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Antonio Castelnou
Introdução
mensagens RECEPTOR
EMISSOR
Filtros sensoriais
Filtros operativos
Filtros culturais
ruído RESPOSTA
No processo comunicativo, mesmo que as MENSAGENS (visuais,
verbais, táteis, etc.) alcancem o receptor sem serem prejudicadas
pelo meio (ruído), encontram dentre dele novos obstáculos. Isto
porque cada receptor possui filtros diferentes que agem de modo
diverso e reciprocamente, a saber:
❖ FILTROS SENSORIAIS: Consistem na habilidade dos sentidos físico-
biológicos (visão, audição, tato, etc.), isto é, na sua capacidade perceptiva;
❖ FILTROS OPERATIVOS: Consistem no grau de maturidade do receptor
e se relacionam a suas experiências e expectativas (idade, classe, etc.); e
❖ FILTROS CULTURAIS: Consistem no repertório cultural de cada um,
o que varia de acordo com a tradição, o aprendizado e as aspirações.
Após a mensagem atravessar
o meio e os filtros do(s)
receptor(es), ela precisa provocar
uma RESPOSTA para que a
comunicação seja considerada
completa. Esta resposta
acontece em 02 (dois) níveis:
internamente, através do
PENSAMENTO; e externamente,
através da AÇÃO ou USO.
Semiologia
SEMIOLOGIA – do grego: semeion
(sinal) + logos (estudo) – é a ciência
que estuda todos os fenômenos
culturais como se fossem formas de
comunicação (sistemas de signos),
inclusive a arquitetura, sendo também
chamada de SEMIÓTICA, esta
mais preocupada com os modos de
produção, funcionamento e
recepção de signos visuais. Isto não é um cachimbo (1926)
René Magritte (1898-1967)
Joseph Kosuth (1945-)
One and three chairs (1965)
A possibilidade de comunicação
arquitetônica processa-se a partir
da constatação da existência de
um CÓDIGO (linguagem).
Arcos
Telhas
Os signos arquitetônicos,
possuem 02 (dois) níveis de
significado:
▪ DENOTATIVO (Denotata): que
corresponde ao significado exata e
convencionalmente expresso através
do signo (técnica, forma e função);
Linguagem modernista
Movimento Moderno
(1915/45)
Oscar Niemeyer
(1907-2012)
Casa Niemeyer
(1951/53,
A caracterização de um ESTILO Canoas RJ)
(artístico/arquitetônico) indica
Casa Cavanelas
a ocorrência, com certo grau de (1953/54,
probabilidade, de certas “chaves Petrópolis RJ)
Por fim, considera-se como MODA o estilo que cada geração reconhece
como sendo seu, que é algo efêmero e passageiro; muitas vezes visto
como uma deturpação da poética de um artista/arquiteto, quando é
cristalizada e repetida como receita – ou pelo resgate e/ou distorção
(descontextualização) de um estilo nos dias de hoje.
CÓDIGO OU Coletivo
ESTILO LINGUAGEM Invariável
(IDIOMA | LÍNGUA) Definitivo
EXPRESSÃO Individual
POÉTICA PRÓPRIA Variável
(SOTAQUE) Evolutivo
EXPRESSÃO Circunstancial
MODA INFORMAL
(GÍRIA)
Repetitivo
Efêmero
Bibliografia