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8644531
SEGURANÇA
alimentar e nutricional
As Unidades de Alimentação e Nutrição Hospitalares (UANs) devem oferecer uma alimentação adequada,
balanceada e segura. A alimentação desta clientela integra tratamento clínico e deve contribuir para a recuperação
dos pacientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar as condições higiênico-sanitárias de quatro UANs hospitalares
da região oeste do estado de Santa Catarina (SC). Utilizou-se uma lista de verificação baseada nas resoluções RDC
216/04 e RDC 275/02 da vigilância sanitária avaliando 11 itens em relação às Boas Práticas de Fabricação (BPF)
e aos Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs). Os resultados obtidos mostraram algumas
irregularidades nas UANs, principalmente naquelas que que não mantinham nutricionista no local. Apesar das
irregularidades apresentadas, nenhuma UAN foi classificada no Grupo 3, considerado o de pior qualidade higiênico
sanitária. As UANs A e B foram classificadas no Grupo 2 – Regular, e as UANs C e D foram classificadas no
Grupo 1 – Bom. Apesar das quatro UANs apresentarem um bom percentual de adequação e nenhuma encontrar-
se na classificação Ruim, as UANs que se encaixaram no Grupo 2 merecem uma atenção especial quanto à
qualidade higiênico sanitária, pois não possuem um profissional responsável no local aumentando o risco de
contaminação alimentar durante o preparo de dietas hospitalares.
Hospital food services should provide adequate, balanced, and safe nutrition, once it is part of clinical treatment
and should contribute to the patients' recovery. The aim of this study was to evaluate the sanitary conditions of
four hospital food services in the west region of SC state. A checklist based on the resolutions RDC 216/04 and
RDC 275/02 was used, with 11 items assessing health surveillance in relation to Good Manufacturing Practices
(GMP) and Standard Operating Procedures (SOPs). The results showed some irregularities in hospital food
services, especially those without the presence of a nutritionist. Despite the irregularities, no UAN was classified
in Group 3 – considered the worst sanitary quality. The food services A and B were classified in Group 2 – Regular,
and the food services C and D were classified in Group 1 – Good. Despite the four hospital food services presented
a good percentage of adequacy, and none was classified as Poor, the food services of Group 2 need special attention
1 Nutricionista e Especialista em Nutrição Humana com ênfase em Nutrição Coletiva (UAN) – Universidade Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ. E-mail:
tecchio@unochapeco.edu.br
2 Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina. Nutricionista responsável pelo Serviço de Alimentação Hospitalar Clínica do Hospital
de Guarnição de Santa Maria – RS. Endereço para correspondência: Rua Benjamim Constant no 930, apto. 116. CEP 97050-020. Santa Maria – RS. E-mail:
tiffanyhautrive@yahoo.com.br
about sanitary quality because they are not overseen by a professional nutritionist in loco, increasing the risk of
contamination during food preparation in the hospitals.
Para evitar as doenças de origem alimentar os Existem normas e diretrizes que preconizam a
alimentos devem ser preparados de modo a garantir a adoção das Boas Práticas de fabricação em todos os
segurança do consumidor, adotando medidas de estabelecimentos de produção e comercialização de
prevenção e controle em todas as etapas da cadeia alimentos e afins, com o intuito de reduzir a incidência
produtiva [4]. Nesse sentido, o controle higiênico- dos surtos alimentares e garantir a saúde da população
[10]. As Boas Práticas compreendem o controle de
sanitário dos alimentos constitui fator preponderante
para prevenção das DTA´s [5]. matérias-primas, manutenção de instalações
higienizadas, monitoramento dos recursos humanos e
Para Schneider [6] as Unidades de Alimentação das técnicas de produção e distribuição dos alimentos
e Nutrição (UANs) constituem importantes setores prontos [9].
dentro das empresas onde estão estabelecidas. Mais
ainda, em se tratando de hospitais, onde o fornecimento Tendo em vista a importância do controle e
de alimentos destina-se ao preparo de dietas estudo das condições higiênico – sanitárias dos serviços
especializadas que visam à recuperação e tratamento dos de alimentação para a saúde humana, objetivou-se
pacientes. Dentre os objetivos das UANs em uma investigar essas condições em UANs hospitalares da
organização hospitalar, verifica-se como prioridade o região oeste de Santa Catarina (SC) pela avaliação das
fornecimento de alimentação adequada, balanceada e não conformidades e adequação às diretrizes e as normas
segura. de Boas práticas de fabricação de acordo com a
legislação vigente. Justifica-se ainda, pela UAN
hospitalar ser um local que tem como finalidade
favorecer a promoção do consumo de alimentos
seguros, contribuindo com a qualidade de vida e Por meio da lista de verificação foram
recuperação da saúde dos pacientes. analisados 108 itens distribuídos da seguinte forma:
Este estudo foi realizado em quatro unidades de - Controle integrado de vetores e pragas urbanas (n=3);
alimentação e nutrição hospitalares da região oeste de
Santa Catarina, compreendendo os municípios de Seara, - Abastecimento de água (n=6);
Quilombo, Abelardo Luz e Chapecó, referenciados
como estabelecimentos A, B, C e D (atribuição - Manejo de resíduos (n=4);
aleatória), no período de janeiro a julho de 2012.
- Manipuladores (n=9);
O hospital A localizado em Seara possui 51
leitos e aproximadamente realiza 1800 - Matérias primas, ingredientes e embalagens (n=7);
atendimentos/mês. O hospital B, situado no município
de Quilombo, mantém 47 leitos e faz 1100 - Preparação do alimento (n=16);
atendimentos/mês. O hospital C estabelecido em
Abelardo Luz dispõe de 41 leitos e exerce 1000
- Armazenamento e transporte do alimento preparado
atendimentos/mês e o hospital D (localizado em
(n=3);
Chapecó) mantém 140 leitos e efetiva 3800
atendimentos/mês. Todos os hospitais possuem serviço
centralizado e de autogestão. - Exposição ao consumo do alimento preparado (n=5);
Grupo 1: Bom (76 a 100% de itens atendidos); hospitalar avaliada foi classificada no Grupo 3 – Ruim,
considerado o de pior qualidade higiênico-sanitária.
Grupo 2: Regular (51 a 75% dos itens atendidos) e Duas UANs foram classificadas no Grupo 2 – Regular e
duas no Grupo 1 – Bom.
Grupo 3: Ruim (0 a 50% dos itens atendidos)
As Unidades A e B foram classificadas no
Vale ressaltar que além da avaliação global da Grupo 2 (51 a 75 % dos itens atendidos) atendendo 65%
unidade, cada item foi avaliado separadamente e 68,2% respectivamente. Já as UANs hospitalares C e
demonstrando as porcentagens de adequação de cada D foram classificadas no Grupo 1 (76 a 100% de itens
um. atendidos) apresentando-se como “Bom” atendendo
87,5% e 98,13% dos itens atendidos.
Foi entregue para cada unidade de alimentação
hospitalar uma relação das não conformidades Os resultados obtidos (valores médios) por
encontradas na pesquisa para subsidiar a atuação da meio da adoção da lista de verificação aplicada nas
nutricionista responsável técnica do hospital, nas UANs hospitalares estão apresentados na Tabela 1.
estratégias para adequação.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Resultados das médias obtidas com a lista de verificação aplicada nas UANs Hospitalares da região oeste de Santa
Catarina.
UANs Hospitalares
Itens avaliados (%)
A B C D
Edificações e instalações 56,2 60,0 71,4 97,2
Equipamentos, móveis e utensílios 50,0 70,0 100,0 100,0
Controle integrado de pragas 100,0 100,0 100,0 100,0
Abastecimento de água 100,0 100,0 100,0 100,0
Manejo de resíduos 75,0 100,0 100,0 100,0
Manipuladores 77,7 77,0 100,0 88,8
Matérias primas, ingredientes e embalagens 71,4 85,7 85,7 100,0
Preparação do alimento 68,7 68,7 93,7 100,0
Armazenamento e transporte 33,3 66,6 66,6 100,0
Exposição consumo do alimento preparado 100,0 100,0 100,0 100,0
Documentação e registro 0,00 14,28 100,0 100,0
Como foi possível observar a UAN hospitalar e “Equipamentos, móveis e utensílios” (50%) permitem
D foi a que apresentou UANs, enquadrando-se no o enquadramento no Grupo 3 – Ruim (0 a 50% dos
Grupo 1 (valores médios em conformidade). itens atendidos).
Verificou-se que a UAN A, foi classificada no Farias et al. [12] avaliaram as Boas práticas de
geral no Grupo 2 – Regular (51 a 75% de adequação), uma UAN hospitalar em dois períodos diferentes, e o
porém em relação a percentagem de adequação de item “equipamentos, móveis e utensílios” foi o que
alguns itens avaliados como “Documentação e apresentou a menor percentagem de conformidades
registro” (0%), “Armazenamento e transporte” (33,3%) quanto às boas práticas (19,04%) no primeiro período
constataram que os maiores problemas foram em resíduos eram coletados freqüentemente evitando
relação à má conservação de utensílios e equipamentos. acúmulos e eram estocados em local isolado da área de
preparação e armazenamento dos alimentos.
As superfícies e equipamentos que entram em
contato com o alimento durante a sua preparação Oliveira et al. [19] relatam que nem sempre as
podem se tornar focos de contaminação, não conformidades estão relacionadas à falta de
principalmente quando não forem bem higienizados, o recursos financeiros e sim associadas à ausência de
que sugere a necessidade de medidas efetivas de informação/conhecimento dos responsáveis pela
controle [16]. organização, gerenciamento e operacionalização das
atividades. O investimento financeiro na adequação do
No quesito controle integrado de vetores e manejo correto de lixo é pequeno em relação ao
pragas urbanas, observou-se que todas as unidades custo/benefício e pode ser facilmente adequado na
estavam em conformidade com a legislação vigente. A UAN onde as não conformidades foram encontradas.
totalidade das unidades realizavam controle químico
por meio de contratação de empresa especializada e Em se tratando dos manipuladores, todos
todas apresentaram os laudos. Para a RDC no 275 [11] apresentavam asseio pessoal, boa apresentação, com
deve-se haver ausência de vetores e pragas urbanas ou uniformes de trabalho completos e limpos, com todos
qualquer evidência de sua presença como fezes, ninhos os equipamentos de proteção individual (EPI), cabelos
e outros. A adoção de medidas preventivas e corretivas presos, sem adornos e maquiagem. A lavagem correta e
com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso periódica das mãos era realizada nas quatro unidades.
e ou proliferação de vetores e pragas urbanas. Em caso Estudo citado por Ribeiro e Schmidt [20] registra que a
de adoção de controle químico é preciso a existência de contaminação cruzada pode ocorrer através das
comprovante de execução do serviço expedido por próprias mãos dos manipuladores.
empresa especializada.
As Unidades A e B, não apresentam registros
Em estudo realizado por Cruz et al., [17] os de capacitação e treinamentos periódicos para os
autores constataram que o controle de pragas em uma manipuladores, vale ressaltar que ambas as unidades
unidade produtora de alimentos mostrava-se não possuíam responsável técnico (nutricionista) no
totalmente inexistente, podendo realmente acarretar local. A equipe dessas unidades era comandada por
prejuízos para a segurança microbiológica do produto, enfermeiras e segundo elas uma nutricionista prestava
sendo os dados encontrados por estes autores opostos serviços para o hospital organizando as dietas
aos encontrados no presente estudo. A RDC no 216 [18] hospitalares. Durante a rotina na cozinha, ninguém
estabelece que devem ser implantados procedimentos acompanhava o controle higiênico sanitário e a
eficazes e contínuos visando a prevenção ou produção. A presença do responsável técnico parece ser
minimização da presença de vetores e pragas urbanas. um importante recurso para as distinções entre as
UANs.
Em relação ao abastecimento de água, todas as
Unidades apresentavam água potável, sendo a Para a garantia da qualidade sanitária das
potabilidade atestada semestralmente e refeições servidas, os estabelecimentos produtores de
trimestralmente. O controle da água era realizado por refeição devem apresentar um Responsável Técnico
outros setores do hospital, porém todas possuíam (RT) pelas atividades de manipulação dos alimentos [21].
laudos e registros. No estudo citado por Cruz et al. [17],
os autores registram que a qualidade da água é de A capacitação dos manipuladores de alimentos
fundamental importância, já que a mesma é considerada por meio de treinamentos significa contribuir não
um veículo para muitos micro-organismos patogênicos. apenas para a melhoria da qualidade higiênico-sanitária,
mas para o aperfeiçoamento das técnicas e
Quanto ao manejo de resíduos, somente a processamento utilizados [22]. Os perigos
Unidade A não possuía recipientes identificados e microbiológicos são as principais causas de
íntegros e em número e capacidade suficientes para contaminação dos alimentos e os manipuladores
conter os resíduos. Todas as unidades apresentavam constituem a origem do problema e são grandes
uma área especifica para o armazenamento do lixo, responsáveis pela sua contaminação microbiológica [23].
recipientes dotados de tampa sem contato manual, os
De acordo com a RDC no 216 [18] deve haver alimentos devem ser armazenados e separados por tipo
programa de capacitação adequado e contínuo ou grupo, sobre estrados distantes do piso, ou sobre
relacionado à higiene pessoal e à manipulação dos paletes, bem conservados e limpos, afastados das
alimentos e existência de registros dessas capacitações. paredes e distantes do teto, de forma a permitir
A capacitação deve ser comprovada mediante apropriada higienização, iluminação e circulação de ar.
documentação.
Durante a preparação do alimento, as
A UAN hospitalar C foi a única que Unidades A, B e C não adotavam medidas a fim de
apresentou cartazes de orientação aos manipuladores minimizar os riscos de contaminação cruzada havendo
sobre a correta lavagem e anti-sepsia das mãos afixados contato direto ou indireto entre alimentos crus, semi-
em locais visíveis inclusive nas instalações sanitárias e preparados e prontos para o consumo, justamente por
lavatórios. não terem as áreas separadas por meios físicos. Apesar
de a Unidade C ter as áreas separadas, na hora da
De acordo com as matérias-primas, preparação não é verificado este tipo de cuidado. Nas
ingredientes e embalagens, das 4 unidades, duas delas unidades A e B não era verificada a temperatura durante
(A e B) não apresentavam registro de inspeção das a cocção ou durante a distribuição e o tempo de
matérias primas e ingredientes durante a recepção. exposição. A relação binômio tempo e temperatura é
Devem ser estabelecidos padrões de identidade e fundamental para a manutenção da qualidade dos
qualidade para matérias primas ingredientes e produtos alimentícios [25].
embalagens. Os mesmos devem ser devolvidos na
medida em que esse monitoramento indique um desvio Luchese et al. [26] destacam a necessidade de se
que possa comprometer a qualidade do produto final. estabelecer controle e monitoramento de tempo e
O monitoramento deve ser registrado em planilhas temperatura nas etapas de armazenamento,
servindo de certificação para os fornecedores. Estudo descongelamento, pré-preparo, preparo, resfriamento,
realizado por Cardoso et al. [24] mostrou que entre os reaquecimento, adição de ingredientes, espera pós-
responsáveis pelo recebimento nos estabelecimentos, cocção, distribuição e utilização de sobras em UANs.
100% tinham o hábito de verificar a validade dos
alimentos, 85% observavam aspectos sensoriais do A respeito do armazenamento e transporte do
produto e 95% preocupavam-se em avaliar as alimento preparado, as unidades C e A não possuíam os
condições de embalagem. Os números encontrados na carrinhos de transporte fechados.
presente pesquisa são discordantes do referido estudo.
A primeira etapa de controle higiênico sanitária no No quesito documentação e registro, foi
estabelecimento é o recebimento dos alimentos e deve observado que somente as Unidades C e D possuíam o
englobar atividades de conferência dos produtos Manual de Boas praticas e procedimentos Operacionais
recebidos. Padronizados.
Tabela 2. Principais não conformidades encontradas nas UANs Hospitalares da Região Oeste de Santa Catarina.
Bom, e obteve o segundo melhor percentual, possui [9] Sousa CL, Neves, ECA, Lourenço LFH, Costa EB,
nutricionista, mas não em período integral. Monteiro RRC. Diagnóstico das condições higiênico-
sanitárias e microbiológicas de empresas fornecedoras de
comidas congeladas light na cidade de Belém/PA. Alim. Nutr.
Nesse sentido, é provável que a presença do 2009;20(3):375-81.
nutricionista responsável técnico faça com que as
unidades, integrantes da pesquisa, sejam atentas para o
[10] Badaró AC, Azeredo RM, Almeida ME. Vigilância
cumprimento da maioria dos itens do checklist. No Sanitária de Alimentos: uma revisão. Revista Digital de
entanto, as UANs com responsável técnico também Nutrição: Nutrir Gerais. 2007,1(1):1-25.
apresentaram falhas, em vista disso espera-se a
superação dos desvios apontados por meio da utilização [11] Ministério da Saúde (BR). RDC no 275, de 21 de outubro
do instrumento, em especial dos itens que estariam de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico de
vinculados à garantia da qualidade higiênico-sanitária procedimentos operacionais padronizados aplicados aos
dos alimentos, evitando as DTA`s e o estabelecimentos produtores/industrializadores de
comprometimento da recuperação dos pacientes alimentos. Diário Oficial da União. 06 nov 2002; Seção 1:126.
internados nos hospitais avaliados.
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