017 16/10/2017 30/10/2017 PENDENTE 49.800,68 64.117,93

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8156293892 12/2016 24/10/2017 30/10/2017 PENDENTE 2.823,51 3.988,09

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8054484389 08/2017 14/09/2017 30/09/2017 PENDENTE 54.504,68 71.043,60

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 8062629820 08/2017 18/09/2017 30/09/2017 PENDENTE 2.849,50 3.712,85

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 7961723235 07/2017 10/08/2017 30/08/2017 PENDENTE 49.100,46 64.630,69

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 7856378426 06/2017 04/07/2017 30/07/2017 PENDENTE 2.747,97 3.647,30

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 7884550955 06/2017 13/07/2017 30/07/2017 PENDENTE 50.693,42 67.283,74

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 7767330878 05/2017 02/06/2017 30/06/2017 PENDENTE 2.849,50 3.818,64

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 7803441620 05/2017 14/06/2017 30/06/2017 PENDENTE 54.498,49 73.033,82

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TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6887478840 06/2016 08/07/2016 30/07/2016 PENDENTE 48.118,16 72.888,58

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6709213351 04/2016 03/05/2016 30/05/2016 PENDENTE 2.869,90 4.465,11

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TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6646408690 03/2016 11/04/2016 30/04/2016 PENDENTE 55.701,32 87.757,29

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6645420262 03/2016 11/04/2016 30/04/2016 PENDENTE 3.011,50 4.744,62

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6647087579 02/2016 11/04/2016 30/04/2016 PENDENTE 34,19 54,60

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Governo do Estado de Mato Grosso
Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados - AGER
Relatório de Débitos - Analítico - 01/01/2009 a 19/07/2019
TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6565658700 02/2016 11/03/2016 30/03/2016 PENDENTE 40.575,45 64.791,54

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6469988893 01/2016 05/02/2016 01/03/2016 PENDENTE 37.485,08 60.885,33

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6390285608 12/2015 11/01/2016 30/01/2016 PENDENTE 43.622,41 71.759,49

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 6331218274 11/2015 10/12/2015 30/12/2015 PENDENTE 46.403,64 77.532,14

TAXA DE FISCALIZAÇÃO 5380942659 09/2014 15/10/2014 30/10/2014 PENDENTE 2.124,27 4.365,94

TAXA DE FISCALIZAÇÃO - 3598778262 04/2012 24/05/2012 24/05/2012 PENDENTE 123.765,36 385.430,72


RODOVIAS
Total de Débitos (R$) : 2.949.688,68
Total de Débitos Atualizado (R$) : 4.139.491,08

Av. Carmino de Campos, nº 329, SHANGRILÁ, CEP:78070-100, CUIABÁ-MT 19/07/2019


Página 6 6
Telefone: 65 - 3618-6100 Fax: 65 - 3618-6104 16:50

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Legislação Tributária
ICMS

Ato: Lei

Número/Complemento Assinatura Publicação Pág. D.O. Início da Vigência Início dos Efeitos
7981/2003 23-10-2003 23-10-2003 1 23/10/2003 23/10/2003

Ementa: Cria a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC do Serviço de


Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros.
Assunto: Taxa de Regulação Serv. Transp. Coletivo Rodoviário Passageiros
Alterou/Revogou:
Alterado por/Revogado por: - Alterada pela Lei 8.419/2005
- Alterada pela Lei 9.561/2011, revogada, com repristinação de
dispositivos
- Alterada pela Lei 10.098/2014
- Alterada pela Lei 10.239/2014
Observações:

Nota Explicativa:
Nota: " Os documentos contidos nesta base de dados têm caráter meramente informativo. Somente os textos
publicados no Diário Oficial estão aptos à produção de efeitos legais."

Texto:
LEI Nº 7.981, DE 23 DE OUTUBRO DE 2003
. Consolidada até a Lei 10.239/2014.
. Regulamentado o art. 2º pelo Decreto 1.023/2012.
. Reajuste do valor da média do custo operacional de fiscalização (M): v. Resolução 001/2014, publicada
no DOE de 10.07.14, p. 31; Resolução 002/2015, publicada no DOE de 10.0415, p. 25.

Cria a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC do Serviço


de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo em vista o que dispõe o art. 42


da Constituição Estadual, sanciona a seguinte lei:

CAPÍTULO I
DA TAXA DE REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Art. 1º Fica criada a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos Serviços de
Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em quaisquer modalidades.

§ 1º Constitui fator gerador da TRFC, o exercício de regulação, fiscalização e controle dos


serviços descritos no caput deste artigo, atribuído à Agência Estadual de Regulação dos
Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso - AGER/MT pelo art. 3º da Lei
Complementar nº 66, de 22 de dezembro de 1999.

§ 2º São contribuintes da TRFC as empresas privadas que exploram, ou venham a explorar,


por meio de concessão, permissão ou autorização, serviços públicos de transporte coletivo
rodoviário intermunicipal de passageiros em quaisquer das suas modalidades, excluídos o
serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros de característica rural
e os fretamentos. (Nova redação dada pela Lei 8.419/05)
Redação original.
§ 2º São contribuintes da TRFC as empresas privadas que exploram, ou venham a explorar, por meio
de concessão, permissão ou autorização, serviços públicos de transporte coletivo rodoviário
intermunicipal de passageiros em quaisquer das suas modalidades, excluídos o fretamento e o
transporte intermunicipal de característica urbana que interliga os Municípios de Cuiabá e Várzea
Grande.

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Num. 21995809 - Pág. 1
Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros: (Repristinado pela Lei 10.098/14, com
a redação dada pelas Leis 8.419/05 e 8.625/06, efeitos a partir de 09/05/14)

§ 1º Para o transporte rodoviário, incluindo o de característica semi-urbana:


I - base de cálculo: (M x K x N), sendo:
M: média do custo operacional da fiscalização por quilômetro da linha fiscalizada;
K: extensão em quilômetros da linha ou trecho de linha autorizado;
N: número de viagens autorizado na linha ou trecho de linha autorizado;
II - alíquota: (A) = 30% (trinta por cento).
III - a média do custo operacional da fiscalização por quilômetro da linha fiscalizada (M) será
de R$ 0,10 (dez centavos de real);
IV - a extensão em quilômetros da linha ou trecho de linha autorizado (K), será aquela
oficialmente reconhecida como tal pela AGER/MT com base no contrato de concessão,
permissão ou autorização e suas alterações;
V - o número de viagens autorizado na linha ou trecho de linha (N) será aquele oficialmente
reconhecido como tal pela AGER/MT com base no contrato de concessão, permissão ou
autorização e suas alterações.

§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros de


característica urbana:
I - base de cálculo: (IPKe x Km x Tarifa), sendo:
IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilômetro;
Km: Quilometragem percorrida em um mês;
Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro;
II - alíquota (B) = 2% (dois por cento); (Nova redação dada pela Lei 10.239/14)
Redação anterior, dada pela Lei 8.625/06.
II - alíquota (B) = 5% (cinco por cento);
Redação anterior, dada pela Lei 8.419/05 ao inciso II do § 2º:
II - alíquota: (B) = 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento);

III - o índice de passageiros equivalentes por quilômetro será aquele obtido da divisão entre o
número de passageiros equivalentes pela quilometragem mensal percorrida na linha:
IPKe: Pe / Km
onde:
Pe = número mensal de passageiros equivalentes;
Km = quilometragem mensal;
IV - o número mensal de passageiros equivalentes será obtido com a seguintes fórmula:
Pe = I + E Dn (1 - Xn% / 100)
onde:
I - número de passageiros que pagam tarifa integral;
E - notação matemática denominada somatório;
Dn - número de passageiros de cada categoria com desconto na tarifa;
n - número de categorias com desconto na tarifa;
Xn% - percentual de desconto em cada categoria;
V - a quilometragem percorrida em um mês será aquela reconhecida pela AGER/MT e obtida
com a multiplicação da extensão da linha pelo número de viagens, definidos no plano
operacional.
Redação anterior, dada pela Lei 9.561/11, revogada pela Lei 10.098/14.
"Art. 2º A TRFC tem como fundamento a receita tarifária bruta de cada delegatária.
Redação anterior, dada pela Lei 8.419/05.
Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros:
§ 1º Para o transporte rodoviário, incluindo o de característica semi-urbana:
I - base de cálculo: (M x K x N), sendo:
M: média do custo operacional da fiscalização por quilômetro da linha fiscalizada;
K: extensão em quilômetros da linha ou trecho de linha autorizado;
N: número de viagens autorizado na linha ou trecho de linha autorizado;

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II - alíquota: (A) = 30% (trinta por cento).
III - a média do custo operacional da fiscalização por quilômetro da linha fiscalizada (M) será de R$
0,10 (dez centavos de real);
IV - a extensão em quilômetros da linha ou trecho de linha autorizado (K), será aquela oficialmente
reconhecida como tal pela AGER/MT com base no contrato de concessão, permissão ou autorização
e suas alterações;
V - o número de viagens autorizado na linha ou trecho de linha (N) será aquele oficialmente
reconhecido como tal pela AGER/MT com base no contrato de concessão, permissão ou autorização
e suas alterações.
§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros de característica
urbana:
I - base de cálculo: (IPKe x Km x Tarifa), sendo:
IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilômetro;
Km: Quilometragem percorrida em um mês;
Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro;
II - alíquota: (B) = 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento);
III - o índice de passageiros equivalentes por quilômetro será aquele obtido da divisão entre o número
de passageiros equivalentes pela quilometragem mensal percorrida na linha:
IPKe: Pe / Km
onde:
Pe = número mensal de passageiros equivalentes;
Km = quilometragem mensal;
IV - o número mensal de passageiros equivalentes será obtido com a seguintes fórmula:
Pe = I + E Dn (1 - Xn% / 100)
onde:
I - número de passageiros que pagam tarifa integral;
E - notação matemática denominada somatório;
Dn - número de passageiros de cada categoria com desconto na tarifa;
n - número de categorias com desconto na tarifa;
Xn% - percentual de desconto em cada categoria;
V - a quilometragem percorrida em um mês será aquela reconhecida pela AGER/MT e obtida com a
multiplicação da extensão da linha pelo número de viagens, definidos no plano operacional.
Redação original.
Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros:
I - base de cálculo: (M x K x N), sendo:
M: média do custo operacional da fiscalização por quilômetro da linha fiscalizada;
K: extensão em quilômetros da linha ou trecho de linha autorizado;
N: número de viagens autorizado na linha ou trecho de linha autorizado;
II - alíquota: (A) = 30% (trinta por cento).
§ 1º A média do custo operacional da fiscalização por quilômetro da linha fiscalizada (M) será de
R$0,10 (dez centavos de real).
§ 2º A extensão em quilômetros da linha ou trecho de linha autorizado (K) será aquela oficialmente
reconhecida como tal pela AGER/MT, com base no contrato de concessão, permissão ou autorização
e suas alterações.
§ 3º O número de viagens autorizadas na linha ou trecho de linha (N) será aquele oficialmente
reconhecido como tal pela AGER/MT, com base no contrato de concessão, permissão ou autorização
e suas alterações.

Art. 3º O valor devido da TRFC, conforme os parâmetros estabelecidos no artigo anterior,


será calculado da seguinte forma: (Repristinado pela Lei 10.098/14, com a redação dada pela Lei 8.419/05,
efeitos a partir de 09/05/14)

§ 1º Para o transporte rodoviário, incluindo o de característica semi-urbana:


TRFC (1) = (M x K x N) x A
I - para o transporte alternativo, o valor da TRFC deverá ser reduzido em 1/3 do valor obtido
no caput.

§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros de


característica urbana:
TRFC (2) = (IPKe x Km x Tarifa) x B.
Redação anterior, dada pela Lei 9.561/11, revogada pela Lei 10.098/14.
Art. 3º O valor da TRFC a ser recolhido será obtido pela aplicação da alíquota máxima de 2% (dois por cento) sobre a receita
tarifária bruta.
Redação anterior, dada pela Lei 8.419/05.

Art. 3º O valor devido da TRFC, conforme os parâmetros estabelecidos no artigo anterior, será
calculado da seguinte forma:
§ 1º Para o transporte rodoviário, incluindo o de característica semi-urbana:
TRFC (1) = (M x K x N) x A

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I - para o transporte alternativo, o valor da TRFC deverá ser reduzido em 1/3 do valor obtido no caput.
§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros de característica
urbana:
TRFC (2) = (IPKe x Km x Tarifa) x B.
Redação original.
Art. 3º O valor devido da TRFC, conforme os parâmetros estabelecidos no artigo anterior, será
calculado da seguinte forma:
TRFC = (M x K x N) x A
Parágrafo único Para o transporte alternativo, o valor da TRFC deverá ser reduzido em 1/3 do valor
obtido no caput.

Art. 4º A TRFC será arrecadada em documento próprio a ser expedido pela AGER-MT,
devendo o recolhimento ser procedido em qualquer agência bancária da rede arrecadadora
ou na própria AGER-MT até o trigésimo dia de cada mês.

Parágrafo único A AGER/MT procederá à cobrança da TRFC emitindo, com antecedência


mínima de 10 (dez) dias, boleto bancário endereçado a cada concessionária, permissionária e
autorizatária.

Art. 5º O valor utilizado para definição da média do custo operacional de fiscalização (M),
conforme § 1º do art. 2º, será atualizado anualmente com base na variação do IGP-DI da
Fundação Getúlio Vargas, na mesma data base do reajuste praticado nas tarifas, não
podendo ser atualizado por índice superior ao destas. (Repristinado pela Lei 10.098/14, com a redação
original, efeitos a partir de 09/05/14)
Redação anterior dada pela Lei 9.561/11, revogada pela Lei 10.098/14.
Art. 5º A alíquota máxima de 2% (dois por cento) sobre a receita tarifária bruta da delegatária poderá ser reduzida em função do
incremento da demanda.

Redação original.
Art. 5º O valor utilizado para definição da média do custo operacional de fiscalização (M), conforme §
1º do art. 2º, será atualizado anualmente com base na variação do IGP-DI da Fundação Getúlio
Vargas, na mesma data base do reajuste praticado nas tarifas, não podendo ser atualizado por índice
superior ao destas.

CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES

Art. 6º O não-pagamento da TRFC até o trigésimo dia de cada mês sujeitará a


concessionária, permissionária ou autorizatária inadimplente, independentemente do disposto
no art. 7º desta lei: (Repristinado pela Lei 10.098/14, com a redação original , efeitos a partir de 09/05/14)
I - ao pagamento de multa correspondente a 2% sobre o valor devido, bem como de juros de
1% ao mês calculado pro rata die, sobre o valor principal atualizado monetariamente, na
forma da legislação em vigor, a contar do dia seguinte ao do vencimento;
II - à inscrição no cadastro de contribuintes devedores;
III - ao procedimento judicial de execução;
IV - à declaração de caducidade da concessão, permissão ou autorização.
Redação anterior, dada pela Lei 9.561/11, revogada pela Lei 10.098/14.

Art. 6º O não pagamento da TRFC, até o trigésimo dia de cada mês, sujeitará a concessionária,
permissionária ou autorizatária inadimplente, independentemente do disposto no Art. 7º desta lei:
I - ao pagamento de multa correspondente a 30% (trinta por cento) sobre o valor devido, bem como de
juros de 1% (um por cento) ao mês, calculado pro rata die, sobre o valor principal atualizado
monetariamente, na forma da legislação em vigor, a contar do dia seguinte ao do vencimento;
II - à inscrição no cadastro de contribuintes devedores;
III - a procedimento judicial de execução;
IV - à declaração de caducidade da concessão, permissão ou autorização.
Redação original.
Art. 6º O não-pagamento da TRFC até o trigésimo dia de cada mês sujeitará a concessionária,
permissionária ou autorizatária inadimplente, independentemente do disposto no art. 7º desta lei:
I - ao pagamento de multa correspondente a 2% sobre o valor devido, bem como de juros de 1% ao
mês calculado pro rata die, sobre o valor principal atualizado monetariamente, na forma da legislação
em vigor, a contar do dia seguinte ao do vencimento;
II - à inscrição no cadastro de contribuintes devedores;

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III - ao procedimento judicial de execução;
IV - à declaração de caducidade da concessão, permissão ou autorização.

Art. 7º Fica sujeita à pena de multa de 1.000 (mil) UPF/MT e proibição de participar de
licitações com o Governo do Estado de Mato Grosso a empresa que praticar:
a) adulteração, falsificação ou fraude nas guias de recolhimento, por qualquer modo;
b) falsificação ou adulteração de quaisquer documentos ou concorrer para estes fatos,
referentes a atos, atividades ou serviços relacionados com a base de cálculo estabelecida na
forma da lei.

CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 8º Os débitos referentes à TRFC, sem prejuízo da respectiva liquidez e certeza, serão
inscritos na Dívida Ativa pelo valor expresso em UPF/MT.

Art. 9º Os débitos relativos à TRFC poderão ser parcelados, a juízo da Diretoria Executiva da
AGER-MT, de acordo com os critérios fixados na legislação tributária.

Art. 10 A AGER expedirá resoluções complementares a esta lei, pertinentes aos dados
necessários ao cálculo, cobrança e recolhimento da TRFC.

Art. 11 A TRFC será recolhida à AGER/MT através de conta específica, conforme art. 19, §§
2º e 4º, da Lei Complementar nº 66, de 22 de dezembro de 1999.

Art. 12 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 13 Revogam-se as disposições em contrário.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 23 de outubro de 2003.

BLAIRO BORGES MAGGI


Governador do Estado

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Fwd: lei da TRFC
Cicero Neponuceno <cicero.neponuceno@gmail.com>
Ter, 23/07/2019 10:46
Para: Edinilson Silva <edinilson@ferreirasilva.com>
---------- Forwarded message ---------
De: Janice Alves <janice@ager.mt.gov.br>
Date: qua, 21 de set de 2016 às 16:05
Subject: lei da TRFC
To: <cicero.neponuceno@gmail.com>

Boa tarde Cicero,

conforme contato telefônico segue o método de cálculo da TRFC.


Obterá a lei integral nesse link :
http://app1.sefaz.mt.gov.br/0325677500623408/07FA81BED2760C6B84256710004D3940/3CC9DCF05D514654
04256DCD00477C74

Trecho pertinente a fórmula:

Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros: (Repristinado pela Lei 10.098/14,
com a redação dada pelas Leis 8.419/05 e 8.625/06, efeitos a partir de 09/05/14)

§ 1º Para o transporte rodoviário (....)

§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros de


característica urbana:
I - base de cálculo: (IPKe x Km x Tarifa), sendo:
IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilômetro;
Km: Quilometragem percorrida em um mês;
Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro;
II - alíquota (B) = 2% (dois por cento); (Nova redação dada pela Lei 10.239/14)
Redação anterior, dada pela Lei 8.625/06.
II - alíquota (B) = 5% (cinco por cento);
Redação anterior, dada pela Lei 8.419/05 ao inciso II do § 2º:
II - alíquota: (B) = 0,05% (zero vírgula zero cinco por cento);

III - o índice de passageiros equivalentes por quilômetro será aquele obtido da divisão
entre o número de passageiros equivalentes pela quilometragem mensal percorrida na
linha:
IPKe: Pe / Km
onde:
Pe = número mensal de passageiros equivalentes;
Km = quilometragem mensal;
IV - o número mensal de passageiros equivalentes será obtido com a seguintes fórmula:
Pe = I + E Dn (1 - Xn% / 100)
onde:
I - número de passageiros que pagam tarifa integral;
E - notação matemática denominada somatório;
Dn - número de passageiros de cada categoria com desconto na tarifa;
n - número de categorias com desconto na tarifa;
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Num. 21995123 - Pág. 1
Xn% - percentual de desconto em cada categoria;
V - a quilometragem percorrida em um mês será aquela reconhecida pela AGER/MT e
obtida com a multiplicação da extensão da linha pelo número de viagens, definidos no
plano operacional.

Atenciosamente,

--
Janice Alves
Coordenadora Reguladora de Estudos Econômicos
Telefone: (65) 3618-6130

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Num. 21995123 - Pág. 2
Comprovante de recolhimento das custas.

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Num. 22031129 - Pág. 1
Guia de Recolhimento Nº
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
FUNDO DE APOIO AO JUDICÍARIO "FUNAJURIS" 12146
Nº Código de Barras: 00190.00009 02800.586006 01396.934174 4 79640000055694

VIAPROCESSO
Discriminação
Distribuição - Outros | Nº Único da Guia: 12146.211.07.2019-0 Nosso Número: 28005860001396934
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Receita(s):
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002; Classe Processual: 7 - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO; Vara: 7
- 3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE; Valor da Causa: R$10.000,00; 3 - Custas Judiciais R$413,40
1 - Taxa Judiciária R$143,54
Dados das Partes
Data de Validade: 28/07/2019
ADVOGADO(A): Advogado: EDINILSON FERREIRA DA SILVA AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE Data de Expedição 23/07/2019
E TURISMO LTDA RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS Obs:
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO RÉU: ESTADO DE MATO GROSSO

Pagante: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CPF/CNPJ: 03.667.130/0001-70 Valor a Recolher


R$556,94
Valor da Receita: Quinhentos e cinqüenta e seis reais e noventa e quatro centavos
Autenticação Mecânica:

Guia de Recolhimento Nº
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
FUNDO DE APOIO AO JUDICÍARIO "FUNAJURIS" 12146
Nº Código de Barras: 00190.00009 02800.586006 01396.934174 4 79640000055694
Discriminação

VIAPARTE
Distribuição - Outros | Nº Único da Guia: 12146.211.07.2019-0 Nosso Número: 28005860001396934
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Receita(s):
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002; Classe Processual: 7 - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO; Vara: 7
- 3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE; Valor da Causa: R$10.000,00; 3 - Custas Judiciais R$413,40
1 - Taxa Judiciária R$143,54

Data de Validade: 28/07/2019


Dados das Partes:
Data de Expedição 23/07/2019
ADVOGADO(A): Advogado: EDINILSON FERREIRA DA SILVA AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE Obs:
E TURISMO LTDA RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO RÉU: ESTADO DE MATO GROSSO

Pagante: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CPF/CNPJ: 03.667.130/0001-70 Valor a Recolher


R$556,94
Valor da Receita: Quinhentos e cinqüenta e seis reais e noventa e quatro centavos
Autenticação Mecânica:

Banco do Brasil | 001-9 | 00190.00009 02800.586006 01396.934174 4 79640000055694


Local de Pagamento Vencimento
Pagável em qualquer agência bancária até o vencimento. 28/07/2019
Cedente Agência / Código Cedente
FUNDO DE APOIO AO JUDICIÁRIO - FUNAJURIS - CNPJ: 01.872.837/0001-93 3834-2 / 4064-9
Data Documento Nº do documento Espécie Doc Aceite Data do Processamento Nosso Número
23/07/2019 12146 REC Não 28005860001396934
Nº da Conta/Respons. Carteira Espécie Quantidade Valor (=) Valor do Documento
17 R$ 0 R$556,94 R$556,94
Instruções: (-) Desconto/Abatimento
Não receber após a data de vencimento Receber este titulo somente no valor integral. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(-) Outras Deduções
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(+) Mora/Multa
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(+) Outros Acréscimos
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(=) Valor Cobrado
Não receber após a data de vencimento Receber este titulo somente no valor integral. R$556,94
Sacado:
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CPF/CNPJ: 03.667.130/0001-70
Sacador/Avalista Código de Baixa
Autenticação Mecânica - Ficha de Compensação

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Número do documento: 19072412583510600000021490456
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072412583510600000021490456
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 24/07/2019 12:58:35
Num. 22031130 - Pág. 1
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Número do documento: 19072412583510600000021490456
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072412583510600000021490456
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ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO
3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE

DECISÃO

Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002.

AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO, ESTADO DE MATO GROSSO

Vistos.

UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA ingressou com Ação de Procedimento Comum com pedido de
tutela provisória em face do ESTADO DE MATO GROSSO e AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, alegando, em resumo, ser
possível a distribuição do feito nesta comarca, local da sua sede, considerando o disposto no parágrafo único
do art. 52 do CPC; que os relatórios em anexo demonstram a existência de débitos da Taxa de Regulação,
Fiscalização e Controle – TRFC do Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de
Passageiros, lançados em desfavor da autora, que fica impedida de comprovar regularidade fiscal para com o
Estado, mediante Certidão Positiva de Débitos com Efeitos de Negativa, o que representa obstáculo ao
exercício dos atos para os quais se exija a prova de regularidade, inclusive perante a ré AGER-MT,
considerando o disposto no art. 55, XIII da Lei 8.666/93.

As pendencias constam identificadas nos quadros abaixo: Quadro 01 – Débitos inscritos em Dívida Ativa –
TRFC (relatório PGE). Quadro 02 – Débitos não inscritos em Dívida Ativa – TRFC (relatório AGER-MT).
Que as cobranças são indevidas. Do Direito. A TRFC do Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário
Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela
Lei 7.981-2003 é inconstitucional. A base de cálculo da TRFC aplicável ao serviço prestado pela autora foi

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Número do documento: 19080214003933700000021736977
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19080214003933700000021736977
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Num. 22289500 - Pág. 1
assim parametrizada: Art. 2º. A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros: (Repristinado pela
Lei 10.098/14, com redação dada pelas Leis 8.419/05 e 8.625/06, efeitos a partir de 09/5/14). Parágrafo
primeiro: Para o transporte rodoviário (...) Parágrafo segundo: Para o serviço de transporte coletivo
rodoviário intermunicipal de passageiros de característica urbana: I – base de cálculo: (IPKe x Km x
Tarifa), sendo: IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilometro; Km: Quilometragem percorrida em
um mês; Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro. II – alíquota (B) = 2% (dois por cento); (Nova
redação dada pela Lei 10.239/14). III – o índice de passageiros equivalentes por quilometro será aquele
obtido da divisão entre o número de passageiros equivalentes pela quilometragem mensal percorrida na
linha: IPKe: Pe/km, onde: Pe = numero mensal de passageiros equivalentes; Km = quilometragem mensal;
V – o número mensal de passageiros equivalentes será obtido com a seguinte fórmula: Pe = I + E Dn (1 –
Xn% / 100), onde: I – número de passageiros que pagam tarifa integral; E – notação matemática
denominada somatório; Dn – número de passageiros de cada categoria com desconto na tarifa; n – número
de categorias com desconto na tarifa; Xn% - percentual de desconto em cada categoria; V – a
quilometragem percorrida em um mês será aquela reconhecida pela AGER/MT e obtida com a multiplicação
da extensão da linha pelo número de viagens, definidos no plano operacional. Art. 3º: O valor devido da
TRFC, conforme os parâmetros estabelecidos no artigo anterior, será calculado da seguinte forma: (...)
Parágrafo Segundo: Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros de
característica urbana: TRFC (2) = (IPKe x Km x Tarifa) x B. As aludidas fórmulas e parâmetros não
equivalem outra base de cálculo senão a equivalente receita bruta da atividade (arrecadação), ainda que por
método estimativo, consoante, aliás, se dá com o cálculo da tarifa do serviço de transporte (Planilha
GEIPOT). Com efeito, a base de cálculo da TRFC é equivalente à do Imposto Sobre Serviço de Qualquer
Natureza – ISSQN, além do ICMS.

Em suma, a fórmula (IPKe x Km x Tarifa) expressa a receita mensal da concessionária do serviço público,
sobre a qual incide a alíquota de 2%. O parágrafo segundo do art. 145 da Constituição Federal e a utilização
de base de cálculo própria de imposto para taxas. “Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão instituir os seguintes tributos: (...) II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia
ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos a sua disposição; (...) parágrafo segundo: As taxas não poderão ter base de cálculo
própria de impostos”. Assim, exsurge patente a inconstitucionalidade das TRFC. O parágrafo único do art.
77 do CTN também veda a utilização de base de cálculo de imposto para a instituição de taxas. Do exame da
lei estadual depreende-se que a base de cálculo da TRF é representada por percentual incidente no custo
total do sistema, ou seja, equivalente à receita auferida pela concessionária que presta serviços de transporte.
Viola indiretamente a Súmula Vinculante nº 29 do STF. Há identidade de base de cálculo em relação a
imposto estadual, o ICMS. Alegou indevida a cobrança e caber a restituição do valor pago, mediante
apuração em liquidação de sentença. Por igual, possível a suspensão da exigibilidade dos débitos em aberto,
listados nos quadros acima, que impedem o regular exercício das atividades da autora, pelo óbice a obtenção
de certidão de regularidade fiscal. Pediu a concessão de tutela provisória de modo a suspender a
exigibilidade da TRF, manifestamente inconstitucional.

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Num. 22289500 - Pág. 2
Ao final pediu, a) – o deferimento de tutela provisória com determinação de suspensão da exigibilidade dos
créditos relativos a TRFC, determinando aos réus que se abstenham da negativa de expedição de
comprovante de regularidade fiscal em favor da autora, b) – a citação dos réus, c) seja julgada procedente a
ação para declarar inexigível a cobrança das taxas de regulação e fiscalização TRFC questionadas em razão
de sua base de cálculo inconstitucional, com a condenação dos réus, no limite das responsabilidades, na
devolução dos valores efetivamente e comprovadamente já pagos e eventualmente pagos no decorrer do
processo na hipótese de indeferimento das liminares pleiteadas, acrescido de juros de mora e correção
monetária, em regular liquidação de sentença, d) – a condenação dos réus na obrigação de não-fazer,
consubstanciada na abstenção da negativa do fornecimento de certidões de regularidade fiscal a autora, pelo
óbice relacionado com a cobrança da TRFC, seja para débitos não inscritos em dívida ativa (AGER), seja
em relação a débitos inscritos (Estado), condenando-os, ainda, a obrigação de fazer consubstanciada na
baixa das respectivas cobranças nos correspondentes sistemas de controles estatais, e) a condenação
subsidiária do Estado para com as obrigações impostas a ré AGER/MT, f) a condenação das rés no
pagamento de custas e honorários advocatícios. Deu à causa o valor de R$10.000,00.

Os autos vieram conclusos.

Relatei.

Fundamento. Decido.

Em um primeiro exame das alegações fático-jurídicas com os documentos que instruíram a petição inicial,
reputo estarem presentes os requisitos exigidos para a concessão da tutela provisória almejada.

A probabilidade do direito exsurge da clara afronta ao artigo 145, II e parágrafo segundo da Constituição
Federal e do parágrafo único do artigo 77 do Código Tributário Nacional.

A base de cálculo da TRFC aplicável ao serviço prestado pela autora, parametrizada pela Lei Estadual
10.098/14 está em frontal colisão com a Constituição Federal.

As fórmulas e parâmetros utilizados não equivalem outra base de cálculo senão a equivalente receita bruta
da atividade (arrecadação), ainda que por método estimativo, consoante, aliás, se dá com o cálculo da tarifa

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Número do documento: 19080214003933700000021736977
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Num. 22289500 - Pág. 3
do serviço de transporte (Planilha GEIPOT).

Com efeito, a base de cálculo da TRFC é equivalente à do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza –
ISSQN, além do ICMS.

Em suma, a fórmula (IPKe x Km x Tarifa) expressa a renda mensal da concessionária do serviço público,
sobre a qual incide a alíquota de 2%.

O parágrafo segundo do art. 145 da Constituição Federal impede a utilização de base de cálculo própria de
impostos para taxas.

“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:

(...) II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de
serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

(...) Parágrafo segundo: As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”.

Assim, está patente a inconstitucionalidade das TRFC.

Na mesma senda, o parágrafo único do artigo 77 do CTN também veda a utilização de base de cálculo de
imposto para a instituição de taxas:

“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no
âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia,
ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte
ou posto à sua disposição.

Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que
correspondam a impostos nem ser calculada em função do capital das empresas”. (grifo nosso).

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Num. 22289500 - Pág. 4
Do exame da referida Lei Estadual, verifica-se que a base de cálculo da TRFC é representada por percentual
incidente no custo total do sistema, ou seja, equivalente à receita auferida pela concessionária que presta
serviços de transporte.

Essa situação viola indiretamente e por método de disfarce, a Súmula Vinculante nº 29 do STF, desservindo
o mero enredo retórico da lei estadual como substancial e lícito (válido) elemento distintivo:

Sobre o tema:

CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. AGRAFO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO CAUTELAR.


COBRANÇA DE TAXA DE FISCALIZAÇÃO COM BASE DE CÁLCULO IDÊNTICA À BASE
DE CÁLCULO DO ISSQN. VEDAÇÃO. SÚMULA VINCULANTE N.29. BASE IMPONÍVEL
ELEGIDA PELO LEGISLADOR MUNICIPAL QUE NÃO POSSUI EQUIVALÊNCIA COM A
ATIVIDADE ESTATAL PRESTADA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. (TJ-RN – AI:20160098963 RN, Relator: Des.Claudio Santos, data de julgamento
24/1/2019, 1ª Câmara Cível).

Nada relevante o fato de não incidir ISSQN na atividade exercida pela autora (transporte intermunicipal),
pois o parágrafo segundo do art. 145 da Constituição Federal não faz referência aos impostos cobrados pelo
próprio ente que exige a taxa, senão aos impostos em geral, mesmo aqueles que não aplicáveis aos serviços
do sujeito passivo da taxa.

Não obstante, há identidade de base de cálculo em relação a imposto estadual, o ICMS. Colhe-se a respeito,
o seguinte precedente (transporte intermunicipal):

1) (...)

2) (...)

3) RECONHECIMENTO, PELO JUIZ A QUO, DA INCONSTITUCIONALIDADE DA


TAXA DE FISCALIZAÇÃO INSTITUÍDA PELA LEI N. 15.031/2009, ITENS 1, 2.1 e 2.2 DO
ANEXO ÚNICO, TABELA I, POR AFRONTA AO ART. 145, II, DA CRFB. APARENTE
AUSÊNCIA DE COMPATIBILIDADE ENTRE O VALOR COBRADO E O CUSTO DA
ATIVIDADE ESTATAL, ALÉM DE IDENTIDADE COM A BASE DE CÁLCULO DO ICMS.

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Num. 22289500 - Pág. 5
QUESTÕES NÃO APRECIADAS PREVIAMENTE POR ESTA CORTE OU PELO
PLENARIO DO STF. OBSERVÂNCIA DA CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO
(ART. 97 DA CF). REMESSA DOS AUTOS AO ÓRGÃO ESPECIAL, NOS TERMOS DO
ART. 948 e 949 do CPC E ART. 3º, F, DO ATO REGIMENTAL N. 101/2010. 1. “É possível a
declaração incidental de inconstitucionalidade, em mandado de segurança, de quaisquer leis ou
atos normativos do Poder Público, desde que a controvérsia constitucional não figura como
pedido, mas sim como causa de pedir, fundamento ou simples questão prejudicial, indispensável
à resolução do litígio principal. (...) (STJ. RMS 31.707/MT, rel. Min. Diva Malerbi –
Des.Convocada TRF 3ª Região, Segunda Turma. J. 13/11/2012. “A base de cálculo da taxa deve
observar o custo da atividade estatal e não pode ser idêntica à base de cálculo dos impostos,
possibilitando-se, contudo, a utilização do binômio da intensidade e extensão da atividade estatal
à quantificação do tributo” (TJ/SC – AC. 03384149120148240023 Capital 0338414-
91.2014.8.24.0023, Relator: Paulo Henrique Moritz Martins da Silva, data do julgamento
19/6/2018, Primeira Câmara Direito Público).

Conforme leciona Eduardo Sabbag, “em nenhuma hipótese, pode subsistir imposto com base de cálculo de
taxa, ou taxa com base de cálculo de imposto, sob pena de termos um tributo pelo outro, dando ensejo ao
intitulado ‘imposto disfarçado’.” (in Manual de direito tributário, 6ª ed. SP: Saraiva, 20134, p. 446).

O perigo de lesão reside no fato de que os prejuízos vão se acumular a cada dia, comprometendo ambas as
partes, incluindo os réus que serão responsabilizados por desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de
concessão causado pela lei inconstitucional.

Ademais, a ausência de prova de regularidade fiscal ocasiona diuturno dano a autora, inclusive pela
exigência da própria AGER/MT, de manutenção das condições previstas em edital de licitação.

Sobre o tema de possibilidade de suspensão liminar, destaca-se o seguinte precedente:

AGRAVO – AÇÃO ORDINÁRIA – Taxa de gerenciamento e fiscalização de transporte coletivo


urbano, criada em 2012 – Município de Ribeirão Preto – ANTECIPAÇÃO DE TUTELA –
REQUISITOS PRESENTES, pois, a) se vale de base de cálculo idêntica à do ISS, o que tem gerado a
declaração de inconstitucionalidade de lei pelo Egrégio Órgão Especial – fumus boni iuris presente,
b) o perigo de demora se revela com a exigência mensal de valor expressivo, c) medida reversível,
caso haja improcedência da ação – RECURSO PROVIDO para deferir a suspensão da exigibilidade
da referida taxa. (TJ-SP – AI – 2057281212016820000 SP 2057281-21.2016.8.26.0000, Relator

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Número do documento: 19080214003933700000021736977
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19080214003933700000021736977
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Num. 22289500 - Pág. 6
Rodrigues de Aguiar, data do julgamento 13/6/2016, 15ª Câmara de Direito Público, data publicação
13/6/2016).

Em face do exposto, concedo a tutela provisória para determinar a suspensão da exigibilidade dos
créditos relativos a TRFC, determinando aos réus que se abstenham da negativa de expedição de
comprovante de regularidade fiscal em favor da autora.

Citem-se os réus, para, querendo, contestarem a ação, no prazo legal, sob pena de presumirem-se
verdadeiros os fatos alegados pela autora na inicial.

Expeça-se o necessário.

Cumpra-se com urgência.

Int.

VÁRZEA GRANDE, 2 de agosto de 2019.

Juiz(a) de Direito

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Número do documento: 19080214003933700000021736977
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19080214003933700000021736977
Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE ELIAS FILHO - 02/08/2019 14:00:40
Num. 22289500 - Pág. 7
CERTIDÃO DE IMPULSIONAMENTO
Nos termos da legislação vigente e em cumprimento ao art. 203 § 4º do CPC, impulsiono estes autos
intimando a parte Impetrante para apresentar comprovante de depósito de diligência devendo recolher valor
referente à diligência do Senhor Oficial de Justiça, referente à AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS
SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, a ser realizado com acesso ao link
http://arrecadacao.tjmt.jus.br/#/home, e emissão de guia de depósito para de pagamento e comprovação nos
autos. Ressalte-se que os autos permanecerão aguardando a comprovação do depósito para devido
cumprimento da ordem judicial proferida.

Izabela Gomes da Silva

Gestora Judiciária

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Número do documento: 19080617045275900000021825690
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19080617045275900000021825690
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 06/08/2019 17:04:52
Num. 22382146 - Pág. 1
COMPROVANTES DE PAGAMENTOS DAS DILIGÊNCIAS (02).

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Número do documento: 19081214142851300000021946269
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19081214142851300000021946269
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 12/08/2019 14:14:28
Num. 22508643 - Pág. 1
Guia de Recolhimento Nº
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
FUNDO DE APOIO AO JUDICÍARIO "FUNAJURIS" 41129
Nº Código de Barras: 00190.00009 03157.460001 00201.925179 8 79840000008946
Discriminação

VIAPROCESSO
Diligência | Nº Único da Guia: 41129.211.08.2019-0 Nosso Número: 31574600000201925
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002 Receita(s):
Zoneamentos: Horário Normal
Cidade Bairro Valor Quantidade Total 7 - Diligência R$89,46
Cuiabá Centro Político Administrativo R$87,22 1 R$87,22
Data de Validade: 17/08/2019
Dados das Partes Data de Expedição 12/08/2019
ADVOGADO(A): Advogado: EDINILSON FERREIRA DA SILVA AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE Obs:
E TURISMO LTDA RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO RÉU: ESTADO DE MATO GROSSO

Pagante: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CPF/CNPJ: 03.667.130/0001-70 Valor a Recolher


R$89,46
Valor da Receita: Oitenta e nove reais e quarenta e seis centavos
Autenticação Mecânica:

Guia de Recolhimento Nº
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
FUNDO DE APOIO AO JUDICÍARIO "FUNAJURIS" 41129
Nº Código de Barras: 00190.00009 03157.460001 00201.925179 8 79840000008946
Discriminação

VIAPARTE
Diligência | Nº Único da Guia: 41129.211.08.2019-0 Nosso Número: 31574600000201925
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002 Receita(s):
Zoneamentos: Horário Normal
Cidade Bairro Valor Quantidade Total 7 - Diligência R$89,46
Cuiabá Centro Político Administrativo R$87,22 1 R$87,22
Data de Validade: 17/08/2019
Dados das Partes: Data de Expedição 12/08/2019
ADVOGADO(A): Advogado: EDINILSON FERREIRA DA SILVA AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE Obs:
E TURISMO LTDA RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO RÉU: ESTADO DE MATO GROSSO

Pagante: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CPF/CNPJ: 03.667.130/0001-70 Valor a Recolher


R$89,46
Valor da Receita: Oitenta e nove reais e quarenta e seis centavos
Autenticação Mecânica:

Banco do Brasil | 001-9 | 00190.00009 03157.460001 00201.925179 8 79840000008946


Local de Pagamento Vencimento
Pagável em qualquer agência bancária até o vencimento. 17/08/2019
Cedente Agência / Código Cedente
TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE MATO GROSSO - CNPJ: 03.535.606/0077-18 3834-2 / 6976-0
Data Documento Nº do documento Espécie Doc Aceite Data do Processamento Nosso Número
12/08/2019 41129 REC Não 31574600000201925
Nº da Conta/Respons. Carteira Espécie Quantidade Valor (=) Valor do Documento
17 R$ 0 R$89,46 R$89,46
Instruções: (-) Desconto/Abatimento
Não receber após a data de vencimento Receber este titulo somente no valor integral. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(-) Outras Deduções
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(+) Mora/Multa
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(+) Outros Acréscimos
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(=) Valor Cobrado
Não receber após a data de vencimento Receber este titulo somente no valor integral. R$89,46
Sacado:
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CPF/CNPJ: 03.667.130/0001-70
Sacador/Avalista Código de Baixa
Autenticação Mecânica - Ficha de Compensação

Este documento foi gerado pelo usuário 120.***.***-08 em 24/01/2024 16:12:29


Número do documento: 19081214142871900000021946586
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19081214142871900000021946586
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 12/08/2019 14:14:28
Num. 22508662 - Pág. 1
Comprovante de pagamento - Boleto outros bancos
Dados da conta debitada / Pagador Final

Agência/Conta: 8250 01591-7 Nome da empresa: ASSOC MAT TRANSP URBANOS LTDA CNPJ: 24.671.422/0001-57

Dados do pagamento

Código de Barras: 00198798400000089460000003157460000020192517


Instituição emissora: 001 - BANCO DO BRASIL SA

Dados do Beneficiário

Nome: FORUM DA COMARCA DE CUIABA


Razão social: FORUM DA COMARCA DE CUIABA
CPF/CNPJ: 03.535.606/0077-18

Dados do Pagador

Nome: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTD


CPF/CNPJ: 03.667.130/0001-70

Data de vencimento: 17/08/2019


Data de pagamento: 12/08/2019

Valor do Documento: 89,46


Desconto: 0,00
Juros/mora: 0,00
Multa: 0,00
Total de encargos: 0,00

Tipo de pagamento: Boleto outros bancos

Valor do pagamento: 89,46

Pagamento realizado em espécie: Não


Seu Número:
Identificação do comprovante:

Operação efetuada em 12/08/2019 às 13:51:43h via Empresas na internet. CTRL: 999121650000018

Autenticação: D9031DE7A59A0438973A1B65EB0408521F5219AA
Diferenças relativas às instruções ou encargos programados para a data agendada serão apresentadas no "aceite de
Boletos alterados pelo Beneficiário".
Caso o aceite não seja realizado, o agendamento será cancelado.

Consultas, informações e serviços transacionais acesse itau.com.br/empresas ou ligue 0300 100 7575, em dias úteis, das 8h
às 20h ou fale com seu gerente. Reclamações, cancelamentos e informações gerais ligue para o SAC: 0800 728 0728, todos
os dias, 24 horas por dia. Se não ficar satisfeito com a solução apresentada, de posse do protocolo, contate a Ouvidoria:
0800 570 0011, em dias úteis, das 9h às 18h. Deficiente auditivo/fala: 0800 722 1722, todos os dias, 24 horas por dia. 1

Este documento foi gerado pelo usuário 120.***.***-08 em 24/01/2024 16:12:29


Número do documento: 19081214142887800000021946588
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19081214142887800000021946588
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 12/08/2019 14:14:28
Num. 22508664 - Pág. 1
Guia de Recolhimento Nº
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
FUNDO DE APOIO AO JUDICÍARIO "FUNAJURIS" 41123
Nº Código de Barras: 00190.00009 03157.460001 00201.922176 5 79840000010929
Discriminação

VIAPROCESSO
Diligência | Nº Único da Guia: 41123.211.08.2019-0 Nosso Número: 31574600000201922
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002 Receita(s):
Zoneamentos: Horário Normal
Cidade Bairro Valor Quantidade Total 7 - Diligência R$109,29
Cuiabá Jardim Shangri-La R$107,05 1 R$107,05
Data de Validade: 17/08/2019
Dados das Partes Data de Expedição 12/08/2019
ADVOGADO(A): Advogado: EDINILSON FERREIRA DA SILVA AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE Obs:
E TURISMO LTDA RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO RÉU: ESTADO DE MATO GROSSO

Pagante: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CPF/CNPJ: 03.667.130/0001-70 Valor a Recolher


R$109,29
Valor da Receita: Cento e nove reais e vinte e nove centavos
Autenticação Mecânica:

Guia de Recolhimento Nº
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
FUNDO DE APOIO AO JUDICÍARIO "FUNAJURIS" 41123
Nº Código de Barras: 00190.00009 03157.460001 00201.922176 5 79840000010929
Discriminação

VIAPARTE
Diligência | Nº Único da Guia: 41123.211.08.2019-0 Nosso Número: 31574600000201922
Dados do Processo Comarca: 211 - Várzea Grande
Número Unico: 1008120-65.2019.8.11.0002 Receita(s):
Zoneamentos: Horário Normal
Cidade Bairro Valor Quantidade Total 7 - Diligência R$109,29
Cuiabá Jardim Shangri-La R$107,05 1 R$107,05
Data de Validade: 17/08/2019
Dados das Partes: Data de Expedição 12/08/2019
ADVOGADO(A): Advogado: EDINILSON FERREIRA DA SILVA AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE Obs:
E TURISMO LTDA RÉU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO RÉU: ESTADO DE MATO GROSSO

Pagante: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CPF/CNPJ: 03.667.130/0001-70 Valor a Recolher


R$109,29
Valor da Receita: Cento e nove reais e vinte e nove centavos
Autenticação Mecânica:

Banco do Brasil | 001-9 | 00190.00009 03157.460001 00201.922176 5 79840000010929


Local de Pagamento Vencimento
Pagável em qualquer agência bancária até o vencimento. 17/08/2019
Cedente Agência / Código Cedente
TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE MATO GROSSO - CNPJ: 03.535.606/0077-18 3834-2 / 6976-0
Data Documento Nº do documento Espécie Doc Aceite Data do Processamento Nosso Número
12/08/2019 41123 REC Não 31574600000201922
Nº da Conta/Respons. Carteira Espécie Quantidade Valor (=) Valor do Documento
17 R$ 0 R$109,29 R$109,29
Instruções: (-) Desconto/Abatimento
Não receber após a data de vencimento Receber este titulo somente no valor integral. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(-) Outras Deduções
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(+) Mora/Multa
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(+) Outros Acréscimos
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
(=) Valor Cobrado
Não receber após a data de vencimento Receber este titulo somente no valor integral. R$109,29
Sacado:
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CPF/CNPJ: 03.667.130/0001-70
Sacador/Avalista Código de Baixa
Autenticação Mecânica - Ficha de Compensação

Este documento foi gerado pelo usuário 120.***.***-08 em 24/01/2024 16:12:29


Número do documento: 19081214142901200000021946591
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19081214142901200000021946591
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 12/08/2019 14:14:29
Num. 22508667 - Pág. 1
Comprovante de pagamento - Boleto outros bancos
Dados da conta debitada / Pagador Final

Agência/Conta: 8250 01591-7 Nome da empresa: ASSOC MAT TRANSP URBANOS LTDA CNPJ: 24.671.422/0001-57

Dados do pagamento

Código de Barras: 00195798400000109290000003157460000020192217


Instituição emissora: 001 - BANCO DO BRASIL SA

Dados do Beneficiário

Nome: FORUM DA COMARCA DE CUIABA


Razão social: FORUM DA COMARCA DE CUIABA
CPF/CNPJ: 03.535.606/0077-18

Dados do Pagador

Nome: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTD


CPF/CNPJ: 03.667.130/0001-70

Data de vencimento: 17/08/2019


Data de pagamento: 12/08/2019

Valor do Documento: 109,29


Desconto: 0,00
Juros/mora: 0,00
Multa: 0,00
Total de encargos: 0,00

Tipo de pagamento: Boleto outros bancos

Valor do pagamento: 109,29

Pagamento realizado em espécie: Não


Seu Número:
Identificação do comprovante:

Operação efetuada em 12/08/2019 às 13:53:44h via Empresas na internet. CTRL: 799124077000019

Autenticação: E9D980676C246D197166BAB6E1F3568397A547AC
Diferenças relativas às instruções ou encargos programados para a data agendada serão apresentadas no "aceite de
Boletos alterados pelo Beneficiário".
Caso o aceite não seja realizado, o agendamento será cancelado.

Consultas, informações e serviços transacionais acesse itau.com.br/empresas ou ligue 0300 100 7575, em dias úteis, das 8h
às 20h ou fale com seu gerente. Reclamações, cancelamentos e informações gerais ligue para o SAC: 0800 728 0728, todos
os dias, 24 horas por dia. Se não ficar satisfeito com a solução apresentada, de posse do protocolo, contate a Ouvidoria:
0800 570 0011, em dias úteis, das 9h às 18h. Deficiente auditivo/fala: 0800 722 1722, todos os dias, 24 horas por dia. 1

Este documento foi gerado pelo usuário 120.***.***-08 em 24/01/2024 16:12:29


Número do documento: 19081214142914300000021946592
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19081214142914300000021946592
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 12/08/2019 14:14:29
Num. 22508668 - Pág. 1
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
COMARCA DE VÁRZEA GRANDE
3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE
AVENIDA CASTELO BRANCO, S/N, PAÇO MUNICIPAL, CENTRO-SUL - TEL: (65)3688-8400, VÁRZEA
GRANDE - MT - CEP: 78125-700

MANDADO DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO

EXPEDIDO POR DETERMINAÇÃO DO MM.(ª)JUIZ(A) DE DIREITO ALEXANDRE ELIAS FILHO


PROCESSO n. 1008120-65.2019.8.11.0002 Valor da causa: R$ 10.000,00
ESPÉCIE: [ESTADUAIS]->PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
POLO ATIVO: Nome: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA
Endereço: RUA SANTO ANTÔNIO, 1278, (LOT C SUL), CENTRO-SUL, VÁRZEA GRANDE - MT - CEP: 78110-117
POLO PASSIVO: Nome: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO
ESTADO DE MATO GROSSO
Endereço: Rua Carmindo de Campos, nº 329, Bairro Shangrilá, CEP 78070-100

FINALIDADE: EFETUAR O CUMPRIMENTO DA TUTELA PROVISÓRIA para determinar a suspensão da


exigibilidade dos créditos relativos a TRFC, determinando aos réus que se abstenham da negativa de expedição de comprovante de
regularidade fiscal em favor da autora.e, após, EFETUAR A CITAÇÃO DO POLO PASSIVO para responder a ação, caso
queira, conforme despacho, petição inicial e documentos vinculados disponíveis no Portal de Serviços do Tribunal de Justiça do
Estado de Mato Grosso, cujas instruções de acesso seguem descritas no corpo deste mandado.
ADVERTÊNCIAS À PARTE: 1. O prazo para contestação é de 15 (quinze) dias, contados da juntada do mandado aos autos do
processo. 2. Não sendo contestada a ação, o réu será considerado revel e presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos alegados
pela parte autora (art. 344, do CPC). Os prazos contra o revel que não tenha advogado constituído nos autos contarão da data da
publicação do ato no Diário de Justiça Eletrônico - DJe (art. 346, do CPC). 3. A contestação deverá ser assinada por advogado ou por
defensor público. 4. O prazo será contado em dobro em caso de réu (s) patrocinado pela Defensoria Pública (art. 186 do CPC) ou
Escritórios de Prática Jurídica das Faculdades de Direito (§3º do art. 186 CPC) e caso o requerido seja a Fazenda Pública (art. 183 do
CPC) ou o Ministério Público (art. 186 do CPC).
ADVERTÊNCIAS AO OFICIAL DE JUSTIÇA:1. Nos termos do art. 212, §2º, do CPC, as citações e intimações,
independentemente de autorização judicial, poderão realizar-se no período de férias forenses, nos feriados ou dias úteis fora do
horário de 6h às 20h, observado o disposto no artigo 5º, inciso XI, da Constituição Federal. 2. Nos termos do art. 252, do CPC,
quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá,
havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato,
voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar. 3. Nos termos do art. 372 da CNGC inexistindo prazo expressamente
determinado, os mandados deverão estar cumpridos no prazo máximo de (10) dez dias.
VÁRZEA GRANDE, 6 de setembro de 2019.
(Assinado Digitalmente)
Gestor(a) Judiciário(a)
Autorizado(a) pela Consolidação das Normas Gerais da Corregedoria-Geral da Justiça

OBSERVAÇÕES: O processo está integralmente disponibilizado pelo Sistema PJe - Processo Judicial Eletrônico, no
endereço https://pjeinstitucional.tjmt.jus.br, nos TERMOS DO ARTIGO 9.º DA LEI 11.419/2006.

INSTRUÇÕES DE ACESSO: Para acessar as peças e atos judiciais vinculados a este documento, acesse o
endereço: > https://m.tjmt.jus.br/home, pelo seu navegador de internet.

No celular: com o aplicativo aberto, acesse o serviço “Leia aqui seu código” e dê permissão para o aplicativo acessar a
câmera do seu celular.Com a câmera habilitada, aponte para o QRCODE.
No computador: com o portal aberto, acesse o serviço “Leia aqui seu código”, clique na lupa localizada na parte superior
direita e digite o “Código” localizado abaixo do QRCODE.
Caso V. S.ª não consiga consultar os documentos via internet, deverá comparecer à Unidade Judiciária (endereço acima
indicado) para ter acesso, bem como proceder o seu cadastramento ao sistema.
ADVOGADO: 1) O advogado deverá proceder à habilitação em cada processo que pretenda atuar, exclusivamente
através da funcionalidade “Solicitar Habilitação”, sob pena de não conhecimento dos atos praticados. (Art. 21 da
Resolução nº 03/2018-TP). 2) Quando da resposta a este expediente, deve ser selecionada o ícone de resposta a que

Este documento foi gerado pelo usuário 120.***.***-08 em 24/01/2024 16:12:30


Número do documento: 19090613021184600000022933253
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19090613021184600000022933253
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 06/09/2019 13:02:12
Num. 23523797 - Pág. 1
ela se refere, localizada na aba “Expedientes” no “Painel do Representante Processual”, sob pena de o sistema não
vincular a petição de resposta à intimação, com o consequente lançamento de decurso de prazo. Para maiores
informações, favor consultar o Manual do PJe para Advogados em https://pjeinstitucional.tjmt.jus.br/#!suporte.

Este documento foi gerado pelo usuário 120.***.***-08 em 24/01/2024 16:12:30


Número do documento: 19090613021184600000022933253
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19090613021184600000022933253
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 06/09/2019 13:02:12
Num. 23523797 - Pág. 2
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
COMARCA DE VÁRZEA GRANDE
3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE
AVENIDA CASTELO BRANCO, S/N, PAÇO MUNICIPAL, CENTRO-SUL - TEL: (65)3688-8400, VÁRZEA GRANDE - MT - CEP: 78125-700

MANDADO DE CITAÇÃO E INTIMAÇÃO

EXPEDIDO POR DETERMINAÇÃO DO MM.(ª)JUIZ(A) DE DIREITO ALEXANDRE ELIAS FILHO


PROCESSO n. 1008120-65.2019.8.11.0002 Valor da causa: R$ 10.000,00
ESPÉCIE: [ESTADUAIS]->PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
POLO ATIVO: Nome: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA
Endereço: RUA SANTO ANTÔNIO, 1278, (LOT C SUL), CENTRO-SUL, VÁRZEA GRANDE - MT - CEP: 78110-117
POLO PASSIVO: Nome: ESTADO DE MATO GROSSO
Endereço: Rua c, S/Nº, Centro Político Administrativo, CEP 78050-970.

FINALIDADE: EFETUAR O CUMPRIMENTO DA TUTELA PROVISÓRIA para determinar a suspensão da


exigibilidade dos créditos relativos a TRFC, determinando aos réus que se abstenham da negativa de expedição de comprovante de
regularidade fiscal em favor da autora.e, após, EFETUAR A CITAÇÃO DO POLO PASSIVO para responder a ação, caso
queira, conforme despacho, petição inicial e documentos vinculados disponíveis no Portal de Serviços do Tribunal de Justiça do
Estado de Mato Grosso, cujas instruções de acesso seguem descritas no corpo deste mandado.
ADVERTÊNCIAS À PARTE: 1. O prazo para responder é de 5 (cinco) dias, contados da juntada do mandado aos autos do
processo. 2. Não sendo contestada a ação, o réu será considerado revel e presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos alegados
pela parte autora (art. 344, do CPC). Os prazos contra o revel que não tenha advogado constituído nos autos contarão da data da
publicação do ato no Diário de Justiça Eletrônico - DJe (art. 346, do CPC). 3. A contestação deverá ser assinada por advogado ou por
defensor público. 4. O prazo será contado em dobro em caso de réu (s) patrocinado pela Defensoria Pública (art. 186 do CPC) ou
Escritórios de Prática Jurídica das Faculdades de Direito (§3º do art. 186 CPC) e caso o requerido seja a Fazenda Pública (art. 183 do
CPC) ou o Ministério Público (art. 186 do CPC).
ADVERTÊNCIAS AO OFICIAL DE JUSTIÇA:1. Nos termos do art. 212, §2º, do CPC, as citações e intimações,
independentemente de autorização judicial, poderão realizar-se no período de férias forenses, nos feriados ou dias úteis fora do
horário de 6h às 20h, observado o disposto no artigo 5º, inciso XI, da Constituição Federal. 2. Nos termos do art. 252, do CPC,
quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá,
havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato,
voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar. 3. Nos termos do art. 372 da CNGC inexistindo prazo expressamente
determinado, os mandados deverão estar cumpridos no prazo máximo de (10) dez dias.
VÁRZEA GRANDE, 6 de setembro de 2019.

(Assinado Digitalmente)
Gestor(a) Judiciário(a)
Autorizado(a) pela Consolidação das Normas Gerais da Corregedoria-Geral da Justiça

OBSERVAÇÕES: O processo está integralmente disponibilizado pelo Sistema PJe - Processo Judicial Eletrônico, no endereço
https://pjeinstitucional.tjmt.jus.br, nos TERMOS DO ARTIGO 9.º DA LEI 11.419/2006.

INSTRUÇÕES DE ACESSO: Para acessar as peças e atos judiciais vinculados a este documento, acesse o endereço: >
https://m.tjmt.jus.br/home, pelo seu navegador de internet.

No celular: com o aplicativo aberto, acesse o serviço “Leia aqui seu código” e dê permissão para o aplicativo acessar a câmera do seu
celular.Com a câmera habilitada, aponte para o QRCODE.
No computador: com o portal aberto, acesse o serviço “Leia aqui seu código”, clique na lupa localizada na parte superior direita e
digite o “Código” localizado abaixo do QRCODE.
Caso V. S.ª não consiga consultar os documentos via internet, deverá comparecer à Unidade Judiciária (endereço acima indicado)
para ter acesso, bem como proceder o seu cadastramento ao sistema.
ADVOGADO: 1) O advogado deverá proceder à habilitação em cada processo que pretenda atuar, exclusivamente através da
funcionalidade “Solicitar Habilitação”, sob pena de não conhecimento dos atos praticados. (Art. 21 da Resolução nº 03/2018-TP). 2)
Quando da resposta a este expediente, deve ser selecionada o ícone de resposta a que ela se refere, localizada na aba “Expedientes”

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Número do documento: 19090613021277100000022933254
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19090613021277100000022933254
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 06/09/2019 13:02:12
Num. 23523798 - Pág. 1
no “Painel do Representante Processual”, sob pena de o sistema não vincular a petição de resposta à intimação, com o consequente
lançamento de decurso de prazo. Para maiores informações, favor consultar o Manual do PJe para Advogados em
https://pjeinstitucional.tjmt.jus.br/#!suporte.

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Número do documento: 19090613021277100000022933254
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19090613021277100000022933254
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 06/09/2019 13:02:12
Num. 23523798 - Pág. 2
Faço devolução do referido mandado, para redistribuição, devido o mesmo pertencer a Órgão Público em
Cuiabá, a ser cumprido pela servidora Raquel. É verdade e dou fé.

Milton Siqueira Farias Filho-Oficial

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Número do documento: 19091211140201700000023229456
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19091211140201700000023229456
Assinado eletronicamente por: MILTON SIQUEIRA FARIAS FILHO - 12/09/2019 11:14:02
Num. 23825946 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA ESPECIALIZADA DA FAZENDA
PÚBLICA DA COMARCA DE VÁRZEA GRANDE - MT

PROCESSO N. 1008120-65.2019.811.0002

REQUERENTE: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

REQUERIDO: ESTADO DE MATO GROSSO

ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito público interno, já


qualificado nos autos em epígrafe, por intermédio da Procuradora do Estado subscritora, vem,
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos termos da citação efetuada, apresentar
CONTESTAÇÃO aos pedidos deduzidos na AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM COM
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA em epígrafe, proposta por UNIÃO TRANSPORTE E
TURISMO LTDA em desfavor do ESTADO DE MATO GROSSO e AGÊNCIA DE REGULAÇÃO
DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, com base nos
seguintes substratos fáticos e jurídicos.

I – SÍNTESE FÁTICA

Trata-se de Ação Ordinária proposta por UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO


LTDA em desfavor do ESTADO DE MATO GROSSO e da AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, requerendo:

a) o deferimento de tutela provisória com determinação de suspensão da


exigibilidade dos créditos relativos a TRFC, determinando aos réus que se
abstenham da negativa de expedição de comprovante de regularidade fiscal em
favor da autora;
b) No mérito, a procedência da ação para declarar inexigível a cobrança das
taxas de regulação e fiscalização (TRFC) questionadas em razão de sua base de
cálculo inconstitucional, com a condenação dos réus, no limite das
responsabilidades, na devolução dos valores efetivamente e comprovadamente
já pagos e eventualmente pagos no decorrer do processo na hipótese de
indeferimento das liminares pleiteadas, acrescido de juros de mora e correção
monetária, em regular liquidação de sentença;

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Número do documento: 19091912473298400000023492156
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Assinado eletronicamente por: RAQUEL CASONATTO - 19/09/2019 12:47:33
Num. 24095408 - Pág. 1
Para tanto sustenta que a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC
do Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema
de Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003 é manifestamente
inconstitucional, pois as formas para o cálculo da base de cálculo equivalem à receita bruta da
atividade (arrecadação), correspondendo à base de cálculo do ISSQN e ICMS.

Assim, ao instituir taxa que possui base de cálculo própria de imposto, qual
seja, do ISSQN e ICMS, a lei 7.981/2003, violaria diretamente o § 2º do artigo 145 da CF/88, o
artigo 77 do CTN, bem como indiretamente a Súmula vinculante 29 do STF.

A tutela provisória foi concedida para determinar a suspensão da exigibilidade


dos créditos relativos à TRFC, determinando aos réus que se abstenham da negativa de
expedição de comprovante de regularidade fiscal em favor da autora.

É a síntese do necessário.

Conforme será demonstrado abaixo a ação merece a improcedência.

II – PRELIMINARMENTE

II.1 – DA ILEGITIMIDADE DA AUTORA PARA PLEITEAR A RESTITUIÇÃO DOS VALORES


QUITADOS;

A autora, alegando ser indevida a cobrança, requer a restituição dos valores


comprovadamente pagos, mediante apuração em liquidação de sentença.

Em que pese a patente improcedência do pedido da autora, antes de adentrar


no mérito, cumpre esclarecer, em âmbito preliminar, a sua ilegitimidade para requerer a
restituição de quaisquer valores referentes à TRFC.

Isto porque, a taxa de fiscalização da AGER/MT, com metodologia descrita na


Lei 7.981/2003 atribui um custo que é embutido na tarifa, exposto de forma clara no Edital de
Licitação e no CONTRATO DE CONCESSÃO 001/2006-ASJU, o que permite que cada usuário
do sistema, interessado no serviço de regulação e fiscalização daquele contrato, contribua com
sua manutenção proporcionalmente ao seu grau de utilização.

Ou seja, a concessionária é um mero depositário, uma vez que o consumidor


final, no caso, o usuário dos transportes, é quem de fato, acaba por suportar o ônus da tributação.
Ou seja, quem suporta os custos da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC é

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Num. 24095408 - Pág. 2
o consumidor, e não a concessionária que é uma mera arrecadadora da taxa e repassa
referido custo na cobrança do serviço.

A obrigação que compele ao pagamento da referida taxa é imposta por lei, e o


custo de tal pagamento não é extraído do lucro do concessionário, e sim, arrecadado única e
exclusivamente do usuário pagante do sistema de transporte público e coletivo com a finalidade
de custear a regulação/fiscalização, serviço de interesse público.

Ou seja, a autora NÃO arcou com o encargo financeiro da referida taxa,


sendo apenas a responsável pelo recolhimento.

No caso, a concessionária é contribuinte de direito, e o usuário do sistema o


contribuinte de fato.

Quando o contribuinte paga indevidamente um tributo, surge para ele o direito à


restituição, sob pena de caracterizar-se enriquecimento sem causa por parte da Fazenda Pública.

A restituição dos chamados tributos diretos revela-se por demais simples, uma
vez que nestes a pessoa definida em lei como sujeito passivo é a mesma que sofre o impacto
econômico financeiro do tributo. De outro vértice, a restituição dos tributos indiretos, em
razão da subdivisão da figura do contribuinte em de fato e de direito comporta outra análise.

O CTN, em seu art. 166, prevê a hipótese de restituição de tributos indiretos,


conforme a seguinte redação:

“A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do


respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver
assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar
por este expressamente autorizado a recebê-la”.

Para esclarecimento, tributos “diretos”, ou “que não repercutem”, são aqueles


cuja carga econômica é suportada pelo próprio realizador do fato imponível.

Por outro lado, impostos “indiretos”, ou “que repercutem”, são aqueles cuja
carga financeira é suportada não pelo contribuinte (contribuinte de direito), mas por terceira
pessoa, que não realizou o fato imponível (contribuinte de fato).

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Num. 24095408 - Pág. 3
Impostos “diretos” são aqueles cuja carga econômica é suportada pelo próprio
realizador do fato imponível.

Ainda assim, de acordo com este dispositivo, foi atribuída uma determinada
relevância para tal classificação, uma vez que o CTN estipulou que a restituição de tributos que
comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita
a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro,
estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

Nitidamente, o art. 166 do CTN veicula norma que condiciona a restituição de


determinados impostos à participação de terceiro, alheio a relação jurídico-obrigacional
tributária.

No caso dos tributos indiretos em que a relação se dá com concessionária de


serviço público, o STJ possui jurisprudência consolidada no sentido de que a legitimidade para
pleitear a restituição de valores pagos indevidamente é do consumidor e não da concessionária,
vejamos:

RESp 1.299.303-SC
Recorrente: Estado de Santa Catarina
Recorrido: Multicolor Têxtil S/A
EMENTA: RECURSO ESPECIAL. REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA.
ART.543-C CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. CONCESSÃO DE SERVIÇO
PÚBLICO. ENERGIA ELÉTRICA. INCIDÊNCIA DO ICMS SOBRE A DEMANDA
‘CONTRATADA E NÃO UTILIZADA’. LEGITIMIDADE DO CONSUMIDOR PARA
PROPOR AÇÃO DECLARATÓRIA C/ REPETIÇÃO DE INDÉBITO. – Diante do que
dispõe a legislação que disciplina as concessões de serviço público e da peculiar
relação envolvendo o Estado- concedente, a concessionária e o consumidor, esse
último tem legitimidade para propor ação declaratória c/c repetição de indébito na
qual se busca afastar, no tocante ao fornecimento de energia elétrica, a incidência
do ICMS sobre a demanda contratada e não utilizada. – O acórdão proferido no
REsp 903.394/AL (repetitivo), da Primeira Seção, ministro Luiz Fux, DJe de
26.4.2010, dizendo respeito a distribuidores de bebidas, não se aplica aos casos
de fornecimento de energia elétrica. RESp improvido. Acórdão proferido sob o rito
do art. 543 do Código de Processo Civil.”

Isto porque, o Estado-concedente e a concessionária possuem uma relação

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Num. 24095408 - Pág. 4
diversa entre elas, se comparadas com a do consumidor. Ao longo de toda exploração do
serviço público, o Estado-concedente e a concessionária trabalham em conjunto, estando à
concessionária em uma posição de quase total submissão, sob pena de rescisão do contrato de
concessão na hipótese de desrespeito a alguma diretriz, política pública, projeto ou norma
imposta pelo Estado-concedente.

De acordo com o art. 9º, §§ 2º e 3º, da lei 8.987/95, que “dispõe sobre o
regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da
CF, e dá outras providências”, há uma proteção econômico-financeira das concessionárias.

No caso de “criação” ou “alteração” de tributos, inclusive, as modificações na


forma de calcular e na base de cálculo, a concessionária encontra-se sempre protegida,
impondo a lei, nesses casos, para preservar o “equilíbrio econômico-financeiro” a majoração da
tarifa. Por este motivo, o Estado-concedente e a concessionária do serviço público encontram-
se lado a lado, no mesmo polo, em situação absolutamente cômoda e sem desavenças, uma
vez que as concessionárias repassam o custo tributário à tarifa por força do art. 9º, §§ 2º e 3º,
da lei 8.987/95.

Assim, esse cenário revela que a concessionária assume o papel de


contribuinte de direito apenas “formalmente”, assim como o consumidor também assume a
posição de contribuinte de fato em caráter meramente “formal”.

Deste modo, a concessionária, exerce no caso, apenas a função de


arrecadadora da taxa de fiscalização, sendo o valor da tarifa custeado pelo usuário do serviço
público.

Assim, o certo é que a inexistência de prova da não repercussão do tributo, ou


mesmo da autorização dada por quem a suportou, implica no reconhecimento da ilegitimidade da
autora para a repetição de indébito.

É sabido que a ação de repetição do indébito não se equipara à indenização,


por isso visa apenas à recuperação do que foi pago indevidamente, no pressuposto de ter havido
igual desfalque no patrimônio do requerente.

Não ficando comprovado, ou ainda existindo dúvida a respeito da efetiva


existência do prejuízo, não há como dar procedência ao pedido de repetição do indébito, na
medida em que teria por consequência, paradoxalmente, proporcionar enriquecimento sem causa
justamente à autora da demanda.

Ilegítima, pois, a autora, que não demonstrou que teria suportado o ônus

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Num. 24095408 - Pág. 5
financeiro decorrente dos valores recolhidos a título de TRFC.

Ressalta-se que a legitimação significa o reconhecimento da autora, por parte


da ordem jurídica, como sendo a pessoa facultada a pedir a providência que é objeto da
demanda, ou seja, só o titular do interesse em conflito tem direito à prestação jurisdicional e,
dessa forma, fica obrigado a subordinar-se ao poder ou imperium estatal.

Sobre esse aspecto, José Frederico Marques aduz que: “legitimação ‘ad
causam’ significa existência de pretensão subjetivamente razoável” (in Manual de Direito
Processual Civil, Saraiva, I/177), pelo que o(a) autor(a) deve ter título em relação ao interesse
afirmado na pretensão deduzida em face do réu, que pretende seja tutelado pelo aparato
jurisdicional.

À luz dessas considerações, considerando que a requerente não arcou com


o ônus financeiro da TRFC, em consonância com o disposto no art. 166 do CTN, requer
seja declarada carecedora do pedido por ilegitimidade ativa.

II.2 – DA PRESCRIÇÃO;

Caso não se acolha a preliminar acima, o que se admite em razão do princípio


da eventualidade, necessário limitar o pedido de restituição dos valores pagos.

Isto porque, deve ser considerada a incidência dos efeitos da prescrição


quinquenal, com base no art. 1º do Decreto n.º 20.910, de 06-01-32, que expressamente
estabelece:

“Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim
como todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou
municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em 5 (cinco) anos, contados da
data do ato ou fato do qual se originarem.”

Igualmente, o Código Tributário Nacional, no art. 168, estatui que: “o direito


de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos”.

Nesse contexto, impõe-se seja reconhecida a prescrição dos valores


referentes aos 05 (cinco) anos anteriores ao ajuizamento da ação.

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Num. 24095408 - Pág. 6
Dessa forma, considerando que a ação foi distribuída em 23-07-19, deve ser
considerado prescrito o direito da requerente de reaver valores recolhidos indevidamente
em datas anteriores a 23-2014.

III – DO MÉRITO

III.1 – DA LEGALIDADE DA COBRANÇA DA TAXA DE REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E


CONTROLE – TRFC;

Antes de adentrar na controvérsia acerca da inconstitucionalidade alegada pela


requerente, se faz oportuno, destacar que a cobrança de exações ultimadas por Agências
Reguladoras é plenamente compatível com o Estado Democrático de Direito brasileiro, pois, não
há dúvidas de que é necessário custear as despesas demandadas por essas entidades que, com
suas atividades, levam em consideração o interesse público, isto é, as atividades das agências
reguladoras, embora voltadas para regulação de determinadas atividades empresariais ou não,
visam sempre o atendimento do interesse maior da coletividade. Vale lembrar que, conforme
comprovam os dispositivos legais pertinentes, as agências reguladoras possuem o dever
(imposto por lei) de fiscalizar as atividades desempenhadas por empresas prestadoras de
serviços públicos e empresas que desempenham atividades econômicas em sentido estrito. Para
exercer a fiscalização dos setores regulados, os entes reguladores devem possuir órgãos
determinados, especializados, com funcionários devidamente habilitados, equipamentos capazes
de viabilizar a fiscalização e tudo que for necessário para cumprimento de uma eficaz fiscalização
das atividades sob regulação.

Neste contexto, compete trazer o histórico da criação da Taxa de Regulação,


Fiscalização e Controle – TRFC.

Ao contrário do que foi sustentado pela autoraa, a TRFC cobrada é


absolutamente legal e constitucional.

A Constituição Federal autoriza que a União, os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios instituam taxas fundadas no exercício do poder de polícia ou na prestação de
serviços públicos específicos e divisíveis, conforme dispõe o art. 145, inc. II, abaixo transcrito:

“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os


seguintes tributos: (...)

II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou


potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou

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Num. 24095408 - Pág. 7
postos a sua disposição;”.

Nessa vertente, dispõe os arts. 77 e 78 do Código Tributário Nacional:

“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos
que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das
empresas”.

“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que,


limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do
Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos”.

Dessa feita, com amparo na Constituição Federal e no CTN, o Estado de Mato


Grosso editou a Lei n.° 7.981/2003, criando a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle –
TRFC dos Serviços de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em
quaisquer modalidades, nos seguintes termos:

“Art. 1º Fica criada a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos


Serviços de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em
quaisquer modalidades.

§ 1º Constitui fator gerador da TRFC, o exercício de regulação, fiscalização e


controle dos serviços descritos no caput deste artigo, atribuído à Agência
Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato
Grosso - AGER/MT pelo art. 3º da Lei Complementar nº 66, de 22 de dezembro
de 1999.

§ 2º São contribuintes da TRFC as empresas privadas que exploram, ou


venham a explorar, por meio de concessão, permissão ou autorização,
serviços públicos de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de
passageiros em quaisquer das suas modalidades, excluídos o serviço de
transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros de característica
rural e os fretamentos. (Nova redação dada pela Lei 8.419/05)”.

Posteriormente, a Lei n.° 7.981/03 foi alterada pelas Leis n. 8.419/2005 e


8.625/2006, sendo acrescentado ao art. 2º mais três incisos, dentre eles o inc. V, que prevê:

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Num. 24095408 - Pág. 8
“Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros: (...)

V - o número de viagens autorizado na linha ou trecho de linha (N) será aquele


oficialmente reconhecido como tal pela AGER/MT com base no contrato de
concessão, permissão ou autorização e suas alterações”.

Conforme verificado, a TRFC foi criada não como forma de contraprestação


individual do serviço de fiscalização, mas como fonte de custeio para a manutenção do próprio
serviço fiscalizatório, visando benefícios à coletividade usuária dos Transportes Coletivo
Rodoviário Intermunicipal de Passageiros, mormente acerca do estrito cumprimento dos contratos
de concessão dessa atividade.

Referida TRFC está prevista no Contrato de Concessão 001/2006 – ASJU, em


sua cláusula 33, bem como se trata de um direito contratual da AGER, segundo firmado entre as
partes no Contrato de Concessão.

A lei 7.101, de 14 de janeiro de 1999, prevê a cobrança de taxas para a


manutenção da Ager:

Art.14 As despesas da AGER/MT serão custeadas pelas receitas seguintes:

I - transferências de recursos à AGER/MT pelos titulares do Poder Concedente,


a título de fiscalização dos serviços públicos descentralizados;
II - valor das taxas e multas de legislação vinculada;
III - no primeiro ano, a partir de sua efetiva criação, recursos do Tesouro do
Estado alocados pelo Orçamento;
IV - outras receitas, tais como as resultantes da aplicação de bens e valores
patrimoniais, legados e doações.

Uma vez que há a necessidade de custear a despesa gerada pela


fiscalização/regulação dos contratos, bem como o interesse público de tal regulação e
considerando que a agência reguladora possui o dever, imposto por lei e contratualmente previsto
de realizar as atividades de regulação/fiscalização sobre as prestadoras de serviços públicos
produz-se então, com a lei, o direito de assegurar uma forma de custeio para essa atividade.

Assim, a TRFC é revestida de legalidade e constitucionalidade por conter


fórmula de cálculo própria, estipulada em lei, com base de cálculo que não possui
identidade com a fórmula de cálculo do ISSQN.

Importante ressaltar que a legalidade da Taxa de Regulação, Fiscalização e


Controle criada pela Lei n.° 7.981/03, já foi confirmada pelo egrégio Tribunal de Justiça deste
Estado, conforme segue:

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Número do documento: 19091912473298400000023492156
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Assinado eletronicamente por: RAQUEL CASONATTO - 19/09/2019 12:47:33
Num. 24095408 - Pág. 9
“RECURSO DE APELAÇÃO COM REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO
ANULATÓRIA - COBRANÇA DE TAXA DE REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E
CONTROLE - TRFC - LEI N" 7.98J/03 - PARÂMETRO PARA COBRANÇA -
HORÁRIOS EFETIVAMENTE PRATICADOS - NÚMERO DE VIAGENS
AUTORIZADO NA CONCESSÃO OU PERMISSÃO - INCISO V, ARTIGO 2º DA LEI
REFERIDA - FISCALIZAÇÃO - PODER DE POLÍCIA - RECURSO PROVIDO -
SENTENÇA RETIFICADA - RECURSO VIAÇÃO ELDORADO LTDA
PREJUDICADO EM RAZÃO DO PROVIMENTO DO RECURSO DA AGER.

De acordo com o art. 2º, inciso V, da Lei nº 7.981/03, o parâmetro para cobrança do
TRFC é o número de viagens autorizadas e reconhecidas pela AGERMT, com base
no contrato de concessão ou permissão, sendo inviável sua cobrança sobre os
horários efetivamente praticados, por falta de amparo legal.

O fato de os Fiscais da AGER-MT não terem realizado todas as viagens nos dias
autorizados, não significa dizer que a Agência não tenha exercido o seu Poder de
Polícia Administrativa, da mesma forma em que a ausência de Fiscais nos trechos
não importa em deficiência de seu dever fiscalizatório.

Para a cobrança de Taxa de Fiscalização, não há necessidade de que a


contraprestação do serviço público - a fiscalização - seja prestada efetivamente,
sendo certo que o poder de polícia é presumido, por amostragem e aleatório, e se
dá por meio de atividades rotineiras de fiscalização” (TJ/MT, Recurso de Apelação
Cível / Reexame Necessário n.º 55443/2010, Relatora Exma. Sra. Dra. MAR1LSEN
ANDRADE ADDARIO, julgado em 25-08-10, DJ 23-08-10).

Exposta a sistemática de criação da lei 7.981/2003, cumpre-nos impugnar


pontualmente a tese na qual a autoraa fundamenta a suposta inconstitucionalidade.

III.2 – DA PRESUNÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS – ÔNUS DA PROVA DA


AUTORA - AUSÊNCIA DE IDENTIDADE DA BASE DE CÁLCULO DA TAXA DE REGULAÇÃO,
FISCALIZAÇÃO E CONTROLE – TRFC COM A BASE DE CÁLCULO DE IMPOSTO – BASE
DE CÁLCULO PRÓPRIA QUE NÃO SE CONFUNDE COM A BASE DE CÁLCULO DO ICMS
OU ISSQN – IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO;

A autora insiste que a base de cálculo da Taxa de Regulação, Fiscalização e


Controle – TRFC do Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e
Multas do Sistema de Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003 é

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manifestamente inconstitucional.

Declina que a forma de parametrização da base de cálculo prevista no artigo 2º


da Lei 7.981/2003, com as alterações dadas pelas Leis 8.419/05 e 8.625/06, não equivalem à
outra base de cálculo senão a equivalente receita bruta da atividade (arrecadação), ainda que por
método estimativo, consoante, aliás, se dá com o cálculo da tarifa do serviço de transporte
(Planilha GEIPOT). Assim, aduz que a base de cálculo da TRFC é equivalente à do Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, além do ICMS, e que em suma, a fórmula (IPKe
x Km x Tarifa) expressa a receita mensal da concessionária do serviço público, sobre a
qual incide a alíquota de 2%.

Afirma que a base de cálculo da TRFC é representada por percentual incidente


no custo total do sistema, ou seja, equivalente à receita auferida pela concessionária que presta
serviços de transporte.

Neste sentido, a decisão que concedeu a medida liminar, apenas se


limitou a repetir os argumentos da inicial que NÃO demonstram ou comprovam de modo
algum a identidade das bases de cálculo.

A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC foi instituída pela Lei


Estadual 7.981/2003 e alterada pelas leis 8.419/2005 e 10.2339/2014. Seu artigo 2º traz a
seguinte forma de cálculo:

§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros


de característica urbana:

I - base de cálculo: (IPKe x Km x Tarifa), sendo:

IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilômetro;

Km: Quilometragem percorrida em um mês;

Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro;

O desenho metodológico apresentado gera um valor parametrizado, e finaliza a

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fórmula com uma alíquota de 2% que é lançada na planilha de custos, permitindo assim, que
cada usuário, ao usar o sistema, contribuía com os custos do serviço de regulação/fiscalização
proporcionalmente ao serviço utilizado.

De forma nenhuma, a metodologia para a base de cálculo em questão denota


identidade total com a base de Cálculo do ISSQN ou do ICMS. Tais dados não foram
comprovados pela autora.

A base de cálculo do ISS e do ICMS é o preço do serviço, conforme definido


pelo artigo 7º da LC 116/2003, e artigo 6º da lei 7.098/98, ou seja, o faturamento bruto da
empresa.

A metodologia declinada não corresponde ao FATURAMENTO da empresa.


NÃO HOUVE QUALQUER PROVA DISSO nos autos.

Ora, o cálculo é feito por uma estimativa correspondente ao índice de


passageiro equivalente por quilometro, multiplicado pela quilometragem percorrida em um
mês multiplicado pelo preço fixado para o serviço para o passageiro.

O preço fixado para o serviço corresponde à tarifa que seria o “preço do


serviço”.

A tarifa é apenas um dos elementos da base de cálculo que ainda é


multiplicada pelo índice de passageiros equivalente por quilometro, bem como pela
quilometragem percorrida em um mês.

Neste sentido, a base de cálculo utilizada não ofende a súmula vinculante


29, pelo contrário, o disposto no enunciado confirma a constitucionalidade, na medida em
que a base de cálculo não possui identidade integral com a base de cálculo de imposto.

A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC foi instituída pela

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Lei Estadual 7.981/2003, ou seja, referida norma se encontra em vigor há mais de
16(dezesseis) anos. Conforme é sabido, no estado democrático de direito é aplicado o
Princípio de Constitucionalidade das Leis e Atos do Poder Público, que configura na
verdade, derivação do princípio da “Separação de Poderes”, cuja visão tradicional – formulada
por JOHN LOCKE e explicitada por MONTESQUIEU - previa especialização funcional para cada
um dos Poderes Constituídos: ao Executivo caberia a tarefa de execução das leis, através da
edição de decretos e atos administrativos; ao Legislativo reservar-se-ia o papel de elaboração das
normas; e ao Judiciário restaria a função de proferir o direito com grau de definitividade.

Segundo o palestrante, competindo ao Judiciário o papel de intérprete


qualificado das leis e de guardião da Constituição, toda atividade relacionada ao “controle de
constitucionalidade” deve ser exercida com extrema parcimônia. Importa dizer, ao invalidar ato
emanado de outro Poder (Legislativo), deve o Poder Judiciário – cujos membros não têm o
batismo do voto popular - fazê-lo com cautela, haja vista estar, nessa hipótese, exercendo função
atípica.

Pelo princípio da presunção da constitucionalidade das leis e atos do Poder


Público, todo ato normativo – oriundo, em geral, do Poder Legislativo - presume-se constitucional
até prova em contrário. Uma vez promulgada e sancionada uma lei, passa ela a desfrutar de
presunção relativa (ou iuris tantum) de constitucionalidade.

Como ensina LUÍS ROBERTO BARROSO:

“a presunção de constitucionalidade das leis encerra, naturalmente, uma presunção


iuris tantum, que pode ser infirmada pela declaração em sentido contrário do órgão
jurisdicional competente (...). Em sua dimensão prática, o princípio se traduz em
duas regras de observância necessária pelo intérprete e aplicador do direito:

(a) não sendo evidente a inconstitucionalidade, havendo dúvida ou a possibilidade


de razoavelmente se considerar a norma como válida, deve o órgão competente
abster-se da declaração de inconstitucionalidade;

(b) havendo alguma interpretação possível que permita afirmar-se a compatibilidade


da norma com a Constituição, em meio a outras que carreavam para ela um juízo de
invalidade, deve o intérprete optar pela interpretação legitimadora, mantendo o
preceito em vigor”.

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Importante ressaltar que a TRFC é uma taxa cobrada pela AGER - Agência
Estadual de Regulação, enquanto o ICMS é imposto cobrado pela Secretaria de Fazenda.
Neste sentido a AGER não possui acesso às informações fiscais da requerente que
traduzem seu real faturamento.

A AGER possui acesso apenas às informações próprias ao fim da sua


atividade, qual seja, as linhas abrangidas pela concessionária, a quantidade de viagens
realizadas e a quilometragem verificada e através destes dados que são totalmente distintos
dos dados do faturamento, é estabelecida a base de cálculo da taxa. A Ager não possui acesso
aos dados fiscais e de faturamento da autora. Desta feita, ainda que se admita que pela
fórmula se encontre um valor aproximado com o faturamento, não se verifica a identidade
alegada.

Neste sentido, a requerente possuía condições de provar nos autos que a


alíquota do ICMS e da TRFC tem incidido sobre a mesma BASE DE CÁLCULO, qual seja, o
alegado faturamento da empresa, contudo, assim não o fez.

Ou seja, a análise é simples.

Se a base de cálculo é a mesma como aduz a requerente, e esta tem pago


alíquota de 2% a título de TRFC e se a alíquota do ICMS corresponde a 17%, a requerente
tem que provar o pagamento mensal de 2/17 avos do valor do ICMS a título de TRFC.

Exemplificando, podemos supor que em um mês X, o faturamento da


empresa foi de R$ 1.000.000,00(um milhão de reais), para que se verifique a identidade da
base de cálculo, a requerente deveria demonstrar (hipoteticamente, neste caso), o
recolhimento de R$ 170.000,00(cento e setenta mil) reais a título de ICMS – correspondente
à alíquota de 17% e de R$ 20.000,00(vinte mil) reais a título de TRFC - correspondentes a
alíquota de 2%, para comprovar que a proporção é a mesma e que a fórmula prevista pela
legislação de fato corresponde à mesma base de cálculo do imposto.

Contudo, além das alegações, nenhuma prova possível à autora foi realizada nos
autos.

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Nos termos do artigo 373 do CPC compete ao autor, o ônus da prova quanto ao
fato constitutivo de seu direito. Ora, verifica-se de que de tal ônus não se desincumbiu, sendo
patente a presunção de constitucionalidade da norma.

Por todas essas razões, sem sombra de dúvida, não merece acolhida a
pretensão deduzida na inicial, por corolário, os pedidos formulados pelo autor devem ser
julgados TOTALMENTE IMPROCEDENTES.

IV – DO PEDIDO

Ante o exposto, requer:

a) Preliminarmente, seja extinto sem julgamento do mérito, o pedido de


restituição dos valores pagos a título de TRFC, haja vista a patente ilegitimidade
passiva da requerida;

b) No mérito, requer a improcedência dos pedidos formulados na presente ação,


face a legalidade e constitucionalidade da Taxa de cálculo da Taxa de Regulação,
Fiscalização e Controle – TRFC do Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário
Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de Transporte Coletivo Intermunicipal,
instituída pela Lei 7.981/2003, com as alterações dadas pelas Leis 8.419/05 e 8.625/06,
condenando-se, via de consequência, o requerente ao pagamento dos ônus da
sucumbência, notadamente os honorários advocatícios.

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito.

Nesses termos, pede deferimento.

Cuiabá-MT, 19 de setembro de 2019.

Raquel Casonatto

Procuradora do Estado

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA ESPECIALIZADA DA FAZENDA PÚBLICA DA
COMARCA DE VÁRZEA GRANDE - MT

PROCESSO N. 1008120-65.2019.811.0002
REQUERENTE: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA
REQUERIDO: ESTADO DE MATO GROSSO

ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito público interno, já qualificado nos
autos em epígrafe, por intermédio da Procuradora do Estado subscritora, vem, respeitosamente à
presença de Vossa Excelência, nos termos da citação efetuada, apresentar CONTESTAÇÃO aos pedidos
deduzidos na AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA em epígrafe,
proposta por UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA em desfavor do ESTADO DE MATO GROSSO e
AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, com
base nos seguintes substratos fáticos e jurídicos.

I – SÍNTESE FÁTICA

Trata-se de Ação Ordinária proposta por UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA em


desfavor do ESTADO DE MATO GROSSO e da AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, requerendo:

a) o deferimento de tutela provisória com determinação de suspensão da exigibilidade dos


créditos relativos a TRFC, determinando aos réus que se abstenham da negativa de
expedição de comprovante de regularidade fiscal em favor da autora;
b) No mérito, a procedência da ação para declarar inexigível a cobrança das taxas de
regulação e fiscalização (TRFC) questionadas em razão de sua base de cálculo
inconstitucional, com a condenação dos réus, no limite das responsabilidades, na
devolução dos valores efetivamente e comprovadamente já pagos e eventualmente

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pagos no decorrer do processo na hipótese de indeferimento das liminares pleiteadas,
acrescido de juros de mora e correção monetária, em regular liquidação de sentença;

Para tanto sustenta que a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC do Serviço de
Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de Transporte Coletivo
Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003 é manifestamente inconstitucional, pois as formas para o
cálculo da base de cálculo equivalem à receita bruta da atividade (arrecadação), correspondendo à base de
cálculo do ISSQN e ICMS.

Assim, ao instituir taxa que possui base de cálculo própria de imposto, qual seja, do ISSQN e
ICMS, a lei 7.981/2003, violaria diretamente o § 2º do artigo 145 da CF/88, o artigo 77 do CTN, bem como
indiretamente a Súmula vinculante 29 do STF.

A tutela provisória foi concedida para determinar a suspensão da exigibilidade dos créditos
relativos à TRFC, determinando aos réus que se abstenham da negativa de expedição de comprovante de
regularidade fiscal em favor da autora.

É a síntese do necessário.

Conforme será demonstrado abaixo a ação merece a improcedência.

II – PRELIMINARMENTE

II.1 – DA ILEGITIMIDADE DA AUTORA PARA PLEITEAR A RESTITUÇÃO DOS VALORES QUITADOS;

A autora, alegando ser indevida a cobrança, requer a restituição dos valores


comprovadamente pagos, mediante apuração em liquidação de sentença.

Em que pese a patente improcedência do pedido da autora, antes de adentrar no mérito,


cumpre esclarecer, em âmbito preliminar, a sua ilegitimidade para requerer a restituição de quaisquer
valores referentes à TRFC.

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Isto porque, a taxa de fiscalização da AGER/MT, com metodologia descrita na Lei 7.981/2003
atribui um custo que é embutido na tarifa, exposto de forma clara no Edital de Licitação e no CONTRATO
DE CONCESSÃO 001/2006-ASJU, o que permite que cada usuário do sistema, interessado no serviço de
regulação e fiscalização daquele contrato, contribua com sua manutenção proporcionalmente ao seu grau
de utilização.

Ou seja, a concessionária é um mero depositário, uma vez que o consumidor final, no caso,
o usuário dos transportes, é quem de fato, acaba por suportar o ônus da tributação. Ou seja, quem
suporta os custos da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC é o consumidor, e não a
concessionária que é uma mera arrecadadora da taxa e repassa referido custo na cobrança do serviço.

A obrigação que compele ao pagamento da referida taxa é imposta por lei, e o custo de tal
pagamento não é extraído do lucro do concessionário, e sim, arrecadado única e exclusivamente do
usuário pagante do sistema de transporte público e coletivo com a finalidade de custear a
regulação/fiscalização, serviço de interesse público.

Ou seja, a autora NÃO arcou com o encargo financeiro da referida taxa, sendo apenas a
responsável pelo recolhimento.

No caso, a concessionária é contribuinte de direito, e o usuário do sistema o contribuinte de


fato.
Quando o contribuinte paga indevidamente um tributo, surge para ele o direito à
restituição, sob pena de caracterizar-se enriquecimento sem causa por parte da Fazenda Pública.

A restituição dos chamados tributos diretos revela-se por demais simples, uma vez que
nestes a pessoa definida em lei como sujeito passivo é a mesma que sofre o impacto econômico
financeiro do tributo. De outro vértice, a restituição dos tributos indiretos, em razão da subdivisão da
figura do contribuinte em de fato e de direito comporta outra análise.

O CTN, em seu art. 166, prevê a hipótese de restituição de tributos indiretos, conforme a
seguinte redação:

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“A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo
encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo,
ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a
recebê-la”.

Para esclarecimento, tributos “diretos”, ou “que não repercutem”, são aqueles cuja carga
econômica é suportada pelo próprio realizador do fato imponível.

Por outro lado, impostos “indiretos”, ou “que repercutem”, são aqueles cuja carga
financeira é suportada não pelo contribuinte (contribuinte de direito), mas por terceira pessoa, que não
realizou o fato imponível (contribuinte de fato).

Impostos “diretos” são aqueles cuja carga econômica é suportada pelo próprio realizador
do fato imponível.

Ainda assim, de acordo com este dispositivo, foi atribuída uma determinada relevância
para tal classificação, uma vez que o CTN estipulou que a restituição de tributos que comportem, por sua
natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver
assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente
autorizado a recebê-la.

Nitidamente, o art. 166 do CTN veicula norma que condiciona a restituição de


determinados impostos à participação de terceiro, alheio a relação jurídico-obrigacional tributária.

No caso dos tributos indiretos em que a relação se dá com concessionária de serviço


público, o STJ possui jurisprudência consolidada no sentido de que a legitimidade para pleitear a
restituição de valores pagos indevidamente é do consumidor e não da concessionária, vejamos:

RESp 1.299.303-SC
Recorrente: Estado de Santa Catarina
Recorrido: Multicolor Têxtil S/A

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EMENTA: RECURSO ESPECIAL. REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ART.543-C CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL. CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. ENERGIA ELÉTRICA. INCIDÊNCIA DO ICMS
SOBRE A DEMANDA ‘CONTRATADA E NÃO UTILIZADA’. LEGITIMIDADE DO CONSUMIDOR PARA
PROPOR AÇÃO DECLARATÓRIA C/ REPETIÇÃO DE INDÉBITO. – Diante do que dispõe a legislação que
disciplina as concessões de serviço público e da peculiar relação envolvendo o Estado- concedente,
a concessionária e o consumidor, esse último tem legitimidade para propor ação declaratória c/c
repetição de indébito na qual se busca afastar, no tocante ao fornecimento de energia elétrica, a
incidência do ICMS sobre a demanda contratada e não utilizada. – O acórdão proferido no REsp
903.394/AL (repetitivo), da Primeira Seção, ministro Luiz Fux, DJe de 26.4.2010, dizendo respeito a
distribuidores de bebidas, não se aplica aos casos de fornecimento de energia elétrica. RESp
improvido. Acórdão proferido sob o rito do art. 543 do Código de Processo Civil.”

Isto porque, o Estado-concedente e a concessionária possuem uma relação diversa entre


elas, se comparadas com a do consumidor. Ao longo de toda exploração do serviço público, o Estado-
concedente e a concessionária trabalham em conjunto, estando à concessionária em uma posição de
quase total submissão, sob pena de rescisão do contrato de concessão na hipótese de desrespeito a
alguma diretriz, política pública, projeto ou norma imposta pelo Estado-concedente.

De acordo com o art. 9º, §§ 2º e 3º, da lei 8.987/95, que “dispõe sobre o regime de
concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da CF, e dá outras
providências”, há uma proteção econômico-financeira das concessionárias.

No caso de “criação” ou “alteração” de tributos, inclusive, as modificações na forma de


calcular e na base de cálculo, a concessionária encontra-se sempre protegida, impondo a lei, nesses
casos, para preservar o “equilíbrio econômico-financeiro” a majoração da tarifa. Por este motivo, o
Estado-concedente e a concessionária do serviço público encontram-se lado a lado, no mesmo polo, em
situação absolutamente cômoda e sem desavenças, uma vez que as concessionárias repassam o custo
tributário à tarifa por força do art. 9º, §§ 2º e 3º, da lei 8.987/95.

Assim, esse cenário revela que a concessionária assume o papel de contribuinte de direito
apenas “formalmente”, assim como o consumidor também assume a posição de contribuinte de fato em
caráter meramente “formal”.

Deste modo, a concessionária, exerce no caso, apenas a função de arrecadadora da taxa de


fiscalização, sendo o valor da tarifa custeado pelo usuário do serviço público.

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Assim, o certo é que a inexistência de prova da não repercussão do tributo, ou mesmo da
autorização dada por quem a suportou, implica no reconhecimento da ilegitimidade da autora para a
repetição de indébito.

É sabido que a ação de repetição do indébito não se equipara à indenização, por isso visa
apenas à recuperação do que foi pago indevidamente, no pressuposto de ter havido igual desfalque no
patrimônio do requerente.

Não ficando comprovado, ou ainda existindo dúvida a respeito da efetiva existência do


prejuízo, não há como dar procedência ao pedido de repetição do indébito, na medida em que teria por
consequência, paradoxalmente, proporcionar enriquecimento sem causa justamente à autora da
demanda.

Ilegítima, pois, a autora, que não demonstrou que teria suportado o ônus financeiro
decorrente dos valores recolhidos a título de TRFC.

Ressalta-se que a legitimação significa o reconhecimento da autora, por parte da ordem


jurídica, como sendo a pessoa facultada a pedir a providência que é objeto da demanda, ou seja, só o
titular do interesse em conflito tem direito à prestação jurisdicional e, dessa forma, fica obrigado a
subordinar-se ao poder ou imperium estatal.

Sobre esse aspecto, José Frederico Marques aduz que: “legitimação ‘ad causam’ significa
existência de pretensão subjetivamente razoável” (in Manual de Direito Processual Civil, Saraiva, I/177),
pelo que o(a) autor(a) deve ter título em relação ao interesse afirmado na pretensão deduzida em face do
réu, que pretende seja tutelado pelo aparato jurisdicional.

À luz dessas considerações, considerando que a requerente não arcou com o ônus
financeiro da TRFC, em consonância com o disposto no art. 166 do CTN, requer seja declarada
carecedora do pedido por ilegitimidade ativa.

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II.2 – DA PRESCRIÇÃO;

Caso não se acolha a preliminar acima, o que se admite em razão do princípio da


eventualidade, necessário limitar o pedido de restituição dos valores pagos.

Isto porque, deve ser considerada a incidência dos efeitos da prescrição quinquenal, com
base no art. 1º do Decreto n.º 20.910, de 06-01-32, que expressamente estabelece:

“Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim como todo e
qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua
natureza, prescrevem em 5 (cinco) anos, contados da data do ato ou fato do qual se
originarem.”

Igualmente, o Código Tributário Nacional, no art. 168, estatui que: “o direito de pleitear a
restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos”.

Nesse contexto, impõe-se seja reconhecida a prescrição dos valores referentes aos 05
(cinco) anos anteriores ao ajuizamento da ação.

Dessa forma, considerando que a ação foi distribuída em 23-07-19, deve ser considerado
prescrito o direito da requerente de reaver valores recolhidos indevidamente em datas anteriores a 23-
2014.

III – DO MÉRITO

III.1 – DA LEGALIDADE DA COBRANÇA DA TAXA DE REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE – TRFC;

Antes de adentrar na controvérsia acerca da inconstitucionalidade alegada pela requerente,


se faz oportuno, destacar que a cobrança de exações ultimadas por Agências Reguladoras é plenamente
compatível com o Estado Democrático de Direito brasileiro, pois, não há dúvidas de que é necessário
custear as despesas demandadas por essas entidades que, com suas atividades, levam em consideração o

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interesse público, isto é, as atividades das agências reguladoras, embora voltadas para regulação de
determinadas atividades empresariais ou não, visam sempre o atendimento do interesse maior da
coletividade. Vale lembrar que, conforme comprovam os dispositivos legais pertinentes, as agências
reguladoras possuem o dever (imposto por lei) de fiscalizar as atividades desempenhadas por empresas
prestadoras de serviços públicos e empresas que desempenham atividades econômicas em sentido estrito.
Para exercer a fiscalização dos setores regulados, os entes reguladores devem possuir órgãos
determinados, especializados, com funcionários devidamente habilitados, equipamentos capazes de
viabilizar a fiscalização e tudo que for necessário para cumprimento de uma eficaz fiscalização das
atividades sob regulação.

Neste contexto, compete trazer o histórico da criação da Taxa de Regulação, Fiscalização e


Controle – TRFC.

Ao contrário do que foi sustentado pela autora, a TRFC cobrada é absolutamente legal e
constitucional.

A Constituição Federal autoriza que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


instituam taxas fundadas no exercício do poder de polícia ou na prestação de serviços públicos específicos
e divisíveis, conforme dispõe o art. 145, inc. II, abaixo transcrito:

“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os


seguintes tributos: (...)

II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial,


de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua
disposição;”.

Nessa vertente, dispõe os arts. 77 e 78 do Código Tributário Nacional:

“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício
regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que

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correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas”.

“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato,
em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à
disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

Dessa feita, com amparo na Constituição Federal e no CTN, o Estado de Mato Grosso editou
a Lei n.° 7.981/2003, criando a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC dos Serviços de
Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em quaisquer modalidades, nos seguintes
termos:
“Art. 1º Fica criada a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos Serviços de
Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em quaisquer modalidades.

§ 1º Constitui fator gerador da TRFC, o exercício de regulação, fiscalização e controle dos


serviços descritos no caput deste artigo, atribuído à Agência Estadual de Regulação dos
Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso - AGER/MT pelo art. 3º da Lei
Complementar nº 66, de 22 de dezembro de 1999.

§ 2º São contribuintes da TRFC as empresas privadas que exploram, ou venham a explorar,


por meio de concessão, permissão ou autorização, serviços públicos de transporte coletivo
rodoviário intermunicipal de passageiros em quaisquer das suas modalidades, excluídos o
serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros de característica
rural e os fretamentos. (Nova redação dada pela Lei 8.419/05)”.

Posteriormente, a Lei n.° 7.981/03 foi alterada pelas Leis n. 8.419/2005 e 8.625/2006, sendo
acrescentado ao art. 2º mais três incisos, dentre eles o inc. V, que prevê:

“Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros: (...)

V - o número de viagens autorizado na linha ou trecho de linha (N) será aquele oficialmente

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reconhecido como tal pela AGER/MT com base no contrato de concessão, permissão ou
autorização e suas alterações”.

Conforme verificado, a TRFC foi criada não como forma de contraprestação individual do
serviço de fiscalização, mas como fonte de custeio para a manutenção do próprio serviço fiscalizatório,
visando benefícios à coletividade usuária dos Transportes Coletivo Rodoviário Intermunicipal de
Passageiros, mormente acerca do estrito cumprimento dos contratos de concessão dessa atividade.

Referida TRFC está prevista no Contrato de Concessão 001/2006 – ASJU, em sua cláusula 33,
bem como se trata de um direito contratual da AGER, segundo firmado entre as partes no Contrato de
Concessão.
A lei 7.101, de 14 de janeiro de 1999, prevê a cobrança de taxas para a manutenção da Ager:

Art.14 As despesas da AGER/MT serão custeadas pelas receitas seguintes:

I - transferências de recursos à AGER/MT pelos titulares do Poder Concedente, a título de


fiscalização dos serviços públicos descentralizados;
II - valor das taxas e multas de legislação vinculada;
III - no primeiro ano, a partir de sua efetiva criação, recursos do Tesouro do Estado alocados
pelo Orçamento;
IV - outras receitas, tais como as resultantes da aplicação de bens e valores patrimoniais,
legados e doações.

Uma vez que há a necessidade de custear a despesa gerada pela fiscalização/regulação dos
contratos, bem como o interesse público de tal regulação e considerando que a agência reguladora possui
o dever, imposto por lei e contratualmente previsto de realizar as atividades de regulação/fiscalização
sobre as prestadoras de serviços públicos produz-se então, com a lei, o direito de assegurar uma forma de
custeio para essa atividade.

Assim, a TRFC é revestida de legalidade e constitucionalidade por conter fórmula de


cálculo própria, estipulada em lei, com base de cálculo que não possui identidade com a fórmula de
cálculo do ISSQN.

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Importante ressaltar que a legalidade da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle criada
pela Lei n.° 7.981/03, já foi confirmada pelo egrégio Tribunal de Justiça deste Estado, conforme segue:

“RECURSO DE APELAÇÃO COM REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ANULATÓRIA - COBRANÇA DE


TAXA DE REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE - TRFC - LEI N" 7.98J/03 - PARÂMETRO
PARA COBRANÇA - HORÁRIOS EFETIVAMENTE PRATICADOS - NÚMERO DE VIAGENS
AUTORIZADO NA CONCESSÃO OU PERMISSÃO - INCISO V, ARTIGO 2º DA LEI REFERIDA -
FISCALIZAÇÃO - PODER DE POLÍCIA - RECURSO PROVIDO - SENTENÇA RETIFICADA - RECURSO
VIAÇÃO ELDORADO LTDA PREJUDICADO EM RAZÃO DO PROVIMENTO DO RECURSO DA
AGER.

De acordo com o art. 2º, inciso V, da Lei nº 7.981/03, o parâmetro para cobrança do TRFC é
o número de viagens autorizadas e reconhecidas pela AGERMT, com base no contrato de
concessão ou permissão, sendo inviável sua cobrança sobre os horários efetivamente
praticados, por falta de amparo legal.

O fato de os Fiscais da AGER-MT não terem realizado todas as viagens nos dias autorizados,
não significa dizer que a Agência não tenha exercido o seu Poder de Polícia Administrativa,
da mesma forma em que a ausência de Fiscais nos trechos não importa em deficiência de
seu dever fiscalizatório.

Para a cobrança de Taxa de Fiscalização, não há necessidade de que a contraprestação do


serviço público - a fiscalização - seja prestada efetivamente, sendo certo que o poder de
polícia é presumido, por amostragem e aleatório, e se dá por meio de atividades rotineiras
de fiscalização” (TJ/MT, Recurso de Apelação Cível / Reexame Necessário n.º 55443/2010,
Relatora Exma. Sra. Dra. MAR1LSEN ANDRADE ADDARIO, julgado em 25-08-10, DJ 23-08-10).

Exposta a sistemática de criação da lei 7.981/2003, cumpre-nos impugnar pontualmente a


tese na qual a autora fundamenta a suposta inconstitucionalidade.

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III.2 – DA PRESUNÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS – ÔNUS DA PROVA DA AUTORA - AUSÊNCIA
DE IDENTIDADE DA BASE DE CÁLCULO DA TAXA DE REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE – TRFC COM
A BASE DE CÁLCULO DE IMPOSTO – BASE DE CÁLCULO PRÓPRIA QUE NÃO SE CONFUNDE COM A BASE DE
CÁLCULO DO ICMS OU ISSQN – IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO;

A autora insiste que a base de cálculo da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC
do Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de
Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003 é manifestamente inconstitucional.

Declina que a forma de parametrização da base de cálculo prevista no artigo 2º da Lei


7.981/2003, com as alterações dadas pelas Leis 8.419/05 e 8.625/06, não equivalem à outra base de
cálculo senão a equivalente receita bruta da atividade (arrecadação), ainda que por método estimativo,
consoante, aliás, se dá com o cálculo da tarifa do serviço de transporte (Planilha GEIPOT). Assim, aduz que
a base de cálculo da TRFC é equivalente à do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, além
do ICMS, e que em suma, a fórmula (IPKe x Km x Tarifa) expressa a receita mensal da concessionária do
serviço público, sobre a qual incide a alíquota de 2%.

Afirma que a base de cálculo da TRFC é representada por percentual incidente no custo total
do sistema, ou seja, equivalente à receita auferida pela concessionária que presta serviços de transporte.

Neste sentido, a decisão que concedeu a medida liminar, apenas se limitou a repetir os
argumentos da inicial que NÃO demonstram ou comprovam de modo algum a identidade das bases de
cálculo.

A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC foi instituída pela Lei Estadual
7.981/2003 e alterada pelas leis 8.419/2005 e 10.2339/2014. Seu artigo 2º traz a seguinte forma de
cálculo:

§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros de


característica urbana:

I - base de cálculo: (IPKe x Km x Tarifa), sendo:

IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilômetro;

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Km: Quilometragem percorrida em um mês;
Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro;

O desenho metodológico apresentado gera um valor parametrizado, e finaliza a fórmula


com uma alíquota de 2% que é lançada na planilha de custos, permitindo assim, que cada usuário, ao usar
o sistema, contribuía com os custos do serviço de regulação/fiscalização proporcionalmente ao serviço
utilizado.
De forma nenhuma, a metodologia para a base de cálculo em questão denota identidade
total com a base de Cálculo do ISSQN ou do ICMS. Tais dados não foram comprovados pela autora.

A base de cálculo do ISS e do ICMS é o preço do serviço, conforme definido pelo artigo 7º da
LC 116/2003, e artigo 6º da lei 7.098/98, ou seja, o faturamento bruto da empresa.

A metodologia declinada não corresponde ao FATURAMENTO da empresa. NÃO HOUVE


QUALQUER PROVA DISSO nos autos.

Ora, o cálculo é feito por uma estimativa correspondente ao índice de passageiro


equivalente por quilometro, multiplicado pela quilometragem percorrida em um mês multiplicado pelo
preço fixado para o serviço para o passageiro.

O preço fixado para o serviço corresponde à tarifa que seria o “preço do serviço”.

A tarifa é apenas um dos elementos da base de cálculo que ainda é multiplicada pelo
índice de passageiros equivalente por quilometro, bem como pela quilometragem percorrida em um
mês.
Neste sentido, a base de cálculo utilizada não ofende a súmula vinculante 29, pelo
contrário, o disposto no enunciado confirma a constitucionalidade, na medida em que a base de cálculo
não possui identidade integral com a base de cálculo de imposto.

A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC foi instituída pela Lei Estadual
7.981/2003, ou seja, referida norma se encontra em vigor há mais de 16(dezesseis) anos. Conforme é

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sabido, no estado democrático de direito é aplicado o Princípio de Constitucionalidade das Leis e Atos do
Poder Público, que configura na verdade, derivação do princípio da “Separação de Poderes”, cuja visão
tradicional – formulada por JOHN LOCKE e explicitada por MONTESQUIEU - previa especialização funcional
para cada um dos Poderes Constituídos: ao Executivo caberia a tarefa de execução das leis, através da
edição de decretos e atos administrativos; ao Legislativo reservar-se-ia o papel de elaboração das normas;
e ao Judiciário restaria a função de proferir o direito com grau de definitividade.

Segundo o palestrante, competindo ao Judiciário o papel de intérprete qualificado das leis e


de guardião da Constituição, toda atividade relacionada ao “controle de constitucionalidade” deve ser
exercida com extrema parcimônia. Importa dizer, ao invalidar ato emanado de outro Poder (Legislativo),
deve o Poder Judiciário – cujos membros não têm o batismo do voto popular - fazê-lo com cautela, haja
vista estar, nessa hipótese, exercendo função atípica.

Pelo princípio da presunção da constitucionalidade das leis e atos do Poder Público, todo ato
normativo – oriundo, em geral, do Poder Legislativo - presume-se constitucional até prova em contrário.
Uma vez promulgada e sancionada uma lei, passa ela a desfrutar de presunção relativa (ou iuris tantum) de
constitucionalidade.

Como ensina LUÍS ROBERTO BARROSO:


“a presunção de constitucionalidade das leis encerra, naturalmente, uma presunção iuris
tantum, que pode ser infirmada pela declaração em sentido contrário do órgão jurisdicional
competente (...). Em sua dimensão prática, o princípio se traduz em duas regras de
observância necessária pelo intérprete e aplicador do direito:
(a) não sendo evidente a inconstitucionalidade, havendo dúvida ou a possibilidade de
razoavelmente se considerar a norma como válida, deve o órgão competente abster-se da
declaração de inconstitucionalidade;
(b) havendo alguma interpretação possível que permita afirmar-se a compatibilidade da
norma com a Constituição, em meio a outras que carreavam para ela um juízo de invalidade,
deve o intérprete optar pela interpretação legitimadora, mantendo o preceito em vigor”.

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Importante ressaltar que a TRFC é uma taxa cobrada pela AGER - Agência Estadual de
Regulação, enquanto o ICMS é imposto cobrado pela Secretaria de Fazenda. Neste sentido a AGER não
possui acesso às informações fiscais da requerente que traduzem seu real faturamento.

A AGER possui acesso apenas às informações próprias ao fim da sua atividade, qual seja, as
linhas abrangidas pela concessionária, a quantidade de viagens realizadas e a quilometragem verificada e
através destes dados que são totalmente distintos dos dados do faturamento, é estabelecida a base de
cálculo da taxa. A Ager não possui acesso aos dados fiscais e de faturamento da autora. Desta feita, ainda
que se admita que pela fórmula se encontre um valor aproximado com o faturamento, não se verifica a
identidade alegada.

Neste sentido, a requerente possuía condições de provar nos autos que a alíquota do
ICMS e da TRFC tem incidido sobre a mesma BASE DE CÁLCULO, qual seja, o alegado faturamento da
empresa, contudo, assim não o fez.

Ou seja, a análise é simples.

Se a base de cálculo é a mesma como aduz a requerente, e esta tem pago


alíquota de 2% a título de TRFC e se a alíquota do ICMS corresponde a 17%, a requerente
tem que provar o pagamento mensal de 2/17 avos do valor do ICMS a título de TRFC.

Exemplificando, podemos supor que em um mês X, o faturamento da empresa foi de R$


1.000.000,00(um milhão de reais), para que se verifique a identidade da base de cálculo, a requerente
deveria demonstrar (hipoteticamente, neste caso), o recolhimento de R$ 170.000,00(cento e setenta mil)
reais a título de ICMS – correspondente à alíquota de 17% e de R$ 20.000,00(vinte mil) reais a título de
TRFC - correspondentes a alíquota de 2%, para comprovar que a proporção é a mesma e que a fórmula
prevista pela legislação de fato corresponde à mesma base de cálculo do imposto.

Contudo, além das alegações, nenhuma prova possível à autora foi realizada nos autos.

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Nos termos do artigo 373 do CPC compete ao autor, o ônus da prova quanto ao fato
constitutivo de seu direito. Ora, verifica-se de que de tal ônus não se desincumbiu, sendo patente a
presunção de constitucionalidade da norma.

Por todas essas razões, sem sombra de dúvida, não merece acolhida a pretensão deduzida
na inicial, por corolário, os pedidos formulados pelo autor devem ser julgados TOTALMENTE
IMPROCEDENTES.

IV – DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:

a) Preliminarmente, seja extinto sem julgamento do mérito, o pedido de restituição dos valores
pagos a título de TRFC, haja vista a patente ilegitimidade passiva da requerida;

b) No mérito, requer a improcedência dos pedidos formulados na presente ação, face a legalidade e
constitucionalidade da Taxa de cálculo da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC do
Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de
Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003, com as alterações dadas pelas
Leis 8.419/05 e 8.625/06, condenando-se, via de consequência, o requerente ao pagamento dos
ônus da sucumbência, notadamente os honorários advocatícios.

Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito.

Nesses termos, pede deferimento.


Cuiabá-MT, 19 de setembro de 2019.

Raquel Casonatto
Procuradora do Estado

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA ESPECIALIZADA DA FAZENDA
PÚBLICA DA COMARCA DE VÁRZEA GRANDE - MT

PROCESSO N. 1008120-65.2019.811.0002

REQUERENTE: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

REQUERIDO: ESTADO DE MATO GROSSO

O ESTADO DE MATO GROSSO, por intermédio da Procuradora do Estado


subscrevente, nos autos em epígrafe, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
comunicar que interpôs AGRAVO DE INSTRUMENTO em face da decisão proferida nestes
autos.

Por seu turno, em cumprimento ao disposto no art. 1.018, caput e §2º do


Código de Processo Civil/2015, requer a juntada da cópia da petição inicial do agravo de
instrumento e do comprovante de sua interposição.

Por derradeiro, consubstanciado no § 1º do art. 1.018 do CPC/2015, pugna-


se a reforma da decisão, ante a fundamentação ora apresentada.

Nesses termos, pede deferimento.


Cuiabá-MT, 19 de setembro de 2019.

RAQUEL CASONATTO
Procuradora do Estado

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Assinado eletronicamente por: RAQUEL CASONATTO - 19/09/2019 13:33:30
Num. 24098247 - Pág. 1
Av. República do Líbano, nº 2258, Bairro Jardim Monte
Líbano, Cuiabá-MT.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO


ESTADO DE MATO GROSSO

Agravo de Instrumento interposto contra decisão proferida pelo Juízo da terceira Vara
especializada da Fazenda Pública da Comarca de Várzea Grande/MT, na AÇÃO DE
PROCEDIMENTO COMUM COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA n. 1008120-65.2019.811.0002
em que figuram como Agravada: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA e Réus: ESTADO DE
MATO GROSSO e AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO
DE MATO GROSSO.
Agravante: ESTADO DE MATO GROSSO
Agravado: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

O ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito público interno, por meio
da Procuradoria-Geral do Estado, neste ato representado pela procuradora signatária, vem,
respeitosamente, à presença da Vossa Excelência, com fulcro no artigo 1.015, inciso I, do Código
de Processo Civil, interpor o presente recurso de AGRAVO DE INSTRUMENTO com pedido liminar
de efeito suspensivo recursal, tendo em vista a decisão proferida pelo Juízo da Terceira Vara
especializada da Fazenda Pública da Comarca de Várzea Grande/MT, na AÇÃO DE
PROCEDIMENTO COMUM COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA n. 1008120-65.2019.811.0002,
ajuizada por UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA, ora agravada, conforme as razões adiante
aduzidas.

A procuradora do Estado que representa o Agravante, neste ato, é Raquel


Casonatto, inscrita na OAB/MT sob o nº 10798, com endereço profissional da Procuradoria-Geral
do Estado, qual seja: Avenida República do Líbano, nº 2258, Jardim Monte Líbano, CEP 78.048-196,
Cuiabá-MT. Por tratar-se de mandato ex lege, deixa de juntar a procuração.

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Número do documento: 19091913333024900000023495135
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Av. República do Líbano, nº 2258, Bairro Jardim Monte
Líbano, Cuiabá-MT.

O advogado da Agravada é o Dr. Edinilson Ferreira da Silva, inscrito na OAB/SP sob o nº


252.616, com endereço profissional estabelecido na Rua Comendador Franco, 400, Sala 11, Ed.
Antônio Nardin, Itatiba – SP, CEP 13.250-240, conforme cópia da procuração anexa.

Formação do Agravo de Instrumento – o processo de origem n.


1008120-65.2019.811.0002 tramita de forma eletrônica pelo sistema Apolo, assim nos termos do
art. 1.017, §5º, CPC/15, dispensa-se a juntada das peças referidas nos incisos I e II do caput o
artigo 1.017.

Requer o recebimento das razões anexas, sua apreciação – especialmente no que


tange ao pedido liminar com urgência – e a intimação do Agravado para, querendo, oferecer
resposta recursal.

Nesses termos, pede deferimento.


Cuiabá-MT, 19 de setembro de 2019.

Raquel Casonatto
Procuradora do Estado

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Líbano, Cuiabá-MT.

Agravo de Instrumento interposto contra decisão proferida pelo Juízo da Terceira Vara
especializada da Fazenda Pública da Comarca de Várzea Grande/MT, na AÇÃO DE
PROCEDIMENTO COMUM COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA n. 1008120-65.2019.811.0002
em que figuram como Agravada: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA e Réus: ESTADO DE
MATO GROSSO e AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO
DE MATO GROSSO.
Agravante: ESTADO DE MATO GROSSO
Agravado: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

RAZÃO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO

EGRÉGIO TRIBUNAL,

COLENDA CÂMARA,

ÍNCLITOS JULGADORES:

1. SÍNTESE FÁTICA

Trata-se de Ação Ordinária proposta por UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA em


desfavor do ESTADO DE MATO GROSSO e da AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, requerendo:

a) o deferimento de tutela provisória com determinação de suspensão da


exigibilidade dos créditos relativos a TRFC, determinando aos réus que se
abstenham da negativa de expedição de comprovante de regularidade fiscal em
favor da agravada;
b) No mérito, a procedência da ação para declarar inexigível a cobrança das taxas
de regulação e fiscalização (TRFC) questionadas em razão de sua base de cálculo
inconstitucional, com a condenação dos réus, no limite das responsabilidades,

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na devolução dos valores efetivamente e comprovadamente já pagos e


eventualmente pagos no decorrer do processo na hipótese de indeferimento
das liminares pleiteadas, acrescido de juros de mora e correção monetária, em
regular liquidação de sentença;

Para tanto sustenta que a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC do


Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de
Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003 é manifestamente
inconstitucional, pois as formas para o cálculo da base de cálculo equivalem à receita bruta da
atividade (arrecadação), correspondendo à base de cálculo do ISSQN e ICMS.

Assim, ao instituir taxa que possui base de cálculo própria de imposto, qual seja, do
ISSQN e ICMS, a lei 7.981/2003, violaria diretamente o § 2º do artigo 145 da CF/88, o artigo 77 do
CTN, bem como indiretamente a Súmula vinculante 29 do STF.

A tutela provisória foi concedida para determinar a suspensão da exigibilidade dos


créditos relativos à TRFC, determinando aos réus que se abstenham da negativa de expedição de
comprovante de regularidade fiscal em favor da agravada.

A Procuradoria-Geral do Estado foi citada em 08.08.2019 (quinta-feira), conforme se


verifica da aba “expedientes” do processo de origem.

Como será demonstrado adiante, não assiste razão alguma à agravada, de modo que a
decisão de primeiro grau deve ser reformada.

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2. CONTEÚDO DA DECISÃO AGRAVADA

Segue, por oportuno, a transcrição do fundamento da decisão agravada:

(...)
Fundamento. Decido.

Em um primeiro exame das alegações fático-jurídicas com os documentos que instruíram a


petição inicial, reputo estarem presentes os requisitos exigidos para a concessão da tutela
provisória almejada.

A probabilidade do direito exsurge da clara afronta ao artigo 145, II e parágrafo segundo da


Constituição Federal e do parágrafo único do artigo 77 do Código Tributário Nacional.

A base de cálculo da TRFC aplicável ao serviço prestado pela agravada, parametrizada pela
Lei Estadual 10.098/14 está em frontal colisão com a Constituição Federal.

As fórmulas e parâmetros utilizados não equivalem outra base de cálculo senão a


equivalente receita bruta da atividade (arrecadação), ainda que por método estimativo,
consoante, aliás, se dá com o cálculo da tarifa do serviço de transporte (Planilha GEIPOT).

Com efeito, a base de cálculo da TRFC é equivalente à do Imposto Sobre Serviço de


Qualquer Natureza – ISSQN, além do ICMS.

Em suma, a fórmula (IPKe x Km x Tarifa) expressa a renda mensal da concessionária do


serviço público, sobre a qual incide a alíquota de 2%.

O parágrafo segundo do art. 145 da Constituição Federal impede a utilização de base de


cálculo própria de impostos para taxas.

“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os


seguintes tributos:
(...) II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou
potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos
a sua disposição;
(...) Parágrafo segundo: As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”.

Assim, está patente a inconstitucionalidade das TRFC.

Na mesma senda, o parágrafo único do artigo 77 do CTN também veda a utilização de base
de cálculo de imposto para a instituição de taxas:

“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício
regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

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Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que
correspondam a impostos nem ser calculada em função do capital das empresas”. (grifo
nosso).

Do exame da referida Lei Estadual, verifica-se que a base de cálculo da TRFC é representada
por percentual incidente no custo total do sistema, ou seja, equivalente à receita auferida
pela concessionária que presta serviços de transporte.

Essa situação viola indiretamente e por método de disfarce, a Súmula Vinculante nº 29 do


STF, desservindo o mero enredo retórico da lei estadual como substancial e lícito (válido)
elemento distintivo:

Sobre o tema:

CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. AGRAFO DE INSTRUMENTO EM AÇÃO CAUTELAR.


COBRANÇA DE TAXA DE FISCALIZAÇÃO COM BASE DE CÁLCULO IDÊNTICA À BASE DE
CÁLCULO DO ISSQN. VEDAÇÃO. SÚMULA VINCULANTE N.29. BASE IMPONÍVEL ELEGIDA
PELO LEGISLADOR MUNICIPAL QUE NÃO POSSUI EQUIVALÊNCIA COM A ATIVIDADE
ESTATAL PRESTADA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJ-RN –
AI:20160098963 RN, Relator: Des.Claudio Santos, data de julgamento 24/1/2019, 1ª
Câmara Cível).

Nada relevante o fato de não incidir ISSQN na atividade exercida pela agravada (transporte
intermunicipal), pois o parágrafo segundo do art. 145 da Constituição Federal não faz
referência aos impostos cobrados pelo próprio ente que exige a taxa, senão aos impostos
em geral, mesmo aqueles que não aplicáveis aos serviços do sujeito passivo da taxa.

Não obstante, há identidade de base de cálculo em relação a imposto estadual, o ICMS.


Colhe-se a respeito, o seguinte precedente (transporte intermunicipal):

1) (...)
2) (...)
3) RECONHECIMENTO, PELO JUIZ A QUO, DA INCONSTITUCIONALIDADE DA TAXA DE
FISCALIZAÇÃO INSTITUÍDA PELA LEI N. 15.031/2009, ITENS 1, 2.1 e 2.2 DO ANEXO ÚNICO,
TABELA I, POR AFRONTA AO ART. 145, II, DA CRFB. APARENTE AUSÊNCIA DE
COMPATIBILIDADE ENTRE O VALOR COBRADO E O CUSTO DA ATIVIDADE ESTATAL, ALÉM DE
IDENTIDADE COM A BASE DE CÁLCULO DO ICMS. QUESTÕES NÃO APRECIADAS
PREVIAMENTE POR ESTA CORTE OU PELO PLENARIO DO STF. OBSERVÂNCIA DA CLÁUSULA
DE RESERVA DE PLENÁRIO (ART. 97 DA CF). REMESSA DOS AUTOS AO ÓRGÃO ESPECIAL,
NOS TERMOS DO ART. 948 e 949 do CPC E ART. 3º, F, DO ATO REGIMENTAL N. 101/2010. 1.
“É possível a declaração incidental de inconstitucionalidade, em mandado de segurança,
de quaisquer leis ou atos normativos do Poder Público, desde que a controvérsia
constitucional não figura como pedido, mas sim como causa de pedir, fundamento ou
simples questão prejudicial, indispensável à resolução do litígio principal. (...) (STJ. RMS
31.707/MT, rel. Min. Diva Malerbi – Des.Convocada TRF 3ª Região, Segunda Turma. J.
13/11/2012. “A base de cálculo da taxa deve observar o custo da atividade estatal e não
pode ser idêntica à base de cálculo dos impostos, possibilitando-se, contudo, a utilização do
binômio da intensidade e extensão da atividade estatal à quantificação do tributo” (TJ/SC –

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AC. 03384149120148240023 Capital 0338414-91.2014.8.24.0023, Relator: Paulo Henrique


Moritz Martins da Silva, data do julgamento 19/6/2018, Primeira Câmara Direito Público).

Conforme leciona Eduardo Sabbag, “em nenhuma hipótese, pode subsistir imposto com
base de cálculo de taxa, ou taxa com base de cálculo de imposto, sob pena de termos um
tributo pelo outro, dando ensejo ao intitulado ‘imposto disfarçado’.” (in Manual de direito
tributário, 6ª ed. SP: Saraiva, 20134, p. 446).

O perigo de lesão reside no fato de que os prejuízos vão se acumular a cada dia,
comprometendo ambas as partes, incluindo os réus que serão responsabilizados por
desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão causado pela lei
inconstitucional.

Ademais, a ausência de prova de regularidade fiscal ocasiona diuturno dano a agravada,


inclusive pela exigência da própria AGER/MT, de manutenção das condições previstas em
edital de licitação.

Sobre o tema de possibilidade de suspensão liminar, destaca-se o seguinte precedente:

AGRAVO – AÇÃO ORDINÁRIA – Taxa de gerenciamento e fiscalização de transporte coletivo


urbano, criada em 2012 – Município de Ribeirão Preto – ANTECIPAÇÃO DE TUTELA –
REQUISITOS PRESENTES, pois, a) se vale de base de cálculo idêntica à do ISS, o que tem
gerado a declaração de inconstitucionalidade de lei pelo Egrégio Órgão Especial – fumus
boni iuris presente, b) o perigo de demora se revela com a exigência mensal de valor
expressivo, c) medida reversível, caso haja improcedência da ação – RECURSO PROVIDO
para deferir a suspensão da exigibilidade da referida taxa. (TJ-SP – AI –
2057281212016820000 SP 2057281-21.2016.8.26.0000, Relator Rodrigues de Aguiar, data
do julgamento 13/6/2016, 15ª Câmara de Direito Público, data publicação 13/6/2016).

Em face do exposto, concedo a tutela provisória para determinar a suspensão da


exigibilidade dos créditos relativos a TRFC, determinando aos réus que se abstenham da
negativa de expedição de comprovante de regularidade fiscal em favor da agravada.

Citem-se os réus, para, querendo, contestarem a ação, no prazo legal, sob pena de
presumirem-se verdadeiros os fatos alegados pela agravada na inicial.

3. TEMPESTIVIDADE

Conforme artigo 1003, §5º, combinado com o artigo 219, ambos do Código de
Processo Civil, o prazo para interpor recurso é de quinze dias úteis.

Deve-se considerar, ainda, a previsão especial de prazo em dobro para a Fazenda


Pública, a contar da intimação pessoal, nos termos do artigo 183 do mesmo Código.

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A Procuradoria-Geral do Estado foi citada em 08.08.2019 (quinta-feira), conforme se


verifica da aba “expedientes” do processo de origem, momento em que se iniciou a contagem do
prazo processual:
Assim, considerando que a intimação pessoal ocorreu em 08.08.2019 (quinta-feira),
e levando em conta o calendário processual do Tribunal de Justiça, tem-se que o prazo para
agravar findará em 19.09.2019 (quinta-feira).

Posto isso, o presente agravo de instrumento é tempestivo e deve ser acolhido


integralmente.

4. CABIMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO

O agravo de instrumento é meio de impugnação das decisões interlocutórias, inclusive


daquelas que versam sobre tutelas provisórias, nos termos do artigo 1.015, inciso I, do CPC,
permitindo ao Tribunal, de imediato, o conhecimento da controvérsia.

Sendo a decisão recorrida interlocutória e versando sobre tutela provisória, é atacável


por meio de agravo.

Assim, demonstrado o cabimento do presente recurso.

5. REGULARIDADE DO INSTRUMENTO

Como um dos pressupostos específicos do agravo de instrumento, o Código prevê sua


regular instrução, para, além de demonstrar sua tempestividade, possibilitar ao juízo ad quem a
exata apreciação da controvérsia.

A legislação prevê quais são as peças cujas cópias são essenciais para a formação do
instrumento, a teor do artigo 1.017 do Código Processual.

O processo tramite eletronicamente no sistema Apolo. A título de zelo, nesta


oportunidade apresenta cópia integral dos autos que tramitam em primeiro grau.

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Destaque-se que os procuradores signatários detém mandato ex lege, portanto,


dispensada a juntada de procuração.

Além disso, o ESTADO DE MATO GROSSO goza de isenção legal no tocante ao


pagamento das custas processuais e porte de remessa e de retorno, o que torna inviável a
apresentação do comprovante previsto no §1º do artigo 1.017, do Código de Processo Civil.

Desse modo, demonstrada a regularidade do instrumento.

6. MÉRITO DO AGRAVO

6.1 DA ILEGALIDADE DA TUTELA DE URGÊNCIA. RAZÕES DE CASSAÇÃO/REFORMA DA DECISÃO


INTERLOCUTÓRIA DE PRIMEIRO GRAU

Conforme será demonstrado nos tópicos a seguir, merece ser integralmente


reformada a decisão interlocutória proferida pelo Juízo da Juízo da Terceira Vara especializada da
Fazenda Pública da Comarca de Várzea Grande/MT, na AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM COM
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA n. 1008120-65.2019.811.0002, pelas razões adiante expostas.

6.2. PARA SUSPENDER OS DÉBITOS É NECESSÁRIO O DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAL –


DECISÃO QUE DETERMINOU A SUSPENSÃO DOS DÉBITOS SEM QUE HAJA DEPÓSITO OU
GARANTIA.

Data máxima vênia, conforme será exposto abaixo, não estão presentes os
requisitos autorizadores da medida antecipatória deferida.

Assim, para alcançar o sobrestamento do débito, deve-se depositar integralmente o


montante debatido, pois, do contrário, infringiria o art. 151, inc. II, do CTN, já que a exigibilidade
do crédito tributário somente poderá ser interrompida nas hipóteses previstas taxativamente
nesse comando legal.

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Líbano, Cuiabá-MT.

Deveras, salienta-se que o simples fato de existir pretensão deduzida em Juízo


voltada à discussão do crédito tributário não constitui hipótese autorizativa para suspensão de sua
exigibilidade, máxime porque tal circunstância não se enquadra em nenhuma das hipóteses do art.
151 do Código Tributário Nacional.

A certeza e liquidez do crédito fiscal resulta do lançamento, isto é, do ato


administrativo por meio do qual se verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária,
identifica o sujeito passivo e calcula o montante do débito, cuja inscrição é obrigatória e, por
corolário, a Fazenda Pública passa a ter o direito de ajuizar a competente execução fiscal para
cobrá-lo, nos moldes da Lei n.º 6.830/80.

Em que pese seja possível o questionamento do débito fiscal por intermédio de


alguma ação, esta apenas poderia suspender a exigibilidade do crédito se acompanhada do
depósito integral e em dinheiro do valor da dívida, consoante estabelece o art. 151, inc. II, do
Código Tributário Nacional.

Esse é, inclusive, o enunciado da Súmula n.º 112 do C. STJ:

“O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e


em dinheiro”.

No caso, a decisão agravada determinou a suspensão da exigibilidade de todos os


créditos relativos a TRFC, os já constituídos e os futuros, determinando a expedição de certidão de
certidão de regularidade fiscal, sem a apresentação de qualquer garantia, o que se mostra
temerário e equivocado, pois para a concessão da liminar vindicada voltada à suspensão da
exigibilidade do crédito tributário é necessária a realização do depósito do montante integral,
nos termos do art. 151, inc. II, do CTN e da Súmula n.º 112 do C. STJ.

Percebe-se que os tribunais pátrios entendem, com bastante tranquilidade, que é


necessário o depósito do montante integral, para que possa ser deferida a suspensão do crédito
tributário.

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Líbano, Cuiabá-MT.

À luz de todas essas considerações, indubitavelmente, não é possível a suspensão


da exigibilidade do crédito tributário, sendo necessária a realização do depósito integral e em
dinheiro do valor da dívida, nos termos do art. 151, inc. II, do CTN e da Súmula n.º 112 do C. STJ,
de modo que a decisão agravada merece ser integralmente suspensa, em sede liminar, e
finalmente revogada.

6.3 DA AUSÊNCIA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA


CONCEDIDA EM PRIMEIRO GRAU – PROBABILIDADE DO DIREITO E PERICULUM IN MORA;

A decisão atacada concedeu a medida liminar sob o argumento de estariam


demonstrados o fumus boni iuris e o periculum in mora, tendo em vista que seria patente a
inconstitucionalidade da TRFC – Taxa de Regulação Fiscalização e Controle, haja vista a suposta
identidade da base de cálculo com o ISSQN e ICMS. Além disso, o perigo de lesão residiria no fato
de que os prejuízos vão se acumular a cada dia, comprometendo ambas as partes, incluindo os
réus que serão responsabilizados por desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de
concessão causado pela lei inconstitucional.

Data máxima vênia, a decisão merece ser revista.

6.3.1 – DA AUSÊNCIA DE PROBABILIDADE - DA PRESUNÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS


– ÔNUS DA PROVA DA AGRAVADA - AUSÊNCIA DE IDENTIDADE DA BASE DE CÁLCULO DA TAXA
DE REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE – TRFC COM A BASE DE CÁLCULO DE IMPOSTO –
BASE DE CÁLCULO PRÓPRIA QUE NÃO SE CONFUNDE COM A BASE DE CÁLCULO DE IMPOSTO.

Antes de adentrar na controvérsia acerca da inconstitucionalidade alegada pelo


requerente, se faz oportuno, destacar que a cobrança de exações ultimadas por Agências
Reguladoras é plenamente compatível com o Estado Democrático de Direito brasileiro, pois, não
há dúvidas de que é necessário custear as despesas demandadas por essas entidades que, com
suas atividades, levam em consideração o interesse público, isto é, as atividades das agências
reguladoras, embora voltadas para regulação de determinadas atividades empresariais ou não,

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visam sempre o atendimento do interesse maior da coletividade. Vale lembrar que, conforme
comprovam os dispositivos legais pertinentes, as agências reguladoras possuem o dever (imposto
por lei) de fiscalizar as atividades desempenhadas por empresas prestadoras de serviços públicos e
empresas que desempenham atividades econômicas em sentido estrito.

Para exercer a fiscalização dos setores regulados, os entes reguladores devem


possuir órgãos determinados, especializados, com funcionários devidamente habilitados,
equipamentos capazes de viabilizar a fiscalização e tudo que for necessário para cumprimento de
uma eficaz fiscalização das atividades sob regulação.

Neste contexto, compete trazer o histórico da criação da Taxa de Regulação,


Fiscalização e Controle – TRFC.

Ao contrário do que foi sustentado pela agravada, a TRFC cobrada é absolutamente


legal e constitucional.

A Constituição Federal autoriza que a União, os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios instituam taxas fundadas no exercício do poder de polícia ou na prestação de serviços
públicos específicos e divisíveis, conforme dispõe o art. 145, inc. II, abaixo transcrito:

“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir


os seguintes tributos: (...)

II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou


potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou
postos a sua disposição;”.

Nessa vertente, dispõe os arts. 77 e 78 do Código Tributário Nacional:

“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

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Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos
que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das
empresas”.

“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que,


limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do
Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos”.

Dessa feita, com amparo na Constituição Federal e no CTN, o Estado de Mato


Grosso editou a Lei n.° 7.981/2003, criando a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC
dos Serviços de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em quaisquer
modalidades, nos seguintes termos:

“Art. 1º Fica criada a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos


Serviços de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em
quaisquer modalidades.
§ 1º Constitui fator gerador da TRFC, o exercício de regulação, fiscalização e
controle dos serviços descritos no caput deste artigo, atribuído à Agência Estadual
de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso -
AGER/MT pelo art. 3º da Lei Complementar nº 66, de 22 de dezembro de 1999.
§ 2º São contribuintes da TRFC as empresas privadas que exploram, ou venham a
explorar, por meio de concessão, permissão ou agravadaização, serviços públicos
de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros em quaisquer das
suas modalidades, excluídos o serviço de transporte coletivo rodoviário
intermunicipal de passageiros de característica rural e os fretamentos. (Nova
redação dada pela Lei 8.419/05)”.

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Posteriormente, a Lei n.° 7.981/03 foi alterada pelas Leis n. 8.419/2005 e


8.625/2006, sendo acrescentado ao art. 2º mais três incisos, dentre eles o inc. V, que prevê:

“Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros: (...)


V - o número de viagens autorizado na linha ou trecho de linha (N) será aquele
oficialmente reconhecido como tal pela AGER/MT com base no contrato de
concessão, permissão ou autorização e suas alterações”.

Conforme verificado, a TRFC foi criada não como forma de contraprestação


individual do serviço de fiscalização, mas como fonte de custeio para a manutenção do próprio
serviço fiscalizatório, visando benefícios à coletividade usuária dos Transportes Coletivo
Rodoviário Intermunicipal de Passageiros, mormente acerca do estrito cumprimento dos contratos
de concessão dessa atividade.

A lei 7.101, de 14 de janeiro de 1999, prevê a cobrança de taxas para a manutenção


da Ager:

Art.14 As despesas da AGER/MT serão custeadas pelas receitas seguintes:

I - transferências de recursos à AGER/MT pelos titulares do Poder Concedente, a


título de fiscalização dos serviços públicos descentralizados;
II - valor das taxas e multas de legislação vinculada;
III - no primeiro ano, a partir de sua efetiva criação, recursos do Tesouro do Estado
alocados pelo Orçamento;
IV - outras receitas, tais como as resultantes da aplicação de bens e valores
patrimoniais, legados e doações.

Uma vez que há a necessidade de custear a despesa gerada pela


fiscalização/regulação dos contratos, bem como o interesse público de tal regulação e
considerando que a agência reguladora possui o dever, imposto por lei e contratualmente previsto
de realizar as atividades de regulação/fiscalização sobre as prestadoras de serviços públicos
produz-se então, com a lei, o direito de assegurar uma forma de custeio para essa atividade.

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Assim, a TRFC é revestida de legalidade e constitucionalidade por conter fórmula


de cálculo própria, estipulada em lei, com base de cálculo que não possui identidade com a
fórmula de cálculo do ISSQN e do ICMS.

Importante ressaltar que a legalidade da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle


criada pela Lei n.° 7.981/03, já foi confirmada pelo egrégio Tribunal de Justiça deste Estado,
conforme segue:

“RECURSO DE APELAÇÃO COM REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO ANULATÓRIA -


COBRANÇA DE TAXA DE REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE - TRFC - LEI N"
7.98J/03 - PARÂMETRO PARA COBRANÇA - HORÁRIOS EFETIVAMENTE PRATICADOS
- NÚMERO DE VIAGENS AGRAVADAIZADO NA CONCESSÃO OU PERMISSÃO - INCISO
V, ARTIGO 2º DA LEI REFERIDA - FISCALIZAÇÃO - PODER DE POLÍCIA - RECURSO
PROVIDO - SENTENÇA RETIFICADA - RECURSO VIAÇÃO ELDORADO LTDA
PREJUDICADO EM RAZÃO DO PROVIMENTO DO RECURSO DA AGER.

De acordo com o art. 2º, inciso V, da Lei nº 7.981/03, o parâmetro para cobrança do
TRFC é o número de viagens autorizadas e reconhecidas pela AGERMT, com base no
contrato de concessão ou permissão, sendo inviável sua cobrança sobre os horários
efetivamente praticados, por falta de amparo legal.

O fato de os Fiscais da AGER-MT não terem realizado todas as viagens nos dias
autorizadas, não significa dizer que a Agência não tenha exercido o seu Poder de
Polícia Administrativa, da mesma forma em que a ausência de Fiscais nos trechos
não importa em deficiência de seu dever fiscalizatório.

Para a cobrança de Taxa de Fiscalização, não há necessidade de que a


contraprestação do serviço público - a fiscalização - seja prestada efetivamente,
sendo certo que o poder de polícia é presumido, por amostragem e aleatório, e se
dá por meio de atividades rotineiras de fiscalização” (TJ/MT, Recurso de Apelação
Cível / Reexame Necessário n.º 55443/2010, Relatora Exma. Sra. Dra. MAR1LSEN

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ANDRADE ADDARIO, julgado em 25-08-10, DJ 23-08-10).

Exposta à sistemática de criação da lei 7.981/2003 cumpre-nos impugnar


pontualmente a tese na qual a agravada fundamenta a suposta inconstitucionalidade.

A agravada insiste que a base de cálculo da Taxa de Regulação, Fiscalização e


Controle – TRFC do Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e
Multas do Sistema de Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003 é
manifestamente inconstitucional.

Declina que a forma de parametrização da base de cálculo prevista no artigo 2º da


Lei 7.981/2003, com as alterações dadas pelas Leis 8.419/05 e 8.625/06, não equivalem à outra
base de cálculo senão a equivalente receita bruta da atividade (arrecadação), ainda que por
método estimativo, consoante, aliás, se dá com o cálculo da tarifa do serviço de transporte
(Planilha GEIPOT). Assim, aduz que a base de cálculo da TRFC é equivalente à do Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, além do ICMS, e que em suma, a fórmula (IPKe x Km x
Tarifa) expressa a receita mensal da concessionária do serviço público, sobre a qual incide a
alíquota de 2%.

Afirma que a base de cálculo da TRFC é representada por percentual incidente no


custo total do sistema, ou seja, equivalente à receita auferida pela concessionária que presta
serviços de transporte.

Neste sentido, a decisão que concedeu a medida liminar, apenas se limitou a


repetir os argumentos da inicial que NÃO demonstram de modo algum a identidade das bases
de cálculo e desconsiderando a presunção de constitucionalidade das leis.

A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC foi instituída pela


Lei Estadual 7.981/2003, ou seja, referida norma se encontra em vigor há mais de
16(dezesseis) anos. Conforme é sabido, no estado democrático de direito é

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aplicado o Princípio de Constitucionalidade das Leis e Atos do Poder Público, que


configura na verdade, derivação do princípio da “Separação de Poderes”, cuja visão
tradicional – formulada por JOHN LOCKE e explicitada por MONTESQUIEU - previa
especialização funcional para cada um dos Poderes Constituídos: ao Executivo
caberia a tarefa de execução das leis, através da edição de decretos e atos
administrativos; ao Legislativo reservar-se-ia o papel de elaboração das normas; e
ao Judiciário restaria a função de proferir o direito com grau de definitividade.

Compete ao Judiciário o papel de intérprete qualificado das leis e de guardião da


Constituição, toda atividade relacionada ao “controle de constitucionalidade” deve ser exercida
com extrema parcimônia. Importa dizer, ao invalidar ato emanado de outro Poder (Legislativo),
deve o Poder Judiciário – cujos membros não têm o batismo do voto popular - fazê-lo com cautela,
haja vista estar, nessa hipótese, exercendo função atípica.

Pelo princípio da presunção da constitucionalidade das leis e atos do Poder


Público, todo ato normativo – oriundo, em geral, do Poder Legislativo - presume-se
constitucional até prova em contrário. Uma vez promulgada e sancionada uma lei, passa ela a
desfrutar de presunção relativa (ou iuris tantum) de constitucionalidade.

Como ensina LUÍS ROBERTO BARROSO:

“a presunção de constitucionalidade das leis encerra, naturalmente, uma


presunção iuris tantum, que pode ser infirmada pela declaração em sentido
contrário do órgão jurisdicional competente (...). Em sua dimensão prática, o
princípio se traduz em duas regras de observância necessária pelo intérprete e
aplicador do direito:
(a) não sendo evidente a inconstitucionalidade, havendo dúvida ou a possibilidade
de razoavelmente se considerar a norma como válida, deve o órgão competente

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abster-se da declaração de inconstitucionalidade;


(b) havendo alguma interpretação possível que permita afirmar-se a
compatibilidade da norma com a Constituição, em meio a outras que carreavam
para ela um juízo de invalidade, deve o intérprete optar pela interpretação
legitimadora, mantendo o preceito em vigor”.

Deste modo, a decisão precária atacada fere o princípio de presunção de


constitucionalidade das leis, devendo ser reformada já que não se existe a probabilidade do
direito.
A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC foi instituída pela Lei Estadual
7.981/2003 e alterada pelas leis 8.419/2005 e 10.2339/2014. Seu artigo 2º traz a seguinte forma
de cálculo:
§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros
de característica urbana:
I - base de cálculo: (IPKe x Km x Tarifa), sendo:

IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilômetro;


Km: Quilometragem percorrida em um mês;
Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro;

O desenho metodológico apresentado gera um valor parametrizado, e finaliza a


fórmula com uma alíquota de 2% que é lançada na planilha de custos, permitindo assim, que cada
usuário, ao usar o sistema, contribuía com os custos do serviço de regulação/fiscalização
proporcionalmente ao serviço utilizado.

De forma nenhuma, a metodologia para a base de cálculo em questão denota


identidade total com a base de Cálculo do ISSQN ou do ICMS. Tais dados não foram comprovados
pela agravada.

A base de cálculo do ISS e do ICMS é o preço do serviço, conforme definido pelo


artigo 7º da LC 116/2003, e artigo 6º da lei 7.098/98, ou seja, o faturamento da empresa.

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A metodologia declinada não corresponde ao FATURAMENTO/RECEITA da


empresa. NÃO HOUVE QUALQUER PROVA DISSO nos autos.

Ora, o cálculo é feito por uma estimativa correspondente ao índice de passageiro


equivalente por quilometro, multiplicado pela quilometragem percorrida em um mês
multiplicado pelo preço fixado para o serviço para o passageiro.

O preço fixado para o serviço corresponde à tarifa que seria o “preço do serviço”.

A tarifa é apenas um dos elementos da base de cálculo que ainda é multiplicada


pelo índice de passageiros equivalente por quilometro, bem como pela quilometragem
percorrida em um mês.

Neste sentido, a base de cálculo utilizada não ofende a súmula vinculante 29, pelo
contrário, o disposto no enunciado confirma a constitucionalidade, na medida em que a base de
cálculo não possui identidade integral com a base de cálculo de imposto.

A lei, portanto, leva em conta, como sua base de cálculo, um critério de


proporcionalidade em relação ao serviço requerido e prestado, ou seja, o custo da atuação
estatal.

Importante ressaltar que a TRFC é uma taxa cobrada pela AGER - Agência Estadual
de Regulação, enquanto o ICMS é imposto cobrado pela Secretaria de Fazenda. Neste sentido a
AGER não possui acesso às informações fiscais da requerente que traduzem seu real
faturamento/receita.

A AGER possui acesso apenas a informações próprias ao fim da sua atividade, qual
seja, as linhas abrangidas pela concessionária, a quantidade de viagens realizadas e a
quilometragem verificada e através destes dados que são totalmente distintos dos dados do
faturamento, é estabelecida a base de cálculo da taxa. Desta feita, ainda que se admita a fórmula

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de cálculo apresenta um valor aproximado com o faturamento/receita, não se verifica a


identidade alegada.

Assim, a agravante possuía condições de provar nos autos, O QUE NÃO REALIZOU,
que a alíquota do ICMS e da TRFC tem incidido sobre a mesma BASE DE CÁLCULO, qual seja, o
alegado faturamento da empresa.

Ou seja, a análise é simples.

Se a base de cálculo é a mesma como aduz a requerente, e esta tem


pago alíquota de 2% a título de TRFC, se a alíquota do ICMS corresponde a 17%, a
requerente tem que provar o pagamento mensal de 2/17 avos do valor do ICMS a
título de TRFC.

Contudo, além das alegações, nenhuma prova possível à agravada foi realizada.

6.3.2. AUSÊNCIA DE PERICULUM IN MORA – NÃO DEMONSTRAÇÃO DE RISCO OU LESÃO DE


DIFÍCIL RECUPERAÇÃO;

Além da ausência de probabilidade do direito do agravado, conforme exposto nos


tópicos acima, também resta demonstrada a ausência de perigo na demora, pois não existe
qualquer risco ou lesão de difícil reparação.

Isto porque, não é a agravada quem arca com os valores pagos a título de TRFC.

A concessionária é um mero arrecadador, uma vez que o consumidor final, no caso,


o usuário dos transportes, é quem de fato, acaba por suportar o ônus da tributação. Ou seja,
quem suporta os custos da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC é o consumidor, e
não a concessionária que é uma mera arrecadadora da taxa e repassa referido custo na cobrança
do serviço.

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A obrigação que compele ao pagamento da referida taxa é imposta por lei, e o custo
de tal pagamento não é extraído do lucro do concessionário, e sim, arrecadado única e
exclusivamente do usuário pagante do sistema de transporte público e coletivo com a finalidade de
custear a regulação/fiscalização, serviço de interesse público.

Ou seja, a agravante NÃO arca com o encargo financeiro da referida taxa, sendo
apenas a responsável pelo recolhimento, sendo que a decisão que determina a suspensão da
exigibilidade da cobrança da taxa acaba trazendo um desequilíbrio contratual e isonômico em
desfavor de todas as outras concessionárias, pois a agravada continuará cobrando o valor da
tarifa padrão do consumidor, apropriando-se indevidamente do valor correspondente a TRFC,
sem que o contribuinte tenha qualquer beneficio, pois o contrato continuará nos moldes como
firmado.

Diante do exposto, percebe-se que estão ausentes os requisitos necessários para a


concessão da tutela de urgência, quais sejam: fumus boni iuris e periculum in mora, razão pela
qual a decisão de primeiro grau merece ser integralmente reformada.

7. CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO LIMINAR

Dispõe o art. 995 do NCPC:

Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou
decisão judicial em sentido diverso.

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão
do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de
difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de
provimento do recurso.

No caso em apreço estão devidamente delineados acima a probabilidade do


provimento do presente agravo de instrumento, bem como a existência de risco de dano gravo ao
Estado de Mato Grosso.

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A probabilidade de direito do recurso baseia-se, conforme demonstrado acima


na presunção da constitucionalidade da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC,
instituída pela Lei Estadual 7.981/2003, bem como na ausência de prejuízo para a agravada na
medida em que esta NÃO arca com o ônus financeiro da cobrança da TRFC, que é repassado ao
consumidor na cobrança da tarifa.

Já a manutenção da decisão liminar na forma como deferida ocasionará o


periculum in mora inverso, tendo em vista que a pretensão da agravante acarreta o desequilíbrio
econômico do contrato de concessão em desfavor do Estado de Mato Grosso, fere a isonomia com
as demais empresas concessionárias, bem como permite a apropriação indébita de recursos
destinados a AGER.

Deste modo, considerando que é bastante provável que o presente recurso seja
provido, assim, requer seja atribuído ao recurso ora interposto efeito suspensivo, nos termos dos
arts. 995, parágrafo único e 1.019, I, CPC.

8. REQUERIMENTOS FINAIS

Face ao exposto, o ESTADO DE MATO GROSSO requer:

a) liminarmente, a concessão de efeito suspensivo a este agravo, para o fim de


suprimir a eficácia da decisão liminar ora atacada;
b) a intimação do agravado para oferecer contrarrazões, se entender oportuno;
c) o provimento do recurso, para o fim de reformar a decisão interlocutória de
primeiro grau, para que se mantenha a aplicação da Lei Estadual 7.981/2003, que instituiu a Taxa
de Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC.
Nesses termos, pede deferimento.
Cuiabá-MT, 19 de setembro de 2019.
Raquel Casonatto
Procuradora do Estado

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Tribunal de Justiça de Mato Grosso - 2º Grau
Processo Judicial Eletrônico - 2º Grau
Comprovante de protocolo

Processo
Número do processo: 1014080-08.2019.8.11.0000
Órgão julgador: GABINETE DA DESA. MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK
Órgão julgador Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo
Colegiado:
Jurisdição: TJMT - 2º Grau
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
Assunto principal: Estaduais
Valor da causa: R$ 10.000,00
Medida de urgência: Sim
Partes: ESTADO DE MATO GROSSO (03.507.415/0001-44)
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA (03.667.130/0001-70)

Audiência

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Petição Inicial Petição Inicial 169,70
Agravo de Instrumento - proc. 1008120- Outros documentos 1473,80
65.2019.811.0002 - UNIAO
TRANSPORTES - TRFC.pdf
Informação Informação 35,85

Assuntos Lei
DIREITO TRIBUTÁRIO/Taxas/Estaduais CF; CTN

AGRAVANTE AGRAVADO
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CNPJ:
03.667.130/0001-70
ESTADO DE MATO GROSSO - CNPJ: 03.507.415/0001-44
EDINILSON FERREIRA DA SILVA - CPF: 120.991.798-08
SP252616-A - (Advogado)

Distribuído em: 19/09/2019 13:19


Protocolado por: RAQUEL CASONATTO

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Número do documento: 19091913333043700000023495139
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19091913333043700000023495139
Assinado eletronicamente por: RAQUEL CASONATTO - 19/09/2019 13:33:30
Num. 24098253 - Pág. 1
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO

Processo n. 1008120-65.2019.8.11.0002

UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CNPJ: 03.667.130/0001-70 (AUTOR(A))

AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO

ESTADO DE MATO GROSSO - CNPJ: 03.944.082/0001-10 (RÉU), ESTADO DE MATO

GROSSO (RÉU)

CERTIDÃO POSITIVA

Diligência e Entrega de Mandados de Intimação, Citação, Notificação

Certifico que, de posse do Mandado de CITAÇÃO E INTIMAÇÃO estive na Av. Carmindo de


Campos, n° 329, bairro Shangrilá, Cidade de Cuiabá/MT, ali estando procedi a CITAÇÃO E INTIMAÇÃO
DA AGENCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO
ESTADO DE MATO GROSSO, na pessoa ERLON SALES, que apos as formalidades legais, recebeu a
copia do Mandado e assinou no anverso deste. O referido é verdade e dou fé.

/MT, 19 de setembro de 2019.

GERSON MENDES DE SOUZA

Oficial de Justiça

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Número do documento: 19091914162342900000023497083
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19091914162342900000023497083
Assinado eletronicamente por: GERSON MENDES DE SOUZA - 19/09/2019 14:16:23
Num. 24100442 - Pág. 1
SEDE DO E INFORMAÇÕES: - TELEFONE:

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Número do documento: 19091914162342900000023497083
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19091914162342900000023497083
Assinado eletronicamente por: GERSON MENDES DE SOUZA - 19/09/2019 14:16:23
Num. 24100442 - Pág. 2
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Número do documento: 19091914162365400000023498238
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19091914162365400000023498238
Assinado eletronicamente por: GERSON MENDES DE SOUZA - 19/09/2019 14:16:23
Num. 24101648 - Pág. 1
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Número do documento: 19091914162365400000023498238
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19091914162365400000023498238
Assinado eletronicamente por: GERSON MENDES DE SOUZA - 19/09/2019 14:16:23
Num. 24101648 - Pág. 2
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO

Processo n. 1008120-65.2019.8.11.0002

UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA - CNPJ: 03.667.130/0001-70 (AUTOR(A))

AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO

ESTADO DE MATO GROSSO - CNPJ: 03.944.082/0001-10 (RÉU), ESTADO DE MATO

GROSSO (RÉU)

CERTIDÃO POSITIVA

Diligência e Entrega de Mandados de Intimação, Citação, Notificação

Certifico que em cumprimento as determinações do r. mandado, dirigi-me ao Centro Político


Administrativo, no dia 23/09/2019, às 15h00, e lá estando, após as formalidades legais, procedi ao
cumprimento do MANDADO DE CITAÇÃO E/OU INTIMAÇÃO do ESTADO DE MATO GROSSO, na
pessoa de seu representante, Procurador(a) DR. ROMES JÚLIO TOMAZ, ficando ciente de todo conteúdo
do mandado. Após ouvir a leitura de todo teor, exarou seu ciente e aceitou as cópias que lhe ofereci. Dou fé.

Raquel Reis Magalhães Terra

Oficial de Justiça

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Número do documento: 19093013252083700000023819514
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19093013252083700000023819514
Assinado eletronicamente por: RAQUEL REIS MAGALHAES TERRA - 30/09/2019 13:25:20
Num. 24432406 - Pág. 1
SEDE DO E INFORMAÇÕES: - TELEFONE:

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Número do documento: 19093013252083700000023819514
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19093013252083700000023819514
Assinado eletronicamente por: RAQUEL REIS MAGALHAES TERRA - 30/09/2019 13:25:20
Num. 24432406 - Pág. 2
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Número do documento: 19093013252107500000023820927
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19093013252107500000023820927
Assinado eletronicamente por: RAQUEL REIS MAGALHAES TERRA - 30/09/2019 13:25:21
Num. 24434022 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA ESPECIALIZADA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE VÁRZEA GRANDE - MT

PROCESSO N. 1008120-65.2019.811.0002

REQUERENTE: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

REQUERIDO: ESTADO DE MATO GROSSO

ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito público


interno, já qualificado nos autos em epígrafe, por intermédio da Procuradora do Estado
subscritora, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos termos da
citação de id. (3219079), informar e requerer o quanto segue:

Verifica-se dos autos que a Fazenda Pública recebeu o Mandado de


Citação e Intimação para cumprimento da tutela provisória em 23.09.2019 conforme id
244.32406.

Nesse sentido, ressalta-se que a Fazenda Pública já havia sido citada


dos termos da presente ação conforme se verifica da aba expedientes – Citação
(3029875).

Neste sentido, a Fazenda Pública informa que foi devidamente


determinado o cumprimento da decisão liminar, bem como reitera os termos da
Contestação juntada no ID. 24095408, requerendo a improcedência da demanda.

Nesses termos, pede deferimento.

Cuiabá-MT, 01 de outubro de 2019.

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Número do documento: 19100115582831100000023890986
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19100115582831100000023890986
Assinado eletronicamente por: RAQUEL CASONATTO - 01/10/2019 15:58:28
Num. 24505536 - Pág. 1
Raquel Casonatto

Procuradora do Estado

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Número do documento: 19100115582831100000023890986
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19100115582831100000023890986
Assinado eletronicamente por: RAQUEL CASONATTO - 01/10/2019 15:58:28
Num. 24505536 - Pág. 2
Nomeação anexa em PDF.

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Número do documento: 19103016561805700000024962200
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19103016561805700000024962200
Assinado eletronicamente por: ERLON SALES - 30/10/2019 16:56:18
Num. 25603889 - Pág. 1
Segunda-Feira, 1 de Abril de 2019 Diário Oficial Nº 27474 Página 40
ASSINAM: Prof. Dr Rodrigo Bruno Zanin - Reitora; Sr.(a) Anne Rosa Santos
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Pinto - Representante Legal.
<END:1076300:40>

UNEMAT <BEGIN:1076301:40>

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO EXTRATO DO CONTRATO N° 013/2019 UNEMAT


PARTES: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO
<BEGIN:1076280:40>
GROSSO/ EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA -
EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 001 AO CONTRATO N° EMBRAPA/ FUNDAÇÃO ARTHUR BERNARDES - FUNARBE
051/2017-UNEMAT DO OBJETO: Contratação de serviços técnicos profissionais especializados
consistentes na avaliação do laboratório de análise de solos da Contratante,
PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO / para verificação da qualidade de suas atividades, correção de erros,
CONSTRUTORA EMA LTDA DO OBJETO: O prazo de vigência fica refinamento dos procedimentos analíticos e credenciamento para os fins
prorrogado por mais 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, ficando seu do PAQLF, em conformidade com o Projeto de Atividade denominado
término para o dia 05 de junho de 2020. “Transferência das metodologias analíticas de avaliação da fertilidade de
DA ASSINATURA: 06/06/2017. solos preconizadas pela Embrapa por meio do Programa de Análise de
DO VALOR: O Valor permanece o estabelecido em contrato sem Qualidade dos Laboratórios de Fertilidade de Solos-PAQLF”
alteração. DA ASSINATURA: 01/04/2019
ASSINAM: Prof. Dr Rodrigo Bruno Zanin - Reitor e o Sr. Gilberto Siqueira FISCAL DO CONTRATO: Guilherme Ferreira Ferbonink, matrícula nº 25782
Arantes - Representante Legal. DA VIGÊNCIA: 12 (doze) meses a partir da assinatura do contrato.
<END:1076280:40>
ASSINAM: Prof. Dr Rodrigo Bruno Zanin - Reitora; Sr. Daniel Vidal Perez,
<BEGIN:1076281:40>
Sr. Luiz Eduardo Dias- Representante Legal.
EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 002 AO CONTRATO N°
051/2017-UNEMAT
<END:1076301:40>

<BEGIN:1076412:40>

EXTRATO DO CONVÊNIO DE CONCESSÃO DE ESTÁGIO Nº 2/2019 -


PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO / UNEMAT
CONSTRUTORA EMA LTDA DO OBJETO: Fica acrescido ao montante PARTES: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
final do contrato o valor de R$ 16.380,20 (dezesseis mil, trezentos e oitenta - UNEMAT / MUNICÍPIO DE VILA RICA- MT
reais e vinte centavos), correspondendo a 3,11% do valor inicialmente OBJETO: O presente convênio tem por finalidade proporcionar ao corpo
contratado. discente regularmente matriculado e com frequência efetiva nos cursos da
DA ASSINATURA: 21/03/2019. UNEMAT a oportunidade de estágio de interesse curricular obrigatório ou
DO VALOR: R$ 16.380,20 (dezesseis mil, trezentos e oitenta reais e vinte não, como forma de complementação do ensino e da aprendizagem.
centavos). DA ASSINATURA: 27/03/2019
ASSINAM: Prof. Dr Rodrigo Bruno Zanin - Reitor e o Sr. Gilberto Siqueira DA VIGÊNCIA: 27/03/2019 a 27/03/2024
Arantes - Representante Legal. ASSINAM: Prof. Dr. Rodrigo Bruno Zanin - Reitor da UNEMAT e Sr. Abmael
<END:1076281:40>
Borges da Silveira - Prefeito
<BEGIN:1076296:40>

EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 005 AO CONTRATO N°


<END:1076412:40>

037/2018-UNEMAT
PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO / HANSEN AGER
& MELO LTDA
AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO
DO OBJETO: O presente Termo Aditivo tem por objeto a inclusão de serviço
de aterro e compactação, contendo a aquisição de material granular, bem
<BEGIN:1076386:40>

ATO N. 08/2019/AGER/MT
como seu transporte, devido a adequação da obra, conforme cláusula
quinta deste aditivo. O PRESIDENTE REGULADOR DA AGÊNCIA ESTADUAL DE
DA ASSINATURA: 01/04/2019. REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS - AGER/MT,
DO VALOR: R$ 80.768,65 (oitenta mil, setecentos e sessenta e oito reais e no uso das atribuições que lhe foram delegadas conforme art. 13, do
sessenta e cinco centavos) Decreto n. 1.751, de 21 de dezembro de 2018, nos termos do permissivo
ASSINAM: Profa. Dra. Ana Maria Di Renzo - Reitora e o Sr. Marco Antonio legal inserido no parágrafo único, art. 9º da Lei Complementar n. 266,
Hansen- Representante Legal. de 29 de dezembro de 2006, resolve exonerar, CRISTIANA ESPIRÍTO
<END:1076296:40>
SANTO RODRIGUES SANTOS, do cargo em comissão de Nível de Apoio
<BEGIN:1076298:40>
Estratégico e Especializado, DGA-3, de Advogada Geral Reguladora, da
EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 001AO CONTRATO N° Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados - AGER,
042/2017-UNEMAT a partir do dia 02 de abril de 2019.
PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO /
CONSTRUTORA EMA LTDA Cuiabá - MT, 01 de abril de 2019.
DO OBJETO: O presente Termo Aditivo tem por objeto a construção de FÁBIO CALMON
laje treliçada para atender o projeto inicial, conforme descrito na planilha Presidente Regulador
orçamentária e cronograma físico-financeiro, parte integrante deste aditivo.
DA ASSINATURA: 21/03/2019.
<END:1076386:40>

DO VALOR: R$ 72.536,78 (setenta e dois mil, quinhentos e trinta e seis


<BEGIN:1076411:40>

ATO N. 09/2019/AGER/MT
reais e setenta e oito centavos).
ASSINAM: Prof. Dr. Rodrigo Bruno Zanin - Reitor e a Sr. Gilberto Siqueira O PRESIDENTE REGULADOR DA AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO
Arantes DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS - AGER/MT, no uso das
- Representante Legal. atribuições que lhe foram delegadas conforme art. 13, do Decreto n. 1.751,
<END:1076298:40>
de 21 de dezembro de 2018, nos termos do permissivo legal inserido no
<BEGIN:1076300:40>
parágrafo único, art. 9º da Lei Complementar n. 266, de 29 de dezembro de
EXTRATO DO CONTRATO N° 012/2019 UNEMAT 2006, resolve nomear ERLON SALES para exercer o cargo em comissão
PARTES: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO de Nível de Apoio Estratégico e Especializado, DGA-3, de Advogado Geral
GROSSO/ ANNE R S PINTO ME Regulador, da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos
Delegados - AGER, a partir de 02 de abril de 2019.
DO OBJETO: Concessão de exploração e uso das instalações para
fotocopiadora, impressão, plastificação e encadernação no Campus Cuiabá - MT, 01 de abril de 2019.
Universitário de Nova Mutum.
DA ASSINATURA:01/04/2019 FÁBIO CALMON
FISCAL DO CONTRATO: Gicela Teresinha Nicoletti, matrícula nº 75195 Presidente Regulador
DA VIGÊNCIA: 12 (doze) meses a partir da assinatura do contrato. <END:1076411:40>

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO


Secretaria de Estado de Gestão - Imprensa Oficial
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Número do documento: 19103016561829700000024962207
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19103016561829700000024962207
Assinado eletronicamente por: ERLON SALES - 30/10/2019 16:56:18
Num. 25604296 - Pág. 1
Contestação em PDF.

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Número do documento: 19103017004486200000024962583
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19103017004486200000024962583
Assinado eletronicamente por: ERLON SALES - 30/10/2019 17:00:44
Num. 25604323 - Pág. 1
AGER
AGÊNCIA ESTADUAL DE
(65) 3618-6100
REGULAÇÃO DOS Av. Carmindo de Campos, nº 329 – Shangri-lá
SERVIÇOS PÚBLICOS 78070-100 – Cuiabá – MATO GROSSO
DELEGADOS
www.ager.mt.gov.br

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA TERCEIRA VARA


ESPECIALIZADA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE VÁRZEA GRANDE/MT.

Autos nº 1008120-65.2019.8.11.0002

AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS


DELEGADOS– AGER/MT, pessoa jurídica de direito público enquanto autarquia instituída pelo
Estado de Mato Grosso, regida pela Lei Complementar Estadual n.º 429 de 21 de julho de 2011,
republicada no Diário Oficial de 22 de julho de 2011, titular do C.N.P.J. n.º 03.944.082/0001-10
junto ao Ministério da Fazenda, com sede na Av. Carmindo de Campos, n.º 329, bairro Shangri-lá,
em Cuiabá/MT, por seus advogados in fine subscritos [documento 01], vem no prazo regulamentar,
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 335 e art. 183 do CPC,
apresentar

CONTESTAÇÃO

em face da “Ação de Procedimento Comum Com Pedido de Tutela Provisória”


proposta por UNIÃO TRANSPORTES E TURISMO LTDA., já qualificada no citado feito,
fazendo-a mediante as razões de fato e de direito que passa a expor:

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Número do documento: 19103017004508400000024962594
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19103017004508400000024962594
Assinado eletronicamente por: ERLON SALES - 30/10/2019 17:00:45
Num. 25604334 - Pág. 1
AGER
AGÊNCIA ESTADUAL DE
(65) 3618-6100
REGULAÇÃO DOS Av. Carmindo de Campos, nº 329 – Shangri-lá
SERVIÇOS PÚBLICOS 78070-100 – Cuiabá – MATO GROSSO
DELEGADOS
www.ager.mt.gov.br

1. SINOPSE DA PETIÇÃO INICIAL

A Autora é Concessionária do serviço de transporte intermunicipal de


passageiros de característica urbana no aglomerado urbano constituído pelos municípios de Cuiabá
e Várzea Grande. Ajuizou a ação em epígrafe buscando a declaração de inexigibilidade das
cobranças de Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC), com a condenação dos réus na
devolução dos valores comprovadamente já pagos.

Alegou que a TRFC é uma taxa inconstitucional, pois sua base de cálculo é
equivalente à do ISS e do ICMS.

Requereu, como tutela provisória, a suspensão da exigibilidade dos créditos


relativos a TRFC.

Atribuiu à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

2. DA CONCESSÃO DA LIMINAR

Entendendo estarem presentes os requisitos autorizativos, o D. Juízo


concedeu a tutela provisória inaudita altera parte, nos exatos termos requeridos pela empresa.

A Requerida AGER/MT foi citada por meio de mandado juntado no


processo em 19/09/2019 (id. 24101648). Considerando que, desde a vigência do Novo Código de
Processo Civil o prazo deve ser contado excluindo-se feriados e finais de semana, e que o prazo de
15 (quinze) dias para apresentar contestação (art. 335 do CPC) deve ser contado em dobro, em
razão de a Agravante gozar das prerrogativas da Fazenda Pública (art. 183 do CPC), a data final
para o manejo da contestação se dá em 31/10/2019, restando tempestiva a presente medida.

3. PRELIMINARES

3.1. Impugnação ao valor da causa

O pedido principal deste processo cautelar é a declaração de inexigibilidade


das cobranças de Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC).

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Número do documento: 19103017004508400000024962594
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19103017004508400000024962594
Assinado eletronicamente por: ERLON SALES - 30/10/2019 17:00:45
Num. 25604334 - Pág. 2
AGER
AGÊNCIA ESTADUAL DE
(65) 3618-6100
REGULAÇÃO DOS Av. Carmindo de Campos, nº 329 – Shangri-lá
SERVIÇOS PÚBLICOS 78070-100 – Cuiabá – MATO GROSSO
DELEGADOS
www.ager.mt.gov.br

Apesar de não ter trazido aos autos, a Autora possui total acesso ao valor
dos débitos, tanto que apresentou a lista de todos os débitos com número de processo e sua origem,
no entanto preferiu omitir o valor da peça inaugural.

Conforme se verifica nos relatórios emitidos pela Coordenadoria Financeira


da AGER/MT [documento 02], a Requerente possui débitos que somam a quantia de R$
3.072.737,82 (três milhões e setenta e dois mil e setecentos e trinta e sete reais e oitenta e dois
centavos) referentes a TRFC, tudo isso sem considerar juros e multa por falta de pagamento. Uma
parte desse valor já se encontra inscrita em Dívida Ativa.

Trata-se, portanto, de um pedido financeiramente estimado, devendo o


valor da causa ser a quantia que se pretende declarar inexigível, e não um valor irrisório arbitrado
pela própria Autora.

Em caso similar, assim decidiu o Superior Tribunal de Justiça:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO ARESP.


IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA. AÇÃO DECLARATÓRIA
COM CARGA CONDENATÓRIA. EQUIVALÊNCIA AO CONTEÚDO
ECONÔMICO. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. Na ação declaratória de inexigibilidade de tributo, exsurge
evidente proveito econômico da demanda, qual seja, a
desconstituição da execução, pelo valor nela atribuído.
2. "A impossibilidade de apurar o valor total do benefício econômico
não justifica a aceitação de valor meramente simbólico, muito inferior
ao mínimo do benefício já conhecido" (REsp 981.587/RJ, Rel.
Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado
em 02/04/2009, DJe 15/04/2009).

Registra-se claramente a tentativa de atribuir valor menor à causa como


forma de diminuir suas despesas processuais, como o depósito prévio, com isso diminuindo ainda
os ônus da sucumbência, caso seja vencida na demanda.

A lei e a jurisprudência são claras ao determinar que o valor da causa deve


ser equivalente ao proveito econômico que se pretende aferir com a procedência da ação,
entendimento que se traduz do seguinte julgado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso:

RECURSO DE AGRAVO INTERNO OPOSTO NO RECURSO DE


APELAÇÃO CÍVEL – IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA –

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VALOR DA CAUSA – APLICAÇÃO DO ARTIGO 291, DO CPC –


BENEFÍCIO ECONÔMICO PRETENDIDO – RECURSO
DESPROVIDO.
O VALOR da CAUSA deve refletir o PROVEITO ECONÔMICO
pretendido pela parte ao propor a ação, nos termos do Art. 291 do
CPC. (N.U 0059775-36.2018.8.11.0000, MARIA HELENA
GARGAGLIONE PÓVOAS, SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO
PRIVADO, Julgado em 29/08/2018, Publicado no DJE 03/09/2018)

Desta forma, a Ré impugna o valor atribuído à causa, requerendo à Vossa


Excelência que fixe seu valor em R$ 3.072.737,82 (três milhões e setenta e dois mil e setecentos e
trinta e sete reais e oitenta e dois centavos), com as devidas consequências legais.

3.2. Prescrição

Ainda que, ao fim da análise do mérito dos autos, Vossa Excelência entenda
por reconhecer a inexigibilidade dos débitos da Requerente referentes a TRFC, é importante
verificar que boa parte dos débitos já tem seu direito de pleitear a restituição prescrito (art. 168,
CTN), uma vez que boa parte for definitivamente constituída há mais de 05 (cinco) anos.

Por outro lado, todas as vias de cobrança foram devidamente respeitadas, e


os que se encontram em Dívida Ativa foram inscritos tempestivamente.

Assim sendo, requer seja o direito de pleitear a restituição dos débitos


anteriores a julho de 2019 declarado prescrito.

4. MÉRITO

4.1. A TRFC é paga pelo usuário do Sistema – Inexistência de desequilíbrio econômico-


financeiro

O primeiro ponto importante a se debater sobre a questão trazida pela


Requerente é: a empresa União Transportes e Turismo Ltda. não assume o encargo financeiro
referente à TRFC.

Em outras palavras: a TRFC é um custo embutido na tarifa, e quem paga a


taxa é o usuário, e não a empresa de transportes.

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Conforme se verifica no item 2 do Parecer Técnico 010/2019/DRTR


[documento 3], emitido pela equipe econômica responsável pelos cálculos de tarifa da AGER/MT,
cada vez que um usuário do sistema de transporte paga uma passagem, ele contribui com R$ 0,08
(oito centavos) para pagamento de TRFC, valor que a transportadora deve repassar à AGER/MT.

Ou seja, a Requerente recebeu dos usuários o valor referente a todas as


TRFC que hoje requer a inexigibilidade, e não os repassou para a AGER/MT, incorrendo em
enriquecimento ilícito.

Por conseguinte, não há que se falar em desequilíbrio econômico-


financeiro do contrato. O pagamento da TRFC não impactou negativamente na remuneração pelo
serviço pelos seguintes motivos: primeiro, porque a Autora não recolheu as taxas devidas; segundo,
porque o valor de TRFC já está embutido na tarifa, e quem suporta o ônus econômico do tributo é o
usuário. Assim, a retirada do valor da TRFC da tarifa de nada impactará na remuneração da
empresa pelo serviço prestado. Ou seja, seu lucro será o mesmo, com ou sem TRFC.

Veja, Excelência, que a situação é exatamente o oposto do alegado pela


empresa: ela obteve lucro com a retenção dos valores pagos pelos usuários. Ao todo, foram mais
de três milhões de reais, sem considerar juros e correção monetária, que a empresa recolheu do
usuário e não repassou à AGER/MT.

Conforme exposto no parecer econômico trazido aos autos [documento 3],


caso se entenda pela inconstitucionalidade da taxa, não cabe a restituição à empresa ou reajuste do
equilíbrio econômico-financeiro do contrato, mas sim o reajuste da tarifa, tirando do usuário o
encargo do pagamento de uma taxa que não está sendo repassada ao ente público.

4.2. Constitucionalidade da TRFC

Em suma, a alegação da Autora é de que a TRFC é inconstitucional pois tem


a mesma base de cálculo do ISSQN e do ICMS, ferindo o art. 145, §2º da Constituição Federal.

O Parecer Técnico nº. 010/2019/DRTR [documento 3] trouxe


detalhadamente a metodologia de cálculo e a base legal que a legitima, a saber: Lei Estadual nº.

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7.981/2003, Edital de Licitação 001/2006 [documento 4] e Contrato de Concessão 001/2006-ASJU


[documento 5].

A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle foi criada para custear a


despesa gerada pela regulação do serviço de transporte de passageiros, uma vez que não seria
possível a delegação dos serviços ao particular se não houvesse toda uma estrutura de regulação e
fiscalização para garantir que o serviço fosse prestado de forma adequada, dentro dos padrões de
qualidade, e com respeito à modicidade tarifária.

A taxa é importante também para o ente regulado, uma vez que garante que
seu contrato seja sempre analisado e mantido dentro dos parâmetros definidos no edital, o que seria
impossível sem a figura da agência reguladora.

Justamente por isso o valor da taxa está inserido no cálculo da tarifa,


garantindo, assim, que a empresa possa repassar seu custo ao usuário final, mantendo a margem de
lucro que conserva a atratividade ao particular na continuidade do serviço.

Feitas essas colocações, passa-se à análise da alegação de


inconstitucionalidade.

Primeiramente, é importante ressaltar que a TRFC não incide SOBRE o


faturamento. De fato, uma parte da fórmula utilizada gera um valor que representa um proxy, uma
variável que se aproxima da receita tarifária da concessão, no entanto esse valor é tomado somente
como critério para a incidência da taxa. Em outras palavras, a taxa não incide diretamente no
faturamento.

O STF julgou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela


Confederação Nacional do Transporte – CNT contra a lei que criou a TRFC da Agência de
Regulação do Rio Grande do Sul com base nos mesmos fundamentos da ação em epígrafe [ADI nº.
1.948-1 – Rio Grande do Sul].

O acórdão, em sua totalidade, é uma aula sobre taxas e tributos, motivo pelo
qual está anexo a esta contestação na íntegra [documento 6], mas o seguinte trecho deixa claro o
motivo pelo qual a TRFC do Rio Grande do Sul foi considerada constitucional, e que pode ser
aplicado também à TRFC incidente no transporte coletivo de passageiros em Mato Grosso:

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“10. Não há, pois, inconstitucionalidade a ser declarada com relação


aos dispositivos impugnados contidos na Lei nº 11.073, de 30 de
dezembro de 1997, do Estado do Rio Grande do Sul, visto que não há
incidência sobre o faturamento das empresas de transporte e
rodoviária, ou seja, o faturamento serve apenas como critério para a
incidência da taxa de fiscalização dos serviços públicos delegados.
Vale ainda destacar a orientação jurisprudencial adotada por esse
Colendo Supremo Tribunal no Recurso Extraordinário nº 177.835-1-
PE, no qual ficou decidido que “a variação da taxa de fiscalização
em função do patrimônio líquido da empresa, não significa seja dito
patrimônio sua base de cálculo”.
Segue a ementa do acórdão:

EMENTA: (1) Ação Direta de Inconstitucionalidade. (2) Art. 1º, II, da


Lei nº 11.073, de 30.12.1997, que acrescentou os §§ 7º e 8º ao art. 6º
da Lei nº 8.109, de 1985, do Estado do Rio Grande do Sul; Art. 1º, VI,
da Lei nº 11.073, de 1997, que inseriu o inciso IX na Tabela de
Incidência da Lei nº 8.109, de 1985; Decreto estadual nº 39.228, de
29.12.1998, que regulamentou a incidência da taxa impugnada. (3)
Alegada violação aos arts. 145, II e 145, § 2º, da Constituição. (4)
Taxa de Fiscalização e Controle de Serviços Públicos Delegados,
instituída em favor da Agência Estadual de Regulação dos Serviços
Públicos Delegados do Rio Grande do Sul - AGERGS, autarquia
estadual. (5) O faturamento, no caso, é apenas critério para
incidência da taxa, não havendo incidência sobre o faturamento.
Precedente (RE 177.835, Rel. Min. Carlos Velloso) (6) Improcedência
da ação direta quanto aos dispositivos legais e não conhecimento
quanto ao Decreto nº 39.228, de 1988. (ADI 1948, Relator(a): Min.
GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 04/09/2002, DJ 07-
02-2003 PP-00022 EMENT VOL-02097-02 PP-00394)

Tal entendimento, apesar de proferido há muitos anos, continua em vigor,


tendo sido colocado em prática no seguinte recente julgado do TJRS:

TRIBUTÁRIO. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DE


SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS. LEI ESTADUAL Nº
11.863/02. BASE DE CÁLCULO. FATURAMENTO.
PROPORCIONALIDADE. CONSTITUCIONALIDADE E
LEGALIDADE. Não se apresenta inconstitucional, muito menos
ilegal, o estabelecimento, como base de cálculo, da denominada
Taxa de Fiscalização e Controle de Serviços Públicos Delegados, do
faturamento bruto anual das empresas fiscalizadas, sem que haja
incidência sobre ele. Como também igualmente aceitável calibrar-se
o percentual de incidência em consonância com o faturamento, que
conduz à concepção de maior porte da empresa fiscalizada e, pois,
maior exigência quanto à atividade fiscalizadora.(Apelação Cível, Nº

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70078774619, Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça


do RS, Relator: Armínio José Abreu Lima da Rosa, Julgado em: 05-
09-2018)

Contra o acórdão acima colacionado, foi interposto Recurso Extraordinário,


cujo seguimento foi negado pelo Ministro Ricardo Lewandoski em 24/06/2019, por estar em
harmonia com o entendimento da Colenda Corte (ARE 1213724/RS).

A legitimidade da TRFC paga à AGER/MT já havia sido questionada em


outra ação, com outros Requerentes, cuja decisão proferida pela Segunda Câmara do TJMT resultou
no seguinte entendimento:

AÇÃO DE ANULATÓRIA - RECURSO DE APELAÇÃO - SENTENÇA


REFORMADA PARA VALIDAR A COBRANÇA DA TAXA DE
REGULARIZAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE - TRFC -
EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA EXERCIDO PELA AGER -
ART. 145, II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - RECURSO
EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA REPETITIVA - RECURSO
EXTRAORDINÁRIO Nº. 588322/RO - CONHECIDO POR
REPERCUSSÃO GERAL - JUÍZO DE RETRATAÇÃO - ARTIGO 544,
§ 3º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - AUSÊNCIA DE
MOTIVOS PARA EXERCER O JUÍZO DE RETRATAÇÃO-
RETORNO DOS AUTOS À DOUTAVICE-PRESIDÊNCIA -
ACÓRDÃO RATIFICADO. É constitucional a taxa de regularização,
fiscalização e controle - TRFC, desde que efetivo o exercício do poder
de polícia demonstrado pela existência de Órgão e estrutura
competentes para o respectivo exercício, sendo no caso, a Agência
Estadual de Regularização dos Serviços Públicos Delegados do
Estado de Mato Grosso - AGER. Não há que se exercer Juízo de
Retratação, previsto no art.544, § 3º, do CPC, se o v. acórdão
proferido por essa 2ª Câmara Cível vai ao encontro do entendimento
contido no Recurso Extraordinário nº. 588.322-RO, em que o STF
reconheceu a existência de repercussão geral, devendo os autos
retornarem à Vice-Presidênciapara as providências necessárias. (N.U
0055443-07.2010.8.11.0000, 55443/2010, MARILSEN ANDRADE
ADDARIO, SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO)

Ante o exposto, verifica-se que a Requerente visa forçar um entendimento,


já superado inclusive pelo Tribunal guardião da Constituição, somente para se eximir do pagamento
de uma taxa já recolhida do usuário por meio da tarifa, almejando claramente o enriquecimento
indevido às custas do passageiro.

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5. MÉRITO

Ante as razões fáticas e jurídicas acima expostas, a Requerida contesta todos


os termos da petição inicial, requerendo a Vossa Excelência que seja acatada a preliminar de
impugnação do valor da causa, atribuindo à causa o valor de R$ 3.072.737,82 (três milhões e
setenta e dois mil e setecentos e trinta e sete reais e oitenta e dois centavos), com as devidas
consequências legais.

Que seja revogada a concessão da tutela de urgência, por não estarem


presentes os requisitos autorizadores e, por fim, que sejam julgados improcedentes in totum os
pedidos formulados pela Requerente, condenando-a ao pagamento das custas e honorários
advocatícios.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidas, em


especial pelos documentos acostados à presente.

Nestes termos, pede deferimento.

Cuiabá-MT, 30 de outubro de 2019.

Cristiana Espírito Santo Rodrigues Santos Vaniele Mendes Fior de Castro


OAB/MT 6.004 OAB/MT 12.964

Erlon Sales
OAB/MT 16.094

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RELAÇÃO DE DOCUMENTOS

Documento 01 – Nomeação dos Advogados


Documento 02 – Lista de débitos da Autora relativos a TRFC
Documento 03 – Parecer Técnico 010/2019/DRTR
Documento 04 – Edital de Licitação 001/2006
Documento 05 – Contrato de Concessão 001/2006-ASJU
Documento 06 – Acórdão proferido na ADI nº. 1.948-1/RS

10

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Número do documento: 19103017004527700000024962597
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Num. 25604337 - Pág. 1
Segunda Feira, 12 de Setembro de 2011 Diário Oficial
Art. 41 A recarga artificial de aqüíferos será regulamentada pelo CEHIDRO e dependerá de
Nº 25641 Página 

autorização da SEMA, ficando condicionada à realização de estudos que comprovem sua conveniência técnica, econômica,
sanitária e a preservação da qualidade das águas subterrâneas. ATO DO GOVERNADOR
Art. 42 Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênio com outros Estados e a União,
relativamente aos aqüíferos também a eles subjacentes e transfronteiriços, objetivando estabelecer normas critérios que E X O N E R A Ç Ã O

permitam o uso harmônico e sustentado das águas.


ATO Nº 4.048/2011.
Art. 43 Fica revogada a Lei nº 8.097, de 24 de março de 2004.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais, resolve,
tornar sem efeito, em parte, o Ato de Nomeação n.2291/2011, publicado no Diário Oficial do Estado de 18 de maio de 2011,
Art. 44 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. referente ao Concurso Público para a Carreira dos Analistas Reguladores, Edital n. 007/2009 – SAD/MT para os candidatos
que não compareceram no prazo legal de posse, de acordo com o artigo 16, § 6° da Lei Complementar n. 04, de 15 de
Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 12 de setembro de 2011, 190º da Independência e 123º da outubro de 1990 e/ou para os candidatos que tiveram negada sua posse, nos termos do Art. 9º, Parágrafo único, da Instrução
República. Normativa n. 007, de 13 de julho de 2010, conforme relação abaixo:

CARGO: ANALISTA REGULADOR

Perfil Profissional: Advogado


CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC
3 523325 Daniel Zampieri Barion 24/4/1978 11425997 SSP/MT 68,5

Palácio Paiaguás, em Cuiabá-MT, 12 de setembro de 2011.

LEI Nº 9.613, DE 12 DE SETEMBRO DE 2011.

Autor: Poder Executivo


Autoriza o Estado de Mato Grosso a receber,
em doação, o imóvel que menciona e dá outras
providências. N O M E A Ç Ã O

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo em vista o que dispõe ATO Nº 4.049/2011.
Art. 42 da Constituição do Estado de Mato Grosso, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte lei:
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições que lhe são
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a receber, em doação, uma área de terras de propriedade conferidas pelo Art. 66, incisos III e XI da Constituição Estadual.
do Município de Tangará da Serra/MT, Pessoa Jurídica de Direito Público Interno, inscrita no CNPJ sob nº 03.788.230/0001- Considerando o disposto no inciso II do Art. 129 da Constituição Estadual;
66, com sede administrativa na Avenida Brasil, s/n, correspondente a um imóvel urbano com área de 8.100,00 m² (oito Considerando o disposto no inciso II do Art. 37 da Constituição Federal;
mil e cem metros quadrados), Área de Reserva I, localizada na Rua Avelina Jaci Bohn (02) cm Rua 23, Jardim Rio Preto, Considerando o Edital n. 007/2009-SAD/MT, que dispõe sobre o Concurso Público para a
registrada sob a matrícula nº 5.232, Registro Geral de Imóveis da Comarca de Tangará da Serra/MT, com os seguintes Carreira dos Analistas Reguladores, publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso de 30 de julho de 2009;
limites e confrontações: Considerando a Classificação Geral do Concurso Público publicada no Diário Oficial do
Estado de Mato Grosso através do Edital Complementar n. 26, em 29 de junho 2010 e o Resultado Final, bem como sua
I - caminhamento: o marco 01 está cravado na esquina da Rua 23 com a Rua Avelina Jaci Bohn, Homologação, publicado por meio do Edital Complementar n. 27, em 30 de junho 2010.
sentido sul/norte; do marco I com ângulo interno de 90°00’00” e percorrendo 90,00 m cravou-se o marco II; do marco II com Considerando os termos do Processo n. 629860/2010-SAD;
ângulo interno de 90°00’00” e percorrendo 90,00 m cravou-se o marco III; do marco III com ângulo interno de 90°00’00” e Considerando o Ato n. 4.048/2011, publicado no Diário Oficial de 12/09/2011, que torna sem
efeito, em parte o Ato de Nomeação n. 2291/2011, publicado em 18 de maio de 2011;
percorrendo 90,00 m cravou-se o marco I, onde iniciou-se este caminhamento;
Considerando, finalmente o que determina os subitens 18.3 e 18.5 do Edital n. 007/2009-SAD/
MT.
II - limites das linhas: linha I – II limita-se com Rua Avelina Jaci Bohn; linha II – III limita-se com Rua
25; linha III – IV limita-se com Rua 04; linha IV – I limita-se com Rua 23.
R E S O L V E:
Parágrafo único. A área acima descrita foi avaliada em R$ 1.743.497,90 (um milhão, setecentos
Nomear para a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato
e quarenta e três mil, quatrocentos e noventa e sete reais e noventa centavos), conforme Laudo de Avaliação nº 19/09/
Grosso - AGER, no cargo de Analista Regulador, o candidato classificado que segue:
SAOP, efetivado pela Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, anexado às fls. 27 do Processo nº
932.510/2010/SETPU. Perfil Profissional: Advogado

Art. 2º A presente doação foi autorizada pela Lei Municipal nº 3.019, de 13 de novembro de 2008, CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC
e destina-se à unidade escolar pertencente à Rede Escolar Pública Estadual, onde já instalada a Escola Estadual Vereador 4 479532 Luara Santana Henry 21/2/1985 36125622-X SSP/SP 66
Manoel Marinheiro, sendo vedada a mudança ou alteração de tal destinação, sob pena de reversão do imóvel ao doador.
Palácio Paiaguás, em Cuiabá-MT, 12 de setembro de 2011.
Art. 3º Compete à Procuradoria-Geral do Estado realizar todos os atos necessários à efetivação
da doação de que trata esta lei.

Art. 4º As despesas decorrentes da presente doação correrão à conta do donatário, autorizado o


Poder Executivo a adotar providências orçamentárias para atender a aplicação desta lei.

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 12 de setembro de 2011, 190º da Independência e 123º da


República.

D I V E R S O S

ATO N. 4.038/2011

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais e


fundamentado no Art. 3°, incisos I, II e III, da Emenda Constitucional n° 47, de 05.07.2005 e Art. 140,
Parágrafo único, da Constituição Estadual, mais as disposições da Lei n. 7.461, de 13 de julho de
2001 e suas alterações, e tendo em vista o que consta no Processo nº 683907/2011, da Secretaria de
Estado de Administração, resolve Aposentar, Voluntariamente, por Tempo de Contribuição, o (a) Sr (a). JACY
FERREIRA GOMES, portador (a) do RG nº 10144609/SSP/MT e do CPF nº 142.616.501-34, servidor (a)
ESTABILIZADO CONSTITUCIONALMENTE (a), no cargo de AGENTE DA AREA INSTRUMENTAL
B-09, 40 horas semanais de trabalho, contando com 34 Anos, 9 Meses e 4 Dias de tempo total de
contribuição, lotado (a) na SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA, no município de CUIABA/MT.

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Número do documento: 19103017004527700000024962597
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19103017004527700000024962597
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Num. 25604337 - Pág. 2
Quinta Feira, 10 de Fevereiro de 2011 Diário Oficial ATO Nº 679/2011.
Página 15

ATO DO GOVERNADOR O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das suas atribuições
legais e tendo em vista o que consta no Processo nº.941201/2010, da Secretaria de Estado de Saúde,
resolve exonerar a pedido, o servidor EVANDRO CARLOS SCHAWINSKI, RG nº.9064661177-SSP/
E X O N E R A Ç Ã O
ATO Nº 676/2011.
RS, cargo de Assistente do SUS, Classe “C”, Nível “03”, Matrícula Funcional nº.94404, lotado na
Secretaria de Estado de Saúde, município de Cuiabá/MT, a partir de 15 de novembro de 2010.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 10 de fevereiro de 2011.
legais, e considerando o pedido de exoneração, pleiteado nos autos do Processo nº 710201/2010, da
Secretaria de Estado de Educação - SEDUC, resolve exonerar a pedido, a servidora EDELGARD
ELSI GNADT, servidora pública estadual – Professora Efetiva, portadora do RG nº 459.080 SSP/MT
e do CNPF/MF nº 240.245.621-34, lotada na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau “31 de
Março” município de Canarana/MT, com fulcro no art. 44, Caput, da Lei Complementar nº 04, de 15 de
dezembro de 1990, a partir de 20/05/1990.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá-MT, 10 de fevereiro de 2011.

N O M E A Ç Ã O
*ATO Nº 560/2011.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições


legais e tendo em vista o que consta do Processo nº 75056/2011-CCV, e o que dispõe o Art. 3º, § 1º,
da Lei nº 9.078, de 30 de dezembro de 2008, alterado pela Lei nº 9.492, de 29 de dezembro de 2010,
resolve nomear para exercerem a função membros do CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA DO
ESTADO DE MATO GROSSO, as pessoas abaixo mencionadas:

ATO Nº 677/2011. I – Representantes indicados pelo Governador do Estado:

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições a) Titulares: -


legais, e considerando o pedido de exoneração, pleiteado nos autos do Processo nº 25140/2011, - JOÃO ANTÔNIO CUIABANO MALHEIROS
da Secretaria de Estado de Educação - SEDUC, resolve exonerar a pedido, a servidora INÊS - APARECIDA MARIA BORGES BEZERRA
WALKER EHRENBRIENK, servidora pública estadual – Professora Efetiva, matriculada sob o nº - EDIVAL FALCÃO PEREIRA
333360010, portadora do RG nº 818.139 SSP/MT e do CNPF/MF nº 459.171.671-68, lotada na Escola - JUSTINO ASTREVO DE AGUIAR
Estadual “Ewaldo Meyer Roderjan” município de Brasnorte/MT, com fulcro no art. 44, Caput, da Lei - FERNANDO CEZAR BARACAT DE ARRUDA
Complementar nº 04, de 15 de dezembro de 1990, a partir de 16/05/1997. - VANICE MARQUES
- TÂNIA MARA ARANTES FIGUEIRA
Palácio Paiaguás, em Cuiabá-MT, 10 de fevereiro de 2011.
b) Suplentes: -
- EDILENE LIMA GOMES DE ALMEIDA
- JULIANA FIÚZA FERRARI
- MARIA JOSÉ COUTO VALE
- ANIBAL ALENCASTRO.
- OSCEMÁRIO FORTE DALTRO
- RÔMULO STEFFANO WANDERLEY FRAGA
- VANNESSA CHRISTYNE MARTINS JACARANDÁ

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 04 de fevereiro de 2011.

*Republicado por ter saído incorreto no D.O. de 04.02.11.

ATO Nº 678/2011.
ATO Nº 680/2011.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das suas atribuições
legais e tendo em vista o que consta no Processo nº.651/2011, da Secretaria de Estado de Saúde, O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições
resolve exonerar a pedido, o servidor EMERSON WILLIAM LOPES, RG nº.7580800-SSP/MT, cargo que lhe são conferidas pelo Art. 66, incisos III e XI da Constituição Estadual.
de Assistente do SUS, Classe “B”, Nível “03”, Matrícula Funcional nº.114530, lotado na Secretaria de
Estado de Saúde, município de Cuiabá/MT, a partir de 03 de janeiro de 2011. Considerando o disposto no inciso II do Art. 129 da Constituição Estadual;

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 10 de fevereiro de 2011. Considerando o disposto no inciso II do Art. 37 da Constituição Federal;

Considerando o Edital n. 007/2009-SAD/MT, que dispõe sobre o Concurso


Público para a Carreira dos Analistas Reguladores, publicado no Diário Oficial do Estado de Mato
Grosso de 30 de julho de 2009;

Considerando a Classificação Geral do Concurso Público publicada no Diário


Oficial do Estado de Mato Grosso através do Edital Complementar n. 26, em 29 de junho 2010 e o
Resultado Final, bem como sua Homologação, publicado por meio do Edital Complementar n. 27, em
30 de junho 2010.
Considerando os termos do Processo n. 629860/2010-SAD;

Considerando, finalmente o que determina os subitens 18.3 e 18.5 do Edital n.


007/2009-SAD/MT.

R E S O L V E:

Nomear para a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos


Delegados de Mato Grosso - AGER, no cargo de Analista Regulador, os candidatos aprovados
que seguem:

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Página 16
Perfil Profissional: Advogado
Diário Oficial Quinta Feira, 10 de Fevereiro de 2011
Transferir, a pedido, para a Inatividade, mediante Reserva Remunerada, o (a) Sr (a). SEBASTIAO
DE SOUZA PEREIRA, portador (a) do RG nº 0477629/SSP/MT e do CPF nº 346.096.601-72, na
CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC
graduação de CABO C-000, contando com 30 Anos, 3 Meses e 24 Dias de tempo total de contribuição,
1 489143 Vaniele Mendes Fior 26/4/1986 14918919 SSP/MT 76
lotado (a) no (a) POLICIA MILITAR, município de CUIABA - MT.
2 479871 Paulo Roberto da Costa Castilho 30/6/1982 1142889-9 SJ/MT 73,5
Palácio Paiaguás, em Cuiabá – MT, 10 de Fevereiro de 2011..
Perfil Profissional: Contador
CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC
1 167777 Mariovino Pereira Rodrigues 25/1/1980 12461644 SSP/MT 85,5
2 171504 Carlos Alberto da Silva Neves 2/7/1965 359350 SSP/MT 73,8

Perfil Profissional: Economista


CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC
1 372384 Janice Alves 23/2/1980 1100189-5 SSP/MT 74,7
2 374776 Hewerton Marcelus de Siqueira 16/10/1966 155687621 SSP/SP 49,5

Perfil Profissional: Engenheiro Civil


CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC
ATO N. 658/2011
1 263094 Adriana Queiroz Camargo Okde 24/11/1976 08399794 SSP/MT 76
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais e
2 157132 Eliane de Gois Santos 24/11/1971 777295 SSP/MT 75,7
fundamentado nos incisos I, II, III e IV do artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003,
3 290165 Jucemara Carneiro Marques Godinho 29/4/1971 766830-9 SSP/MT 75,5 e Art. 140, Parágrafo único da Constituição Estadual, mais as disposições da Lei Complementar n.
4 372466 Jecutiel da Silva 26/5/1978 585929 SSP/RO 67 50, de 01 de outubro de 1998 e suas alterações, bem como o teor do Processo nº 87137/2011,
da Secretaria de Estado de Administração, resolve Aposentar, Voluntariamente, por Tempo de
Perfil Profissional: Engenheiro Eletricista Contribuição, o (a) Sr (a). SILMA GONCALVES PONCE CORREA DA COSTA, portador (a) do RG
CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC nº 00000939662/SSP/GO e do CPF nº 162.036.581-20, servidor (a) NOMEADO EFETIVO (a), no
1 225073 Thiago Alves Bernardes 5/11/1985 15091066 SSP/MT 91,5 cargo de PROFESSOR EDUC. BASICA D-011, 30 horas semanais de trabalho, contando com
2 253567 Rogério Pinto do Nascimento 29/9/1980 1256961-5 SSP/MT 86,2 30 Anos, 11 Meses e 9 Dias de tempo de magistério, lotado (a) na SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCACAO, no município de CUIABA - MT.
3 374036 Raphael Jouan Raymundo da Silva 22/7/1981 33.047.267-7 SSP/SP 84
4 119844 Eduardo Guimarães Rodrigues 22/9/1985 11612975 SJ/MT 83
Palácio Paiaguás, em Cuiabá – MT, 10 de Fevereiro de 2011..
Palácio Paiaguás, em Cuiabá-MT, 10 de fevereiro de 2011.

ATO N. 659/2011

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais e


fundamentado nos incisos I, II, III e IV do artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003,
e Art. 140, Parágrafo único da Constituição Estadual, mais as disposições da Lei Complementar n.
50, de 01 de outubro de 1998 e suas alterações, bem como o teor do Processo nº 87341/2011,
da Secretaria de Estado de Administração, resolve Aposentar, Voluntariamente, por Tempo de
Contribuição, o (a) Sr (a). HELENA DAS GRACAS FERREIRA PERASSOL, portador (a) do RG
nº 235866/SSP/MT e do CPF nº 161.849.391-49, servidor (a) NOMEADO EFETIVO (a), no cargo de
PROFESSOR EDUC. BASICA C-010, 30 horas semanais de trabalho, contando com 27 Anos, 8
Meses e 8 Dias de tempo de magistério, lotado (a) na SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACAO,

D I V E R S O S
ATO Nº 681/2011.
no município de CUIABA - MT.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá – MT, 10 de Fevereiro de 2011..

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições


legais, e considerando o que constam nos Processos nos 931169/2010 da Casa Civil do Governo
do Estado e 931377/2010/SAENS, resolve prorrogar a cessão, para exercer suas funções na
Procuradoria Regional do Trabalho da 23ª Região, a servidora IVETH MARIA ALVES DE OLIVEIRA
ROBERTO, Assistente de Administração, Referencia 027, Matricula n° 80479/1, lotada no INTERMAT,
nos termos do artigo 1° da Lei Complementar n° 265, de 28 de dezembro de 2006 e Decreto nº 1.876
de 26/03/2009 em razão de interesse publico do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, no
período de 01 de Janeiro de 2011 a 31 de Dezembro de 2011, sem ônus para o órgão de origem,
cabendo ao cessionário o recolhimento de contribuição previdenciária do servidor.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 10 de fevereiro de 2011. ATO N. 660/2011

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais


e fundamentado no Art. 3°, incisos I, II e III, da Emenda Constitucional n° 47, de 05.07.2005 e Art.
140, Parágrafo único, da Constituição Estadual, mais as disposições da Lei Complementar n. 50, de
01 de outubro de 1998 e suas alterações, e tendo em vista o que consta no Processo nº 87498/2011,
da Secretaria de Estado de Administração, resolve Aposentar, Voluntariamente, por Tempo de
Contribuição, o (a) Sr (a). ADELMIRO BENTO MARTINS, portador (a) do RG nº 6563137/SSP/SP e
do CPF nº 764.503.178-68, servidor (a) NOMEADO EFETIVO (a), no cargo de PROFESSOR EDUC.
BASICA C-09, 30 horas semanais de trabalho, contando com 38 Anos, 2 Meses e 13 Dias de
tempo total de contribuição, lotado (a) na SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACAO, no município
de CUIABA/MT.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá – MT,10 de Fevereiro de 2011.

ATO N. 657/2011 ATO N. 661/2011

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais
legais, e fundamentado no Art. 42, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, redação dada pela Emenda e fundamentado no Art. 3°, incisos I, II e III, da Emenda Constitucional n° 47, de 05.07.2005 e Art.
Constitucional nº 41, de 19.12.2003 e Art. 144, da Constituição Estadual, mais os Arts. 110, inciso I, 112, 140, Parágrafo único, da Constituição Estadual, mais as disposições da Lei Complementar n. 50, de
inciso II e 114, Parágrafo único, todos da Lei Complementar nº 231, de 15.12.2005 e as disposições 01 de outubro de 1998 e suas alterações, e tendo em vista o que consta no Processo nº 87718/2011,
da Lei Complementar nº 71, de 16.11.2000, alterada pela Lei Complementar nº 326, de 06.08.2008, da Secretaria de Estado de Administração, resolve Aposentar, Voluntariamente, por Tempo de
bem como o teor do Processo nº 87108/2011, da Secretaria de Estado de Administração, resolve Contribuição, o (a) Sr (a). ALVINA MARIA DE MORAES, portador (a) do RG nº 01867040/SSP/MT e

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Número do documento: 19103017004527700000024962597
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19103017004527700000024962597
Assinado eletronicamente por: ERLON SALES - 30/10/2019 17:00:45
Num. 25604337 - Pág. 4
Segunda-Feira, 1 de Abril de 2019 Diário Oficial Nº 27474 Página 40
ASSINAM: Prof. Dr Rodrigo Bruno Zanin - Reitora; Sr.(a) Anne Rosa Santos
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA Pinto - Representante Legal.
<END:1076300:40>

UNEMAT <BEGIN:1076301:40>

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO EXTRATO DO CONTRATO N° 013/2019 UNEMAT


PARTES: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO
<BEGIN:1076280:40>
GROSSO/ EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA -
EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 001 AO CONTRATO N° EMBRAPA/ FUNDAÇÃO ARTHUR BERNARDES - FUNARBE
051/2017-UNEMAT DO OBJETO: Contratação de serviços técnicos profissionais especializados
consistentes na avaliação do laboratório de análise de solos da Contratante,
PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO / para verificação da qualidade de suas atividades, correção de erros,
CONSTRUTORA EMA LTDA DO OBJETO: O prazo de vigência fica refinamento dos procedimentos analíticos e credenciamento para os fins
prorrogado por mais 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, ficando seu do PAQLF, em conformidade com o Projeto de Atividade denominado
término para o dia 05 de junho de 2020. “Transferência das metodologias analíticas de avaliação da fertilidade de
DA ASSINATURA: 06/06/2017. solos preconizadas pela Embrapa por meio do Programa de Análise de
DO VALOR: O Valor permanece o estabelecido em contrato sem Qualidade dos Laboratórios de Fertilidade de Solos-PAQLF”
alteração. DA ASSINATURA: 01/04/2019
ASSINAM: Prof. Dr Rodrigo Bruno Zanin - Reitor e o Sr. Gilberto Siqueira FISCAL DO CONTRATO: Guilherme Ferreira Ferbonink, matrícula nº 25782
Arantes - Representante Legal. DA VIGÊNCIA: 12 (doze) meses a partir da assinatura do contrato.
<END:1076280:40>
ASSINAM: Prof. Dr Rodrigo Bruno Zanin - Reitora; Sr. Daniel Vidal Perez,
<BEGIN:1076281:40>
Sr. Luiz Eduardo Dias- Representante Legal.
EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 002 AO CONTRATO N°
051/2017-UNEMAT
<END:1076301:40>

<BEGIN:1076412:40>

EXTRATO DO CONVÊNIO DE CONCESSÃO DE ESTÁGIO Nº 2/2019 -


PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO / UNEMAT
CONSTRUTORA EMA LTDA DO OBJETO: Fica acrescido ao montante PARTES: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
final do contrato o valor de R$ 16.380,20 (dezesseis mil, trezentos e oitenta - UNEMAT / MUNICÍPIO DE VILA RICA- MT
reais e vinte centavos), correspondendo a 3,11% do valor inicialmente OBJETO: O presente convênio tem por finalidade proporcionar ao corpo
contratado. discente regularmente matriculado e com frequência efetiva nos cursos da
DA ASSINATURA: 21/03/2019. UNEMAT a oportunidade de estágio de interesse curricular obrigatório ou
DO VALOR: R$ 16.380,20 (dezesseis mil, trezentos e oitenta reais e vinte não, como forma de complementação do ensino e da aprendizagem.
centavos). DA ASSINATURA: 27/03/2019
ASSINAM: Prof. Dr Rodrigo Bruno Zanin - Reitor e o Sr. Gilberto Siqueira DA VIGÊNCIA: 27/03/2019 a 27/03/2024
Arantes - Representante Legal. ASSINAM: Prof. Dr. Rodrigo Bruno Zanin - Reitor da UNEMAT e Sr. Abmael
<END:1076281:40>
Borges da Silveira - Prefeito
<BEGIN:1076296:40>

EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 005 AO CONTRATO N°


<END:1076412:40>

037/2018-UNEMAT
PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO / HANSEN AGER
& MELO LTDA
AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO
DO OBJETO: O presente Termo Aditivo tem por objeto a inclusão de serviço
de aterro e compactação, contendo a aquisição de material granular, bem
<BEGIN:1076386:40>

ATO N. 08/2019/AGER/MT
como seu transporte, devido a adequação da obra, conforme cláusula
quinta deste aditivo. O PRESIDENTE REGULADOR DA AGÊNCIA ESTADUAL DE
DA ASSINATURA: 01/04/2019. REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS - AGER/MT,
DO VALOR: R$ 80.768,65 (oitenta mil, setecentos e sessenta e oito reais e no uso das atribuições que lhe foram delegadas conforme art. 13, do
sessenta e cinco centavos) Decreto n. 1.751, de 21 de dezembro de 2018, nos termos do permissivo
ASSINAM: Profa. Dra. Ana Maria Di Renzo - Reitora e o Sr. Marco Antonio legal inserido no parágrafo único, art. 9º da Lei Complementar n. 266,
Hansen- Representante Legal. de 29 de dezembro de 2006, resolve exonerar, CRISTIANA ESPIRÍTO
<END:1076296:40>
SANTO RODRIGUES SANTOS, do cargo em comissão de Nível de Apoio
<BEGIN:1076298:40>
Estratégico e Especializado, DGA-3, de Advogada Geral Reguladora, da
EXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 001AO CONTRATO N° Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados - AGER,
042/2017-UNEMAT a partir do dia 02 de abril de 2019.
PARTES: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO /
CONSTRUTORA EMA LTDA Cuiabá - MT, 01 de abril de 2019.
DO OBJETO: O presente Termo Aditivo tem por objeto a construção de FÁBIO CALMON
laje treliçada para atender o projeto inicial, conforme descrito na planilha Presidente Regulador
orçamentária e cronograma físico-financeiro, parte integrante deste aditivo.
DA ASSINATURA: 21/03/2019.
<END:1076386:40>

DO VALOR: R$ 72.536,78 (setenta e dois mil, quinhentos e trinta e seis


<BEGIN:1076411:40>

ATO N. 09/2019/AGER/MT
reais e setenta e oito centavos).
ASSINAM: Prof. Dr. Rodrigo Bruno Zanin - Reitor e a Sr. Gilberto Siqueira O PRESIDENTE REGULADOR DA AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO
Arantes DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS - AGER/MT, no uso das
- Representante Legal. atribuições que lhe foram delegadas conforme art. 13, do Decreto n. 1.751,
<END:1076298:40>
de 21 de dezembro de 2018, nos termos do permissivo legal inserido no
<BEGIN:1076300:40>
parágrafo único, art. 9º da Lei Complementar n. 266, de 29 de dezembro de
EXTRATO DO CONTRATO N° 012/2019 UNEMAT 2006, resolve nomear ERLON SALES para exercer o cargo em comissão
PARTES: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO de Nível de Apoio Estratégico e Especializado, DGA-3, de Advogado Geral
GROSSO/ ANNE R S PINTO ME Regulador, da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos
Delegados - AGER, a partir de 02 de abril de 2019.
DO OBJETO: Concessão de exploração e uso das instalações para
fotocopiadora, impressão, plastificação e encadernação no Campus Cuiabá - MT, 01 de abril de 2019.
Universitário de Nova Mutum.
DA ASSINATURA:01/04/2019 FÁBIO CALMON
FISCAL DO CONTRATO: Gicela Teresinha Nicoletti, matrícula nº 75195 Presidente Regulador
DA VIGÊNCIA: 12 (doze) meses a partir da assinatura do contrato. <END:1076411:40>

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO


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Num. 25604647 - Pág. 38
(1)
Acórdão
e
1948Ementa
ADI
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Num. 25604649 - Pág. 1
(5)
Ordem
de
Questão
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(6)
Relatório
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Num. 25604649 - Pág. 11
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Num. 25604649 - Pág. 12
(3)
MENDES
GILMAR
-
Voto
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Num. 25604649 - Pág. 15
(1)
PERTENCE
SEPÚLVEDA
-
Voto
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(6)
AURÉLIO
MARCO
-
Voto
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Num. 25604649 - Pág. 21
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Num. 25604649 - Pág. 22
(1)
GALVÃO
ILMAR
-
Voto
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Num. 25604649 - Pág. 23
(1)
Ata
de
Extrato
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Num. 25604649 - Pág. 24
CERTIDÃO DE IMPULSIONAMENTO

CERTIFICO que nesta data anexo comprovante de malote digital recebido


referente à DECISÃO PROFERIDA NOS AUTOS DO RAI 1014080-08.2019.8.11.0000.
NADA MAIS. É o que cumpre a Gestora que esta subscreve certificar.

Izabela Gomes da Silva

Gestora Judiciária

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Número do documento: 19112114483953400000025691864
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19112114483953400000025691864
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 21/11/2019 14:48:39
Num. 26352911 - Pág. 1
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PODER JUDICIÁRIO

MALOTE DIGITAL

Tipo de documento: Administrativo


Código de rastreabilidade: 81120194745025
Nome original: Decisão (60).pdf
Data: 19/11/2019 20:03:33
Remetente:
BRUNO EDUARDO ALVARENGA CARDOSO
SECRETARIA DA PRIMEIRA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO E COLETIVO
TJMT
Prioridade: Normal.
Motivo de envio: Para conhecimento.
Assunto: ENCAMINHO DECISÃO PROFERIDA NOS AUTOS DO RAI 1014080-08.2019.8.11.0000 (ação or
inária nº 1008120-65.2019.8.11.0002 )

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Número do documento: 19112114483978000000025691881
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19112114483978000000025691881
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 21/11/2019 14:48:39
Num. 26352928 - Pág. 1
Tribunal de Justiça de Mato Grosso
PJe - Processo Judicial Eletrônico

19/11/2019

Número: 1014080-08.2019.8.11.0000
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO
Órgão julgador colegiado: Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo
Órgão julgador: GABINETE DA DESA. MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK
Última distribuição : 19/09/2019
Valor da causa: R$ 10.000,00
Processo referência: 1008120-65.2019.8.11.0002
Assuntos: Estaduais
Objeto do processo: Agravo de instrumento nos autos da ação ordinária nº 1008120-
65.2019.8.11.0002 - 3ª vara esp. da fazenda pública de várzea grande - - pedido: "deferimento de
tutela provisória com determinação de suspensão da exigibilidade dos créditos relativos a TRFC,
determinando aos réus que se abstenham da negativa de expedição de comprovante de
regularidade fiscal em favor da agravada. No mérito, a procedência da ação para declarar inexigível
a cobrança das taxas de regulação e fiscalização TRFC questionadas em razão de sua base de
cálculo inconstitucional,..." - Decisão agravada: "...tutela provisória foi concedida para determinar a
suspensão da exigibilidade dos créditos relativos à TRFC, determinando aos réus que se
abstenham da negativa de expedição de comprovante de regularidade fiscal em favor da
agravada."
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ESTADO DE MATO GROSSO (AGRAVANTE)
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA (AGRAVADO) EDINILSON FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO)
MINISTERIO PUBLICO DE MATO GROSSO (CUSTOS LEGIS)
AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS
PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO
(TERCEIRO INTERESSADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
23934 15/11/2019 16:03 Decisão Decisão
005

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Número do documento: 19112114483978000000025691881
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19112114483978000000025691881
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 21/11/2019 14:48:39
Num. 26352928 - Pág. 2
PRIMEIRA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO E COLETIVO

PJE - AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) 1014080-08.2019.8.11.0000 – PROCESSO DE


ORIGEM 1008120-65.2019.8.11.0002 - COMARCA DE VÁRZEA GRANDE

AGRAVANTE: ESTADO DE MATO GROSSO

AGRAVADO: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

Vistos etc.

Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento c/c pedido de efeito


suspensivo interposto pelo ESTADO DE MATO GROSSO em desfavor de UNIÃO
TRANSPORTE E TURISMO LTDA. em face da decisão proferida pelo Juízo da Terceira
Vara Especializada de Fazenda Pública de Várzea Grande-MT que, nos autos da Ação de
Procedimento Comum nº 1008120-65.2019.8.11.0002, deferiu o pedido de tutela provisória
de urgência para determinar a suspensão de exigibilidade dos créditos relativos a Taxa de
Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC, determinando a emissão de comprovante de
regularidade fiscal.

Narra que para alcançar o sobrestamento do débito, deve-se depositar


integralmente o montante debatido, sob pena de afronta ao art. 151, inciso II, do CTN e
súmula nº 112 do STJ.

Afirma que a TRFC é constitucional, pois fundada no poder de polícia,


conforme autoriza o art. 145, inciso II, da CF/88. Aduz que a TRFC é revestida de legalidade
e constitucionalidade por conter fórmula de cálculo própria, prevista em lei, com base de
cálculo que não possui identidade com a fórmula de cálculo do ISSQN e do ICMS.

Assim, requer o deferimento do efeito suspensivo para determinar a


suspensão da decisão agravada até o pronunciamento definitivo do órgão colegiado.

É o relatório.

Decido.

Assinado eletronicamente por: MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK - 15/11/2019 16:03:16 Num. 23934005 - Pág. 1
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Número do documento: 19112114483978000000025691881
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19112114483978000000025691881
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 21/11/2019 14:48:39
Num. 26352928 - Pág. 3
Para a concessão do efeito suspensivo recursal, necessário que a decisão
recorrida traga risco de grave dano de difícil ou impossível reparação, bem como demonstrar a
probabilidade de provimento do recurso, conforme preceitua o art. 995, parágrafo único c/c
art. 1.019, I, ambos do atual CPC, in verbis:

“Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo


disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por


decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco
de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.”

“Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído


imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e
IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:

“I- poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em


antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz a sua decisão.”

Em sede de cognição sumária, vislumbro a presença dos pressupostos


autorizadores para deferir a medida vindicada.

A decisão agravada considerou a probabilidade do direito em decorrência


da afronta, pela Lei Estadual nº 7.981/2003, ao art. 145, inciso II, da CF/88 e art. 77,
parágrafo único, do CTN.

Isso porque a base de cálculo da TRFC, parametrizada pela Lei Estadual


nº 10.098/2014, viola o § 2º do art. 145 da CF/88, que impede a utilização de base de cálculo
própria de impostos para taxas.

Estabelece o art. 2º, § 2º, da Lei Estadual nº 7.981/2003, alterada pelas


Leis Estaduais nº 8.419/2005 e nº 10.239/2014:

“Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros:

(...)

Assinado eletronicamente por: MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK - 15/11/2019 16:03:16 Num. 23934005 - Pág. 2
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Num. 26352928 - Pág. 4
§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de
passageiros de característica urbana:

I - base de cálculo: (IPKe x Km x Tarifa), sendo:

IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilômetro;

Km: Quilometragem percorrida em um mês;”

Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro;”

A base de cálculo da TRFC considera o índice de passageiros


equivalentes por quilômetro, a quilometragem percorrida em um mês e o preço fixado para o
serviço, por passageiro. Ao que se vê, neste juízo de cognição horizontal, essa base de cálculo
não se confunde com a do ISS e do ICMS, pois tais tributos tem como base de cálculo o preço
do serviço prestado, conforme se vê:

“Art. 7o A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. (Lei


Complementar nº 116/2003)

Art. 6º A base de cálculo do imposto é:

(...)

III - na prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal


e de comunicação, o preço do serviço; (Lei Estadual nº 7.098/98)”

Desse brevíssimo relato, constata-se que, aparentemente, inexiste


inconstitucionalidade na Lei Estadual nº 7.981/2003 que criou a Taxa de Regulação,
Fiscalização e Controle – TRFC do serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal
de passageiros.

Nesta quadra processual, com análise superficial dos fatos em


apreciação, é possível afirmar a probabilidade de provimento do recurso. Aliado a isso, a
decisão agravada ocasiona risco de dano de difícil reparação, pois impõe severo desequilíbrio
econômico no contrato de concessão, além de violação da isonomia em relação as demais
empresas que operam o sistema de transporte.

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Num. 26352928 - Pág. 5
Com essas considerações, sem prejuízo de uma análise mais acurada por
ocasião do julgamento do mérito do presente recurso, DEFIRO o almejado EFEITO
SUSPENSIVO e determino a suspensão da decisão objeto do ID. 22289500, que deferiu o
pedido de tutela provisória de urgência.

Comunique-se o Juízo a quo, COM URGÊNCIA, e requisitem-se


informações.

Intime-se o agravado, para que, desejando, ofereça contrarrazões, no


prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.019, II, do CPC).

Cumpra-se.

Cuiabá-MT, 13 de novembro de 2019.

Desembargadora MARIA EROTIDES KNEIP

Relatora

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https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19112114483978000000025691881
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 21/11/2019 14:48:39
Num. 26352928 - Pág. 6
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO
3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE

Vistos, etc.

Mantenho a decisão agravada por seus próprios fundamentos.

Oficie-se ao Ínclito Relator do agravo de instrumento n.º 1014080-08.2019.8.11.0000.

Cumpra-se a decisão de ID n.º 26352928.

Int.

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Número do documento: 19112116320798200000025702779
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19112116320798200000025702779
Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE ELIAS FILHO - 21/11/2019 16:32:08
Num. 26364145 - Pág. 1
CERTIDÃO DE IMPULSIONAMENTO

CERTIFICO que nesta data anexo comprovante de malote digital enviado.


NADA MAIS. É o que cumpre a Gestora que esta subscreve certificar.

Izabela Gomes da Silva

Gestora Judiciária

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Número do documento: 19112116482456700000025704836
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19112116482456700000025704836
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 21/11/2019 16:48:24
Num. 26365941 - Pág. 1
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Número do documento: 19112116482474700000025704844
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19112116482474700000025704844
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 21/11/2019 16:48:24
Num. 26365949 - Pág. 1
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Número do documento: 19112116482488200000025704847
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19112116482488200000025704847
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 21/11/2019 16:48:24
Num. 26365952 - Pág. 1
Vistos,

Intimem-se as partes para, no prazo legal, especificarem as provas que ainda pretendem produzir,
justificando-as.

Expeça-se o necessário.

Cumpra-se.

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Número do documento: 20031916095419600000029777410
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20031916095419600000029777410
Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE ELIAS FILHO - 19/03/2020 16:09:54
Num. 30526415 - Pág. 1
Petição e documentos anexos.

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Número do documento: 20033010093974600000030041015
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20033010093974600000030041015
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 30/03/2020 10:09:39
Num. 30802603 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA DA FAZENDA
PÚBLICA DA COMARCA DE VÁRZEA GRANDE – MT

Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002

UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA, nos autos da AÇÃO DE


PROCEDIMENTO COMUM COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA, em face do
ESTADO DE MATO GROSSO e AGENCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PUBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, vem respeitosamente à presença de
Vossa Excelência, apresentar manifestação ao r. despacho ID 30526415, nos termos
adiante expostos.

A autora requer a juntada do laudo pericial anexo, elaborado por


gabaritados profissionais das Ciências Contábeis e Matemática, comprobatório da
natureza técnica da fórmula aplicável ao cálculo da TRFC, cujo resultado naturalístico
condiz com a tese autoral no sentido de que a taxa tem base de cálculo própria de
impostos.

Aliás, conforme bem salientado no laudo, é da própria AGER-MT essa


constatação, expressa no MANUAL DE CÁLCULO DE TARIFAS DE ÔNIBUS URBANO
(2018)1, ora anexado, informando que a TRFC equivale a “2% sobre o faturamento
bruto, conforme Lei Estadual nº 7.981, de 23 de outubro de 2003”:

1
Disponível em
http://www.ager.mt.gov.br/documents/5177949/11043921/Minuta+do+MANUAL+TARIFARIO+DO+GEIPOT
+-+atualiza%C3%A7%C3%A3o+2018/a2e06886-a75a-3470-cb3d-cdca698d5b11

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Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 30/03/2020 10:09:39
Num. 30802631 - Pág. 1
Requer-se, pois, seja o conteúdo do laudo ora apresentado
considerado como documento aplicável a comprovação dos fatos constitutivos do
direito da autora, e, subsidiariamente, reconhecido como parecer elucidativo a que
alude o art. 472 do CPC, para os mesmos fins, reiterando-se os demais argumentos
elencados na inicial e réplica.

Pede deferimento.

Em 30 de março de 2020.

EDINILSON FERREIRA DA SILVA


OAB-SP 252.616

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https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20033010093989600000030042090
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 30/03/2020 10:09:39
Num. 30802631 - Pág. 2
PARECER TÉCNICO

Processo nº: 1008120-65.2019.8.11.0002– 3ª VARA ESP. DA FAZENDA


PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE

Interessada: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

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Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 30/03/2020 10:09:40
Num. 30802632 - Pág. 1
Sumário
1. PERITOS PARECERISTAS. ....................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS ............................................................................................................................. 3
3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..................................................................................................... 5
4. DAS CONSTATAÇÕES ............................................................................................................. 5
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 10

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Num. 30802632 - Pág. 2
1. PERITOS PARECERISTAS.

1.1. Geraldo Bertolo, Perito Criminal Federal aposentado, Bel. em


Ciências Contábeis e Direito, pós-graduado em Auditoria Governamental,
Curso Superior de Polícia.

Atuou como Chefe do Serviço de Criminalística da Polícia Federal


no Rio Grande do Sul, Diretor do Instituto Nacional de Criminalística – INC
– BRASÍLIA, Diretor Técnico Científico da Polícia Federal – Brasília,
Presidente da Fundação Polícia Federal de Apoio ao Ensino e à Pesquisa
– Brasília/DF, Superintendente dos Serviços Penitenciários no Rio Grande
do Sul – Porto Alegre/RS, Assessor Especial do Governo do Estado do
Ceará – Fortaleza/CE, Diretor-Geral da Academia Estadual de Segurança
Pública – AESP/CE – Fortaleza/CE, Secretário Executivo da Controladoria
Geral de Disciplina do Estado do Ceará/CE.

Professor de criminalística da Academia Nacional de Polícia – 3

Brasília, Professor da disciplina Locais de Crime pelo Instituto de Pós-


graduação de Goiânia (IPGO), Professor da disciplina de Locais de Crime
pela UNICLASS/UNIP (Universidade Paulista). Representante do Brasil,
de 2004 a 2007 junto a Academia Iberoamericana de Criminslística AICEF.

Atuação em casos especiais como: Caso do Banco Sulbrasileiro


(Montepio da Família Militar (1987/88); Caso Petrobrás (1992); Caso
PC/Collor (1994/1995); Quebra do Banco Nacional (1996/1997); Caso da
Pasta Rosa (1995); Caso dos Precatórios no Estado de Santa Catarina
(1997); Responsável pela implantação do Sistema de Identificação
Nacional por meio do AIFIS;

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Num. 30802632 - Pág. 3
Autor do capítulo PERÍCIAS CONTÁBEIS, do Livro
CRIMINALÍSTICA, da série “Tratados de Perícias Criminalísticas”, Editora
Millenium, 7ª Edição – 2019.

1.2. PAULO VITOR BRITO DE OLIVEIRA, graduado em


Matemática com autorização em Física pela Universidade Estadual de
Minas Gerais, em Direito pela FCG.

Especialista em Perícia Criminal e Ciências Forenses pelo IPOG.


Pós-graduado em Direito Civil, Direito Penal e Processual Penal e Direito
do Trabalho pela Faveni, em Gestão de Negócios com ênfase em
transportes pela Fundação Dom Cabral.

Membro da Sociedade Brasileira de Ciências Forenses e da


Associação dos Peritos Judiciais, Árbitros, Conciliadores e Mediadores de 4
Minas Gerais. Sócio Diretor da empresa Perícia Cientifica Aplicada.
Experiência profissional multidisciplinar nas áreas de educação e
transportes tendo seus trabalhos reconhecidos através das
condecorações: Comenda “Campo Grande de Economia” – ano 2011,
conferida pelo Conselho Regional de Economia/MS. Medalha Tiradentes –
ano 2011, conferida pelo Estado do Mato Grosso do Sul através do decreto
1.509 de 11 de abril de 2011. Medalha da “ordem do Mérito Imperador D.
Pedro II” – ano: 2012, conferida pelo Estado de Minas Gerais através do
Corpo de Bombeiros Militar. Medalha Insígnia do Mérito Policial Militar –
ano 2014, conferida pelo Estado do Mato Grosso do Sul através do decreto
3.631 de 27de agosto de 2014, Medalha do Mérito Policial Militar,
concedida pelo estado do Mato Grosso do Sul através do decreto nº 1 867,
de 4 de setembro de 2018.

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Num. 30802632 - Pág. 4
2. OBJETIVOS

O presente visa analisar, a pedido da parte interessada, os autos do


Processo nº 1008120-65.2019.8.11.0002– 3ª vara Especial da fazenda
pública de Várzea Grande, emitindo nosso parecer a respeito dos
procedimentos adotados pelo e Governo do Estado do Mato Grosso, por
meio AGER relativamente a base de cálculo utilizado para a cobrança da
Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• O processo em tela foi instaurado a pedido da empresa UNIÃO


TRANSPORTE E TURISMO LTDA, com o objetivo de apurar se a
base de cálculo empregada pelo Governo do Estado do Mato
Grosso, para o cálculo da Taxa de Regulação, Fiscalização e
5
Controle, era a mesma utilizada para o cálculo do ICMS.
• Com base na petição inicial protocolada pela empresa UNIÃO
TRANSPORTE E TURISMO LTDA e na contestação da AGER,
passamos a analisar, apresentando, a seguir, nossas
considerações.

4. DAS CONSTATAÇÕES

A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC do Serviço de


Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros, foi instituída
pela Lei nº 7.981 de 23 de outubro de 2003.
Consta nos §§ 1º e 2º do art. 1º o seguinte:

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https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20033010094003000000030042091
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 30/03/2020 10:09:40
Num. 30802632 - Pág. 5
“§ 1º Constitui fator gerador da TRFC, o exercício de regulação, fiscalização e
controle dos serviços descritos no caput deste artigo, atribuído à Agência
Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato
Grosso - AGER/MT pelo art. 3º da Lei Complementar nº 66, de 22 de dezembro
de 1999.

§ 2º São contribuintes da TRFC as empresas privadas que exploram, ou venham


a explorar, por meio de concessão, permissão ou autorização, serviços públicos
de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros em quaisquer das
suas modalidades, excluídos o serviço de transporte coletivo rodoviário
intermunicipal de passageiros de característica rural e os fretamentos. (Nova
redação dada pela Lei 8.419/05)”

Uma vez criada a Taxa - TRFC, definido os contribuintes e o


respectivo fato gerador, faltava definir a base de cálculo bem como sua
alíquota, o que ocorreu em relação ao serviço de transporte coletivo
rodoviário intermunicipal de passageiros de característica urbana, pelo seu
6
§2º do art. 2º, como segue:
“Art. 2º. A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros: (Repristinado
pela Lei 10.098/14, com a redação dada pelas Leis 8.419/05 e 8.625/06, efeitos
a partir de 09/05/14)

§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal de


passageiros de característica urbana:

I - base de cálculo: (IPKe x Km x Tarifa), sendo:


IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilômetro;
Km: Quilometragem percorrida em um mês;
Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro;

II - alíquota (B) = 2% (dois por cento); (Nova redação dada pela Lei
10.239/14)”

Esta fórmula nada mais é do que a aplicação da alíquota de 2%


sobre a receita bruta mensal da empresa, ou seja, a base de cálculo, sob

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qualquer ângulo que se examine, recaí sobre o faturamento da empresa
como veremos adiante. É, portanto, a mesma base de cálculo do ICMS.
Em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço
e, de acordo com o que determina o art. 12, V, da Lei Complementar 87/96
(Lei Kandir) combinado com artigo 2º do RICMS/14, o ICMS incide sobre
as prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou
valores.
A base de cálculo da TRFC, embora definida por fórmula própria, na
verdade utiliza a mesma base de cálculo do ICMS, ou seja, a receita bruta
ou o faturamento bruto da empresa, conforme demonstramos a seguir:
Vejamos a fórmula prevista no §2º do art. 2º - Lei nº 7.981 de 23 de
outubro de 2003
I - base de cálculo: (IPKe x Km x Tarifa), sendo:

IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilômetro;


7
Km: Quilometragem percorrida em um mês;

Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro;

II - alíquota (B) = 2% (dois por cento); (Nova redação dada pela Lei 10.239/14)

III - o índice de passageiros equivalentes por quilômetro será aquele obtido da


divisão entre o número de passageiros equivalentes pela quilometragem
mensal percorrida na linha:

Ou seja

IPKe: Pe / Km

onde:

Pe = número mensal de passageiros equivalentes;

Km = quilometragem mensal;”

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Assim, atribuindo valores hipotéticos a fórmula, teríamos o seguinte
cálculo para se chegar ao valor da TRFC:
Pe = 10.000
KM – Quilometragem mensal = 1.000 km

Portanto: IPKe = 10, ou seja: (10.000/1.000) = 10

Valor hipotético da tarifa – R$ 4,00

Assim, aplicando-se a fórmula prevista no §2º do art. 2º, teríamos o


seguinte:

I – Base de cálculo: IPKe x Km x Tarifa = 10 x 1.000 x 4,00 = 40.000,00


II – Alíquota: 2%
III – TRFC = 2% de R$ 40.000,00 = R$ 800,00

Vejamos, agora, como ficaria o valor da TRFC aplicando-se a


alíquota prevista de 2% sobre a Receita Bruta da empresa, sabendo-se 8

que ela decorre da multiplicação do número de passageiro pagantes pelo


valor da tarifa. Mantendo-se os mesmos valores acima teríamos:

Nº de passageiro que pagam passagem no período: 10.000

Valor da tarifa = R$ 4,00

Assim, teríamos a receita bruta de R$ 40.000,00

Se a alíquota é de 2% teríamos o seguinte: 40.000,00 x 2% = R$ 800,00

Base de cálculo utilizada = faturamento da empresa.

A fórmula acima representa a mesma base de cálculo resultante da


redação anteriormente adotada n a Lei 9.561 de 27 de junho de 2011, em
seu art. 1º, ou seja, “receita tarifária buta”:

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“Art. 1º Os Arts. 2º, 3º, 5º e 6º da Lei nº 7.981, de 23 de outubro de
2003, passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º A TRFC tem como fundamento a receita tarifária bruta de
cada delegatária.
Art. 3º O valor da TRFC a ser recolhido será obtido pela aplicação
da alíquota máxima de 2% (dois por cento) sobre a receita tarifária
bruta.”

A alteração da redação não modificou a base de incidência da TRFC,


pois o que era designado como “receita tarifária bruta”, passou a ser
designado através de uma fórmula matemática que representa a “receita
tarifária bruta”

Quando analisamos o manual “Das Instruções Práticas Atualizadas


do Cálculo de Tarifas de ônibus Urbanos”, elaborado pela AGER, na
derradeira página (nº 29), extraímos:
9
C - TRIBUTOS

“Todos os tributos (impostos, contribuições e taxas) que incidem


sobre a receita operacional das empresas operadoras devem ser
incluídos na planilha de custos. Pela legislação vigente, os Seguintes
tributos incidem sobre a receita operacional da concessionária:

-Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC) = 2% sobre o


faturamento bruto, conforme Lei Estadual nº 7.981, de 23 de outubro de
2003.”

Desta forma, com fundamentação na legislação e no manual acima


mencionados, não há como considerar de forma diferente, ou seja, a base

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de cálculo da TFRC é a mesma dos impostos ou tributos (ICMS), ou seja,
“receita tarifária bruta”.

5. CONCLUSÃO

As fórmulas matemáticas representam uma síntese do


desenvolvimento de um raciocínio, não são apenas expressões algébricas
recheadas de letras e números, traz conceitos.

Analisando a fórmula de cálculo da TRFC a luz da Lei 7.981 de 23 de


outubro de 2003, constata-se que o valor da TRFC está sendo calculado
com base na “receita tarifária bruta”.

Por tanto, o conceito que a fórmula (IPKe x Km x Tarifa) utilizada


para cálculo da TRFC nos traz é: receita tarifária bruta como base de
10
cálculo e incidência da TRFC.

E, para constar, lavramos o presente PARECER TÉCNICO, o qual é


composto por 10 (dez) folhas impressas em uma só face, devidamente
assinado.

Campo Grande/MS, 30 de março de 2020.

Geraldo Bertolo Prof. Paulo Vitor Brito de Oliveira


CRC nº RS/059535/0 Matemático
Perito Criminal Federal – Aposentado Esp. Em Perícia Criminal e Ciências Forenses

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Cálculo de Tarifas de
ônibus Urbanos
Instruções Práticas Atualizadas

Metodologia desenvolvida pelo MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES em 1982,


e atualizado pelo mesmo em 1993.

Atualizado pela Agência de Regulação de


Serviços Públicos Delegados do Estado
de Mato Grosso.
2018

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2

1. INTRODUÇÃO

O lançamento das Instruções Práticas para Cálculo de Tarifas de Ônibus Urbanos pelo
GEIPOT/EBTU, em 1982, e sua atualização em 1993 mostrou-se à época, extremamente útil,
possibilitando o cálculo tarifário em diversos municípios brasileiros.

A atualização dos coeficientes em 1993 foi a última e a adotada pelo Edital de Concorrência
Pública 001/2006 no qual sagrou-se vencedora a União Transportes e Turismo LTDA. Os
coeficientes da metodologia, obtidos pelo GEIPOT/EBTU, foram empregados desde a
concessão até o reajuste tarifário concedido no ano de 2017.

Para fins de adequar o método a realidade atual apresentamos esta nova versão do Manual,
que não se trata de uma revisão do método, mas apenas uma atualização dos coeficientes de
consumo e demais índices de uso, em virtude da realidade local e dos avanços tecnológicos
observados na ultima década.

Este manual contém, após esta Introdução, seis itens e um anexo.

O item Requisitos Básicos para o cálculo da tarifa, representado pela cor AMARELA, reúne
todos os insumos que devem ser conhecidos no início do cálculo propriamente dito.

O item Dados Operacionais, representado pela cor LARANJA, apresenta o cálculo do número
equivalente de passageiros, do percurso médio mensal e do índice de passageiros
equivalentes por quilometro (IPKe).

Os itens Custos Variáveis e Custos Fixos, representados pelas cores MARROM e AZUL,
respectivamente, indicam os procedimentos necessários ao cálculo do custo quilométrico.

O item Cálculo Final da Tarifa é representado na cor VERDE.

O primeiro anexo, Notas Explicativas, descreve a metodologia de cálculo dos componentes


dos custos fixos e variáveis e a forma de obtenção dos coeficientes utilizados neste
documento.

O segundo anexo, Fatores de Utilização, descreve a metodologia de cálculo dos fatores de


utilização de motoristas e cobradores , e estabelece premissas para o número de fiscais.

O terceiro anexo, Encargos Sociais, descreve os encargos sociais usualmente considerados na


tarifa.

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3

2. REQUISITOS BÁSICOS PARA O CÁLCULO DA TARIFA

Considera-se tarifacomo o rateio do Custo Total do Serviço entre os usuários pagantes,


sendo necessário, para seu cálculo o conhecimento dos seguintes elementos:

NUMERO DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS

QUILOMETRAGEM PERCORRIDA

CUSTO QUILOMETRICO.

O Custo Quilométrico corresponde à soma dos Custos Variáveis com os Custos Fixos.

Os Custos Variáveis mudam em função da quilometragem percorrida pela frota, e são


subdivididos em:

 Combustível
 Lubrificantes
 Rodagem
 Peças e Acessórios

Os Custos Fixos são gastos que independem da quilometragem percorrida. Consideram-se os


seguintes itens no seu cálculo:

 Custo de Capital

-depreciação

-remuneração

 Despesas com Pessoal


 Despesas Administrativas

O Custo Total do Serviço corresponde ao custo quilométrico acrescido de tributos cobrados na


localidade, tais como ISS, PIS, COFINS e TRFC.

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4

 INSUMOS BÁSICOS

 CUSTO DO VEÍCULO

Considera-se neste trabalho a classificação dos veículos em duas categorias, quais sejam:

Potência do
Categoria Exemplos de Modelo
Motor
Leve Até 200 HP Convencional/alongado/monobloco
Pesado Acima de 200HP Padrão com 2 ou 3 portas

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3.DADOS OPERACIONAIS

3.1 CÁLCULO DO NUMERO EQUIVALENTE DE PASSAGEIROS

 Numero de passageiros transportados (média dos últimos 12 meses)

3.2 FROTA

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3.3 QUILOMETRAGEM PERCORRIDA

3.4 QUILOMETRAGEM PERCORRIDA

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3.5INDICE DE PASSAGEIRO EQUIVALENTE POR QUILOMETRO (IPKe)

4.CUSTOS VARIÁVEIS

4.1 COMBUSTIVEL

4.2 LUBRIFICANTES (Consumo equivalente em combustível)

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4.3 RODAGEM

4.4 PEÇAS E ACESSÓRIOS

4.5 CUSTO VARIÁVEL TOTAL

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5.CUSTOS FIXOS

5.1 CUSTO DE CAPITAL

5.1.1 Depreciação

5.1.1.1 Depreciação do Veículo

 Coeficiente de Depreciação Anual da Frota de Veículos

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5.1.1.2 Depreciação de Máquinas, Instalações e Equipamentos

5.1.1.3 Depreciação Total

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5.1.2 Remuneração

5.1.2.1 Remuneração do Veículo

5.1.2.2 Remuneração Mensal de Máquinas, instalações e Equipamentos

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5.1.2.3 Remuneração Mensal de Almoxarifado

5.1.2.4 Remuneração Total

5.1.3 Custo Total de Capital

5.2 DESPESAS COM PESSOAL

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5.3 DESPESAS ADMINISTRATIVAS

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5.4 CUSTO FIXO TOTAL

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6. CALCULO FINAL DA TARIFA

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ANEXO I - NOTAS EXPLICATIVAS


1 DEFINIÇÕES
Para o entendimento perfeito dos procedimentos adotados neste documento, são
conceituados a seguir os termos empregados no cálculo da tarifa de ônibus urbanos.

TARIFA
No âmbito dos transportes urbanos, a tarifa é definida como sendo o rateio do Custo
Total dos Serviços entre os passageiros pagantes. É representada pela equação:
T = CT/P
onde:
T = tarifa
CT = custo total
P = número de passageiros pagantes

CUSTO TOTAL
O Custo Total é composto por duas parcelas, uma referente ao Custo Variável e outra
ao Custo Fixo, que são apropriadas de formas distintas.
O Custo Variável reflete o gasto com o consumo de itens referentes a combustível,
lubrificantes, pneus, peças e acessórios e é representado em R$/km e influenciado pelos tipos
de veículos que compõem a frota. No caso da concessionária União Transportes e Turismo
Ltda., para o Sistema Intermunicipal de Transporte Coletivo de Característica Urbana Cuiabá x
Várzea Grande apenas veículos pesados são utilizados na frota. Desta forma o manual foi
simplificado, retirando do calculo os custos de veículos leves e especiais. Caso haja inserção
deste tipo de veículo na composição da frota o calculo deverá considerá-lo.
O Custo Fixo é relacionado às despesas mensais com pessoal, despesas
administrativas, depreciação e remuneração do capital, sendo representados em R$/Mês.
Essas despesas são influenciadas pelo tipo e idade da frota.

2 DADOS OPERACIONAIS

PASSAGEIROS EQUIVALENTES:
Não havendo tarifa com desconto, os custos dos serviços é rateado entre os
passageiros pagantes. Porém, como no sistema Cuiabá/Várzea Grande existemusuários com
desconto, é necessário calcular o número de passageiros equivalentes.
Esse número é obtido da seguinte forma:
O número de passageiros equivalentes mensal é obtido da seguinte forma:
- levanta-se o número de passageiros transportados mensalmente que pagam tarifa
integral no mês.
- levanta-se o número de passageiros transportados nas diversas categorias de
desconto (X%) para o mesmo mês; Passageiros nas diversas categorias de desconto
- multiplica-se o numero de passageiros de cada categoria de desconto pelo respectivo
fator de equivalência ( 1 – X%/100)
- Soma-se o número de passageiros com tarifa integral aos resultados dos produtos
dos passageiros com desconto pelos seus respectivos fatores de equivalência.

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No sistema Cuiabá/Várzea Grande os estudantes do município de Várzea Grande


possuem 50% de desconto na tarifa. Também deve ser considerado usuários do sistema que
adentram ao Terminal André Maggi pela catraca do mesmo, para acessar o transporte. Esta
receita tarifária é dividida com o Sistema de Transporte Municipal de Várzea Grande.
Os dados de passageiros transportados são levantados no sistema PRODATA, que se
trata de sistema de bilhetagem eletrônica embarcada, adotado pela concessionária, com
acesso pela AGER/MT, para os últimos 12 meses.

QUILOMETRAGEM
A quilometragem mensal das empresas operadoras é obtida multiplicando-se a
extensão de cada linha pelo respectivo número de viagens realizadas, de acordo com o sistema
de gerenciamento via GPS, observando-se o número de dias úteis, sábados, domingos e
feriados. A esse resultado deverá ser acrescida a quilometragem percorrida entre a garagem e
o ponto inicial/final da linha (quilometragem morta ou ociosa), que será de no máximo 5% da
quilometragem percorrida em operação pelos veículos de cada empresa (quilometragem
produtiva).
Para atenuar os efeitos da variação temporal da demanda e evitar bruscas alterações
na tarifa, deve-se considerar a média aritmética dos 12 meses anteriores ao mês para o qual
está sendo calculada a tarifa. Caso o serviço tenha menos de um ano ou não se disponham das
informações, considera-se o maior período disponível.
Por outro lado, quando for previsto o início de um novo serviço deve-se estimar a
quilometragem a ser percorrida com base na programação para este serviço. O mesmo
raciocínio se aplica para o caso de exclusão de serviço.

FROTA
A Frota Total para operação do sistema de transporte coletivo intermunicipal urbano
entre Cuiabá x Várzea Grande é composta por 76 (setenta e seis) veículos, sendo classificada
em Frota Operante (69 veículos) e Frota Reserva (7 veículos), conforme Parecer Técnico
CREE/Nº 033/2018 (em anexo).
A Frota Operante (ou Frota Efetiva) é constituída pelo conjunto de veículos necessários
ao cumprimento da programação efetiva das linhas ou do sistema.
A Frota-Reserva é constituída por um número suplementar de veículos (em relação à
Frota Operante), formando a reserva técnica destinada à substituição de veículos retirados da
operação por quebra, avaria ou necessidade de manutenção preventiva. Como essa frota é
remunerada, e para atender a Lei Complementar 432/2011, deve ser de 10% da Frota
Operante.
A Frota Total corresponde à soma da Frota Operante e a Frota Reserva. Neste caso
deve ser verificada a frota total autorizada na AGER/MT e a partir dela obtida a frota operante
e reserva. Em casos de alteração do total de veículos na frota, por autorização ou
determinação da AGER/MT deve ser feita uma imediata revisão tarifária.

VEÍCULOS
No manual do GEIPOT original considera-se 3 tipos de veículos:
 Leve – com potência de motor até 200HP, convencional/alongado/monobloco.
 Pesado – com potência de motor acima de 200 hp, com 2 ou 3 portas.
 Especial – com potência de motor acima de 200 hp, articulado.

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Contudo, no Sistema de transporte intermunicipal Cuiabá/Várzea Grande são adotados


atualmente apenas o modelo pesado.

PERCURSO MÉDIO MENSAL


Define-se como Percurso Médio Mensal (PMM) a quilometragem que cada veículo da
frota percorre durante o mês. Assim, esse índice operacional é obtido da seguinte forma:
PMM = QM /FO
onde:
PMM = Percurso Médio Mensal
QM = Quilometragem Mensal, calculada conforme instruções anteriores
FO = Frota Operante

INDICE DE PASSAGEIROS EQUIVALENTES POR QUILOMETRO


Já que o custo é calculado com base na quilometragem percorrida, é necessário
relacionar o número de passageiros a quilometragem. Essa relação, definida como Índice de
Passageiros Equivalentes por Quilômetro, corresponde ao número de passageiros equivalentes
transportados por quilometro rodado e é obtido da seguinte forma:

IPKe = Pe / QM
onde:
IPKe = índice de passageiros equivalentes por quilometro
Pe = número mensal de passageiros equivalentes
QM = quilometragem mensal

CONTROLE OPERACIONAL
Tendo em vista a influencia dos dados operacionais, principalmente passageiros
transportados e quilometragem percorrida, na determinação do valor da tarifa, recomenda-
se o controle operacional efetivo dos sistemas (GPS e BILHETAGEM ELETRÔNICA) , evitando
distorções que poderão resultar da utilização de dados incorretos no cálculo tarifário.

3PARÂMETROS DE CONSUMO E VALOR DOS INSUMOS

COEFICIENTES DE CONSUMO
Os valores dos coeficientes de consumo apresentados neste manual resultam das
informações levantadas nos relatórios gerenciais na Concessionária União Transporte e
Turismo LTDA. no dia 01/03/2018, sendo calculados a partir destes, que trouxeram
informações das despesas reais da transportadora.
Nos casos de coeficiente de pessoal de manutenção e administrativo e coeficientes de
despesas gerais, por impossibilidade do levantamento da informação seguiremos adotando a
média entre os coeficientes apresentados no manual original do GEIPOT, sendo a média
menos passível de erros e recomendamos a adoção dos limites máximo ou mínimo apenas em
casos claramente justificados no memorial descritivo ou parecer do cálculo do reajuste
tarifário.

VALORES DOS INSUMOS

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Tendo em vista a manutenção do equilíbrio econômico financeiro do sistema de transportes


urbanos, é necessário atualizar-se periodicamente o cálculo tarifário. Para tanto é preciso
proceder à coleta de preços de mercado dos insumos utilizados, o que deve ser realizado o
mais próximo possível do reajuste tarifário.
As observações a seguir contém indicações para a realização da coleta e construção dos preços
dos insumos básicos.
- Veículo
O Preço do chassi novo leve e pesado, bem como da carroceria leve e pesada devem
ser obtidos junto aos fabricantes e construído o preço médio ponderado de acordo com a
composição da frota. O veículo leve, embora não utilizado no transporte, segundo a
metodologia, deve ser orçado para fins de remuneração do item Despesas Gerais e
Remuneração Mensal de Máquinas, instalações e Equipamentos.

- Combustível
No que tange ao combustível, os veículos fabricados a partir de 2012 utilizam o Diesel S10,
devendo a cada litro deste tipo de combustível, acrescentar 50 ml de Arla 32. Deve ser
considerado na planilha tarifária o valor ponderado entre o Diesel S500 (veículos fabricados
até 2011) e Diesel S10 (com acréscimo do valor de 50 ml de Arla 32). Os valores do Diesel S500
e Diesel S10 devem ser obtidos no sistema de levantamento de preços da ANP- Agência
nacional de Petróleo (www.anp.gov.br), sendo considerado o preço médio de atacadista, para
a cidade de Várzea Grande. Devido à isenção do ICMS no valor do combustível prevista no § 1º
do artigo 5º-B da Lei 7098/98 e no artigo 104-A do Anexo IV do Regulamento do ICMS do
Estado de Mato Grosso, aprovado pelo Decreto 2.212/2014, deve ser descontado / retirado o
valor do ICMS incidente no valor do combustível. O valor do ARLA32 é orçado no mínimo em
duas empresas revendedoras (em Cuiabá e/ou Várzea Grande) e obtido o preço médio. Disto
resulta o valor médio ponderado do litro de combustível.

- Lubrificante
Pela metodologia deste trabalho, que relaciona o consumo de lubrificantes ao consumo de
óleo diesel, não há necessidade de coletar preços de lubrificantes.
- Pneu
Segundo a frota cadastrada na AGER são utilizados pneus para ônibus urbano tipo
radial e com a dimensão 275/80 R22,5 (conferir alterações). O valor dos pneus deve ser uma
media ponderada dos valores das marcas mais utilizadas (verificadas no cadastro do veículo
junto a AGER), no mínimo 3 marcas, cotado nos vendedores/distribuidores de Cuiabá/Várzea
Grande.

O valor da recapagem é obtido pela média de no mínimo dois orçamentos obtidos


pelos técnicos da AGER no mercado local.

- Salários
Deve-se ser considerados os salários acordados na convenção coletiva vigente entre
sindicado dos trabalhadores e empresas de transporte coletivo urbano. A convenção coletiva,
por ter validade de 12 meses, deve observar por quanto tempo ela irá viger com a nova tarifa,
e o período (tempo) que faltar para completar 12 meses, os valores dos salários vigentes
deverão ser atualizados pelo INPC dos últimos 12 meses. Por fim, faz–se a média ponderada
entre os valores dos salários vigentes com os valores de salários atualizados pelo INPC. Aos

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salários dos motoristas deve-se acrescentar a comissão (por andar sem cobrador) verificada
em holerite.

-Seguros, taxas e impostos

Adotar os valores e tarifas verificados na localidade, acompanhando alterações legais


pertinentes aos mesmos.

4 CUSTO OPERACIONAL

A – CUSTO VARIÁVEL

O custo variável é a parcela do custo operacional que mantém relação direta com a
quilometragem percorrida, ou seja, sua incidência só ocorre quando o veículo está em
operação. Esse custo, expresso em unidade monetária por quilômetro (R$/km), é constituído
pelas despesas com o consumo de combustível, de lubrificantes, de rodagem e de peças e
acessórios.

A.1 Combustível
O custo do combustível por quilômetro é obtido pela multiplicação do valor ponderado
do litro do óleo diesel pelo coeficiente de consumo.
Os veículos fabricados a partir de 2012 utilizam o Diesel S10, devendo a cada litro
deste tipo de combustível, acrescentar 50 ml de Arla 32.

Para determinação do coeficiente de consumo de combustível são necessárias as seguintes


informações: -

-Composição da frota por tipo de veículo;

- Quilometragem percorrida por tipo de veículo; e

- total de litros de combustível consumido por veículo no mesmo período de apuração da


quilometragem percorrida.

De acordo com a fórmula acima, o coeficiente de consumo do Sistema de Transporte


Coletivo Intermunicipal de passageiros – Cuiabá/Várzea Grande é de 0,4091 e sugerimos a
adoção deste nos cálculos dos anos subseqüentes.

A.2 Lubrificantes
A despesa com lubrificantes desta metodologia é obtida pela correlação do seu
consumo com óleo diesel.
Na planilha do GEIPOT, a fórmula de cálculo para lubrificantes é:

R$/KM de Lubrificante = Valor do combustível x Coeficiente de Consumo de Lubrificante

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De acordo com a fórmula acima, o coeficiente de consumo do Sistema de Transporte


Coletivo Intermunicipal de passageiros – Cuiabá/Várzea Grande é de 0,0263 e sugerimos a
adoção deste nos cálculos dos anos subseqüentes.

A.3 Rodagem
Este item de custo é composto por pneus e recapagens. A determinação do consumo dos
componentes é baseada na vida útil do pneu, expressa em quilômetros, que inclui a sua
primeira vida e a vida das recapagens.

O custo da rodagem por quilômetro, para cada tipo de veículo, é obtido dividindo-se o custo
total da rodagem (custo dos pneus + custo das recapagens) pela sua vida útil total.

Sendo assim, recomenda a adoção na planilha tarifária de1 (uma) recapagem e vida útil de
172.822 quilômetros.

A.4 Peças e Acessórios


O consumo de peças e acessórios é influenciado diretamente pela quantidade de quilômetros
rodados, pelo regime de operação, condições de pagamento, topografia, clima e também pelo
modo como o motorista conduz o veículo.
Recomenda-se que seja determinado o consumo efetivo de peças e acessórios em cada local,
por meio de pesquisas , no mínimo de 12 meses.
Não sendo disponíveis levantamentos do consumo desses componentes, recomenda-se a
adoção do coeficiente de consumo de 0,0041, conforme obtido do Sistema de Transporte
Coletivo Intermunicipal de passageiros – Cuiabá/Várzea Grande.

B -CUSTO FIXO

O custo fixo é a parcela do custo operacional que não se altera em função da


quilometragem percorrida, ou seja, os gastos com os itens que compõem esse custo ocorrem
mesmo quando os veículos não estão operando. Expresso em unidade monetária por veículo
por mês (R$/veículo x mês), é constituído pelos custos referentes a depreciação, a
remuneração do capital, a despesas com pessoal e a despesas administrativas.
Para a obtenção da despesa mensal correspondente ao Custo Fixo deve-se multiplicar
as parcelas relativas a depreciação, a remuneração do capital e a despesas administrativas pela
frota total, e a parcela referente a despesas com pessoal, pela frota operante.
O custo fixo por quilômetro é obtido dividindo-se a despesa mensal correspondente ao
Custo Fixo pela quilometragem mensal programada, adotada no cálculo tarifário.

B.1 Depreciação

A depreciação é a redução do valor de um bem durável, resultante do desgaste pelo


uso. Para efeito do cálculo tarifário, é considerada a depreciação dos veículos que compõem a
frota total e a depreciação de máquinas, instalações e equipamentos.

B.1.1 Depreciação do veículo

Para a depreciação de veículos utiliza-se o uso do Método de Cole, (ou Método da


Soma dos Dígitos Decrescentes), devido a perda acentuada do valor dos veículos no início de

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sua utilização e que se atenua com o passar dos anos. Deve-se considerar uma vida útil dos
veículos de 07 (sete) anos, e um valor residual de 15%. Por esse método, o fator de
depreciação anual é obtido aplicando-se a seguinte fórmula:

FJ = VU - j + 1 x(1 -VR/100)
1 + 2 + ... + VU

onde:
FJ = fator de depreciação anual para o ano j
J = limite superior da faixa etária (anos)
VU = vida útil adotada (7 anos)
VR = valor residual adotado (15%)

B.1.2 Depreciação das máquinas, instalações e equipamentos

Para a depreciação das máquinas, instalações e equipamentos é obtido através da


multiplicação do preço do veículo leve novo completo por 0,0001.

B.2Remuneração do Capital:

Para calcular o valor da remuneração do capital imobilizado em veículos, almoxarifado,


máquinas, instalações equipamentos, adota-se a taxa de 12% ao ano.

B.2.1 Remuneração do Capital Imobilizado em Veículos

Para calcular o valor da remuneração anual do capital imobilizado em veículos, aplica-se a taxa
de remuneração (12%) sobre o valor do veículo novo, sem pneus, e deduzindo-se a parcela já
depreciada.

B.2.2 Remuneração de máquinas, instalações e equipamentos

O cálculo da remuneração de máquinas, instalações e equipamentos, para efeito de


simplificação, foi relacionado ao valor de um veículo leve, novo e completo. Admite-se que o
valor anual das máquinas, instalações e equipamentos corresponde a 4% do preço de um
veículo novo, leve e completo. Dessa forma o valor é obtido pela multiplicação do preço do
veículo mencionado por 0,0004.

B.2.3 Remuneração do almoxarifado

Admite-se que o valor anual do capital imobilizado em almoxarifado corresponde a 3%


de um veículo novo completo, para cada veículo da frota. Assim, o cálculo da remuneração do
almoxarifado é o resultado da multiplicação do preço do veículo leve novo completo por
0,0003.

B.3 Despesa com Pessoal

Este item engloba todas as despesas relativas a mão-de-obra e é constituído pelas despesas
com pessoal de operação, de manutenção, de administração, benefícios e remuneração da
diretoria assalariada.

B.3.1 Despesas com pessoal de operação

São considerados como pessoal de operação motoristas, cobradores e fiscais. Para se


obter o valor da despesa mensal por veículo (R$/veículo x mês) deve-se multiplicar o salário
mensal referente a cada uma das categorias, acrescido dos encargos sociais, pelo respectivo

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fator de utilização. Esse fator corresponde à quantidade de trabalhadores, por categoria,


necessária para operar cada veículo da frota.
No Anexo II do Manual estão apresentados os métodos de cálculo de fator de
utilização de motoristas, cobradores e fiscais. O método deve ser aplicado aos dados da
concessionária em cada novo reajuste tarifário.
O custo do pessoal de operação, expresso em R$/veículo x mês, é obtido pela soma
dos salários multiplicados pelos fatores de utilização, acrescido dos encargos sociais, conforme
a expressão seguinte:

PO = (SBmot x FUmot + SBcob x FUcob + SBdesp x FUdesp) x (1 + ES/100)

onde:

PO = despesas com pessoal de operação


SB = salário base por categoria
FU = fator de utilização por categoria
ES = encargos sociais

NOTA sobre Fator de Utilização de Motoristas:

Para calcular o Fator de Utilização de Motoristas utiliza-se o formulário apresentado a


seguir. Por essa metodologia, o Fator de Utilização é determinado a partir da programação da
operação do sistema de transporte coletivo ou através da operação efetiva, baseando no
sistema GPS instalado nos ônibus, e / ou sistema de bilhetagem eletrônica – PRODATA.
O primeiro passo é determinar, para dias úteis, sábados e domingos, a quantidade de
veículos que é utilizada em cada faixa horária, devendo-se considerar os percursos garagem-
terminal e terminal-garagem. Somente serão computados os veículos que operam no mínimo
30 minutos dentro da faixa horária.
Tendo em vista que os motoristas da empresa União Transporte e Turismo Ltda. realizam
dupla pegada, conforme constatado nos relatórios no sistema de bilhetagem eletrônica –
PRODATA, para efeito do preenchimento do formulário, o intervalo de operação de cada
veículo, aí incluindo o tempo de pegada e o tempo de largada, poderá ser inferior à jornada
legal de trabalho.
Regime de dupla pegada é aquele em que a jornada de trabalho é dividida, com intervalo
superior a duas horas entre uma pegada e outra.
O passo seguinte é identificar a maior quantidade de veículos utilizada em uma faixa
horária, o que deve ocorrer em um dia útil, e considerar esse valor como sendo 100% da frota
operante. Em seguida, deve-se calcular, para cada faixa horária em dias úteis, sábados e
domingos, o percentual da frota operante, tomando por base a quantidade de veículos que
representa o total da frota operante. Esses percentuais devem ser lançados nas colunas
correspondentes do formulário.
Em seguida, calcula-se a Duração Equivalente de Operação para um dia útil (Campo A
do formulário). Para isto, soma-se a coluna de percentuais da frota operante em dias úteis e
divide-se o resultado por 100.
O quadro seguinte (Campo B) deve ser preenchido com a jornada diária de trabalho de
motoristas efetiva, tomando-se por base a jornada de trabalho fixada por convenção ou
acordo coletivo ou sentença normativa.
A divisão da Duração Equivalente de Operação pela Jornada Diária de Trabalho de
motoristas (A/B), resulta na quantidade necessária desses profissionais para a operação de um
veículo em dia útil, chamada de Coeficiente de Utilização em Horas Normais (Campo C). Em
regime de operação normal, o resultado será um número próximo de 2. Se o resultado for
superior a 2, a parcela que exceder a esse valor (Campo D) corresponderá a uma prorrogação
da jornada de trabalho, acarretando o pagamento de adicional de hora extra. Nesse caso, essa
diferença deve ser acrescida de um percentual de 50%, segundo o disposto no inciso XVI do

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art. 7º da Constituição Federal. A soma da parcela referente a horas normais (Campo E) com a
parcela referente a horas extras (Campo D) multiplicado pelo adicional, resulta no Coeficiente
de Utilização (Campo F).
No cálculo do fator de utilização de motoristas e cobradores deve ser previsto,
também, um adicional correspondente a férias e folgas (feriados e repouso semanal) do
pessoal efetivo, além da reserva para a eventualidade de doenças ou faltas não justificadas.

-Do pessoal para cobrir folgas


Na obtenção do percentual de pessoal para cobrir folgas, é importante observar a
redução de frota operante dos sábados e domingos. A diferença entre 100% e o maior
percentual da frota operante ocorrido em uma faixa horária de sábados e domingos
corresponderá à redução de frota operante nesses dias.

O repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos, é um direito


garantido pela Constituição Federal (art. 7º, inciso XV). Considerando que aos sábados e
domingos é dada folga a um percentual do pessoal correspondente ao mesmo percentual de
redução da frota operante, deve-se somar os percentuais de redução de frota operante
obtidos para sábados e domingos e calcular a diferença entre 100% e essa soma.

Essa diferença corresponderá ao percentual do pessoal que deverá folgar nos outros
dias da semana, necessitando de substitutos. Caso esta diferença apresente valor igual ou
inferior a zero, não será necessário pessoal para substituição no repouso semanal
remunerado.

Tomando como exemplo uma redução de frota operante de 50% aos domingos e de
30% aos sábados, resulta que 20% dos motoristas e cobradores deverão folgar nos outros dias
da semana, necessitando de substitutos. Como um ano possui 52 semanas, o percentual de
pessoal para cobrir o repouso semanal remunerado é obtido pelo seguinte cálculo:

(52/365) x 0,20 x 100 = 2,85%

O repouso remunerado em dias feriados nacionais e religiosos também é garantido


pela Consolidação das Leis do Trabalho (art. 70). Considerando que a programação dos
feriados é igual à programação dos domingos e que é dada folga a um percentual do pessoal
correspondente à redução da frota operante, a diferença entre 100% e o percentual de
redução da frota operante aos domingos corresponderá ao percentual de motoristas e
cobradores que serão substituídos.

Tomando como exemplo a mesma redução citada, então 50% dos motoristas e
cobradores necessitarão de substituição. Como em um ano ocorrem em média 12 feriados, o
percentual de pessoal para cobrir o repouso remunerado em feriados é obtido pelo seguinte
cálculo:

(12/365) x 0,50 x 100 = 1,64%

Assim, o percentual de pessoal necessário para cobrir folgas corresponde a:

FO = 2,85% + 1,64% = 4,49%

-Cálculo do pessoal para cobrir férias

O direito a férias anuais remuneradas é garantido pela Constituição Federal (art. 7º,
inciso XVII) e pela CLT (art. 129). Durante as férias anuais de motoristas torna-se necessário
alocar substitutos, os quais, por sua vez, também terão direito a férias anuais. Por outro lado,
os substitutos de férias do pessoal efetivo também terão substitutos em suas férias, os quais

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também serão substituídos em suas férias e assim sucessivamente. Isso leva a uma progressão
geométrica, cujo resultado é dado pela expressão:
FE = (1/12) / [1 - (1/12)] x 100 = (1/11) x 100 = 9,09%

- Cálculo do pessoal para cobrir faltas

O pessoal-reserva torna-se necessário para cobrir faltas não justificadas ou


decorrentes de enfermidades, estando esse pessoal também sujeito a essas mesmas
ocorrências.
No caso das faltas decorrentes de enfermidades, consideram-se apenas os 15
primeiros dias da doença que são cobertos pela empresa e admite-se que 12% dos
empregados recorram a esse direito. Desta forma, o percentual de pessoal-reserva para cobrir
faltas por motivo de doença corresponde a:
(15/365) x 0,12 x 100 = 0,49%
Admitindo que os empregados faltam ao serviço em média 5 dias anualmente, o
percentual de pessoal-reserva para cobrir esse tipo de falta corresponde a:
(5/365) X 100 = 1,37%
Assim, o percentual total de pessoal-reserva corresponde a:
RE = 0,49% + 1,37% = 1,86%
Após a obtenção dos percentuais referentes a pessoal para cobrir folgas e férias e
pessoal-reserva, transcreve-se a soma dos mesmos para o Campo G do formulário. Utilizando-
se os dados aqui apresentados como exemplo, tem-se:
Campo G = FO + FE + RE = 4,49% + 9,09% + 1,86% = 15,44%
O pessoal necessário para cobrir folgas e férias e pessoal-reserva (Campo H) serão
obtidos aplicando-se o percentual constante do Campo G sobre o coeficiente de utilização
constante do Campo F.
O Fator de Utilização de Motoristas corresponderá à soma do Coeficiente de Utilização
(Campo F) com os acréscimos referentes a pessoal para cobrir folgas e férias e pessoal-reserva
(Campo H).

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Número do documento: 20033010094015900000030042092
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20033010094015900000030042092
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Num. 30802633 - Pág. 25
26

O Anexo II do Manual do Geipot pode ser consultado em caso de dúvidas acerca do


cálculo apresentado nesta nota.

NOTA sobre os encargos sociais

Os encargos sociais / trabalhistas incidentes na folha salarial, foram calculados de


acordo com o Anexo III do manual “Cálculo de Tarifas de Ônibus Urbanos: instruções práticas
atualizadas” do Ministério dos Transportes, obedecendo todas as legislações vigentes. O
Quadro 1 informa o valor de encargo social / trabalhistas que deve ser adotado na planilha
tarifária.

Este documento foi gerado pelo usuário 120.***.***-08 em 24/01/2024 16:12:37


Número do documento: 20033010094015900000030042092
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Num. 30802633 - Pág. 26
27

QUADRO 1 - Encargos Sociais / Trabalhistas

A – encargos que incidem diretamente sobre a folha de pagamento e sobre


benefícios pagos como salários;
Nome do encargo Alíquota
Acidentes de trabalho 4,50%
Salário educação 2,50%
INCRA 0,20%
SENAT 1,00%
SEST 1,50%
SEBRAE 0,60%
FGTS 8,00%
Total A 18,30%

B – benefícios pagos sem a correspondente prestação dos serviços;


Nome do encargo Alíquota
Abono de férias 2,78%
Aviso prévio trabalhado 0,11%
Licença-Paternidade 0,04%
Licença-Funeral 0,01%
Licença-casamento 0,02%
Décimo terceiro salário 8,33%
Adicional noturno 2,24%
Total B 13,53%

C – obrigações que não provocam nem sofrem incidência de outros encargos;


Nome do encargo Alíquota
Depósito por rescisão 4,54%
Aviso prévio indenizado 3,60%
Indenização adicional 0,33%
Total C 8,47%

D – incidência cumulativa dos encargos do Grupo A sobre os do Grupo B


Total A * Total B 2,48%
Total D 2,48%

Total Geral (A +B + C + D) 42,78%

O Anexo III do Manual do GEIPOT pode ser consultado em caso de dúvidas acerca do
significado de cada um dos encargos apresentados acima.

B.3.2 Despesas com Pessoal de Manutenção e Administrativo


Este item corresponde as despesas com pessoal envolvido na manutenção da frota.
Para fins de simplificação do cálculo deve-se vincular essa despesa ao pessoal de operação.
O coeficiente média, da tabela abaixo, deve ser empregado, exceto em casos com explicita
justificativa de utilização de limite máximo ou mínimo.

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Número do documento: 20033010094015900000030042092
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Num. 30802633 - Pág. 27
28

A mesma linha de raciocínio é adotada para despesas com pessoal administrativo, também
segundo a tabela a seguir.

B.3.3 Benefícios
Os benefícios são custos indiretos de pessoal e incluem auxílio-alimentação, cesta
básica, uniforme, convênio médico e outros, que deverão ser agregados ao custo da mão-de-
obra. Porém, não devem ser vinculados aos salários, pois sobre eles não incidem os encargos
sociais, nem o adicional referente a horas extras embutido no fator de utilização. Vale ressaltar
que só devem ser considerados no cálculo tarifário os benefícios constantes na convenção /
acordo coletivo.
Para calcular o custo mensal por veículo (R$/veículo x mês), referente aos benefícios,
deve-se levantar, junto às empresas operadoras, o valor mensal efetivamente despendido e
dividir o resultado encontrado pela frota operante.
Despesas diversas, não previstas na planilha de cálculo tarifária, e devidamente
comprovadas pela concessionária, deverão ser alocadas junto com os benefícios.

B.3.4 Remuneração da Diretoria (Pro Labore)


Considera-se como remuneração de diretoria a retirada mensal efetuada pelos
proprietários das operadoras que efetivamente exercem função de direção. Estes custos
diferem das demais despesas de pessoal por não sofrerem incidência de encargos sociais.
Para calcular o custo mensal por veículo (R$/veículo x mês), referente à remuneração
da diretoria, deve-se dividir o seu valor mensal pela frota operante.
Devido a empresa concessionária operar outros serviços de transportes, o valor
mensal apresentado na folha de pagamento deve ser rateado proporcionalmente, tendo como
base a frota da empresa, dividindo a frota total que opera o sistema Cuiabá x Várzea Grande,
pela frota total da empresa.

B.4 Despesas Administrativas


Este item diz respeito aos custos referentes a despesas gerais, seguro obrigatório,
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e seguro de responsabilidade
civil.

B.4.1 Despesas Gerais


São considerados nesse item diversos custos necessários à execução dos serviços, tais
como: material de expediente, energia elétrica, água, comunicações e outras despesas não
diretamente ligadas à operação.
Admite-se que o valor anual das despesas gerais varia entre 2% e 4% do preço de um
veículo leve, novo e completo para cada veículo da frota, resultando em um coeficiente
mensal entre 0,0017 e 0,0033, por veículo. Dessa forma sugerimos a adoção da média entre
ambos, devido a falta de critério para escolha do máximo ou mínimo.
Assim, o cálculo das Despesas Gerais é o resultado da multiplicação do preço do
veículo leve novo completo pela quantidade da frota total vezes 0,0025.
B.4.2 Seguro Obrigatório

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Num. 30802633 - Pág. 28
29

O valor referente a seguro obrigatório e licenciamento é o mesmo para cada veículo,


bastando dividir o somatório destes custos por 12 para encontrar a despesa mensal por
veículo (R$/veículo x mês).

B.4.3 IPVA
O valor referente ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
deverá ser apropriado pelo total pago por todos os veículos. Em seguida, divide-se esse valor
por 12 e pela frota total para se encontrar o custo médio mensal por veículo (R$/veículo x
mês).
Os veículos que possuem acessibilidades para deficientes físicos são isentos de pagar o
IPVA, conforme artigo 7º, inciso IV da Lei Nº 7.301, de 17 de julho de 2000.

B.4.4 Seguro de Responsabilidade Civil


Esse seguro representa uma cobertura, às operadoras, na ocorrência de acidentes de
sua responsabilidade abrangendo as modalidades RCF (Responsabilidade Civil Facultativa), APP
(Acidente por Passageiro) e DMH (Despesas Médico-Hospitalares). O custo mensal
comprovado deverá ser dividido pela frota total para obtenção do custo mensal por veículo
(R$/veículo x mês).

C - TRIBUTOS

Todos os tributos (impostos, contribuições e taxas) que incidem sobre a receita


operacional das empresas operadoras devem ser incluídos na planilha de custos. Pela
legislação vigente, os seguintes tributos incidem sobre a receita operacional da concessionária:

-Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC) = 2% sobre o faturamento bruto, conforme


Lei Estadual nº 7.981, de 23 de outubro de 2003.

-INSS = 2% sobre o faturamento bruto, conforme Lei Federal nº 12.546, de 14 de dezembro de


2011.

-PIS e COFINS = 0,0%. A Lei Federal nº 12.860, de 11 de setembro de 2013, reduziu a alíquota
do PIS e COFINS para zero por cento sobre a receita decorrente da prestação de serviços de
transporte público coletivo municipal de passageiros, bem como da receita decorrente da
prestação de serviços transporte público coletivo em território de região metropolitana, por
meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário.

Como as alíquotas incidem sobre a receita e não sobre o custo, o valor do custo total
incluindo tributos é calculado através da seguinte expressão:

CT= CV + CF
(1 - T/100)
onde:
CT = custo total com tributos
CV - custo variável total
CF - custo fixo total
T - soma das alíquotas dos tributos

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Número do documento: 20033010094015900000030042092
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Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 30/03/2020 10:09:40
Num. 30802633 - Pág. 29
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA ESPECIALIZADA DA
FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE - MT

Processo nº 1008120-65.2019.811.0002

Autor: UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

Réu: ESTADO DE MATO GROSSO

O ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito público interno, neste ato
representado pela Procuradora do Estado abaixo assinada, vem informar que não pretende produzir mais
provas, tendo em vista se tratar de questão de direito, cujas provas já se encontram devidamente acostadas
aos autos, reiterando que, nos termos do art. 373, I, NCPC, o ônus da prova incumbe ao Autor quanto
ao fato constitutivo de seu direito.

Aproveita-se o ensejo para corroborar todos os termos da contestação apresentada nos


autos, reiterando o pedido de julgamento pela improcedência dos pedidos formulados pelo autor.

Nesses termos, pede deferimento.

Cuiabá-MT, 06 de abril de 2020.

Raquel Casonatto

Procuradora do Estado

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Número do documento: 20040617120001800000030278755
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20040617120001800000030278755
Assinado eletronicamente por: RAQUEL CASONATTO - 06/04/2020 17:12:00
Num. 31053653 - Pág. 1
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO
3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE

SENTENÇA

Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002.

AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

REU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO, ESTADO DE MATO GROSSO

Vistos, etc.

UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA propôs a presente Ação de Procedimento Comum, com Pedido de
Tutela Provisória, em face do ESTADO DE MATO GROSSO e AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, todos qualificados, visando, em síntese, o reconhecimento da inexigibilidade da
Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos Serviços de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros
em quaisquer modalidades (TRFC), criada pela Lei Estadual nº 7.981/2003, argumentando que a base de cálculo inconstitucional por
afrontar o art. 145, §2º, da Constituição Federal, formulando pedido de repetição de indébito.

O pedido de tutela provisória foi deferido (ID 22289500), suspendendo-se a exigibilidade do crédito tributário. A
decisão desafiou agravo de instrumento (ID 26365949), sem notícias do julgamento.

Os réus contestaram a ação (ID 24095408 e ID 25604334).

O ESTADO DE MATO GROSSO arguiu a ilegitimidade ativa, aduzindo que a taxa estaria embutida na tarifa do
serviço público, e, assim, “a concessionária é um mero depositário, uma vez que o consumidor final, no caso, o usuário dos
transportes, é quem de fato, acaba por suportar o ônus da tributação”, sendo a autora contribuinte de direito e o usuário contribuinte
de fato, a primeira exercendo “apenas a função de arrecadadora da taxa de fiscalização, sendo o valor da tarifa custeado pelo usuário
do serviço público”, prescindindo de legitimidade ativa. Arguiu ainda a prescrição quinquenal, defendendo que se “a ação foi
distribuída em 23-07-19, deve ser considerado prescrito o direito da requerente de reaver valores recolhidos indevidamente em datas

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Número do documento: 20091610432686500000038055710
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20091610432686500000038055710
Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE ELIAS FILHO - 16/09/2020 10:43:27
Num. 39052176 - Pág. 1
anteriores a 23- 2014”. No mérito, defendeu que a taxa é constitucional, prevista no contrato de concessão, sendo a agência
reguladora legitimada à cobrança por previsão legal (art. 14, Lei Estadual 7.101/99), contando “com base de cálculo que não possui
identidade com a fórmula de cálculo do ISSQN”, pois, no que concerne a fórmula de cálculo, “O desenho metodológico apresentado
gera um valor parametrizado, e finaliza a fórmula com uma alíquota de 2% que é lançada na planilha de custos, permitindo assim,
que cada usuário, ao usar o sistema, contribuía com os custos do serviço de regulação/fiscalização proporcionalmente ao serviço
utilizado”.

A AGER-MT impugnou o valor da causa, pleiteando sua fixação em R$ 3.072.737,82, correspondente a soma dos
débitos lançados em desfavor da autora, à título de TRFC. Também pugnou pelo reconhecimento da prescrição quinquenal.

No mérito, a Agência Reguladora aduziu que a concessionária não assume o encargo financeiro concernente à taxa,
pois o custo é repassado ao usuário, enquanto embutido na tarifa. Quanto ao pedido de reconhecimento da inconstitucionalidade,
defende que a pretensão é improcedente, porque “a TRFC não incide SOBRE o faturamento”, e que “uma parte da fórmula utilizada
gera um valor que representa um proxy, uma variável que se aproxima da receita tarifária da concessão, no entanto esse valor é
tomado somente como critério para a incidência da taxa. Em outras palavras, a taxa não incide diretamente no faturamento”.

As partes foram intimadas à especificação de provas (ID 30526415).

A autora apresentou parecer técnico (ID 30802632), requerendo fosse o mesmo “considerado como documento
aplicável a comprovação dos fatos constitutivos do direito da autora, e, subsidiariamente, reconhecido como parecer elucidativo a que
alude o art. 472 do CPC, para os mesmos fins” (ID 30802631).

O Estado de Mato Grosso pleiteou o julgamento antecipado da lide (ID 31053653).

A agência reguladora deixou transcorre in albis o prazo para especificação de provas.

É o relatório.
Fundamento.
DECIDO.

O processo encontra-se maduro para julgamento, capaz de gerar convicção do juízo, o que passo a fazer neste
momento.

De início, observo a autora deixou de ser intimada para apresentar réplicas às contestações; todavia, a par de a falta
não ter sido apontada pela interessada em primeira oportunidade (ID 30802631), não há que se falar no reconhecimento de nulidade
processual.

Nesse sentido é a jurisprudência do STJ:

“AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA


(ART. 485, INCISO IV, DO CPC/73). DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL.

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Número do documento: 20091610432686500000038055710
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Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE ELIAS FILHO - 16/09/2020 10:43:27
Num. 39052176 - Pág. 2
ABSOLUTA AUSÊNCIA DE COTEJO. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. NÃO
CONCESSÃO DE PRAZO PARA RÉPLICA. INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO. IRRELEVÂNCIA
DA PRELIMINAR SUSCITADA NA CONTESTAÇÃO. (...). AGRAVO INTERNO
DESPROVIDO” (AgInt nos EDcl no REsp 1464855/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/05/2017, DJe 01/06/2017).

Não prospera a preliminar de ilegitimidade ativa ao fundamento de que apenas os usuários


do transporte metropolitano seriam legitimados ao pleito de restituição da TRFC, por compor o valor da tarifa. Aduzem os réus
também, ainda que de maneira implícita, que o contribuinte de direito que tenha transferido o encargo financeiro do tributo só
poderá pleitear-lhe a repetição mediante autorização do terceiro que sofreu a repercussão econômica.

Nisso se alude à regra do art. 166, do CTN, que somente se aplica à restituição dos tributos indiretos, de cuja
natureza jurídica se presume a transferência do encargo econômico ao contribuinte de fato, tais como o ICMS e o IPI, regidos pelo
princípio constitucional da não-cumulatividade. Para estes tributos em específico, é pressuposto o repasse ao adquirente do ônus
do tributo adiantado ao titular do crédito. Ocorre que no caso em exame, o reflexo de ordem meramente econômica da TRFC na
composição do valor da passagem de ônibus não substancia hipótese de incidência da norma em comento, diante da inexistência
de transferência do encargo financeiro, à luz da sua constituição normativa.
A autora suporta o pagamento de fato e de direito da TRFC, relativa ao sistema de transporte coletivo e, por
conseguinte, é titular da relação jurídica contratual ou tributária subjacente, sendo, em função disso, parte legítima para pleitear a
sua restituição.

REJEITO, pois, a preliminar de ilegitimidade ativa.

Passo, agora, ao conhecimento de Impugnação ao Valor da Causa, para considerar que na fase de liquidação da
sentença, o quantum inicialmente fixado e combatido poderá ser devidamente corrigido, sem qualquer prejuízo para as partes.
Veja-se, nesse sentido, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, que “o valor da causa pode ser estimado pelo autor em
quantia provisória, passível de posterior adequação ao valor apurado na sentença ou na fase liquidatória”. (STJ, REsp 1220272/RJ,
Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJ 07.02.2011 - destaquei).

Assim, REJEITO, também, a Impugnação ao Valor da Causa, mantendo o valor fixado pela parte autora na
inicial.

ACOLHO, todavia, a preliminar de prescrição quinquenal para o caso de, se procedente a pretensão da autora,
declarar prescritas as parcelas vencidas e não pagas em data anterior ao quinquênio imediatamente anterior à data da propositura da
ação.

Quanto ao mérito, a ação é procedente.

A empresa autora suscita o controle de constitucionalidade difuso de lei estadual que criou a TRFC, cabendo o
enfrentamento dessa alegação como causa de pedir e não pedido, como ocorreria no controle concentrado.

A alegação da concessionária de serviço de transporte em torno da inconstitucionalidade da cobrança centra-se na

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Número do documento: 20091610432686500000038055710
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20091610432686500000038055710
Assinado eletronicamente por: ALEXANDRE ELIAS FILHO - 16/09/2020 10:43:27
Num. 39052176 - Pág. 3
ideia de que a taxa conta com base de cálculo idêntica à de imposto, gerando violação ao art. 145, §2º, da Constituição Federal.

Como se sabe, as taxas podem ser cobradas com base em dois pressupostos: exercício regular de poder de polícia -
taxa de polícia; utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis. A taxa em análise se justifica em razão de
uma atividade estatal, com base de cálculo relacionada ao custo da referida atividade. Por seu turno, o art. 145, §2º da Constituição
Federal estabelece que “as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos”. Dessume-se do dispositivo constitucional que
há bases de cálculo próprias de taxas e bases de cálculo próprias de impostos.

Do exame da lei de regência, vê-se que a fórmula aplicável à apuração da TRFC produz um resultado que
representada em percentual incidente no custo do sistema de transporte, que, na planilha tarifária, representa a arrecadação da
transportadora, pois a tarifa é representada pelo custo por passageiro, ou seja, a fórmula chega ao valor equivalente à receita
auferida pela concessionária. Nesse diapasão, forçosa é a conclusão de que a base de cálculo da vergastada taxa coincide com base
de imposto, o que se afigura expressamente proibido pelo § 2º do art. 145, da CF. Assim, é patente a inconstitucionalidade da taxa
em questão.

Neste sentido é a jurisprudência:

APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL - CDA - CERTEZA E LIQUIDEZ -


PRESUNÇÃO - VÍCIO - ÔNUS DO EMBARGANTE - TAXA DE GERENCIAMENTO
OPERACIONAL - LEI ESTADUAL Nº 11.403/94. – (...) - A base de cálculo da Taxa de
Gerenciamento, Fiscalização e Expediente do Sistema Metropolitano coincide com base de imposto,
o que se afigura expressamente, proibido pelo § 2º, do art. 145, da CF, segundo o qual "as taxas não
poderão ter base de cálculo própria de imposto. (TJ-MG - AC: 10145130258687001 MG, Relator:
Dárcio Lopardi Mendes, Data de Julgamento: 10/07/2014, Câmaras Cíveis / 4ª CÂMARA CÍVEL,
Data de Publicação: 16/07/2014).

E também:

ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE EM APELAÇÕES CÍVEIS EM MANDADO DE


SEGURANÇA. INCIDENTE SUSCITADO EM OBSERVAÇÃO À CLÁUSULA DE RESERVA
DE PLENÁRIO. ART. 97 DA CRFB. ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE DA TAXA DE
FISCALIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO PREVISTA NOS ITENS 1, 2.1 E 2.2, DO
ANEXO ÚNICO, TABELA I, DA LEI ESTADUAL N. 15.031/2009. BASE DE CÁLCULO DA
TAXA INSTITUÍDA PELA LEI QUESTIONADA QUE NÃO CORRESPONDE AO CUSTO DA
ATIVIDADE ESTATAL, MAS RELACIONA-SE COM ATUAÇÃO DO PRÓPRIO
CONTRIBUINTE (PREÇO DA PASSAGEM E QUILÔMETRO RODADO). ADEMAIS,
CORRESPONDÊNCIA DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DO TRANSPORTE COLETIVO
INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS CONCEDIDO, PERMITIDO OU AUTORIZADO,
OPERADOS EM REGIME PÚBLICO, COM A BASE DE CÁLCULO DO ICMS. AFRONTA DA
LEGISLAÇÃO IMPUGNADA AO ART. 145, II, DA CRFB. ARGUIÇÃO PROCEDENTE.
MODULAÇÃO DOS EFEITOS, EM ATENÇÃO AO ART. 17 DA LEI N. 12.069/01. (IAI n.

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Num. 39052176 - Pág. 4
0018209-47.2018.8.24.0000, da Capital, rel. Des. Sérgio Izidoro Heil, Órgão Especial, j. 21-11-
2018)

Outro recente precedente ainda:

TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. TAXA DE FISCALIZAÇÃO INSTITUÍDA PELA


LEI N. 15.031/2009, ITENS 1, 2.1 E 2.2 DO ANEXO ÚNICO, TABELA I. PLEITO DE
DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DA NORMA E AFASTAMENTO DA
COBRANÇA DO TRIBUTO. SENTENÇA EM QUE FOI CONCEDIDA A ORDEM. RECURSOS
DO DETER E DO ESTADO. 1) QUESTÃO APRECIADA EM INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE. "BASE DE CÁLCULO DA TAXA INSTITUÍDA PELA LEI
QUESTIONADA QUE NÃO CORRESPONDE AO CUSTO DA ATIVIDADE ESTATAL, MAS
RELACIONA-SE COM ATUAÇÃO DO PRÓPRIO CONTRIBUINTE (PREÇO DA PASSAGEM E
QUILÔMETRO RODADO). ADEMAIS, CORRESPONDÊNCIA DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO
DO TRANSPORTE COLETIVO INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS CONCEDIDO,
PERMITIDO OU AUTORIZADO, OPERADOS EM REGIME PÚBLICO, COM A BASE DE
CÁLCULO DO ICMS. AFRONTA DA LEGISLAÇÃO IMPUGNADA AO ART. 145, II, DA
CRFB. ARGUIÇÃO PROCEDENTE. MODULAÇÃO DOS EFEITOS, EM ATENÇÃO AO ART.
17 DA LEI N. 12.069/01. (TJ-SC - AC: 03384149120148240023 Capital 0338414-
91.2014.8.24.0023, Relator: Paulo Henrique Moritz Martins da Silva, Data de Julgamento:
14/07/2020, Primeira Câmara de Direito Público).

Ademais, a TRFC não se afigura compatível com a natureza específica do tributo, haja vista a previsão de
incidência por atuação do próprio contribuinte, já que a fórmula utilizada na tributação resulta em base de cálculo equivalente à
receita tarifária bruta da concessionária, ou “faturamento bruto”, consoante, aliás, consta expresso nas “Instruções Práticas
Atualizadas do Cálculo de Tarifas de ônibus Urbanos”, elaborado pela AGER, na página nº 29, juntada pela autora (ID
30802633), informando: “Pela legislação vigente, os Seguintes tributos incidem sobre a receita operacional da concessionária: -
Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC) = 2% sobre o faturamento bruto, conforme Lei Estadual nº 7.981, de 23 de
outubro de 2003”. Assim, a taxa não guarda relação com o serviço prestado pelo Estado ou pela medida do exercício do poder de
polícia, valendo-se o legislador, na eleição da base de cálculo, de situação do próprio contribuinte, e, ao fazê-lo, instituiu nova
modalidade de imposto, espécie tributária cujo fato gerador ou base de cálculo guardam relação com a atividade do próprio
contribuinte, e não do Estado.

Nos termos do art. 4º do Código Tributário Nacional, "a natureza específica do tributo é determinada pelo fato
gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevante para quantificá-la a denominação de demais características formais adotadas
pela lei". O único imposto que pode ser instituído pelo Estado sobre a prestação de serviços de transporte é aquele previsto no
inciso II do art. 155 da Constituição Federal, qual seja, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias - ICMS, que, a rigor, possui
a mesma base de cálculo da taxa combatida, pois o art. 13, III, da Lei Complementar 87/1996 estabelece que na prestação de
serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação a base de cálculo do ICMS é o preço do serviço. Consoante
confirma o referido Manual Tarifário da AGER-MT (ID 30802633), a TRFC tem como base imponível o “faturamento bruto”. E
relacionando-se ambos os tributos ao serviço de transporte, "preço de serviço" e "faturamento bruto" se afiguram conceitos

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indissociáveis.

Logo, a taxa instituída deveria corresponder a uma contraprestação pela atividade desenvolvida pelo Estado em
prol dos contribuintes e não exclusivamente a uma situação do contribuinte, como fez a lei questionada. Nesse sentido, inexistindo
correspondência da taxa com o custo da atividade estatal e, ademais, existindo correspondência da base de cálculo do ICMS e de
outros impostos, como o ISSQN, com a TRFC, a lei impugnada é manifestamente inconstitucional, porque viola o art. 145, II, CF,
e ainda, os art. 77 e 78 do Código Tributário Nacional.

Também sobre o tema a jurisprudência já assentou:

TRIBUTÁRIO. TAXA DE INSPEÇÃO SANITÁRIA. TRANSPORTE COLETIVO.


VIABILIDADE. EFETIVO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. EXEGESE DO ART. 145, II,
DA CF, E ARTS. 77 E 78 DO CTN. Nos termos do art. 145, II, da CF, a Administração Pública
pode instituir taxas,"em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou
potencial, de serviços públicos específicos ou divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua
disposição". Igualmente, em seu art. 77, prevê o CTN:"Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas atribuições, têm como fato
gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição". No caso em
apreço, não há qualquer ilegalidade na instituição da taxa de inspeção sanitária, pois seu fato gerador
é justamente a fiscalização dos veículos de transporte coletivo com capacidade de 6 (seis) ou mais
passageiros. BASE DE CÁLCULO. ILEGALIDADE VERIFICADA. LEI QUE CONSIDERA
O NÚMERO DE PASSAGEIROS PARA A FIXAÇÃO DO VALOR. AFRONTA AO PRINCÍPIO
DA ISONOMIA."A base de cálculo da taxa deve observar o custo da atividade estatal e não pode ser
idêntica à base de cálculo dos impostos, possibilitando-se, contudo, a utilização do binômio da
intensidade e extensão da atividade estatal à quantificação do tributo"(TJSC, Reexame Necessário
em Mandado de Segurança n. 2008.008185-3, de Porto Belo, rel. Des. Wilson Augusto do
Nascimento, j. 20-07-2010). SENTENÇA MANTIDA. RECURSOS E REMESSA DESPROVIDOS.
(Apelação Cível em Mandado de Segurança n. 2011.079855-6, de Porto Belo, rel. Des. Francisco
Oliveira Neto, Segunda Câmara de Direito Público, j. 18-03-2014).

A adoção de fórmula para se chegar à taxa não afasta a mácula sob o aspecto da constitucionalidade e legalidade.

Confira-se a respeito do tema:

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. LICENÇA PARA USO DA CONFIGURAÇÃO DE


VEÍCULO OU MOTOR. IBAMA. LEI N. 9.960/2000. NATUREZA JURÍDICA. TAXA.
ADICIONAL COBRADO COM BASE NO NÚMERO DE VEÍCULOS COMERCIALIZADOS.
ILEGALIDADE. 1. O valor cobrado pelo IBAMA para a obtenção de Licença para Uso da
Configuração de Veículos ou Motor - LCVM, na forma prevista na Lei n. 8.723/93, tem natureza
jurídica de taxa, por se tratar de exercício regular do poder de polícia. 2. A atividade estatal, no caso,

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visa o interesse público de proteção do meio ambiente e controle da poluição e a exação é
compulsória, de forma que não pode ser considerada preço público. 3. A fórmula que consta do
Anexo VII da Lei n. 9.960/2000, que acrescentou ao valor fixo (já cobrado pelo IBAMA) um valor
adicional calculado com base no número de veículos comercializados pela empresa e cobrado
mensalmente das montadoras, não atende ao disposto nos arts. 77 e 78 do CTN, em face da
inadequação da base de cálculo. 4. Argüição de inconstitucionalidade do item 1.2 do inciso III do
anexo VII da Lei n. 9.960/2000 acolhida. (TRF-1 - AMS: 20204 DF 2001.34.00.020204-2, Relator:
DESEMBARGADOR FEDERAL ANTÔNIO EZEQUIEL DA SILVA, Data de Julgamento:
30/10/2007, SÉTIMA TURMA, Data de Publicação: 14/12/2007 DJ p.70).

Não se olvida da Súmula Vinculante nº 29: “É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais
elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra”.

No caso presente, o resultado da aplicação da formula conduz à identidade de bases de cálculo, o que, repita-se, é
consignado pela própria Agência Reguladora ao tratar da TRFC em seu Manual Tarifário: “Pela legislação vigente, os Seguintes
tributos incidem sobre a receita operacional da concessionária: -Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC) = 2% sobre o
faturamento bruto, conforme Lei Estadual nº 7.981, de 23 de outubro de 2003” (ID 30802633).

E analisando a redação anterior da Lei 7.981/03, dada pela Lei 9.561/11, indicando o art. 2º desta última, que “A
TRFC tem como fundamento a receita tarifária bruta de cada delegatária”, percebe-se que o legislador, quiçá desnecessariamente
ou sob o propósito de disfarçar o real alcance da alíquota, apenas criou uma fórmula para o cálculo do tributo, representativa da
mesma base de cálculo anterior, sem influência no resultado da tributação e sem alterar a alíquota anteriormente estabelecida, a
qual se manteve no patamar de 1% (dois por cento). Assim, a nova fórmula não trouxe elemento de distinção entre as bases de
cálculos das taxas e de impostos, antes comparáveis com maior clareza, afigurando-se presente a integral identidade a que alude a
ressalva contida na Súmula Vinculante nº 29.

Portanto, declarada inconstitucional a TRFC, os valores efetivamente pagos pela autora devem ser restituídos.

Isto posto, confirmo a tutela anteriormente concedida e JULGO PROCEDENTE a ação, com fundamento no
art. 487, I do CPC, para suspender, definitivamente, a exigibilidade e a cobrança da TRFC devida pela autora, o que faço
declarando, incidenter tantum, a inconstitucionalidade total da cobrança da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos
Serviços de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em quaisquer modalidades (TRFC), criada pela Lei
7.981/2003.

Condeno o ESTADO DE MATO GROSSO a restituir à autora os valores comprovadamente pagos a título de
TRFC, respeitada a prescrição quinquenal anteriormente reconhecida, a serem apurados em liquidação de sentença.

Condeno os réus, ainda, ao pagamento dos honorários advocatícios, que fixo no percentual de 8% (oito por cento)
de acordo com o proveito econômico obtido, também a ser apurado em liquidação de sentença, ex vi do art. 85, parágrafo 3º, III,
do CPC.

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Sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição.

Sem custas.

P.R.I.

VÁRZEA GRANDE, 16 de setembro de 2020.

Juiz(a) de Direito

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA TERCEIRA VARA ESPECIALIZADA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE VÁRZEA GRANDE – MATO GROSSO

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O ESTADO DE MATO GROSSO, já qualificado, por intermédio da
Procuradora do Estado subscritora, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, interpor os presentes
EMBARGOS DECLARATÓRIOS[1], em face da r. sentença (id 39052176), requerendo seu recebimento,
processamento e provimento, com base nos fundamentos de fato e de direito a seguir expostos:

1 – RESSALVA INICIAL

Antes de tudo, o Embargante destaca que os presentes embargos de declaração são opostos no
intuito de sanar omissão contida na r. decisão embargada, o que espera resulte em sua correção.

Conforme orientação da doutrina:

“O CPC prevê os embargos de declaração em seu art. 1.022, adotando a ampla


embargabilidade, na medida em que permite a apresentação de embargos de declaração contra qualquer
decisão. Até mesmo as decisões em geral irrecorríveis são passíveis de embargos de declaração. Isso
porque todas as decisões, ainda que irrecorríveis, devem ser devidamente fundamentadas e os embargos
de declaração consistem em instrumento destinado a corrigir vícios e, com isso, aperfeiçoar a
fundamentação da decisão, qualquer que seja ela.”[2]

Conforme posição pacífica da jurisprudência pátria, “Os embargos constituem recurso que têm
por finalidade o esclarecimento ou a integração de despacho, decisão, sentença ou acórdão, visando,
consequentemente, eliminar sua obscuridade, contradição ou omissão. São, portanto, uma forma de aprimoramento
do ato judicial” (TRF-1, ED na AC 0003872-24.2011.4.01.3702, 3ª Turma, Rel. Des. Ney Bello, DJ 29-05-2015).

É o que se passa a expor:

2 – DA TEMPESTIVIDADE

Os presentes embargos de declaração são tempestivos, vez que o Estado de Mato Grosso

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Num. 41563299 - Pág. 3
foi intimado da r. sentença por meio eletrônico em data de 06-10-2020, conforme registro PJE.

Assim, considerando a prerrogativa de vista pessoal dos autos da Fazenda Pública, bem como
prazo em dobro para qualquer manifestação, preconizado pelo §1º do art. 183 do Código de Processo Civil de 2015,
resta demonstrada a tempestividade do presente, haja vista que os prazos são contados apenas em dias úteis, conforme
o regramento consagrado no art. 219 do Código de Processo Civil de 2015.

3 – DA OMISSÃO

Emerge da r. decisão a ocorrência de omissão quanto à apreciação equitativa (art. 85, § 8º,
CPC/2015) para a correta fixação da verba honorária na presente causa.

Depreende-se dos autos que a verba honorária foi fixada em 8% (oito por cento) sobre o
proveito econômico obtido que será apurado em liquidação de sentença, nos termos do artigo 85, § 3º, III, CPC/2015.

Conforme salientado pela AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS


PÚBLICOS DELEGADOS– AGER/MT em sua contestação id 24095423, a causa pode envolver valor na ordem de
milhões, o que evidencia a exorbitância dos honorários fixados.

Não obstante, tem-se que a demanda não constitui uma causa complexa, nem exigiu dilação
probatória, posto que envolveu matéria estritamente de direito, bem como não houve necessidade de deslocamento da
sede, e exigiu tramitação de apenas um ano.

Tem-se, portanto, a necessidade de se considerar os princípios da proporcionalidade e da


razoabilidade, até mesmo para evitar o enriquecimento sem causa, devendo ser aplicado ao caso a interpretação
excepcional do §8º do artigo 85, do CPC, em detrimento do escalamento pré-determinado no §3º do mesmo disposto
legal, tendo em vista que o valor dos honorários advocatícios fixados pelo método tradicional mostra-se
demasiadamente exorbitante (8% sobre o proveito econômico), não se justificando plenamente à luz da
contraprestação desempenhada neste feito pelos douto causídico, tendo em vista que não há complexidade na causa, o
trabalho desenvolvido, o tempo de tramitação e o local da prestação dos serviços.

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Num. 41563299 - Pág. 4
Em casos tais, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA firmou o entendimento de que a
verba honorária deve ser fixada à luz da apreciação equitativa nos termos do artigo 85, §§ 2º e 8º, CPC/2015, a fim de
evitar a fixação de valores exorbitantes e o enriquecimento indevido.

Nesse sentido:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NOS


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REVISÃO.

SÚMULA 7/STJ. VIGÊNCIA DO CPC/2015. ARBITRAMENTO NA ORIGEM. EXEGESE DO


ARTIGO 85, §§ 2º E 8º, DO CPC/2015. JUÍZO DE EQUIDADE.

POSSIBILIDADE. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.

1. O julgamento da causa em sentido contrário aos interesses e à pretensão de uma das partes não
caracteriza a ausência de prestação jurisdicional tampouco viola o art. 1.022 do CPC/2015.

Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.

2. A revisão de honorários advocatícios não é possível em sede especial porquanto implica incursão ao
suporte fático-probatório carreado aos autos, o que é vedado pela Súmula 7/STJ, salvo para rever a
fixação de verba honorária em valor irrisório ou excessivo.

3. A apreciação equitativa (art. 85, § 8°), até mesmo por isonomia, deve aplicada não só quando
irrisório o proveito econômico, mas também nas causas de elevado valor, quando o caso o exigir,
para que se evite o enriquecimento desproporcional com o caso concreto.

4. Agravo interno não provido.

(AgInt nos EDcl nos EDcl no REsp 1807495/DF, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
SEGUNDA TURMA, julgado em 10/09/2019, DJe 19/09/2019, destaquei)

No caso em tela, o percentual fixado na r. sentença implica em condenação ao pagamento


de honorários de grande vulto, que, nada obstante o zelo do profissional atuante no feito, mostra-se absolutamente
incompatível com o trabalho prestado nos autos.

No âmbito da apreciação equitativa, deve ser corrigida a condenação fixada em desfavor da


Fazenda Pública, a fim de torna-la compatível com a simplicidade da causa, sem propiciar o enriquecimento sem

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causa da parte vencedora, nem impor à outra parte ônus sucumbencial elevado e injusto.

Assim, deve a omissão ser corrigida para o fito de reduzir o valor fixado a título de verba
honorária, a qual deve ser fixada com apoio no artigo 85, § 8º, do CPC/2015.

4 – DOS PEDIDOS:

ISTO POSTO, com apoio nas razões de fato e de direito acima elencadas, o Embargante
requer:

a) o recebimento, conhecimento e processamento dos presentes Embargos de Declaração;

b) o provimento dos presentes Embargos para o fito de sanar a omissão apontada, para fixar a verba
honorária com apoio no artigo 85, § 8º, CPC/2015, reduzindo-a.

Termos em que,

Pede deferimento.
Cuiabá (MT), em 19 de outubro de 2020.
Aíssa Karin Gehring
Procuradora do Estado
OAB/MT 5.741

[1]A oposição de Embargos Declaratórios interrompe o prazo para interposição de outros recursos cabíveis
contra a mesma decisão (artigo 1.026 CPC/2015).

[2] DIDIER J. Fredie. Curso de direito processual civil nos tribunais, recursos, ações de competência
originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de competência originária de tribunal/Fredie Didier Jr.,
Leonardo Carneiro da Cunha – 13. Ed. reform. – Salvador: Ed. JusPodivm, 2016, p. 248.

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Num. 41563299 - Pág. 6
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO

PROCESSO Nº 1014080-08.2019.8.11.0000

PJE - AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) 1014080-08.2019.8.11.0000

AGRAVANTE: ESTADO DE MATO GROSSO

AGRAVADO: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

Vistos etc.
Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento c/c pedido de efeito
suspensivo interposto pelo ESTADO DE MATO GROSSO em desfavor de UNIÃO
TRANSPORTE E TURISMO LTDA. em face da decisão proferida pelo Juízo da Terceira
Vara Especializada de Fazenda Pública de Várzea Grande-MT que, nos autos da Ação de
Procedimento Comum nº 1008120-65.2019.8.11.0002, deferiu o pedido de tutela provisória
de urgência para determinar a suspensão de exigibilidade dos créditos relativos a Taxa de
Regulação, Fiscalização e Controle – TRFC, determinando a emissão de comprovante de
regularidade fiscal.
O pedido vindicado foi deferido. (id.23934005)
Decido.
Sem adentrar no mérito do recurso, verifica-se o esvaziamento do
objeto deste Agravo.
Em pesquisa ao Sistema PJe aos autos da Ação de Procedimento
Comum nº 1008120-65.2019.8.11.0002, Juízo da Terceira Vara Especializada de Fazenda
Pública de Várzea Grande-MT, constata-se a superveniência de sentença de mérito pela
procedência do pedido, lançada pelo Magistrado, o assim decidiu, litteris:

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Número do documento: 20101911105700000000040524969
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Assinado eletronicamente por: JOSENIL BENEDITA MONTEIRO MATTOS - 19/10/2020 11:10:57
Num. 41580326 - Pág. 1
[...] Isto posto, confirmo a tutela anteriormente concedida e JULGO
PROCEDENTE a ação, com fundamento no art. 487, I do CPC, para suspender,
definitivamente, a exigibilidade e a cobrança da TRFC devida pela autora, o que faço
declarando, incidenter tantum, a inconstitucionalidade total da cobrança da Taxa de
Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC dos Serviços de Transporte Coletivo
Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em quaisquer
modalidades (TRFC), criada pela Lei 7.981/2003. Condeno o ESTADO DE MATO
GROSSO a restituir à autora os valores comprovadamente pagos a título de TRFC,
respeitada a prescrição quinquenal anteriormente reconhecida, a serem apurados em
liquidação de sentença. Condeno os réus, ainda, ao pagamento dos honorários
advocatícios, que fixo no percentual de 8% (oito por cento) de acordo com o
proveito econômico obtido, também a ser apurado em liquidação de sentença, ex
vi do art. 85, parágrafo 3º, III, do CPC. Sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição.
Sem custas. P.R.I. VÁRZEA GRANDE, 16 de setembro de 2020. [...] id. 39052176

Ressai, pois, a perda do objeto do presente Agravo de Instrumento,


uma vez que a decisão foi substituída pela sentença subsequente.
Nesse sentido a jurisprudência, in verbis:

“PROCESSO CIVIL – RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO


DE OBRIGAÇÃO DE FAZER – SENTENCIADA – PEDIDO JULGADO
IMPROCEDENTE – PERDA DO INTERESSE RECURSAL SUPERVENIENTE –
ART. 932, INCISO III, DO CPC/2015 – RECURSO PREJUDICADO. Sentenciada
a ação de base, e revogada a decisão que ensejou o Recurso de Agravo de
Instrumento, este deve ser julgado prejudicado, ante a perda do interesse recursal
superveniente. (TJMT – RAI Nº 1003578-15.2016.8.11.0000 – Relator Des. Marcio
Vidal – datada de 06/03/2018)

Diante do acima exposto, com base no art. 932, III, do atual


CPC/2015, JULGO PREJUDICADO, ante a ausência de interesse recursal face a prolação da
sentença.
Intimem-se.
Após o trânsito em julgado, o que deverá ser certificado, e se nada
for requerido, ao arquivo com as cautelas de estilo.
Cuiabá, data da assinatura digital.

Desa. MARIA EROTIDES KNEIP

Relatora

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Número do documento: 20101911105700000000040524969
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20101911105700000000040524969
Assinado eletronicamente por: JOSENIL BENEDITA MONTEIRO MATTOS - 19/10/2020 11:10:57
Num. 41580326 - Pág. 2
19 de outubro de 2020.

JOSENIL BENEDITA MONTEIRO MATTOS

Diretor de Secretaria

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Número do documento: 20101911105700000000040524969
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20101911105700000000040524969
Assinado eletronicamente por: JOSENIL BENEDITA MONTEIRO MATTOS - 19/10/2020 11:10:57
Num. 41580326 - Pág. 3
Solicitar habilitação conforme nomeação em anexo.

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Número do documento: 20110417403785100000041750997
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110417403785100000041750997
Assinado eletronicamente por: VANIELE MENDES FIOR DE CASTRO - 04/11/2020 17:40:37
Num. 42836678 - Pág. 1
Quinta Feira, 10 de Fevereiro de 2011 Diário Oficial ATO Nº 679/2011.
Página 15

ATO DO GOVERNADOR O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das suas atribuições
legais e tendo em vista o que consta no Processo nº.941201/2010, da Secretaria de Estado de Saúde,
resolve exonerar a pedido, o servidor EVANDRO CARLOS SCHAWINSKI, RG nº.9064661177-SSP/
E X O N E R A Ç Ã O
ATO Nº 676/2011.
RS, cargo de Assistente do SUS, Classe “C”, Nível “03”, Matrícula Funcional nº.94404, lotado na
Secretaria de Estado de Saúde, município de Cuiabá/MT, a partir de 15 de novembro de 2010.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 10 de fevereiro de 2011.
legais, e considerando o pedido de exoneração, pleiteado nos autos do Processo nº 710201/2010, da
Secretaria de Estado de Educação - SEDUC, resolve exonerar a pedido, a servidora EDELGARD
ELSI GNADT, servidora pública estadual – Professora Efetiva, portadora do RG nº 459.080 SSP/MT
e do CNPF/MF nº 240.245.621-34, lotada na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau “31 de
Março” município de Canarana/MT, com fulcro no art. 44, Caput, da Lei Complementar nº 04, de 15 de
dezembro de 1990, a partir de 20/05/1990.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá-MT, 10 de fevereiro de 2011.

N O M E A Ç Ã O
*ATO Nº 560/2011.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições


legais e tendo em vista o que consta do Processo nº 75056/2011-CCV, e o que dispõe o Art. 3º, § 1º,
da Lei nº 9.078, de 30 de dezembro de 2008, alterado pela Lei nº 9.492, de 29 de dezembro de 2010,
resolve nomear para exercerem a função membros do CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA DO
ESTADO DE MATO GROSSO, as pessoas abaixo mencionadas:

ATO Nº 677/2011. I – Representantes indicados pelo Governador do Estado:

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições a) Titulares: -


legais, e considerando o pedido de exoneração, pleiteado nos autos do Processo nº 25140/2011, - JOÃO ANTÔNIO CUIABANO MALHEIROS
da Secretaria de Estado de Educação - SEDUC, resolve exonerar a pedido, a servidora INÊS - APARECIDA MARIA BORGES BEZERRA
WALKER EHRENBRIENK, servidora pública estadual – Professora Efetiva, matriculada sob o nº - EDIVAL FALCÃO PEREIRA
333360010, portadora do RG nº 818.139 SSP/MT e do CNPF/MF nº 459.171.671-68, lotada na Escola - JUSTINO ASTREVO DE AGUIAR
Estadual “Ewaldo Meyer Roderjan” município de Brasnorte/MT, com fulcro no art. 44, Caput, da Lei - FERNANDO CEZAR BARACAT DE ARRUDA
Complementar nº 04, de 15 de dezembro de 1990, a partir de 16/05/1997. - VANICE MARQUES
- TÂNIA MARA ARANTES FIGUEIRA
Palácio Paiaguás, em Cuiabá-MT, 10 de fevereiro de 2011.
b) Suplentes: -
- EDILENE LIMA GOMES DE ALMEIDA
- JULIANA FIÚZA FERRARI
- MARIA JOSÉ COUTO VALE
- ANIBAL ALENCASTRO.
- OSCEMÁRIO FORTE DALTRO
- RÔMULO STEFFANO WANDERLEY FRAGA
- VANNESSA CHRISTYNE MARTINS JACARANDÁ

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 04 de fevereiro de 2011.

*Republicado por ter saído incorreto no D.O. de 04.02.11.

ATO Nº 678/2011.
ATO Nº 680/2011.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das suas atribuições
legais e tendo em vista o que consta no Processo nº.651/2011, da Secretaria de Estado de Saúde, O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições
resolve exonerar a pedido, o servidor EMERSON WILLIAM LOPES, RG nº.7580800-SSP/MT, cargo que lhe são conferidas pelo Art. 66, incisos III e XI da Constituição Estadual.
de Assistente do SUS, Classe “B”, Nível “03”, Matrícula Funcional nº.114530, lotado na Secretaria de
Estado de Saúde, município de Cuiabá/MT, a partir de 03 de janeiro de 2011. Considerando o disposto no inciso II do Art. 129 da Constituição Estadual;

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 10 de fevereiro de 2011. Considerando o disposto no inciso II do Art. 37 da Constituição Federal;

Considerando o Edital n. 007/2009-SAD/MT, que dispõe sobre o Concurso


Público para a Carreira dos Analistas Reguladores, publicado no Diário Oficial do Estado de Mato
Grosso de 30 de julho de 2009;

Considerando a Classificação Geral do Concurso Público publicada no Diário


Oficial do Estado de Mato Grosso através do Edital Complementar n. 26, em 29 de junho 2010 e o
Resultado Final, bem como sua Homologação, publicado por meio do Edital Complementar n. 27, em
30 de junho 2010.
Considerando os termos do Processo n. 629860/2010-SAD;

Considerando, finalmente o que determina os subitens 18.3 e 18.5 do Edital n.


007/2009-SAD/MT.

R E S O L V E:

Nomear para a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos


Delegados de Mato Grosso - AGER, no cargo de Analista Regulador, os candidatos aprovados
que seguem:

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Número do documento: 20110417403809900000041750998
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110417403809900000041750998
Assinado eletronicamente por: VANIELE MENDES FIOR DE CASTRO - 04/11/2020 17:40:38
Num. 42836679 - Pág. 1
Página 16
Perfil Profissional: Advogado
Diário Oficial Quinta Feira, 10 de Fevereiro de 2011
Transferir, a pedido, para a Inatividade, mediante Reserva Remunerada, o (a) Sr (a). SEBASTIAO
DE SOUZA PEREIRA, portador (a) do RG nº 0477629/SSP/MT e do CPF nº 346.096.601-72, na
CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC
graduação de CABO C-000, contando com 30 Anos, 3 Meses e 24 Dias de tempo total de contribuição,
1 489143 Vaniele Mendes Fior 26/4/1986 14918919 SSP/MT 76
lotado (a) no (a) POLICIA MILITAR, município de CUIABA - MT.
2 479871 Paulo Roberto da Costa Castilho 30/6/1982 1142889-9 SJ/MT 73,5
Palácio Paiaguás, em Cuiabá – MT, 10 de Fevereiro de 2011..
Perfil Profissional: Contador
CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC
1 167777 Mariovino Pereira Rodrigues 25/1/1980 12461644 SSP/MT 85,5
2 171504 Carlos Alberto da Silva Neves 2/7/1965 359350 SSP/MT 73,8

Perfil Profissional: Economista


CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC
1 372384 Janice Alves 23/2/1980 1100189-5 SSP/MT 74,7
2 374776 Hewerton Marcelus de Siqueira 16/10/1966 155687621 SSP/SP 49,5

Perfil Profissional: Engenheiro Civil


CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC
ATO N. 658/2011
1 263094 Adriana Queiroz Camargo Okde 24/11/1976 08399794 SSP/MT 76
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais e
2 157132 Eliane de Gois Santos 24/11/1971 777295 SSP/MT 75,7
fundamentado nos incisos I, II, III e IV do artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003,
3 290165 Jucemara Carneiro Marques Godinho 29/4/1971 766830-9 SSP/MT 75,5 e Art. 140, Parágrafo único da Constituição Estadual, mais as disposições da Lei Complementar n.
4 372466 Jecutiel da Silva 26/5/1978 585929 SSP/RO 67 50, de 01 de outubro de 1998 e suas alterações, bem como o teor do Processo nº 87137/2011,
da Secretaria de Estado de Administração, resolve Aposentar, Voluntariamente, por Tempo de
Perfil Profissional: Engenheiro Eletricista Contribuição, o (a) Sr (a). SILMA GONCALVES PONCE CORREA DA COSTA, portador (a) do RG
CLASS INSCRIÇÃO NOME NASCIMENTO Documento NFC nº 00000939662/SSP/GO e do CPF nº 162.036.581-20, servidor (a) NOMEADO EFETIVO (a), no
1 225073 Thiago Alves Bernardes 5/11/1985 15091066 SSP/MT 91,5 cargo de PROFESSOR EDUC. BASICA D-011, 30 horas semanais de trabalho, contando com
2 253567 Rogério Pinto do Nascimento 29/9/1980 1256961-5 SSP/MT 86,2 30 Anos, 11 Meses e 9 Dias de tempo de magistério, lotado (a) na SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCACAO, no município de CUIABA - MT.
3 374036 Raphael Jouan Raymundo da Silva 22/7/1981 33.047.267-7 SSP/SP 84
4 119844 Eduardo Guimarães Rodrigues 22/9/1985 11612975 SJ/MT 83
Palácio Paiaguás, em Cuiabá – MT, 10 de Fevereiro de 2011..
Palácio Paiaguás, em Cuiabá-MT, 10 de fevereiro de 2011.

ATO N. 659/2011

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais e


fundamentado nos incisos I, II, III e IV do artigo 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 19.12.2003,
e Art. 140, Parágrafo único da Constituição Estadual, mais as disposições da Lei Complementar n.
50, de 01 de outubro de 1998 e suas alterações, bem como o teor do Processo nº 87341/2011,
da Secretaria de Estado de Administração, resolve Aposentar, Voluntariamente, por Tempo de
Contribuição, o (a) Sr (a). HELENA DAS GRACAS FERREIRA PERASSOL, portador (a) do RG
nº 235866/SSP/MT e do CPF nº 161.849.391-49, servidor (a) NOMEADO EFETIVO (a), no cargo de
PROFESSOR EDUC. BASICA C-010, 30 horas semanais de trabalho, contando com 27 Anos, 8
Meses e 8 Dias de tempo de magistério, lotado (a) na SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACAO,

D I V E R S O S
ATO Nº 681/2011.
no município de CUIABA - MT.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá – MT, 10 de Fevereiro de 2011..

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições


legais, e considerando o que constam nos Processos nos 931169/2010 da Casa Civil do Governo
do Estado e 931377/2010/SAENS, resolve prorrogar a cessão, para exercer suas funções na
Procuradoria Regional do Trabalho da 23ª Região, a servidora IVETH MARIA ALVES DE OLIVEIRA
ROBERTO, Assistente de Administração, Referencia 027, Matricula n° 80479/1, lotada no INTERMAT,
nos termos do artigo 1° da Lei Complementar n° 265, de 28 de dezembro de 2006 e Decreto nº 1.876
de 26/03/2009 em razão de interesse publico do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, no
período de 01 de Janeiro de 2011 a 31 de Dezembro de 2011, sem ônus para o órgão de origem,
cabendo ao cessionário o recolhimento de contribuição previdenciária do servidor.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 10 de fevereiro de 2011. ATO N. 660/2011

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais


e fundamentado no Art. 3°, incisos I, II e III, da Emenda Constitucional n° 47, de 05.07.2005 e Art.
140, Parágrafo único, da Constituição Estadual, mais as disposições da Lei Complementar n. 50, de
01 de outubro de 1998 e suas alterações, e tendo em vista o que consta no Processo nº 87498/2011,
da Secretaria de Estado de Administração, resolve Aposentar, Voluntariamente, por Tempo de
Contribuição, o (a) Sr (a). ADELMIRO BENTO MARTINS, portador (a) do RG nº 6563137/SSP/SP e
do CPF nº 764.503.178-68, servidor (a) NOMEADO EFETIVO (a), no cargo de PROFESSOR EDUC.
BASICA C-09, 30 horas semanais de trabalho, contando com 38 Anos, 2 Meses e 13 Dias de
tempo total de contribuição, lotado (a) na SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACAO, no município
de CUIABA/MT.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá – MT,10 de Fevereiro de 2011.

ATO N. 657/2011 ATO N. 661/2011

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais
legais, e fundamentado no Art. 42, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, redação dada pela Emenda e fundamentado no Art. 3°, incisos I, II e III, da Emenda Constitucional n° 47, de 05.07.2005 e Art.
Constitucional nº 41, de 19.12.2003 e Art. 144, da Constituição Estadual, mais os Arts. 110, inciso I, 112, 140, Parágrafo único, da Constituição Estadual, mais as disposições da Lei Complementar n. 50, de
inciso II e 114, Parágrafo único, todos da Lei Complementar nº 231, de 15.12.2005 e as disposições 01 de outubro de 1998 e suas alterações, e tendo em vista o que consta no Processo nº 87718/2011,
da Lei Complementar nº 71, de 16.11.2000, alterada pela Lei Complementar nº 326, de 06.08.2008, da Secretaria de Estado de Administração, resolve Aposentar, Voluntariamente, por Tempo de
bem como o teor do Processo nº 87108/2011, da Secretaria de Estado de Administração, resolve Contribuição, o (a) Sr (a). ALVINA MARIA DE MORAES, portador (a) do RG nº 01867040/SSP/MT e

Este documento foi gerado pelo usuário 120.***.***-08 em 24/01/2024 16:12:38


Número do documento: 20110417403809900000041750998
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20110417403809900000041750998
Assinado eletronicamente por: VANIELE MENDES FIOR DE CASTRO - 04/11/2020 17:40:38
Num. 42836679 - Pág. 2
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Cuiabá, 19 de novembro de 2020

A Sua Excelência o(a) Senhor(a)

Assunto: Encaminhando Decisão

Senhor(a) Juiz(a),

Por ordem do(a) Excelentíssimo(a) Senhor(a) Desembargador(a) GABINETE DA DESA.


MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK, Relator(a) encaminho a Vossa Excelência, para ciência
e providências necessárias, cópia do decisão de Id. , extraída dos autos de AGRAVO DE
INSTRUMENTO (202) n. 1016594-31.2019.8.11.0000, em que figura como AGRAVANTE: AGER -
AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO e AGRAVADO: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA.

Respeitosamente,

Sheila A. M. T. Modesto da Silva


Diretora do Núcleo de Gerenciamento de Documentos da Secretaria Cível Unificada
(autorizada a assinar pela Resolução nº 18/13, de 17/10/13)

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Número do documento: 20111914392100000000042836932
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20111914392100000000042836932
Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE MATO GROSSO - 19/11/2020 14:39:20
Num. 43953440 - Pág. 1
Tribunal de Justiça de Mato Grosso
PJe - Processo Judicial Eletrônico

19/11/2020

Número: 1016594-31.2019.8.11.0000
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO
Órgão julgador colegiado: Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo
Órgão julgador: GABINETE DA DESA. MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK
Última distribuição : 01/11/2019
Processo referência: 1008120-65.2019.8.11.0002
Assuntos: Estaduais, Suspensão da Exigibilidade
Objeto do processo: Agravo de Instrumento - Ação Ordinária n.º 1008120-65.2019.8.11.0002 da 3ª
Vara Especializada da Fazenda Pública da Comarca de Várzea Grande - Agrava da decisão que
deferiu tutela de urgência em favor da Agravada e suspendeu a exigibilidade da cobrança das
Taxas de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC.
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
AGER - AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS VANIELE MENDES FIOR DE CASTRO (ADVOGADO)
SERVIÇOS PÚBLICOS DO ESTADO DE MATO GROSSO LUARA SANTANA HENRY (ADVOGADO)
(AGRAVANTE) CRISTIANA ESPIRITO SANTO RODRIGUES SANTOS
(ADVOGADO)
ERLON SALES (ADVOGADO)
UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA (AGRAVADO) EDINILSON FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO)
MINISTERIO PUBLICO DE MATO GROSSO (CUSTOS LEGIS)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
60970 08/10/2020 17:47 Decisão Decisão
993

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Número do documento: 20111914392100000000042837933
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20111914392100000000042837933
Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE MATO GROSSO - 19/11/2020 14:39:21
Num. 43954541 - Pág. 1
PRIMEIRA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO E COLETIVO
PJE - AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) 1016594-31.2019.8.11.0000

AGRAVANTE: AGER - AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS


PÚBLICOS DO ESTADO DE MATO GROSSO

AGRAVADO: UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

Vistos etc.
Trata-se de Recurso de Agravo de Instrumento c/c pedido de
efeito suspensivo interposto pelo ESTADO DE MATO GROSSO em desfavor de
UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA em face da decisão proferida pelo Juízo
da Terceira Vara Especializada de Fazenda Pública de Várzea Grande-MT que, nos
autos da Ação de Procedimento Comum nº 1008120-65.2019.8.11.0002, deferiu o
pedido de tutela provisória de urgência para determinar a suspensão de
exigibilidade dos créditos relativos a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle –
TRFC, determinando a emissão de comprovante de regularidade fiscal.
Decido.
Sem adentrar no mérito do recurso, verifica-se o esvaziamento do objeto deste
Agravo.
Em pesquisa ao Sistema PJe aos autos da Ação de Procedimento Comum nº
1008120-65.2019.8.11.0002, Juízo da Terceira Vara Especializada de Fazenda
Pública de Várzea Grande-MT, constata-se a superveniência de sentença de mérito
pela procedência do pedido, lançada pelo Magistrado, o assim decidiu, litteris:

[...] Isto posto, confirmo a tutela anteriormente concedida e JULGO


PROCEDENTE a ação, com fundamento no art. 487, I do CPC, para
suspender, definitivamente, a exigibilidade e a cobrança da TRFC devida
pela autora, o que faço declarando, incidenter tantum, a
inconstitucionalidade total da cobrança da Taxa de Regulação, Fiscalização
e Controle - TRFC dos Serviços de Transporte Coletivo Rodoviário
Intermunicipal de Passageiros em quaisquer
modalidades (TRFC), criada pela Lei 7.981/2003. Condeno o ESTADO DE
MATO GROSSO a restituir à autora os valores comprovadamente pagos a
título de TRFC, respeitada a prescrição quinquenal anteriormente
reconhecida, a serem apurados em liquidação de sentença. Condeno os
réus, ainda, ao pagamento dos honorários advocatícios, que fixo no
percentual de 8% (oito por cento) de acordo com o proveito econômico
obtido, também a ser apurado em liquidação de sentença, ex vi do art. 85,
parágrafo 3º, III, do CPC. Sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição. Sem

Assinado eletronicamente por: MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK - 08/10/2020 17:47:53 Num. 60970993 - Pág. 1
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDBGDNZTBHZ

Este documento foi gerado pelo usuário 120.***.***-08 em 24/01/2024 16:12:39


Número do documento: 20111914392100000000042837933
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20111914392100000000042837933
Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE MATO GROSSO - 19/11/2020 14:39:21
Num. 43954541 - Pág. 2
custas. P.R.I. VÁRZEA GRANDE, 16 de setembro de 2020. [...] id.
39052176

Ressai, pois, a perda do objeto do presente Agravo de


Instrumento, uma vez que a decisão foi substituída pela sentença subsequente.
Nesse sentido a jurisprudência, in verbis:

“PROCESSO CIVIL – RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO –


AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER – SENTENCIADA – PEDIDO
JULGADO IMPROCEDENTE – PERDA DO INTERESSE RECURSAL
SUPERVENIENTE – ART. 932, INCISO III, DO CPC/2015 – RECURSO
PREJUDICADO. Sentenciada a ação de base, e revogada a decisão que
ensejou o Recurso de Agravo de Instrumento, este deve ser julgado
prejudicado, ante a perda do interesse recursal superveniente. (TJMT – RAI
Nº 1003578-15.2016.8.11.0000 – Relator Des. Marcio Vidal – datada de
06/03/2018)

Diante do acima exposto, com base no art. 932, III, do atual


CPC/2015, JULGO PREJUDICADO, ante a ausência de interesse recursal face a
prolação da sentença.
Intimem-se.
Após o trânsito em julgado, o que deverá ser certificado, e se
nada for requerido, ao arquivo com as cautelas de estilo.
Cuiabá, data da assinatura digital.

Desa. MARIA EROTIDES KNEIP


Relatora

Assinado eletronicamente por: MARIA EROTIDES KNEIP BARANJAK - 08/10/2020 17:47:53 Num. 60970993 - Pág. 2
https://clickjudapp.tjmt.jus.br/codigo/PJEDBGDNZTBHZ

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Número do documento: 20111914392100000000042837933
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20111914392100000000042837933
Assinado eletronicamente por: TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DE MATO GROSSO - 19/11/2020 14:39:21
Num. 43954541 - Pág. 3
Segue Recurso de Apelação em PDF.

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Número do documento: 20112316561265700000043016770
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112316561265700000043016770
Assinado eletronicamente por: VANIELE MENDES FIOR DE CASTRO - 23/11/2020 16:56:12
Num. 44138412 - Pág. 1
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA TERCEIRA VARA
ESPECIALIZADA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE VÁRZEA GRANDE/MT.

Autos nº 1008120-65.2019.8.11.0002

Requerente: União Transportes e Turismo Ltda.


Requerida: Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados - AGER

AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS


PÚBLICOS DELEGADOS - AGER, devidamente qualificada no feito acima indicado, “Ação de
Procedimento Comum Com Pedido de Tutela Provisória”, proposta por UNIÃO TRANSPORTES
E TURISMO LTDA., também qualificada, inconformada com a r. sentença, vem, respeitosamente,
perante Vossa Excelência, por meio de seus procuradores legais, com fulcro no artigo 1.009 Código
de Processo Civil, interpor tempestivamente

RECURSO DE APELAÇÃO

no modo e forma das razões do recurso em anexo. Requer o recebimento do


presente recurso e o encaminhamento dos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Mato
Grosso.

Requer, ainda, a dispensa do preparo, tendo em vista ter a Apelante, enquanto


Autarquia Estadual, as prerrogativas de Fazenda Pública.

Termos em que, pede deferimento.

Cuiabá/MT, 19 de novembro de 2020.

Cristiana Espírito Santo Rodrigues Santos Vaniele Mendes Fior de Castro


OAB/MT 6.004 OAB/MT 12.964

Luara Santana Henry Martinelli


Advogada Geral Reguladora
OAB/MT 16.094

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Número do documento: 20112316561297500000043016773
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112316561297500000043016773
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Num. 44138415 - Pág. 1
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO

Processo n°. 1008120-65.2019.8.11.0002

Apelante: AGER – Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato
Grosso
Apelada: União Transporte e Turismo Ltda.

Egrégio Tribunal,
Ínclita Câmara,
Nobres Julgadores,

1. SINOPSE DA DEMANDA

A Recorrida é Concessionária do serviço de transporte intermunicipal de


passageiros de característica urbana no aglomerado urbano constituído pelos municípios de Cuiabá e
Várzea Grande. Ajuizou a ação de origem buscando a declaração de inexigibilidade das cobranças de
Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC), e a consequente condenação da AGER/MT e
do Estado de Mato Grosso à devolução dos valores comprovadamente já pagos.

Alegou que a TRFC é uma taxa inconstitucional, pois sua base de cálculo é
equivalente à do ISS e do ICMS, e requereu, como tutela provisória, a suspensão da exigibilidade
dos créditos relativos a TRFC.

A tutela provisória foi concedida da forma requerida.

Os Requeridos interpuseram Agravos de Instrumento sob os números


1016594-31.2019.8.11.0000 (interposto pela AGER/MT) e 1014080-08.2019.8.11.0000 (interposto
pelo Estado de Mato Grosso), sendo que o último foi recebido com efeito suspensivo.

O Estado de Mato Grosso apresentou contestação alegando, preliminarmente,


a ilegitimidade ativa para pleitear restituição de valores e a prescrição quinquenal, e no mérito,
afirmando ser constitucional a cobrança da TRFC.

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Número do documento: 20112316561297500000043016773
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Num. 44138415 - Pág. 2
A contestação da AGER/MT também alegou a prescrição quinquenal, além
de impugnar o valor da causa. No mérito, defendeu que a TRFC é paga pelo usuário do Sistema, e
não pelas empresas operadoras do serviço, e reforçou a constitucionalidade da TRFC.

Após a instrução do feito, foi proferida a sentença, que: rejeitou a preliminar


de ilegitimidade ativa; rejeitou a impugnação ao valor da causa; acolheu a preliminar de prescrição
quinquenal para declarar prescritas as parcelas vencidas e não pagas em data anterior a cinco anos da
data da propositura da ação; e julgou procedente a ação, para suspender, definitivamente, a
exigibilidade e a cobrança da TRFC devida pela autora, declarando a inconstitucionalidade total da
cobrança da taxa criada pela Lei 7.981/2003.

O Estado de Mato Grosso opôs embargos declaratórios, que aguardam


julgamento.

Essa é a síntese da demanda.

2. RAZÕES PARA A REFORMA DO JULGADO

2.1. Impugnação ao valor da causa

Por primeiro, se insurge a Apelante contra a rejeição da impugnação ao valor


da causa.

A impugnação foi trazida aos autos em sede de contestação por esta


Apelante, em oposição ao valor de causa atribuído pela Autora, no montante de R$ 10.000,00 (dez
mil reais).

Consigna-se que o pedido principal do processo de origem é a declaração de


inexigibilidade das cobranças de Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC).

Como demonstrado na contestação, a Autora possui total acesso ao valor dos


débitos, tanto que apresentou a lista de todos eles com os respectivos números de processo e sua
origem, no entanto preferiu omitir seus valores.

A Apelante, todavia, trouxe aos autos relatórios emitidos pela Coordenadoria


Financeira da autarquia [id. 25604641] demonstrando que a Requerente possui débitos que somam

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Num. 44138415 - Pág. 3
a quantia de R$ 3.072.737,82 (três milhões e setenta e dois mil e setecentos e trinta e sete reais e
oitenta e dois centavos) referentes a TRFC, tudo isso sem considerar juros e multa por falta de
pagamento. Uma parte desse valor já se encontra inscrita em Dívida Ativa.

Trata-se, portanto, de um pedido financeiramente estimado, devendo o


valor da causa ser a quantia que se pretende declarar inexigível, e não um valor irrisório arbitrado
pela própria Autora.

Na sentença, o juiz a quo entendeu que:

Passo, agora, ao conhecimento de Impugnação ao Valor da Causa, para considerar


que na fase de liquidação da sentença, o quantum inicialmente fixado e combatido
poderá ser devidamente corrigido, sem qualquer prejuízo para as partes. Veja-se,
nesse sentido, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, que “o valor da
causa pode ser estimado pelo autor em quantia provisória, passível de posterior
adequação ao valor apurado na sentença ou na fase liquidatória”. (STJ, REsp
1220272/RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJ 07.02.2011 - destaquei)
De acordo com o entendimento do juiz, portanto, o valor da causa
inicialmente fixado pode ser corrigido em liquidação de sentença. No entanto, deve-se frisar que o
pedido da Apelada é um pedido financeiramente estimado. Por conseguinte, é possível fixar o
valor real da causa, ou ao menos um valor muito próximo.

No acórdão do STJ trazido em sentença, os julgadores estavam diante da


impossibilidade de mensuração da expressão econômica, situação em que é possível adotar um valor
provisório. Vejamos a ementa do acórdão citado na sentença:

RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS. ACIONISTA


MINORITÁRIO. ALEGADO ABUSO DE PODER PELA COMPANHIA
CONTROLADORA. VALOR DA CAUSA. IMPUGNAÇÃO.
1. O valor à causa deve ser fixado de acordo com o conteúdo econômico a ser
obtido, conforme disposto nos arts. 258 e 259 do Código de Processo Civil.
Todavia, diante da impossibilidade de mensuração da expressão econômica, o
valor da causa pode ser estimado pelo autor em quantia provisória, passível de
posterior adequação ao valor apurado na sentença ou na fase liquidatória.
2. Desta forma, é razoável admitir a fixação do valor da causa em razão do proveito
econômico indireto que advirá à recorrente, em caso de procedência da demanda.
3. Descabe a esta Corte Superior de Justiça apreciar as razões que levaram as
instâncias ordinárias a não aplicar a multa por litigância de má-fé prevista nos
artigos 16, 17 e 18 do Código de Processo Civil, porquanto seria necessário rever o
suporte fático-probatório dos autos, o que se revela inviável pelo óbice da súmula
7/STJ.

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Num. 44138415 - Pág. 4
4. Recurso especial parcialmente provido. (REsp 1220272/RJ, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 14/12/2010, DJe 07/02/2011)
Fica claro, portanto, que o entendimento do acórdão acima colacionado
não se aplica à causa em questão, pois tratam de situações completamente distintas. Conclui-se,
pois, que a fundamentação da decisão foi completamente equivocada.

Ante o exposto, requer a reforma da sentença para acolher a impugnação ao


valor da causa, fixando seu valor em R$ 3.072.737,82 (três milhões e setenta e dois mil e setecentos
e trinta e sete reais e oitenta e dois centavos), com as devidas consequências legais.

2.2. Constitucionalidade da TRFC

Em resumo, o pedido da Apelada foi julgado procedente por entender o MM.


Juiz que a TRFC é uma taxa cobrada em razão de uma atividade estatal com base de cálculo idêntica
à do ICMS, ISSQN e outros impostos, violando o art. 145, § 2º, da Constituição Federal, e ainda os
artigos 77 e 78 do Código Tributário Nacional.

Primeiramente, para entender a lógica da fundamentação, é importante


analisar o artigo da Constituição que se concluiu violado na sentença:

Art. 145 (...)


§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Para não abrir margem a interpretações equivocadas, o STF publicou a
Súmula Vinculante 29:

É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da


base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral
identidade entre uma base e outra.
Cientes da proibição constitucional, fica facilmente identificável o equívoco
da sentença recorrida, cujo fundamento se verifica no parágrafo abaixo transcrito:

Do exame da lei de regência, vê-se que a fórmula aplicável à apuração da TRFC


produz um resultado que representada em percentual incidente no custo do sistema
de transporte, que, na planilha tarifária, representa a arrecadação da
transportadora, pois a tarifa é representada pelo custo por passageiro, ou seja, a
fórmula chega ao valor equivalente à receita auferida pela concessionária. Nesse
diapasão, forçosa é a conclusão de que a base de cálculo da vergastada taxa
coincide com base de imposto, o que se afigura expressamente proibido pelo § 2º do
art. 145, da CF. Assim, é patente a inconstitucionalidade da taxa em questão.

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Número do documento: 20112316561297500000043016773
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Num. 44138415 - Pág. 5
O juiz, em termos claros, afirma que a TRFC é inconstitucional porque a
fórmula aplicada para apurar o valor da taxa representa a arrecadação da transportadora. Razão não
assiste ao MM. Juiz, conforme se demonstrará a seguir.

Para analisar a questão de forma clara e objetiva, é necessário estabelecer que


a base de cálculo dos impostos que a Apelada afirma ser idêntica à da TRFC é o preço do serviço:

ISS (Lei Complementar nº 116/2003)


Art. 7º A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.

ICMS (Lei Estadual nº 7.098/98)


Art. 6º A base de cálculo do imposto é:
(...)
III - na prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, o preço do serviço;

Pela simples análise da fórmula da TRFC, definida no art. 2º, § 2º da Lei


Estadual nº. 7.981/2003, alterada pelas Leis nº. 8.419/2005 e nº. 10.239/2014, é possível averiguar
que não se trata da mesma base de cálculo, vejamos:

TRFC = (IPKe x Km x Tarifa) x B


Onde:
IPKe = índice de passageiro equivalente, por quilômetros
KM = quilometragem mensal do sistema
Tarifa = tarifa vigente, paga pelo usuário
B = alíquota de 2%

Destaca-se que “tarifa” não é igual a “preço do serviço”. A tarifa representa


somente o preço pago pelo usuário. No entanto, o preço do serviço pode englobar, ainda, outras
receitas, como subsídios pagos pelo Poder Concedente ou o valor de integração com o serviço de
transporte urbano municipal.

Frisa-se que a TRFC não incide sobre esses valores, uma vez que eles não
compõem a fórmula legal da taxa.

Ademais, a Súmula do STF, transcrita anteriormente, é clara ao afirmar que a


inconstitucionalidade reside somente nos casos em que a base de cálculo da taxa seja integralmente
idêntica à base de cálculo do imposto. No caso em análise, no entanto, a tarifa é apenas uma das
variáveis da fórmula.

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Número do documento: 20112316561297500000043016773
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Num. 44138415 - Pág. 6
Nesse aspecto, mesmo que a recorrida confunda o julgador conceituando
tarifa como sinônimo de preço de serviço, a base de cálculo ainda é composta por mais dois itens que
não foram observados pelo juízo a quo: o índice de passageiro equivalente por quilômetros; e a
quilometragem mensal do sistema

Assim, temos aqui duas situações: tarifa não é preço do serviço; a tarifa
apenas compõe a fórmula da base de cálculo, mas não representa sua totalidade.

Insta salientar que a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle foi criada


para custear a despesa gerada pela regulação do serviço de transporte de passageiros, uma vez que
não seria possível a delegação dos serviços ao particular se não houvesse toda uma estrutura de
regulação e fiscalização para garantir que o serviço fosse prestado de forma adequada, dentro dos
padrões de qualidade, e com respeito à modicidade tarifária.

A taxa é importante também para o ente regulado, uma vez que garante que
seu contrato seja sempre analisado e mantido dentro dos parâmetros definidos no edital, o que seria
impossível sem a figura da agência reguladora.

Justamente por isso, o valor da taxa é repassado ao usuário final, mantendo a


margem de lucro à operadora, o que conserva a atratividade ao particular na continuidade do serviço.

Ainda é importante reforçar que a legitimidade da TRFC paga à AGER/MT


já havia sido questionada em outra ação, com outros Requerentes, cuja decisão proferida pela
Segunda Câmara do TJMT concluiu pela constitucionalidade da Lei nº. 7.981/03:

AÇÃO DE ANULATÓRIA - RECURSO DE APELAÇÃO - SENTENÇA


REFORMADA PARA VALIDAR A COBRANÇA DA TAXA DE REGULARIZAÇÃO,
FISCALIZAÇÃO E CONTROLE - TRFC - EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA
EXERCIDO PELA AGER - ART. 145, II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA REPETITIVA - RECURSO
EXTRAORDINÁRIO Nº. 588322/RO - CONHECIDO POR REPERCUSSÃO GERAL
- JUÍZO DE RETRATAÇÃO - ARTIGO 544, § 3º, DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL - AUSÊNCIA DE MOTIVOS PARA EXERCER O JUÍZO DE RETRATAÇÃO-
RETORNO DOS AUTOS À DOUTA VICE-PRESIDÊNCIA - ACÓRDÃO
RATIFICADO. É constitucional a taxa de regularização, fiscalização e controle -
TRFC, desde que efetivo o exercício do poder de polícia demonstrado pela
existência de Órgão e estrutura competentes para o respectivo exercício, sendo no
caso, a Agência Estadual de Regularização dos Serviços Públicos Delegados do
Estado de Mato Grosso - AGER. Não há que se exercer Juízo de Retratação,
previsto no art.544, § 3º, do CPC, se o v. acórdão proferido por essa 2ª Câmara
Cível vai ao encontro do entendimento contido no Recurso Extraordinário nº.
588.322-RO, em que o STF reconheceu a existência de repercussão geral, devendo

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os autos retornarem à Vice-Presidência para as providências necessárias. (N.U
0055443-07.2010.8.11.0000, 55443/2010, MARILSEN ANDRADE ADDARIO,
SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO – J. 15-05-2013)

Ante o exposto, verifica-se que a Apelada quer forçar um entendimento já


superado pelos tribunais pátrios, inclusive por esse Egrégio Tribunal, somente para se eximir do
pagamento de uma taxa já recolhida do usuário por meio da tarifa, almejando claramente o
enriquecimento indevido às custas do passageiro.

2.3. A TRFC é paga pelo usuário do Sistema – e não pela empresa

A decisão recorrida declara a inconstitucionalidade da TRFC e condena o


Estado de Mato Grosso a restituir à autora os valores comprovadamente pagos, respeitando a
prescrição quinquenal.

Aqui é importante destacar que a empresa União Transportes e Turismo


Ltda. não assume o encargo financeiro referente à TRFC.

Em outras palavras: a TRFC é um custo embutido na tarifa, e quem paga a


taxa é o usuário, e não a empresa de transportes.

Cada vez que um usuário da linha Cuiabá x Várzea Grande, operada pela
Apelada, paga uma passagem, ele contribui com R$ 0,08 (oito centavos) para pagamento de TRFC.
Esse valor é referente à taxa, e não pode ser utilizado pela empresa para aumentar seu lucro
com o serviço prestado. Tal informação pode ser verificada no Parecer Técnico 010/2019/DRTR
[id. 25604645], emitido pela equipe econômica responsável pelos cálculos de tarifa da AGER/MT.

Ou seja, a Requerente recebeu dos usuários o valor referente a todas as TRFC


que hoje requer a inexigibilidade, e não os repassou para a AGER/MT, incorrendo em
enriquecimento ilícito.

Por conseguinte, não há que se falar em desequilíbrio econômico-


financeiro do contrato. O pagamento da TRFC não impactou negativamente na remuneração pelo
serviço pelos seguintes motivos: primeiro, porque a Autora não recolheu as taxas devidas; segundo,
porque o valor de TRFC já está embutido na tarifa, e quem suporta o ônus econômico do tributo é o
usuário. Assim, a retirada do valor da TRFC da tarifa de nada impactará na remuneração da empresa
pelo serviço prestado. Ou seja, seu lucro será o mesmo, com ou sem TRFC.

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Veja, Excelência, que a situação é exatamente o oposto do alegado pela
empresa: ela obteve lucro com a retenção dos valores pagos pelos usuários. Ao todo, foram mais
de três milhões de reais, sem considerar juros e correção monetária, que a empresa recolheu do
usuário e não repassou à AGER/MT.

Depois de anos recebendo o valor referente à TRFC sem repassar à AGER, a


Apelada pretende agora receber a chancela jurídica de uma situação completamente irregular.

2.4. Modulação dos efeitos temporais – Controle difuso

De acordo com o explicado no tópico anterior, na possibilidade remota de se


entender pela inconstitucionalidade da taxa, a empresa não possuiria direito à restituição do valor
ou ao reajuste do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, uma vez que não suportou o
encargo do pagamento das taxas. Caberia, sim, a devolução dos valores aos usuários e o reajuste da
tarifa, para desonerá-los do pagamento desse valor do momento da decisão em diante.

No entanto, a devolução de oito centavos a cada usuário que comprou


passagem durante a vigência da lei que, por ventura, se declarar inconstitucional não se demonstra
viável, uma vez que para a passagem de ônibus de característica urbana não se emite nota fiscal, os
passageiros não guardam o recibo, e a comprovação de pagamento da taxa seria bastante dificultosa.

Ainda é importante reforçar que a Taxa de Regulação, Fiscalização e


Controle é devida à AGER/MT pelo trabalho de regulação realizado para garantir o equilíbrio da
concessão. É por meio da TRFC que a AGER/MT é remunerada pelos serviços de fiscalização, de
Ouvidoria, de Normatização, dentre outros que são realizados para garantir a prestação adequada dos
serviços delegados sob sua regulação.

Frisa-se, ainda, que a regulação garante a manutenção dos parâmetros


econômico-financeiros do contrato, possibilitando que a empresa permaneça corretamente
remunerada, que a concessão se conserve economicamente interessante e, com isso, não haja a
descontinuidade do serviço.

Por conseguinte, insta considerar, caso se conclua pela inconstitucionalidade


da TRFC, que seja aplicada a modulação dos efeitos temporais da decisão, em razão da
excepcionalidade do interesse público.

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Num. 44138415 - Pág. 9
Já se admite que a decisão que declara a inconstitucionalidade produza
efeitos apenas a partir do seu trânsito em julgado (eficácia ex nunc) em situações excepcionais, por
questões de segurança jurídica ou interesse público. Nesses casos, apesar de as normas serem
reconhecidamente inconstitucionais desde a sua criação, terão produzido efeitos jurídicos até o termo
determinando na decisão de inconstitucionalidade exarada.

No caso em comento, constata-se que a decisão, apesar de produzir efeitos


somente inter partes, afeta todos os usuários do transporte intermunicipal de característica urbana de
Cuiabá e Várzea Grande. Beneficiar a empresa operadora do serviço em detrimento do usuário e
retirar da AGER/MT a remuneração necessária para que cumpra sua obrigação legal se revela uma
grande inversão de valores, priorizando o interesse particular sobre o interesse público.

A eficácia prospectiva da decisão que declara inconstitucionalidade via


controle difuso já vem sendo adotada nos tribunais pátrios para casos excepcionais, como na seguinte
decisão do Tribunal de Justiça do Espírito Santo:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO INCIDENTE DE


INCONSTITUCIONALIDADE. CONTROLE INCIDENTAL. MODULAÇÃO DOS
EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. POSSIBILIDADE
DESDE QUE PRESENTES RAZÕES DE SEGURANÇA JURÍDICA OU
EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO. EFEITOS EX NUNC. DECISÃO QUE
ATINGE APENAS AS PARTES NO PROCESSO. EFEITOS INTER PARTES.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (...) 2) Em relação aos efeitos das
decisões no controle difuso, ou por via de exceção, tem-se que a regra é que os
mesmos se operem de maneira ex tunc, ou seja, de modo a alcançar o ato até a data
em que a norma viciada entrou em vigor. 3) Entretanto, desde 2003 o Supremo
Tribunal Federal tem admitido a possibilidade da prolação de decisões com
eficácia ex nunc ou pro futuro no âmbito do controle difuso, desde que existam
fundadas razões de segurança jurídica que justifiquem que tal efeito seja conferido
à decisão, nos mesmos moldes previstos para o controle abstrato de
constitucionalidade, segundo art. 27 da Lei 9868/99. 4) Dessa forma, não havendo
expressa menção da eficácia temporal da decisão, seus efeitos serão retroativos.
Contudo, admite a Suprema Corte que a discussão da modulação dos efeitos
temporais seja tratava em sede de embargos de declaração, mormente porque a
Corte, seja no controle difuso ou no concreto, tem o dever de se manifestar de ofício
se a causa apresenta alguma das hipóteses elencadas no art. 27 da Lei 9868/99. 5)
Considerando que por força da Lei nº 1.578/93 o Município de Baixo Guandu vem
sendo representado irregularmente por servidores em cargos comissionados desde
de janeiro de 2005, infere-se que caso sejam atribuídos efeitos retroativos à
declaração de insconstitucionalidade da referida lei, consequentemente, todos os
atos perpetrados judicialmente pelos assessores jurídicos nomeados durante este
lapso de vigência da norma estarão inquinados de nulidade, o que representa um
grave risco à segurança jurídica das decisões proferidas nos feitos em que a
municipalidade figurou como parte. 6) Assim, considerando a instabilidade causada
por eventual pronunciamento de inconstitucionalidade da norma com eficácia

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Número do documento: 20112316561297500000043016773
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112316561297500000043016773
Assinado eletronicamente por: VANIELE MENDES FIOR DE CASTRO - 23/11/2020 16:56:13
Num. 44138415 - Pág. 10
retroativa (ex tunc), afigura-se presente no caso uma situação excepcional (risco à
segurança jurídica) que justifica a outorga de efeitos prospectivos (ex nunc) à
decisão embargada. 7) Por outro lado, não há que se falar em omissão deste e.
Tribunal a respeito dos efeitos - inter partes ou erga omnes - da declaração de
inconstitucionalidade, isso porque é assente que os efeitos da decisão no controle
difuso são os mesmos, independentemente do órgão de que tenha sido emanada -
juiz singular, tribunais estaduais ou superiores - uma vez que, em qualquer caso, o
que se busca na via incidental é o simples afastamento da aplicação da lei ao caso
concreto. 8) Logo, a decisão no controle incidental de inconstitucionalidade só
alcança as partes do processo e não dispõe de efeito vinculante, salvo quando
proferida pelo Supremo Tribunal Federal, pois nesse caso há a possibilidade de
ampliação dos efeitos da decisão, seja mediante a suspensão da execução da lei por
ato do Senado Federal, seja por meio de aprovação de súmula vinculante (...)
(TJES, Classe: Embargos de Declaração ArgInc Ap, 007088010074, Relator: JOSÉ
PAULO CALMON NOGUEIRA DA GAMA, Órgão julgador: TRIBUNAL
PLENO, Data de Julgamento: 08/11/2012, Data da Publicação no Diário:
13/11/2012)

No mesmo sentido, o Tribunal de Justiça do Sergipe:

Apelação Cível – Administração Pública. Empregado Público cujo regime jurídico


está consubstanciado na CLT. Competência privativa da União para legislar sobre
direito do trabalho, reconhecendo-se a inconstitucionalidade da Lei Complementar
n. 134/2006, que autorizou a incorporação de gratificação ao salário. Efeitos
prospectivos a prestigiar a segurança jurídica. Preliminar acatada. Provimento
parcial do recurso – Os Estados detêm a competência para definir as regras a que
estarão submetidos os servidores públicos, já que a competência não vedada na
Constituição Federal é reservada aos entes públicos estaduais, como disciplina o §
1º do art. 25 da Constituição Federal – Diversamente, a competência para definir
regras decorrentes do regime empregatício compete privativamente a União, como
se encontra estatuído no inciso I do art. 22 da Constituição Federal – Assim é que o
legislador estadual avançou materialmente sobre conteúdo não reservado ao seu
mister, instaurando-se Incidente de Inconstitucionalidade n. 0003/2009, sob o qual
se respalda a presente decisão, e dado efeito ‘ex nunc’, mantém-se a remuneração
do impetrante por imperar a segurança jurídica – Recurso provido parcialmente.
(Apelação 5794/2007 – 2ª Câmara Cível TJSE – Relator: Des. Cezário Siqueira
Neto – J. 18/12/2009).

O último acórdão referenciado foi levado ao STF via recurso extraordinário,


teve seguimento negado, e na decisão que negou seguimento ao agravo de instrumento interposto, a
Ministra Relatora divulgou o seguinte entendimento:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. CONTROLE DIFUSO DE


CONSTITUCIONALIDADE: MODULAÇÃO DE EFEITOS. SÚMULA N. 279 DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO.
(...)
Anote-se, inicialmente, que este Supremo Tribunal assentou a possibilidade da
aplicação de efeitos prospectivos à declaração incidental de inconstitucionalidade

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Número do documento: 20112316561297500000043016773
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112316561297500000043016773
Assinado eletronicamente por: VANIELE MENDES FIOR DE CASTRO - 23/11/2020 16:56:13
Num. 44138415 - Pág. 11
em controle difuso de constitucionalidade quando houver a configuração de
situações fáticas extremas:
“TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA
(IPTU). MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. PROGRESSIVIDADE.
INCONSTITUCIONALIDADE. SÚMULA N. 668/STF. Ambas as Turmas desta
Corte vêm decidindo que a progressividade do IPTU do município do Rio de
Janeiro antes da EC n. 29/2000 era inconstitucional. CONSTITUCIONAL.
CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE. MODULAÇÃO
TEMPORAL DA DECLARAÇÃO INCIDENTAL DE INCONSTITUCIONALIDADE.
A orientação do Supremo Tribunal Federal admite, em situações extremas, o
reconhecimento de efeitos meramente prospectivos à declaração incidental de
inconstitucionalidade. Requisitos ausentes na hipótese. Precedentes da Segunda
Turma. Agravo regimental conhecido, mas ao qual se nega provimento” (AI
627.770-AgR, Relator o Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe
21.10.2011 – grifos nossos).
7. No caso, concluir de forma diversa do que decidido pelas instâncias originárias
demandaria o reexame de prova, inviável em recurso extraordinário, nos termos do
que dispõe a Súmula n. 279 deste Supremo Tribunal:
(...)
A decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido,
harmoniza-se com a jurisprudência deste Supremo Tribunal, razão pela qual nada
há a prover quanto às alegações da Agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (caput do art. 557 do Código de
Processo Civil e § 1º do art. 21 do Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal). (AI 827802/SE – STF – Relatora: Des. Ministra Cármen Lúcia – J.
05/08/2013).

Assim, diante da possibilidade de atribuição de efeitos prospectivos à decisão


que declara inconstitucionalidade de norma via controle difuso, e caracterizada situação excepcional
envolvendo razões de relevante interesse social requer, caso se entenda pela declaração de
inconstitucionalidade da TRFC, que a decisão tenha efeitos ex nunc, garantindo que os valores já
pagos pelos usuários sejam revertidos à melhoria do serviço por meio da regulação, ao invés de ser
destinado à empresa, que enriquecerá às custas dos passageiros do sistema.

3. CONCLUSÕES

Ante as razões fáticas e jurídicas acima expostas, requer seja o presente


recurso conhecido por ser tempestivo e cabível, seja recebido no seu efeito devolutivo e, finalmente,
seja dado ao presente Recurso de Apelação total PROVIMENTO para o fim de reformar
integralmente a sentença objurgada e, consequentemente:

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Número do documento: 20112316561297500000043016773
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Num. 44138415 - Pág. 12
• Acolher a impugnação ao valor da causa suscitada pela Apelante em sede de
contestação;

• Reconhecer a improcedência dos pedidos formulados pela Requerente/


Apelada, em decorrência da constitucionalidade da cobrança de TRFC;

• Na hipótese remota de se manter a declaração de inconstitucionalidade da


TRFC, que seja aplicada eficácia ex nunc à decisão.

Nestes termos, pede e aguarda deferimento.

Cuiabá-MT, 19 de novembro de 2020.

Cristiana Espírito Santo Rodrigues Santos Vaniele Mendes Fior de Castro


OAB/MT 6.004 OAB/MT 12.964

Luara Santana Henry Martinelli


Advogada Geral Reguladora
OAB/MT 16.094

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Número do documento: 20112316561297500000043016773
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112316561297500000043016773
Assinado eletronicamente por: VANIELE MENDES FIOR DE CASTRO - 23/11/2020 16:56:13
Num. 44138415 - Pág. 13
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO
3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE

DECISÃO

Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002.

AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

REU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO, ESTADO DE MATO GROSSO

Vistos etc.

Nos termos do art. 1.010 do CPC, intime-se o apelado a apresentar, querendo, contrarrazões no prazo de 15 (quinze)
dias.

Havendo interposição de apelação adesiva, intime-se aquele que ora recorre a apresentar suas contrarrazões.

Após, apresentadas ou não as contrarrazões, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça de Mato Grosso para
apreciação do recurso interposto.

Cumpra-se. Expeça-se o necessário.

Várzea Grande, data registrada sistema.

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Número do documento: 21061618542396800000056759513
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21061618542396800000056759513
Assinado eletronicamente por: JOSE MAURO NAGIB JORGE - 16/06/2021 18:54:24
Num. 58318272 - Pág. 1
José Mauro Nagib Jorge

Juiz de direito em colaboração

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Número do documento: 21061618542396800000056759513
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21061618542396800000056759513
Assinado eletronicamente por: JOSE MAURO NAGIB JORGE - 16/06/2021 18:54:24
Num. 58318272 - Pág. 2
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª
VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE VÁRZEA
GRANDE – MT

Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002

UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO LTDA, nos autos da AÇÃO DE


PROCEDIMENTO COMUM COM PEDIDO DE TUTELA
PROVISÓRIA, em face do ESTADO DE MATO GROSSO e
AGENCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PUBLICOS
DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, expor e requerer o que
segue.

Houve publicação de decisão na imprensa, disponibilizada em 17/06/2021, oportunizando a


apresentação de contrarrazões aos recursos de apelação. A decisão em comento não parece ter
sido encartada nestes autos eletrônicos, nem mesmo na guia "expedientes", para ciência da parte
e liberação.

A despeito da regra do art. 1.024, §4º, do CPC (duas apelações nos autos), a intimação para
contrarrazões parece prematura. Há embargos de declaração pendentes de julgamento (ID
41563299).

Considerando os princípios que regem o processo, a apelada compreende possível e necessário


que aguarde o desfecho dos declaratórios, para só depois, aperfeiçoada a prestação jurisdicional
no encerramento de jurisdição, apresente contrarrações às apelações, mediante oportuna e
adequada intimação, inclusive com divulgação das decisões nos autos eletrônicos.

Requer-se, pois, o chamamento do feito à ordem, decidindo-se, primeiramente, os embargos de


declaração pendentes.

-data do protocolo digital-

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Número do documento: 21062514274337500000057483026
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21062514274337500000057483026
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 25/06/2021 14:27:44
Num. 59064465 - Pág. 1
EDINILSON FERREIRA DA SILVA

OAB-SP 252.616

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Número do documento: 21062514274337500000057483026
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21062514274337500000057483026
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 25/06/2021 14:27:44
Num. 59064465 - Pág. 2
Excelentíssimo Douto Juízo de Direito da

VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE

Tribunal de Justiça de Mato Grosso

Processo 1008120-65.2019.8.11.0002

Autor: UNIAO TRANSPORTE e TURISMO LTDA

Réu: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO


ESTADO DE MATO GROSSO

O Estado de Mato Grosso, pessoa jurídica de direito público, por meu de Procurador(a) do Estado
signatário(a), vem PERANTE V. EXA., reiterar os termos dos embargos declaração que foram opostos e
deverão ser apreciados e, ainda, reiterar os termos da defesa da constitucionalidade das taxa exposta no
apelo da AGÊNCIA em questão co-réu.

Nestes termos. P. Deferimento.

Cuiabá, quarta-feira, 30 de junho de 2021.

Bruno Homem de Melo

Procurador do Estado de Mato Grosso

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Número do documento: 21063014543515700000057837830
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21063014543515700000057837830
Assinado eletronicamente por: BRUNO HOMEM DE MELO - 30/06/2021 14:54:36
Num. 59432242 - Pág. 1
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO
3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE

DESPACHO

Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002.

AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

REU: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO, ESTADO DE MATO GROSSO

Vistos.

Verifica-se que o Estado de Mato Grosso opôs embargos de declaração contra a


sentença, com o fito de sanar omissão quanto fixação da verba honorária (Id. 41563299).

DETERMINO à Gestora Judiciária que certifique quanto à tempestividade


dos embargos de declaração opostos pelo embargante.

Após, Intime-se a parte embargada, por intermédio de seu(sua) advogado(a),


para que, no prazo de 05 (cinco) dias, manifeste-se nos autos, nos termos do artigo 1.023, § 2º, do Código de
Processo Civil – CPC.

Transcorrido in albis o prazo para manifestação, certifique-se.

Após, façam-me os autos conclusos.

Cumpra-se.

Várzea Grande, data registrada no Sistema.

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Número do documento: 22072218545465200000087888650
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22072218545465200000087888650
Assinado eletronicamente por: GRACIENE PAULINE MAZETO CORREA DA COSTA - 22/07/2022 18:54:56
Num. 90616496 - Pág. 1
Graciene Pauline Mazeto Corrêa da Costa

Juíza de Direito

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Número do documento: 22072218545465200000087888650
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22072218545465200000087888650
Assinado eletronicamente por: GRACIENE PAULINE MAZETO CORREA DA COSTA - 22/07/2022 18:54:56
Num. 90616496 - Pág. 2
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO
3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE

Certidão de Tempestividade de Embargos de Declaração

Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002; Valor causa: R$ 10.000,00; Tipo: Cível;


Espécie: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)/[Estaduais]; Recuperando: Sim/Não;
Urgente: Sim/Não; Pode cumprir fora do expediente: Sim/Não.

Certifico que os Embargos de Declaração foram opostos tempestivamente.

VÁRZEA GRANDE, 12 de agosto de 2022

IZABELA GOMES DA SILVA


Gestor(a) Judiciário(a)

SEDE DO 3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE E INFORMAÇÕES: AVENIDA CHAPÉU DO
SOL, SN, FÓRUM DE VÁRZEA GRANDE, GUARITA II, VÁRZEA GRANDE - MT - CEP: 78158-720 TELEFONE: (65)
36888400

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Número do documento: 22081216483348200000089607162
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22081216483348200000089607162
Assinado eletronicamente por: IZABELA GOMES DA SILVA - 12/08/2022 16:48:33
Num. 92412179 - Pág. 1
Intime-se a parte embargada, por intermédio de seu(sua) advogado(a), para que, no prazo de 05
(cinco) dias, manifeste-se nos autos, nos termos do artigo 1.023, § 2º, do Código de Processo
Civil.

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Número do documento: 23011714165650600000104310214
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23011714165650600000104310214
Assinado eletronicamente por: NATHALIA FERREIRA MIRANDA - 17/01/2023 14:16:57
Num. 107562203 - Pág. 1
ESTADO DE MATO GROSSO
PODER JUDICIÁRIO
3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE

SENTENÇA
Processo: 1008120-65.2019.8.11.0002.

AUTOR(A): UNIAO TRANSPORTE E TURISMO LTDA

REU: AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO
GROSSO, ESTADO DE MATO GROSSO

Visto,

Trata-se de embargos de declaração opostos no id. n. 41563299 contra a


sentença proferida nos autos.

Ab ovo, insta salientar que os Embargos Declaratórios têm a finalidade de


completar a decisão omissa ou, ainda, de aclará-la, dissipando obscuridades ou contradições.
Não tendo, pois, caráter substitutivo, mas sim integrativo ou aclaratório, em simetria ao
artigo 1.022 do Código de Processo Civil.

Em que pese os argumentos narrados pela embargante, urge reconhecer a


impropriedade do pleito recursal.

Ora, não existe qualquer omissão, contradição ou obscuridade no ato


decisório. O que pode haver é a discordância da parte embargante com o posicionamento
adotado no decisum, o que extrapola as hipóteses de cabimento dos Declaratórios, já que, na
verdade, almeja-se a reforma da sentença e não sanar eventual vício.

Ademais, “O julgador não está obrigado a se manifestar sobre todas as


nuances apresentadas pelas partes desde que apresente fundamentação suficiente para a
manutenção do julgado. ” (EDcl no RHC 142.250/RS, Rel. Min. SEBASTIÃO REIS
JÚNIOR, T6, DJe 19/10/2021)

A propósito:

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. PIS E COFINS. JUROS


MORATÓRIOS. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO ART. 1.022 E 489
DO CPC/2015. INEXISTÊNCIA. ALEGAÇÃO DE NÃO INCIDÊNCIA
DAS REFERIDAS CONTRIBUIÇÕES. NATUREZA EMINENTEMENTE
CONSTITUCIONAL DA MATÉRIA. CONCEITO DE RECEITA.
COMPETÊNCIA DO STF. PRECEDENTES. III - Conforme
entendimento pacífico desta Corte “o julgador não está obrigado a

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Número do documento: 23060517263029700000116019178
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23060517263029700000116019178
Assinado eletronicamente por: CARLOS ROBERTO BARROS DE CAMPOS - 05/06/2023 17:26:30
Num. 119770102 - Pág. 1
responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha
encontrado motivo suficiente para proferir a decisão”. A prescrição
trazida pelo art. 489 do CPC/2015 confirma a jurisprudência já
sedimentada pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça, “sendo dever
do julgador apenas enfrentar as questões capazes de infirmar a
conclusão adotada na decisão recorrida”. (EDcl no MS 21.315/DF,
Rel. Ministra Diva Malerbi (Desembargadora convocada TRF 3ª
Região), Primeira Seção, julgado em 8/6/2016, DJe 15/6/2016). [...]
(AgInt no REsp 1937429/PR, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO,
SEGUNDA TURMA, julgado em 11/10/2021, DJe 14/10/2021)

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ART. 1.022


DO CPC. VÍCIO INEXISTENTE. REDISCUSSÃO DA
CONTROVÉRSIA. CARÁTER INFRINGENTE. INTUITO
PROTELATÓRIO. MULTA. ART. 1.026, § 2º, DO CPC. 1. Hipótese em
que a presente controvérsia foi solucionada em conformidade com a
jurisprudência do STJ. 2. Os Embargos de Declaração constituem
recurso de rígidos contornos processuais, exigindo-se, para seu
acolhimento, os pressupostos legais de cabimento, ausentes in casu. 3.
O inconformismo do embargante busca emprestar efeitos infringentes,
manifestando nítida pretensão de rediscutir o mérito do julgado, o que
é incabível nesta via recursal. 4. A interposição de Embargos
Declaratórios pela terceira vez buscando rediscutir questões de mérito
revela propósito manifestamente protelatório e a utilização abusiva dos
aclaratórios, justificando a incidência da sanção prevista no art. 1.026,
§ 2º, do CPC/2015. 5. Embargos de Declaração rejeitados, com fixação
de multa de 2% sobre o valor da causa. (STJ EDcl na PET nos EDcl nos
EDcl no AgRg no AREsp 598.827/RS, Rel. Min. HERMAN
BENJAMIN, T2, DJe 01/02/2017)

Sendo assim, é por meio do recurso adequado que a parte postulante deve
buscar a reforma da sentença, não constituindo os embargos de declaração meio idôneo a tal
fim.

Ex positis, CONHEÇO dos presentes Embargos Declaratórios,


contudo REJEITO-OS, nos moldes do artigo 1.022 e seguintes do CPC, mantendo, na
íntegra, a sentença prolatada.

Por fim, vale ressaltar que eventual oposição de embargos de declaração,


com caráter protelatório, haverá a incidência da multa prevista no art. 1.026, §§ 2º ou 3º, do
Código de Processo Civil.

Haja vista a interposição de recurso de apelação (id. n. 44138415),


INTIME-SE o apelado para apresentar contrarrazões no prazo legal (art. 1.010, §1º, do
CPC).

No caso de apelação adesiva, INTIME-SE o apelante para contrarrazoar no


prazo de 15 (quinze) dias, consoante art. 1.010, §2º, do CPC.

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Número do documento: 23060517263029700000116019178
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23060517263029700000116019178
Assinado eletronicamente por: CARLOS ROBERTO BARROS DE CAMPOS - 05/06/2023 17:26:30
Num. 119770102 - Pág. 2
Por fim, remeta-se à instância superior (art. 1.010, §3º, do CPC).

P.I.C.

Várzea Grande/MT, data registrada no sistema.

(assinado digitalmente)

CARLOS ROBERTO BARROS DE CAMPOS

Juiz de Direito

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Número do documento: 23060517263029700000116019178
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23060517263029700000116019178
Assinado eletronicamente por: CARLOS ROBERTO BARROS DE CAMPOS - 05/06/2023 17:26:30
Num. 119770102 - Pág. 3
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA
ESPECIALIZADA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE VÁRZEA
GRANDE/MT

Autos nº 1008120-65.2019.8.11.0002

UNIÃO TRANSPORTES E TURISMO LTDA, nos autos da ação


movida em face da AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS
PÚBLICOS DELEGADOS – AGER e do ESTADO DE SÃO PAULO, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar CONTRARRAZÕES AOS
RECURSOS DE APELAÇÃO ID 44138415.

Requer-se processamento e remessa ao Egrégio Tribunal de Justiça do


Estado de Mato Grosso.

P. Deferimento.

Data do protocolo digital.

EDINILSON FERREIRA DA SILVA


OAB-SP 252.616

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Número do documento: 23063017450446300000118234825
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Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 30/06/2023 17:45:05
Num. 122066068 - Pág. 1
Autos nº 1008120-65.2019.8.11.0002
Apelante: AGÊNCIA ESTADUAL DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
DELEGADOS – AGER
Apelado: UNIÃO TRANSPORTES E TURISMO LTDA

CONTRARRAZÕES AOS RECURSOS DE APELAÇÃO

Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso,

A apelante reprisa a impugnação ao valor da causa, compreendendo


que a ação encaminha “um pedido financeiramente estimado, devendo o valor da causa ser
a quantia que se pretende declarar inexigível, e não um valor irrisório arbitrado pela própria
Autora”.

No mérito, defende a constitucionalidade da TRFC, por ausência de


violação do art. 145, 2º, CF-88, apegando-se ao verbete da Súmula Vinculante 29, do STF.

Obtempera que que “tarifa não é igual a preço do serviço”, sendo a


tarifa apenas uma das variáveis da fórmula da TRFC.

Cita precedente da SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PRIVADO


(0055443-07.2010.8.11.0000), de ação cuja específica causa de pedir nada tem a ver com a
presente ação judicial.

Defende, ademais, que a TRFC é paga pelo usuário, o que retiraria a


razão da apelada na busca de nulidade da exação.

Por fim, propõe que sobrevenha a modulação dos efeitos de eventual


acórdão confirmatório da sentença recorrida.

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Número do documento: 23063017450446300000118234825
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Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 30/06/2023 17:45:05
Num. 122066068 - Pág. 2
Pois bem.

A apelação sequer comporta conhecimento, porquanto o princípio da


dialeticidade recebeu total desabono da recorrente, que se limitou a repetir os termos da
contestação, transformando o texto em apelação. Não à toa, até classificou o
encaminhamento ID 44138415 como “Contestação”, talvez por força do hábito.

Concernente ao valor da causa, descabe reparos à sentença pautada


em jurisprudência ditando que o “o valor da causa pode ser estimado pelo autor em quantia
provisória, passível de posterior adequação ao valor apurado na sentença ou na fase
liquidatória”. (STJ, REsp 1220272/RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJ 07.02.2011).

A expressão econômica da causa, diga-se, até diante da elevada


insistência da apelante em apregoar que existe alta dívida da TRFC, sói se vê mensurável
ao final da demanda, não havendo motivos para o ajuste do valor da causa por agora.

Muito pouco se vê de impugnação específica dos fundamentos da bem


lançada sentença, chegando a apelante a relativizar a boa-fé processual ao citar o acórdão
da apelação nº 0055443-07.2010.8.11.0000, como fonte de julgamento da
constitucionalidade da TRFC por embate de matéria equivalente a debatida neste processo,
ao passo em que, na realidade, cuidou-se a outra apelação da análise de sentença que “julgou
procedente a ação anulatória para declarar a nulidade do ato administrativo de
cobrança de Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle - TRFC sem a devida
fiscalização”, concluindo o TJMT:“[...] consoante disposição contida no inciso II do art.
145 da Constituição Federal e no caput do art. 77 do CTN, para a cobrança de Taxa de
Fiscalização, não há necessidade de que a contraprestação do serviço público - a
fiscalização - seja prestada efetivamente, sendo certo que o poder de polícia é
presumido”.

Portanto, o “paradigma” posto pela apelante trata de outro assunto.

A apelante passou longe dos seguintes profícuos fundamentos da douta


sentença:

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Número do documento: 23063017450446300000118234825
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Num. 122066068 - Pág. 3
Ademais, a TRFC não se afigura compatível com a natureza específica
do tributo, haja vista a previsão de incidência por atuação do próprio
contribuinte, já que a fórmula utilizada na tributação resulta em base
de cálculo equivalente à receita tarifária bruta da concessionária, ou
“faturamento bruto”, consoante, aliás, consta expresso nas “Instruções
Práticas Atualizadas do Cálculo de Tarifas de ônibus Urbanos”,
elaborado pela AGER, na página nº 29, juntada pela autora (ID
30802633), informando: “Pela legislação vigente, os Seguintes
tributos incidem sobre a receita operacional da concessionária: -Taxa
de Regulação, Fiscalização e Controle (TRFC) = 2% sobre o
faturamento bruto, conforme Lei Estadual nº 7.981, de 23 de outubro
de 2003”. Assim, a taxa não guarda relação com o serviço prestado
pelo Estado ou pela medida do exercício do poder de polícia, valendo-
se o legislador, na eleição da base de cálculo, de situação do próprio
contribuinte, e, ao fazê-lo, instituiu nova modalidade de imposto,
espécie tributária cujo fato gerador ou base de cálculo guardam relação
com a atividade do próprio contribuinte, e não do Estado.

Nos termos do art. 4º do Código Tributário Nacional, "a natureza


específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva
obrigação, sendo irrelevante para quantificá-la a denominação de
demais características formais adotadas pela lei". O único imposto que
pode ser instituído pelo Estado sobre a prestação de serviços de
transporte é aquele previsto no inciso II do art. 155 da Constituição
Federal, qual seja, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias -
ICMS, que, a rigor, possui a mesma base de cálculo da taxa combatida,
pois o art. 13, III, da Lei Complementar 87/1996 estabelece que na
prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação a base de cálculo do ICMS é o preço do serviço.
Consoante confirma o referido Manual Tarifário da AGER-MT (ID
30802633), a TRFC tem como base imponível o “faturamento bruto”.

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Número do documento: 23063017450446300000118234825
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Num. 122066068 - Pág. 4
E relacionando-se ambos os tributos ao serviço de transporte, "preço
de serviço" e "faturamento bruto" se afiguram conceitos indissociáveis.

[...]

Não se olvida da Súmula Vinculante nº 29: “É constitucional a adoção,


no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de
cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral
identidade entre uma base e outra”.

No caso presente, o resultado da aplicação da formula conduz à


identidade de bases de cálculo, o que, repita-se, é consignado pela
própria Agência Reguladora ao tratar da TRFC em seu Manual
Tarifário: “Pela legislação vigente, os Seguintes tributos incidem sobre
a receita operacional da concessionária: -Taxa de Regulação,
Fiscalização e Controle (TRFC) = 2% sobre o faturamento bruto,
conforme Lei Estadual nº 7.981, de 23 de outubro de 2003” (ID
30802633).

E analisando a redação anterior da Lei 7.981/03, dada pela Lei


9.561/11, indicando o art. 2º desta última, que “A TRFC tem como
fundamento a receita tarifária bruta de cada delegatária”, percebe-se
que o legislador, quiçá desnecessariamente ou sob o propósito de
disfarçar o real alcance da alíquota, apenas criou uma fórmula para o
cálculo do tributo, representativa da mesma base de cálculo anterior,
sem influência no resultado da tributação e sem alterar a alíquota
anteriormente estabelecida, a qual se manteve no patamar de 1% (dois
por cento). Assim, a nova fórmula não trouxe elemento de distinção
entre as bases de cálculos das taxas e de impostos, antes comparáveis
com maior clareza, afigurando-se presente a integral identidade a que
alude a ressalva contida na Súmula Vinculante nº 29.

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Número do documento: 23063017450446300000118234825
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Num. 122066068 - Pág. 5
No intento da reforma, a apelante se aproxima do absurdo ao defender
que “tarifa não é igual a preço do serviço”, e que:

Nesse aspecto, mesmo que a recorrida confunda o julgador


conceituando tarifa como sinônimo de preço de serviço, a base de
cálculo ainda é composta por mais dois itens que não foram observados
pelo juízo a quo: o índice de passageiro equivalente por quilômetros; e
a quilometragem mensal do sistema.

Assim, temos aqui duas situações: tarifa não é preço do serviço; a tarifa
apenas compõe a fórmula da base de cálculo, mas não representa sua
totalidade.

Ora, o que é índice de passageiros e a quilometragem senão fatores que


conjugados com a tarifa alcançam a receita mensal do sistema? A apelante não explicou.

E nessa abstenção de explicações, vê-se, ainda, constante fuga ao


conteúdo do PARECER TÉCNICO ID 30802632, mantendo o apego a argumentos
genéricos para tentar infirmar a seguinte conclusão do parecerista:

5. CONCLUSÃO

As fórmulas matemáticas representam uma síntese do


desenvolvimento de um raciocínio, não são apenas expressões
algébricas recheadas de letras e números, traz conceitos.

Analisando a fórmula de cálculo da TRFC a luz da Lei 7.981 de 23


de outubro de 2003, constata-se que o valor da TRFC está sendo
calculado com base na “receita tarifária bruta”.

Portanto, o conceito que a fórmula (IPKe x Km x Tarifa) utilizada


para cálculo da TRFC nos traz é: receita tarifária bruta como base
de cálculo e incidência da TRFC.

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Número do documento: 23063017450446300000118234825
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Num. 122066068 - Pág. 6
Não é inoportuno acrescentar que as taxas não podem ter como base
de cálculo elementos que não digam respeito ao custo da atividade estatal efetivamente
prestada, inclusive, no tocante ao exercício do poder de polícia. Neste sentido:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA.


TUTELA LIMINAR DEFERIDA. PREENCHIMENTO DOS
REQUISITOS LEGAIS. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DA
TAXA DE REGULAÇÃO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS (TRFC). COBRANÇA EFETUADA PELA
AGÊNCIA DE REGULAÇÃO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE ITABUNA
(ARSEPI). BASE DE CÁLCULO DO TRIBUTO. VALOR LÍQUIDO
EFETIVAMENTE ARRECADADO. ARTS. 195 E 196 DA LEI
MUNICIPAL Nº 2.173/2010. AUSÊNCIA DE CORRELAÇÃO DO
SERVIÇO PRESTADO COM O RESPECTIVO FATO GERADOR.
DECISÃO MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
(TJ-BA - AI: 80347568320208050000, Relator: PILAR CELIA
TOBIO DE CLARO, PRIMEIRA CAMARA CÍVEL, P. 18/05/2021)

Cuida-se de contexto de análise no qual a TRFC cobrada pela AGER-


MT não parece superar o óbice da inconstitucionalidade, ao que se soma a equivalência da
base de cálculo com a do imposto.

Diante de todo o exposto, acaso conhecido, requer-se a negativa de


provimento aos recursos de apelação.

Termos em que pede deferimento.

Data do protocolo digital.

EDINILSON FERREIRA DA SILVA


OAB-SP 252.616

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Número do documento: 23063017450446300000118234825
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23063017450446300000118234825
Assinado eletronicamente por: EDINILSON FERREIRA DA SILVA - 30/06/2023 17:45:05
Num. 122066068 - Pág. 7
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ESP. DA FAZENDA
PÚBLICA DA COMARCA DE VÁRZEA GRANDE /MT

Processo nº 1008120-65.2019.8.11.0002

O ESTADO DE MATO GROSSO, pessoa jurídica de direito público, por meio do


Procurador de Estado que esta subscreve, nos autos da Execução Fiscal em epígrafe,
inconformado com o teor da sentença parcial, vem interpor o presente RECURSO DE
APELAÇÃO com base nos fatos e fundamentos expostos nas razões anexas, postulando
pelo recebimento e encaminhamento deste ao juízo ad quem.

Cuiabá/MT, 17 de julho de 2023.

Wander Fernandez Naves


Procurador do Estado de Mato Grosso

2019.01.022273
Av. República do Líbano, 2258, Jardim Monte Líbano - CEP 78048196, Cuiabá-MT - Fone: (065) 3613-5900
CNPJ: 03.507.415/0003-06
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Número do documento: 23071915154076400000119824648
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23071915154076400000119824648
Assinado eletronicamente por: WANDER FERNANDEZ NAVES - 19/07/2023 15:15:41
Num. 123722713 - Pág. 1
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

Apelante: ESTADO DE MATO GROSSO

Apelados: AGENCIA ESTADUAL DE REGULACAO DOS SERVICOS PUBLICOS


DELEGADOSAGER e outro

RAZÕES DE APELAÇÃO

COLENDA CÂMARA,

ÍNCLITOS JULGADORES,

I - DA SÍNTESE FÁTICA

Trata-se de de Ação Ordinária proposta por UNIÃO TRANSPORTE E TURISMO


LTDA em desfavor do ESTADO DE MATO GROSSO e da AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS
SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS DO ESTADO DE MATO GROSSO, no bojo da qual foi
proferida sentença que, preliminarmente, afastou ilegitimidade da autora para pleitear a
restituição dos valores quitados, bem como acolheu a preliminar de prescrição quinquenal,
declarando prescritas as parcelas vencidas e não pagas em data anterior ao quinquênio
imediatamente anterior à data da propositura da ação.

2019.01.022273
Av. República do Líbano, 2258, Jardim Monte Líbano - CEP 78048196, Cuiabá-MT - Fone: (065) 3613-5900
CNPJ: 03.507.415/0003-06
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Número do documento: 23071915154076400000119824648
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23071915154076400000119824648
Assinado eletronicamente por: WANDER FERNANDEZ NAVES - 19/07/2023 15:15:41
Num. 123722713 - Pág. 2
No mérito, o pleito autoral foi julgado procedente, nos seguintes termos:
"Isto posto, confirmo a tutela anteriormente concedida e JULGO
PROCEDENTE a ação, com fundamento no art. 487, I do CPC, para
suspender, definitivamente, a exigibilidade e a cobrança da TRFC
devida pela autora, o que faço declarando, incidenter tantum, a
inconstitucionalidade total da cobrança da Taxa de Regulação,
Fiscalização e Controle - TRFC dos Serviços de Transporte Coletivo
Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em quaisquer
modalidades (TRFC), criada pela Lei 7.981/2003.
Condeno o ESTADO DE MATO GROSSO a restituir à autora os
valores comprovadamente pagos a título de TRFC, respeitada a
prescrição quinquenal anteriormente reconhecida, a serem
apurados em liquidação de sentença.
Condeno os réus, ainda, ao pagamento dos honorários
advocatícios, que fixo no percentual de 8% (oito por cento) de
acordo com o proveito econômico obtido, também a ser apurado
em liquidação de sentença, ex vi do art. 85, parágrafo 3º, III, do
CPC."

Após oposição de embargos declatórios, estes foram rejeitados.


Verifica-se que a sentença merece reparo, conforme a seguir demonstrado.
É o breve relatório.

II - DAS RAZÕES PARA REFORMA DA SENTENÇA

II.1 PRELIMINARMENTE: DA ILEGITIMIDADE DA AUTORA PARA PLEITEAR A


RESTITUIÇÃO DOS VALORES QUITADOS

Em que pese o entendimento do douto juízo de primeira instância, a


preliminar de ilegitimidade ativa deve ser acolhida.

A autora, alegando ser indevida a cobrança, requereu a restituição dos valores


comprovadamente pagos, mediante apuração em liquidação de sentença.

2019.01.022273
Av. República do Líbano, 2258, Jardim Monte Líbano - CEP 78048196, Cuiabá-MT - Fone: (065) 3613-5900
CNPJ: 03.507.415/0003-06
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https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23071915154076400000119824648
Assinado eletronicamente por: WANDER FERNANDEZ NAVES - 19/07/2023 15:15:41
Num. 123722713 - Pág. 3
Em que pese a patente improcedência do pedido da autora, antes de adentrar
no mérito, cumpre esclarecer, em âmbito preliminar, a sua ilegitimidade para requerer a
restituição de quaisquer valores referentes à TRFC.

Isto porque, a taxa de fiscalização da AGER/MT, com metodologia descrita na


Lei 7.981/2003, atribui um custo que é embutido na tarifa, exposto de forma clara no
Edital de Licitação e no CONTRATO DE CONCESSÃO 001/2006-ASJU, o que permite que
cada usuário do sistema, interessado no serviço de regulação e fiscalização daquele
contrato, contribua com sua manutenção proporcionalmente ao seu grau de utilização.

Ou seja, a concessionária é um mero depositário, uma vez que o consumidor


final, no caso, o usuário dos transportes, é quem de fato, acaba por suportar o ônus da
tributação. Ou seja, quem suporta os custos da Taxa de Regulação, Fiscalização e
Controle TRFC é o consumidor, e não a concessionária que é uma mera arrecadadora
da taxa e repassa referido custo na cobrança do serviço.

A obrigação que compele ao pagamento da referida taxa é imposta por lei, e o


custo de tal pagamento não é extraído do lucro do concessionário, e sim, arrecadado
única e exclusivamente do usuário pagante do sistema de transporte público e coletivo
com a finalidade de custear a regulação/fiscalização, serviço de interesse público.

Ou seja, a autora NÃO arcou com o encargo financeiro da referida taxa,


sendo apenas a responsável pelo recolhimento.

No caso, a concessionária é contribuinte de direito, e o usuário do sistema o


contribuinte de fato.

Quando o contribuinte paga indevidamente um tributo, surge para ele o


direito à restituição, sob pena de caracterizar-se enriquecimento sem causa por parte da
Fazenda Pública.

A restituição dos chamados tributos diretos revela-se por demais simples, uma
vez que nestes a pessoa definida em lei como sujeito passivo é a mesma que sofre o

2019.01.022273
Av. República do Líbano, 2258, Jardim Monte Líbano - CEP 78048196, Cuiabá-MT - Fone: (065) 3613-5900
CNPJ: 03.507.415/0003-06
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Número do documento: 23071915154076400000119824648
https://pje.tjmt.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23071915154076400000119824648
Assinado eletronicamente por: WANDER FERNANDEZ NAVES - 19/07/2023 15:15:41
Num. 123722713 - Pág. 4
impacto econômico financeiro do tributo. De outro vértice, a restituição dos tributos
indiretos, em razão da subdivisão da figura do contribuinte em de fato e de direito
comporta outra análise.

O CTN, em seu art. 166, prevê a hipótese de restituição de tributos indiretos,


conforme a seguinte redação:

“A restituição de tributos que comportem, por sua natureza,


transferência do respectivo encargo financeiro somente será
feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no
caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente
autorizado a recebê-la”.

Para esclarecimento, tributos “diretos”, ou “que não repercutem”, são aqueles


cuja carga econômica é suportada pelo próprio realizador do fato imponível.

Por outro lado, impostos “indiretos”, ou “que repercutem”, são aqueles cuja
carga financeira é suportada não pelo contribuinte (contribuinte de direito), mas por
terceira pessoa, que não realizou o fato imponível (contribuinte de fato).

Ainda assim, de acordo com este dispositivo, foi atribuída uma determinada
relevância para tal classificação, uma vez que o CTN estipulou que a restituição de tributos
que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro
somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo
transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

Nitidamente, o art. 166 do CTN veicula norma que condiciona a restituição de


determinados impostos à participação de terceiro, alheio a relação jurídico-obrigacional
tributária.

No caso dos tributos indiretos em que a relação se dá com concessionária de


serviço público, o STJ possui jurisprudência consolidada no sentido de que a legitimidade
para pleitear a restituição de valores pagos indevidamente é do consumidor e não da
concessionária, vejamos:

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RESp 1.299.303-SC
Recorrente: Estado de Santa Catarina
Recorrido: Multicolor Têxtil S/A
EMENTA: RECURSO ESPECIAL. REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA.
ART.543-C CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. CONCESSÃO DE SERVIÇO
PÚBLICO. ENERGIA ELÉTRICA. INCIDÊNCIA DO ICMS SOBRE A DEMANDA
'CONTRATADA E NÃO UTILIZADA'. LEGITIMIDADE DO CONSUMIDOR
PARA PROPOR AÇÃO DECLARATÓRIA C/ REPETIÇÃO DE INDÉBITO.
Diante do que dispõe a legislação que disciplina as concessões de serviço
público e da peculiar relação envolvendo o Estado- concedente, a
concessionária e o consumidor, esse último tem legitimidade para propor
ação declaratória c/c repetição de indébito na qual se busca afastar, no
tocante ao fornecimento de energia elétrica, a incidência do ICMS sobre
a demanda contratada e não utilizada. O acórdão proferido no REsp
903.394/AL (repetitivo), da Primeira Seção, ministro Luiz Fux, DJe de
26.4.2010, dizendo respeito a distribuidores de bebidas, não se aplica aos
casos de fornecimento de energia elétrica. RESp improvido. Acórdão
proferido sob o rito do art. 543 do C ódigo de Processo C ivil.”

Isto porque, o Estado-concedente e a concessionária possuem uma relação


diversa entre elas, se comparadas com a do consumidor. Ao longo de toda exploração do
serviço público, o Estado-concedente e a concessionária trabalham em conjunto, estando
à concessionária em uma posição de quase total submissão, sob pena de rescisão do
contrato de concessão na hipótese de desrespeito a alguma diretriz, política pública,
projeto ou norma imposta pelo Estado-concedente.

De acordo com o art. 9º, §§ 2º e 3º, da lei 8.987/95, que “dispõe sobre o
regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175
da CF, e dá outras providências”, há uma proteção econômico-financeira das
concessionárias.

No caso de “criação” ou “alteração” de tributos, inclusive, as modificações na


forma de calcular e na base de cálculo, a concessionária encontra-se sempre protegida,
impondo a lei, nesses casos, para preservar o “equilíbrio econômico-financeiro” a

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majoração da tarifa. Por este motivo, o Estado-concedente e a concessionária do serviço
público encontram-se lado a lado, no mesmo polo, em situação absolutamente cômoda e
sem desavenças, uma vez que as concessionárias repassam o custo tributário à tarifa por
força do art. 9º, §§ 2º e 3º, da lei 8.987/95.

Assim, esse cenário revela que a concessionária assume o papel de


contribuinte de direito apenas “formalmente”, assim como o consumidor também assume
a posição de contribuinte de fato em caráter meramente “formal”.

Deste modo, a concessionária, exerce no caso, apenas a função de


arrecadadora da taxa de fiscalização, sendo o valor da tarifa custeado pelo usuário do
serviço público.

Assim, o certo é que a inexistência de prova da não repercussão do tributo, ou


mesmo da autorização dada por quem a suportou, implica no reconhecimento da
ilegitimidade da autora para a repetição de indébito.

É sabido que a ação de repetição do indébito não se equipara à indenização,


por isso visa apenas à recuperação do que foi pago indevidamente, no pressuposto de ter
havido igual desfalque no patrimônio do requerente.

Não ficando comprovado, ou ainda existindo dúvida a respeito da efetiva


existência do prejuízo, não há como dar procedência ao pedido de repetição do indébito,
na medida em que teria por consequência, paradoxalmente, proporcionar
enriquecimento sem causa justamente à autora da demanda.

Ilegítima, pois, a autora, que não demonstrou que teria suportado o ônus
financeiro decorrente dos valores recolhidos a título de TRFC.

Ressalta-se que a legitimação significa o reconhecimento da autora, por parte


da ordem jurídica, como sendo a pessoa facultada a pedir a providência que é objeto da
demanda, ou seja, só o titular do interesse em conflito tem direito à prestação
jurisdicional e, dessa forma, fica obrigado a subordinar-se ao poder ou imperium estatal.

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Sobre esse aspecto, José Frederico Marques aduz que: “legitimação 'ad
causam' significa existência de pretensão subjetivamente razoável” (in Manual de Direito
Processual Civil, Saraiva, I/177), pelo que o(a) autor(a) deve ter título em relação ao
interesse afirmado na pretensão deduzida em face do réu, que pretende seja tutelado
pelo aparato jurisdicional.

À luz dessas considerações, considerando que a requerente não arcou com o


ônus financeiro da TRFC, em consonância com o disposto no art. 166 do CTN, necessária
que a r. Sentença, ora recorrida, seja reformada para fins de declarar a parte autora
carecedora do pedido por ilegitimidade ativa.

II.2 DO MÉRITO

II.2.1 DA LEGALIDADE DA COBRANÇA DA TAXA DE REGULAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E


CONTROLE TRFC;

Igualmente, caso superada a preliminar de ilegitimidade ativa, sendo


enfrentado o mérito do feito, não merece guarida a pretensão autoral, uma vez que a
taxa discutida se reveste de absoluta constitucionalidade.

Antes de adentrar na controvérsia acerca da inconstitucionalidade alegada


pela requerente, se faz oportuno, destacar que a cobrança de exações ultimadas por
Agências Reguladoras é plenamente compatível com o Estado Democrático de Direito
brasileiro, pois, não há dúvidas de que é necessário custear as despesas demandadas por
essas entidades que, com suas atividades, levam em consideração o interesse público, isto
é, as atividades das agências reguladoras, embora voltadas para regulação de
determinadas atividades empresariais ou não, visam sempre o atendimento do interesse
maior da coletividade. Vale lembrar que, conforme comprovam os dispositivos legais
pertinentes, as agências reguladoras possuem o dever (imposto por lei) de fiscalizar as
atividades desempenhadas por empresas prestadoras de serviços públicos e empresas

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que desempenham atividades econômicas em sentido estrito. Para exercer a fiscalização
dos setores regulados, os entes reguladores devem possuir órgãos determinados,
especializados, com funcionários devidamente habilitados, equipamentos capazes de
viabilizar a fiscalização e tudo que for necessário para cumprimento de uma eficaz
fiscalização das atividades sob regulação.

Neste contexto, compete trazer o histórico da criação da Taxa de Regulação,


Fiscalização e Controle TRFC.

Ao contrário do que foi sustentado pela autora, a TRFC cobrada é


absolutamente legal e constitucional.

A Constituição Federal autoriza que a União, os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios instituam taxas fundadas no exercício do poder de polícia ou na prestação de
serviços públicos específicos e divisíveis, conforme dispõe o art. 145, inc. II, abaixo
transcrito:

“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


poderão instituir os seguintes tributos: (...)
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;”.

Nessa vertente, dispõe os arts. 77 e 78 do Código Tributário Nacional:

“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder
de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato
gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser
calculada em função do capital das empresas”.

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“Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração
pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou
liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão
de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem,
aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício
de atividades econômicas dependentes de concessão ou
autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao
respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

Dessa feita, com amparo na Constituição Federal e no CTN, o Estado de Mato


Grosso editou a Lei n.° 7.981/2003, criando a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle
TRFC dos Serviços de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros em
quaisquer modalidades, nos seguintes termos:

“Art. 1º Fica criada a Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle -


TRFC dos Serviços de Transporte Coletivo Rodoviário
Intermunicipal de Passageiros em quaisquer modalidades.
§ 1º Constitui fator gerador da TRFC, o exercício de regulação,
fiscalização e controle dos serviços descritos no caput deste
artigo, atribuído à Agência Estadual de Regulação dos Serviços
Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso - AGER/MT pelo
art. 3º da Lei Complementar nº 66, de 22 de dezembro de 1999.
§ 2º São contribuintes da TRFC as empresas privadas que
exploram, ou venham a explorar, por meio de concessão,
permissão ou autorização, serviços públicos de transporte
coletivo rodoviário intermunicipal de passageiros em quaisquer
das suas modalidades, excluídos o serviço de transporte coletivo
rodoviário intermunicipal de passageiros de característica rural e
os fretamentos. (Nova redação dada pela Lei 8.419/05)”.

Posteriormente, a Lei n.° 7.981/03 foi alterada pelas Leis n. 8.419/2005 e


8.625/2006, sendo acrescentado ao art. 2º mais três incisos, dentre eles o inc. V, que
prevê:

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“Art. 2º A TRFC tem como fundamento os seguintes parâmetros:
(...)
V - o número de viagens autorizado na linha ou trecho de linha (N)
será aquele oficialmente reconhecido como tal pela AGER/MT com
base no contrato de concessão, permissão ou autorização e suas
alterações”.

Conforme verificado, a TRFC foi criada não como forma de contraprestação


individual do serviço de fiscalização, mas como fonte de custeio para a manutenção do
próprio serviço fiscalizatório, visando benefícios à coletividade usuária dos Transportes
Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros, mormente acerca do estrito
cumprimento dos contratos de concessão dessa atividade.

Referida TRFC está prevista no Contrato de Concessão 001/2006 ASJU, em


sua cláusula 33, bem como se trata de um direito contratual da AGER, segundo firmado
entre as partes no Contrato de Concessão.

A lei 7.101, de 14 de janeiro de 1999, prevê a cobrança de taxas para a


manutenção da AGER:

Art.14 As despesas da AGER/MT serão custeadas pelas receitas


seguintes;
I - transferências de recursos à AGER/MT pelos titulares do Poder
Concedente, a título de fiscalização dos serviços públicos
descentralizados;
II - valor das taxas e multas de legislação vinculada;
III - no primeiro ano, a partir de sua efetiva criação, recursos do
Tesouro do Estado alocados pelo Orçamento;
IV - outras receitas, tais como as resultantes da aplicação de bens e
valores patrimoniais, legados e doações.

Uma vez que há a necessidade de custear a despesa gerada pela


fiscalização/regulação dos contratos, bem como o interesse público de tal regulação e
considerando que a agência reguladora possui o dever, imposto por lei e contratualmente

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previsto, de realizar as atividades de regulação/fiscalização sobre as prestadoras de
serviços públicos, produz-se então, com a lei, o direito de assegurar uma forma de custeio
para essa atividade.

Assim, a TRFC é revestida de legalidade e constitucionalidade por conter


fórmula de cálculo própria, estipulada em lei, com base de cálculo que não possui
identidade com a fórmula de cálculo do ISSQN.

Importante ressaltar que a legalidade da Taxa de Regulação, Fiscalização e


Controle criada pela Lei n.° 7.981/03, já foi confirmada pelo egrégio Tribunal de Justiça
deste Estado, conforme segue:

“RECURSO DE APELAÇÃO COM REEXAME NECESSÁRIO - AÇÃO


ANULATÓRIA - COBRANÇA DE TAXA DE REGULAÇÃO,
FISCALIZAÇÃO E CONTROLE - TRFC - LEI N" 7.98J/03 - PARÂMETRO
PARA COBRANÇA - HORÁRIOS EFETIVAMENTE PRATICADOS -
NÚMERO DE VIAGENS AUTORIZADO NA CONCESSÃO OU
PERMISSÃO - INCISO V, ARTIGO 2º DA LEI REFERIDA -
FISCALIZAÇÃO - PODER DE POLÍCIA - RECURSO PROVIDO -
SENTENÇA RETIFICADA - RECURSO VIAÇÃO ELDORADO LTDA
PREJUDICADO EM RAZÃO DO PROVIMENTO DO RECURSO DA
AGER.
De acordo com o art. 2º, inciso V, da Lei nº 7.981/03, o parâmetro
para cobrança do TRFC é o número de viagens autorizadas e
reconhecidas pela AGERMT, com base no contrato de concessão
ou permissão, sendo inviável sua cobrança sobre os horários
efetivamente praticados, por falta de amparo legal.
O fato de os Fiscais da AGER-MT não terem realizado todas as
viagens nos dias autorizados, não significa dizer que a Agência não
tenha exercido o seu Poder de Polícia Administrativa, da mesma
forma em que a ausência de Fiscais nos trechos não importa em
deficiência de seu dever fiscalizatório.
Para a cobrança de Taxa de Fiscalização, não há necessidade de
que a contraprestação do serviço público - a fiscalização - seja

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prestada efetivamente, sendo certo que o poder de polícia é
presumido, por amostragem e aleatório, e se dá por meio de
atividades rotineiras de fiscalização” (TJ/MT, Recurso de Apelação
Cível / Reexame Necessário n.º 55443/2010, Relatora Exma. Sra.
Dra. MAR1LSEN ANDRADE ADDARIO, julgado em 25-08-10, DJ
23-08-10).

Exposta a sistemática de criação da lei 7.981/2003, cumpre-nos impugnar


pontualmente a tese na qual a autora fundamenta a suposta inconstitucionalidade.

II.2.2 DA PRESUNÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS ÔNUS DA PROVA DA


AUTORA - AUSÊNCIA DE IDENTIDADE DA BASE DE CÁLCULO DA TAXA DE REGULAÇÃO,
FISCALIZAÇÃO E CONTROLE TRFC COM A BASE DE CÁLCULO DE IMPOSTO BASE DE
CÁLCULO PRÓPRIA QUE NÃO SE CONFUNDE COM A BASE DE CÁLCULO DO ICMS OU
ISSQN IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO;

A autora insiste que a base de cálculo da Taxa de Regulação, Fiscalização e


Controle TRFC do Serviço de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de
Passageiros e Multas do Sistema de Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei
7.981/2003 é manifestamente inconstitucional.

Declina que a forma de parametrização da base de cálculo prevista no artigo


2º da Lei 7.981/2003, com as alterações dadas pelas Leis 8.419/05 e 8.625/06, não
equivalem à outra base de cálculo senão a equivalente receita bruta da atividade
(arrecadação), ainda que por método estimativo, consoante, aliás, se dá com o cálculo da
tarifa do serviço de transporte (Planilha GEIPOT). Assim, aduz que a base de cálculo da
TRFC é equivalente à do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN, além do
ICMS, e que em suma, a fórmula (IPKe x Km x Tarifa) expressa a receita mensal da
concessionária do serviço público, sobre a qual incide a alíquota de 2%.

Afirma que a base de cálculo da TRFC é representada por percentual incidente


no custo total do sistema, ou seja, equivalente à receita auferida pela concessionária que

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presta serviços de transporte.

Neste sentido, a sentença que acolheu a pretensão autoral, apenas se


limitou a repetir os argumentos da inicial que NÃO demonstram ou comprovam de
modo algum a identidade das bases de cálculo.

A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle TRFC foi instituída pela Lei


Estadual 7.981/2003 e alterada pelas leis 8.419/2005 e 10.2339/2014. Seu artigo 2º traz a
seguinte forma de cálculo:

§ 2º Para o serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal


de passageiros de característica urbana:
I - base de cálculo: (IPKe x Km x Tarifa), sendo:
IPKe: Índice de passageiros equivalentes por quilômetro;
Km: Quilometragem percorrida em um mês;
Tarifa: Preço fixado para o serviço, por passageiro;

O desenho metodológico apresentado gera um valor parametrizado, e finaliza


a fórmula com uma alíquota de 2% que é lançada na planilha de custos, permitindo assim,
que cada usuário, ao usar o sistema, contribuía com os custos do serviço de
regulação/fiscalização proporcionalmente ao serviço utilizado.

De forma nenhuma, a metodologia para a base de cálculo em questão denota


identidade total com a base de Cálculo do ISSQN ou do ICMS. Tais dados não foram
comprovados pela autora.

A base de cálculo do ISS e do ICMS é o preço do serviço, conforme definido


pelo artigo 7º da LC 116/2003, e artigo 6º da lei 7.098/98, ou seja, o faturamento bruto
da empresa.

A metodologia declinada não corresponde ao FATURAMENTO da empresa.


NÃO HOUVE QUALQUER PROVA DISSO nos autos.

Ora, o cálculo é feito por uma estimativa correspondente ao índice de

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passageiro equivalente por quilometro, multiplicado pela quilometragem percorrida em
um mês multiplicado pelo preço fixado para o serviço para o passageiro.

O preço fixado para o serviço corresponde à tarifa que seria o “preço do


serviço”.

A tarifa é apenas um dos elementos da base de cálculo que ainda é


multiplicada pelo índice de passageiros equivalente por quilometro, bem como pela
quilometragem percorrida em um mês.

Neste sentido, a base de cálculo utilizada não ofende a súmula vinculante


29, pelo contrário, o disposto no enunciado confirma a constitucionalidade, na medida
em que a base de cálculo não possui identidade integral com a base de cálculo de
imposto.

A Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle TRFC foi instituída pela Lei


Estadual 7.981/2003, ou seja, referida norma se encontra em vigor há mais de 20 (vinte)
anos. Conforme é sabido, no Estado Democrático de Direito é aplicado o Princípio de
Constitucionalidade das Leis e Atos do Poder Público, que configura na verdade,
derivação do princípio da “Separação de Poderes”, cuja visão tradicional formulada por
JOHN LOCKE e explicitada por MONTESQUIEU - previa especialização funcional para cada
um dos Poderes Constituídos: ao Executivo caberia a tarefa de execução das leis, através
da edição de decretos e atos administrativos; ao Legislativo reservar-se-ia o papel de
elaboração das normas; e ao Judiciário restaria a função de proferir o direito com grau de
definitividade.

Segundo o palestrante, competindo ao Judiciário o papel de intérprete


qualificado das leis e de guardião da Constituição, toda atividade relacionada ao “controle
de constitucionalidade” deve ser exercida com extrema parcimônia. Importa dizer, ao
invalidar ato emanado de outro Poder (Legislativo), deve o Poder Judiciário cujos
membros não têm o batismo do voto popular - fazê-lo com cautela, haja vista estar, nessa

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hipótese, exercendo função atípica.

Pelo princípio da presunção da constitucionalidade das leis e atos do Poder


Público, todo ato normativo oriundo, em geral, do Poder Legislativo - presume-se
constitucional até prova em contrário. Uma vez promulgada e sancionada uma lei, passa
ela a desfrutar de presunção relativa (ou iuris tantum) de constitucionalidade.

Como ensina LUÍS ROBERTO BARROSO:

“a presunção de constitucionalidade das leis encerra,


naturalmente, uma presunção iuris tantum, que pode ser infirmada
pela declaração em sentido contrário do órgão jurisdicional
competente (...). Em sua dimensão prática, o princípio se traduz em
duas regras de observância necessária pelo intérprete e aplicador
do direito:
(a) não sendo evidente a inconstitucionalidade, havendo dúvida ou
a possibilidade de razoavelmente se considerar a norma como
válida, deve o órgão competente abster-se da declaração de
inconstitucionalidade;
(b) havendo alguma interpretação possível que permita afirmar-se
a compatibilidade da norma com a Constituição, em meio a outras
que carreavam para ela um juízo de invalidade, deve o intérprete
optar pela interpretação legitimadora, mantendo o preceito em
vigor”.

Importante ressaltar que a TRFC é uma taxa cobrada pela AGER - Agência
Estadual de Regulação, enquanto o ICMS é imposto cobrado pela Secretaria de Fazenda.
Neste sentido a AGER não possui acesso às informações fiscais da requerente que
traduzem seu real faturamento.

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A AGER possui acesso apenas às informações próprias ao fim da sua atividade,
qual seja, as linhas abrangidas pela concessionária, a quantidade de viagens realizadas e a
quilometragem verificada e através destes dados que são totalmente distintos dos
dados do faturamento, é estabelecida a base de cálculo da taxa. A Ager não possui acesso
aos dados fiscais e de faturamento da autora. Desta feita, ainda que se admita que pela
fórmula se encontre um valor aproximado com o faturamento, não se verifica a
identidade alegada.

Neste sentido, a requerente possuía condições de provar nos autos que a


alíquota do ICMS e da TRFC tem incidido sobre a mesma BASE DE CÁLCULO, qual seja, o
alegado faturamento da empresa, contudo, assim não o fez.

Ou seja, a análise é simples.

Se a base de cálculo é a mesma como aduz a requerente, e esta tem pago


alíquota de 2% a título de TRFC e se a alíquota do ICMS corresponde a 17%, a
requerente tem que provar o pagamento mensal de 2/17 avos do valor do ICMS a título
de TRFC.

Exemplificando, podemos supor que em um mês X, o faturamento da


empresa foi de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), para que se verifique a identidade
da base de cálculo, a requerente deveria demonstrar (hipoteticamente, neste caso), o
recolhimento de R$ 170.000,00 (cento e setenta mil) reais a título de ICMS
correspondente à alíquota de 17% e de R$ 20.000,00 (vinte mil) reais a título de TRFC -
correspondentes a alíquota de 2%, para comprovar que a proporção é a mesma e que a
fórmula prevista pela legislação de fato corresponde à mesma base de cálculo do
imposto.

Contudo, além das alegações, nenhuma prova possível à autora foi realizada
nos autos.

Nos termos do artigo 373 do CPC compete ao autor, o ônus da prova quanto

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ao fato constitutivo de seu direito. Ora, verifica-se de que de tal ônus não se desincumbiu,
sendo patente a presunção de constitucionalidade da norma.

Por todas essas razões, sem sombra de dúvida, não merece acolhida a
pretensão deduzida na inicial, por corolário, os pedidos formulados pelo autor devem
ser julgados TOTALMENTE IMPROCEDENTES, com subsequente reforma da r. Sentença.

II.3 – DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Sem prejuízo do exposto até aqui, ainda remanesce questão relativamente aos
honorários advocatícios fixados no âmbito da sentença, a ser corrigido.

Com efeito, vê-se que a r. Sentença fixou honorários no patamar de "8% (oito
por cento) de acordo com o proveito econômico obtido, também a ser apurado em
liquidação de sentença, ex vi do art. 85, parágrafo 3º, III, do CPC.".

Vejamos o que diz referido dispositivo legal:


Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao
advogado do vencedor.
(...)
§ 3º Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos
honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do
§ 2º e os seguintes percentuais:
(...)
III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da
condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois
mil) salários-mínimos até 20.000 (vinte mil) salários-mínimos;

Ora, como seu vê, o magistrado fixou os honorários na alíquota máxima do


referido dispositivo legal, qual seja, 8% (oito por cento), omitindo-se, todavia, quanto ao
dever de fundamentação para justificar a condenação no percentual máximo possível.
Ademais, para escolher o percentual máximo, a decisão deveria ser

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devidamente fundamentada e justificada, nos termos do art. 111e 489, §1º, ambos do
CPC, bem como o art. 93, IX, da CF/882.
Ressalta-se que no presente caso não houve demonstração de qualquer razão
pela qual o douto magistrado estabeleceu o percentual máximo.
Ademais, ante a existência de qualquer elemento a justificar a fixação do
patamar máximo legal, requer seja os honorários fixados em seu patamar mínimo, qual
seja, 5% do proveito econômico.

III - CONCLUSÃO
Diante o exposto, o ESTADO DE MATO GROSSO requer o conhecimento e
provimento do presente Recurso de Apelação, reformando-se a r. Sentença, para o fim,
preliminarmente, reconhecer a ilegitimidade ativa da parte autora, bem como, no mérito,
seja a pretensão autoral julgada improcedente, face a legalidade e constitucionalidade da
Taxa de cálculo da Taxa de Regulação, Fiscalização e Controle TRFC do Serviço de
Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros e Multas do Sistema de
Transporte Coletivo Intermunicipal, instituída pela Lei 7.981/2003, condenando-se, via de
consequência, o recorrido ao pagamento dos ônus da sucumbência, notadamente os
honorários advocatícios.
Quanto aos honorários advocatícios, requer ainda a reforma da r. Sentença
quanto aos honorários advocatícios, para que estes sejam fixados no seu percentual mínimo,
qual seja, 5% do proveito econômico, nos termos do art. 85, §3º, III, do CPC.
Nestes termos postula deferimento.

Cuiabá/MT, 17 de julho de 2023.

1
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as
decisões, sob pena de nulidade.
2 Art, 93 (...)

IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões,
sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no
sigilo não prejudique o interesse público à informação;

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Wander Fernandez Naves
Procurador do Estado de Mato Grosso

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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
COMARCA DE VÁRZEA GRANDE
3ª VARA ESP. DA FAZENDA PÚBLICA DE VÁRZEA GRANDE
AV. AVENIDA CHAPÉU DO SOL, SN, FÓRUM DE VÁRZEA GRANDE, GUARITA II, VÁRZEA GRANDE - MT - CEP: 78158-720 - (65)
36888400

Numeração única: 1008120-65.2019.8.11.0002

CERTIDÃO

Nos termos da legislação vigente e em cumprimento ao art. 203, § 4º, do CPC, impulsiono
estes autos com a finalidade de intimar a parte recorrida para, querendo, no prazo de 15
(quinze)[i] dias, apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto nos autos.

VÁRZEA GRANDE, 24 de julho de 2023.

JULIO ALFREDO PREDIGER

Gestor de Secretaria

Observada a eventual contagem do prazo em dobro prevista nos artigos 180, 183, 186 e 226, todos, do
[i]
CPC, assim como os demais casos previstos em lei.

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