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AMPLIADA, REVISADA E ATUALIZADA

QUESTÕES COMENTADAS
DE PROVAS E CONCURSOS EM

FISIOTERAPIA
INCLUI LÍNGUA PORTUGUESA,
MATEMÁTICA E INFORMÁTICA

INDICADO PARA
EBSERH | Residências Multiprofissionais
Secretarias de Saúde | Universidades
Tribunais (Tjs, TRTs e MPUs)
Ministério da Saúde | Polícia Civil
2019
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Feve-
reiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte,
sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se
também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.

Título | 1.000 Questões Comentadas de Provas e Concursos em Fisioterapia 2020


Editoras | Camila Pinheiro e Thalita Galeão
Diagramação| Richard Veiga Editoração
Capa | Fabrício Sawczen
Copisdesque | Thaís Nacif e Pedro Muxfeldt
Conselho Editorial | Caio Vinícius Menezes Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
Silvio José Albergaria da Silva

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)

A447q Almeida, Lucas Araújo de

1.000 questões comentadas de provas e concursos em Fisioterapia 2020 / Lucas Araújo de Almeida.
– 1. ed. – Salvador: Editora Sanar, 2019.

706 p.; il; 17x24 cm.

ISBN 978-85-5462-205-3

1. Concursos. 2. Exercícios. 3. Fisioterapia. 4. Problemas. 5. Provas. 6. Questões. I. Título. II. Autor.

CDD 615.82
CDU 615.8

ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO


1. Fisioterapia.
2. Fisioterapia.

Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALMEIDA, Lucas Araújo de. 1.000 questões comentadas de provas e concursos em Fisioterapia 2020. 1. ed. Salvador: Editora Sanar, 2019.

Editora Sanar Ltda.


Rua Alceu Amoroso Lima, 172
Caminho das Árvores,
Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.
CEP: 41820-770, Salvador – BA.
Telefone: 0800 337 6262
www.editorasanar.com.br
atendimento@editorasanar.com.br
Autores

Aíla de Almeida Aguiar Haroldo Ramanzini

Graduada em Fisioterapia – Faculdade Social Doutor em Linguística (UNESP) / Mestre em Teo-


(2012). Pós graduada em Oncologia – IBPEX (2013). ria Literária (UNESP) / Bacharel e Licenciado em Letras
Pós Graduada em Fisioterapia na Saúde da Mulher e (USP).
do Homem IEP – (2018). Co-autora do livro: Preparató-
rio para Residência em Fisioterapia: 490 Questões co-
mentadas, Editora Sanar. Áreas de atuação: fisiotera- Jamille Evelyn Rodrigues Souza Santana
pia dermatofuncional, fisioterapia uroginecológica e
obstétrica. Docente: Universidade Salvador – Unifacs.
Mestranda em Medicina e Saúde, pela Universi-
dade Federal da Bahia. Pós-graduanda em Fisiote-
Alana Oliveira Mangabeira rapia Neurofuncional (UniRedentor – RJ). Graduada
em Fisioterapia pela Universidade Federal da Bahia.

Especialização em Pós graduação lato sensu


em pediatria e neonatologia pela Faculdade Inspi- Jordan Matheus Borges de Jesus
rar, Brasil (2014) Fisioterapeuta do Maternidade de
Referência José Maria de Magalhães Neto.
Bacharel em Fisioterapia pela Universidade
Jorge Amado (Unijorge, BA), Pós Graduando em
André Cordeiro Osteopatia pela Escola Brasileira de Fisioterapia
Manipulativa (EBRAFIM), Tem experiência na área
de Fisioterapia Traumato-Ortopédica, atualmente
Fisioterapeuta graduado pela Faculdade Ad- trabalha como Home Care e Fisioterapeuta da Poli-
ventista da Bahia; Doutorando e Mestre em Medi- clínica de Fisioterapia em Santo Amaro – BA.
cina e Saúde Humana pela Escola Bahiana de Me-
dicina e Saúde Pública; Especialista em Fisioterapia
em Terapia Intensiva Adulto pela ASSOBRAFIR/ José Roberto Ancelmo
COFFITO; Pós-graduado em Fisioterapia em Terapia
Intensiva pela Faculdade Social da Bahia. Docente
da Faculdade Nobre, UNEF e Escola Bahiana de Me- Atuou como especialista em informática e
dicina e Saúde Pública. professor. Atuando com EAD Multidisciplinar de-
senvolvendo materiais didáticos voltados para o
mercado EAD, como ebooks, exercícios, revisões e
Bruno Picanço demais produtos. Assessoria em EAD a Faculdades
e Universidades, também alunos de graduação e
pós-graduação.
Formado em matemática pela Universidade Federal
da Bahia (UFBA). Professor voltado para olimpíadas de
matemática, premiado por menção honrosa em 2018.
6 ▕ Autores

Kelson Nonato Gomes da Silva Priscila Silva Costa

Doutor e Mestre em Medicina Interna e Tera- Fisioterapeuta formada pela Universidade Ca-
pêutica (UNIFESP); Especialista em Fisioterapia do tólica do Salvador em 2018. Possui curso de aper-
Sistema Musculoesquelético (Instituto Cohen); feiçoamento em terapia intensiva nas unidades
Especialista em Traumato-ortopédica (Instituto geral, neurológica e cardiovascular pela Intensifisio
Cohen); Especialista em Fisioterapia Esportiva (SO- – Hospital da Bahia. Possui curso de extensão em
NAFE) / Graduação em Fisioterapia (UESPI). Atual- fisioterapia neurológica domiciliar pelo GNAP.
mente é Professor Adjunto da Universidade Estadu-
al do Piauí, Fisioterapeuta do Hospital Universitário
da UFPI e Coordenador da área de Fisioterapia da
Residência Multiprofissional do HU-UFPI.

Lucas Araújo de Almeida

Graduado em Fisioterapia pela Universidade


Federal da Bahia (UFBA), especialista em Dor pela
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), dou-
torando pelo Programa de Pós-Graduação em Fi-
sioterapia (UFSCar), membro associado do Comitê
de dor e movimento da Sociedade Brasileira para o
Estudo da Dor (SBED). Atualmente é fisioterapeuta
do Centro de Referência Interdisciplinar em Dor
(UFSCar) e fisioterapeuta colaborador da Sanar.
Possui experiência clínica em fisioterapia trauma-
to-ortopédica, dor crônica e doenças reumáticas.

Micaelle da Silva Batista

Graduada em fisioterapia (FRB); pós graduada


em biomecânica (UNIGAT). Atuação: fisioterapia
ortopédica, tratamento da escoliose baseado em
evidência, pilates e RPG.

Olavo Rebêlo de Carvalho Neto

Graduado em Fisioterapia pela Centro de En-


sino Unificado de Teresina (CEUT), especialista em
Fisioterapia Intensiva pela SOBRATI, especialista em
Fisioterapia Hospitalar pela UESPI. Atualmente Fi-
sioterapeuta da unidade de internação do Hospital
São Domingos em São Luis – MA. Experiência em
Pilates, terapia manual, neurologia.
Apresentação

Olá, tudo bem?

Este livro foi pensado, planejado e concebido para você, Fisioterapeuta Concurseiro. Espero que esta
obra faça a diferença em seus estudos e que o tão sonhado objetivo de ser aprovado na prova seja al-
cançado. Por este motivo, fizemos uma vasta análise no cenário de provas de concursos em Fisioterapia
nos últimos anos. Captamos questões dos mais diversos tipos de provas: prefeituras, EBSERH, tribunais e
senado federal, forças armadas, títulos de especialista, dentre outros. Desta forma, conseguimos ter uma
visão mais clara sobre os conteúdos mais relevantes. De acordo com este levantamento, agrupamos o
conteúdo por tema e o número de questões será proporcional à sua relevância em concursos públicos.
Este trabalho prévio nos permitiu criar um produto mais completo e mais eficiente que atende às neces-
sidades de um fisioterapeuta que prestará concurso público.

Oi, eu sou a @fisioterapeutaconcurseira serei a sua


assistente de estudos e espero que este livro possa te
auxiliar em sua jornada. Para isso, preste atenção nas dicas
de estudo que eu trouxe para você, combinado?

Vamos às ferramentas didáticas:


1. DICAS DE ESTUDO. Planejamento da rotina de estudos baseado na proposta pedagógica do
livro. Mais detalhes sobre esta ferramenta podem ser lidos no tópico: "Como ler este livro”.
2. CRIANDO SEUS PRÓPRIOS RECURSOS. Traremos para você dicas para criarem seus resumos,
mapas mentais, focar nos estudos e se organizar da melhor maneira possível!
3. QUESTÕES CATEGORIZADAS. Todas as questões são organizadas por assuntos e por grau de
dificuldade, de acordo com o seguinte modelo:

FÁCIL

INTERMEDIÁRIO

DÍFICIL

4. COMENTÁRIOS EM CADA ALTERNATIVA. Todas as alternativas possuem breves comentários,


independentemente de estarem certas ou erradas.
5. DICA DO AUTOR. Explicação adicional aos comentários das alternativas. Aparecerá nas ques-
tões que o autor julgar importante incluir este recurso.
6. RESUMO PRÁTICO. Síntese do assunto abordado nas questões estruturado de forma esque-
matizada.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. As fontes utilizadas privilegiam os livros mais recomendados
em editais e estão devidamente identificadas nas referências.
Como ler este livro?

1. Para começar, preciso lhe dizer que este livro não é um livro qualquer!

2. Acreditamos que a ausência de um método de estudo é o principal fator de repro-


vação. Como o nosso papel é ajudá-lo a alcançar o seu sonho de ser aprovado em
um concurso público, incluímos nesta obra um roteiro de estudo para guiá-lo e
alimentá-lo com as ferramentas necessárias ao aprendizado.

3. Então as suas missões são: estudar, consumir e devorar estas páginas!


Esteja livre para rabiscar, sublinhar, destacar, circular e escrever! O importante é
produzir e garantir o seu sucesso nas provas!

4. O nosso objetivo é ajudá-lo a conquistar a sua meta! Muitas vezes, encorajando-o e incentivan-
do-o para continuarmos juntos na missão!

Quem avisa, amigo SANAR é...


COMO FAZER UM BOM RESUMO?

1. L E I A com atenção Conceitos


2. Marque/grife as palavras-chave
3. Escreva o resumo com as suas próprias palavras
4. Organize as ideias principais
5. Faça muitos exercícios para fixar o assunto! Pode ser logo após a leitura, no fim de semana...
Faça o que for melhor de acordo com a sua rotina, mas sempre organizando o seu planner de
estudos!

Como se manter focado nos estudos?


1. Organize o seu tempo

2. Evite distrações

3. Exercite seu conhecimento resolvendo as questões


e depois analise os comentários validando seu raciocínio

4. Leia os resumos práticos com bastante atenção e quando necessário,


assista a videoaulas.
Como fazer um mapa mental?

O mapa mental é uma ferramenta para organizar, memorizar ou analisar um conteúdo específico.

1. Identifique de onde virá a informação e qual o seu OBJETIVO.


2. Comece com o TÍTULO. Coloque-o no CENTRO da folha, normalmente dentro de uma elipse.

TÍTULO

3. A partir do título, puxe linhas que representam INFORMAÇÕES ASSOCIADAS AO TÍTULO. É reco-
mendado que essas informações sejam apenas palavras.
4. O ideal é COLORIRMOS o nosso mapa mental! Junte aí as suas canetas coloridas!
5. Use FIGURAS e DESENHOS o máximo que você puder para solidificar ainda mais as informações.
6. TREINE! O mapa mental pode ser a ferramenta para que o seu cérebro organize melhor as infor-
mações. A prática leva à perfeição!

ILUSTRAÇÃO DE MAPA MENTAL


De olho no edital!
Faça aqui o acompanhamento dos próximos editais das provas que você irá
realizar e em breve virá a sua aprovação!

A organização, estudo e acompanhamento é fundamental!

Checklist do edital
Sumário

1. Anatomia Humana.......................................................................................... 21
█ Resumo Prático................................................................................................................... 41
1. Membros superiores............................................................................................................................. 41
1.1. Ossos e articulações...................................................................................................................................................41
1.2. Músculos do membro superior...................................................................................................................................43
1.3. Inervação do membro superior..................................................................................................................................43
2. Membros inferiores.............................................................................................................................. 44
2.1. Ossos e articulações...................................................................................................................................................44
2.2. Músculos do membro inferior....................................................................................................................................45
2.3. Inervação do membro inferior....................................................................................................................................45
3. Coluna vertebral.................................................................................................................................. 46
3.1. Músculos da coluna vertebral.....................................................................................................................................47
3.2. Inervação...................................................................................................................................................................47
Referências............................................................................................................................................. 47

2. Biomecânica e Cinesiologia.............................................................................. 49
█ Resumo Prático................................................................................................................... 72
1. Planos e eixos...................................................................................................................................... 72
2. Alavancas............................................................................................................................................ 73
3. Contrações musculares......................................................................................................................... 73
4. Marcha................................................................................................................................................ 73
5. Cinesiologia e biomecânica do complexo do ombro................................................................................ 75
6. Joelho e patela.................................................................................................................................... 76
Referências............................................................................................................................................. 77

3. Cinesioterapia e Mecanoterapia....................................................................... 79
█ Resumo Prático................................................................................................................... 87
1. Cinesioterapia..................................................................................................................................... 87
1.1. Cinesioterapia passiva................................................................................................................................................87
1.2. Cinesioterapia ativa...................................................................................................................................................87
Referências............................................................................................................................................. 89

4. Eletrotermofototerapia................................................................................... 91
█ Resumo Prático................................................................................................................. 102
1. Eletroterapia..................................................................................................................................... 102
1.2 Classificação das ondas quanto ao tipo de corrente..................................................................................................102
12 ▕ Sumário

2. Termoterapia .................................................................................................................................... 104


3. Fototerapia....................................................................................................................................... 105
Referências........................................................................................................................................... 108

5. Ética e deontologia em fisioterapia................................................................ 109


█ Resumo Prático................................................................................................................. 122
Resolução nº 424 de 08 de julho de 2013................................................................................................. 122
Código de ética do fisioterapeuta........................................................................................................... 122
Capítulo I: Disposições preliminares................................................................................................................................122
Capítulo II: Responsabilidades Fundamentais.................................................................................................................122
Capítulo III: Relacionamento com o cliente.....................................................................................................................123
Capítulo IV: Relacionamento com a equipe.....................................................................................................................123
Capítulo V: Responsabilidades no exercício da fisioterapia..............................................................................................123
Capítulo VI: Sigilo profissional.........................................................................................................................................123
Capítulo VII: Atuação do fisioterapeuta perante as entidades de classe...........................................................................124
Referências........................................................................................................................................... 124

6. Fisiologia Humana........................................................................................ 125


█ Resumo Prático................................................................................................................. 140
1. Fisiologia respiratória........................................................................................................................ 140
1.1. Conceito...................................................................................................................................................................140
1.2. Volumes e capacidades pulmonares.........................................................................................................................140
2. Fisiologia cardiovascular.................................................................................................................... 141
2.1. Conceito...................................................................................................................................................................141
3. Sistema nervoso................................................................................................................................ 141
3.1. Conceito...................................................................................................................................................................141
3.2. Neurônios................................................................................................................................................................141
3.3. Sinapses...................................................................................................................................................................142
3.4. Fibras Nervosas........................................................................................................................................................142
Referências........................................................................................................................................... 142

7. Fisioterapia Cardiovascular............................................................................ 145

█ Resumo prático................................................................................................................. 156


1. Valvopatias....................................................................................................................................... 156
1.1. Insuficiência Mitral..................................................................................................................................................157
1.2. Estenose Mitral........................................................................................................................................................157
1.3. Insuficiência Aórtica.................................................................................................................................................157
1.4. Estenose Aórtica......................................................................................................................................................158
2. Teste cardiopulmonar de exercício...................................................................................................... 158
2.1. Indicações do TCPE...................................................................................................................................................158
2.2. Principais parâmetros avaliados pelo TCPE...............................................................................................................158
3. Pressão arterial................................................................................................................................. 158
3.1. Fisiologia da pressão arterial....................................................................................................................................159
3.2. Aferição e fatores que influenciam a pressão arterial................................................................................................159
3.3. Hipotensão arterial..................................................................................................................................................159
3.4. Pré-hipertensão e Hipertensão arterial....................................................................................................................159
4. Fisioterapia cardiovascular................................................................................................................. 159
Sumário ▏ 13

5. Insuficiência cardíaca......................................................................................................................... 160


5.1. Quadro clínico (Figura 3)..........................................................................................................................................160
5.2. Classificação da Insuficiência cardíaca......................................................................................................................160
5.3. Prevenção................................................................................................................................................................161
5.4. Diagnóstico..............................................................................................................................................................161
5.5. Readmissão hospitalar.............................................................................................................................................161
5.6. Tratamento..............................................................................................................................................................161
6. Cirurgia cardiovascular....................................................................................................................... 161
6.1. Tempo de ventilação e desmame.............................................................................................................................161
6.2. Fatores de risco para complicações pós-operatórias e aumento do tempo na VM......................................................162
6.3. Pós-cirúrgico............................................................................................................................................................162
6.4. Atuação do fisioterapeuta........................................................................................................................................162
7. Edema agudo de pulmão.................................................................................................................... 162
7.1. EAP Cardiogênico.....................................................................................................................................................162
7.2. Mecanismos de formação do EAP.............................................................................................................................162
7.3. Etiologia..................................................................................................................................................................162
7.4. Diagnóstico..............................................................................................................................................................163
7.5. Tratamento..............................................................................................................................................................163
8. Cirurgia bariátrica.............................................................................................................................. 163
8.1. Diagnóstico..............................................................................................................................................................163
8.2. Prevenção/tratamento.............................................................................................................................................164
8.3. Atuação do fisioterapeuta........................................................................................................................................164
9. Síndrome coronariana aguda.............................................................................................................. 164
9.1. Fisiopatologia da Angina Instável.............................................................................................................................164
9.2. Diagnóstico do IAM através de marcadores bioquímicos...........................................................................................164
9.3. Sinais e sintomas.....................................................................................................................................................165
9.4. Tratamento..............................................................................................................................................................165
Referências........................................................................................................................................... 165

8. Fisioterapia em Oncologia............................................................................. 169


█ Resumo Prático................................................................................................................. 173
1. Assistência em cuidados paliativos...................................................................................................... 173
1.1. Definição.................................................................................................................................................................173
1.2. Princípios dos Cuidados Paliativos............................................................................................................................173
1.3. Princípios do controle dos sintomas.........................................................................................................................173
1.4. Indicação para Assistência em Cuidados Paliativos...................................................................................................173
1.5. Atuação do Fisioterapeuta na Assistência em Cuidados Paliativos............................................................................173
Referências........................................................................................................................................... 173

9. Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia........................................................ 175


█ Resumo Prático................................................................................................................. 184
1. Geriatria........................................................................................................................................... 184
1.1. Conceito senescência e senilidade................................................................................................................................184
1.2. Teorias do envelhecimento.......................................................................................................................................184
1.3. Sistemas .................................................................................................................................................................185
1.4. Equilíbrio.................................................................................................................................................................187
1.5. Marcha.....................................................................................................................................................................187
Referências........................................................................................................................................... 187
14 ▕ Sumário

10. Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia............................................................. 191


█ Resumo Prático................................................................................................................. 202
1. Resolução regulamentadora............................................................................................................... 202
2. Competências do Fisioterapeuta do Trabalho....................................................................................... 202
3. Atuação do Fisioterapeuta do Trabalho................................................................................................ 203
4. Segurança do Trabalho....................................................................................................................... 203
5. Distúrbios Osteomioarticulares Relacionados ao Trabalho (DORT).......................................................... 203
Referências........................................................................................................................................... 203

11. Fisioterapia em Pediatria e Neonatologia....................................................... 205


█ Resumo Prático................................................................................................................. 233
1. Conceito e objetivos........................................................................................................................... 233
2. Fatores que influenciam o desenvolvimento........................................................................................ 233
3. Fatores associados ao desenvolvimento infantil................................................................................... 233
4. Patologias neurológicas..................................................................................................................... 236
5. Doenças ortopédicas.......................................................................................................................... 237
6. Testes ortopédicos............................................................................................................................. 238
Referências........................................................................................................................................... 239

12. Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia.................................................... 243


█ Resumo Prático................................................................................................................. 272
1. Patologias e disfunções ortopédicas dos membros superiores............................................................... 272
1.1. Síndrome do impacto do ombro...............................................................................................................................272
1.2. Doença de Dupuytren..............................................................................................................................................272
1.3. Tenossinovite de Quervain........................................................................................................................................272
1.4. Contratura de Volkmann..........................................................................................................................................272
1.5. Síndrome do canal de Guyon....................................................................................................................................272
1.6. Síndrome do Desfiladeiro Torácico............................................................................................................................272
1.7. Instabilidade glenoumeral.......................................................................................................................................273
1.8. Síndrome do túnel do carpo.....................................................................................................................................273
2. Patologias e disfunções ortopédicas dos membros inferiores................................................................ 273
2.1. Tendinite da pata de ganso......................................................................................................................................273
2.2. Legg-Calvé-Perthes.................................................................................................................................................273
2.3. Pós-operatório de artroplastia total de joelho..........................................................................................................273
2.4. Entorses de tornozelo...............................................................................................................................................273
2.5. Osgood-Schlatter.....................................................................................................................................................274
2.6. Lesão de meniscos...................................................................................................................................................274
2.7. Síndrome do piriforme.............................................................................................................................................274
2.8. Bursite Trocantérica..................................................................................................................................................274
2.9. Pós-operatório de artroplastia total de quadril........................................................................................................274
2.10. Síndrome da Dor Femoropatelar (SDFP).................................................................................................................275
3. Patologias e disfunções da coluna....................................................................................................... 275
3.1. Escoliose..................................................................................................................................................................275
3.2. Síndrome de Brown-Séquard...................................................................................................................................275
3.3. Hérnia discal............................................................................................................................................................275
4. Testes ortopédicos dos membros superiores......................................................................................... 275
4.1. Teste de Neer............................................................................................................................................................275
4.2. Teste de queda do braço...........................................................................................................................................276
4.3. Teste de Yergason.....................................................................................................................................................276
Sumário ▏ 15

4.4. Teste de Yocum.........................................................................................................................................................276


4.5. Teste de Phalen........................................................................................................................................................276
4.6. Teste de Gerber........................................................................................................................................................276
4.7. Speed teste..............................................................................................................................................................276
4.8. Teste de Patte...........................................................................................................................................................276
4.9. Teste de Jobe............................................................................................................................................................276
4.10. Teste de Durkan......................................................................................................................................................276
4.11. Hawkins-Kennedy..................................................................................................................................................276
4.12. Teste do impacto posterior interno.........................................................................................................................277
4.13. Teste de Bunnel-Littler...........................................................................................................................................277
5. Testes ortopédicos para membros inferiores........................................................................................ 277
5.1. Teste de Ortolani......................................................................................................................................................277
5.2. Teste de Thomas.......................................................................................................................................................277
5.3. Teste de Trendelemburg...........................................................................................................................................277
5.4. Teste de Ober...........................................................................................................................................................277
5.5. Teste de tração de Apley...........................................................................................................................................277
5.6. Teste de Mcmurray...................................................................................................................................................277
5.7. Teste de Kleiger........................................................................................................................................................277
5.8. Teste de Thompson...................................................................................................................................................277
5.9. Teste de Appley........................................................................................................................................................278
5.10. Sinal de Homan......................................................................................................................................................278
5.11. Teste de inclinação talar.........................................................................................................................................278
5.12. Teste de Ely............................................................................................................................................................278
5.13. Teste de Faber (Patrick)..........................................................................................................................................278
5.14. Teste de Craig.........................................................................................................................................................278
5.15. Teste de Lachman...................................................................................................................................................278
5.16. Teste de Pivot Shift.................................................................................................................................................278
5.17. Teste de Gaeslen.....................................................................................................................................................278
6. Testes ortopédicos para coluna........................................................................................................... 279
6.1. Manobra de Valsalva................................................................................................................................................279
6.2. Teste de Kernig.........................................................................................................................................................279
6.3. Teste de Milgram......................................................................................................................................................279
6.4. Teste de Lasegue......................................................................................................................................................279
6.5. Testes de tensão dos membros superiores (TTMS)....................................................................................................279
6.6. Teste de mobilidade da primeira costela...................................................................................................................279
6.7. Teste de Spurling......................................................................................................................................................279
6.8. Teste da artéria vertebral.........................................................................................................................................279
6.9. Teste de Schober......................................................................................................................................................280
Referências........................................................................................................................................... 280

13. Fisioterapia Reumatológica........................................................................... 283


█ Resumo prático................................................................................................................. 297
1. Osteoartrose..................................................................................................................................... 297
2. Artrite reumatoide............................................................................................................................ 298
3. Fibromialgia...................................................................................................................................... 299
3.1. Síndrome da dor miofascial......................................................................................................................................300
3.2. Osteoporose.............................................................................................................................................................300
3.3. Lúpus eritematoso sistêmico....................................................................................................................................300
3.4. Síndrome de Reiter..................................................................................................................................................301
Referências........................................................................................................................................... 302
16 ▕ Sumário

14. Fisioterapia na Saúde da Mulher.................................................................... 305


█ Resumo Prático................................................................................................................. 311
Referências........................................................................................................................................... 312

15. Fisioterapia na Saúde Coletiva e SUS.............................................................. 313


█ Resumo Prático................................................................................................................. 340
1. Fisioterapia na Saúde Coletiva/SUS..................................................................................................... 340
2. Compete ao SUS................................................................................................................................. 341
3. Sistemas de informação de saúde....................................................................................................... 341
4. Nasf – Núcleo de Apoio à Saúde da Família.......................................................................................... 341
Referências........................................................................................................................................... 342

16. Fisioterapia Neurofuncional.......................................................................... 345


█ Resumo Prático................................................................................................................. 372
1. Lesões e patologias neurológicas........................................................................................................ 372
1.1. Doença de Parkinson................................................................................................................................................372
1.2. Lesões de nervos cranianos......................................................................................................................................373
1.3. Acidente Vascular Encefálico (AVE)...........................................................................................................................375
1.4. Síndrome de Guillain-Barré......................................................................................................................................376
1.5. Lesão Medular.........................................................................................................................................................377
2. Neuroplasticidade............................................................................................................................. 377
3. Métodos para reabilitação neurológica............................................................................................... 378
Referências........................................................................................................................................... 378

17. Fisioterapia Respiratória e em Terapia Intensiva............................................. 381


█ Resumo Prático................................................................................................................. 410
1. Ventilação não invasiva...................................................................................................................... 410
2. Ventilação mecânica.......................................................................................................................... 410
3. Teste de permeabilidade do Cuff......................................................................................................... 411
4. Treinamento muscular inspiratório..................................................................................................... 411
Referências........................................................................................................................................... 411

18. Órteses e Próteses......................................................................................... 413


█ Resumo Prático................................................................................................................. 426
1. Órteses............................................................................................................................................. 426
1.1. Objetivos..................................................................................................................................................................426
1.2. Materiais..................................................................................................................................................................426
1.3. Tipos de órteses.......................................................................................................................................................427
2. Amputações...................................................................................................................................... 430
2.1. Cirurgia de Amputação.............................................................................................................................................430
2.2. Avaliação do coto.....................................................................................................................................................431
2.3. Reabilitação pós-amputação....................................................................................................................................431
2.4. Artroplastias............................................................................................................................................................431
Referências........................................................................................................................................... 432
Sumário ▏ 17

19. Recursos Terapêuticos Manuais...................................................................... 435


█ Resumo Prático................................................................................................................. 446
1. Técnica de mobilização articular ......................................................................................................... 447
2. Facilitação neuromuscular proprioceptiva........................................................................................... 447
3. Estalidos articulares .......................................................................................................................... 448
Referências........................................................................................................................................... 448

20. Avaliação Fisioterapêutica............................................................................. 449


█ Resumo prático................................................................................................................. 464
AVALIAÇÃO DE MEMBROS SUPERIORES..................................................................................................... 464
1. Ombro.............................................................................................................................................. 464
1.1 Teste de Jobe ............................................................................................................................................................464
1.2 Teste de Neer ............................................................................................................................................................464
1.3 Teste de Gerber, Teste de Retirada ou “Lift off test” ...................................................................................................464
1.4 Teste de Patte............................................................................................................................................................464
1.5 Teste de Hawkins.......................................................................................................................................................464
1.6 Teste de Yocum..........................................................................................................................................................464
1.7 Teste de Queda do Braço...........................................................................................................................................465
1.8 Teste de O’Brien........................................................................................................................................................465
1.9 Teste de Yergason......................................................................................................................................................465
1.10 Teste de Speed ou “Palm-up test” ...........................................................................................................................465
1.11 Teste de Ludington..................................................................................................................................................465
1.12 Sinal de Fowler.......................................................................................................................................................466
1.13. Sinal do sulco.........................................................................................................................................................466
1.14 Teste do ressalto......................................................................................................................................................466
2. Cotovelo............................................................................................................................................ 466
2.1 Teste de Cozen...........................................................................................................................................................466
2.2 Teste de Mill..............................................................................................................................................................466
2.3 Teste de Cozen invertido............................................................................................................................................466
2.4 Sinal de Tinel (cotovelo) ...........................................................................................................................................466
2.5 Teste de estresse em valgo........................................................................................................................................467
2.6 Teste de estresse em varo..........................................................................................................................................467
3. Punho, mão e dedos........................................................................................................................... 467
3.1 Teste de Phalen ........................................................................................................................................................467
3.2 Teste de Phalen inverso.............................................................................................................................................467
3.3 Teste de Tinel ............................................................................................................................................................467
3.4 Sinal de Froment ......................................................................................................................................................467
3.5 Sinal de Wartenberg .................................................................................................................................................467
3.6 Teste de Finkelstein ..................................................................................................................................................468
3.7 Teste de Allen............................................................................................................................................................468
AVALIAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES...................................................................................................... 469
1. Quadril............................................................................................................................................. 469
1.1 Articulação sacroilíaca..............................................................................................................................................469
1.2 Fraqueza de glúteo médio.........................................................................................................................................469
1.3 Encurtamento dos flexores de quadril.......................................................................................................................469
1.4. Síndrome do piriforme.............................................................................................................................................469
1.5. Pubalgia..................................................................................................................................................................470
2. Joelho............................................................................................................................................... 470
2.1 Testes para avaliar ligamentos cruzados....................................................................................................................470
2.2. Teste de gaveta anterior ..........................................................................................................................................470
2.3. Teste de deslocamento em pivô (pivot-shift)............................................................................................................470
18 ▕ Sumário

2.4. Teste de gaveta posterior.........................................................................................................................................470


2.5. Teste de Godfrey.......................................................................................................................................................470
2.6. Teste ativo do quadríceps ........................................................................................................................................470
2.7 Teste para avaliar menisco.........................................................................................................................................470
2.8 Teste para diagnosticar condromalAcia.....................................................................................................................471
2.9 Testes para avaliar ligamentos colaterais...................................................................................................................471
2.10 Teste para avaliar a síndrome de fricção do trato iliotibial........................................................................................471
3. Tornozelo.......................................................................................................................................... 471
3.1 Testes para avaliar o tendão do tríceps sural..............................................................................................................471
3.2 Teste para avaliar trombose venosa profunda (TVP).................................................................................................472
3.3 Teste para avaliar neuroma de Morton......................................................................................................................472
3.4 Testes para avaliar a estabilidade do tornozelo..........................................................................................................472
AVALIAÇÃO INSTRUMENTADA................................................................................................................... 473
1. Eletromiografia de Superfície (EMG).................................................................................................... 473
2. Dinamometria iIsocinética................................................................................................................. 473
3. Teste de Tinetti ................................................................................................................................. 474
4. Escala de Equilíbrio de Berg ............................................................................................................... 474
5. Teste de Timed Up and Go................................................................................................................... 474
6. Teste de caminhada de 12 min ........................................................................................................... 474
7. Teste de caminhada de 6 min ............................................................................................................. 475
8. Teste de Schober................................................................................................................................ 475
Referências........................................................................................................................................... 475

21. Hidrocinesioterapia...................................................................................... 477


█ Resumo prático................................................................................................................. 488
1. Hidroterapia..................................................................................................................................... 488
1.1. Propriedades físicas da água....................................................................................................................................488
1.2. Efeitos fisiológicos....................................................................................................................................................489
1.3. Efeitos terapêuticos..................................................................................................................................................490
1.4. Formas de transferência de calor..............................................................................................................................490
1.5. Técnicas especializadas............................................................................................................................................490
Referências........................................................................................................................................... 491

22. Língua Portuguesa........................................................................................ 493


█ Resumo Prático................................................................................................................. 546
1. Interpretação de texto – coesão e coerência........................................................................................ 546
2. Divisão da gramática......................................................................................................................... 546
3. Enunciação e funções da linguagem ................................................................................................... 548
4. Gêneros textuais................................................................................................................................ 549
5. Variação linguística........................................................................................................................... 553
6. Denotação e conotação...................................................................................................................... 555
7. Fonética e fonologia.......................................................................................................................... 555
7.1. Alfabeto oficial da língua portuguesa – vinte e seis letras........................................................................................555
8. Encadeamento fonológico.................................................................................................................. 555
9. Letra e fonema.................................................................................................................................. 556
10. Sílaba............................................................................................................................................. 556
11. Fonemas......................................................................................................................................... 557
12. Encontro consonantal....................................................................................................................... 558
13. Classificação das palavras quanto à tonicidade e ao número de sílabas................................................ 559
14. Emprego das letras.......................................................................................................................... 559
Sumário ▏ 19

15. Prosódia ......................................................................................................................................... 562


16. Ortoepia ou ortoépia ....................................................................................................................... 562
17. Emprego do por que/ porque/ por quê/ porquê .................................................................................. 562
18. Acentuação gráfica, segundo o acordo ortográfico.............................................................................. 563
18.1. Monossílabos tônicos.............................................................................................................................................563
18.2. Oxítonas.................................................................................................................................................................563
18.3. Paroxítonas............................................................................................................................................................563
18.4. Proparoxítonas.......................................................................................................................................................564
18.5. Ditongos................................................................................................................................................................564
18.6. Hiatos....................................................................................................................................................................564
18.7. Acento diferencial..................................................................................................................................................564
19. Emprego do hífen, segundo o acordo ortográfico................................................................................ 565
20. Arcaísmo e neologismo..................................................................................................................... 566
21. Estrutura e formação das palavras..................................................................................................... 566
22. Classes gramaticais variáveis e invariáveis......................................................................................... 569
23. Substantivo..................................................................................................................................... 569
23.1. Classificação do substantivo...................................................................................................................................569
23.2. Masculino e feminino de radicais diferentes...........................................................................................................569
23.3. Substantivos uniformes.........................................................................................................................................570
23.4. Grau ......................................................................................................................................................................570
24. Adjetivo.......................................................................................................................................... 571
24.1. Locução adjetiva....................................................................................................................................................571
24.2. Adjetivo pátrio ......................................................................................................................................................571
24.3. Flexão do adjetivo..................................................................................................................................................571
25. Artigo............................................................................................................................................. 572
26. Pronome......................................................................................................................................... 573
26.1. Pronome substantivo e pronome adjetivo..............................................................................................................573
27. Numeral.......................................................................................................................................... 573
28. Verbo.............................................................................................................................................. 574
28.1. Número..................................................................................................................................................................574
29. Advérbio......................................................................................................................................... 575
30. Onde e aonde.................................................................................................................................. 575
31. Crase............................................................................................................................................... 575
31.1. Regras gerais.........................................................................................................................................................575
32. Preposição...................................................................................................................................... 576
32.1. Semântica das preposições....................................................................................................................................576
33. Conjunção....................................................................................................................................... 576
34. Interjeição...................................................................................................................................... 577
35. Sintaxe........................................................................................................................................... 578
35.1. Termos da oração...................................................................................................................................................578
36. Análise do período........................................................................................................................... 579
36.1. Período composto..................................................................................................................................................579
37. Figuras de linguagem....................................................................................................................... 579
Referências........................................................................................................................................... 581

23. Matemática.................................................................................................. 583


1. Raciocínio lógico................................................................................................................................ 583
2. Logaritimo........................................................................................................................................ 587
3. Conjuntos.......................................................................................................................................... 588
4. Razão e Proporção............................................................................................................................. 591
5. Matrizes............................................................................................................................................ 597
6. Geometria Espacial ............................................................................................................................ 597
20 ▕ Sumário

7. Estatística......................................................................................................................................... 598
8. Matemática Financeira e Porcentagem................................................................................................ 599
9. MMC e MDC ....................................................................................................................................... 603
10. Equação e sistema de equação.......................................................................................................... 603
11. Sequências, Progressão Aritmética e Geométrica............................................................................... 609
12. Unidades de Medidas....................................................................................................................... 611
13. Análise Combinatória e Probabilidade............................................................................................... 611
14. Função............................................................................................................................................ 614
15. Fração Geratriz................................................................................................................................ 617
16. Geometria Plana.............................................................................................................................. 617
17. Expressão Numérica......................................................................................................................... 617
18. Números Complexos......................................................................................................................... 617
█ Resumo Prático................................................................................................................. 618
1. Lógica proposicional/argumentos/silogismos...................................................................................... 618
1.1. Lógica proposicional................................................................................................................................................618
2. Geometria analítica........................................................................................................................... 618
2.1. Argumentos.............................................................................................................................................................619
2.2. Silogismos...............................................................................................................................................................621
3. Proposições categóricas / diagramas de euler-venn.............................................................................. 621
3.1. Silogismos categóricos.............................................................................................................................................622
Referências........................................................................................................................................... 623

24. Informática.................................................................................................. 625

█ Resumo prático................................................................................................................. 659


1. Breve História da Informática............................................................................................................. 659
2. Hardware ......................................................................................................................................... 659
3. Tipos de Computador......................................................................................................................... 659
5. Dispositivos do Computador............................................................................................................... 660
6. Tipos de redes.................................................................................................................................... 663
7. Software........................................................................................................................................... 664
8. Unidades de Medida de Armazenamento............................................................................................. 664
9. Sistemas Operacionais....................................................................................................................... 665
10. Backups.......................................................................................................................................... 666
11. Aplicativos para escritório................................................................................................................ 666
12. Teclas de Atalho............................................................................................................................... 668
13. Segurança da Informação................................................................................................................. 673
Referências........................................................................................................................................... 677

25. Banca CESPE (Bloco extra).............................................................................. 683


Referências........................................................................................................................................... 699
Fisioterapia Reumatológica
13
Kelson Nonato Gomes da Silva e
Priscila Silva Costa

Este capítulo é breve e os assuntos sobre esta disciplina


são menos frequentes. Você deve direcionar os seus
estudos para a fisiopatologia e tratamento das doenças
reumatológicas., dada a quantidade de doenças aborda-
das dentro desse tema. Por isso, fique atendo ao edital
do concurso que você fará e verifique a bibliografia
recomendada sobre fisioterapia reumatológica, liste as
doenças reumáticas e direcione seus esforços para elas.

As questões abaixo se referem as doenças reumatológi-


cas mais comuns em concursos.

Você está mais perto do que imagina do seu objetivo!!!!


284 ▕ Fisioterapia Reumatológica

1 (CEV/URCA – PREF. MAURITI/CE – 2019) A Fibromial-


gia é uma síndrome dolorosa crônica de etio-
patogenia multifatorial complexa, não totalmente
Alternativa C: INCORRETA. Autores constataram que o
relaxamento com biofeedback melhora a capacida-
de funcional, sendo mantidos os ganhos a longo
conhecida, que acomete preferencialmente mulhe- prazo quando associados a um programa de exer-
res, sendo caracterizada por dores musculoesque- cícios.2
léticas espalhadas e sítios dolorosos específicos à Alternativa D: INCORRETA. A abordagem interdisciplinar
palpação, associados frequentemente a distúrbios consiste na instrução ao paciente de como contro-
do sono, fadiga, sintomas somáticos e cognitivos e lar a dor e lidar com as consequências dos hábitos
distúrbios psíquicos. Acerca do papel da fisiotera- de vida, otimizando assim o tratamento.2
pia na promoção da qualidade de vida dos porta- Alternativa E: CORRETA. A terapia manual é um recur-
dores de fibromialgia, marque a alternativa INCOR- so muito utilizado no tratamento da fibromialgia,
RETA. por conta das propriedades fisiológicas e psicoló-
gicas e maior interação entre o fisioterapeuta e o
Ⓐ Os exercícios terapêuticos demonstram um im- paciente. Estudos apontam que técnicas de terapia
portante papel na melhoria da qualidade de vida manual podem aumentar a mobilidade e flexibili-
dos pacientes, especialmente quando são respeita- dade, além de melhorar a dor, a qualidade do sono
dos os limites de dor e esforço. e o nível de fadiga.1,2 Portanto, esta afirmativa está
Ⓑ A estimulação elétrica nervosa transcutânea incorreta.
(TENS) aplicada nos locais de dor mais intensa, as-
▍Resposta: Ⓔ
sociada com um programa de alongamento mus-
cular, produz diminuição da dor e melhora da fun-
ção.
Ⓒ O biofeedback tem sido um recurso utilizado
para ensinar técnicas de relaxamento para os pa-
cientes com fibromialgia. 2 (FADENOR/COTEC – PREF. TURMALINA/MG – 2019) So-
bre a artrite reumatoide, suas características e
Ⓓ O enfoque primário das abordagens interdis- condições clínicas, podemos afirmar:
ciplinares está voltado para a otimização do trata-
mento através da instrução ao paciente por vários Ⓐ Surge, com a progressão da doença, dor à mo-
profissionais da área de saúde, que o orientará bilização devido ao acometimento do osso trabe-
como controlar a dor e lidar com os problemas re- cular e hipermobilidade articular.
lacionados com os seus hábitos de vida. Ⓑ Evolui com perda de massa óssea, fratura do
Ⓔ A terapia manual não é indicada para pacientes osso trabecular e preservação das bainhas tendí-
com fibromialgia, pois a manipulação dos tecidos neas.
moles pode reduzir o limiar de dor. Ⓒ Evolui com anquilose óssea e contratura mus-
cular sem acometimento da membrana sinovial.
Ⓓ Surge, geralmente, nas articulações menores
GRAU DE DIFICULDADE das mãos e pés, mais comumente nas interfalan-
geanas proximais.
▶ DICA DO AUTOR: A resposta a ser assinalada é a in-
correta.
Alternativa A: INCORRETA. Os exercícios terapêuticos GRAU DE DIFICULDADE
constituem o principal recurso da fisioterapia para
promover a melhora da função física dos pacien- Alternativa A: INCORRETA. A artrite reumatoide não
tes com fibromialgia, promovendo uma melhora acomete o osso trabecular e não leva à hipermobi-
da qualidade de vida, principalmente quando são lidade articular.
respeitados os limites de dor e esforço e, se houver Alternativa B: INCORRETA. A perda de massa óssea e a
adesão a estes exercícios, o ganho pode ser a longo fratura do osso trabecular são observadas na osteo-
prazo.1 porose.3
Alternativa B: INCORRETA. A utilização do TENS asso- Alternativa C: INCORRETA. A artrite reumatoide pode
ciado a alongamentos musculares nas áreas de evoluir com anquilose óssea e contratura muscular
dor intensa promove uma melhora progressiva da causadas por alterações anatômicas e deformida-
sensibilidade dolorosa ao longo do tratamento, di- des em regiões mais acometidas pela artrite recor-
minuindo significativamente a dor difusa e, conse- rente. Entretanto, a principal característica desta
quentemente, melhorando a função.2 artrite é a sinovite, ou seja, existe o acometimento
da membrana sinovial. 1,4
Kelson Nonato Gomes da Silva e Priscila Silva Costa ▏ 285

Alternativa D: CORRETA. As manifestações articulares Alternativa E: INCORRETA. O comprometimento obser-


da artrite reumatoide são geralmente poliarticula- vado no hálux nesta patologia é hálux valgo, não
res, envolvendo especialmente as pequenas articu- varo.1
lações das mãos e pés.1,4 ▍Resposta: Ⓓ
▍Resposta: Ⓓ

3 (CPCON – PREF. ARAÇAGI/PB – 2019) A artrite reu-


matoide é uma doença inflamatória que com-
4 (INSTITUTO EXCELÊNCIA – PREF. BARRA VELHA/SC –
2019) A artrose, também chamada de osteo-
artrite, é uma doença que ataca as articulações
promete quase todas as articulações do corpo. promovendo, principalmente, o desgaste da carti-
Quando atinge os pés, comumente afeta o antepé lagem que recobre as extremidades dos ossos, mas
no início e o retropé tardiamente e depois os torno- que também danifica outros componentes articu-
zelos. O envolvimento das estruturas acometidas lares como os ligamentos, a membrana sinovial e o
dar-se-á líquido sinovial.

Ⓐ no Hálux valgo por fratura das metartasofalan- Assinale a alternativa INCORRETA:


geanas.
Ⓑ na articulação subtalar com o hálux retroverti- Ⓐ A cartilagem articular tem por função promover
do. o deslizamento, sem atrito, entre duas extremidade
Ⓒ na articulação talocrural do pé com hálux an- ósseas durante o movimento de uma articulação.
tevertido. Ⓑ Apesar de poder danificar qualquer junta do
Ⓓ nas articulações metartasofalangeanas, subta- corpo, a artrose afeta mais comumente as articula-
lar e talocrural do pé. ções das mãos, da coluna, joelhos e quadris.
Ⓔ no Hálux varo e subluxação metartasofalan- Ⓒ A artrose piora progressivamente com o tem-
geanas. po, e existe cura.
Ⓓ Nenhuma das alternativas.
GRAU DE DIFICULDADE
GRAU DE DIFICULDADE
▶ DICA DO AUTOR: O comprometimento articular cau-
sado pela artrite reumatoide normalmente ocorre ▶ DICA DO AUTOR: A resposta a ser assinalada é a in-
devido a recorrentes episódios de artrite erosiva, correta.
que comprometem, além da articulação, os ten- Alternativa A: INCORRETA. A cartilagem articular tem
dões, as bursas, entre outros. Todos estes eventos características especiais de elasticidade e compres-
causam alterações articulares e periarticulares im- sibilidade para ser capaz de resistir às poderosas
portantes que modificam a biomecânica normal forças de impacto e fricção a que estão submetidas
das articulações e, consequentemente, geram de- as articulações móveis, ou seja, permite o desliza-
formidades muitas vezes irreversíveis. mento entre as superfícies ósseas sem atrito, pre-
Alternativa A: INCORRETA. O hálux valgo pode aconte- venindo assim o desgaste do osso.11
cer devido a erosões ósseas nas articulações me- Alternativa B: INCORRETA. A osteoartrose se manifesta
tatarsofalangeanas decorrentes dos episódios de frequentemente nas articulações interfalangeanas
artrite que evoluem para luxação, levando a uma proximais e distais das mãos, joelhos, quadris e co-
deformidade caracterizada pelo antepé triangular luna.1,6
(ventania externa).1 Alternativa C: CORRETA. Como se trata de uma doença
Alternativa B: INCORRETA. A articulação subtalar é com- progressiva e degenerativa, a osteoartrose não tem
prometida devido à destruição óssea do tálus e cal- cura. Com o tempo de doença, a tendência é piora
câneo, ocasionando um pé valgo.1 dos sintomas; entretanto, o tratamento fisiotera-
Alternativa C: INCORRETA. A articulação talocrural é pêutico controla a progressão da doença.1
comprometida devido a sinovites maleolares.1 Alternativa D: INCORRETA. Uma vez que a alternativa C
Alternativa D: CORRETA. As articulações matatarsofa- está correta, esta alternativa está incorreta.
langeanas, subtalar e talocrural do pé apresentam ▍Resposta: Ⓒ
alterações anatômicas e funcionais devido às artri-
tes erosivas recorrentes.1
286 ▕ Fisioterapia Reumatológica

5 (FADESP – PREF. MARABA/PA – 2019) Paciente J.P.S,


53 anos, estivador, vem se queixando de dor,
ao abaixar-se e esticar os joelhos com a presença
contração. Mobilização articular também é utiliza-
da para aumentar a mobilidade articular.1
Alternativa D: INCORRETA. O caso clínico exposto não se
de estalos. Refere rigidez articular, sem alteração relaciona com a artrite reumatoide, pois não apre-
de temperatura. Neste caso, a atuação fisiotera- senta sinais flogísticos importantes nem sintomas
pêutica, extra-articulares, e não tem fator reumatoide posi-
tivo.1,4
Ⓐ na artrite reumatoide de joelhos, envolve uso
▍Resposta: Ⓒ
do calor para analgesia, fortalecimento muscular
isométrico e mobilização articular na região aco-
metida.
Ⓑ na osteoartrose de joelhos, envolve uso do frio
e calor para analgesia, fortalecimento muscular 6 (INSTITUTO EXCELÊNCIA – PREF. CANOINHAS/SC –
2019) A artrite reumatoide (AR) é uma doença
sistêmica autoimune de etiologia desconhecida,
com carga e bandagem articular na região acome-
tida. caracterizada por poliartrite periférica, simétrica,
Ⓒ na osteoartrose de joelhos, envolve uso do ca- que leva à deformidade e à destruição das articu-
lor para analgesia, fortalecimento muscular isomé- lações por erosão do osso e cartilagem. Sobre essa
trico e mobilização articular na região acometida. doença, considere as afirmativas a seguir:
Ⓓ na artrite reumatoide de joelhos, envolve o uso
do frio para analgesia, fortalecimento muscular I. A AR atinge cerca de 1% da população, com
com carga e bandagem articular na região acome- predominância em mulheres, entre 30 e 50
tida. anos de idade.
II. De acordo com as diretrizes de tratamento, o
arsenal terapêutico inclui como abordagem
GRAU DE DIFICULDADE inicial uso de medicamentos modificadores do
curso da doença MMCD sintéticos convencio-
Alternativa A: INCORRETA. O caso clínico exposto não se nais, sendo o metotrexato (MTX) de primeira
refere à artrite reumatoide, pois esta se caracteriza escolha.
por cursar com artrite com sinais inflamatórios im- III. Caso ocorra falha no tratamento com medica-
portantes de grandes e pequenas articulações peri- mentos sintéticos convencionais ou biológicos,
féricas de forma simétrica. O fator reumatoide é po- pode ser utilizado inibidor de JAK, medicamen-
sitivo e existem manifestações extra-articulares.1,4 to antigo reintroduzido recentemente no trata-
Alternativa B: INCORRETA. O caso clínico exposto se mento de AR.
relaciona com a osteoartrose, pois esta tem início IV. Medicamentos biológicos devem ser adotados,
insidioso, com manifestações articulares menos flo- em monoterapia ou em associação com o MTX,
gísticas, presença de rigidez e crepitações, com au- quando o paciente não responder ao tratamen-
sência de quadro extra-articular. Nestes pacientes, to inicial.
é mais comumente utilizado o calor para analgesia
e fortalecimento muscular isométrico.1 Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativa C: CORRETA. A osteoartrose é uma doença
crônica, se diferenciando das outras artropatias Ⓐ Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
inflamatórias crônicas por apresentar-se de modo Ⓑ Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
insidioso, com manifestações articulares menos flo- Ⓒ As afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras.
gísticas, presença de rigidez, creptações, ausência Ⓓ Todas as alternativas estão corretas.
de quadro extra-articular, bem como de fator reu- Ⓔ Nenhuma das alternativas.
matoide e fator antinuclear. As articulações mais
afetadas são as de carga (joelhos, quadris e coluna)
GRAU DE DIFICULDADE
e, na forma generalizada ou genética, as mãos. No
caso clínico exposto, para o tratamento pode ser
indicado o uso do calor para analgesia, pela cro- Assertiva I: VERDADEIRA. A artrite reumatoide acome-
nicidade da patologia e por não apresentar sinais te cerca de 0,5% a 1% da população mundial, com
flogísticos significativos, fortalecimento muscular predominância do sexo feminino (2 a 3 vezes mais
que pode ser isotônico ou isométrico, sendo este em relação ao sexo masculino), se apresentando
último o de principal escolha em quadros álgicos mais frequentemente em pacientes a partir da ter-
por não existir a movimentação articular, somente ceira ou quarta décadas de vida.17
Kelson Nonato Gomes da Silva e Priscila Silva Costa ▏ 297

RESUMO PRÁTICO
A reumatologia estuda as diferentes patologias que Figura 1. Achados na articulação acometida
acometem o tecido conjuntivo, ou seja, podem es- pela osteoartrose. 1 – Estreitamento do
tar incluídos problemas articulares, ligamentares, espaço articular. 2 – Esclerose subcondral.
3 – Osteófitos. 4 – Cistos subcondrais.
musculares, entre outros. É de extrema importân-
cia saber diferenciar as patologias reumáticas, pois,
uma vez que alguns sintomas são parecidos, po-
dem existir confusões diagnósticas e, consequen-
temente, o tratamento oferecido pode não ser o
adequado para o paciente. Sendo assim, serão
apresentadas algumas doenças reumáticas mais
comuns e suas particularidades, buscando diferen-
ciar cada uma delas.

1. OSTEOARTROSE

A osteoartrose (OA), também conhecida por os-


teoartrite ou artrose, é uma patologia reumática Fonte: Novaes.19
não inflamatória, degenerativa e progressiva que
atinge aproximadamente 10% da população mun- A osteoartrose pode ser classificada em primária
dial, com maior prevalência em indivíduos acima ou secundária. A primária normalmente ocorre de
de 60 anos de idade. A osteoartrite representa o forma idiopática e acomete várias articulações de
desgaste e a destruição da cartilagem das articula- forma simétrica, entretanto pode ocorrer de forma
ções sinoviais.1,6 localizada ou generalizada. Ocorre preferencial-
Dependendo do estágio da doença, na radiogra- mente em mulheres após a menopausa. As regiões
fia são observadas microfraturas, cistos, esclerose mais afetadas são as articulações das mãos, joelhos,
no osso subcondral e formação de osteófitos nas coluna lombar e cervical. Já a secundária se apre-
bordas articulares (Figura 1). A OA provoca dor, senta após alterações da articulação decorrentes
crepitação, rigidez articular e progressiva perda de fatores mecânicos como estresse mecânico,
da função da articulação acometida. Em estágios deformidades articulares congênitas, como, por
avançados, podem ocorrer deformidades secun- exemplo, joelho varo ou valgo, displasia acetabu-
dárias às reações osteofíticas e aos desarranjos e lar, escoliose, instabilidade articular gerada por
subluxações articulares. A dor é mecânica, apa- desvio de alinhamento, flacidez ou hipotrofia dos
recendo com o início do movimento e melhora elementos estabilizadores da articulação (cápsu-
com o repouso, o que permite diferenciá-la, na la, ligamentos, meniscos, tendões e músculos) e
maioria das vezes, da dor com características in- quaisquer fatores (endócrinos, metabólicos, neu-
flamatórias, que ocorre, por exemplo, na artrite rológicos, etc.) que acarretem sobrecarga anormal
da doença reumatoide e tende a ser contínua. A nas articulações.1,6
evolução da doença é lenta, difusa, o que a dife- O tratamento para estes pacientes consiste na di-
rencia da dor localizada que acontece, por exem- minuição de quadro álgico quando em crise, alon-
plo, nas tendinopatias, bursites ou lesões menis- gamentos e fortalecimento muscular para estabili-
cais, entre outras, que podem cursar em paralelo zar e proteger a articulação, exercícios para manter
com a OA.1,6 mobilidade articular, bem como estímulo ao exercí-
cio aeróbico de baixo impacto.1
298 ▕ Fisioterapia Reumatológica

2. ARTRITE REUMATOIDE por alterações anatômicas e deformidades em re-


giões mais acometidas pela artrite recorrente.1
A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflama- As manifestações articulares se apresentam na for-
tória sistêmica, crônica e progressiva, de etiologia ma de sinovite simétrica, com queixas de dor, limi-
desconhecida, que acomete preferencialmente a tação funcional, rigidez matinal, edema, derrame
membrana sinovial das articulações, o que pode le- intra-articular, calor e, eventualmente, rubor. A ar-
var à destruição óssea e cartilaginosa, acometendo trite na AR se apresenta de forma poliarticular, com
aproximadamente 0,5% a 1% da população mun- predominância em pequenas articulações das ex-
dial adulta, sendo mais frequência em mulheres. tremidades superiores e inferiores, especialmente
A faixa etária geralmente é entre a quarta e sexta mãos e punhos. O acometimento das articulações
décadas de vida.1,4 metacarpofalangeanas (MCF) e interfalangeanas
As manifestações clínicas da AR podem ser dividi- proximais (IFP) é frequente desde o início do qua-
das em articulares e extra-articulares. Sendo uma dro. Entretanto, as grandes articulações também
doença sistêmica, sintomas gerais como febre, podem ser afetadas. Costuma ter padrão cumulati-
astenia, fadiga, mialgia e perda ponderal podem vo e aditivo (acometer progressivamente novas ar-
preceder ou acompanhar o início das manifesta- ticulações, sem deixar de inflamar as anteriormente
ções articulares. A principal característica desta afetadas). Com o avanço da doença, pode apresen-
patologia é artrite erosiva e recorrente, com sinais tar ainda deformidades importantes causadas pela
inflamatórios importantes, como rubor e calor. O artrite recorrente e erosiva. As deformidades mais
fator reumatoide é positivo, qual é um autoanticor- características nas mãos são: desvio ulnar, dedo
po que pode ser produzido em algumas doenças em botoeira, dedo em pescoço de cisne e dedo em
autoimunes. A artrite reumatoide pode evoluir com martelo (Figura 2). Nos pés, são: hálux valgo, dedos
anquilose óssea e contratura muscular causadas em garra, antepé triangular (Figura 3).1

Figura 2. Deformidades decorrentes da artrite reumatoide: dedo em botoeira, pescoço de cisne e em martelo.

Fonte: Brunamoraeesemio.20

Figura 3. Deformidade decorrentes da artrite reumatoide: hálux valgo, dedos em garra, antepé triangular.

Fonte: Artrite.21
Kelson Nonato Gomes da Silva e Priscila Silva Costa ▏ 299

As manifestações extra-articulares são menos fre- ção de desmaio iminente, perda de memória, do-
quentes que as articulares, porém a AR pode oca- res de cabeça, palpitações e fraqueza. É frequente
sionar acometimento em outros órgãos e sistemas. a associação com depressão, ansiedade, síndrome
As manifestações extra-articulares mais frequentes da fadiga crônica, síndrome miofascial. Todos es-
incluem nódulos reumatoides subcutâneos, vascu- tes sintomas e comorbidades contribuem para o
lites, comprometimentos oftalmológicos, pleuro- sofrimento e a piora da qualidade de vida destes
pulmonares, cardíacos, hematológicos e renais.1,4 pacientes.13,14,15
O diagnóstico é essencialmente clínico, com pre-
3. FIBROMIALGIA sença de dor em 11 dos 18 tender points específicos
no corpo (Figura 4), o que difere dos pontos-gatilho
A fibromialgia (FM) é uma doença crônica e sistêmi- vistos na Síndrome da Dor Miofascial (SDM), que
ca, de origem desconhecida, caracterizada por dor são pontos dolorosos ou latentes nos músculos,
muscular generalizada e difusa. Não possui origem que podem irradiar dor para outros pontos. 13,15,16
inflamatória, não causa degeneração, nem é pro- A fibromialgia é uma síndrome primariamente
gressiva. Afeta principalmente mulheres entre 30 e pesquisada e tratada por reumatologistas, princi-
60 anos, com prevalência entre 1% a 4% da popula- palmente por envolver um quadro crônico de dor
ção geral, sendo a segunda afecção reumatológica musculoesquelética, mas frequentemente estes
mais frequente, atrás somente da osteoartrose. 13,15 pacientes requerem um acompanhamento multi-
O quadro clínico apresenta pontos dolorosos (ten- disciplinar com o objetivo de alcançar uma abor-
der points), distúrbios do sono, rigidez matinal, dagem ampla e mais completa de seus sintomas
fadiga, parestesias de extremidades, sensação e comorbidades. A prática de exercícios físicos e
subjetiva de edema e distúrbios cognitivos com di- a adesão ao tratamento medicamentoso e fisiote-
ficuldade de concentração e raciocínio, ansiedade, rapêutico promovem uma melhora importante na
humor deprimido e irritabilidade, tontura, sensa- qualidade de vida destes pacientes.1,13,15,16

Figura 4. 18 tender points específicos para diagnóstico da fibromialgia.

Fonte: Biomagnetismo para fibromialgia.22


300 ▕ Fisioterapia Reumatológica

SÍNDROME DA DOR MIOFASCIAL como cifose excessiva da coluna torácica, ou fratu-


ras após traumas de baixa energia. 3,5
A síndrome da dor miofascial (SDM) é uma pato- A densitometria mineral óssea (DMO) de dupla
logia que acomete músculos, fáscias, ligamentos, emissão com fonte de raios X (DXA) é o “padrão-ou-
tecidos pericapsulares, tendões e bursas. Caracte- ro” para diagnóstico, monitorização e investigação
riza-se pela ocorrência de dor muscular em regiões clínica do paciente com osteoporose. A Organiza-
com bandas de tensão palpáveis e pontos extrema- ção Mundial de Saúde (OMS) define osteoporose
mente dolorosos, os pontos-gatilho (PG). Os PG são como DMO abaixo de – 2,5 DP.5 (Quadro 1)
áreas no músculo que espontaneamente ou por
compressão causam dor para uma região distante, Quadro 1. Definição da OMS para o valor da DMO.
conhecida como dor referida.14
Os PG são localizados numa área dolorosa em uma Definição Valor da DMO
faixa muscular e podem estar ativos ou latentes.
PG ativos são dolorosos com ou sem movimento, Normal > – 1 DP
enquanto os PG latentes só são dolorosos a palpa-
ção. É bastante confundida com os sintomas da FM, Osteopenia (diminuição
entretanto os PG se diferem dos tender-points vis- da DMO, precursora da Entre – 1 e – 2,5 DP
OP)
tos na síndrome da FM, pois são dolorosos no local
da palpação, mas também podem irradiar dor para Osteoporose Abaixo de – 2,5 DP
outros pontos. Já na FM, a dor é difusa.14,15,16
Um músculo com PG não trabalha efetivamente. Osteoporose estabe- Abaixo de – 2,5 DP
A banda de tensão restringe o alongamento do lecida com 1 ou mais fraturas
músculo e, por isso, há limitação de movimento. Fonte: Organização Mundial da Saúde.23
A fraqueza é produzida pela dor induzida pela ini-
bição muscular, assim como com o encurtamento O tratamento consiste na preservação da mas-
muscular. A fisioterapia deve buscar o aumento sa óssea e prevenção de fraturas e deformidades.
da amplitude de movimento, flexibilidade mus- Desta forma, a atividade física regular deve ser es-
cular, relaxamento, desativação dos PG através de timulada, bem como o tratamento fisioterapêutico
técnicas manuais, eletrotermoterapêuticas, entre visando ao fortalecimento muscular, flexibilidade
outras.1,14 musculotendínea, melhora do equilíbrio e coorde-
nação, entre outros. Entretanto, deve existir o cui-
OSTEOPOROSE dado com exercícios com carga de alto impacto e
exercícios abdominais com flexão de tronco para
A osteoporose (OP) é uma patologia reumática de evitar fraturas.5 Também deve ser estimulado o ba-
origem metabólica, caracterizada pela diminui- nho de sol, com o objetivo de captar a vitamina D
ção da massa e resistência óssea, assim como de- que favorece a absorção do cálcio.3
terioração microestrutural do tecido ósseo, o que
compromete a resistência do osso a traumas de LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO
baixa energia, predispondo a fraturas. Nesta pato-
logia, tanto o osso cortical como o esponjoso são O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doen-
afetados, a macroarquitetura dos ossos também ça inflamatória crônica, que cursa em crises e que
pode estar modificada e a densidade mineral óssea se caracteriza pela formação de anticorpos contra
(DMO), diminuída. Há um desequilíbrio da ativida- múltiplos antígenos nucleares. Tem caráter au-
de dos osteoblastos (mediador da formação óssea) toimune, afetando múltiplos órgãos. Apresenta
e osteoclastos (reabsorção óssea), com predomi- períodos de atividade e remissão de seus sintomas
nância deste último.3 clínicos, afetando principalmente mulheres entre
Ocorre com predominância em idosos, principal- 20 e 40 anos de idade, na proporção de 10 mulhe-
mente em mulheres após a menopausa. A OP é res para um homem. O quadro clínico se apresenta
classificada como primária quando as causas são a com febre, linfoadenopatia, perda de peso e fadiga,
menopausa e a senilidade, e secundária quando há assim como outros sintomas em pele e mucosa, ar-
uma causa primária, como alguns medicamentos, ticulares, cardiopulmonares, hematológico, renal,
outras patologias, entre outras. A OP geralmente entre outros. A etiologia não está totalmente escla-
não é percebida, até que ocorram microfraturas recida, entretanto se sabe que o desenvolvimento
na coluna vertebral, gerando dor e deformidades da doença está ligado a predisposição genética e

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