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TERESINA-PI
2018
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ALYNE SUZANNE DE CASTRO ALVES
ANA CAROLINA DA CONCEIÇÃO LUSTOSA
MAIARA MARIA COSTA FLORENTINO
TERESINA-PI
2018
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A474d Alves, Alyne Suzanne de Castro.
CDD 616.39
Catalogação na publicação
Antonio Luis Fonseca Silva– CRB/1035
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DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
EM UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALAR
ALVES, Alyne Suzanne de Castro¹; LUSTOSA, Ana Carolina da Conceição¹;
FLORENTINO, Maiara Maria Costa¹; VASCONCELOS Sheila Maria²; ALBERTO,
Norma Sueli Marques da Costa²; MACEDO, Teresa Edite Soares de²;
VASCONCELOS, Vania Marisa da Silva².
RESUMO
A Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) é definida como uma unidade de trabalho ou órgão
de uma empresa que realiza atividades relacionadas à alimentação e à nutrição. O desperdício
envolve perdas que variam desde alimentos que não são utilizados e têm como destino o lixo.
Objetivou-se analisar o desperdício de alimentos no sistema de distribuição de refeição em UAN
hospitalar em Teresina, PI.Esta é uma pesquisa de campo, quantitativa, descritiva e transversal.
Realizada em uma instituição hospitalar da rede privada.O presente trabalho foi registrado na
Coordenação de Pesquisa e Mestrado – UNINOVAFAPI processo nº0141/2017 e recebeu
autorização do hospital escolhido. As preparações analisadas foram distribuídas em balcões
térmicos, com atendimento misto: porcionado e auto serviço. O cardápio fixo do almoço consistia
em prato base, prato protéico e salada de folhas.Apesar do resto de ingesta da unidade estar regular
de acordo a literatura, a quantidade de alimentos desprezados é grande, contribuindo para o
aumento do desperdício e gerando um aumento de custo na unidade.
ABSTRACT
The food and nutrition unit is defined as a unit of work or organ of a company that does activities
related to food and nutrition. Waste involves losses ranging from foods that are not used, up to ready
preparations, and are destined for waste. The objective of this study was to analyze food waste in
the meal distribution system in hospital UAN in Teresina, PI. This is a field research, quantitative,
descriptive and transversal. Held in a private hospital. The analyzed preparations were distributed in
thermal counters, with mixed care: portioned and auto Service. The fixed lunch menu consisted of a
base plate, a protein plate and a leaf salad. Despite the rest of the unit's intake being regular according
to the literature, the amount of food discarded is large, contributing to the increase of waste and
generating a cost increase in the unit.
INTRODUÇÃO
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A Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) é definida como uma unidade de
trabalho ou órgão de uma empresa que realiza atividades relacionadas à alimentação e à
nutrição. Entre os objetivos da unidade está a servir refeições saudáveis do ponto de vista
nutricional e seguras do ponto de vista higiênico-sanitário (TRANCOSO; TOMASIAK,
2004).
Abreu et al., (2007) relata, que UAN é um conjunto de áreas com objetivo de
operacionalizar o provimento nutricional de coletividades. Consiste de um serviço
organizado, compreendendo uma sequência e sucessão de atos destinados a fornecer
refeições balanceadas dentro dos padrões dietéticos e higiênicos, visando assim, atender as
necessidades nutricionais de seus clientes, de modo que se ajuste aos limites financeiros da
Instituição (TEIXEIRA, 2004).
Em uma UAN hospitalar, os serviços apresentados devem estar de acordo com a área
física disponível, fluxogramas e equipamentos na qual ela se enquadra. No entanto, ocorre
uma diferença entre os sistemas de distribuição de refeição hospitalar, que se caracteriza em
diferentes tipos de serviços que podem ser implantados na unidade (PROENÇA, 2003).
Dentre estes estão: a cafeteria fixa que é o balcão térmico de self-service de
distribuição de refeição, com as guarnições servidas pelo próprio comensal e a proteína
(carne) porcionado por algum colaborador da UAN; existe também a esteira rolante que é a
bandeja/pratos porcionado por colaboradores da UAN e entregue prontas para o comensal,
esses são os sistemas tradicionalmente utilizados para distribuição de refeições (PROENÇA,
2003) Existe também o sistema misto que é a união dos dois sistemas mencionados
anteriormente.
O sistema de distribuição de refeição mais utilizado é a cafeteira Fixa mesmo que
balcão térmico, com a composição de bandejas de inox ou pratos. As preparações são
colocadas em cubas dentro do balcão térmico e distribuídas aos comensais por funcionários
da unidade. O deslocamento dos comensais é feito por fila, com serviço ininterrupto. De
grande aceitação por ser rápido e econômico (MEZOMO, 2002).
Mezomo (2002) refere que a distribuição de alimentos é o local destinado ao
porcionamento e distribuição de refeições, compreendendo o refeitório e o balcão de
distribuição.De acordo com a escolha do sistema de distribuição de refeições encontra-se um
maior ou menor percentual de resto de ingesta e de sobras limpas, o que caracteriza o
desperdício, que ocorre principalmente quando não há planejamento adequado do volume de
refeições a ser preparado. O número de comensais, o cardápio do dia e até mesmo a estação
climática, devem ser considerados antes de ser definida a quantidade de alimentos a ser
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preparada, a fim de evitar sobras. Mas, se a sobra de alimentos for inevitável, deve-se seguir
rigorosamente alguns critérios técnicos, como treinamento da equipe e monitoramento do
processo de produção de forma a poder aproveitá-la seguramente (SILVA JÚNIOR;
TEIXEIRA,2007).
O desperdício envolve perdas que variam desde alimentos que não são utilizados, até
preparações prontas, que não chegam a ser vendidas e/ou servidas e ainda as que sobram nos
pratos dos comensais e têm como destino o lixo. Daí a necessidade de uma adequada educação
nutricional, que vise ao preparo de pratos equilibrados do ponto de vista nutricional, e que
evitem desperdícios. Algumas preparações podem ser guardadas para o dia seguinte. Em
alguns casos, as preparações são obrigatoriamente descartadas, por envolverem substratos
altamente contamináveis, como por exemplo, pratos muito manipulados ou à base de ovos
(CASTRO,2002).
O comensal, ao se servir e não consumir o alimento, está contribuindo para o
desperdício. Essa perda alimentar é denominada resto ingestão. De acordo com Abreu (2003),
a unidade deve estabelecer um parâmetro próprio ao longo do tempo. Quando implantado na
UAN, o controle de resto ingestão deve avaliar o porcionamento na distribuição e a aceitação
dos cardápios. São aceitáveis como percentual de resto ingestão, em coletividades sadias, taxas
inferiores a 10% (TEIXEIRA,2000).
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O presente estudo teve como objetivo analisar o desperdício de alimentos no sistema de
distribuição de refeição em Unidade de Alimentação e Nutrição hospitalar do município de
Teresina, Piauí.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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encontrado na análise dos resultados do presente estudo.
01 Salada crua (alface, repolho e tomate), arroz colorido (cheiro verde, 6,15
ervilha, milho verde e pimenta), farofa com azeitona verde, feijão
carioca e assado de panela;
02 Salada crua (alface, cenoura, repolho e tomate), arroz branco, paçoca 10,94
de carne de sol, feijão com calabresa e frango assado (coxa e
sobrecoxa);
04 Salada crua (alface, cenoura, melão e tomate), arroz branco, paçoca de 7,10
carne de sol, feijão carioca e carne de sol acebolada;
05 Salada crua (alface, pepino, repolho e tomate), baião de dois, farofa 7,73
simples, cozidão com legumes (batata doce, batata inglesa e cenoura).
TOTAL/MÉDIA: 8,72
Fonte: pesquisa direta.
*Índice de Rejeição (I.R.).
CONCLUSÃO
Apesar do resto de ingestão da unidade estar regular de acordo com a literatura, a
quantidade de alimentos desprezados é grande, contribuindo para o aumento do desperdício de
alimentos, gerando um aumento de custo e afetando os recursos naturais.
Observou-se que ausência de treinamento dos colaboradores e conscientização dos
comensais influenciou diretamente com desperdício encontrado, os valores achados podem ser
decrescido no ato da elaboração do cardápio, levando em consideração a quantidade de comensais,
a cultura alimentar, as preparações frequentes e temperatura das preparações. Medidas preventivas
que pode diminuir o desperdício na unidade pode ser educação nutricional e campanha de
conscientização com os comensais.
É importante também a padronização de processos e serviços, por meio da elaboração de
rotinas e procedimentos técnicos operacionais tais como, treinamento da equipe e monitoramento
das atividades. Quanto ao desperdício posterior à produção de alimentos, avaliação dos cardápios,
estudos de aceitação com os clientes e educação nutricional podem ser medidas de grande
importância e bons resultados.
REFERÊNCIAS
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TEIXEIRA, S. Administração aplicada às Unidades de Alimentação em
Nutrição. Ed. Atheneu. São Paulo, 2000.
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ANEXOS
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CARDÁPIO DO DIA: ______/________________/________
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