Formação Master em PNL - Apostila - Alunos

Formação Master em PNL | Trainer Silas Neves
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QUEM É SILAS NEVES

Silas Neves faz parte de um grupo
seleto de Trainers do mundo todo
que foram formados
internacionalmente.
Esteja seguro de que você está

aprendendo com alguém
realmente capacitado.
REFERÊNCIA em PNL, Hipnose,

Mentoria Empresarial, Oratória e
Coaching, sócio Proprietário, junto
com a Nathalia Neves, do Instituto
Kronos, que conta com mais de 35.000 alunos em 43 países.
Foi treinado com grandes nomes internacionais da Hipnose e da PNL, a

saber: John Grinder, Tony Robbins, Richard Bandler, Michael Carroll,
Carmen Bostic, Anthony Beardsell, Joseph McClendon III, Kain Ramsay
entre outros.
Hoje, entende como sua missão, além de prover para sua família,
implementar a prática da verdadeira PNL através de suas Formações,
Treinamentos e Cursos.
Seu lema é: Quem faz PNL tem uma vida melhor.
SUMÁRIO
QUEM É SILAS NEVES 2
SUMÁRIO 3
O QUE É A PNL 5
OS PILARES DA PNL 8
ACUIDADE SENSORIAL 11
NEUROPLASTICIDADE 13
FORMAS DE MANTER E AUMENTAR A NEUROPLASTICIDADE 15
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO 18
EXPLICAÇÃO SOBRE OS NÍVEIS: 19
OPERACIONALIZAÇÃO DOS NÍVEIS 22
OS PRESSUPOSTOS DA PNL 24
OPERACIONALIZANDO AS PRESSUPOSIÇÕES 63
AS CINCO POSIÇÕES SISTÊMICAS 65
O PODER DA LINGUAGEM 67
REENQUADRAMENTO 69
MOLDURA PARA REENQUADRAR: 69
EXERCÍCIO DE REENQUADRAMENTO: 70
MILTON MODEL - LINGUAGEM HIPNÓTICA 71
INTERVENÇÃO METAFÓRICA 85
PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL 86
OS SEGREDOS DAS CRENÇAS 87
PADRÕES DE PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL 88
1. HIERARQUIA DE CRITÉRIOS 88
2. OUTRO OBJETIVO 89
3. CONSEQUÊNCIA 90
4. METÁFORA OU ANALOGIA 91
5. REDEFINIÇÃO 93
6. SEGMENTAÇÃO PARA BAIXO 94
7. SEGMENTAÇÃO PARA CIMA 96
8. CONTRA EXEMPLO 97
9. INTENÇÃO 98
10. MODELO DE MUNDO 100
11. ESTRATÉGIA DE REALIDADE 102
12. APLICADO A SI MESMO 104
13. MUDANÇA NO TAMANHO DO ENQUADRAMENTO 105
14. META QUADRO 107
ENCADEAMENTO DE CRENÇAS 109
CADEIA DE SIGNIFICADOS 111

CADEIA DE CAUSAS 112
PONTE DE VALORES 114
COMPARAÇÃO E ENQUADRAMENTO 116
ALTERAÇÃO DOS NÍVEIS LÓGICOS 118
MODELO T.O.T.S 120
MODELO R.O.L.E. 122
MODELO S.O.A.R. 124
MODELO S.C.O.R.E. 126
INTRODUÇÃO ÀS SUBMODALIDADES - NÍVEL MASTER 128
INVENTÁRIO DE SUBMODALIDADE 130
OS 6 ESTADOS DE ATENÇÃO 131
TRANSFORMAR FRACASSOS EM FEEDBACK 131
CINEMA MENTAL 133
GENERALIZAÇÃO DE SUBMODALIDADES 135
A MATRIZ DA COMUNICAÇÃO 136
TRANSFORMAÇÃO ESSENCIAL 140
NEGOCIAÇÃO ENTRE PARTES 143
REIMPRINTING 145
METAPROGRAMAS MASTER 147
EXEMPLOS DE METAPROGRAMAS 148
TRANSFERÊNCIA DE METAPROGRAMAS 152
ESTRATÉGIA PARA CONSTRUIR METAS 154
GLOSSÁRIO DE PNL 159
BIBLIOGRAFIA 169
O QUE É A PNL
A Programação Neurolinguística (PNL) é uma abordagem que estuda a
excelência humana, tanto em nível individual como organizacional. Seu
objetivo é entender como pessoas e organizações bem-sucedidas
alcançam resultados extraordinários e, em seguida, modelar esses
métodos para ensinar a outros como obter os mesmos resultados. Esse
processo de modelagem é a essência da PNL.
Para realizar a modelagem, a PNL investiga a estrutura da experiência

subjetiva humana. Isso inclui como organizamos nossos valores, crenças e
estados emocionais, bem como como atribuímos significado aos eventos
que ocorrem em nossas vidas. A PNL reconhece que nenhum evento
possui um significado intrínseco; é a maneira como o interpretamos e
damos significado que molda nossas percepções e ações. Dessa forma, a
PNL se concentra na exploração da experiência pelo lado de dentro,
investigando os processos internos que influenciam nossa visão de mundo.
O surgimento da PNL remonta ao estudo dos melhores comunicadores,

buscando compreender como eles alcançavam tal habilidade. Ao longo do
tempo, a PNL evoluiu para se tornar um estudo sistêmico da comunicação
humana, abrangendo diversas áreas da vida. À medida que a PNL
avançava, foram desenvolvidas ferramentas e métodos práticos derivados
da modelagem de pessoas excepcionais, brilhantes e bem-sucedidas.
Essas ferramentas encontraram aplicação em diversas áreas, como
esportes, negócios, treinamento, vendas, liderança e educação, e têm sido
utilizadas internacionalmente com sucesso.
Entretanto, a PNL vai além de ser apenas um conjunto de técnicas. É uma

abordagem baseada em uma forma de pensar, uma mentalidade que
valoriza a curiosidade, a exploração e o divertimento. Isso significa que a
PNL não se limita a aplicar fórmulas prontas, mas encoraja as pessoas a
questionar, a experimentar e a abraçar o aprendizado contínuo. Essa

atitude de mente aberta permite a adaptação das ferramentas da PNL a
diferentes contextos e situações, tornando-a uma abordagem altamente
flexível e eficaz.
O nome "Programação Neurolinguística" reflete as três principais áreas que

a PNL abrange:
Programação: Refere-se à forma como organizamos

sequencialmente nossas ações para alcançar metas. Nossa
capacidade de programar nossos comportamentos e estratégias é
fundamental para alcançar os resultados desejados.
Neurologia: Aborda o funcionamento da mente e como pensamos.
A PNL explora como nossos processos cognitivos, percepções e
estados emocionais influenciam nossas ações e comportamentos.
Linguística: Explora o uso da linguagem e seu impacto em nossos
processos mentais e emocionais. A forma como nos comunicamos
internamente e com os outros influencia diretamente nossa
experiência de vida.
A PNL é uma abordagem poderosa que busca desvendar os segredos da

excelência humana, desmitificar o processo de sucesso e torná-lo acessível
a todos que desejam alcançar resultados extraordinários. Sua abordagem
sistemática e prática tem sido comprovada em diversos campos,
tornando-a uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento pessoal e
profissional de indivíduos e organizações. Ao adotar uma mentalidade
curiosa e aberta, a PNL continua a evoluir, adaptando-se às necessidades
em constante mudança da sociedade e impulsionando a busca pelo
máximo potencial humano.
Veja a seguir algumas definições de PNL. Reúna-as todas e terá uma boa
ideia do campo:
➔ “PNL é o estudo da estrutura da experiência subjetiva.”

➔ “PNL é uma estratégia de aprendizagem acelerada para a
detecção e utilização de padrões no mundo”. (John Grinder)
➔ “PNL é a epistemologia de retornarmos àquilo que perdemos - um
estado de graça.”
➔ “PNL é qualquer coisa que funcione.” (Robert Dilts)
➔ “PNL é uma atitude e uma metodologia, que deixam um rastro de
técnicas.” (Richard Bandler)
➔ “PNL é uma influência da linguagem sobre nossas mentes e nossos
comportamentos subsequentes.”
➔ “PNL é o estudo sistêmico da comunicação humana.” (Alix Von
Uhde)
➔ “PNL é o método para a modelagem da excelência de forma que
possa ser duplicada.”
OS PILARES DA PNL
A Programação Neurolinguística (PNL) é uma abordagem que envolve
diversos elementos fundamentais para sua aplicação eficaz. Vamos
aprofundar esses elementos e explorar sua importância para o sucesso na
utilização da PNL:
1. Você - seu estado emocional e nível de habilidade.
Você é o fator primordial em qualquer intervenção de PNL. Sua habilidade

e congruência são cruciais para a eficácia da técnica utilizada. A
congruência é alcançada quando suas metas, crenças e valores estão em
alinhamento com suas ações e palavras. Ser congruente significa ser
autêntico, agindo em harmonia com seus princípios e intenções. Quanto
mais congruente você for, maior será sua capacidade de impactar
positivamente os outros e alcançar resultados bem-sucedidos.
2. As pressuposições - os princípios da PNL.
As pressuposições da PNL são princípios orientadores que sustentam toda

a abordagem. São crenças subjacentes que fornecem uma base sólida
para o pensamento e ação. Alguns exemplos de pressuposições da PNL
incluem: "O mapa não é o território" - reconhecendo que nossa percepção
é subjetiva e nem sempre reflete a realidade objetiva; "As pessoas estão
sempre fazendo o melhor que podem com os recursos que têm" -
promovendo uma abordagem de empatia e compreensão. As
pressuposições da PNL fornecem uma lente pela qual vemos o mundo e
influenciam positivamente nossas interações e resultados.
3. Rapport - a qualidade do relacionamento.
O rapport é uma habilidade essencial na PNL e representa a qualidade do

relacionamento entre duas pessoas. Trata-se de estabelecer uma conexão
de confiança e sintonia com o outro, compreendendo e respeitando a
forma como ele percebe o mundo. Criar rapport é como falar a "língua" do
outro, tornando a comunicação mais eficaz e receptiva. É por meio do
rapport que conseguimos estabelecer uma relação autêntica e ganhar a
confiança das pessoas, o que é fundamental para uma comunicação eficaz
e para a influência positiva nos relacionamentos.
4. Resultado - saber o que quer.
Ter clareza sobre os resultados desejados é uma habilidade central da PNL.

Significa saber exatamente o que se quer alcançar e definir metas
específicas e sensorialmente baseadas. A mentalidade de resultado
envolve conhecer sua situação atual, identificar onde deseja chegar e
elaborar estratégias para alcançar o objetivo. A PNL enfatiza o pensamento
voltado para resultados, o que impulsiona a ação direcionada e
propositada.
5. Feedback - como saber se está conseguindo o que quer?
O feedback é um elemento crucial para o sucesso em qualquer

empreendimento. Na PNL, prestar atenção aos seus sentidos e aos
resultados obtidos é essencial para saber se está progredindo em direção
ao objetivo. A qualidade do feedback depende da precisão e exatidão com
que você observa sua experiência. Ao obter feedback preciso, você pode
ajustar suas estratégias e ações para se adaptar às circunstâncias e
alcançar seus resultados desejados.
6. Flexibilidade - se o que está fazendo não estiver funcionando, faça

algo diferente.
A flexibilidade é uma virtude na PNL. Se o que você está fazendo não está
funcionando, a PNL encoraja a buscar novas estratégias e abordagens. Ter
um amplo repertório de estados emocionais, estilos de comunicação e
perspectivas permite que você se adapte às diferentes situações e alcance
melhores resultados. A PNL incentiva a escolha deliberada e consciente no

relacionamento com os outros, permitindo ajustar seu comportamento de
acordo com os resultados desejados.
A Programação Neurolinguística é uma abordagem poderosa que requer

uma mentalidade de aprendizado contínuo e autodesenvolvimento.
Aprofundar-se nos princípios fundamentais da PNL, como a congruência,
as pressuposições, o rapport, a mentalidade de resultado, o feedback e a
flexibilidade, proporciona uma base sólida para aprimorar suas habilidades
e alcançar excelência na aplicação da PNL em diversas áreas da vida.
Quando aplicada com sabedoria e respeito, a PNL se torna uma ferramenta
valiosa para ajudar as pessoas a alcançar seus objetivos e criar mudanças
positivas em suas vidas e nas vidas dos outros.
ACUIDADE SENSORIAL
Na Programação Neurolinguística (PNL), a acuidade sensorial é uma
habilidade fundamental que nos permite perceber e descrever o mundo
ao nosso redor de forma objetiva, sem avaliações ou interpretações
subjetivas. Trata-se de observar e compreender fatos, situações, pessoas e
ambientes com base no que nossos sentidos podem realmente captar - o
que vemos, ouvimos e sentimos através dos órgãos sensoriais.
Quando descrevemos algo com base em nossas interpretações ou

julgamentos pessoais, estamos realizando o que a PNL chama
tecnicamente de "alucinação". Essa alucinação não se refere a uma
experiência psicótica, mas sim a uma descrição que não corresponde
fielmente à realidade objetiva, uma vez que está impregnada de nossas
crenças, valores e percepções subjetivas.
ALUCINAÇÕES ≠ ACUIDADE SENSORIAL
Para desenvolver a acuidade sensorial e, consequentemente, evitar a

alucinação, a PNL nos oferece a prática da "calibração". A calibração é uma
ação consciente na qual aprendemos a perceber e interpretar com
precisão as informações verbais e não verbais que recebemos dos outros.
Isso inclui tanto as informações conscientes que são expressas
verbalmente quanto as informações inconscientes que são transmitidas
através da linguagem corporal, tom de voz, padrões respiratórios e outras
manifestações não verbais.
Ao calibrar alguém, estamos sintonizados com os sinais físicos e

comportamentais que revelam emoções, estados de ânimo e até mesmo
indicadores de veracidade ou congruência entre as palavras e a linguagem
corporal de uma pessoa. Essa habilidade é especialmente valiosa em
contextos como negociações, entrevistas, relações interpessoais e
liderança, pois nos permite entender melhor o que realmente está
acontecendo além das palavras ditas.
Ao praticar a calibração, treinamos nossa mente para ser mais perceptiva e

consciente das nuances sutis na comunicação humana. Isso nos permite
criar rapport mais rapidamente, estabelecer conexões genuínas uns com
os outros e responder de forma mais adequada às necessidades e
emoções das pessoas ao nosso redor.
Desenvolver a acuidade sensorial e praticar a calibração são elementos

essenciais para aprimorar nossas habilidades de comunicação e
compreensão interpessoal. Ao nos tornarmos mais conscientes das
informações que recebemos do mundo externo, podemos tomar decisões
mais informadas, construir relacionamentos mais autênticos e alcançar
maior sucesso em nossas interações pessoais e profissionais.
NEUROPLASTICIDADE
Por muitos anos, prevaleceu a teoria de que o cérebro adulto era composto
por regiões distintas, cada uma responsável por funções específicas. Nesse
modelo, a visão estaria em uma parte, as memórias em outra, o olfato em
outra ainda, e assim por diante. Nessa visão estática, acreditava-se que o
número de neurônios era fixo e suas conexões, uma vez formadas,
permaneceriam imutáveis ao longo da vida.
No entanto, uma ciência emergente e fascinante chamada

neuroplasticidade está revolucionando nossa compreensão sobre o
cérebro. Ela nos mostra que, ao invés de ser fixo e imutável, o cérebro
possui uma notável capacidade de se reorganizar e remodelar suas
conexões neurais. Em outras palavras, a neuroplasticidade permite que
nosso cérebro mude e se adapte em resposta a experiências, aprendizado
e até mesmo lesões.
A importância da neuroplasticidade é crucial para nossa saúde cerebral e

bem-estar geral. A maioria das doenças neurodegenerativas, como
Alzheimer, Parkinson e Huntington, está associada à perda de
neuroplasticidade. Até mesmo distúrbios como a esquizofrenia podem ser
considerados como "distúrbios da neuroplasticidade". Além disso, um leve
comprometimento cognitivo pode ser atribuído à redução da plasticidade
cerebral, o que pode levar ao envelhecimento precoce do cérebro e à perda
de função cognitiva.
Por outro lado, se pudermos aumentar a neuroplasticidade ou impedir sua

degradação, talvez possamos mitigar o efeito mais assustador do
envelhecimento: a deterioração cognitiva. A neuroplasticidade é o que
permite que alguém com danos cerebrais em uma área específica
recupere suas funções, já que o cérebro pode realocar tarefas para áreas
não danificadas. Além disso, a neuroplasticidade é fundamental para o
aprendizado, a formação de memórias e o desenvolvimento de novas

habilidades.
É nesse ponto que a Programação Neurolinguística (PNL) entra em cena.

Desde sua criação na década de 1970, a PNL reconhece e incentiva o
desenvolvimento do cérebro quando novas habilidades são adquiridas. Ela
entende que o número de conexões neurais aumenta quando
aprendemos coisas novas, e, portanto, a PNL e a neuroplasticidade se
complementam como ciências que abordam a educação e o
desenvolvimento da mente humana.
A neuroplasticidade pode se manifestar de duas formas: a plasticidade

sináptica, que fortalece ou enfraquece as conexões neuronais existentes, e
a plasticidade estrutural, que envolve o estabelecimento de neurônios e
conexões completamente novos. A PNL, por sua vez, nos fornece maneiras
de aproveitar a neuroplasticidade a nosso favor.
Se você deseja se livrar de maus hábitos e adotar novos comportamentos,

adquirir novas habilidades ou permanecer mentalmente ágil ao
envelhecer, é essencial manter uma plasticidade cerebral saudável. A PNL
pode ser uma poderosa ferramenta para alcançar esses objetivos, pois
oferece técnicas e práticas que impulsionam a reorganização cerebral
positiva.
Além da PNL, outra maneira de manter o cérebro saudável é fornecer os

elementos essenciais para a manutenção da neuroplasticidade. A falta
desses elementos pode prejudicar nossa capacidade de crescer novos
neurônios, estabelecer novas conexões e fortalecer as já existentes. O fator
neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), um importante mediador da
plasticidade, pode ser influenciado positivamente por comportamentos
específicos.
A neuroplasticidade é uma descoberta revolucionária que nos mostra que

nosso cérebro é muito mais maleável e adaptável do que se pensava
anteriormente. A PNL, por sua vez, nos oferece abordagens práticas para
aproveitar a neuroplasticidade a nosso favor, permitindo-nos alcançar
mudanças positivas em nossa mente, comportamento e qualidade de
vida. Ao valorizar e promover a neuroplasticidade, podemos cultivar uma
mente mais resiliente e receptiva às mudanças, o que é essencial para
enfrentar os desafios e oportunidades da vida com sabedoria e
criatividade.
FORMAS DE MANTER E AUMENTAR A NEUROPLASTICIDADE
Obter bastante magnésio: O magnésio é importante para o

funcionamento saudável do cérebro, e estudos sugerem que níveis
adequados de magnésio podem promover a neuroplasticidade. Alimentos
ricos em magnésio incluem nozes, sementes, espinafre e feijão.
Dormir: O sono desempenha um papel crucial na neuroplasticidade.

Durante o sono, o cérebro tem a oportunidade de descansar, limpar
toxinas e estabelecer novas conexões. Certifique-se de ter um sono de
qualidade e dê ao seu cérebro tempo suficiente para se regenerar.
Comer peixe: Os ácidos graxos ômega-3 encontrados em peixes como

salmão e sardinha têm sido associados a melhorias na neuroplasticidade.
Essas gorduras podem ajudar a promover a formação de novas conexões
cerebrais e a proteger contra certas condições relacionadas à plasticidade
cerebral negativa, como a depressão.
Comer açafrão (curcumina): A curcumina, encontrada no açafrão-da-terra,

mostrou-se promissora na promoção da neuroplasticidade, especialmente
em casos de depressão. Embora mais pesquisas sejam necessárias,
adicionar açafrão à sua dieta pode ser benéfico para o cérebro.
Mover-se frequentemente em um ritmo lento: O exercício aeróbico,

como caminhar ou andar de bicicleta em um ritmo moderado, tem sido
associado ao aumento da neuroplasticidade. Isso significa que fazer
exercícios leves regularmente pode ajudar a fortalecer as conexões
cerebrais e melhorar a função cognitiva.
Fazer arrancadas (sprints): Praticar sprints intensos também pode

aumentar a neuroplasticidade. Estudos sugerem que atletas que realizam
sprints têm níveis mais altos de crescimento de neurônios e formação de
novas sinapses, o que pode promover um cérebro mais plástico.
Ser intenso: A intensidade é um fator-chave para aumentar a

neuroplasticidade através do exercício. Qualquer atividade física realizada
com intensidade, como levantamento de peso, corrida ou esportes, pode
ter benefícios para a saúde cerebral.
Jejuar: Jejuar por períodos de 12 a 24 horas pode aumentar os níveis de um

fator de crescimento chamado BDNF, que está relacionado à
neuroplasticidade. O jejum também pode promover a autofagia, um
processo de limpeza celular que ajuda a manter o cérebro saudável.
Mitigar o estresse: O estresse crônico pode afetar negativamente a

neuroplasticidade. Encontrar maneiras eficazes de lidar com o estresse,
como praticar técnicas de relaxamento, exercícios físicos ou meditação,
pode ajudar a preservar a plasticidade cerebral.
Procurar novidades: Sair da rotina e buscar novas experiências estimula a

neuroplasticidade. Experimente fazer coisas diferentes, como explorar
novos lugares, experimentar novos alimentos ou aprender novas
habilidades. Desafiar o cérebro com estímulos novos e interessantes é uma
maneira eficaz de promover a plasticidade cerebral.
Aprender um instrumento: Aprender a tocar um instrumento musical

pode exercitar o cérebro e promover a neuroplasticidade. Além disso, o
desafio cognitivo envolvido na aprendizagem de um novo instrumento
pode ter benefícios adicionais para a saúde cerebral.
Aprender um idioma: Aprender um novo idioma é uma excelente maneira

de estimular a neuroplasticidade. Isso envolve aquisição de novas
habilidades linguísticas e desafia o cérebro a se adaptar a uma forma
completamente nova de comunicação. Aprender um idioma mais
desafiador pode ser especialmente benéfico para a plasticidade cerebral.
A neuroplasticidade nos oferece a incrível capacidade de nos envolver,

aprender e experimentar o mundo ao nosso redor. Com isso em mente,
descobrimos que existem inúmeras maneiras de aproveitar essa
habilidade. Encontre as melhores formas que funcionem para você e
continue sempre em busca de desenvolvimento pessoal.
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO

Entender em qual estágio uma pessoa se encontra ao longo de sua vida é
fundamental para trabalhar com ela de forma eficaz. Cada estágio do
desenvolvimento adulto tem características e necessidades específicas que
precisam ser atendidas antes de progredir para o próximo nível.
Algumas observações importantes antes de prosseguir:
● Este modelo trata do desenvolvimento adulto, não do

desenvolvimento infantil.
● É um modelo abrangente, fazendo generalizações úteis para
entender o curso da vida de uma pessoa, mas há exceções e
contraexemplos.
Nível Idade mínima Necessidade primárias Motivações primárias
1 <20 - Sobrevivência (Comida, Roupas, - Obter o básico necessário para viver

Abrigo)
- Outras Pessoas (Cuidadores)
2 20 - Poder pessoal
- Viabilizar um lugar no mundo adulto
- Autocontrole
3 30 – Encontrar um lugar no mundo social

- Pertencimento
– Cuidar dos outros
4 35 - Explorar e definir a própria

- Autoconsciência
identidade individual
5 45 - Envolve-se em seu trabalho de vida

- Contribuição
- Retribuir ou fazer diferença
6 55 - Autorrealização - Autoaceitação
As idades listadas representam o mínimo para entrar em cada nível, mas

atingir determinada idade não garante que as necessidades desse nível
estejam completamente satisfeitas. É necessário que as necessidades do
nível anterior estejam sendo atendidas consistentemente antes de passar
para o próximo estágio.
EXPLICAÇÃO SOBRE OS NÍVEIS:
NÍVEL I: Neste nível, que ocorre geralmente antes dos vinte anos, as
pessoas estão focadas na sobrevivência do dia a dia. Elas podem depender
de outras pessoas e ainda não têm a independência necessária para
conquistar seus objetivos. Exemplos incluem jovens que ainda vivem com
os pais ou pessoas em situação de rua que dependem da caridade para
sobreviver.
Características desse nível incluem impulsividade, agindo sem pensar nas

consequências futuras, pois a preocupação principal é atender às
necessidades imediatas e buscar prazeres momentâneos.
NÍVEL II: Pessoas no nível II estão geralmente na faixa dos vinte anos,
buscando encontrar seu lugar no mundo. Estão frequentando faculdades e
iniciando suas carreiras profissionais. Nessa fase, tendem a ver recursos
como algo infinito e competem com outras pessoas por eles. O foco é
vencer, obter as melhores notas, conquistar bons empregos, ganhar
dinheiro e alcançar o sucesso.
Elas podem não ter plena consciência de suas limitações e são altamente
motivadas por um futuro melhor. Além disso, podem ser resistentes à
autoridade, já que estão buscando sua independência e desejam explorar
a vida por conta própria.
NÍVEL III: No nível III, as pessoas tendem a se preocupar mais com o

pertencimento social. Depois de satisfazer suas necessidades de poder e
segurança no nível II, elas buscam descobrir seu lugar entre outras
pessoas. Sentem-se seguras e têm recursos suficientes para não precisar se
preocupar apenas com a sobrevivência.
Essa fase leva a um maior envolvimento com a comunidade e a família,

buscando conexões sociais e aceitação. Grupos de serviço comunitário,
atividades religiosas e outros eventos sociais podem ser importantes

durante esse período.
NÍVEL IV: Neste nível, que ocorre por volta dos 40 anos, as pessoas
começam a buscar uma compreensão mais profunda de si mesmas. Já
alcançaram certo nível de segurança financeira e sucesso na carreira, o que
as leva a uma reflexão sobre sua identidade e quem desejam ser em um
nível mais fundamental.
Sentindo-se mais seguras em relação ao seu lugar no mundo, elas se

afastam das relações sociais aceleradas para buscar um tempo mais
pessoal de autoconhecimento. Valorizam a solidão e podem preferir
momentos de reflexão em casa a eventos sociais.
NÍVEL V: No nível V, as pessoas vivem sua meta de vida. Após anos de

autoconhecimento no nível IV, elas se associam ao que sentem que
nasceram para ser. Alcançar a meta de vida não é uma decisão, mas sim
uma descoberta do propósito de sua existência.
A maioria das pessoas não alcança esse nível, mas aquelas que continuam
em seu desenvolvimento pessoal encontram a experiência de viver
alinhadas com seu propósito de vida. Nesse estágio, não precisam da
aprovação dos outros e se atraem para atividades que têm significado para
elas.
NÍVEL VI: O nível VI é caracterizado pela auto aceitação. Pessoas nesse

nível superaram problemas internos e dúvidas, não sentem a necessidade
de serem mais do que já são ou já fizeram. O desejo primário é estar
consigo mesmo em todas as circunstâncias da vida.
Chegar a esse nível representa um alto grau de desenvolvimento mental e

a capacidade de se aceitar completamente, sem a necessidade de
mudanças ou evolução constante. É um nível de profunda paz interior e

autenticidade.
OPERACIONALIZAÇÃO DOS NÍVEIS

O objetivo deste exercício é ajudá-lo a identificar em qual nível de
desenvolvimento seus maiores desafios se encaixam. Isso proporcionará
maior clareza para tomar decisões e definir metas.
1. Selecione de três a cinco situações desafiadoras em sua vida que

você deseja melhorar em algum aspecto. Descreva o estado
desejado em cada uma dessas áreas, ou seja, o que você espera
alcançar nelas?
2. Utilizando a tabela abaixo, identifique o nível de desenvolvimento
que mais se enquadra com a necessidade que você pretende
atender em cada uma das áreas selecionadas:
Nível Idade mínima Necessidade primárias Motivações primárias
1 <20 - Sobrevivência (Comida, Roupas, - Obter o básico necessário para viver

Abrigo)
- Outras Pessoas (Cuidadores)
2 20 - Poder pessoal
- Viabilizar um lugar no mundo adulto
- Autocontrole
3 30 – Encontrar um lugar no mundo social

- Pertencimento
– Cuidar dos outros
4 35 - Explorar e definir a própria

- Autoconsciência
identidade individual
5 45 - Envolve-se em seu trabalho de vida

- Contribuição
- Retribuir ou fazer diferença
6 55 - Autorrealização - Autoaceitação
3. Faça uma projeção ao futuro e imagine-se com todas essas metas

alcançadas e as situações resolvidas. Sinta como seria vivenciar esse
estado desejado e perceba como isso afeta seu VAC (Visão, Audição,
Cinestesia).
4. Refletindo sobre o futuro, identifique os recursos que foram
necessários para alcançar essas metas. Pergunte-se: "O que dentro
de mim fez com que eu chegasse até aqui? Quais recursos já

existem em mim que colaboraram para essa trajetória?"
5. Crie uma história mental onde você se vê passando pelas etapas
necessárias, usando os recursos identificados. Sinta como esses
recursos são poderosos e como podem contribuir para o seu sucesso.
6. Após identificar os recursos e criar a história mental, crie uma nova
posição e acesse os estados emocionais onde esses recursos estão
presentes. Procure por momentos passados em que você já viveu
esses estados positivos.
7. Agora, imagine-se levando esses recursos da posição atual até a
posição da história mental. Observe as diferenças e aprendizados
que o subconsciente revela durante esse processo.
8. Quebre o estado, voltando ao presente, e reflita sobre a experiência.
Pergunte a si mesmo como foi a jornada imaginada e o que você
pode aprender com ela. Identifique as mudanças e ações que pode
implementar daqui para frente para atingir seus objetivos.
Ao completar este exercício, você terá uma visão mais clara de como seus
desafios se relacionam com os diferentes níveis de desenvolvimento e terá
mais recursos para superá-los e alcançar suas metas.
OS PRESSUPOSTOS DA PNL
Os pressupostos da PNL não são regras ou leis absolutas, e não afirmamos
que sejam necessariamente verdadeiros. São simplesmente um conjunto
de crenças imparciais e persuasivas que podemos escolher adotar em
nossas vidas como praticantes de PNL.
Esses pressupostos fornecem as ideias centrais ou verdades implícitas nas

quais todos os outros princípios e modelos da PNL são construídos. É
importante destacar que a PNL não está preocupada com a veracidade
absoluta dessas crenças, mas sim com os resultados práticos que elas
podem gerar em nossas vidas.
Ao seguir esses pressupostos, é possível experimentar uma mudança

profunda e positiva em diferentes aspectos da vida. A PNL reconhece o
poder das crenças e como elas moldam nossa percepção e ação. Portanto,
ao abraçar essas crenças, abrimos caminho para uma transformação
significativa em nossa realidade e alcançamos resultados desejados.
O MAPA NÃO É O TERRITÓRIO
O pressuposto fundamental da PNL, "O mapa não é o território", nos

lembra que a forma como percebemos o mundo não é a realidade em si.
Em vez disso, criamos nossos próprios mapas mentais baseados em nossas
experiências, crenças, valores e filtros perceptuais. Esses mapas mentais
são como lentes coloridas através das quais enxergamos e interpretamos o
mundo ao nosso redor.
Imagine que cada pessoa tem um mapa único e pessoal que representa
sua visão de mundo. Esse mapa é formado por nossas experiências de vida,
cultura, educação, crenças, valores e até mesmo nossa genética. Nossos
sentidos captam informações do mundo ao nosso redor, e essas
informações são filtradas através de nosso mapa mental antes de
chegarem à nossa consciência.
O problema surge quando acreditamos que nossos mapas mentais são a

realidade objetiva. Muitas vezes, agimos e reagimos com base nesses
mapas, sem perceber que outras pessoas podem ter mapas muito
diferentes. Isso pode levar a mal-entendidos, conflitos e dificuldades de
comunicação.
Por exemplo, imagine duas pessoas que testemunham o mesmo evento,

mas têm diferentes interpretações do que aconteceu. Isso ocorre porque
cada pessoa está vendo o evento através de seu próprio mapa mental
único, influenciado por suas experiências e percepções únicas.
A PNL nos convida a reconhecer que nossos mapas não são a realidade em
si, mas sim representações subjetivas do mundo. Isso nos permite adotar
uma postura de maior flexibilidade e abertura em nossas interações com
os outros. Ao entender que cada pessoa tem seu próprio mapa mental e
perspectiva, podemos ser mais empáticos e compreensivos em nossas

relações.
Através da conscientização sobre nossos mapas mentais e a dos outros,

podemos começar a questionar nossas crenças limitantes e expandir
nossa compreensão do mundo. Podemos também aprender a ajustar
nossos mapas mentais quando necessário, permitindo-nos ver novas
possibilidades e opções em nossas vidas.
Essa consciência da natureza subjetiva de nossos mapas mentais nos

ajuda a evitar cair na armadilha da rigidez mental. Em vez disso, podemos
abraçar a ideia de que existem múltiplas perspectivas e realidades
possíveis. Isso não apenas melhora nossas habilidades de comunicação,
mas também nos torna mais aptos a adaptar-nos às mudanças e desafios
da vida.
Portanto, o pressuposto "O mapa não é o território" é um lembrete

poderoso para cultivarmos uma mente aberta, curiosa e flexível. Ao fazer
isso, expandimos nossos horizontes, enriquecemos nossas experiências e
nos tornamos mais capacitados para criar resultados positivos e
significativos em nossas vidas e nas vidas dos outros.
COMPORTAMENTO E MUDANÇA DEVEM SER AVALIADOS DENTRO DO

CONTEXTO E DA ECOLOGIA
O princípio da avaliação do comportamento e da mudança dentro do

contexto e da ecologia é de extrema importância na Programação
Neurolinguística (PNL). Ele nos lembra que para compreender plenamente
uma situação, comportamento ou mudança, precisamos considerar o
contexto mais amplo em que eles ocorrem.
Imagine que alguém esteja relatando uma experiência difícil ou

desafiadora que teve em sua vida. Se tomarmos apenas o relato isolado,
corremos o risco de perder informações importantes que estão presentes
no contexto. Essas informações podem incluir as circunstâncias específicas,
as emoções envolvidas, as crenças pessoais e até mesmo a cultura em que
a pessoa está inserida. Ignorar esses aspectos pode levar a uma
compreensão superficial ou distorcida da situação.
Na PNL, é fundamental explorar o contexto em que o comportamento ou a

mudança estão ocorrendo. Isso inclui entender os objetivos e valores da
pessoa, suas crenças e percepções, suas relações interpessoais e seu
ambiente físico e emocional. Ao fazer isso, obtemos uma visão mais
holística e completa do quadro geral.
Além disso, é importante considerar a ecologia da mudança. Isso significa

avaliar como a mudança afetará não apenas a pessoa em questão, mas
também as pessoas ao seu redor e o ambiente em que vive. Uma
mudança positiva para uma pessoa pode ter efeitos colaterais em outras
áreas de sua vida ou no sistema em que está inserida. Portanto, é essencial
verificar se a mudança é congruente com os valores e objetivos mais
amplos da pessoa e se ela traz benefícios genuínos e sustentáveis.
Na PNL, o foco está na compreensão do indivíduo como um sistema

complexo e interconectado. Ao considerar o contexto e a ecologia,
podemos identificar as interações e influências que moldam o
comportamento e a mudança. Isso nos permite encontrar abordagens
mais eficazes para auxiliar as pessoas a alcançar seus objetivos e superar
desafios.
Ao avaliar a mudança dentro do contexto e da ecologia, também podemos

identificar possíveis obstáculos ou resistências que podem surgir durante o
processo de mudança. Isso nos permite criar estratégias adaptadas às
necessidades específicas do indivíduo, tornando a mudança mais viável e
bem-sucedida.
Além disso, a avaliação do contexto e da ecologia nos ajuda a evitar

intervenções que possam ser prejudiciais ou desalinhadas com a pessoa.
Em vez de impor mudanças que não são coerentes com os valores e
desejos do indivíduo, buscamos entender suas motivações intrínsecas e
trabalhar em conjunto com eles para alcançar os resultados desejados.
Portanto, a PNL nos ensina que para compreender plenamente o

comportamento humano e facilitar a mudança positiva, devemos olhar
além do comportamento em si e explorar o contexto e a ecologia em que
ele ocorre. Ao fazer isso, somos capazes de oferecer suporte mais
significativo e eficaz às pessoas em sua jornada de crescimento pessoal e
desenvolvimento. Isso é essencial para uma abordagem terapêutica e de
autodesenvolvimento verdadeiramente holística e transformadora.
APRECIE A INTERPRETAÇÃO DE OUTRAS PESSOAS DO MUNDO
O pressuposto "Aprecie a interpretação de outras pessoas do mundo" é

fundamental na Programação Neurolinguística (PNL) para promover uma
comunicação eficaz e uma conexão genuína com os outros.
Reconhecemos que cada indivíduo tem uma visão única e subjetiva do
mundo, moldada por suas experiências, crenças, valores e filtros mentais.
Ao apreciar e respeitar essas diferentes perspectivas, enriquecemos nossas
interações e construímos relacionamentos mais significativos.
É natural que, em nossas interações cotidianas, nos deparamos com

opiniões divergentes, visões de mundo contrastantes e até mesmo
interpretações opostas sobre determinados assuntos. Em vez de reagirmos
com resistência ou julgamento, a PNL nos ensina a acolher essas
diferenças com curiosidade e compreensão. Ao fazer isso, podemos
alcançar um nível mais profundo de empatia e conexão com as pessoas ao
nosso redor.
Ao apreciar a interpretação de outras pessoas do mundo, também

expandimos nossa própria perspectiva. Ao ouvirmos atentamente o que os
outros têm a dizer, abrimos nossas mentes para novas ideias e
possibilidades. Podemos aprender com as experiências e conhecimentos
dos outros, enriquecendo nosso próprio entendimento do mundo.
Essa abordagem respeitosa da comunicação também é essencial para

evitar conflitos desnecessários e mal-entendidos. Quando somos abertos
às perspectivas dos outros, somos mais capazes de encontrar pontos em
comum e construir consensos. Ao invés de nos prendermos a uma visão
unilateral, nos tornamos mais flexíveis e dispostos a encontrar soluções que
atendam às necessidades de todas as partes envolvidas.
A apreciação das diferentes interpretações do mundo também nos ajuda a

construir relações mais saudáveis e duradouras. Ao demonstrarmos
respeito e compreensão pelas perspectivas dos outros, criamos um
ambiente de confiança e colaboração. Isso permite que as pessoas se
sintam mais confortáveis em compartilhar suas ideias e opiniões,
facilitando uma comunicação aberta e honesta.
A PNL também nos convida a reconhecer que nossas próprias

interpretações do mundo são igualmente subjetivas. Compreendemos que
nossas crenças e valores moldam nossa percepção e que essa percepção
pode ser diferente da de outras pessoas. Isso nos torna mais conscientes
de nossos próprios preconceitos e nos incentiva a questionar nossas
próprias perspectivas em busca de uma compreensão mais abrangente.
Ao aplicar o pressuposto "Aprecie a interpretação de outras pessoas do

mundo", não estamos negando nossas próprias crenças ou desvalorizando
nossas experiências pessoais. Pelo contrário, estamos enriquecendo nossa
visão do mundo ao considerar as perspectivas dos outros como
igualmente válidas e valiosas.
Apreciar a interpretação de outras pessoas do mundo é uma abordagem

respeitosa e enriquecedora para a comunicação e o relacionamento
interpessoal. Ao valorizarmos e compreendermos as diferentes
perspectivas, construímos uma base sólida para a empatia, a colaboração e
o crescimento pessoal e interpessoal. A PNL nos convida a adotar essa
atitude compassiva e aberta, permitindo que nossas interações se tornem
mais significativas, autênticas e transformadoras.
ACEITAR INCONDICIONALMENTE AS PESSOAS
O pressuposto "Aceitar incondicionalmente as pessoas" é uma premissa

essencial da Programação Neurolinguística (PNL) que nos convida a adotar
uma postura compassiva e compreensiva em nossas interações com os
outros. Reconhecemos que as pessoas são seres complexos e únicos,
constituídos por uma variedade de comportamentos e características. Ao
aceitar incondicionalmente as pessoas, não as julgamos ou definimos por
seus comportamentos isolados, mas sim as valorizamos em sua totalidade
como seres humanos.
A PNL nos ensina que as pessoas não são seus comportamentos. Embora
possamos discordar ou rejeitar certas atitudes ou hábitos de alguém, não
devemos descartar a pessoa como um todo por causa disso. Cada
indivíduo é um produto de suas experiências, crenças, valores e emoções, o
que pode levar a comportamentos variados em diferentes situações. A
compreensão dessa distinção nos permite separar a essência da pessoa de
suas ações específicas.
Quando aceitamos incondicionalmente as pessoas, criamos um ambiente

seguro e respeitoso para elas se expressarem livremente. Isso permite que
elas se sintam compreendidas e valorizadas, o que, por sua vez, fortalece a
conexão interpessoal e a confiança mútua. Ao invés de se sentirem
julgadas e criticadas, as pessoas se sentem aceitas e acolhidas em sua
individualidade.
É importante ressaltar que aceitar incondicionalmente as pessoas não

significa endossar ou ignorar comportamentos prejudiciais ou destrutivos.
A PNL também nos encoraja a sermos assertivos ao expressar nossas
próprias necessidades e limites, além de incentivarmos mudanças
positivas e construtivas nos outros. No entanto, mesmo ao abordar
questões comportamentais, é fundamental que mantenhamos o respeito

e a empatia pelo indivíduo como um todo.
A abordagem da aceitação incondicional também nos leva a reconhecer

que os comportamentos de uma pessoa não estão enraizados ou
imutáveis. A PNL considera que os comportamentos são escolhas que
podem ser modificadas a qualquer momento. Essa visão otimista e
capacitadora nos permite ajudar as pessoas a identificar padrões
autodestrutivos e encontrar novas maneiras de lidar com desafios e
alcançar seus objetivos.
Quando praticamos a aceitação incondicional, também nos beneficiamos

pessoalmente. Ao eliminar o julgamento e a crítica das nossas interações,
reduzimos o estresse e a tensão emocional em nossas relações. Isso nos
permite cultivar uma mentalidade aberta e receptiva, tornando-nos mais
propensos a aprender com os outros e expandir nossa própria perspectiva.
A PNL, como uma metodologia em constante evolução, destaca a

importância de aceitar incondicionalmente as pessoas como um princípio
essencial para a comunicação e a construção de relacionamentos
saudáveis. Ao adotarmos essa abordagem, promovemos um ambiente de
apoio, respeito e compreensão mútua, onde cada indivíduo pode crescer e
se desenvolver plenamente. O compromisso de aceitar
incondicionalmente as pessoas é uma jornada de autodescoberta e
crescimento, enriquecendo nossa conexão com os outros e tornando
nossas vidas mais significativas e gratificantes.
TODA AÇÃO TEM UMA INTENÇÃO POSITIVA
O princípio de que "toda ação tem uma intenção positiva" é uma

perspectiva fundamental na Programação Neurolinguística (PNL) que nos
convida a olhar além do comportamento externo das pessoas e buscar
entender as motivações subjacentes por trás de suas ações. Essa
abordagem reconhece que, mesmo quando as ações de alguém parecem
negativas ou inadequadas, há uma intenção positiva por trás delas - uma
tentativa de atender a uma necessidade ou alcançar um objetivo desejado.
É importante lembrar que ninguém age intencionalmente com a intenção

de errar ou fracassar. Cada indivíduo está fazendo o melhor que pode com
os recursos disponíveis no momento. Nossas ações são influenciadas por
nossas crenças, experiências passadas, emoções e habilidades, e é a partir
dessa perspectiva que tomamos decisões e nos comportamos.
Ao aplicar esse princípio na PNL, somos encorajados a evitar julgamentos

precipitados ou assumir que conhecemos as intenções ocultas de alguém.
Em vez disso, somos instigados a buscar compreender as motivações por
trás do comportamento das pessoas, a fim de estabelecer uma conexão
mais profunda e empática.
A abordagem de pressupor a intenção positiva também nos convida a

reconhecer que todos têm suas próprias lutas e desafios internos. Em vez
de criticar ou culpar, a PNL nos incentiva a oferecer apoio e compreensão,
criando um ambiente de aceitação e respeito mútuo.
Essa perspectiva nos ajuda a desenvolver habilidades de comunicação

mais eficazes. Ao invés de reagirmos impulsivamente ao comportamento
de alguém, podemos escolher perguntar abertamente sobre suas
intenções e necessidades. Essa abordagem encoraja o diálogo aberto, no
qual podemos descobrir as motivações subjacentes e trabalhar em

conjunto para encontrar soluções construtivas.
Ao pressupor o melhor nas pessoas, também criamos um ambiente mais

positivo e encorajador ao nosso redor. Isso pode ter um efeito poderoso em
nossos relacionamentos pessoais e profissionais, permitindo que os outros
se sintam valorizados e apoiados. À medida que incorporamos essa
mentalidade em nossas interações, também nos beneficiamos ao cultivar
uma atitude mais compassiva e generosa em relação aos outros e a nós
mesmos.
É importante destacar que pressupor a intenção positiva não significa

ignorar comportamentos prejudiciais ou desafiadores. Em vez disso,
trata-se de reconhecer que, por trás de tais comportamentos, há uma
tentativa de atender a uma necessidade legítima. Ao invés de criticar ou
julgar, podemos buscar entender e abordar as questões subjacentes de
maneira construtiva e respeitosa.
Em resumo, a abordagem de "toda ação tem uma intenção positiva" na

PNL nos convida a olhar além do comportamento superficial das pessoas e
buscar compreender as motivações e necessidades por trás de suas ações.
Ao pressupor o melhor nas pessoas, estabelecemos uma base sólida para a
empatia, a compreensão e a resolução de conflitos, permitindo que nossas
interações sejam mais significativas, gratificantes e enriquecedoras.
AVALIE O COMPORTAMENTO AO INVÉS DE TENTAR LER A MENTE DAS

PESSOAS
Na Programação Neurolinguística (PNL), uma das orientações essenciais

para uma comunicação eficaz é avaliar o comportamento em vez de tentar
ler a mente das pessoas. Isso significa que devemos nos concentrar na
observação e interpretação objetiva do que é externamente visível, ou seja,
nas ações, gestos, palavras e expressões faciais das pessoas.
A PNL nos ensina que a mente humana é complexa e cheia de processos

internos que não podem ser diretamente observados. Tentar adivinhar o
que se passa na mente dos outros é uma tarefa difícil e ineficaz, pois cada
pessoa tem uma realidade subjetiva única, moldada por suas experiências,
crenças, valores e emoções. Além disso, nossa capacidade de leitura
mental é limitada e propensa a erros de interpretação.
Por outro lado, o comportamento é uma forma tangível e objetiva de

comunicação. O que as pessoas dizem, como agem e reagem em
determinadas situações fornece informações valiosas sobre suas intenções,
emoções e necessidades. Ao observarmos atentamente esses aspectos
comportamentais, podemos obter pistas importantes sobre o que está
acontecendo internamente com elas.
A avaliação do comportamento também é uma habilidade crucial na PNL,

pois nos permite criar rapport (conexão empática) com os outros. Quando
nos concentramos genuinamente em entender o comportamento das
pessoas, demonstramos interesse e respeito por elas. Essa abordagem
empática pode ajudar a criar uma atmosfera de confiança e abertura na
comunicação, o que é essencial para estabelecer relacionamentos
saudáveis e produtivos.
Ao avaliar o comportamento, é importante lembrar que cada pessoa tem

suas próprias razões e motivações para agir de determinada maneira. Em
vez de assumir ou julgar prematuramente, a PNL nos incentiva a fazer
perguntas abertas e buscar compreender as intenções e necessidades por
trás do comportamento das pessoas.
Outro benefício de focar no comportamento é que isso nos ajuda a evitar

mal-entendidos e conflitos desnecessários. Ao invés de fazer suposições
baseadas em leituras mentais, podemos esclarecer qualquer dúvida
diretamente com a pessoa por meio da comunicação aberta e honesta.
No entanto, é importante ressaltar que, embora avaliar o comportamento

seja uma habilidade valiosa, não devemos desconsiderar completamente a
importância da empatia e da compreensão emocional. A PNL nos ensina a
equilibrar a avaliação do comportamento com a capacidade de reconhecer
e validar as emoções das pessoas. Ao fazer isso, criamos uma comunicação
mais completa e enriquecedora, que leva em consideração tanto os
aspectos visíveis do comportamento quanto os aspectos mais sutis e
internos relacionados às emoções.
Ao nos concentrarmos no que é visível e observável, evitamos cair na

armadilha da leitura mental e criamos uma base sólida para uma
comunicação mais empática, respeitosa e eficaz. Através dessa
abordagem, podemos aprimorar nossas habilidades interpessoais e
desenvolver relacionamentos mais autênticos e harmoniosos uns com os
outros.
AS PESSOAS JÁ POSSUEM TODOS OS RECURSOS QUE PRECISAM
Na PNL acredita-se que as pessoas já possuem todos os recursos

necessários para alcançar seus objetivos e superar desafios. Essa
perspectiva parte do pressuposto de que cada indivíduo possui uma
riqueza de recursos internos, muitos dos quais podem não estar
totalmente conscientes, mas que podem ser acessados e desenvolvidos
para promover mudanças positivas em suas vidas.
Um dos recursos mais poderosos que os seres humanos têm à sua

disposição é a criatividade. A criatividade é a capacidade inata de organizar
pensamentos, sentimentos e comportamentos de maneira única e
inovadora. É a faísca que inspira soluções criativas para os desafios que
enfrentamos. Ao reconhecer a criatividade como um recurso fundamental,
os Masters PNL Practitioners buscam ajudar seus clientes a explorar e
expandir essa habilidade em suas vidas.
Outro recurso essencial é a resiliência. A resiliência é a capacidade de

enfrentar adversidades, superar obstáculos e se adaptar às mudanças de
forma positiva. Muitas vezes, as pessoas subestimam sua própria resiliência
e acreditam que não têm a capacidade de lidar com situações difíceis. No
entanto, a PNL procura auxiliar os clientes a reconhecerem sua força
interior e a desenvolverem estratégias para enfrentar desafios com
coragem e determinação.
Além disso, a PNL enfatiza a importância da autoconsciência como um

recurso fundamental para o autodesenvolvimento. Conhecer nossos
pensamentos, emoções, crenças e valores nos permite compreender
melhor nossas reações e comportamentos. Ao se tornarem mais
conscientes de si mesmos, os clientes podem identificar padrões
limitantes e começar a criar novas possibilidades para suas vidas.
A empatia é outro recurso poderoso que as pessoas possuem. A

capacidade de se colocar no lugar do outro, compreender suas emoções e
perspectivas, é essencial para construir relacionamentos saudáveis e
significativos. Na PNL, os Masters Practitioners incentivam os clientes a
desenvolverem sua empatia, pois isso fortalece suas habilidades de
comunicação e facilita a resolução de conflitos.
Ao reconhecer que as pessoas já possuem esses recursos internos, os

Masters PNL Practitioners adotam uma abordagem positiva e capacitadora
em seu trabalho. Em vez de enfatizar o que falta, eles concentram-se no
que já existe de positivo e encorajam seus clientes a explorar e expandir
esses recursos para alcançar seus objetivos.
É importante ressaltar que o processo de descoberta e desenvolvimento

de recursos internos pode variar de pessoa para pessoa. Cada indivíduo é
único e possui suas próprias experiências de vida, habilidades e talentos.
Portanto, o papel do Masters PNL Practitioner é personalizar as técnicas e
estratégias para atender às necessidades específicas de cada cliente.
A crença fundamental de que as pessoas já possuem todos os recursos

que precisam é um convite para a autodescoberta e o
autodesenvolvimento. Ao reconhecer e explorar esses recursos internos, os
clientes podem se sentir capacitados para enfrentar desafios, alcançar seus
objetivos e viver vidas mais significativas e gratificantes. Como Masters PNL
Practitioners, nosso propósito é ajudar nossos clientes a se tornarem
conscientes desses recursos internos, capacitá-los para utilizá-los de
maneira positiva e apoiá-los em seu crescimento pessoal e profissional.
COM GRANDES PODERES VEM GRANDES RESPONSABILIDADES
O famoso ditado "Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades"

reflete uma verdade profunda que permeia nosso crescimento e
desenvolvimento pessoal. À medida que evoluímos, adquirimos novos
conhecimentos, habilidades e influência sobre nossas vidas e a vida
daqueles ao nosso redor. No entanto, muitas vezes subestimamos o quão
intrinsecamente ligados estão o poder e a responsabilidade.
Imagine que você está aprendendo a dirigir um carro. No início, você está
no controle de um veículo pequeno e simples, e suas ações têm um
impacto relativamente limitado. Mas à medida que adquire mais
experiência e licenças para conduzir veículos maiores e mais complexos,
você ganha um poder maior na estrada. Com esse poder, você também
assume uma responsabilidade maior pela segurança de si mesmo e dos
outros usuários da via.
Da mesma forma, em nossas vidas, à medida que crescemos

pessoalmente e profissionalmente, nossas decisões e ações têm um
impacto cada vez mais significativo. Isso pode ser percebido em todas as
áreas, desde as responsabilidades no trabalho e nos negócios até o papel
que desempenhamos na família e na comunidade. Quanto mais
habilidades e influência adquirimos, mais responsabilidade assumimos
pelo uso adequado dessas capacidades.
A responsabilidade é como uma moeda de duas faces. Por um lado, pode

ser assustadora e exigente, pois implica estar ciente das consequências de
nossas ações e tomar decisões ponderadas. Por outro lado, a
responsabilidade é também empoderadora, pois coloca o poder de criar
mudanças positivas diretamente em nossas mãos.
Quando assumimos total responsabilidade por nossas vidas e escolhas,

estamos no comando. Deixamos de culpar as circunstâncias externas ou
outras pessoas pelos resultados que obtemos. Em vez disso, nos tornamos
protagonistas de nossa própria história e estamos dispostos a enfrentar os
desafios com coragem e resiliência.
Além disso, assumir responsabilidade nos ajuda a construir

relacionamentos mais fortes e autênticos com os outros. Quando
reconhecemos nossas ações e seus efeitos, tornamo-nos mais confiáveis e
respeitados. As pessoas ao nosso redor percebem nossa integridade e são
mais propensas a colaborar e confiar em nós.
No entanto, é importante lembrar que assumir responsabilidade não

significa que não cometemos erros ou enfrentamos desafios. Faz parte da
jornada humana cometer erros e enfrentar adversidades. O que importa é
como lidamos com essas situações. A responsabilidade nos encoraja a
aprender com nossos erros, crescer com eles e buscar soluções
construtivas.
À medida que avançamos em nosso caminho de desenvolvimento pessoal,

devemos nos lembrar da conexão inseparável entre poder e
responsabilidade. Ao abraçar a responsabilidade, abrimos as portas para
um crescimento mais significativo e consciente. Ao assumir a
responsabilidade por nossas vidas, nos tornamos os protagonistas de nossa
própria história e temos a capacidade de criar um futuro mais positivo e
realizador. Portanto, com grandes poderes, vem a oportunidade de moldar
nossas vidas e as vidas daqueles ao nosso redor de maneira consciente e
compassiva.
NÃO EXISTE FRACASSO, APENAS FEEDBACK
Na busca contínua pelo crescimento e desenvolvimento pessoal, muitas

vezes nos deparamos com obstáculos e desafios que podem nos levar a
cometer erros ou enfrentar fracassos. No entanto, é importante
compreender que essas experiências não devem ser vistas como finais ou
derrotas, mas sim como oportunidades valiosas de aprendizado e
crescimento.
O conceito de "não existe fracasso, apenas feedback" é uma perspectiva

poderosa da Programação Neurolinguística (PNL) que nos convida a
mudar nossa percepção em relação aos resultados das nossas ações.
Quando realizamos uma tarefa ou nos propomos a alcançar um objetivo, é
natural buscarmos o sucesso e resultados positivos. Porém, nem sempre as
coisas acontecem como planejamos. Em vez de nos desencorajarmos ou
nos rotularmos como fracassados, é fundamental percebermos que esses
resultados podem nos oferecer valiosos insights e feedback sobre nossas
estratégias e abordagens.
Imagine um atleta que treina intensamente para uma competição, mas

acaba não alcançando o resultado esperado. Em vez de desistir ou se sentir
derrotado, ele pode aproveitar a oportunidade para analisar seu
desempenho, identificar pontos de melhoria e ajustar sua estratégia de
treinamento. Esse feedback é essencial para que ele aprimore suas
habilidades e se torne um atleta mais completo.
Da mesma forma, na vida cotidiana, quando enfrentamos desafios

pessoais ou profissionais, é importante reconhecer que nossas ações
podem não ter atingido o resultado desejado, mas isso não significa que
falhamos como indivíduos. Ao enxergar esses momentos como
oportunidades para aprender e crescer, abrimos espaço para uma
mentalidade de crescimento e superação.
A Programação Neurolinguística nos ensina que a ressignificação do

conceito de fracasso é crucial para nossa evolução. Em vez de ficarmos
presos a rótulos negativos, podemos nos concentrar no aprendizado
contido em cada experiência. O feedback que recebemos dos resultados
das nossas ações nos ajuda a identificar o que funciona e o que precisa ser
aprimorado. Dessa forma, podemos ajustar nossas estratégias, adotar
novas abordagens e continuar progredindo em direção aos nossos
objetivos.
Ao abraçarmos o feedback como uma parte valiosa do nosso crescimento,

também fortalecemos nossa resiliência emocional. Afinal, enfrentar
desafios e errar faz parte da jornada de qualquer indivíduo. O que
realmente importa é como respondemos a essas situações. Se nos
permitirmos aprender com nossos erros e fracassos, estaremos nos
capacitando para lidar com futuras adversidades de maneira mais eficaz.
O conceito de "não existe fracasso, apenas feedback" nos convida a abraçar

nossas experiências como oportunidades de aprendizado e crescimento.
Ao fazer isso, transformamos nossos supostos fracassos em degraus para o
sucesso, fortalecemos nossa resiliência e desenvolvemos uma mentalidade
de crescimento contínuo. Portanto, que possamos abraçar cada desafio e
feedback como parte fundamental da nossa jornada em busca de uma
vida mais realizada e significativa.
CORPO E MENTE FAZEM PARTE DO MESMO SISTEMA
A interconexão entre corpo e mente é um aspecto fundamental na

compreensão do funcionamento humano. Muitas vezes, podemos pensar
na mente e no corpo como entidades separadas, mas na realidade, eles
fazem parte do mesmo sistema, influenciando-se mutuamente em todas
as nossas experiências e ações.
Quando nos deparamos com diferentes situações na vida, é comum

termos pensamentos, crenças e emoções que são acionados
instantaneamente em nossa mente. Esses padrões de pensamento não
são apenas abstrações mentais, mas têm um impacto físico em nosso
corpo. Podemos sentir tensão muscular, sudorese, taquicardia ou outras
reações físicas em resposta aos nossos pensamentos e emoções.
Imagine uma pessoa prestes a fazer uma apresentação em público. Se ela

estiver pensando de forma negativa, como "Eu não sou bom o suficiente",
"As pessoas vão me julgar" ou "Eu vou falhar", esses pensamentos
desencadeiam uma série de respostas físicas, como tensão muscular,
batimentos cardíacos acelerados e talvez até mesmo um bloqueio mental
durante a apresentação. Esses padrões de pensamento negativos podem
afetar negativamente o desempenho da pessoa e aumentar sua
ansiedade.
Por outro lado, se a mesma pessoa adotar uma mentalidade mais positiva
e confiante, como "Eu estudei muito para isso" ou "Eu tenho conhecimento
para compartilhar", os pensamentos serão diferentes e,
consequentemente, o impacto no corpo também será diferente. Ela pode
se sentir mais relaxada, confiante e ter uma apresentação mais fluente e
assertiva.
Essa interconexão entre mente e corpo é uma via de mão dupla. Assim
como nossos pensamentos influenciam nossas reações físicas, nossas
sensações físicas também podem influenciar nossos pensamentos e
emoções. Se nos sentimos cansados, com fome ou com dor física, isso
pode afetar nosso estado emocional e nossa capacidade de concentração
e tomada de decisão.
Ao compreendermos essa relação entre corpo e mente, podemos trabalhar

para melhorar nossa autorregulação emocional e comportamental.
Tornar-se consciente dos padrões de pensamento negativos ou
disfuncionais é o primeiro passo para desenvolver a capacidade de desafiar
e substituir esses padrões por pensamentos mais positivos e construtivos.
A Programação Neurolinguística (PNL) oferece técnicas e estratégias para

trabalhar com essa conexão mente-corpo de forma eficaz. Ao utilizar a
PNL, podemos explorar nossos padrões de pensamento, identificar crenças
limitantes e reestruturar nossos processos mentais para alcançar
resultados mais positivos e alinhados com nossos objetivos.
Dessa forma, podemos nos tornar mais hábeis em gerenciar nossas

respostas emocionais e comportamentais diante das diversas situações
que enfrentamos. A integração entre corpo e mente nos permite cultivar
uma maior autenticidade e congruência em nossas ações, contribuindo
para uma vida mais equilibrada e significativa.
Ao reconhecer que corpo e mente são componentes inseparáveis de quem

somos, podemos desenvolver uma abordagem mais holística para o
autodesenvolvimento. Isso nos permite viver com mais plenitude,
eficiência e autenticidade, abraçando nossa capacidade de autorregulação
e transformação positiva.
AS PESSOAS RESPONDEM À SUA EXPERIÊNCIA, NÃO À REALIDADE
Nosso mundo é construído a partir das nossas percepções, interpretações

e experiências pessoais. Cada um de nós possui um filtro único e subjetivo
através do qual observamos e compreendemos o mundo ao nosso redor.
Essa percepção molda nossa visão da realidade, e é nesse contexto que
reagimos e respondemos aos estímulos que encontramos na vida
cotidiana.
Imagine duas pessoas que vivenciam a mesma situação, por exemplo,

numa entrevista de emprego. Para uma pessoa, essa experiência pode ser
encarada como uma oportunidade emocionante de crescimento
profissional, enquanto para outra, pode ser uma fonte de ansiedade e
insegurança. A situação em si é a mesma, mas a forma como cada
indivíduo a percebe e interpreta é completamente diferente.
Isso acontece porque nossa mente está constantemente filtrando

informações e criando representações internas do mundo. Essas
representações são baseadas em nossas crenças, valores, experiências
passadas e até mesmo em nossos estados emocionais presentes. Portanto,
é fundamental entender que não respondemos à realidade objetiva, mas
sim à nossa experiência subjetiva dessa realidade.
Ao compreender esse conceito, podemos desenvolver uma maior empatia

e compreensão em nossas interações com os outros. Muitos conflitos e
mal-entendidos podem surgir devido à falta de reconhecimento dessa
subjetividade. Quando assumimos que nossa visão de mundo é a única
verdadeira, corremos o risco de julgar, rotular ou menosprezar as
perspectivas dos outros.
A Programação Neurolinguística (PNL) nos ensina a apreciar a diversidade

de percepções e a entender que cada pessoa tem uma "realidade" única e
válida. Ao praticarmos a escuta ativa e o questionamento habilidoso,

podemos explorar as perspectivas dos outros e ampliar nossa
compreensão mútua.
Essa habilidade de considerar diferentes pontos de vista nos torna mais

flexíveis e abertos para aprender com as experiências dos outros. Podemos
enriquecer nossa própria visão de mundo ao incorporar novas ideias e
perspectivas em nossa "realidade" interna.
Também é importante lembrar que nossa experiência é fluida e evolutiva.

À medida que crescemos, aprendemos e nos desenvolvemos, nossas
crenças e percepções podem mudar. O que era "real" para nós em um
determinado momento pode não ser mais "real" em outro momento de
nossas vidas.
Portanto, cultivar a consciência de que as pessoas respondem à sua

experiência e não à realidade em si nos permite adotar uma abordagem
mais compassiva e empática em nossas interações com os outros. Isso nos
encoraja a buscar o entendimento mútuo e a valorizar a diversidade de
perspectivas que enriquecem nossa jornada de crescimento pessoal e
coletivo.
Reconhecer que nossa percepção é única e subjetiva nos liberta do

julgamento e abre caminho para uma comunicação mais autêntica e
enriquecedora com o mundo ao nosso redor. A partir desse entendimento,
podemos abraçar a diversidade e aprender com a riqueza das experiências
dos outros, o que nos capacita a evoluir como seres humanos mais
compreensivos, flexíveis e compassivos.
TER UMA ESCOLHA OU OPÇÃO É MELHOR DO QUE NÃO TER UMA

ESCOLHA OU OPÇÃO
Ter a liberdade de escolher e ter várias opções diante de uma situação é

uma poderosa vantagem para nossa vida. Quando somos confrontados
com diversas alternativas, abrem-se inúmeras possibilidades para tomar
decisões alinhadas com nossos valores, desejos e necessidades individuais.
Essa capacidade de escolher nos empodera e nos permite moldar nossa
jornada de acordo com nossas preferências.
A ideia de que ter escolhas é melhor do que não ter nenhuma escolha é
apoiada por vários princípios da psicologia e da ciência comportamental.
Por natureza, os seres humanos são agentes de escolha, sempre buscando
encontrar a melhor opção disponível para satisfazer suas necessidades e
objetivos. Quando nos deparamos com diversas possibilidades, podemos
comparar e analisar cada uma delas antes de tomar uma decisão
informada.
Esse processo de tomada de decisão é essencial para nosso crescimento

pessoal e desenvolvimento. À medida que enfrentamos diferentes
situações e fazemos escolhas ao longo da vida, aprendemos com as
consequências de nossas ações e desenvolvemos maior sabedoria e
maturidade. Cada escolha que fazemos é uma oportunidade de
aprendizado, e as experiências resultantes moldam quem somos e como
enfrentamos o mundo.
Além disso, ter múltiplas opções nos permite ajustar nossas decisões de
acordo com as mudanças circunstanciais. À medida que a vida se
desenrola, nossas prioridades podem mudar, e o que era importante para
nós em um momento pode se tornar menos relevante em outro. A
flexibilidade de ter várias alternativas nos dá a capacidade de adaptar
nossas escolhas para melhor se adequar às novas realidades que

enfrentamos.
Entretanto, é importante notar que o excesso de escolhas também pode

ser paralisante e gerar ansiedade. O fenômeno conhecido como "paradoxo
da escolha" sugere que, em situações com muitas opções, podemos nos
sentir sobrecarregados e incapazes de tomar uma decisão. Portanto, é
fundamental encontrar um equilíbrio entre ter escolhas suficientes para
nos sentirmos capacitados, mas não tantas a ponto de nos sentirmos
sobrecarregados.
A Programação Neurolinguística (PNL) oferece ferramentas valiosas para

nos ajudar a tomar decisões informadas e eficazes. Ao usar a PNL,
podemos alinhar nossas escolhas com nossos valores e metas, identificar
nossas preferências e necessidades, e considerar as consequências
potenciais de nossas ações.
Ter escolhas e opções é uma bênção que nos proporciona liberdade,

crescimento e aprendizado contínuos. Compreendendo que nossas
escolhas moldam nosso caminho, podemos abraçar essa oportunidade de
explorar, evoluir e viver uma vida alinhada com nossos valores mais
profundos. E lembre-se, mesmo quando as opções parecem escassas,
sempre podemos escolher nossa atitude diante das circunstâncias,
mantendo nosso poder pessoal e resiliência para enfrentar os desafios com
confiança.
AS PESSOAS FAZEM A MELHOR ESCOLHA QUE PODEM NO MOMENTO
É fundamental compreender que cada indivíduo toma suas decisões e faz

suas escolhas com base em sua própria perspectiva de vida, suas
experiências passadas e suas expectativas para o futuro. O que pode
parecer uma escolha incompreensível ou até mesmo prejudicial aos olhos
de outra pessoa, pode ser o resultado de um conjunto único de
circunstâncias e influências na vida daquela pessoa. Em outras palavras,
cada escolha é uma expressão do conhecimento, das habilidades e das
crenças que alguém possui naquele momento específico.
A Programação Neurolinguística (PNL) reconhece que o ser humano é um

sistema complexo, e nossas decisões são moldadas por uma série de
fatores interconectados. Nossos valores, crenças, experiências de vida,
ambiente social, cultura e até mesmo nossas emoções têm um papel
significativo em como tomamos nossas decisões. É como se cada pessoa
tivesse um mapa único e subjetivo do mundo, e é esse mapa que orienta
suas escolhas.
Essa abordagem compreensiva da PNL nos ensina a evitar julgamentos

precipitados sobre as escolhas dos outros e a respeitar a singularidade de
cada indivíduo. Quando entendemos que a pessoa está fazendo o melhor
que pode com os recursos internos que possui naquele momento, somos
capazes de cultivar empatia e compreensão.
Todavia, é importante destacar que nossas escolhas não estão gravadas

em pedra. A evolução é parte inerente da experiência humana, e nossas
decisões são dinâmicas, evoluindo à medida que aprendemos e
crescemos. O que pode parecer a melhor opção hoje, pode não ser a
mesma amanhã, à medida que adquirimos novos conhecimentos e nos
abrimos a diferentes perspectivas.
Através da PNL, podemos ajudar a desenvolver a habilidade de fazer

escolhas mais conscientes e assertivas. Ao explorarmos nossos próprios
modelos mentais e desafiarmos crenças limitantes, abrimos espaço para
escolhas mais alinhadas com nossos valores e objetivos mais profundos. A
PNL também pode auxiliar no processo de ampliar o leque de
possibilidades, permitindo que enxerguemos além de nossos padrões
habituais e consideremos alternativas mais vantajosas.
O pressuposto de que as pessoas fazem a melhor escolha que podem no

momento nos lembra da complexidade da natureza humana e da
importância de cultivar compaixão e compreensão em nossas interações
com os outros. Através da PNL, podemos buscar aprimorar nossas
habilidades de tomada de decisão, encorajando um crescimento contínuo
e uma abertura para escolhas mais alinhadas com nosso bem-estar e
realização pessoal. E, acima de tudo, podemos lembrar que cada pessoa
está em constante evolução, e que novas escolhas e oportunidades
sempre se apresentam ao longo da jornada da vida.
AS PESSOAS FUNCIONAM PERFEITAMENTE
O pressuposto de que as pessoas funcionam perfeitamente é um dos

princípios fundamentais da Programação Neurolinguística (PNL) que nos
convida a compreender que todos nós estamos fazendo o melhor que
podemos com os recursos e habilidades que temos no momento. Em
outras palavras, não existem indivíduos "errados" ou "defeituosos", mas sim
pessoas que estão buscando alcançar seus objetivos e metas de acordo
com suas capacidades e estratégias atuais.
Essa perspectiva da PNL nos ajuda a evitar julgamentos negativos sobre

nós mesmos e sobre os outros. Muitas vezes, quando nos deparamos com
desafios ou falhas em nossas vidas, tendemos a nos criticar e nos rotular
como "fracassados" ou "incapazes". No entanto, ao entender que estamos
agindo de acordo com o que acreditamos ser a melhor maneira possível de
alcançar nossos objetivos, podemos substituir a autocrítica pela
autocompaixão e pela busca de melhorias.
É importante ressaltar que, embora as pessoas funcionem perfeitamente

em busca de suas metas, as estratégias e comportamentos que adotamos
podem não ser os mais eficazes ou adequados para alcançar nossos
objetivos. Nossas estratégias podem ser limitadas por crenças limitantes,
medos, traumas passados ou falta de conhecimento. É nesse ponto que a
PNL oferece um caminho para a transformação e o crescimento pessoal.
Ao se tornar consciente de nossos próprios padrões mentais e

comportamentais, podemos começar a identificar as estratégias que não
estão produzindo os resultados desejados. A PNL nos fornece ferramentas
para explorar essas estratégias e, se necessário, modificá-las para que se
tornem mais eficientes e eficazes.
Uma das maneiras pelas quais a PNL pode ajudar é permitindo que
avaliemos nossas crenças e valores subjacentes. Muitas vezes, nossas
crenças limitantes nos impedem de alcançar nosso pleno potencial e nos
levam a adotar estratégias que não são benéficas para nós. Ao
questionarmos essas crenças e escolhermos novas perspectivas mais
fortalecedoras, podemos abrir espaço para estratégias mais eficazes e
alcançar nossos objetivos com maior facilidade.
Outra abordagem valiosa da PNL é a modelagem. Ao observarmos

indivíduos que alcançaram sucesso em uma determinada área de suas
vidas, podemos aprender com suas estratégias e comportamentos
eficazes. Através da modelagem, podemos incorporar essas estratégias em
nossas próprias vidas e melhorar nossos resultados.
O pressuposto de que as pessoas funcionam perfeitamente nos encoraja a

aceitar e valorizar a nós mesmos e aos outros como seres em constante
evolução. Ao entender que todos estamos buscando nossas metas e
objetivos da melhor forma possível com base em nossas experiências e
recursos atuais, podemos cultivar uma maior compreensão, empatia e
compaixão por nós mesmos e pelos outros. A PNL, como uma ferramenta
poderosa de desenvolvimento pessoal, nos oferece a oportunidade de
identificar e aprimorar nossas estratégias, possibilitando uma
transformação positiva em nossas vidas e a realização de nossos sonhos.
A MENTE INCONSCIENTE CONTRABALANÇA A CONSCIENTE
A mente humana é como um vasto iceberg, com a parte consciente

representando apenas a ponta visível acima da superfície, enquanto a
maior parte, o inconsciente, permanece oculta nas profundezas. Enquanto
nossa mente consciente é responsável por processar informações em um
nível limitado, o inconsciente é uma vasta reserva de recursos, experiências
e informações que atuam silenciosamente nos bastidores, influenciando
nossas ações, pensamentos e emoções.
É importante compreender que o inconsciente desempenha um papel

fundamental na maneira como nos comportamos e enfrentamos os
desafios da vida. Nossos comportamentos, crenças e emoções têm raízes
profundas no inconsciente, moldadas por experiências passadas,
memórias, padrões aprendidos e valores internalizados ao longo de nossas
vidas.
Enquanto nossa mente consciente opera de maneira lógica e racional, o

inconsciente é a sede da intuição, da imaginação e da criatividade. É onde
os processos automáticos ocorrem, como respirar, regular a temperatura
corporal e executar atividades habituais. Além disso, o inconsciente é
responsável por processar informações em uma escala muito maior do
que nossa mente consciente pode lidar, o que nos permite realizar várias
tarefas simultaneamente sem precisar nos concentrar conscientemente
em cada detalhe.
Uma das principais funções do inconsciente é equilibrar e harmonizar

nossas experiências de vida. Ele age como um regulador interno, buscando
constantemente a homeostase emocional e psicológica. Quando
enfrentamos situações de estresse, ansiedade ou medo, o inconsciente
entra em ação para nos proteger e ajudar a lidar com essas emoções,
muitas vezes por meio de mecanismos de defesa ou estratégias de

enfrentamento.
Além disso, o inconsciente também desempenha um papel crucial na

tomada de decisões. Quando confrontados com escolhas e dilemas,
muitas vezes temos a sensação de que uma "voz interior" está nos guiando
em uma direção específica. Essa voz é a nossa intuição, uma forma de
sabedoria do inconsciente que nos ajuda a tomar decisões com base em
informações e insights que não estão imediatamente disponíveis à nossa
mente consciente.
A conexão e a comunicação entre a mente consciente e o inconsciente são

fundamentais para o nosso bem-estar emocional e mental. Quando há
uma harmonia e sintonia entre essas duas partes da mente, podemos
alcançar um maior equilíbrio em nossas vidas e aproveitar todo o potencial
dos recursos disponíveis.
A Programação Neurolinguística (PNL) reconhece a importância dessa

conexão mente-inconsciente e oferece técnicas e abordagens para acessar
e trabalhar com o inconsciente de forma construtiva. Através da PNL,
podemos explorar as raízes de crenças limitantes ou comportamentos
indesejados e reprogramar o inconsciente para criar novos padrões mais
positivos e saudáveis.
O inconsciente é um poderoso aliado em nossa jornada de autodescoberta

e crescimento pessoal. Ao reconhecer e respeitar essa dimensão oculta de
nossa mente, podemos utilizar seus recursos e sabedoria para alcançar
uma vida mais plena, equilibrada e realizada. A PNL nos oferece um
caminho para compreender e trabalhar com essa conexão
mente-inconsciente, permitindo que alcancemos nosso potencial máximo
e vivamos uma vida mais consciente e intencional.
O SIGNIFICADO DA COMUNICAÇÃO É AQUILO QUE O OUTRO ENTENDE
A comunicação é uma parte essencial de nossas vidas e está presente em

todas as nossas interações com os outros. No entanto, muitas vezes
enfrentamos desafios na comunicação, pois o significado das nossas
palavras e ações nem sempre é interpretado da maneira que esperávamos.
Isso pode levar a mal-entendidos, conflitos e até mesmo frustração.
O pressuposto da Programação Neurolinguística (PNL) de que "o

significado da comunicação é aquilo que o outro entende" nos convida a
uma reflexão profunda sobre como nos expressamos e como recebemos a
comunicação dos outros. Ele nos lembra que a responsabilidade pela
efetividade da comunicação não recai apenas sobre o emissor, mas
também sobre o receptor. Em outras palavras, não podemos culpar
exclusivamente o outro por não entender o que queremos dizer; cabe a
nós transmitir nossa mensagem de forma clara e entender a perspectiva
do outro.
Imagine que a comunicação é como uma ponte que conecta duas

pessoas. Essa ponte é construída com palavras, gestos, expressões faciais e
linguagem corporal. Se a ponte não for sólida e bem construída, a
mensagem pode não atravessá-la adequadamente e perder-se no
caminho. Para que a comunicação seja bem-sucedida, é preciso ter
cuidado tanto na construção da ponte (na forma como nos expressamos)
quanto em atravessá-la (na forma como interpretamos a mensagem do
outro).
Portanto, o verdadeiro significado da comunicação não está apenas nas

palavras que usamos, mas sim na forma como essas palavras são
compreendidas e interpretadas pelo outro. Cada pessoa possui sua própria
bagagem de experiências, valores, crenças e percepções que moldam a
maneira como ela percebe o mundo. O mesmo conjunto de palavras pode
ser interpretado de maneira completamente diferente por duas pessoas

diferentes, levando a respostas e reações distintas.
Ao aplicar o princípio de que "o significado da comunicação é aquilo que o

outro entende", tornamo-nos mais conscientes de como nos
comunicamos. Isso envolve estar atento à linguagem que usamos, ao tom
de voz, à linguagem corporal e às expressões faciais. Além disso, significa
também estar aberto a ouvir atentamente o que o outro tem a dizer, sem
julgamentos ou preconceitos.
Se percebemos que nossas mensagens não estão sendo compreendidas

da maneira que esperávamos, é importante não nos apegarmos à ideia de
que o outro não está entendendo corretamente. Em vez disso, podemos
nos questionar: "Como posso me expressar de forma mais clara e
assertiva?" ou "O que posso fazer para entender melhor a perspectiva do
outro?".
Essa abordagem responsável da comunicação nos permite construir

relacionamentos mais saudáveis e harmoniosos, baseados na
compreensão mútua e no respeito pelas diferenças individuais. Quando
somos conscientes de que o significado da comunicação é co-criado por
ambos os lados da interação, podemos nos tornar comunicadores mais
habilidosos e empáticos.
O pressuposto da PNL "o significado da comunicação é aquilo que o outro

entende" nos convida a assumir uma postura proativa na construção e
interpretação das mensagens que compartilhamos com os outros. Ao
fazermos isso, podemos aprimorar nossa capacidade de nos
comunicarmos efetivamente, estabelecendo conexões mais profundas e
significativas com as pessoas ao nosso redor.
PROCESSAMOS TODAS AS INFORMAÇÕES ATRAVÉS DOS SENTIDOS
Nossa experiência com o mundo é moldada pelos nossos sentidos, que

funcionam como portais para as informações que nos cercam. Cada vez
que interagimos com o ambiente, seja por meio da visão, audição, tato,
paladar ou olfato, estamos processando uma infinidade de dados
sensoriais que influenciam nossa forma de pensar, sentir e agir.
Imagine nossos sentidos como lentes através das quais enxergamos a

realidade. Quanto mais nítida e apurada for a nossa visão sensorial, mais
detalhes e nuances percebemos ao nosso redor. Dessa forma, desenvolver
e aguçar nossos sentidos é essencial para uma compreensão mais clara do
mundo e para aprimorar nosso pensamento.
A Programação Neurolinguística (PNL) reconhece a importância dos

sentidos e da percepção sensorial para o processamento das informações
que recebemos. Cada um de nós tem uma preferência sensorial, ou seja,
um sentido que utilizamos com maior facilidade para assimilar o
conhecimento. Alguns são mais visuais, outros mais auditivos, cinestésicos
ou ainda favorecem o olfato e o paladar.
Ao desenvolvermos nossos sentidos e aprendermos a utilizar todos eles de

forma equilibrada, expandimos nossa capacidade de coletar informações
relevantes e detalhadas. Isso nos possibilita entender melhor as situações,
as pessoas e a nós mesmos, ampliando nosso repertório de recursos para
lidar com os desafios da vida.
A visão, por exemplo, nos permite perceber as formas, cores e movimentos,

enquanto a audição capta os sons e entonações das vozes. O tato nos
conecta fisicamente ao mundo, permitindo que sintamos texturas e
temperaturas. Já o paladar e o olfato nos proporcionam a experiência
gustativa e aromática dos alimentos e do ambiente.
Ao aguçarmos nossos sentidos, também aumentamos nossa capacidade

de observar e entender os outros. A comunicação verbal e não verbal é rica
em informações, e um olhar atento pode revelar muito sobre as emoções,
intenções e estados de espírito de quem nos rodeia.
Além disso, desenvolver nossos sentidos pode nos tornar mais empáticos e
sensíveis às necessidades dos outros. A percepção aguçada nos permite
identificar sutilezas nas expressões faciais, gestos e tom de voz, nos
permitindo captar as emoções e necessidades não expressas verbalmente.
A prática da PNL envolve o aprimoramento da nossa consciência sensorial,

buscando equilíbrio e integração entre os sentidos. Exercícios de
visualização, audição consciente e atenção ao corpo e às sensações podem
ser úteis para desenvolver nossas habilidades sensoriais.
Para pensar de maneira mais clara e aprofundada, é fundamental investir

no desenvolvimento dos nossos sentidos. Essa jornada de
autoconhecimento e aprimoramento sensorial nos permite obter
informações mais ricas e precisas do mundo que nos cerca, enriquecendo
nossa percepção e nos capacitando a tomar decisões mais conscientes e
sábias. Ao explorar todos os nossos sentidos, abrimos uma porta para uma
vivência mais rica, significativa e consciente, nutrindo nossa mente com
uma ampla gama de informações que nos auxiliam em nosso crescimento
pessoal e evolução como seres humanos.
MODELAR O DESEMPENHO BEM-SUCEDIDO LEVA À EXCELÊNCIA
A modelagem do desempenho bem-sucedido é uma das poderosas

ferramentas da Programação Neurolinguística (PNL) que nos permite
aprender com os melhores. Quando observamos alguém que já alcançou
resultados excepcionais em uma determinada área, podemos extrair os
padrões e estratégias que essa pessoa utiliza para obter sucesso e
aplicá-los em nossa própria vida.
A ideia por trás da modelagem é que se alguém já conseguiu alcançar um

resultado desejado, isso significa que existe um conjunto de habilidades,
crenças e estratégias que podem ser aprendidos e adotados por outras
pessoas. Em vez de tentar reinventar a roda, podemos nos inspirar e
aprender com aqueles que já estão obtendo os resultados que desejamos.
É importante ressaltar que a modelagem não se trata de copiar

exatamente o comportamento ou a personalidade da pessoa que estamos
modelando. Trata-se de identificar os elementos essenciais que
contribuem para o sucesso dessa pessoa e adaptá-los à nossa própria
maneira de ser e agir.
Ao modelar o desempenho bem-sucedido, estudamos as ações, as

estratégias mentais, as crenças, os valores e os estados emocionais que são
utilizados pela pessoa de referência. Observamos como ela aborda os
desafios, como se comunica, como define metas e como supera
obstáculos.
Por meio da observação cuidadosa e da análise dos padrões de

comportamento e pensamento, podemos identificar as estratégias-chave
que contribuem para o sucesso da pessoa. Essas estratégias podem
envolver a forma como ela se motiva, como gerencia o tempo, como lida
com o estresse, como estabelece metas claras e como se mantém focada e

resiliente diante das adversidades.
Uma vez que tenhamos identificado essas estratégias, podemos

incorporá-las em nossa própria vida, adaptando-as às nossas
circunstâncias e objetivos. Podemos começar a experimentar e praticar as
mesmas estratégias, ajustando-as conforme necessário e refinando-as ao
longo do tempo.
A modelagem nos permite acelerar nosso processo de aprendizado, pois

não precisamos começar do zero. Podemos nos beneficiar da experiência e
do conhecimento daqueles que já conquistaram o que desejamos
alcançar. Ao aprender com os melhores, temos a oportunidade de
expandir nossos horizontes, desenvolver novas habilidades e superar
limitações.
É importante ressaltar que a modelagem não é apenas um processo

passivo de observação, mas também envolve ação e prática. Devemos
colocar em prática as estratégias aprendidas e experimentá-las em nosso
próprio contexto. À medida que aplicamos essas estratégias em nossa vida
diária, podemos ajustá-las e refiná-las com base em nossa própria
experiência, tornando-as ainda mais eficazes.
Ao modelar o desempenho bem-sucedido, abrimos um caminho para a

excelência. Aprendemos a partir de exemplos concretos e reais, adquirindo
novas habilidades, expandindo nossa visão e fortalecendo nossa
capacidade de alcançar resultados extraordinários. A modelagem nos
capacita a aproveitar ao máximo nosso potencial e a nos tornar a melhor
versão de nós mesmos. Com dedicação, prática e perseverança, podemos
alcançar a excelência em nossas próprias áreas de atuação e viver uma
vida plena e satisfatória.
SE QUISER ENTENDER, AJA
A frase "Se quiser entender, aja" nos lembra que o verdadeiro aprendizado
ocorre através da ação e da experiência direta. Não basta apenas adquirir
conhecimento teórico; é necessário colocá-lo em prática para que
possamos realmente compreender e internalizar o que aprendemos.
Muitas vezes, ficamos presos na busca constante por mais informações,

estudando e absorvendo conhecimento sem realmente aplicá-lo em nossa
vida. No entanto, é somente quando colocamos em prática aquilo que
aprendemos que podemos testar sua eficácia e descobrir como funciona
na realidade.
A ação nos leva a aprender com nossos sucessos e fracassos,

permitindo-nos ajustar nosso curso e melhorar nossas estratégias. Ao agir,
enfrentamos desafios e obstáculos que nos proporcionam valiosas lições e
nos ajudam a desenvolver nossa capacidade de superação.
Além disso, a ação gera um ciclo virtuoso de aprendizado contínuo.

Quando agimos, temos a oportunidade de receber feedback do mundo ao
nosso redor e das pessoas com quem interagimos. Esse feedback nos
ajuda a refinar nossas habilidades e a fazer ajustes para melhorar nosso
desempenho.
A abordagem de "aprender fazendo" também é essencial para desenvolver

a confiança em nossas habilidades. À medida que enfrentamos situações
reais e nos envolvemos ativamente com os desafios da vida, nossa
autoconfiança cresce à medida que percebemos que somos capazes de
lidar com diferentes circunstâncias.
Entretanto, é importante lembrar que agir não significa que sempre

acertamos de primeira. Erros e fracassos fazem parte do processo de
aprendizagem. Ao errar, temos a oportunidade de refletir sobre o que pode
ser melhorado e de aprender com nossos equívocos, tornando-nos mais

resilientes e preparados para enfrentar novos desafios.
O pressuposto "Se quiser entender, aja" nos incentiva a sair da zona de

conforto, a colocar nossos conhecimentos em prática e a experimentar o
mundo ao nosso redor. Através da ação, adquirimos uma compreensão
profunda e significativa daquilo que estudamos e nos tornamos mais
capazes de alcançar nossos objetivos e realizar nosso máximo potencial. A
ação é o caminho para a verdadeira maestria e para uma vida repleta de
aprendizado contínuo. Portanto, não espere apenas entender
teoricamente, mas mergulhe na experiência da vida e aprenda através da
prática.
CONCLUSÃO
Em resumo, os pressupostos da PNL, mesmo não sendo considerados

verdades absolutas, têm sido a base fundamental para o desenvolvimento
contínuo dessa abordagem desde sua concepção por Richard Bandler e
John Grinder na década de 70. Essas crenças centrais têm demonstrado
historicamente a capacidade de gerar resultados benéficos nas pessoas
que optaram por segui-las. A flexibilidade e a aplicação prática desses
pressupostos têm permitido que a Programação Neurolinguística evolua e
se adapte às diversas necessidades e contextos, tornando-a uma poderosa
ferramenta para o desenvolvimento pessoal, a comunicação efetiva e a
busca por melhores resultados na vida de seus praticantes.
OPERACIONALIZANDO AS PRESSUPOSIÇÕES
1. Identifique a situação conflitante em sua vida onde deseja ter
melhores comportamentos.
2. Descubra qual é a intenção positiva por trás dos comportamentos
que têm causado esse conflito. Pergunte a si mesmo: "Na hora em
que essa minha parte faz X, o que ela está tentando fazer de mais
importante para mim por meio dessa ação?"
3. Procure alternativas para alcançar essa intenção positiva por meio de
outros comportamentos. Pergunte-se: "Como seria se eu buscasse
essa intenção positiva por meio de outras formas de agir?"
4. Considere a situação a partir de três pontos de vista diferentes e
confronte-os com o seu próprio ponto de vista. Isso permitirá ganhar
uma perspectiva mais ampla da situação.
5. Reconheça qual foi a sua contribuição para que a situação chegasse
a esse ponto. Assumir responsabilidade é essencial para possibilitar
mudanças positivas.
6. Analise a situação considerando os Níveis Neurológicos do desafio:
Ambiente, Comportamento, Capacidades, Crenças e Valores,
Identidade e Espiritual.
7. Reflita sobre como o ambiente pode estar influenciando o
comportamento e a situação conflitante.
8. Identifique comportamentos específicos que você tem apresentado
na situação.
9. Reconheça as capacidades e habilidades que você possui e utiliza
para lidar com essa situação.
10. Examine seus pensamentos e crenças em relação à situação
conflitante.
11. Identifique o que é realmente importante para você nessa situação e
o que você valoriza.
12. Conecte esse momento atual com sua identidade e espiritualidade,

compreendendo como ele se encaixa em sua vida como um todo.
13. Analise o desafio em diferentes momentos históricos, buscando
entender se alguma experiência passada influencia suas ações no
presente.
14. Considere o contexto geral e pergunte-se: "Em que outro contexto
meu comportamento seria útil?"
15. Explore outras três maneiras diferentes de lidar com o desafio. Crie
um filme mental que ilustra essas abordagens alternativas.
16. Reconheça os recursos disponíveis para lidar com o desafio.
Pergunte-se: "Que recursos internos e externos eu posso utilizar para
superar essa situação conflitante?"
17. Reflita sobre o que aprendeu com todo o processo de análise e
reflexão sobre a situação. Identifique insights valiosos para orientar
suas próximas ações e decisões.
AS CINCO POSIÇÕES SISTÊMICAS

Essa ferramenta consiste em mudar os pontos de vista do sujeito diante de
um problema ou situação difícil, e para isso, ele trabalhará com cinco
posições sistêmicas: A dele, a do outro envolvido no conflito, a de um
mentor, de um terceiro e a de um observador externo completamente
alheio.
1. Peça ao sujeito para identificar um "problema" e explorar as

implicações disso. Calibre o VAC (Visual, Auditivo e Cinestésico) para
entender como ele percebe e experimenta esse problema.
2. Faça o sujeito identificar psicogeograficamente as posições de
diferentes pessoas em relação ao problema:
a. Eu (o sujeito)
b. O outro envolvido na situação
c. Um mentor ou pessoa com recursos que poderia lidar com o
problema efetivamente
d. Alguém que está ciente do que aconteceu e) Um observador
externo, completamente alheio a todos os envolvidos.
3. Acesse cada uma das posições para liberar recursos necessários,
calibrando o VAC conforme necessário. Isso ajudará o sujeito a obter
uma compreensão mais abrangente das diferentes perspectivas
envolvidas.
4. Em META POSIÇÃO, pergunte ao sujeito onde ele se sente com o
melhor conjunto de recursos para lidar com a questão. Essa
perspectiva oferecerá uma visão mais ampla e equilibrada.
5. Guie o sujeito para a posição psicogeográfica escolhida (aquela onde
ele se sente mais confiante) e explore o estado de recursos
disponíveis nessa perspectiva.
6. Acesse as demais posições, uma por uma, e combine os recursos de

cada uma delas para criar novas possibilidades e abordagens para
lidar com o problema.
7. Faça a ponte para o futuro, considerando como esses recursos
combinados podem ser aplicados para resolver o problema de forma
eficaz. Certifique-se de avaliar a ecologia, ou seja, se a solução é
positiva e não causa danos em outros aspectos da vida do sujeito.
8. Utilize sempre o VAC durante todo o processo, garantindo que o
sujeito esteja alinhado com suas emoções, pensamentos e sensações
físicas durante a exploração de diferentes perspectivas e recursos.
O PODER DA LINGUAGEM
No coração da Gramática Transformacional de Noam Chomsky reside a
ideia fascinante de que nossos conceitos, ideias e pensamentos são
originados nas estruturas profundas de imagens mentais, sons, sensações
e representações sensoriais, o famoso V.A.C. Essas estruturas profundas
encontram expressão através de uma variedade de formas linguísticas
superficiais.
Imagine que as palavras são como chaves que abrem as portas das nossas
experiências internas. "gato" e "cat", apesar de diferentes na superfície,
remetem ao mesmo conceito mental e à mesma experiência. Da mesma
forma, as frases "o gato caçou o rato" e "o rato foi caçado pelo gato"
apontam para o mesmo evento, embora em sequências de palavras
diferentes.
● A estrutura superficial é o que é falado ou escrito (que foi derivado

da estrutura profunda)
● A estrutura profunda Imagens, sons, sensações, pensamentos,
conceitos de idéias (que são a origem e fonte da linguagem)
Os fundadores da Programação Neurolinguística, Bandler e Grinder, nos

ensinam que essa transição entre as estruturas profundas e superficiais
acontece através de processos de omissão, generalização e distorção,
ocasionando perda ou distorção de informações.
É nesse ponto que entra em cena o Metamodelo, uma ferramenta

poderosa da PNL, que nos permite fazer perguntas específicas para sair da
estrutura superficial e identificar a estrutura profunda, revelando nuances
ocultas na linguagem e no pensamento.
Por outro lado, na hipnose ericksoniana, também conhecida como Milton

Model, a comunicação se dá de forma omissa, generalizada e distorcida,
permitindo que o subconsciente reorganize as informações, abrindo portas

para mudanças positivas.
Além disso, podemos explorar o Reenquadramento de Palavras, uma

prática que mostra como a simples reescrita de uma situação pode mudar
nossa reação emocional em níveis profundos. Afinal, como disse Freud,
"palavras e magia eram no início uma e a mesma coisa."
Imagine frases como "Eu falhei", "Eu não sou bom o suficiente" e "Eu fiz o
meu melhor, mas ainda não alcancei meu objetivo" poderiam descrever a
mesma situação, porém com impactos emocionais distintos.
Também é importante considerar como as palavras influenciam a

identidade. Quando alguém diz "Eu vou dar um jeito na sua vida",
negamos os recursos da pessoa para solucionar seus problemas, mas com
"Eu vou ajudar você a despertar e usar o seu potencial", reconhecemos
seus recursos e potenciais soluções.
As palavras são mais do que meros símbolos. Elas têm o poder de moldar
nossa perspectiva e nossas experiências internas, colocando-nos em
contato com nossos recursos e possibilidades. Na PNL e na hipnose,
compreendemos o valor das palavras como veículos mágicos que abrem
as portas da nossa mente para transformação e crescimento pessoal.
REENQUADRAMENTO
Um "reenquadramento" é uma técnica da Programação Neurolinguística
(PNL) que consiste em mudar a perspectiva ou interpretação de uma
situação desafiante ou problema, transformando-o em uma oportunidade
ou aprendizado. Essa mudança de enquadramento pode ajudar a pessoa a
ver a situação de forma mais positiva, motivadora e construtiva, permitindo
que ela explore novas possibilidades, recursos e soluções para lidar com o
desafio de maneira mais efetiva e empoderadora. O reenquadramento é
uma ferramenta poderosa para promover mudanças internas e superar
obstáculos, capacitando o indivíduo a atingir seus objetivos de forma mais
assertiva e otimista.
MOLDURA PARA REENQUADRAR:
● Situação desafiante: Não conseguir atrair clientes.

● Pensamento: Eu não consigo atrair clientes.
● Moldura do resultado desejado: Eu gostaria de ser bem-sucedido(a)
em atrair clientes para o meu negócio.
● Moldura da oportunidade: Essa é uma oportunidade para eu
aprimorar minhas estratégias de marketing e comunicação,
ampliando meu alcance no mercado e conquistando um público fiel.
Nesse exemplo, o reenquadramento permitiu transformar a visão inicial

negativa da situação em uma perspectiva mais positiva e empoderadora.
Ao invés de se concentrar na dificuldade de atrair clientes, a pessoa agora
vê a situação como uma chance de crescimento e aprendizado,
enxergando possibilidades para aprimorar suas habilidades e estratégias
de negócio.
Essa mudança de enquadramento pode trazer motivação e determinação

para enfrentar o desafio de forma mais construtiva e otimista, abrindo
caminho para o sucesso na atração de clientes.
EXERCÍCIO DE REENQUADRAMENTO:
Reenquadre alguma situação desafiante, preenchendo os campos abaixo:
Situação desafiante: _____________________________________________________
Pensamento: ____________________________________________________________
Moldura do resultado desejado: _________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Moldura da oportunidade: _______________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
MILTON MODEL - LINGUAGEM HIPNÓTICA

O Milton Model vem da modelagem dos criadores da PNL sobre o trabalho
do psiquiatra Milton Erickson, que é uma grande referência mundial na
hipnose.
Enquanto que o metamodelo utiliza de perguntas para trazer as

informações da estrutura profunda para a superficial, o milton model são
padrões de linguagem hipnótica, repletos de omissões, generalizações e
distorções, que ajudam a levar as informações da estrutura superficial para
a estrutura profunda. Esses padrões também são conhecidos como
“Linguagem sem conteúdo”, uma vez que o cliente coloca o conteúdo

desejado, criando suas próprias representações.
O Milton Model é ideal para aprimorar a experiência do cliente, favorecer

novas programações mentais na estrutura profunda e para acessar
recursos internos para atingir seus objetivos.
Os padrões de linguagem hipnótica podem e devem ser utilizados durante

a aplicação das técnicas, para aprimorar a experiência do cliente e
potencializar os resultados. Segue uma lista com padrões de linguagem
hipnótica:
1. LEITURA DA MENTE
Afirmar conhecer os pensamentos ou sentimentos de outra pessoa sem
especificar o processo pelo qual você identificou a informação.
Exemplos:
Eu sei que você é curioso.
Eu sei que você está curioso para saber…
Eu sei que você está se perguntando…
Eu sei que você acredita…
Eu sei que você veio aqui com um propósito.
Eu sei como você gosta disso.
Eu sei que você gosta de…
Eu sei que você sabia disso.
Eu sei que você está pensando em como o transe é maravilhoso.
Eu sei que você está em um bom transe agora.
Eu sei que você está em estado propício para uma transformação
profunda.
Eu sei que você está aprendendo muito aqui hoje.
Eu sei que amanhã você vai aprender ainda mais do que hoje.
Eu sei que quando você sair deste treinamento, você será muito mais
sábio.
Nós sabemos que você não se importa.
Eu sabia que você estava pensando que.
Tenho certeza que você está ciente.
Tenho certeza que você sentiu.
Tenho certeza que você já aprendeu tudo o que precisa.
Você provavelmente está tentando lidar com tudo isso.
Você provavelmente está ciente…
Você provavelmente também sabe que…
Aposto que você está chateado com isso.
Aposto que você está se perguntando sobre como isso vai funcionar.
Eu sei que você já sabe que posso dizer que você está feliz.
Eu posso dizer como você se sente…
Eu posso dizer que você está feliz.
Eu posso dizer que você teve um dia difícil.
Eu posso ver que você acredita.
Eu posso ver que você está entendendo.
Eu posso ver que você consegue.
Eu vejo que você sabe.
Eu vejo que você já mudou mais do que pensa.
Eu sei que ele não se importa.
Ela sabe melhor.
2. EXECUÇÃO PERDIDA:
Julgamentos de valor onde o executor do julgamento de valor é deixado
de fora.
Exemplos:
É bom ser dessa maneira.
É ruim para ele.
Isso é bom.
Está certo.
Isso é ruim.
Perfeito.
Você está indo muito bem.
Isso mesmo.
É importante fazer assim.
É errado trapacear.
Não é preciso.
É melhor fazer terapia.
É bom estudar bastante.
É importante aprender.
É bom contestar isso.
Ninguém deve julgar os outros.
É ótimo aprender a mudar.
É ótimo saber que é possível.
É ótimo estar sempre certo.
É ótimo que você possa mudar.
É muito bom que você diga isso.
É melhor dar do que receber.
Fazer o que você está pensando é muito bom.
Não é bom ser extremo.
Não é bom deixar de tentar.
Não é bom desistir.
Não é bom deixar para depois.
Não é bom pensar coisas ruins.
Não é bom evitar coisas importantes.
É muito bom quando fazemos o que temos que fazer.
É melhor encarar do que fugir.
É melhor falar do que guardar.
É melhor guardar do que falar.
Não foi bom você dizer aquilo.
Não foi bom você fazer isso.
Imaginar é uma coisa muito boa.
3. CAUSA E EFEITO
Onde está implícito que uma coisa causa outra.
Exemplos:
Se você fizer uma sessão comigo, você vai transformar sua vida.
Se eu ajudar você, você conseguirá o que deseja.
Enquanto você se senta confortavelmente na cadeira, você descobre que
está pronto.
Não faça X, a menos que queira Y
Não respire profundamente, a menos que queira encontrar formas de
mudar.
Não se sente aí, a menos que queira entrar em transe.
Não mova o pé, a menos que queira ir mais fundo.
Se você se sentar nesta cadeira, você entrará em transe.
Se você respirar lentamente, você pode lembrar.
Ao ouvir com atenção, você aprenderá mais rápido.
Ao prestar atenção na minha voz, você pode se conectar com seu
inconsciente.
Ao sentar-se, você pode se sentir mais confiante.
Ao se aproximar das pessoas, você pode se sentir seguro para conversar.
Ao se permitir, você percebe que é possível.
Ao conversar sobre seus desafios, você pode superá-los.
Só o fato de você estar aqui faz você querer aprender isso.
O fato de você desejar, faz você atrair.
Ao fazer essa pergunta, você começa a entender.
Enquanto você lê, você está aprendendo muito.
Enquanto você imagina a vida que deseja, seu inconsciente encontra
caminhos.
Quanto mais você se permite, mais você se liberta.
Quanto mais você visualiza, mais fácil fica para realizar.
Quanto mais você perdoa, melhor você se sente.
Quanto mais você tenta perdoar, mais próximo você fica do perdão.
Porque você está aqui, você aprenderá PNL mais facilmente.
Porque você estuda PNL, você poderá escrever a história de vida que
desejar.
Você ficará mais relaxado ao sentir o ar entrando em seus pulmões.
Você se sentirá bem toda vez que acordar.
Ao ler essas frases, você pode entrar em transe.
Quanto mais você entra em transe, mais você percebe como reprogramar
sua mente.
Quanto mais você entra em transe, mais você descobre como sua vida
pode ser.
Quanto mais você entra em transe, mais você pode sonhar com um futuro
incrível.
Já que você está lendo esta frase, você pode pensar em vários outros
exemplos.
Enquanto você vive seus dias, sua mente te revela o que busca.
4. EQUIVALÊNCIA COMPLEXA
Onde duas coisas são equiparadas, como se x significasse y.
Exemplos:
Você está relaxando, então você está em transe.
Estar aqui significa que você transformará a sua vida.
Sua pergunta significa que você já sabe muito mais do que pensa.
Fazer perguntas significa que você está aprendendo.
Você sabe a resposta, então você é competente.
Praticar constantemente significa que você terá um grande destaque.
Estar em busca de mudança aprofunda o seu transe.
Estar aqui significa que você vai aproveitar o processo.
Respirar dessa maneira significa que você irá ainda mais fundo.
Sentado nesta sala, você está aprendendo muitas coisas.
Seu corpo relaxado significa que você está em transe agora.
O fato de você querer aprender significa que você vai.
Ao dominar essas habilidades, você será um profissional melhor.
Manter os olhos abertos assim significa que você entrará em transe.
E fechar os olhos significa que você vai ainda mais fundo.
Você percorreu um longo caminho e isso significa que está pronto para
mudar.
Sua capacidade de entrar em transe permite que você mude seu
comportamento.
5. PRESSUPOSIÇÃO
O equivalente linguístico de suposições.
Exemplos:
Você pode fazer isso ainda melhor
Você está aprendendo muitas coisas
Você está mudando o tempo todo
De que outra forma você entra em transe?
Você pode ver isso mais claramente agora
Você está vendo as coisas de forma diferente agora
Você poderá aprender ainda mais amanhã
Você vai entrar em um transe mais profundo em breve
Você pode passar por esse processo ainda mais facilmente
Você percebe que tem mais recursos do que nunca
Já que sua mente inconsciente está ouvindo o tempo todo
Você pode mover-se facilmente na direção de suas memórias passadas
Você está aprendendo muitas coisas.
6. QUANTIFICADOR UNIVERSAL
Um conjunto de palavras que possui uma generalização universal e
nenhum índice referencial.
Exemplos:
Ninguém é perfeito.
Ninguém sabe tudo.
Ninguém consegue fazer tudo.
Ninguém pode falar quem você é.
Ninguém tem poder sobre você.
Todas as coisas para aprender.
Todas as pessoas, o tempo todo.
Tudo que você aprendeu.
Tudo o que você conseguiu.
Tudo é magnífico.
Estamos todos em transe agora.
Tudo não significa nada.
Sempre há amanhã.
Sempre existe solução.
Sempre é possível mudar.
Sempre é possível ser melhor.
Sempre há um caminho.
Sempre há o que aprender.
Sempre é possível aprender qualquer coisa.
Todo mundo sabe que é verdade.
Todo mundo pensa assim.
Todo mundo percebe seus resultados.
Todo mundo busca a mesma coisa.
Todos os significados são claros.
Todo mundo sabe que essa parte é fácil
Todos aqui têm algo a aprender
Nunca se pode saber tudo o que há para saber.
Nunca deixe de fazer o que é preciso.
Todo mundo sabe que você pode aprender todas as coisas.
Tudo nesta sala melhora seu aprendizado.
Tudo na sua vida favorece para você conquistar o que deseja.
Todos podem aprender tudo o que estamos fazendo aqui hoje.
Todas as pessoas que fazem este processo estão aprendendo muitas coisas
novas.
Todos são capazes de reprogramar a própria mente.
Todos podem lidar de forma diferente com as pessoas.
7. OPERADOR MODAL
Palavras que implicam possibilidade ou necessidade, que frequentemente
determinam nossas regras de vida.
Exemplos:
Você deve cuidar dos outros.
Você deve cuidar de si mesmo.
Você deve estudar sempre.
Agora você deve ver claramente.
Você não deve se apressar para entrar em transe, ainda.
Você não deve pensar em como sua vida será, ainda.
Você não deve entrar em transe muito rápido.
Você deve saber que está tudo bem aprender nesta sala.
Você deve entender como tudo isso é importante para você.
Você deve perceber como sua vida já começou a mudar.
Você poderia aprender isso agora
Você pode escrever isso. Ou não.
Você poderia se sentir cada vez mais em paz.
Você deve estar ciente.
Em algum nível, você deve estar entendendo agora.
Você pode descobrir que pode aprender aqui.
Você pode encontrar um jeito de acessar suas lembranças.
Você pode encontrar formas de imaginar e visualizar.
Você pode se tornar o que quiser.
Você pode conquistar o que quiser.
Você pode fazer o que desejar.
Você pode realizar tudo o que imaginar.
Você pode se libertar de tudo o que te bloqueia.
Você pode mudar enquanto dorme.
Você pode reprogramar sua mente.
Você pode ouvir as palavras de sabedoria.
Você pode começar a obter essa mudança agora.
Você pode confiar em sua mente inconsciente.
Você pode ser capaz de aprender isso facilmente.
É possível aprender tudo com facilidade e rapidez.
É possível gerar mudanças rápidas.
É possível se libertar da dor e do sofrimento.
É possível viver uma vida incrível.
É possível mudar crenças e padrões de comportamentos.
É possível eliminar bloqueios que você ainda não sabe que existem.
8. NOMINALIZAÇÃO:
Acontece quando um verbo é congelado no tempo, transformando-se em
substantivo. O verbo é utilizado para descrever um processo.
Exemplos:
Eu tenho uma ótima relação (relacionar).
Você não tem respeito por mim (respeitar).
Nosso sistema educacional fede (educar).
A comunicação é um problema em seu casamento (Comunicar).
Isso pode ser feito domiciliarmente (domiciliar).
9. VERBO NÃO ESPECIFICADO:

Onde um adjetivo ou modificador de advérbio não especifica o verbo.
Exemplos:
Você não se importa comigo.
Você sabe como mudar.
Você não gosta de mim.
Você não sabe.
Você sabe.
Você pode.
Você não pode.
Você consegue.
Você não consegue.
Eu aborreci meu amigo.
Ele não me mostra nenhuma preocupação.
Ele não cuida de mim.
Ele não me ama.
Eu estava me perguntando.
Eu estava fazendo.
Eu estava pensando.
Se só você soubesse.
Não sei se ele quer.
Você pode descobrir.
Você pode fazer.
Você pode aprender.
Você pode solucionar.
Você pode aprender isso.
10. TAG PERGUNTA (PERGUNTAS FINAIS)

Uma pergunta adicionada após uma declaração, destinada a deslocar a
resistência.
Exemplos:
Não foi?
Não é mesmo?
Não é?
Você já?
Você poderia ?
Não somos?
Não é você?
Não é agora?
Você não acha?
Você não saberia?
Você pode, não pode?
Você fez isso, não fez?
Você sabe?
Você não pode?
Você não sabe?
Você não poderia?
Você poderia?
11. DELEÇÃO COMPARATIVA

Onde a comparação é feita e não é especificado com o que ou com quem
foi comparado.
Exemplos:
Ainda mais relaxado.
É uma ideia melhor.
Você vai aprender mais.
Você está melhor agora.
Mas isso não é aqui e nem ali.
Você está indo cada vez mais fundo no transe.
Cedo ou tarde você vai perceber.
Isso vai acontecer, antes ou depois de você sair do transe.
Agora ou depois, você pode perceber que é mais ou menos a coisa certa a
fazer.
E é melhor fazer assim.
Você é capaz de muito mais.
Você pode ficar cada vez melhor.
12. FALTA DE ÍNDICE DE REFERENCIAL

Não se pode distinguir se é um sujeito ou coisa. Não se sabe quem é o
sujeito da oração.
Exemplos:
As pessoas podem
É, você vê.
Você sente.
Esse é o caminho.
Essa é a jornada dos gigantes.
As pessoas podem aprender.
Agora você entendeu!
Você vai, você sabe.
Pode-se ver facilmente.
Pode-se fazer facilmente.
Você conhece o sentimento.
Você pode não saber disso.
Você tem, e você sabe disso.
Você pode simplesmente deixar pra lá agora.
Uma pessoa pode, você sabe.
Isso o ajudaria a ir mais fundo.
Faz as pessoas passarem por mudanças.
Você vê isso com mais clareza agora?
Pode-se, você sabe, atingir um objetivo.
Quando você pode notar aquela certa sensação estará aí.
13. EXPERIÊNCIA CORRENTE

Quando se descreve a experiência que está acontecendo no momento.
Exemplos:
Você ouve a minha voz.
Enquanto você sente o quão confortável é a cadeira.
Estamos nessa sala.
Enquanto estamos aqui, neste lugar.
Enquanto você respira.
Toda vez que você inspira e expira.
Você pode sentir os dedos dos seus pés.
Enquanto você está sentado estudando.
Enquanto você sente a temperatura do ambiente.
14. DOUBLE BIND

Onde o cliente tem duas opções preferíveis e desejadas.
Exemplos:
Você quer começar agora ou mais tarde?
Você vai perceber isso, antes ou depois de terminarmos.
Antes ou depois de sair desta sala.
Você vai começar a mudar agora ou depois desta sessão?
Você gostaria de mudar hoje ou amanhã?
Você gostaria de começar a atender pessoas agora ou estudar mais
primeiro?
Você prefere fazer isso antes ou depois da sua reunião?
Você quer ou não?
Sim ou não.
Você quer aprender isso hoje ou durante sua próxima sessão?
Você pode mudar tão rápido ou lentamente quanto desejar agora.
15. POSTULADO CONVERSACIONAL

A comunicação tem a forma de uma pergunta cuja resposta é um “sim”
ou “não”.
Exemplos:
Você pode imaginar isso?
Você pode mudar agora?
Você pode fechar a porta?
Você vai deixar tudo de ruim ir embora agora?
Você pode imaginar isso?
Você pode ver o que estou dizendo?
Você pode atingir esse nível agora?
Você consegue ir mais fundo agora?
Está tudo bem se sentir tão bem. Você sabe que você sabe disso já?
Você poderia abrir sua mente por um momento?
Você consegue ser gentil consigo mesmo?
Isso vai funcionar para você?
Você se sente preparado para começar um atendimento agora?
Você acha que pode fazer as mudanças que deseja?
Gostaria apenas de se sentar aqui para relaxar agora?
Você não gostaria de simplesmente entrar nesse estado de paz?
Você não gostaria de mudar sua vida para sempre?
Você não gostaria de eliminar todos seus bloqueios?
Você não busca por mudanças?
16. CITAÇÕES ESTENDIDAS

Várias citações em uma única frase.
Exemplos:
Semana passada estive com um amigo, que me contou sobre um evento

onde ele conheceu uma pessoa que lhe disse…
Certa vez eu conheci uma pessoa que me disse que sua mãe leu em um
livro que…
Outro dia, uma participante do treinamento estava me dizendo que o

marido dela disse que o Silas havia lhe dito para você escrever algumas
citações estendidas aqui.
17. VIOLAÇÃO DE RESTRIÇÃO

Uma frase que está formada de forma a dar vida a objetos:
Exemplos:
A cadeira cochichou para mim que…
As paredes têm ouvidos.
O vento me disse.
Um passarinho me contou.
As flores gostam de serem colhidas.
Meu carro sabe como chegar aqui.
Sinta a cadeira te abraçar.
Suas roupas podem te contar algo sobre sua personalidade.
Diminua o volume do som que sai da sua mão.
O que suas ações dizem a você?
A chuva cai para lavar a alma.
Algumas pessoas falam pelos cotovelos.
Suas pernas conhecem o caminho.
Deixe sua mão te mostrar o que você deve escrever.
Você poderia abrir sua mente por um momento?
O gato não se preocupa com a indignação da mobília sendo arranhada.
E se sua caneta nos contasse todas as coisas que aprendeu?
Meu carro adora ir rápido quando a estrada acena.
As árvores choram quando elas deixam cair as suas folhas?
Você sabe o que a caneta pensou?
Essas paredes podem contar cada história.
Você pode ouvir o que as paredes têm à dizer.
18. UTILIZAÇÃO
Utilizar tudo o que aconteceu ou foi dito pela outra pessoa.
Exemplos:
Cliente: "Acho que não sei."
Praticante: "Isso mesmo, você não sabe."
Cliente: "Não consigo mudar minha vida."

Praticante: "Isso mesmo. Você não consegue mudar sua vida ainda."
Cliente: "Eu já tentei de tudo."

Praticante: "Isso mesmo, você já tentou de tudo o que conhece. Mas ainda
não tentou o que não conhece.”
19. MARCAÇÃO ANALÓGICA

Usar o tom de voz, a linguagem corporal, gestos etc., para acentuar uma
palavra-chave em uma frase, ou uma parte especial de uma apresentação.
Também é conhecido como Comando Embutido.
Exemplos:
Você pode se sentir curioso sobre como é fácil fechar os olhos agora.
Algumas pessoas, quando é importante, conseguem encontrar um
horário.
INTERVENÇÃO METAFÓRICA
PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL
Mergulhando no Fascinante Mundo da Prestidigitação Verbal
Os padrões de prestidigitação verbal, também conhecidos como Sleight Of

Mouth (SOM), surgiram em 1980 pelas mãos criativas de Robert Dilts.
Inspirado por grandes nomes da história, como Sócrates, Jesus, Abraham
Lincoln, Gandhi, Clarence Darrow, Shakespeare, Mark Anthony, Milton
Erickson e, é claro, Richard Bandler, Dilts modelou suas habilidades verbais
de maneira surpreendente.
O termo "Sleight of Mouth" vem da noção de "Sleight of Hand", aquela

mágica de cartas que nos faz exclamar: "Agora você vê, agora não vê!" E foi
exatamente isso que Dilts observou nos seminários de Richard Bandler -
ele tinha o poder de superar desafios linguísticamente, como um
verdadeiro mágico da palavra.
Bandler era capaz de desafiar crenças absolutas das pessoas de uma

maneira única e impressionante, deixando-as intrigadas e questionando
suas próprias certezas. Fascinado por essa habilidade, Dilts decidiu mapear
a linguagem de Bandler em 14 padrões de prestidigitação verbal, ou como
ele gostava de chamar, prestidigitação linguística.
E agora, você está prestes a conhecer cada um desses quatorze padrões

que compõem essa arte incrível. Mas antes de mergulharmos nesse
universo, é fundamental compreender a estrutura das crenças - a base
sobre a qual esses padrões atuam como uma magia transformadora.
Prepare-se para desvendar os segredos da prestidigitação verbal e desafiar

suas próprias crenças com essa poderosa ferramenta da Programação
Neurolinguística!
OS SEGREDOS DAS CRENÇAS
Desvende a Magia dos Padrões de Prestidigitação Verbal
Cada crença é como uma trama tecida com maestria, mantida firme em
sua estrutura única. Dentro desse intrincado tecer, emergem dois tipos de
crenças poderosas:
CAUSA E EFEITO: Nessa crença, acredita-se que uma coisa causa

outra - X é responsável por Y. Como se ler um livro nos roubasse a
energia, ou a música fosse a culpada por nossa dor de cabeça. O
grito de alguém é capaz de nos mergulhar em profunda tristeza.
EQUIVALÊNCIA COMPLEXA: Aqui, dizemos que uma coisa significa

outra - X é igual a Y. Aquele sorriso significa amor incondicional. Um
desempenho ruim nos exige estudar incessantemente. A vida dura
exige um esforço incansável.
Agora que desvendamos a estrutura das crenças, prepare-se para

desbravar os quatorze padrões de prestidigitação verbal, capazes de
ressignificar essas crenças e libertar o poder oculto em sua mente. Como
mágicos da palavra, você será capaz de transformar crenças limitantes em
forças motrizes para alcançar seus mais audaciosos objetivos.
Embarque nessa jornada fascinante e descubra como as palavras podem

se converter em poderosas ferramentas para moldar sua realidade e
desafiar o que você achava impossível. A arte da prestidigitação verbal
aguarda você para desvendar seus segredos e revolucionar sua vida.
Prepare-se para uma experiência inesquecível e impactante!
PADRÕES DE PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL

1. HIERARQUIA DE CRITÉRIOS
Aqui, desvendaremos o poderoso padrão da Hierarquia de Critérios, um

portal para encontrar preciosidades escondidas por trás do que alguém
expressa. É como garimpar ouro nas palavras de uma pessoa, revelando
aquilo que realmente importa para ela.
Vamos ilustrar esse padrão com um exemplo clássico de Robert Dilts:
➔ Crença: "Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim."
➔ Hierarquia de Critérios: "Seria mais genuíno e honesto dizer às
pessoas o que elas precisam ouvir, em vez de apenas o que elas
querem ouvir?"
➔ Desconstrução: Aqui, descobrimos que a genuinidade e a
honestidade são mais importantes para essa pessoa do que
simplesmente evitar dizer coisas negativas.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Não posso falhar, pois isso seria um desastre total."

➔ Hierarquia de Critérios: "E se eu pudesse aprender e crescer com
possíveis falhas, tornando-me mais resiliente e experiente?"
➔ Desconstrução: Neste caso, a busca pelo crescimento e a resiliência
superam o medo de fracassar.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Só serei feliz quando alcançar o sucesso profissional

absoluto."
➔ Hierarquia de Critérios: "O que é mais importante, ser feliz ao longo
da jornada, com equilíbrio e bem-estar, ou buscar apenas a
conquista final?"
➔ Desconstrução: Revelamos que a felicidade e o bem-estar ao longo

do caminho são mais valiosos do que apenas o sucesso profissional
final.
A Hierarquia de Critérios é como uma lupa que nos permite ver além das
palavras e descobrir o que realmente importa para uma pessoa. Ao
compreender os tesouros escondidos nas crenças, podemos ajudá-la a
encontrar uma nova perspectiva e potencializar suas escolhas em direção a
uma vida mais significativa e satisfatória. Prepare-se para embarcar nessa
jornada de descobertas e revelações!
2. OUTRO OBJETIVO
Aqui, mergulharemos no poderoso padrão do Outro Objetivo, uma

habilidade surpreendente para desviar o foco do que a pessoa está
dizendo e direcioná-lo para algo completamente diferente. É como ajustar
as lentes da percepção para uma nova e reveladora perspectiva.
Vamos exemplificar esse padrão com o mesmo cenário anterior:
➔ Outro objetivo: "A verdadeira questão é entender quais respostas a
minha comunicação pode produzir."
➔ Desconstrução: Nesse caso, mudamos o foco da crença inicial e o
direcionamos para a análise das consequências da comunicação.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Não consigo me expressar em público, sou um fracasso."

➔ Outro objetivo: "Vamos explorar quais habilidades e técnicas posso
desenvolver para me tornar um comunicador eficiente."
➔ Desconstrução: Mudamos o foco da autoavaliação negativa para o
desenvolvimento de habilidades de comunicação.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Nunca serei capaz de liderar uma equipe de forma eficaz."

➔ Outro objetivo: "Vamos identificar quais recursos e potencialidades
eu possuo para aprimorar minhas habilidades de liderança."
➔ Desconstrução: Desviamos o foco da autopercepção limitante e
concentramos na descoberta dos recursos pessoais para o
crescimento como líder.
O padrão do Outro Objetivo é como um prisma que refrata a luz das

crenças, permitindo novas percepções e abrindo espaço para soluções e
possibilidades antes não percebidas. Ao redirecionar o foco, auxiliamos as
pessoas a se libertarem de limitações auto impostas e a explorar caminhos
de autodescoberta e desenvolvimento. Prepare-se para ampliar horizontes
e explorar as muitas dimensões do pensamento humano!
3. CONSEQUÊNCIA
Aqui, adentramos o poderoso padrão da Consequência, uma ferramenta

que visa fazer a pessoa enxergar as possíveis implicações de continuar
mantendo determinada ideia ou crença. É como abrir as cortinas do
pensamento e revelar as sombras que as ações podem projetar.
Vamos ilustrar esse padrão com o mesmo exemplo anterior:
● Crença: "Dizer coisas ruins significa que você é uma pessoa ruim."
● Consequência: "Imagine se não existissem pessoas que nos
alertassem sobre nossos erros? Como aprenderíamos e
cresceríamos?"
● Desconstrução: Nesse caso, desviamos o foco da crença inicial e
destacamos as implicações positivas de se ter uma comunicação
franca.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Não consigo delegar tarefas, pois ninguém fará tão bem
quanto eu."
➔ Consequência: "Se continuar centralizando todas as atividades,
como isso pode afetar o crescimento e a eficiência da equipe?"
➔ Desconstrução: Revelamos as possíveis consequências negativas de
não delegar tarefas e como isso pode impactar o desenvolvimento
da equipe.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Expressar minhas emoções é um sinal de fraqueza."

➔ Consequência: "Se ocultar suas emoções, como isso pode afetar
seus relacionamentos e o entendimento das pessoas ao seu redor?"
➔ Desconstrução: Destacamos as possíveis implicações sociais e
emocionais de esconder as emoções.
O padrão da Consequência é como um espelho que reflete as possíveis

ramificações de nossas crenças e ações. Ao trazer à luz as consequências,
ajudamos a pessoa a avaliar seus pensamentos e comportamentos de
maneira mais ampla e consciente. Prepare-se para explorar as múltiplas
facetas das suas escolhas e descobrir novas maneiras de evoluir em direção
a uma vida mais gratificante e alinhada com seus valores.
4. METÁFORA OU ANALOGIA
Aqui, desvendaremos o poder do padrão da Metáfora ou Analogia, uma

técnica que busca ilustrar nosso ponto de vista utilizando histórias ou
comparações para que a pessoa possa enxergar de uma forma
completamente diferente. É como pintar novos quadros mentais que
expandem a visão sobre uma determinada crença ou ideia.
➔ Metáfora/Analogia: "Imagine um médico que informa seus
pacientes sobre uma doença que possuem, eles não seriam
considerados ruins ou maus por fazerem isso."
➔ Desconstrução: Nesse caso, utilizamos uma analogia médica para
comparar a crença inicial e mostrar como ela não se sustenta em
outras situações semelhantes.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Não posso arriscar um novo emprego, posso falhar e ser

uma decepção."
➔ Metáfora/Analogia: "Quando uma semente é plantada, ela precisa
arriscar-se a sair da terra escura e incerta para florescer sob a luz do
sol."
➔ Desconstrução: Utilizamos a metáfora da semente para mostrar que
arriscar-se faz parte do processo de crescimento e sucesso.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Não sou bom o suficiente para receber reconhecimento

pelo meu trabalho."
➔ Metáfora/Analogia: "Imagine um arco-íris no céu, ele brilha e
encanta, assim como o reconhecimento que você merece."
➔ Desconstrução: Através da metáfora do arco-íris, mostramos que o
reconhecimento é algo belo e merecido.
O padrão da Metáfora ou Analogia é como uma paleta de cores que

permite criar novas perspectivas e expandir a mente. Ao utilizar histórias
ou comparações, abrimos caminho para que a pessoa visualize suas
crenças de forma mais ampla e criativa. Prepare-se para explorar novas
narrativas e ampliar a compreensão sobre si mesmo e o mundo ao seu

redor!
5. REDEFINIÇÃO
Esse padrão traz consigo um poder de metamorfose em duas dimensões -

tanto sobre a causa quanto sobre o efeito. O objetivo é substituir uma
palavra por outra semelhante, mas que traga uma perspectiva totalmente
diferente. É como desvendar a magia oculta nas palavras, redefinindo
crenças para abrir caminho a novos significados.
Vamos ilustrar esse padrão com o mesmo cenário anterior:
➔ Redefinição Causa: "Não estou dizendo coisas ruins, estou
comunicando a verdade."
➔ Redefinição Efeito: "Não sou uma pessoa ruim, apenas sou franco e
honesto."
➔ Desconstrução: Aqui, trocamos as palavras para conferir uma nova
perspectiva à crença inicial.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Falar em público é aterrorizante, é impossível superar o

medo."
➔ Redefinição Causa: "Não é aterrorizante, é emocionante e
desafiador."
➔ Redefinição Efeito: "Não é impossível superar o medo, é uma
oportunidade para desenvolver autoconfiança."
➔ Desconstrução: Substituímos palavras limitantes por outras que
revelam a positividade e o potencial de crescimento.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Sou um fracasso por ter cometido erros no passado."

➔ Redefinição Causa: "Não sou um fracasso, sou humano e aprendi
com meus erros."
➔ Redefinição Efeito: "Não sou definido por meus erros passados, sou
moldado por minhas experiências e superações."
➔ Desconstrução: Trocamos palavras negativas por outras que
ressaltam o aprendizado e o crescimento pessoal.
O padrão da Redefinição é como um caleidoscópio linguístico, trazendo

novas combinações de palavras que ampliam e transformam a percepção
das crenças. Ao redefinir palavras, abrimos a mente para enxergar
possibilidades e perspectivas antes não consideradas. Prepare-se para
explorar as maravilhas da linguagem e descobrir como as palavras têm o
poder de transcender crenças e ampliar horizontes.
6. SEGMENTAÇÃO PARA BAIXO
Este padrão é uma ferramenta simples, mas poderosa. Seu objetivo é

buscar mais informações específicas sobre o que a pessoa disse,
mergulhando nas profundezas para trazer a estrutura subjacente à
superfície. É como explorar os fios invisíveis que conectam as ideias.
➔ Segmentação para Baixo: "Como, de forma específica, dizer algo
ruim me transforma em uma pessoa ruim?"
➔ Desconstrução: Nesse caso, realizamos perguntas para descobrir a
conexão precisa entre dizer algo ruim e a crença de ser uma pessoa
ruim.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Se eu não alcançar todos os meus objetivos, serei um

fracasso total."
➔ Segmentação para Baixo: "Quais são as ligações diretas entre não
alcançar todos os objetivos e se considerar um fracasso total?"
➔ Desconstrução: Ao fazer essa segmentação, procuramos identificar
a relação específica entre resultados e autopercepção negativa.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Não consigo confiar em ninguém, pois todos são egoístas."

➔ Segmentação para Baixo: "De que maneira exata o comportamento
egoísta dos outros influencia diretamente sua capacidade de
confiar?"
➔ Desconstrução: Aqui, buscamos entender a ligação precisa entre o
comportamento alheio e a dificuldade em confiar.
O padrão de Segmentação para Baixo é como um raio-X que nos permite

analisar a estrutura interna das crenças. Ao realizar perguntas específicas,
desvendamos as conexões ocultas que dão forma às ideias. Prepare-se
para desbravar os labirintos do pensamento e trazer à tona a lógica por trás
das crenças, impulsionando mudanças e novos entendimentos.
7. SEGMENTAÇÃO PARA CIMA
Este padrão também é simples, porém impactante. Seu objetivo é levar a

crença ao extremo, exagerando a situação para desafiar a validade da
afirmação original. É como criar uma tempestade em copo d'água para
mostrar o quão irreal ou exagerada pode ser a crença.
➔ Segmentação para Cima: "Então, quer dizer que se alguém deslizar
em sua comunicação uma única vez, ela está condenada para
sempre a ser considerada uma pessoa ruim?"
➔ Desconstrução: Aqui, exageramos a situação para demonstrar que a
crença pode ser irracional e injusta.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Se eu não for perfeito em tudo que faço, serei um completo
fracasso."
➔ Segmentação para Cima: "Então, significa que um pequeno erro
transforma toda a sua existência em um fracasso inegável?"
➔ Desconstrução: Nesse exemplo, enfatizamos a extensão do
pensamento para mostrar que a busca pela perfeição pode levar a
conclusões desproporcionais
Terceiro exemplo:.
➔ Crença: "Se eu não agradar a todos, não tenho valor."

➔ Segmentação para Cima: "Quer dizer que o amor-próprio e o valor
pessoal dependem exclusivamente de ser aceito por todas as
pessoas do mundo?"
➔ Desconstrução: Aqui, ampliamos o alcance da crença para

questionar a dependência extrema da aprovação externa.
O padrão de Segmentação para Cima é como um espelho de aumento

que expõe os extremos da crença. Ao exagerar a situação, desafiamos a
validade e a lógica do pensamento, permitindo à pessoa perceber o quão
infundada ou irracional pode ser uma crença. Prepare-se para provocar
reflexões profundas e revelar novas perspectivas sobre si mesmo e o
mundo à sua volta.
8. CONTRA EXEMPLO
Este é um padrão incrivelmente poderoso que estimula a reflexão imediata

sobre as crenças. Seu objetivo é encontrar exemplos que sejam exceções à
regra criada na mente da pessoa. É como iluminar as sombras da
generalização, mostrando que nem sempre uma afirmação é absoluta.
➔ Contra exemplo: "Bem, não é possível que uma pessoa diga
algumas coisas ruins e ainda assim não seja considerada uma pessoa
ruim?" ou "Será que é possível ser uma pessoa ruim sem dizer coisas
ruins?"
➔ Desconstrução: Nesse caso, trazemos outros exemplos que
desafiam a generalização da crença, mostrando que nem sempre
dizer coisas ruins é sinônimo de ser uma pessoa ruim.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Se eu cometer um erro no trabalho, serei um fracasso

completo."
➔ Contra exemplo: "Mas e se você cometer um erro e ainda assim

conseguir corrigi-lo e aprender com ele? Isso significa que você é um
fracasso completo?"
➔ Desconstrução: Utilizamos o contra exemplo para mostrar que
cometer erros não define o sucesso ou fracasso total.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Não sou bom o suficiente para receber elogios ou

reconhecimento."
➔ Contra exemplo: "E se alguém elogiar algo que você fez, isso
significa que você não é bom o suficiente?"
➔ Desconstrução: Aqui, apresentamos o contra exemplo para mostrar
que a crença de não ser bom o suficiente não se aplica em todas as
situações.
O padrão do Contra Exemplo é como uma lupa que revela exceções às

generalizações. Ao trazer novos exemplos que desafiam a crença,
ajudamos a pessoa a questionar suas próprias suposições e a perceber que
as coisas nem sempre são tão absolutas como parecem. Prepare-se para
desbravar a complexidade da mente humana e iluminar novas
perspectivas sobre as crenças e o autoconhecimento.
9. INTENÇÃO
Este é um padrão que demonstra empatia e compreensão, permitindo que

a pessoa se abra mais para a conversa. O objetivo é buscar a intenção ou
propósito por trás do que foi dito, pois há sempre uma razão para as
palavras que são expressas.
➔ Intenção: "Minha intenção não era ser ruim, mas, sim, ensinar
alguma coisa e ser honesto com você."
➔ Desconstrução: Nesse caso, buscamos entender a intenção por trás
das palavras e revelar o propósito mais profundo da comunicação.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Não posso me arriscar em novas oportunidades, pois tenho

medo de falhar."
➔ Intenção: "Minha intenção é proteger-me do medo e incerteza que o
fracasso pode trazer."
➔ Desconstrução: Aqui, procuramos entender o propósito de evitar
riscos, que é o de evitar o desconforto do fracasso.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Sempre coloco os outros antes de mim, pois sou uma

pessoa altruísta."
➔ Intenção: "Minha intenção é ajudar e cuidar dos outros, pois valorizo
a empatia e o bem-estar coletivo."
➔ Desconstrução: Nesse exemplo, exploramos a intenção de colocar os
outros antes de si mesmo, que é o desejo de contribuir
positivamente para a vida das outras pessoas.
O padrão da Intenção é como uma chave que abre portas para a

compreensão mútua. Ao buscar entender os propósitos e intenções por
trás das palavras, criamos um espaço de conexão genuína e abertura para
uma comunicação mais profunda. Prepare-se para desvendar os
significados ocultos e estabelecer vínculos de empatia e confiança com as
pessoas ao seu redor.
10. MODELO DE MUNDO
Esse é um padrão poderoso que promove a compreensão mútua,

mostrando que cada pessoa tem seu próprio modelo de mundo, suas
crenças e valores que moldam sua visão da realidade. O objetivo é destacar
que o que é verdade para uma pessoa pode não ser o mesmo para outra, e
que há diversas formas de enxergar uma situação.
➔ Modelo de mundo: "Certo... isso pode ser ruim no seu modelo de
mundo, mas, em minha família, é assim que nós mostramos que nos
importamos uns com os outros, dizendo a verdade, mesmo se
parecer ruim."
➔ Desconstrução: Nesse caso, apresentamos outro modelo de mundo,
mostrando que diferentes contextos podem atribuir significados
diversos às ações.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Se não alcançar o sucesso financeiro, serei um fracasso

total."
➔ Modelo de mundo: "Entendo que você veja assim no seu modelo de
mundo, mas para mim, sucesso vai além do aspecto financeiro; é
sobre felicidade e bem-estar emocional."
➔ Desconstrução: Aqui, destacamos que a definição de sucesso pode
variar de pessoa para pessoa.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Ser introvertido é uma fraqueza."
➔ Modelo de mundo: "Respeito sua opinião, mas no meu modelo de

mundo, ser introvertido é uma característica que traz reflexão e
profundidade nas relações."
➔ Desconstrução: Nesse exemplo, mostramos que ser introvertido
pode ser visto como uma qualidade valiosa em diferentes
perspectivas.
O padrão do Modelo de Mundo é como um caleidoscópio de visões e

percepções diversas. Ao considerar diferentes modelos de mundo,
ampliamos nossa compreensão sobre as múltiplas facetas da existência
humana. Prepare-se para mergulhar em uma jornada de empatia e
respeito pelas distintas formas de enxergar o mundo e as pessoas ao nosso
redor.
11. ESTRATÉGIA DE REALIDADE
A Estratégia de Realidade é um padrão que nos permite mergulhar nas

percepções individuais, compreendendo como as pessoas formulam suas
verdades, ideias ou crenças de acordo com suas submodalidades auditivas,
cinestésicas e visuais.
➔ Estratégia de realidade: "Como especificamente você sabe que o
que eu disse é ruim ou mal?" ou "Como você saberia se isso não fosse
verdade?"
➔ Desconstrução: Nesse caso, exploramos como a pessoa construiu
essa crença em sua mente, identificando as submodalidades que
influenciam sua percepção.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Nunca sou bom o suficiente para ser elogiado."

➔ Estratégia de realidade: "Quais são as imagens mentais que você
associa quando pensa em si mesmo recebendo elogios?" ou "Qual é
a sensação física que acompanha o pensamento de não ser bom o
suficiente?"
➔ Desconstrução: Aqui, buscamos entender como as submodalidades
contribuem para a construção da crença de não ser digno de elogios.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Se eu não tiver sucesso profissional, minha vida será um

fracasso."
➔ Estratégia de realidade: "Quais são as vozes internas que ecoam
quando você pensa em não alcançar sucesso profissional?" ou "Quais
são as imagens que surgem quando você imagina sua vida sendo
um fracasso?"
➔ Desconstrução: Nesse exemplo, investigamos como as
submodalidades auditivas e visuais podem moldar a crença sobre o
sucesso profissional e o fracasso.
O padrão da Estratégia de Realidade é como uma ferramenta de

exploração da mente humana. Ao desvendar as submodalidades que
influenciam as crenças, abrimos portas para o autoconhecimento e para
uma compreensão mais profunda das complexidades do pensamento.
Prepare-se para navegar pelos detalhes ocultos e desvendar a arquitetura
das crenças pessoais e da construção da realidade de cada indivíduo.
12. APLICADO A SI MESMO
O próximo padrão a ser explorado é o padrão aplicado a si mesmo, que

pode ser utilizado tanto na causa quanto no efeito. Sua finalidade é
devolver à pessoa algo que tenha o mesmo "peso" ou "sentido" que ela
expressou, para que ela possa perceber o impacto de suas próprias
palavras.
➔ Aplicado a si mesmo: "Nossa! Você sabia que essa é uma coisa ruim
de se dizer?" ou "Pessoas ruins sempre tendem a encontrar coisas
ruins nos outros."
➔ Desconstrução: Na aplicação a si mesmo, permitimos que a pessoa
reflita sobre as consequências do que ela disse.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Eu nunca sou bom o suficiente para ser amado."

➔ Aplicado a si mesmo: "Você percebe que se rotular como 'nunca
bom o suficiente' pode afetar sua autoestima e relacionamentos?"
➔ Desconstrução: Nesse exemplo, a pessoa é convidada a reconhecer
como suas próprias palavras podem influenciar negativamente sua
visão de si mesma.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Se eu falhar, serei um fracasso total."

➔ Aplicado a si mesmo: "Já parou para pensar que rotular-se como
'fracasso total' pode minar sua confiança e capacidade de aprender
com os erros?"
➔ Desconstrução: Aqui, a pessoa é incentivada a perceber o efeito

prejudicial de suas próprias crenças na forma como ela enfrenta os
desafios.
O padrão Aplicado a Si Mesmo é como um espelho reflexivo que ilumina o

impacto das palavras e crenças internas. Ao devolver à pessoa suas
próprias expressões, promovemos uma autorreflexão valiosa, que pode
levar a uma mudança de perspectiva e crescimento pessoal. Prepare-se
para auxiliar as pessoas a enxergarem a si mesmas de maneira mais
consciente e compassiva.
13. MUDANÇA NO TAMANHO DO ENQUADRAMENTO
O décimo terceiro padrão que vamos explorar é a mudança no tamanho

do enquadramento. Esse padrão tem por objetivo mostrar a situação por
uma visão mais geral e ampla, onde aquilo que a pessoa está dizendo pode
não ser verdade em outro contexto, momento ou no futuro.
➔ Mudança no tamanho do enquadramento: "Bem... isso pode ser
verdade agora, mas, se você olhar de forma mais ampla, perceberá
que essa honestidade pode ser necessária para ajudá-los a tomarem
melhores decisões."
➔ Desconstrução: Esse padrão apresenta uma perspectiva mais
ampla, permitindo que a pessoa considere que sua ação de dizer
coisas ruins pode ter um propósito benéfico em outro contexto.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Se eu não tiver sucesso profissional, minha vida será um

fracasso."
➔ Mudança no tamanho do enquadramento: "É compreensível que

você veja assim no momento, mas lembre-se de que o sucesso
profissional é apenas uma parte da vida e não define sua totalidade."
➔ Desconstrução: Nesse exemplo, ampliamos a visão da pessoa para
que ela perceba que o sucesso profissional não é o único fator que
influencia sua vida.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Não posso me arriscar em novas oportunidades, pois tenho

medo de falhar."
➔ Mudança no tamanho do enquadramento: "Entendo que o medo
de falhar é um fator importante, mas considere que o crescimento
pessoal e a aprendizagem estão além desse receio momentâneo."
➔ Desconstrução: Aqui, convidamos a pessoa a enxergar além do
medo imediato, focando no desenvolvimento pessoal a longo prazo.
O padrão da Mudança no Tamanho do Enquadramento é como uma lente

que ajusta o foco da visão. Ao ampliar a perspectiva, oferecemos a
oportunidade de enxergar além das limitações do momento presente,
permitindo uma compreensão mais holística e equilibrada da realidade.
Prepare-se para conduzir as pessoas em uma jornada de reflexão sobre o
tempo e o contexto que moldam suas crenças e ações.
14. META QUADRO
O último padrão que exploraremos é o Meta Quadro, uma ferramenta

poderosa que nos permite ter uma visão superior de tudo o que está
acontecendo. É como se tivéssemos acesso ao pensamento e motivação
por trás das ações de outra pessoa.
➔ Meta Quadro: "Bem... você está dizendo isso apenas porque é muito
sensível ou não entende completamente. Eu sou o único que se
importa o suficiente para dizer o que eles precisam ouvir para mudar
e viver melhor."
➔ Desconstrução: Esse padrão nos permite ter uma compreensão
mais profunda da situação, como se pudéssemos enxergar além do
que é aparente e compreender as motivações e intenções por trás
das palavras.
Segundo exemplo:
➔ Crença: "Não sou bom o suficiente para alcançar meus objetivos."

➔ Meta Quadro: "Você está se subestimando e deixando de
reconhecer suas próprias habilidades. Eu vejo o potencial em você e
sei que é capaz de alcançar grandes conquistas."
➔ Desconstrução: Nesse exemplo, o Meta Quadro nos permite
enxergar além da autodepreciação da pessoa e identificar suas reais
capacidades.
Terceiro exemplo:
➔ Crença: "Se eu falhar, nunca serei perdoado pelos outros."
➔ Meta Quadro: "Você está se colocando em uma prisão mental,

permitindo que o medo do julgamento o paralise. Eu acredito que a
empatia e compreensão das pessoas podem surpreendê-lo caso
você se permita errar e crescer."
➔ Desconstrução: Aqui, o Meta Quadro nos ajuda a perceber como o
medo do julgamento externo pode restringir as ações e
oportunidades da pessoa.
O padrão do Meta Quadro é como um olhar além do óbvio. Ao utilizar essa

ferramenta, somos capazes de conectar-nos com a essência das pessoas,
entendendo suas motivações mais profundas e permitindo uma
comunicação mais empática e significativa. Prepare-se para desenvolver
uma visão que transcende as aparências e descubra a verdadeira essência
por trás das crenças e ações humanas.
ENCADEAMENTO DE CRENÇAS
O estabelecimento de uma sequência de estados em uma cadeia e a
conexão entre eles podem ser facilitados através do processo de
ancoragem, uma técnica da Programação Neurolinguística (PNL) que
historicamente utilizou âncoras cinestésicas. Para criar uma cadeia de
crenças, podemos adicionar distinções linguísticas, como padrões de
prestidigitação verbal, junto à sequência de âncoras cinestésicas.
Preparação: Marque quatro espaços no chão para formar uma cadeia,

começando pelo Estado do Problema (crença limitante) até chegar ao
Estado Desejado (crença fortalecedora). Entre esses estados, marque
etapas intermediárias.
1ª Localização: Crença limitante;
2ª Localização: Intenção positiva da Crença Limitante;
3ª Localização: Redefinição de alguns aspectos da crença limitante;
4ª Localização: Crença fortalecedora com base na intenção positiva.
Passo a Passo:
1. Acesse o local do Estado do Problema e escolha uma crença

limitante para trabalhar. Observe o estado interno enquanto se
associa a essa crença. Em seguida, saia do local e quebre o estado.
2. Vá para o local do Estado Desejado (4ª Localização) e acesse um
momento em que teve os recursos necessários para lidar com a
situação. Experimente esse estado fortalecedor.
3. Volte para o local do Estado do Problema, passando pelas etapas
intermediárias. Acesse novamente o Estado do Problema, mas agora
com o novo recurso em mente. Neste momento, ainda não é
necessário estar ciente de quaisquer mudanças na crença.
4. Dirija-se ao espaço da Intenção Positiva e explore o propósito

positivo da crença limitante. Procure encontrar uma nova crença que
mude o sentimento para algo mais positivo.
5. Entre no espaço de Redefinição. Reafirme a crença limitante, mas
encontre palavras que reflitam melhor a intenção positiva
descoberta. Explore diferentes enquadramentos verbais para obter
novas perspectivas e mudar o sentimento em relação à crença.
6. Caminhe novamente até o Estado Desejado e formule uma nova
crença positiva que incorpore a intenção positiva da crença limitante,
tornando-a capacitadora e enriquecedora. Certifique-se de que a
crença estimule sentimentos positivos.
7. Percorra a cadeia várias vezes, repetindo as declarações associadas a
cada localização, até sentir um fluxo fácil e suave do estado atual até
o estado desejado, tanto no nível linguístico quanto no cinestésico.
Com essa técnica, é possível criar uma sequência de estados que levará a
pessoa da crença limitante para uma crença fortalecedora, conectando de
forma coerente e harmoniosa as etapas ao longo do caminho. A meta é
proporcionar uma nova perspectiva, enriquecedora e transformadora, para
a jornada de mudança de crenças e comportamentos.
CADEIA DE SIGNIFICADOS
1. Identifique uma situação ou crença limitante que deseja trabalhar.
2. Encontre o significado atribuído a essa crença limitante.
3. Dê um novo significado ao significado encontrado na etapa 2, de
forma neutra ou ligeiramente positiva.
4. Atribua um significado adicional ao último significado, que seja
positivo e capacitador.
5. Conecte a etapa 1 com a etapa 4, fazendo com que o significado
positivo da etapa 4 seja aplicado à crença limitante da etapa 1.
Exemplo:
Crença Limitante: "Eu tenho medo de fracassar."
Significado inicial: "Isso significa que eu não sou tão bom."
Novo significado (neutro/positivo): "Isso pode indicar que existem áreas

em que posso melhorar."
Significado positivo: "Essa sensação de medo é um incentivo para buscar

mais conhecimento e aprimorar minhas habilidades."
Conexão dos significados: "Meu medo de fracassar se torna uma

motivação para estudar mais e a aprender a administrar os riscos com
confiança."
CADEIA DE CAUSAS
Cadeias de Causas é uma ferramenta simples que nos ajuda a identificar a
causa raiz de uma qualidade negativa, característica ou experiência
indesejada (D-). Ao mudar essa causa primária, é possível também mudar
o resultado indesejado.
Passo a Passo:
1. Identifique a qualidade negativa, característica ou experiência que

deseja mudar (D-).
2. Descubra o processo ou situação que causa essa experiência
negativa (C) e tem como efeito (D-).
3. Identifique o processo ou situação que causa (C) e tem como efeito
(B).
4. Descubra o processo ou situação que causa (B) e tem como efeito
(A).
5. Identifique a mudança que pode ser feita em (A) para gerar uma
mudança em (D-).
Exemplo:
Qualidade negativa: Estresse (D-)
Causa do estresse: Acúmulo de tarefas (C), que é causado por falta de

administração de tempo (B), que por sua vez é ocasionado pela falta de um
sistema de organização (A).
Mudança: Portanto, ao implementar um sistema de organização (A), é

possível eliminar o estresse (D-) causado pelo acúmulo de tarefas (C) e a
falta de administração de tempo (B).
PONTE DE VALORES
Ponte de Valores é uma técnica que nos permite resolver conflitos entre
diferentes valores, encontrando uma perspectiva que os torne
complementares e harmoniosos. Aqui está um passo a passo simples e
claro para aplicar essa técnica:
Passo a Passo:
1. Identifique uma área na qual as pessoas parecem estar em conflito,

onde valores diferentes podem estar entrando em choque.
2. Identifique quais são os valores que estão gerando esse conflito.
3. Reformule cada valor, buscando uma perspectiva diferente que
torne os valores complementares e harmoniosos. Encontre um
enquadramento que conecte ambos os valores de forma positiva.
4. Entenda que os valores podem ser vivenciados de maneiras
diferentes, mas ainda assim se apoiarem mutuamente, sem gerar
conflitos.
Exemplo:
Conflito: Valor de execução rápida vs valor de comunicação harmoniosa
Reformulação: Finalizar o mais rápido possível sem deixar de lado todas as

partes importantes. Ter uma comunicação eficiente com foco no objetivo,
sem abrir mão de uma boa comunicação entre as partes.
Complementação: É possível executar rapidamente quando se preocupa

com uma boa comunicação, e ter uma boa comunicação permite a
execução rápida das tarefas.
Essa técnica permite uma abordagem equilibrada e compreensiva dos

valores, buscando uma solução que leve em consideração as diferentes
perspectivas, eliminando conflitos e promovendo uma convivência mais

harmoniosa.
COMPARAÇÃO E ENQUADRAMENTO
A técnica de Comparação e Enquadramento é uma ferramenta poderosa
para entender e transformar fatores problemáticos, características ou
experiências em algo mais positivo e enriquecedor. Aqui está o passo a
passo simples e claro para aplicar essa técnica:
Passo a Passo:
1. Identifique um fator problemático, característica ou experiência (B-)

que deseja trabalhar e transformar.
2. Identifique a Intenção positiva (A) por trás desse fator, ou seja, qual é
o propósito ou motivo subjacente que levou a essa situação.
3. Identifique uma consequência neutra ou ligeiramente positiva (C)
que pode ser derivada desse fator problemático.
4. Identifique a consequência positiva (D) que resulta da primeira
consequência (C), ou seja, como essa situação pode levar a algo
vantajoso ou benéfico.
Primeiro exemplo:
➔ Fator problemático: Medo de falar em público

➔ Intenção positiva: Manter a integridade da identidade, preservar a
reputação.
➔ Consequência Neutra: Observar mais e aprender bastante.
➔ Consequência positiva: Tornar-se uma pessoa com habilidades

excepcionais em comunicação.
Segundo exemplo:
➔ Fator problemático: Não conseguir abrir um consultório

➔ Intenção positiva: Ter independência financeira e emocional.
➔ Consequência neutra: Ter segurança no emprego atual.
➔ Consequência positiva: Poder planejar a abertura do consultório
com mais cautela e preparação, garantindo um início sólido e seguro.
Essa técnica permite uma mudança de perspectiva e uma visão mais

abrangente das situações, ajudando a identificar aspectos positivos e
benefícios em meio a desafios e obstáculos, abrindo caminho para
soluções e crescimento pessoal.
ALTERAÇÃO DOS NÍVEIS LÓGICOS

A técnica de Alteração dos Níveis Lógicos é uma maneira poderosa de
transformar julgamentos negativos sobre a identidade em
comportamentos mais positivos e construtivos. Aqui está o passo a passo
claro e detalhado para aplicar essa técnica:
Passo a Passo:
1. Identifique o julgamento negativo sobre a identidade (eu sou...) que

deseja mudar.
2. Identifique os comportamentos específicos que estão associados a
essa identidade.
3. Substitua os comportamentos antigos por novos padrões de
comportamento mais positivos e saudáveis, reenquadrando a
identidade de uma maneira mais construtiva.
Primeiro exemplo:
➔ Julgamento de identidade: "Eu sou um idiota"

➔ Comportamentos: Tratar todos bem, mesmo quando são
desrespeitosos, e ser passado para trás por falta de firmeza.
➔ Substituição de comportamento: Tratar todos com respeito, mas
estabelecer limites saudáveis e confiar apenas naqueles que
demonstram ser confiáveis.
Segundo exemplo:
➔ Julgamento de identidade: "Eu sou um fracasso"

➔ Comportamentos: Começar algo, perceber que está difícil e, em
seguida, desistir rapidamente.
➔ Substituição de comportamento: Encontrar novas estratégias para
lidar com os desafios, buscar orientação e inspiração em pessoas que
superaram obstáculos semelhantes e persistir com determinação até

alcançar seus objetivos.
Essa técnica permite que você reexamine crenças limitantes sobre si

mesmo e substitua padrões de comportamento que não são construtivos
por atitudes mais positivas e alinhadas com seus objetivos e valores. Ao
fazer essa mudança, você pode criar uma identidade mais capacitada e
mais resiliente para enfrentar os desafios da vida.
MODELO T.O.T.S
Na visão sistêmica, nenhum resultado é considerado um fracasso, mas sim
como feedback e aprendizado valioso. O modelo T.O.T.S, que significa Teste,
Operação, Teste, Saída, é uma abordagem para desenvolver
comportamentos eficientes e alcançar objetivos de forma eficaz.
Aqui está o passo a passo para aplicar o Modelo T.O.T.S:
1. Ter um objetivo futuro definido e específico, baseado no sensorial

(Saída): Determine claramente o que deseja alcançar e visualize o
resultado desejado com todos os seus sentidos. Tenha uma imagem
vívida do objetivo em mente.
2. Saber quais são as evidências sensoriais (o que você vai ver, ouvir,
sentir) que mostrarão se você está se afastando ou se aproximando
do objetivo: Estabeleça indicadores claros que o ajudarão a
acompanhar o progresso em direção ao seu objetivo. Identifique
sinais que indicam se suas ações estão no caminho certo.
3. Ter um conjunto variável de meios para alcançar o objetivo e

flexibilidade comportamental para colocar as escolhas em prática:
Esteja aberto a diferentes estratégias e abordagens para alcançar seu
objetivo. Experimente diferentes ações e esteja disposto a ajustar seu
comportamento com base nos resultados obtidos.
4. Testar os resultados das ações e fazer ajustes: Implemente suas
escolhas e avalie os resultados. Caso necessário, faça ajustes em seu
comportamento e ações até alcançar o resultado desejado. Encare
cada resultado como um feedback valioso e uma oportunidade de
aprendizado.
O Modelo T.O.T.S permite que você adote uma abordagem mais flexível e
adaptável para alcançar seus objetivos. Ao se concentrar no aprendizado
contínuo, você pode transformar qualquer resultado em uma
oportunidade de crescimento e melhorar suas estratégias para atingir o
sucesso.
MODELO R.O.L.E.
O modelo R.O.L.E. é uma ferramenta poderosa que permite organizar
pensamentos e criar mapas mentais claros e estruturados. Para utilizá-lo,
siga as seguintes etapas:
1. REPRESENTAÇÕES INTERNAS: Identifique o sistema

representacional dominante (Visual, Auditivo, Cinestésico) diante de
uma situação (VAC). Em seguida, identifique as submodalidades
específicas que compõem essa representação interna.
2. ORIENTAÇÃO: Determine se a situação está orientada mais para o
mundo externo (o que é lembrado) ou para o mundo interno (o que
é construído). Isso ajudará a compreender como a pessoa processa a
informação.
3. LIGAÇÃO: Identifique as conexões, ou seja, a estratégia da pessoa,
entre as etapas ou sentidos. Por exemplo, como o sentido do Ouvir
(A) pode estar ligado ao Sentir (C), ou como o Ver (V) pode estar
conectado ao Sentir (C). Explore essas interações para entender
melhor os processos mentais.
4. EFEITO: Analise as consequências resultantes dessas etapas e
ligações. Como as representações internas e a orientação
influenciam o comportamento e as percepções? Identifique os
impactos dessas conexões na maneira como a pessoa experiencia a
situação.
Ao seguir o modelo R.O.L.E., você poderá organizar e mapear seus

pensamentos de forma mais estruturada, compreendendo melhor seus
processos internos. Essa ferramenta também possibilita uma maior clareza
na análise de situações, o acesso a diferentes perspectivas e a possibilidade
de avaliar e até mesmo mudar a forma como você experiencia o mundo.
Use o modelo R.O.L.E para explorar e aprofundar seu autoconhecimento e
compreender os padrões mentais que influenciam suas decisões e

emoções.
MODELO S.O.A.R.
O Modelo S.O.A.R., desenvolvido por Robert Dilts, é uma ferramenta
poderosa para dinamizar e ampliar o poder de um recurso importante. Ele
utiliza nove posições fundamentais para explorar o recurso e suas
implicações:
SEGUNDA PRIMEIRA TERCEIRA

POSIÇÃO POSIÇÃO POSIÇÃO
3 2 4
Um mentor No futuro, com o Um sábio FUTURO
significativo do recurso observador que se
futuro fortalecido pronuncia
5 1 6
Um mentor do Associado com o Um observador PRESENTE
presente recurso do presente
8 7 9
Um mentor do Mais novo, Um observador PASSADO
passado com o quando recebeu o da sua história
recurso recurso
O procedimento para aplicar o Modelo S.O.A.R. é o seguinte:
1. Na Primeira Posição, a pessoa identifica e se conecta com o recurso

importante, vivenciando uma experiência rica e intensa com ele
(VAC - Visual, Auditivo, Cinestésico).
2. Em seguida, a pessoa passa por cada posição na ordem numérica,
trabalhando crenças e mensagens de apoio. Durante esse processo,
é essencial identificar os níveis neurológicos relativos a cada posição,
explorando como o recurso pode se manifestar de maneira ampliada
em cada contexto.
3. Após passar por todas as posições, a pessoa retorna à Primeira
Posição para integrar as percepções e aprendizados da experiência.
Ao utilizar o Modelo S.O.A.R., é possível explorar e potencializar os recursos

pessoais de forma abrangente, permitindo um crescimento e
desenvolvimento ainda mais significativos. Ele oferece uma perspectiva
abrangente sobre o recurso, contemplando passado, presente e futuro,
possibilitando uma visão mais completa e enriquecedora das capacidades
individuais.
MODELO S.C.O.R.E.
O Modelo S.C.O.R.E. é uma poderosa ferramenta de exploração e
transformação que auxilia no processo de coaching ou terapia, permitindo
identificar e trabalhar os desafios e metas dos clientes. Ele é composto por
cinco elementos essenciais:
1. Sintomas - Representam as queixas ou problemas que o cliente

apresenta e deseja trabalhar durante a sessão. Para identificá-los, o
profissional pode fazer perguntas como:
a. Qual é o seu maior desafio hoje? O que não está funcionando?
O que você deseja mudar? Em qual situação você pretende
melhorar?
2. Causas - São as crenças e fatores que deram origem aos sintomas e
contribuem para a sua continuidade. Para explorar as causas,
perguntas como:
a. O que causa isso? Como as coisas chegaram a esse ponto?
Qual a origem desse desafio? Quem se beneficia dessa
situação? O que impede a mudança?
3. Objetivos - Referem-se às metas e resultados que o cliente deseja
alcançar ao longo do processo. É importante questionar:
a. O que você deseja no lugar disso? Onde você deseja chegar? O
que você espera alcançar?
4. Recursos - Representam os recursos internos e externos que o
cliente possui e que podem ajudá-lo a lidar com sabedoria com a
situação. Perguntas como:
a. Quais recursos podem ajudá-lo? Como você já lidou com
situações semelhantes antes? Como outras pessoas lidariam
com isso? Que coisas podem apoiar seus objetivos?
5. Efeitos - Englobam as consequências positivas decorrentes do

alcance dos objetivos. Nesse aspecto, é relevante observar a ecologia
da mudança e identificar o impacto que a realização dos objetivos
terá na vida do cliente e nas pessoas ao seu redor. Questões como:
a. Após alcançar o objetivo, como ficará a sua vida? O que esse
objetivo trará de positivo para você? Como isso impactará as
pessoas que você gosta? Por que é importante fazer isso? O
que você sente ao pensar nessa conquista?
O Modelo S.C.O.R.E. proporciona uma estrutura clara e abrangente para

explorar questões importantes, facilitando o desenvolvimento de planos de
ação eficazes e a obtenção de resultados significativos na vida do cliente.
INTRODUÇÃO ÀS SUBMODALIDADES - NÍVEL

MASTER
Dentro da Programação Neurolinguística (PNL), compreendemos que
nossos sentidos (visão, olfato, audição, tato e paladar) são chamados de
Modalidades. Além disso, temos as submodalidades, que são pequenos
fragmentos que compõem cada uma dessas modalidades.
As submodalidades são como peças-chave que constroem nossa realidade

subjetiva, ou seja, nossos estados emocionais e mentais. Elas são
responsáveis por estruturar nossa vida, determinando nossas certezas,
incertezas e estados emocionais, como amor, felicidade, alegria, tristeza,
relaxamento, entre outros.
Quando buscamos resultados positivos em qualquer área da vida, é

fundamental considerar os estados que nos permitem alcançá-los. Esses
estados são o resultado da interação entre nossa estrutura superficial
(consciente) e nossa estrutura profunda (inconsciente) - esta última
contendo informações omitidas, distorcidas ou generalizadas.
As submodalidades são a ponte entre essas duas estruturas. Através delas,

podemos modificar nossos estados emocionais, criando novos padrões
submodais, o que impacta e influencia nossa estrutura profunda, mesmo
que não estejamos conscientemente cientes dela. Essa abordagem nos

permite direcionar nossas emoções e comportamentos, criando as
condições ideais para alcançar os estados desejados.
Ao dominar o conhecimento sobre as submodalidades e aprender a

trabalhar com elas, podemos transformar nossa percepção do mundo e de
nós mesmos, abrindo caminho para o crescimento pessoal e a conquista
de nossos objetivos.
INVENTÁRIO DE SUBMODALIDADE
SUBMODALIDADES VISUAIS
PB ou colorido Tamanho Velocidade

Brilho Foco Distância
Claridade Forma Transparência
Definição Perspectiva Associado
Grau de nitidez Movimento Dissociado
Largura Ponto de vista Localização
Altura Opaco Moldura
Filme ou foto
SUBMODALIDADES AUDITIVAS
Volume Timbre Direção

Localização Pausas Distância
Duração Tempo Interno ou Externo
Tom Ritmo Agudo ou Grave
SUBMODALIDADES CINESTÉSICAS
Localização Movimento Sabor

Intensidade Pressão Cheiro
Forma Textura Frequência
Temperatura Peso Duração
OS 6 ESTADOS DE ATENÇÃO
Ainda falando de submodalidades, podemos explorar 6 estados de atenção, que
são:
Visual Auditivo Cinestésico (K)
1. VI-a = Visual Interno Amplo 5. Ai-a = Auditivo Interno Amplo 9. KI-a = Cinestésico Interno Amplo
2. VI-e = Visual Interno 6. AI-e = Auditivo Externo 10. KI-e = Cinestésico Interno
Específico Específico Específico
3. VE-a = Visual Externo Amplo 7. AE-a = Auditivo Externo Amplo 11. KE.a = Cinestésico Externo Amplo
4. VE-e = Visual Externo 8. AE-e = Auditivo Externo 12. KE.e = Cinestésico Externo
Específico Específico Específico
TRANSFORMAR FRACASSOS EM FEEDBACK

1. Identifique uma situação que ainda é considerada um "problema" ou
uma "limitação" em sua vida.
2. Associe-se a essa situação, vivenciando-a intensamente, e observe
sua fisiologia e estados internos. Elabore os sistemas
representacionais VAC (Visual, Auditivo e Cinestésico) do estado
associado, prestando atenção aos movimentos dos olhos.
3. Mantendo-se associado, mova-se do estado problemático para o
estado desejado, usando cada um dos sistemas representacionais
VAC. Primeiro, faça a transição com o Visual, visualizando a mudança
desejada, movendo seus olhos de acordo. Em seguida, com o
Auditivo, ouça as vozes internas que apoiam esse novo estado, e
finalmente, com o Cinestésico, sinta as sensações positivas
associadas ao estado desejado.
4. Depois de vivenciar o estado desejado, identifique os
comportamentos e habilidades que foram necessários para chegar a
esse ponto.
5. Saia do estado associado e retorne ao momento presente.
6. Identifique algo no futuro que você tenha certeza que acontecerá,
como o nascer do sol. Observe as características VAC dessa certeza.
7. Ancore esse estado de certeza sobre o futuro, criando um gatilho
físico (como apertar o polegar e o indicador juntos).
8. Saia novamente do estado e retorne ao momento presente.
9. Repita o passo 3, desta vez ativando a âncora da certeza sobre o
futuro ao completar cada um dos sistemas representacionais VAC.
Utilize o gatilho físico para ancorar esse sentimento de certeza em
cada etapa.
10. Observe as mudanças e os aprendizados que surgem a partir desse
processo.
Use essa nova perspectiva para transformar os supostos "fracassos" em

valiosos feedbacks e impulsionar-se em direção ao sucesso em diversas
áreas de sua vida.
CINEMA MENTAL
1. Imagine-se como um "Diretor de Filme" em uma posição dissociada,
como um observador imparcial.
2. À sua frente, visualize um filme que retrata sua vida pessoal, como se
fosse uma história em tela grande.
3. Dê um nome ao filme, simbolizando a jornada que você está prestes
a vivenciar.
4. Descreva as características do personagem principal, que é você em
sua vida cotidiana.
5. Identifique os comportamentos e habilidades que o personagem
principal possui.
6. Determine a trama central do filme, destacando os principais
desafios que o personagem enfrenta.
7. Reconheça os pontos negativos do personagem que estão
atrapalhando seu progresso.
8. Pergunte ao "Diretor de Filme" (que pode ser alguém que você
admira) quais melhorias podem ser feitas no personagem para que
ele cresça e se desenvolva.
9. Crie um enredo que retrate o personagem principal superando seus
desafios e adquirindo novos comportamentos, habilidades e
recursos.
10. Agora, coloque-se no papel de um "Diretor Executivo do Filme" com
visão ampla e recursos ilimitados.
11. Como Diretor Executivo, identifique ainda mais melhorias e
acréscimos que podem ser feitos ao personagem principal.
12. Avance o filme alguns anos à frente e visualize como o personagem

evoluiu e se transformou com todas essas melhorias.
13. Reflita sobre a ecologia da história, assegurando que todas as
mudanças sejam benéficas e alinhadas com seus valores e objetivos.
14. Volte ao momento presente e associe-se ao personagem principal,
vivenciando intensamente as melhorias. Elicie os sistemas
representacionais VAC (Visual, Auditivo e Cinestésico).
15. Projete o filme no futuro, visualizando o personagem principal
vivendo com sucesso e realização após todas as mudanças positivas.
16. Ancore essa visão futura, criando um gatilho físico que represente o
sucesso e a evolução do personagem.
Agora você tem a sua história de sucesso criada no "Cinema Mental", um

filme que retrata seu caminho de superação, crescimento e conquista.
Aproveite esse recurso poderoso para impulsionar suas metas e alcançar
resultados surpreendentes em sua vida.
GENERALIZAÇÃO DE SUBMODALIDADES
1. Identifique uma limitação percebida pelo explorador, e as sensações
específicas associadas a ela.
2. Identifique três diferentes contextos em que a pessoa experimentou
essa limitação, procurando identificar a situação mais recente, a mais
antiga e a mais intensa na linha do tempo.
3. Encontre uma experiência que funcione como um contra-exemplo,
na qual a pessoa poderia ter se sentido limitada, mas não se sentiu.
Identifique as submodalidades visuais e auditivas dessa experiência
positiva.
4. Anote em duas colunas as submodalidades das duas experiências
(limitação e contra-exemplo).
5. Realize uma checagem ecológica para garantir que a mudança seja
benéfica e não traga consequências indesejadas.
6. Mude as submodalidades: Primeiro, aplique a nova configuração
submodal nas primeiras experiências e observe se isso também traz
mudanças nas demais. Se necessário, ajuste as submodalidades para
cada uma das experiências sucessivamente. Faça acompanhamento
no futuro para garantir a efetividade da mudança.
Através desse processo de remapeamento de submodalidades, é possível

alterar a percepção de limitações e expandir as possibilidades de resposta
diante das situações. Lembre-se de que o objetivo é criar uma nova
perspectiva mais capacitadora e, assim, promover mudanças positivas e
duradouras na vida do explorador.
A MATRIZ DA COMUNICAÇÃO
A matriz da comunicação, desenvolvida por Robert Dilts, é uma ferramenta
poderosa para mapear e utilizar elementos essenciais no processo de
comunicação, tornando-a mais poderosa e eficaz. A comunicação ocorre
quando uma pessoa envia uma mensagem para uma ou mais pessoas,
mas existem diversos aspectos a serem considerados nesse processo:
Tipos de comunicação:
1. Comunicação intrapessoal: É a comunicação da pessoa consigo

mesma, envolvendo diálogos internos, reflexões e
autoconhecimento.
2. Comunicação interpessoal: Refere-se à comunicação com uma ou
poucas pessoas, possibilitando a troca de informações, ideias e
sentimentos.
3. Comunicação em grupos: Envolve a comunicação com muitas
pessoas ao mesmo tempo, como em palestras, apresentações ou
reuniões.
Tipos de relacionamentos:
1. Relacionamento complementar: Caracterizado por papéis

assimétricos, como pai e filho ou patrão e colaborador, em que as
pessoas têm funções distintas e complementares.
2. Relacionamento simétrico: Nesse caso, as pessoas têm papéis
semelhantes ou iguais, como CEO e CEO ou irmãos, buscando
equilíbrio e igualdade no relacionamento.
3. Relacionamento recíproco: Refere-se a relacionamentos íntimos e
afetivos, como o de casais, em que há troca mútua de sentimentos e
emoções.
4. Relacionamento meta-complementar: Envolve relações de

aprendizado e desenvolvimento, como professor e aluno, ou coach e
coachee, em que uma das partes busca auxiliar o crescimento da
outra.
Filtros de percepção:
1. Mensagem pretendida: É a mensagem que o emissor deseja

transmitir, seus objetivos e intenções com a comunicação.
2. Mensagem recebida: Refere-se à interpretação que o receptor faz da
mensagem, considerando seus próprios filtros e experiências.
Forma como a mensagem é enviada: A comunicação eficaz pode ocorrer

por diferentes canais:
1. Comunicação verbal: Uso da linguagem falada.

2. Comunicação escrita: Transmissão de ideias e informações por meio
da escrita.
3. Comunicação não-verbal: Expressão corporal, gestos, postura, entre
outros.
4. Comunicação visual: Uso de imagens, gráficos ou símbolos para
transmitir informações.
Meta-mensagens (não verbais): As meta-mensagens são informações

não verbais transmitidas durante a comunicação, que influenciam
significativamente a percepção e interpretação da mensagem. Alguns
elementos a serem considerados são:
1. O status e relacionamento entre as pessoas: A hierarquia e a

dinâmica interpessoal podem influenciar como a mensagem é
recebida.
2. O tipo da mensagem: Se é uma informação, pedido, elogio, crítica,
entre outros, pode afetar a reação do receptor.
3. O contexto da mensagem: O ambiente e a situação em que a

comunicação ocorre podem modificar o significado da mensagem.
4. O estado das pessoas envolvidas: As emoções e o estado emocional
das pessoas influenciam a percepção da mensagem.
5. Nível Neurológico envolvido: Os níveis neurológicos referem-se às
diferentes camadas de experiências e valores de uma pessoa. Ao
considerar os níveis neurológicos na comunicação, podemos
entender melhor o contexto em que a mensagem é transmitida e
recebida.
Contexto da apresentação: O contexto da apresentação envolve o

ambiente, o propósito e o público-alvo da comunicação. Compreender o
contexto é fundamental para ajustar a mensagem de forma adequada.
1. Pessoas envolvidas: Conhecer o público envolvido na comunicação é

essencial para adaptar a mensagem ao perfil e necessidades dos
receptores.
2. Estratégia Interativa: A estratégia interativa refere-se à forma como a
comunicação é conduzida, levando em conta a abordagem, a
empatia e a interação com o público.
3. Elementos do contexto: Considerar os elementos do contexto é
importante para garantir que a mensagem seja relevante e
compreendida pelos receptores.
Elementos para análise na pessoa ou grupo: Ao analisar a pessoa ou

grupo com quem se comunica, é possível identificar valores, crenças e
sistemas representacionais que influenciam a percepção da mensagem.
1. Valores e crenças: Os valores e crenças de cada grupo impactam

como a mensagem é interpretada e assimilada.
2. Sistemas Representacionais: Os sistemas representacionais

referem-se aos sentidos predominantes de cada grupo, como visual,
auditivo e cinestésico, e influenciam como ela processa a informação.
Mensagem:
1. A mensagem que vai enviar: Ao elaborar a mensagem, é importante

considerar o que será transmitido, a clareza da comunicação e o
propósito da mensagem.
2. Qualidade de relacionamento que pretende ter: A mensagem deve
ser pensada de forma a manter ou melhorar a qualidade do
relacionamento entre emissor e receptor.
Considerações para uma Comunicação Eficaz:
● A proposta deve valer a pena: A mensagem deve ser relevante e

vantajosa para o receptor.
● Existe a possibilidade de realizar o pretendido: A mensagem deve ser
realista e alcançável.
● Aspectos ecológicos da proposta: A comunicação deve considerar o
impacto nas pessoas e no ambiente.
● Capacidade do comunicador para a realização: O emissor deve ter
habilidades e recursos para efetuar o que propõe.
● Senso de merecimento dos resultados: A mensagem deve ser
construída considerando a autopercepção e a confiança do emissor
em alcançar os resultados desejados.
Ao levar em conta todos esses elementos e considerações na

comunicação, é possível criar uma interação mais assertiva, clara e
significativa, facilitando o entendimento da mensagem e alcançando
resultados mais eficazes.
TRANSFORMAÇÃO ESSENCIAL
A Transformação Essencial é uma abordagem poderosa para lidar com
situações problemáticas ou desafiadoras, buscando encontrar soluções e
alcançar mudanças positivas. Vamos aprofundar cada etapa:
1. Identificar uma situação problemática ou com desafios: O primeiro

passo é identificar claramente a situação ou problema que você
deseja abordar e transformar. É importante compreender todos os
aspectos específicos do desafio que você pretende superar.
2. Analisar o desejo de mudança e verificar a ecologia desse desejo:
Refletir sobre o seu desejo de mudar essa situação e certificar-se de
que essa mudança é ecologicamente adequada. Isso significa
considerar todas as implicações e consequências, tanto positivas
como negativas, que essa transformação pode trazer.
3. Perguntar para a parte que produz o problema: “O que esta parte
quer fazer de positivo por você através desse problema?” - Por meio
dessas perguntas, buscar encontrar o “mago”: Nesta etapa, você se
conecta com a parte de você que está envolvida na produção do
problema. Através de perguntas, busca-se entender a intenção
positiva por trás desse comportamento problemático, encontrando o
"mago", ou seja, a parte que busca algo positivo através do problema.
4. Associar-se ao estado desejado pelo âmago, como se ele já tivesse
sido alcançado: Imagine-se associado ao estado desejado pelo
"mago", como se essa transformação já tivesse sido alcançada. Sinta
como seria vivenciar esse estado positivo em sua totalidade.
5. Identificar toda a sequência que sai do âmago e chega até a situação
problemática: Mapeie toda a sequência de eventos que se inicia no
estado desejado pelo "mago" e culmina na situação problemática.
Compreenda como essa sequência de eventos acontece e como o

comportamento problemático se manifesta.
6. Perguntar: Há quantos anos essa parte produz esse problema? Onde
esta parte está (no corpo ou fora)? Explore a duração do problema,
entendendo há quanto tempo essa parte está envolvida na
produção do problema e onde essa parte reside dentro de você, seja
no corpo ou em algum lugar externo.
7. Convide esse âmago a crescer e amadurecer. Integre esse
crescimento com toda a personalidade da pessoa, como se fosse
uma fonte de luz e energia que propaga por todas as dimensões do
corpo: Neste passo, convide o "mago" a crescer e amadurecer,
buscando uma evolução e integração dessa parte com toda a sua
personalidade. Visualize essa transformação como uma fonte de luz
e energia que se espalha por todo o seu ser.
8. Perguntar: “Agora que você se sente de forma mais amadurecida e
percebe que tudo isso pode se integrar com o seu ser, como fica?” -
Em seguida, recrie todo o caminho do âmago até o que seria o
problema: Com a evolução do "mago", pergunte como ele se sente
agora e como percebe a possibilidade de se integrar ao seu ser. Em
seguida, visualize novamente toda a sequência que parte do "mago"
e chega à situação problemática, levando em conta essa mudança
positiva.
9. Perguntar: Ainda existe alguma parte que é contra toda essa
integração? Em caso de sim, refazer o processo, até que não existam
mais partes que discordam da mudança: Identifique se ainda há
alguma parte dentro de você que é contra essa integração e
mudança positiva. Se houver, repita o processo, buscando
harmonizar todas as partes até que não existam mais discordâncias.
10. Fazer uma ponte ao futuro e verificar a ecologia: Por fim, projete-se
no futuro e verifique como essa transformação irá impactar sua vida.
Certifique-se de que a mudança seja ecologicamente sustentável e

positiva para você e para todos os envolvidos.
A Transformação Essencial é um processo poderoso que permite abordar

desafios e problemas com uma visão mais ampla, integrando partes
conflitantes e encontrando soluções eficazes para alcançar seus objetivos e
viver uma vida mais plena e satisfatória.
NEGOCIAÇÃO ENTRE PARTES

Richard Bandler e John Grinder apresentam um modelo de negociação
entre partes de você mesmo como forma de alcançar uma dedicação total
a uma atividade, que anteriormente sofria interrupções de outra parte de
você mesmo, prejudicando sua completa concentração. Vamos entender
como negociar um acordo entre essas partes.
Exemplo: Imagine uma situação em que você tem dificuldade em mudar

de um contexto para outro, como por exemplo, enfrentar insônia. Nesse
cenário, uma parte sua, que chamaremos de "Parte X", está ciente das suas
necessidades fisiológicas de sono e descanso. Outra parte, que
chamaremos de "Parte Y", está preocupada com as tarefas diárias, como
afazeres domésticos e preocupações do trabalho.
1. A seguir, vamos fazer algumas perguntas para as partes envolvidas:

a. Para a Parte X (a parte que está sendo interrompida):
i. Qual é a sua função positiva? (Qual o propósito ou
objetivo positivo que você busca?)
ii. Qual parte está interrompendo você? (Identifique a parte
específica que atrapalha seu funcionamento)
b. Para a Parte Y (a parte que interrompe a Parte X):
i. Qual é a sua função positiva? (Qual o propósito ou
objetivo positivo que você busca?)
ii. A Parte X está te atrapalhando quando ela desenvolve as
funções dela? (Identifique se a Parte X também está
atrapalhando a Parte Y)
2. Se ambas as partes se interrompem, temos uma situação onde é
possível negociar um acordo entre elas. (Lembre-se: Este modelo é
recomendado apenas se ambas as partes se interrompem).
3. Negociação entre as partes:
a. Pergunte à Parte Y se ela é suficientemente importante para

estar disposta a não interromper a Parte X, desde que receba o
mesmo tratamento em troca.
b. Pergunte à Parte X se, caso não seja mais interrompida, estaria
disposta a não mais interromper a Parte Y.
4. Estabeleça um tempo específico para o acordo, deixando claro que,
caso alguma parte se sinta insatisfeita, deverá comunicar para uma
nova negociação.
5. Teste ecológico: Pergunte-se se há alguma outra parte envolvida
nisso. Há outra parte que interrompa ou que se utilize das
interrupções?
a. Caso haja, renegociar o acordo entre todas as partes
envolvidas.
Através da negociação entre partes, você pode alcançar um equilíbrio

interno e uma melhor gestão das suas emoções e comportamentos,
permitindo maior foco e dedicação em suas atividades diárias. É
importante lembrar que esse processo deve ser realizado com atenção à
ecologia das partes envolvidas, garantindo que todas concordem com o
acordo e se beneficiem positivamente dessa transformação.
REIMPRINTING
O Reimprinting é uma técnica poderosa que visa reestruturar experiências
passadas para transformar crenças limitantes e liberar padrões negativos.
Vamos entender cada etapa desse processo:
1. Identifique as sensações específicas associadas ao impasse (pode ser

uma palavra, imagem ou sensação física) e ancore-as. Essas
sensações são fundamentais para identificar as limitações a serem
trabalhadas.
2. Ainda no estado associado, peça à pessoa que verbalize as
generalizações ou crenças que se formaram a partir dessa
experiência. Isso nos ajudará a compreender as crenças que estão
influenciando negativamente a pessoa.
3. Dissocie a pessoa da experiência, como se ela estivesse assistindo a
um filme sobre si mesma. Essa distância emocional permitirá uma
visão mais objetiva da situação.
4. Continue investigando e peça à pessoa que verbalize outras
generalizações ou crenças que se formaram a partir dessa
experiência, após a dissociação. Essas crenças podem ser as raízes de
comportamentos limitantes.
5. Identifique e ancore os recursos ou escolhas que a pessoa e outras
pessoas importantes precisavam naquela época, mas não possuíam.
É importante notar que não há necessidade de se limitar aos
recursos da época, uma vez que a pessoa possui recursos
atualmente que podem ser usados para modificar a experiência.
6. Peça que a pessoa reveja o filme interno da experiência original, mas
agora adicionando os recursos identificados. Isso permitirá que a
pessoa enxergue como a experiência poderia ter sido diferente se os
recursos estivessem disponíveis naquele momento. Certifique-se de
que os recursos identificados são suficientes para modificar a

experiência. Se necessário, volte às etapas 3 e 4 para identificar
outras intenções ou recursos positivos.
7. Faça com que a pessoa reviva a experiência a partir do ponto de vista
de cada uma das pessoas importantes envolvidas. Isso permitirá que
ela entenda a situação sob diferentes perspectivas e possa reavaliar
as crenças associadas a ela.
8. Peça à pessoa que utilize ou modifique as generalizações que faria
agora a partir da nova experiência com os recursos adicionados. Isso
permitirá a construção de novas crenças mais fortalecedoras.
9. Mantendo as âncoras dos recursos utilizados, peça à pessoa que viaje
no tempo, partindo do ponto da experiência original até o presente.
Sugira que, ao fazer essa viagem no tempo, ela pense em outras
ocasiões em que esses recursos agora disponíveis teriam sido úteis
para modificar outras experiências negativas.
O Reimprinting é um processo de ressignificação que permite transformar

as crenças e padrões negativos do passado, abrindo caminho para uma
nova perspectiva e possibilidades de mudança positiva no presente e no
futuro.
METAPROGRAMAS MASTER
Os metaprogramas são padrões mentais que influenciam como
percebemos o mundo, como processamos informações e como agimos.
Eles são como filtros automáticos que moldam nossas reações e
comportamentos em diversas situações.
Esses padrões podem ser observados em como as pessoas preferem se

comportar, tomar decisões e interagir com o ambiente ao seu redor. Cada
indivíduo tem seus próprios metaprogramas, que são responsáveis por
suas preferências, motivações e estilo de comunicação.
Ao entender os metaprogramas de uma pessoa, podemos melhorar a

comunicação e a interação com ela, pois podemos ajustar nossa
linguagem e abordagem para atender às suas preferências. Além disso, o
conhecimento dos metaprogramas também nos permite compreender
melhor nossos próprios padrões mentais e identificar possíveis áreas de
desenvolvimento pessoal.
EXEMPLOS DE METAPROGRAMAS
COMPORTAMENTO EXTERNO ESTADO ESTADO

PROBLEMÁTICO DESEJÁVEL
Introvertido
Extrovertido
PROCESSO INTERNO ESTADO ESTADO

Ver, Sentir, Pensar
Intuitivo
FILTRO DE MOTIVO ESTADO ESTADO

Possibilidade
Necessidade
Ambos motivos
MOLDURA DE REFERÊNCIA ESTADO ESTADO

Foco Interno
Foco Externo
Interno com Verificação
REPRESENTACIONAL DE CONVENCIMENTO ESTADO ESTADO

Vendo
Ouvindo
Lendo
Fazendo
FILTRO DE DIREÇÃO DE GERENCIAMENTO ESTADO ESTADO

De e de outros
De mim
De outro
FILTRO DE AÇÃO ESTADO ESTADO

Ajo
Reflito
Ambos
Fico inativo
FILTRO DE AFILIAÇÃO ESTADO ESTADO

Fui um jogador independente
Fui parte de um time
Fui um jogador que gerenciava
FILTRO DE REFERÊNCIA DE TRABALHO ESTADO ESTADO

As coisas
Os sistemas
As pessoas
FILTRO DE INTERESSE PRIMÁRIO ESTADO ESTADO

As pessoas
O local
As coisas
As atividades
As informações
FILTRO DE SEGUIMENTO ESTADO ESTADO

Algo específico
Global
Do específico para o global
Do global para o específico
FILTRO DE RELACIONAMENTO ESTADO ESTADO

Semelhança
Semelhança com exceções
Semelhanças e diferenças igualmente
Diferenças com exceções
Diferenças
RESPOSTA EMOCIONAL AO ESTRESSE ESTADO ESTADO

Pensando
Sentindo
Tomando decisões
DIREÇÃO DE ATENÇÃO ESTADO ESTADO

Para si
Para os outros
ESTILO DE PROCESSAMENTO DE ESTADO ESTADO

INFORMAÇÕES PROBLEMÁTICO DESEJÁVEL
Externo
Interno
ESTILO DE ESCUTA ESTADO ESTADO

Específico
Amplo
ESTILO DE FALA ESTADO ESTADO

Específico
Amplo
TRANSFERÊNCIA DE METAPROGRAMAS
A Transferência de Metaprogramas é uma técnica poderosa para encontrar
motivação ou soluções para problemas, baseada em identificar e transferir
padrões mentais positivos de uma situação de recursos para uma situação
desafiadora. Siga os passos abaixo para utilizar essa técnica:
1. Identificar o Desafio: Identifique uma situação em que você esteja

enfrentando dificuldades para se motivar ou resolver algum
problema. Isso pode ser uma tarefa difícil no trabalho, um projeto
pessoal estagnado ou qualquer outra situação problemática que
você queira melhorar.
2. Encontre uma Situação de Recursos: Agora, pense em uma situação
passada ou presente em que você lidou com sabedoria e encontrou
motivação ou soluções eficazes para algo semelhante à situação
problemática. Essa situação será sua "Situação de Recursos".
3. Crie Espaços para as Posições: No ambiente em que você está,
marque três espaços no chão com etiquetas: "Metaposição",
"Situação de Recursos" e "Situação Limitante".
4. Identifique os Metaprogramas: Na "Metaposição" (posição neutra e
observadora), pense nos metaprogramas mentais mais significativos
presentes na "Situação de Recursos" e na "Situação Limitante". Os
metaprogramas são padrões mentais que influenciam nossa
maneira de pensar, agir e reagir em diferentes situações.
5. Associe-se à Situação de Recursos: Mova-se para a "Situação de
Recursos" e associe-se totalmente a essa experiência. Reviva a
situação, sinta as emoções positivas e os pensamentos motivadores.
Nessa posição, crie uma âncora física para representar esses
sentimentos e pensamentos. Pode ser um toque leve em um ponto
específico do corpo, por exemplo.
6. Mova-se para a Situação Limitante e Dispare a Âncora: Agora, mude

para a "Situação Limitante" e fique totalmente associado a essa
experiência. Conscientemente dispare a âncora que criou na
"Situação de Recursos". Isso ajudará a transferir os padrões mentais
positivos da situação de recursos para a situação problemática.
7. Faça a Ponte para o Futuro: Com a âncora disparada, imagine-se
enfrentando a situação problemática novamente, mas agora com os
metaprogramas da "Situação de Recursos". Veja-se motivado,
encontrando soluções criativas e alcançando seus objetivos. Sinta a
diferença positiva na motivação e na abordagem do problema.
Essa técnica é poderosa para ajudá-lo a superar desafios e encontrar

motivação para agir de forma mais eficaz. Lembre-se de repetir o processo
quantas vezes for necessário para reforçar a transferência de
metaprogramas e alcançar resultados ainda melhores.
ESTRATÉGIA PARA CONSTRUIR METAS

Definir e alcançar metas é fundamental para o sucesso pessoal e
profissional. Para ajudá-lo a construir suas metas de forma mais eficaz,
utilize os critérios abaixo para analisar sua meta:
1 - MOTIVAÇÃO: Em uma escala de 0 a 10, avalie o quão possível você

acredita ser capaz de alcançar sua meta. Anote outras crenças que podem
apoiar você na realização desta meta.
2 – MEIOS: Identifique quais ações você pode tomar para se aproximar

ainda mais da meta estabelecida.
3 - OPORTUNIDADE: Liste as oportunidades que existem para ajudá-lo na

conquista da meta.
4 - CRENÇAS: Descreva o que você acredita ser possível em relação à sua

meta.
5 - LIMITAÇÕES: Identifique quais são as limitações existentes em relação à

meta.
6 - SIGNIFICADO: Reflexione sobre o que toda essa situação significa para

você.
7 - RECURSOS: Identifique o que você acredita ser importante e necessário

para alcançar a meta.
8 - ORIGEM DAS LIMITAÇÕES: Descreva quais são as possíveis origens das

limitações:
9 - CONSEQUÊNCIAS DAS LIMITAÇÕES: Ao observar as limitações, quais

consequências elas podem trazer na sua vida?
10 - IDENTIDADE: Reflexão sobre a identidade na situação:
11 - CAPACIDADES: Identifique o que você acredita ser capaz de fazer

diante dessa situação.
12 - POSSIBILIDADES: Descreva a melhor forma de se ver diante dessa

situação.
13 - FISIOLOGIA: Considere quais condições fisiológicas você pode utilizar

para enfrentar essa situação.
14 - FATORES INTERVENIENTES: Identifique os obstáculos que estão se

apresentando como oposição à realização da meta.
15- RECURSOS: Liste suas habilidades, capacidades e estratégias para lidar

com os desafios.
16 - ECOLOGIA: Analise a repercussão que a meta pode gerar na vida de

outras pessoas.
17 - ESTRATÉGIA: Descreva como você pode organizar todo o processo

mentalmente para alcançar sua meta.
Ao seguir esses critérios e reflexões, você estará mais preparado para

construir metas realistas e alcançáveis, além de encontrar recursos e
estratégias para superar os desafios que surgirem no caminho.
Mantenha-se focado, persistente e acredite no seu potencial para
conquistar seus objetivos.
GLOSSÁRIO DE PNL
Acompanhar o ritmo: Adotar partes do comportamento de outra pessoa
para estabelecer uma conexão mais profunda (rapport). É possível
acompanhar crenças, ideias e comportamentos. Acompanhar a si próprio é
dar atenção à sua própria experiência sem julgamento.
Acuidade sensorial: A capacidade de fazer distinções mais precisas nas

informações sensoriais que recebemos do mundo. Um dos princípios
fundamentais da PNL.
Além da identidade: O nível de experiência no qual nos sentimos mais

conectados com nós mesmos e com os outros. Muitas vezes é associado ao
nível espiritual.
Ambiente: O contexto em que estamos inseridos, incluindo o local, o

momento e as pessoas com quem interagimos. Um dos níveis
neurológicos.
Ambiguidade de pontuação: Ambiguidade criada pela junção de duas

frases separadas em uma única oração.
Ambiguidade fonética: Ambiguidade entre duas palavras que têm o

mesmo som, mas significados diferentes (por exemplo, conserto/concerto,
estático/extático).
Ambiguidade sintática: Ambiguidade provocada pela construção da frase,

criando uma duplicidade de sentido.
Análise contrastante: Comparar elementos diferentes para identificar as

diferenças críticas entre eles e entender melhor suas características.
Âncora: Estímulo externo associado a uma resposta específica. As âncoras

podem ocorrer naturalmente ou serem estabelecidas intencionalmente.
Por exemplo, uma campainha que chama a atenção das pessoas ou ficar
em pé em um determinado lugar enquanto responde a perguntas.
Ancoragem: Processo pelo qual um estímulo ou representação é

associado a uma resposta específica e pode ser ativado posteriormente.
Através do tempo: Ter uma perspectiva em que você se dissocia da linha

do tempo e é capaz de observar o passar do tempo.
Auditivo: Relativo à audição.
Automodelagem: Modelar seus próprios estados de excelência como

recursos para alcançar seus objetivos.
Backtracking: Reafirmar pontos-chave usando as palavras da pessoa com

quem estamos interagindo, acompanhando-a no tom de voz e linguagem
corporal.
Busca ou pesquisa transderivacional: Processo de buscar em

experiências passadas referências para comportamentos ou julgamentos
atuais.
Calibração: Habilidade de perceber com precisão o estado emocional e

mental de outra pessoa através de sinais não-verbais.
Capacidade: Uma estratégia bem-sucedida para realizar uma tarefa ou

habilidade. Também pode se referir a uma maneira habitual de pensar. Um
dos níveis neurológicos.
Cinestésico: Relativo às sensações do corpo, incluindo as táteis, viscerais e

emocionais.
Citação: Expressar uma mensagem como se fosse de outra pessoa.
Comando embutido: Comando inserido em uma frase mais longa,

demarcado por tom de voz ou gestos.
Como se: Usar a imaginação para explorar as consequências de

pensamentos ou ações "como se" tivessem ocorrido, mesmo que na
realidade não tenham.
Comportamento: Ações e reações físicas específicas através das quais

interagimos com as pessoas e o ambiente. Um dos níveis neurológicos.
Condições de boa formulação: Conjunto de condições para expressar e

pensar sobre um objetivo de forma alcançável e verificável.
Congruência: Estado de integridade e alinhamento entre crenças, valores,

habilidades e ações.
Consciente: Relativo àquilo que está em nossa percepção no momento

presente.
Contexto: O cenário específico, incluindo tempo, local e pessoas presentes,

que dá significado a um evento.
Crenças: Generalizações que fazemos sobre nós mesmos, outras pessoas e

o mundo. Agimos de acordo com nossas crenças e valores.
Deleção: Omissão de uma parte da experiência.
Descrição tripla: Processo de perceber e descrever a experiência a partir

das perspectivas primeira, segunda e terceira pessoa.
Desequiparação: Adoção de padrões de comportamento diferentes

daqueles de outra pessoa para interromper sua comunicação ou
relacionamento.
Diálogo interno: Falar consigo mesmo.
Digital: Capaz de estados distintos, sem escalas contínuas (por exemplo,

ligado/desligado).
Distorção: Processo pelo qual algo na experiência interior é representado

de maneira incorreta e limitadora.
Ecologia: Harmonia e equilíbrio que são benéficos para a própria pessoa e

seu ambiente.
Eliciação: Provocação ou evocação de um comportamento, estado ou

estratégia.
Encadeamento: Sequenciar uma série de estados.
Enquadramento: Uma perspectiva específica através da qual percebemos

algo.
Equiparação: Adoção de partes do comportamento, habilidades, crenças

ou valores de outra pessoa para criar rapport.
Equiparação cruzada: Equiparar a linguagem corporal de uma pessoa

com um movimento diferente (por exemplo, mover a mão no ritmo da
fala).
Equivalência complexa: Considerar duas afirmações como tendo o

mesmo significado, uma forma de comportamento e uma capacidade.
Espelhamento: Equiparar exatamente as partes do comportamento de

outra pessoa.
Espiritual: Ver "Além da identidade". Conexão com algo maior. Propósito

de vida.
Estado: A maneira como uma pessoa se sente, seu humor e disposição

mental em um determinado momento.
Estado associado: Estar imerso na própria experiência, observando através

dos próprios olhos e sentidos.
Estado-base: O estado mental habitual e normal de uma pessoa.
Estado dissociado: Sentir-se distanciado da própria experiência,

observando-a como se estivesse fora dela.
Estado emocional: Estados emocionais resultam do significado que

atribuímos às nossas experiências e percepções.
Estratégia: Conjunto de passos mentais e comportamentais usados para

alcançar um resultado específico.
Estrutura profunda: Mapas sensoriais (conscientes e inconscientes) que

orientam o comportamento.
Estrutura superficial: Palavras ou linguagem utilizadas para descrever ou

simbolizar as representações sensoriais primárias armazenadas no cérebro.
Feedback: Resultados das ações que influenciam as próximas etapas.
Flexibilidade: Ter várias escolhas de pensamento e comportamento para

alcançar um resultado desejado.
Generalização: Processo pelo qual uma experiência específica é aplicada a

toda uma classe ou grupo de experiências.
Gustativo: Relativo ao paladar.
Identidade: Nosso senso de quem somos, que organiza nossas crenças,

capacidades e comportamentos.
Incongruência: Estado de conflito interno, onde não estamos em

harmonia conosco mesmos.
Inconsciente: Tudo o que não está em nossa consciência no momento

presente.
Intenção positiva: Propósito positivo subjacente a uma ação ou crença.

Interrupção de padrão: Mudança abrupta do estado de uma pessoa,

frequentemente através da desequiparação.
Inventário: Consciência de nossas experiências sensoriais em um dado

momento.
Liderança ou condução: Mudar o comportamento com rapport suficiente

para que outra pessoa o siga.
Linguagem corporal: Comunicação não verbal através do corpo, como

postura, gestos, expressões faciais e movimentos.
Linha do tempo: Representação de conexões entre passado e futuro, onde

armazenamos imagens, sons e sensações.
Mapa da realidade: Representação individual e subjetiva do mundo,

construída a partir de percepções e experiências.
Mediação: Habilidade de resolver disputas entre pessoas.
Meta: Objetivo específico e sensorialmente baseado que se deseja

alcançar.
Meta-estado: Estado sobre outros estados, por exemplo, ter raiva de estar
cansado.
Metáfora: Comunicação indireta através de histórias ou figuras de

linguagem que implicam comparações.
Metamodelo: Conjunto de padrões de linguagem e perguntas que

exploram a linguagem para obter clareza.
Metaposição: Posição externa para observar uma situação de forma mais

objetiva.
Modelagem: Processo de observar e mapear comportamentos

bem-sucedidos de outras pessoas.
Modelo: Descrição prática de como algo funciona para fins úteis.
Modelo Milton: Inverso do metamodelo, utiliza padrões de linguagem

vagos para acessar recursos inconscientes.
Mudança de primeira ordem: Mudança sem ramificações futuras.
Mudança de segunda ordem: Mudança com extensas ramificações em

várias áreas.
Negociação: Processo de buscar um acordo com outra parte que pode ter
interesses diferentes.
Níveis neurológicos: Diferentes níveis da experiência humana, incluindo

ambiente, comportamento, capacidade, crenças, identidade e nível
espiritual.
No tempo: Ter uma linha do tempo onde o "agora" passa pelo seu corpo,
vivenciando o presente.
Nomes não-específicos: Substantivos que não indicam claramente a

quem ou a que se referem (por exemplo, "eles").
Nominalização: Transformação de um verbo em um substantivo abstrato,

como "relacionar" torna-se "relacionamento".
Olfativo: Relativo ao olfato.
Operadores modais de necessidade: Palavras que implicam regras sobre

o que é necessário, como "deveria" e "ter que".
Operadores modais de possibilidade: Palavras que implicam regras sobre

o que é possível, como "posso" e "impossível".
Pistas de acesso: Comportamentos sutis que indicam o sistema de

representação que uma pessoa está usando.
Pistas de acesso oculares: Movimentos dos olhos que indicam

pensamento visual, auditivo ou cinestésico.
Ponte para o futuro: Ensaiar mentalmente um objetivo para garantir que

o comportamento desejado ocorra.
Posição perceptiva: Ponto de vista adotado para ter consciência de algo,

como primeira, segunda ou terceira posição.
Postulado de conversação: Pergunta interpretada como uma ordem

hipnótica.
Predicados: Palavras que indicam o uso de um determinado sistema

representacional.
Pressuposições: Ideias ou crenças consideradas como verdadeiras e sobre

as quais agimos.
Primeira posição: Percepção do mundo a partir do próprio ponto de vista.
Programação Neurolinguística (PNL): Estudo da excelência e da estrutura

da experiência subjetiva.
Quebra de estado: Uso de movimento, som ou imagem para mudar o

estado emocional.
Rapport: Estabelecimento de confiança, harmonia e cooperação em um

relacionamento.
Recursos: Qualquer coisa que ajuda a alcançar um resultado, como

estados, crenças, habilidades e experiências.
Ressignificação: Entender uma experiência de forma diferente,

atribuindo-lhe um novo significado.
Ressignificação de conteúdo: Dar um novo significado a uma afirmação,

mudando o foco para outra parte do conteúdo.
Ressignificação de contexto: Mudar o contexto de uma declaração para

dar a ela um novo significado.
Resultado ou objetivo: Meta específica e sensorialmente baseada que se

deseja alcançar.
Segmentação: Mudar a percepção para cima ou para baixo em um nível

lógico.
Segunda posição: Percepção do mundo a partir do ponto de vista de

outra pessoa.
Sinestesia: Ligação automática de um sentido para outro, como associar

som a sensações.
Sistema condutor ou orientador: Sistema representacional usado para

acessar informações armazenadas.
Sistema representacional: Diferentes canais pelos quais representamos

informações internamente, como visual, auditivo e cinestésico.
Sistema representacional preferido: Sistema representacional que um

indivíduo usa com mais frequência para pensar e organizar sua
experiência.
Sistema vestibular: Sistema representacional responsável pela sensação

de equilíbrio.
Submodalidades: Qualidades sensoriais percebidas pelos sentidos, como

cor, volume e pressão.
Terceira posição: Percepção do mundo como um observador externo.
Transe: Estado alterado de consciência com foco interno e poucos

estímulos externos.
Universais ou quantificadores universais: Palavras como "todos" e

"nunca" que não admitem exceções.
Uptime: Estado em que a atenção está voltada para o ambiente externo.
Valores: Aquilo que é importante para uma pessoa, junto com suas
crenças, são um dos níveis neurológicos.
Verbos não especificados: Verbos sem advérbio que não indicam como
uma ação foi realizada. Por exemplo, "pensar" ou "fazer".
Visual: Relativo ver.
Visualização: Relativo a criação ou visualização de imagens mentais.
BIBLIOGRAFIA
→ Richard Bandler e J.Grinder - "A Estrutura da Magia" - Grupo Editorial
Nacional
→ Richard Bandler e J.Grinder - "Ressignificando" - Summus Editorial
→ Richard Bandler - "Usando Sua Mente" -Summus Editorial
→ Richard Bandler e John Grinder - "Atravessando" - Summus Editorial
→ Richard Bandler e John Grinder - "Sapos em Príncipes" - Summus
Editorial
→ Robert Dilts - "Enfrentando e Audiência" - Summus Editorial
→ Robert Dilts - "A Estratégia da Genialidade, vol 1, 2 e 3" - Summus Editorial
→ Robert Dilts, Tim Hallbom e Suzi Smith - 'Crenças" - Summus Editorial
→ J. O'Connor e J.Seymour - "Introdução à Programação Neurolinguística" -
Summus Editorial
→ Joseph O'Connor e J.Seymour - "Treinamento com PNL" - Summus
Editorial
→ Joseph O'Connor - "Manual de Programação Neurolinguístico' - Quality
Mark
→ Joseph O'Connor e lan McDermott - "PNL e Saúde" - Quality Editorial
→ Milton Erickson e Ernest Rossi - "O Homem de Fevereiro" - Editorial
→ Connirae Andreas - "Transformação Essencial" - Summus Editorial
→ Robbins, Anthony - "Poder sem limites" -Ed. Best Seller
→ Robbins, Anthony - "Desperte o Gigante interior" -Ed. Best Seller
→ Steve Andreas e Charles Faulkner - "PNL - A Nova Tecnologia do Sucesso"
- Editora Campus
→ Steve e Connirae Andreas - "A Essência da Mente" - Summus Editorial
→ Steve e Connirae Andreas - "Transformando-se" - Summus Editorial
→ Tad James e Wyatt Woodsmall - "A Terapia da linha do Tempo" - Ed. Eko
→ Tad James - "Criando seu Futuro com Sucesso" - Ed. Eko
→ Tom Chung, Dr. - "Qualidade Começa em Mim" - Ed. Maltese

Formação Master em PNL - Apostila - Alunos

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Formação Master em PNL | Trainer Silas Neves

QUEM É SILAS NEVES

Esteja seguro de que você está

REFERÊNCIA em PNL, Hipnose,

Foi treinado com grandes nomes internacionais da Hipnose e da PNL, a

Seu lema é: Quem faz PNL tem uma vida melhor.

CADEIA DE SIGNIFICADOS 111

Para realizar a modelagem, a PNL investiga a estrutura da experiência

O surgimento da PNL remonta ao estudo dos melhores comunicadores,

Entretanto, a PNL vai além de ser apenas um conjunto de técnicas. É uma

questionar, a experimentar e a abraçar o aprendizado contínuo. Essa

O nome "Programação Neurolinguística" reﬂete as três principais áreas que

Programação: Refere-se à forma como organizamos

A PNL é uma abordagem poderosa que busca desvendar os segredos da

➔ “PNL é o estudo da estrutura da experiência subjetiva.”

Você é o fator primordial em qualquer intervenção de PNL. Sua habilidade

2. As pressuposições - os princípios da PNL.

As pressuposições da PNL são princípios orientadores que sustentam toda

3. Rapport - a qualidade do relacionamento.

O rapport é uma habilidade essencial na PNL e representa a qualidade do

4. Resultado - saber o que quer.

Ter clareza sobre os resultados desejados é uma habilidade central da PNL.

5. Feedback - como saber se está conseguindo o que quer?

O feedback é um elemento crucial para o sucesso em qualquer

6. Flexibilidade - se o que está fazendo não estiver funcionando, faça

melhores resultados. A PNL incentiva a escolha deliberada e consciente no

A Programação Neurolinguística é uma abordagem poderosa que requer

Quando descrevemos algo com base em nossas interpretações ou

ALUCINAÇÕES ≠ ACUIDADE SENSORIAL

Para desenvolver a acuidade sensorial e, consequentemente, evitar a

Ao calibrar alguém, estamos sintonizados com os sinais físicos e

Ao praticar a calibração, treinamos nossa mente para ser mais perceptiva e

Desenvolver a acuidade sensorial e praticar a calibração são elementos

No entanto, uma ciência emergente e fascinante chamada

A importância da neuroplasticidade é crucial para nossa saúde cerebral e

Por outro lado, se pudermos aumentar a neuroplasticidade ou impedir sua

aprendizado, a formação de memórias e o desenvolvimento de novas

É nesse ponto que a Programação Neurolinguística (PNL) entra em cena.

A neuroplasticidade pode se manifestar de duas formas: a plasticidade

Se você deseja se livrar de maus hábitos e adotar novos comportamentos,

Além da PNL, outra maneira de manter o cérebro saudável é fornecer os

A neuroplasticidade é uma descoberta revolucionária que nos mostra que

FORMAS DE MANTER E AUMENTAR A NEUROPLASTICIDADE

Obter bastante magnésio: O magnésio é importante para o

Dormir: O sono desempenha um papel crucial na neuroplasticidade.

Comer peixe: Os ácidos graxos ômega-3 encontrados em peixes como

Comer açafrão (curcumina): A curcumina, encontrada no açafrão-da-terra,

Mover-se frequentemente em um ritmo lento: O exercício aeróbico,

Fazer arrancadas (sprints): Praticar sprints intensos também pode

Ser intenso: A intensidade é um fator-chave para aumentar a

Jejuar: Jejuar por períodos de 12 a 24 horas pode aumentar os níveis de um

Mitigar o estresse: O estresse crônico pode afetar negativamente a

Procurar novidades: Sair da rotina e buscar novas experiências estimula a

Aprender um instrumento: Aprender a tocar um instrumento musical

Aprender um idioma: Aprender um novo idioma é uma excelente maneira

A neuroplasticidade nos oferece a incrível capacidade de nos envolver,

NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO

Algumas observações importantes antes de prosseguir:

● Este modelo trata do desenvolvimento adulto, não do

Nível Idade mínima Necessidade primárias Motivações primárias

1 <20 - Sobrevivência (Comida, Roupas, - Obter o básico necessário para viver

3 30 – Encontrar um lugar no mundo social

4 35 - Explorar e deﬁnir a própria