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MANUAL DE
DERMATOLOGIA ,.., ,
NA ATENÇAO BASICA
DERMATOSES MAIS FREQUENTES NA ATENÇÃO BÁSICA
DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA
,....
SANAR~
MANUAL DE
DERMATOLOGIA
- ,
NA ATENÇAO BASICA
DERMATOSES M A IS FREQUENTES NA ATENÇÃO BÁSICA
DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA
Orientadora
lsabela Guimarães Ribeiro Baêta
Revisor
Dr. Pedro Dantas Oliveira
Autores:
Heliomara de Fátima Soares Nunes
lsabella Meira Marcondes
Larissa Oliveira dos Reis
Lívia Maria de Angelis Furlan
Luara Moniele Neves Pires
Mayara Araújo Silva
Natál.ia Rodrigues de Oliveira
Pollyana Freire Barbosa Lima
Yasmin Emi Enemu Mino
Yuri Gam Faria
,.-.
SANAR~
O Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos ã Edrtora Sanar l tda. pela lei no
9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. t proibida a duplic:aç~o ou reprodu~o deste volume ou qualquer
parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico,
gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como
às suas caracteristicas gráficas, sem permissão expressa da Editora.
I REVISOR TÉCNICO
LADERM
I SUMÁRIO
1.LESÕES ELEMENTARES 17
Definição ............................•.....•.............................•............•.....................•.....................17
Classificação ...............•......•.....•.......•.....................•............•.....................•.....................17
Modificação da cor ...........•.....•.......•.....................•............•.....................•.....................17
Referêndas..................•......•.............•..................................•.....................•.......•............. 30
3. MICOSES SUPERFICIAIS 43
Definição e fisiopatologia •............................................................................................ 43
Manifestações clínicas .....................................................................................•............. 43
Diagnóstico ..................................................................................................................... 47
Diagnóstico diferendal. .................•.............................................................................. 48
Tratamento ..............................•...................................................................................... 48
Considerações importantes ..............................................•........................................... 51
Referê ncias ..................................................................................................................... 55
6. ECZEMAS 81
Definição e fisíopatologia ..........•.....................•............•.......•..................................•.... 81
Manifestações clfnicas ...................................................•.......•....................................... 83
Diagn6stico ..................................•.............................................................................•.... 85
Diagnóstico diferencial ............................................................................................•.... 85
Tratamento ..................................•..................................•.......•..................................•.... 86
Referências ..................................•..........................................•..................................•.... 94
7. HERPES SIMPLES 95
Definição e Fisiopatologia .............................................•.......•....................................... 95
Manifestações clínicas ................•.............................................................................•.... 96
Diagn6stico ................................................................................................................•.... 99
Diagnóstico diferencial ..............•..........................................•..................................•.... 99
Tratamento .............................................................................•..................................•.. 100
Considerações importantes ..................................................•..................................... 101
Referências ................................................................................................................... 103
12.ACNE 149
Definição e fisiopatologia •..............................................................................•...........149
Manifestações clínicas .................................................................................................149
Diagnóstico ............•....•......•..... - ......•..................................•.....................•...................151
Diagnóstico diferencial ··········-···················································································152
Tratamento ······························-······-···········································································152
Considerações importantes ···-···················································································153
Referênc.i as ....•...................•.....•.......•........•............•............•.....................•.......•...........157
13. ROSÁCEA 159
Definição ....................................................................................................................... 159
Fisiopatologia .................•............•.....................•....................•.....................•............•.. 159
Manifestações Clínicas ...............•.....................•............•.......•..................................•..160
Diagnóstico .............•....................•..................................•.......•.....................•............•.. 160
Diagnóstico Diferencial .•............•.....................•............•.......•..................................•.. 161
Tratamento .............•....................•..................................•.......•.....................•............•.. 161
Referências ..............•.......•............•.....................•............•.......•..................................•.. 166
DEFINIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
M,ODIFICAÇÃO DA COR
17
CAPÍTUlO 1
Tipos:
Petéqui a: menor que um centímetro, em geral p untiformes;
Equimose: maior que um centímetro;
Víbice: lineares e, geralmente longas.
1. Máculas pigmentares
2. Elevações edematosas
Urtica: Elevação efêmera, irreg ular na forma e ext ensão, de cor variá-
vel do branco-róseo ao vermelho, geralmente com certa pa lidez centra l, e
p ruriginosa. O t amanho pode va riar de milímetros a vários centímetros 2•3 •
Edema angioneurótico: Área de edema circunscrito pode ocorrer no
subcutâneo, causando tumefação ou fazendo saliência em superfície. De-
nomina-se, também, edema de Quincke'.
18
LESÕES ELEMENTARES
3. Formações Sólidas
Pá pula: Textura dura, menor que 1 em, elevada, circunscrita. Pode ser
epidérmica, dérmica ou mista ' .
Nódulo: É uma consequência da proliferação de células ao nível da hi-
poderm e ou derme profunda, mede entre 1 e 3 em, circunscrito e pode
ou não ser elevado. O tipo GOMA tem seu centro liquefeito e pode sofrer
u lceração 1•
Tumor: Maior que 3 cnn, ci rcunscrito, pode ou não ser elevado, não ne-
cessariament e maligno'.
Cisto: Cavidade revestida por tecido ep itelial e preenchida por líquido,
t em superfície lisa e não t em consist ência dura2 •
Vegetação: Lesão em forma de couve-flor com cor branco-avermelhada
que sangra facilmente (devido ao aumento de papilas dérmicas, forma-se uma
eflorescência com crescimento para o exterior). Pode ser do tipo verrucosa (ele-
vada com superfície firme, seca, com aumento da camada córnea e com cor
amarelada) ou cond ilomatosa (úmida e com d iminuição da camada córnea) 1,2.
Placa: Superfície em p latô por junção ou prolongação de páp ul as ou
nódulos, maior que 1 em de diâmetro sen do a m aio ria elevada 2· 3.
5. Alterações de espessura
19
CAPÍTUlO 1
7. Sequelas
20
LESÕES ELEMENTARES
8. Outras Lesões
21
Fotos 1 e 2: Acromia- Vitiligo
Foto 3: Atrofia Foto 4: Bolhas- Penfigóide bolhoso
Foto 15: Pápulas • Prurlgo estróf ulo Foto 16: Placa. Lúpus dlscolde
Foto 17: Pústulas -lmpetigo bolhoso Foto 18: Úlcera- Leishmaniose
1. Sam paio SAP, Rivitti EA. Dermatologia. 3• Ed. São Paulo : Artes Méd icas, 2007.
2. Azu lay RD, Azu lay DR. Dermatolog ia. 3• Ed . Rio d e Janeiro : Guanabara Koo-
gan, 2008. Lesões elementares. p. 55-67.
3. Nast A, Griffit hs CE, Hay R, Sterry W, Bolognia JL. The 20 16 lnternat ional Lea-
gue of Dermato logical Societies' revised g lossary fo r t he descript ion of cuta-
neous lesio ns. Br J Dermatol. 2016 Ju n;174(6):135 1-8.
30
Infecções Bacterianas
de Pele
Larissa Oliveira dos Reis
Mayara Araújo Silva
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
31
CAPÍTUl02
32
INFECÇÕES BACTERIANAS DE PEl E
33
CAPÍTUl02
34
INFECÇÕES BACTERIANAS DE PEl E
DIAGNÓSTICO
35
CAPÍTUl0 2
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
36
INFECÇÕES BACTERIANAS DE PEl E
TRATAMENTO
1.1mpetigo
Limpeza das lesões de duas a t rês vezes ao dia com água morna e
sabão2;
Tratamento tópico: mupirocina duas vezes ao dia por 5 d ias' ;
Segunda opção para o tratamento tópico: ácido fusídico duas a
três vezes ao d ia2;
Lesões d isseminadas: cefalosporinas de primeira geração (cefalexi-
na, 250mg, de 6 em 6 horas por 7 dias)' ;
Segunda opção para trat amento sistêmico: pen icilinas (amoxicilina
875mg, de 12 em 12 horas, por 7 dias)' .
37
CAPÍTUl02
3. Foliculite
4. Furúnculo
Ca lor local até alcançar flut uação, seg uida de incisão e drenagem 3;
Para os casos com sinais de infecção sist êmica (febre, taquicar-
dia, taquipnéia, alteração em leucócitos) ou ain da para pacientes
imunocompro metidos está in dicado antibioticoterapia sistêm ica:
cefa lexina 500mg de 6 em 6 horas por 7 dias ou trimetropim/ sulfa-
metoxazol 160/ SOOmg, de 12 em 12 horas por 5 dias ou doxiciclina
1OOmg, de 12 em 12 horas, por 5 d ias' .
S. Erisipela ou Celulite
38
INFECÇÕES BACTERIANAS DE PEl E
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Sobre impet igos é releva nte d izer que aqueles provocados por estrep-
t ococos t êm como complicação mais g rave g lo merulonef rite aguda; feliz-
mente a m inoria dos casos evoluem com essa manifestação'·
39
I
41
QUADRO RESUMO
PIODERMITES
IMPETIGO
SÍNDROME DA PELE ESCALDADA
limpeza das lesões com água e sabão de
duas a três vezes ao dia; Hidratação, estabilização hemodinámica e
Tópico: Muplrocina duas vezes ao dia, por tontrole hidroeletrolítico;
5dias; ·Oxacilina intravenosa 50 a 100 mg/kg/dia a
Sistêmico (para múltiplas lesões): Cefalexina cada 4 a 6 horas.
250 mg, de 6 em 6 horas, por 7 dias.
FOLICULITE
Formas superficiais: Mupirocina duas vezes FURÚNCULO
ao dia, por 5 d ias;
Formas p rofundas: Mupirocina duas vezes Calor local até alcançar flutuação, seguida
ao dia, por 5 d ias. Associar à aplicação de calor de incisão e drenagem.
locar e, se necessário, drenar cirurgicamente.
Cefalexina 250 mg, de 6 em 6 horas, por 7 dias.
42
Micoses Superficiais
Luara Moniele Neves Pires
Pollyana Freire Barbosa Lima
Yasmin Emi Enemu Mino
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
43
CAPÍTUl03
44
MICOSES SUPERFICIAIS
45
CAPÍTUl0 3
Piedra Preta
Causada pelo fungo Piedraia hortae, encontrado em áreas tropicais.
Caracteriza-se por afetar pelos (principalmente cabelo, podendo aco-
meter barba ou bigode). ser assintomático (queixa estética), presença de
nódulos pret os aderidos. à haste dos fios' .
Piedra Branca
Causada pelo fungo Trichosporon beigelii (Trichosporon cutaneum),
mais comum também em zonas tropicas'.
Acomete pelos pubianos, genitais e axilares, e eventualmente a barba,
bigode e couro cabeludo. Caracterizado por nódulos branco-amarelados
de consistência cremosa, aderidos ao pelo (principalmente na porção d is-
tai da haste). removidos com faci lidade, doença assintomática (queixa es-
tét ica)'.
Candidose
Infecção cutâ nea, cut âneo-sistêm ica ou sistêmica causada por levedu-
ras do gênero cândida. A espécie mais frequente é a Candida albicans, que
habita a superf ície da pele, mucosa ora l, intestin o e mucosa vagin al mas
que em determinadas condições proliferam -se e causam doença'·3 .
Ca ndidose Oral
Ocorre em lact entes, idosos e em pacientes imunossuprimidos.
Caracteriza-se por p lacas esbra nquiçadas recobertas por induto
esbranq uiçado cremoso, arredondadas, isoladas ou conflu entes,
podendo haver inflamação da comissura labial associada (queili te
angular)'.
Candidose Vulvovaginal
Quadro ca ract erizado por leucorréia e placas esbranquiçadas cre-
mosas na vulva e mucosa vaginal, o prurido e a ardência são sinto-
mas comun s'.
Candidose Balanoprepucial
Presença de p lacas eritematosas ou eritemato-erosivas na g lande,
prepúcio; apresenta eritema e edema, com ardor e prurido como
sintomas comuns'·
46
MICOSES SUPERFICIAIS
Candidose lntertriginosa
Placas eritematosas, úmidas, secreta ntes, podendo ocorrer erosões
e fissuras envoltas por colarete córneo. Pápulas eritematosas saté-
lites, às vezes com surgimento de vesícu las ou pústulas sugerem
o diagnóstico; ardor e prurid o são sintomas comuns. Acomete do-
bras axilares, inguinais, inframamárias, infrabdominais. Frequente
em obesos e porta dores de diabetes mellitus ' .
DIAGNÓSTICO
47
CAPÍTUl0 3
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRATAMENTO
Forma d isseminada- tratam ento sistêm ico e tópico associado por 2-4
semanas.
48
MICOSES SUPERFICIAIS
Sistêmico:
ltraconazol1 OOmg/dia 1 .
Terbinafina 250mg/dia'.
Fl uconazol 1SOmg/semana '.
49
CAPÍTUl0 3
9. Piedra Preta
Corte dos pelos e xam pu de cetoconazol a 2%'.
Candidose'·3· 5
1. Ca ndidose Oral
Nist atina em suspensão oral, 3-4 vezes ao d ia após limpeza.
2. Ca ndidose Vulvovaginal
Tópico: nistat ina em crem e vaginal, isoconazol em creme.
Sistêmico: Fluconazol 150 mg.
3. Candidose Balanoprepucial
Tópico: nistatina em creme, cetoconazol em creme, isoconazol em creme.
50
MICOSES SUPERFICIAIS
4. Candidose intertriginosa
Tópico: violeta de genciana em solução aquosa a 1% por 3-4 dias ou
cremes imidazólicos.
Sistêmico (formas extensas): Fluconazol 150mg/sem até desapareci-
mento do quadro'.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
151
Foto 1 e 2: Ptiriase versicolor
INFECÇÕES FÚNGICAS
54
REFERÊNCIAS
55
Dermatoses
Pré-Cancerosas e
Neoplasias Cutâneas In Situ
lsabella Meira Marcondes
Natália Rodrigues de Oliveira
Yuri Gam Faria
CERATOSE ACTÍNICA
1. Definição:
57
CAPÍTUl0 4
2. Ma nifestações cl ínicas:
3. Diagnóstico:
S. Tratamento
58
DERMATOSES PRE·CANCEROSAS E NEOPLASIAS CUTÂNEAS /111 SITU
LEUCOPLASIAS
1. Definição:
2. Manifestações cl ínica s:
59
CAPÍTUl04
3. Diagnóstico:
4. Diagnóstico diferencial:
5. Tratamento:
DOENÇA DE BOWEN
1. Definição:
Afecção considerada como CEC in situ•. Alg uns agentes são relacionados
à doença, como radiação ultravioleta, vírus HPV e exposição a arsênico2·4•10.
2. Manifestações clínicas:
60
DERMATOSES PRE·CANCEROSAS E NEOPLASIAS CUTÂNEAS /111 SITU
3. Diagnóstico:
4. Diagnóstico diferencia l:
S. Tratamento
ERITROPLASIA DE QUEYRAT
1. Definição:
61
CAPÍTUl0 4
2. Manifestações clínicas:
3. Diagnóstico:
4. Diagnóstico diferencial:
5. Tratamento
62
DERMATOSES PRE·CANCEROSAS E NEOPLASIAS CUTÂNEAS /111 SITU
PAPULOSE BOWENÓIDE
1. Definição:
Afecção que acom ete principalment e reg ião anogenital. Sua patoge·
nia está relacionada aos t ipos 16 e 18 do vírus HPV'·'0 • Acomete índivídu ·
os mais jovens que aqueles acometidos pela Doença de Bowen. Apesar
de semelhant es, a Eritropl asia d e Queyrat e a Doença de Bowen possuem
maior pot encial invasivo que a Papulose Bowenóide'"·' 0 .
2. M anifestações clínica.s:
3. Diagnóstico:
4. Diagnóstico diferencial:
O d iagnóstico diferencial da papulose bowenóide é feito com o líquen
plano, condiloma acuminado clássico, psoríase, ceratose seborréica, gra·
nulo ma anular e lesões n évicas~·" .
5. Tratamento:
63
CAPITUL04
DOENÇA DE PAGET
1. Definição:
2. Manifestações clínicas:
3. Diagnóstico:
4. Diagnóstico diferencial:
64
DERMATOSES PRE·CANCEROSAS E NEOPLASIAS CUTÂNEAS /111 SITU
S. Tratamento:
65
Foto 1: Queilite actinica
LEUCOPLASIAS
CERATOSE ACT[NICA
. lesões localizadas:
Retirada do agente causal quando há
ocorrência deste (ex.: cigarro, cachimbo. entre
Crioterapia com nitrogênio liquido; outros).
Ácido triclomacêtico (ATA) de 50% a E.xérese cirtirgica da lesão.
90%.
. lesões numerosas I campo eancerizado:
S ~Fi uoraci l 5% de 2 a 4 semanas (aplica· DOENÇA DE BOWEN
çáo única diâria à n oite): E.xérese cirúrgica.
lmiquimode 5% 3 veles/semana;
Aplicar diretamente nas lesões;
Alertar o paciente sobre a irritação ERITROPLASIA DE QUEVRAT
esperada durante o uso. Exérese cirúrgica.
PAPULOSE BOWENOIDE
Crioterapia com nitrogênio líquido;
Eletrocoagulação;
DOENÇA DE PAGET
Conduta cirúrgica.
ATA 50% a 90%;
lmiquimode a 5%.
67
REFERÊNCIAS
68
Câncer de Pele
Heliomara de Fátima Soares Nunes
Lívia Maria de Angelis Furlan
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
69
CAPÍTUlO ~
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
70
CÂNCER DE PEl E
DIAGNÓSTICO
71
CAPÍTUlO~
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CBC: doença de Bowen, CEC, cera tose actinica, ceratose seborréica, ce-
ratoacantoma, nevo mella nocítico, nevo intradérmico8 .
CEC: ceratose actinica, ceratoacantoma, CBC, doença de Bowen, cera-
tose seborréica, melanoma amelanótico e tumores de células de Merkel,
além de t umores mali gnos de anexos 3•
Melanoma: ceratose seborréica, CBC, dermatolibroma, angioma capi-
lar trombosado e tumores vasculares t rombosados. Nas formas amelanó-
ticas, em que a pigmentação é d iscreta ou ausente, a lesão assemelha-se
ao granuloma piogênico, carcinoma espin ocelular ou a uma lesão sarco-
matosaJ
TRATAMENTO
1. Carcinoma Basocelular
72
CÂNCER DE PEl E
73
CAPÍTUlO ~
2. Carcinoma Espinocelular
74
CÂNCER DE PEl E
3. Melanoma
75
CAPÍTUlO ~
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
76
Foto 1: CBC Foto 2: CBC Nodular
Foto 6: Melanoma
CÂNCER DE PELE
CARCINOMA BASOCELULAR
lesões de baixo risco:
Exérese cirúrgica;
lmiquimode a 5%. S vezes por semana, por 6 a 8 semanas. em casos selecionados;
Curetagem e eletrocoagulação, em casos selecionados;
Críocirurgia com nitrogênio líquido fora de locais críticos na face ou localiz:ado em áreas
de cartilagem, em casos selecionados.
CAIRCINOMA ESPINOCELULAR
Lesões <1 em:
Exérese cirúrgica da lesão;
Curetagem e eletrocoagulação, em casos selecionados;
Criocirurgia com nitrogênio líquido, em casos selecionados..
Lesões> 1 em:
• Exérese cirúrgica.
MELANOMA MALIGNO
Biópsia excisional com posterior abordagem que dependera do estadiamento.
79
REFERÊNCIAS
80
Eczemas
Larissa Oliveira dos Reis
Mayara Araújo Silva
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
81
CAPÍTUlOG
82
ECZEMAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
83
CAPÍTUlOG
4. Eczema seborreico:
4.1 Eczema seborreico no lactente: lesões eritematoescamosas,
gordurosas, amareladas, bem delim itadas e recobertas por esca-
mas. São áreas de acometimento mais frequentes nos primeiros
meses de vida, o couro cabeludo, face, regiões axilar e inguinal.'·'
As man ifestações clínicas podem ser acompanhadas por prurido
84
ECZEMAS
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
85
CAPÍTUlOG
TRATAMENTO
1. Eczema de contato
Fase aguda:
Compressas úmidas com água boricada e corticoides de baixa a mé-
dia potência (desonida 0,5%, mometasona, valerato de betametaso-
na creme)'·2 •
Antihi stamínicos para alívio de prurido: hidroxizine, na dose de 1 a
2 mg/kg/dia, para crianças e 25-50mg, duas vezes ao dia para adul-
tos ou dexclorfeniramina na dose de 2mg, três vezes ao d ia para
adu ltos '·5•
Fase subaguda:
Corticóides de baixa a média potência (desonida 0,5%, mom etaso-
na, valerato de betametasona creme) 1•5•
Fase crônica:
Corticoides de baixa a média pot ência (va lerato de bet am etaso-
na O, 1o/o pomada ou dipropionato de bet am etasona 0,05%); imu-
nomoduladores (tacrolimus 0,03%·0,1%) - aplicar sobre as lesões
duas vezes ao dia até melhora do quadro" •.
86
ECZEMAS
Casos Graves: prednisona via oral 0,5 a 1mg/kg/dia por 1O dias, com
doses descrescentes após melhora clfnica 2•
Casos crônicos de difícil controle: imunossupressores como ciclospori-
na ou m etotrexato '-2 •
Dermatite de fraldas:
Recomendações gerais: é important e t ambém realizar orientações
sobre trocas mais ·frequentes de fraldas, higiene da área da fralda
com água morna e algodão, manter a área seca para evitar mace-
ração4·5.
Óxido de zinco ou dexpantenol (creme de barreira).
Se candidíase secundária, alternar com nistatina ou isoconazoi'A.
Em casos mais graves é indicada hidrocortisona ou d eson ida em
creme, 1 a 2 vezes po r dia por 2 a, no máximo, 5 dias5•7•
2. Eczema atópico
Recomendações gerais:
Tratamento tópico:
Usar hidratantes após o banho- ó leo de amêndoas a 10% associa-
do a uréia de 5-10% formam uma excelente fórmula emoliente 1•9 •
Desonida (0,05%) - apli car sobre as lesões por períodos curtos (1 O
a 20 d ias)'·•.
Furoato de Mometasona (O, 1%) -aplicar uma vez ao dia sobre as
lesões por períodos curtos (1 O a 20 dias) '·'0 .
Tacrolimus (0,03o/o-O, 1%) - aplicar sobre as lesões duas vezes ao d ia
até melh ora do quadro•·•.
87
CAPÍTUlOG
Tratamento sistêmico:
Os corticóid es sistêmicos devem ser evitados, pois necessitam de
administração contínua e pod em desencadear um efeito rebot e ao
serem suspensos.
Anti ·histamínícos - eventualmente in dicados para controle do
prurid o, preferen cia lment e os de prim eira geração, como Maleato
de Dexclorfen iram ina 2mg ou Hidroxizíne 2Smg a serem usados à
noite por ter efeito sedativo e ajudar no sonol.9 ,
3. Eczema Disidrótico
Recomendações gerais:
Evitar o contato com o agente etiológicou
Tratamento das cond ições associadas'·".
Lavagem cuidadosa das mãos e aplicação de emolient es" .
Fase aguda:
Compressas úmídas co m permanga nato de pot ássio ou água bori-
cada, 2 a 3 vezes por d ia ' ·3· 11 •
Cortícoides tópicos de baixa potência - Desonída (O,OSo/o): aplicar
sobre as lesões por 1Oa 15 d ías '-3.
Anti-histam ínicos para alívio de prurido: hidroxizine, na dose de 1
mg/kg/ dia '.
Fase crônica:
Tacrolimus O, lo/o pomada, apli car sobre as lesões 2 vezes ao dia até
melhora do quadro 3•11 •
Coa ltar 2 a So/o3 •
Casos crônicos de d ifícil controle: azatioprina com dose inicial de
l OOa lSOmg/dia,. seguida de dose de manutenção de 50 a lOOmg/
dia".
88
ECZEMAS
89
Foto 1: Dermatite at6pic.a Foto 2: Dermatite at6pica
ECZEMAS
Fase aguda:
Compressas úmidas com água bori-
cada;
Corticoides de baixa a média potência
(desonida 0,05%, mometasona, valerato
de betametasona creme);
Anti-histamínicos para alívio de
prurido.
Óxido de zinco ou dexpantenol (creme de
Fase subaguda: barreira) associado a hidrocortisona ou deso--
Corticoides de baixa a média potência nida tópica;
(desonida 0,05%, mometasona, valerato Se candidiase secundária, alternar com
de betametasona çreme); nistatina ou imidazólico.
Fase crônica:
Corticoides de baixa a média potência
(valerato de betametasona O, 1% pomada
ou dipropionato de betametasona 0.05%};
imunomoduladores (tacrolimus 0.03%-
O, 1%) - aplicar sobre as lesões duas vezes
ao dia até melhora do quadr·o.
casos Graves:
Prednisona via oral 0,5 a 1 mg/kg/dia por
1Odias, com doses decrescentes após
melhora cllnica.
. Casos mais graves:
Hidrocortisona ou desonida em creme, 1a
. casos crônicos de dlffcll controle:
2 vezes por dia, por 2 a 5 dias.
lmunossupressores como cicJosporina ou
metotrexato.
93
REFERÊNCIAS
1. Sam paio SAP, Rivitti EA. Dermatologia. 3• Ed. São Paulo: Artes Méd icas; 2007.
Dermatoses Por Virus. p . 55 1- 580.
2. Rivitti EA. Man ual de Dermatologia clínica de Sampaio e Rivitti. São Paulo:
Artes Méd icas, 2014. Eru pções eczematosas. P. 56-82.
3. Azulay RD, Azulay DR. Dermatolog ia. 3• Ed . Rio d e Janeiro: Guanabara Koo-
gan. 2008.
4. Cesta ri SCP, et ai. Eczemas e dermat ites afins.ln : Azu lay RD. Dermato logia. 5•
Ed. Rio de Janeiro: Gua nabara Koogan,20 11; 1:170-89.
5. Alves Bl, Ferreira LS, Freitas EM, Almeida PT, Mendes THC, Silva VYNE, Bacelar
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94
Herpes Simples
Luara Moniele Neves Pires
Pollyanna Freire Barbosa Lima
Yasmin Emi Enemu Mino
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
95
CAPÍTUl07
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
96
HERPES SIMPLES
Ceratoconjuntivite herpética
Panarício herpético
97
CAPÍTUl07
98
HERPES SIMPLES
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
99
CAPITUL01
por HSV devem ser d iferenciadas do cancro duro e cancróide, lesões trau-
máticas e eritema fixo medicamentoso2.
TRATAMENTO
Tópico:
Formas graves
100
HERPES SIMPLES
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
101
QUADRO RESUMO
HERPES SIMPLES
SIST~MICO
A droga efetiva é o acidovir. Penciclovir e TÓPICO
valaciclovir atuam de maneira similar;
• Aciclovir 200 mg S vezes/dia com intervalos Limpeza das lesões com antisséptico;
de 4 horas, omitindo a dose notourna, durante S Penciclovir gel l % mais eficaz que aciclovir
dias (Ex.: 6h· 10h· 14h· 18h·22h); tópico - iniciar no pródmmo.
Tratamento de recidivas: o mesmo;
Pacientes imunossuprimidos.: dose dobrada.
102
REFERÊNCIAS
103
Herpes Zoster e Varicela
lsabella Meira Marcondes
Natália Rodrigues de Oliveira
Yuri Gam Faria
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
1. Varicela:
2. Herpes Zoster:
105
CAPÍTUlO S
MANIFESTAÇÕES CLfNICAS
1. Varicela:
2. Herpes Zoster:
Inicialmente o quadro apresent a sin ais sistêmicos leves, como febre e
mal-estar, acompa nhados de neuralgia 2• Em segu ida, as lesões cutâneas
aparecem e, assim como na varicela, são po limórficas, in cluindo vesícu las,
pústulas e crostas, sobre uma base eritematosa. A localização é u nilateral,
respeitando a linha média e o território de inervação do dermátomo, p rin-
cipa lmente em tórax e face'-' . Quando ocorre em pacientes imunocom-
prometidos pode resulta r em lesões disseminadas3 . Variações na apre-
sentação da doença com acometim ento neural intenso e manifestações
cutâneas ínfimas podem ocorrer, propiciando d ificu ldade no d iagnóstico' .
106
HERPES ZOSTI;R EVARICELA
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
1. Varicela e Herpes-Zoster:
TRATAMENTO
1. Varicela:
Repouso; trat amento sintomático da febre, se houver.
Li mpeza das lesões com água boricada ou permanganato de po-
tássio 1:40.000.
Para prurido: anti-hi stamínicos ora is2•
Em adultos (> 13 anos): Aciclovir oral BOO m g via oral 5 vezes ao dia
durant e 7 d ias 6.
Casos graves: Acidovir venoso ou imunoglobulina (internação).
Cuidado com infecção secundária e avali ar antib ioticotera pia, se
necessário.
Vacina: no Brasil, o Ministério da Saúde precon iza a vacina tetravi-
ral, que inclui a imunização contra a varicela, aos 15 meses de vida.
A VZIG quando não impede o surg im ento da varicela, geralmente
prolonga o período de incubação e atenua as manifestações da
doença'.
107
CAPÍTUlOS
2. Herpes Zoster:
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
108
QUADRO RESUMO
Analgésicos:
Dor leve - Paracetamol alternado com
dlpirona; Controle da febre: dipirona SOO mg;
Dor Intensa - Patacetamol + codeina
ou tramado!. Prurido: anti-histamínicos sedativos.
Se dor neuropátlca persi.slente: ava·
liar gabapentina, pregabalina. amitriptili·
na, carbamazepina.
110
Fotos 1, 2. 3, e 4: Herpes Zoster
REFERÊNCIAS
111
Psoríase
Heliomara de Fátima Soares Nunes
Lívia Maria de Angelis Furlan
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
113
CAPÍTUl09
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Forma mais comum, observada em quase 90o/o dos casos. Man ifesta-se
por placas eritematoescamosas, bem de li mitadas, ocasionalme nte pru-
riginosas, em áreas d e traumas constantes na pe le - cotovelos, joelhos,
região pré-tibial, couro cabeludo e região sacra. Às vezes, predom in a o
eritema, outras vezes a d escamação, formada por escamas secas, b ra nco-
-prateadas, aderentes e estratificadas. Há, no entanto, sempre uma unifor-
midade no aspecto clínico das lesões. O tamanho e o núm ero das p lacas
são variáveis, podendo ocorrer acometimento de toda a pele. Em SOo/o a
80o/o dos casos, são identificadas alterações ungueais, especialmente, oni-
cólise e depressões cupuliformes •.J.
Psoríase invertida:
Seboríase:
Psoríase em gotas:
114
PSORÍASE
Psoríase pustulosa:
Psoríase eritrodérmica:
Psoríase artropática:
115
CAPÍTUl09
Psoríase ungueal:
FORMAS ATÍPICAS
Psoríase na criança:
Psoríase no idoso:
DIAGNÓSTICO
11 6
PSORÍASE
117
Placas Invertida Placas Em Eritr()-o Pustulo· Pustulosa PPP# Acroderm. Un gueal ~
localiz. generalizadas go· dérmica sa gene· em placas Contfnua ~·
tas ralizada o
Der. Sebor ++ ++ + ++ + "'
Eczemas ++ ++ + ++ ++ ++ + +
Micose super-
ficial
++ ++ + + + +I· ++ + + ++
..,.
-<
<T
;;; c
Líquen plano + + + + ++ :-' ;:;
Acrod. Enterop. ++ +
c
~- "2
O>
Disq. Bowen + "
O•
~
111
....
...... PRPl + ++ ++ ++
~-
o
c.
n
o
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Sifilis 11 ++
.. -.cm..
00 ++
~
LESA2 ++
Eritrod. Drogas ++
" ;:a
n
!:
Pénfigo fotiãceo ++ ....., n2m
c.
MF3 Sézary ++ + ~
o ;:;
~
r-
Pustul. sub<ór.
PLC4 ++ +
+ ++ +
..•
ji;'
~
PEAGS +++
SSS$6 ++
NET7 ++
Herpes simples ++
lmpetigo +I· + ++
Alopécia areata +
PSORÍASE
Legenda:
+1·: muito excepcionalmente é diagnóstico diferencial
+: raramente é diagnóstico diferencial
++: costuma ser diagnóstico d iferencial
.,.++: costuma ser um dos mais provâveis d iagnósticos diferenciais
# Pustulose palmoplantar a bacteriana
TRATAMENTO
119
CAPÍTUl09
MEDICAÇÕES TÓPICAS
Corticosteroides tópicos:
Alcatrão:
São de três tipos - o coaltar, o ictio l e o óleo de cade. Usado isoladam en-
te, o coalta r tem eficácia moderada na psoríase em placa, todavia, quando
associado aos raios UVB {método de Goeckerman o riginal ou m odificado),
potencializa a ação destes. De odor desagradável, o coaltar é usado como
opção alternativa, em concentrações variáveis de 1 a 5%, sob a forma de
pastas, de pomadas, de géis, de loções e de xampus (nestes últimos, sob
a form a de liquor carbonis detergens). Preparações combinadas com áci-
do salicílico propiciam uma melhor absorção. Folicu lite é o efeito colat eral
m ais encontrado. É contra in dicado na g ravidez e lactação'.
120
PSORÍASE
Análogos da Vitamina D:
121
CAPÍTUl09
lmunomoduladores tópicos:
MEDICAÇÕES SISTÊMICAS
122
PSORÍASE
123
CAPÍTUl09
PUVA tópico:
Metotrexato (MTX):
12 4
PSORÍASE
Acitretina:
Imunobiológicos:
12:>
CAPÍTULO'
126
Foto 1: Plttlngs ungueais. psoríase
PSORIASE
CeratolíticosI hidratantes:
-ácido salicílico 3% a 6% em vaselina, cold cream ou loção capilar a depen der da topografia;
- ureia 5% a 20% em creme, pomada ou loção;
-la c tato de amônia 12% em loção e <reme;
- ceramidas em creme ou loção.
Outros:
-óleo de amêndoas;
-óleo mineral.
Leve:
Calcipotriol e dlpropionato de betametasona, na mesma formulação, 1 vez ao dia., 4 a 8 sema-
nas, podendo manter ou interromper e reutilizar com segurança, por períodos de até 52 semanas;
· Cotticoide tópico de alta potência alternado com caldpotriol ou antralina ou alcatrão sob a
rorma liquor carbonis dewgens (LCD):
• LCD shampoo ou dipropionato de betametasona O,OS% +ácido salicnico 2% sol u~o alcoólica
para o couro cabeludo.
129
REFERÊNCIAS
130
Dermatozooses
Larissa Oliveira dos Reis
Mayara Araújo Silva
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
131
CAPÍTUlO 10
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
132
DERMATOZOOSES
DIAGNÓSTICO
1 33
CAPÍTUlO 10
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRATAMENTO
Escabiose
13 4
DERMATOZOOSES
Tungíase
Miíase furunculoide
Larva migrans
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
1 35
CAPITULO 10
136
Foto 1: Larva migrans
QUADRO RESUMO
DERMATOZOOSES
ESCABIOSE
Tratamento tópico:
Permetrinacreme ou loção aS% ·
passar em todo o corpo, deixar por 10 a 12
horas. Repetir a aplica~o em 24 horas.
PEDICULOSE DO COURO CABELUDO
Shampoode permetrina a 1%- deixar
por 5 a 1O minutos e enxaguar os cabelos.
Tratamento sistêmico:
Repetir o procedimento após 7 dias.
lvermectina 200 ~ g/l<g para adultos
Retirada d as lêndeas com pente fino
e crianças acima de 5 anos. Repetir em 7
após aplicação de vinagre (diluir I :1 em
dias e associar ao tratamento tópico;
água morna}.
A nti ~histam in ico s orais.
•Após o 2° dia de tratamento as roupas pesso·
ais, de cama e toalhas devem ser lavadas, para
eliminação do à caro.
LARVA MIGRANS
Sistêmico: albendazol 400 m.g, dose única ou ivermectina 200 ~g/kg para adultos e crianças
acima de s anos;
Tópico: Pomada de tiabendazol a S%, três vezes ao dia, por duas semanas.
138
REFERÊNCIAS
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S0365·05962006000200007
1 39
Farmacodermias
Luara Moniele Neves Pires
Pollyanna Freire Barbosa Lima
Yasmin Emi Enemu Mino
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
141
CAPÍTUlO 11
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
3. Eritema multiforme
142
FARMACOOERMIAS
143
CAPÍTUlO 11
DIAGNÓSTICO
144
FARMACOOERMIAS
TRATAMENTO
1 45
Foto 1: Steven johnson
FARMACODERMIAS
URTICÁRIA EANGIOEDEMA
SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON E Sistêmico:
NECRÓLISE EPID~RMICA TÓXICA · Anti·histamínico anti-H'l não sedante
· Internar o paciente, eventualmente em (de 2• geração): Levocetirizina Smgdia;
unidade de terapia intensiva, realizar medidas Fenoxofenadina 120 mg/dia; Loratadina
de suporte, por meio de reposição hidroeletro· 10 mg/dia.
lítica devido às perdas pela pele e- dificuldade · Caso refratário: associar dois anti-
de ingestão em decorrência da pele e mucosas 4histamínicos anti·H1 não sedantes: ex.
erodidas; Loratadina 1Omg/ dia + Fenoxofenadina
• Uso criterioso de antibióticos para trata- 120mg/dia.
mento de eventuais infecções secundárias;
• Não utilizar nenhum fârmaco previamente
utilitado pelo enf-ermo; Angioedema grave ou reação anafilática:
• Medidas oftalmológicas preventivas. a fim • Epinefrina (1 ml em 10m! de solução
de evitar maiores danos O<ulares; fisiológica) e corticoide por via JV;
· Uso criterioso de corticoide sistêmico, já que • Obs.: O uso de corticoides tem valor
este é conttoverso. limitado em casos de menor gravidade
da reação.
DEMAIS FARMACODERMIAS
Tratamento baseia-se na retirad a imediata do fãrmaco suspeito;
Atentar para cronologia de inicio dos sintomas e medicamentos iniciados antes das reações;
Infecção secundaria, como pode ocorrer no eritema pigmentar fixo e em outras reações,
devem ser tratadas com antibiôticos;
Em caso de reação urticariforme: anti·histamínico;
• Reações graves: corticoide sistêmico e epinefrina.
147
REFERÊNCIAS
1. Azulay RD, Azulay DR, Azulay-Abulafia L. Dermato logia. 6• Ed. 2013. 1133 p.
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148
Acne
lsabella Meira Marcondes
Natália Rodrigues de Oliveira
Yuri Gam Faria
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
1 49
CAPÍTUlO 12
Acne comedoniana:
15 0
ACNE
É uma forma mais agressiva e grave de acne. Acomete mais o sexo mas-
culino, com predom ínio de g randes lesões císti cas. O processo inflama -
tório é exuberant e e há a formação de abscessos e fleimões q ue se inter-
comunicam por fístulas. Bridas cicatriciais são frequentes, inclusive com
hipertrofia, sem manifest ações sistêmicas. Essa forma acomete mais as
regiões da face, pescoço, face anterior e posterior do tórax, ombro, braços
e região glúteas.6.
DIAGNÓSTICO
15 1
CAPÍTUlO 12
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRATAMENTO
Acne leve:
Acne Moderada:
152
ACNE
Acne Grave:
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
1 53
Fotos 1, 2 e 3: Acne gra u 3
Fotos 4, 5 e 6: Acne grau 4
QUADRO RESUMO
ACNE
ACNE MODERADA
ACNE LEVE Papulopustulosa (GRAU 11):
Adapaleno tópico
Comedônica (GRAU 1): 0,1% ou 0,3% à noite+
Tratamento tópico- antibioticoterapia oral~. ACNE GRAVE
Adapaleno (0, 1% ou
Nodular (GRAU 111) I Conglo-
0,3%) à noite: "Opções:
bata (GRAU IV):
Tretinoína (0,025% ou 1- Tetracidina 500mg
lsotretinoína VO.
0,05%) à noite. TIO' ' por 30 a 90 dias;
2- Ooxiciclina 100 mg
Papulopustulosa (GRAU 11): MtO• .. por 30 a 90 d ias;
Tratamento tópico- 3- Azitromicina 500 mg I
Adapaleno/ tretinoína d ia por 3 dias com inter-
+ peróxido de benoíla 5% valo de 7 dias. 3 pulsos.
(noites alternadas) OU
associação (Epiduo•), Nodular (GRAU 111):
Igual ao descrito ad-
ma ou isotretinoína oral.
.. TIO: trés vezes ao dia .
... MIO: uma vez ao dia.
156
REFERÊNCIAS
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nal of Women's Dermato logy. 2017;3(2):7 1-76. doi: 10.1016/j.ijwd.20 16.11 .002.
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157
Rosácea
Livia Maria de Angelis Furlan
Heliomara de Fátima Soares Nunes
DEFINIÇÃO
FISIOPATOLOGIA
1 59
CAPÍTUlO 13
MANIFESTAÇÕES CLfNICAS
DIAGNÓSTICO
Clínico
160
ROSÁCEA
Histopatológico
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Inclui a acne vulgar, o lúpus eritematoso cutâ neo agudo (sistêm ico), a
dermatopolimiosite, a sarcoidose nasal, as fotodermatoses, erupções me -
d icamentosas (especialmente por iodo e brometos), a dermatite seborrei-
ca, e a dermatite perioral. Para a rosácea ocular, o diagn óstico d iferencial
pode incluir b lefaroqueratoconjuntivite est afi locócica e a seborreica '·s.
É importante lembrar da d iagnose diferencial com lúpus eritematoso
cutâneo agu do pelo fato de am bos poderem apresentar lesões eritema-
t osas com edema d iscreto, formando placas em asa de borboleta também
transitórias. Entretanto, essa enfermidade se d iferencia da rosácea pela
possibilidade de desenvolvimento de lesões em outras áreas fotoexpos-
t as (fot ossensibilidade), lesões aftoides orais, alopecia d ifu sa e de manifes-
t ações sistêmicas (artrite, febre, etc.). Tam bém é importante diferenciá-la
do lúpus eritematoso discoide (lúpus eritematoso cut âneo crônico) pelo
aspecto escamoso e atrófico observados nestes casos 1•
TRATAMENTO
Tópico
1 61
CAPÍTUlO 13
Sistêmico
Dicas:
162
Fotos 1, 2. 3 e 4: Rosácea
Fotos 5, 6, 7 e 8: Rosácea
QUADRO RESUMO
ROSACEA
LESÕES INFLAMATÓRIAS
ERITEMA
TÓPICO:
• lvermectina tópica (get 1%); TÓPICO:
• An tibióticos tópicos (clindamicina, Brimonidina tópica (gei S%)
eritromidna}: Usar somente uma vez ao dia. Existe
• Emxofre (5%) com sulfacetamida risco de flare e rebate em alguns casos.
(10%).
SIST~MICO
• AntHnflamatórios orais de classe de tetraciclina (500 mg duas vezes ao dia por 3 a 6
semanas e, depois de melhora, 500 mg ao dia por 6 a 12 semanas) para rosãcea grau 11 e
diminuição das lesões na rosácea grau 111;
Outros an tibióticos podem substituir tetradclina em caso de sua contraindicação:
• Metronidazol oral {250 mg duas vezes ao dia}: pode s.er administrado, mas ê menos
efetivo que a tettacidina;
lsotretinofna oral (0,5 a 1 mg/kg/dia): efetiva em formas mais graves e resistentes;
• Doxiciclina oral {200 mg por dia e, depois de melhora, 100 mg por dia).
165
REFERÊNCIAS
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tober 2016. DOI: 10.1 1 11/exd.13143
166
Molusco Contagioso
Larissa Oliveira dos Reis
Mayara Araújo Silva
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
MANIFESTAÇÕES CL[NICAS
DIAGNÓSTICO
167
CAPÍTUlO 14
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRATAMENTO
168
MOLUSCO CONTAGIOSO
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
1 69
Foto 1 e 2: Molusco Contagioso
QUADRO RESUMO
MOLUSCO CONTAGIOSO
Curetagem das pá pulas após anestesia tópica com lidocalna 5% ou prilocalna. E aplicação de
iodo tópico. Retornar em 2 semanas para reavaliação de possfveis novas lesões;
Punção das lesões com tamina ou agulha e espremedura e aplicação de iodo tópico;
Espremedura manual após antissepsia;
Crioterapia com nitrogénio liquido aplicado sobre a pãpula por 3 a 5 segundos;
Cauterização com eletrocautêrio;
Cauterização quimica com ãcido tricloracético a 10%;
Hidróxido de potãssio 5% a 1()% - aplicar diretamente sobre as lesões diariamente até que as
crostas caiam;
Combinação de ãcido salicilico 14% e ãcido lãtico 14%- aplicar uma vez ao dia até a resolução
completa.
· Lesões disseminadas: lmiquim.od creme 5%, 3 vezes/semana até 16 semanas, com lavagem
das áreas tratadas 6 a 10 horas após a aplicação.
17 1
REFERÊNCIAS
1. Sampaio SAP, Rivitti EA. Dermatologia. 3• Ed. São Pau lo: Artes Méd icas; 2007.
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Sep;43(3):503-7.
17 2
Alopécias
Luara Moniele Neves Pires
Pollyanna Freire Barbosa Lima
Yasmin Emi Enemu Mino
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
173
CAPÍTUlO 15
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
1. Alopecias Congênitas:
2. Alopecias Adquiridas
Foliculite Decalvant:e:
É uma forma inflamatória de alopecia cicatricial que acom ete j ovens
e adultos de meia-idade, predominando entre os homens. A causa ainda
não é bem conhecida, mas parece estar associada à infecção por Staphylo-
coccus aureus e à in eficiente imunidade do hospedeiro, os quais levam à
destruição do folículo piloso e atrofia cicat ricial' .
Caract eriza-se pela formação de p lacas pust ulosas foliculares, com eri-
tema perifolicular e possfvel formação de áreas erosivas e crostas hemor-
rágicas. Com a progressão da doença su rgem placas atrófi cas de alopecia
cicatricial'.
174
AlOPECIAS
Alopecia Areata
Afecção frequente acom etendo cerca de 2% da população; a etiopa -
togen ia não é tota lmente conhecida, tendo evidência de relação com fa-
tores genéticos, imun ológicos e ag ravada ou desencadeada por fatores
175
CAPÍTUlO 15
Alopecia Androgenética
É a m ais freq uente das alopecias, acometendo cerca de 50% dos ho-
m ens e 40% das mulheres aos 50 anos de vida. É geneticamente mediada
por hormônios andrógenos, prin cipalmente a d i-hidrotestosterona (DHT
- metabólito da testosterona a partir da ação da enzima 5-a lfa-redutase).
Esta interage com recept ores presentes principa lmente em cou ro cabelu-
do, resultando em uma sequência de miniaturização, aliJamento progres-
sivo e queda do cabelo '·2 •
Pode manifestar-se de várias formas:
Alopecia Androgenéti.ca Masculina: inicia-se pela perda de cabelos na
linha fronta l do couro cabeludo, com entradas laterais e/ou vértex; os ca-
belos eliminados são finos e descorados; os cabelos restantes se tornam
progressivamente mais fiinos' .
Alopecia Androgenética Feminina: os cabelos tornam-se mais finos e há
rarefação difusa nas regiões front oparietais2 •
Eflúveo Anágeno
Pode ser causado por doenças infecciosas ag udas, quimiot erapia, ra-
dioterapia, intervenções cirúrgicas prolongadas com longo t empo de re-
cuperação. Caracteriza-se clinicament e por perda abrupt a e difusa com
elimin ação de cabelos anágeno-distróficos, acontecendo dentro de dias
ou semanas'.
176
AlOPECIAS
Eflúveo Telógeno
Pode ser causado por a lterações hormonais pós-parto, pela suspensão
do uso de anticoncepcionais orais, por dieta hipocalórica, por deficiência
de proteínas, d e ferro e d e zinco e por estresse prolongado. Caracteriza-
-se por perda excessiva e g radual d e cabelos, sem sinais inflamatórios ou
outras queixas. O diagnóstico é dado por meio da prova de tração leve
(positivo quando retirado mais d e 5 tios) ou pelo t ricograma (tração forte,
feito sob anestesia) 2•
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRATAMENTO
177
CAPÍTUlO 15
Alopecia Areata :
Formas Localizadas
Corticoid e tópico em loção o u creme 2 vezes ao dia é a primeira
escolha; seg uid a pelo uso de cort icoide intralesional (triamcinolo-
na d iluída em soro fisiológico ou lidocaína em aplicação semanal
ou quinzenal, posteriorment e mais espaçada conforme resposta
clínica) u .
Formas Disseminadas
Recomenda-se o uso de corticoide intralesional; ant ralina (promo-
ve ação irritat iva); além do uso de drogas sensibilizant es como a
difenciprona quando a área d e alopecia é superior a 40% do couro
cabeludo'·2 •
Formas Totais e Universais
Em alopecias tot ais está indicado o uso de corticoide intralesional
em associação com corticoide tópico. Caso não haja resposta ou
em caso de alopecia universal, pode-se iniciar corticoterapia sistê-
mica na dosagem de 1 mg/kg/dia de prednisona e diminuir pro-
gressivam ente a dose ou ser prescrito em p ul soterapia a cada 3 a
4 semanas'·' .
O M in oxidil (2 a 5%) é eventualmente associado no tratam ento das
alopecias a reatas para auxiliar na velocidade de repilação.
178
AlOPECIAS
Tratamento sistêmico
Finasterida a 1 m g/dia para hom ens e 2,5 m g/dia para m ulheres
menopausadas. A associação de fi nasterida com minoxid il é muito
eficazu
Tratamento cirúrgico
Transplant e por meio de micro e macroenxertos apresenta resulta-
dos estéticos excelent es2 •
Eflúveo Anágeno:
Alimentação rica em proteínas, vitaminas e sais minerais; pode-se usar
cort icoide tó pico 2•
Eflúveo Telógeno:
A causa do eflúveo telógeno deve ser esclarecida para q ue se escolh a o
trata mento adequado. Prescrição de di eta rica em prot eína, zi nco, ferro e
vitam inas; o controle do estad o em ocional e do estresse; além do uso de
Minoxidil 5o/o, d iariamente, são m edidas út eis'·2•
179
Foto 1: Alopécia Areata - Placa Foto 2: Alopécia Areata
ALOPECIAS
ALOPECIA AREATA
Formas localizadas
Corticoide tópico em loção ou creme 2
ve.tes ao dia é a primeira escolha; seguida
pelo uso de COr'ticolde intralesional
{trlanclnolona diluída em soro fisiológico
ou lidocafna em aplicação semanal ou
LÍQUEN PLANO PILAR quinzenal, posteriormente mais espaçada
conforme resposta clínica);
Objetiva·se estagnar progressão da doença
e preservar regiões pilosas.
Formas Disseminadas
· Acometimento restrito do couro
Recomenda~se o uso de cortlcoide intrale-
cabeludo: corticosteroides tópicos ou
sional; antralina {promove ação irritativa);
intralesionais;
além do uso de drogas sensibilizantes
Acometimento maior que 1/10 do cou·
como a difendprona quando a área
ro cabeludo ou quando doença progride
de alopecia é superior a 40% do couro
rapidamente: pode-se utilizar corticoide
cabeludo;
injetável, intralesional (acetato de trianci-
nolona- 20 mg/ml diluido em SF a 0,9%
Formas Totais e Universais
{1:4) a cada 4 semanas) ou h idroxicloroqui-
Em alopeda.s totais está indicado o uso
na (400 mg/dia).
de cortlcoide intralesional em associação
com corticoide tópico. Caso não haja
resposta ou em caso de alopecia universal.
pode--se iniciar cotticoterapia sistêmica na
dosagem de 1 mgJkg/dia de prednisona
e dlminuit progressivamente a dose ou
ser prescrito em pulsoterapia a cada 3 a 4
semanas.
184
REFERÊNCIAS
1. Azu lay RD, Azulay DR, Azu lay-Abulafta L. Dermatologia. 6• Ed. 20 13. 1133 p.
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185
Hanseníase
Heliomara de Fátima Soares Nunes, Luara
Moniele Neves Pires; lsabella Marcondes;
Natália Rodrigues de Oliveira;
Pollyanna Freire Barbosa Lima; Yasmin Em i
Enemu Mino; Yuri Gam Faria.
DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA
18 7
CAPÍTUlO 1&
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
188
HANSENiASE
Forma intermediá ria que é resu ltado de uma imunidade também inter-
mediária, com caract erísti cas clínicas e laboratoriais que podem se aproxi-
mar do polo tuberculoide ou virchowiano. O número de lesões cutâneas é
maior e apresentam-se como placas, nódulos eritemato acastanhadas, em
grande número, com t endência a simetria. As lesões mais características
nesta forma clínica são denominadas lesões pré foveola res ou foveolares,
elevadas ou não, com áreas centrais deprimidas e aspecto de pele normal,
com limites internos nítidos e externos difusos. O acometimento dos ner-
vos é mais ext enso podendo ocorrer neurites agudas de grave prognóstico.
189
CAPÍTUlO 1&
DIAGNÓSTICO
190
HANSENiASE
Sensibilidade dorso
lateral da mão até me-
Póstero-inferior à rEegiâo tade lateral do 40 dedo.
Hipoestesiatanestesia, mão
Radial de inserção do músculo exceto falanges distais,
cafda
deltoide região anterior do braço;
motor; extensão dos
dedos, flexão do punho
Sensibilidade e auto-
nômlca em toda face
Braço em flexão, palpação Hipoestesia/anestesia, amio-
mediai do antebraço, so
na goteira epitrodear trofia, garra ulnar, diminui-
Ulnar dedo e metade mediai
seguindo trajeto do nervo ção de força da função de
do 40 dedo; adoção e
superior até 6 em pinça, atrofia hipoténar
abdução dos dedos,
adoção do polegar
Sensibilidade e auto-
nômica em toda face
Regi ao do punho sob lateral do antebraço, Hipoestesia/anestesla, amio-
Mediano tendões nexores, p.ercussao regia o palmar, polegar, trofia de interrósseos, garra
para avaliar dor 2 dedO", 3• e metade mediana, atrofia tenar
lateral do 4•. Oponência
e abduçAo do polegar
Hipoestesia/anestesla acima
Sensibilidade e runçAo do 1° espaço metatarslano
Joelho em nexao. pa l paç~o da parte lateral da p.erna e alteraç3o dos movimentos
Fibular
2 em abaixo da cabeça da e dorso do pé. Motor: de extensa o do hálux, dedos
comum
fíbula inervaçâo de parte da e dorsmexao do pé. Lesao
musculatura da perna do ~bular sup.erficlalaltera
eversao do pé
Pés sob o chão, pai pação na Sensibilidade e autonõ- Hipoestesiatanestesia, alte·
metade ao terço anterior da mica da região plantar. ração na abdução e adução
Tibial pos·
linha imaginâria en tte inser· Motor: inervação dos do hálux e artelhos, Rexão
teria r
ção do tendão calc..anear e o músculos inttinsecos dos metatarsianos (garra de
maléolo media do pé artelhos)
Fonte: E.AD Hanseníase U NA-SUS
191
CAPÍTUlO 1&
192
HANSENiASE
193
CAPÍTUlO 1&
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
TRATAMENTO
194
HANSENiASE
195
CAPÍTUlO 1&
REAÇÕES HANSÊNICAS
196
REFERÊNCIAS
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197
Terapêutica Tópica
em Dermatologia
lsabella Meira Marcondes
Natália Rodrigues de Oliveira
Yuri Gam Faria
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO
VEÍCULOS
199
CAPÍTUlO 17
PRINCÍPIOS ATIVOS
200
TI;RAPÊUTICA TÓPICA EM DERMATOLOGIA
Não-imidazóis:
Ciclopiroxolamina: fungicida, fungistático e anti-inflamatório,
usado 2 vezes ao dia;
Terbinafina: fung icida, f un gistático e anti-inflamatório, usado
duas vezes ao dia e tem maior eficácia contra dermatófitos que
os imidazóis.
Para correta utilização dos cort icoides, deve -se conhecer muito bem
sua potência, para escolha mais adequada a cada situação e a cada local
de aplicação. Baseado na classificação de Brazzini e Pimpinelli (2002) q ue
utiliza o g rau de potência como critério, seg uem abaixo as cl asses desses
medicamentos•.s:
Classe 4 (baixa potência):
Dexam etasona: 0,01% e O, 1%;
Acetonido de fl uocinolona: 0,02% e 0,0025%;
Acetato de hid rocortisona: 0,03%, O, 1% a 1%.
Classe 2 (potentes):
Aceponato de metilprednisolona: 0,05%;
Dipropionato de betametasona: 0,05%.
201
CAPÍTUlO 17
Salient a-se q ue o t rata mento empírico com anti bact erianos deve
abra nger sempre que possível Staphilococcus aureus e o Strptococcus pyo-
genes, exceto quando há suspeita de infecção polimicrobiana ou de qual-
quer o utro agente'.
Os antimicrobianos m ais utilizados na p rática derm at ológica são:
M upirocina: o mais eficaz contra S. aureus e S. pyogenes; também
cobre bact érias gram +. Indicado em caso de impetigo; deve ser
usado t rês vezes ao d ia.
Ácido fusídico: forte atividade contra S. aureus e S. pyogenes; eficaz
contra gram +. Indicado também em caso de im peti go; deve ser
usado duas vezes ao d ia.
Eritromicina: combate gram + e bacilos g ram -; t em atividade anti-
-inflamató ria e deve ser utilizado de uma a duas vezes ao dia.
Clin damicina: Ati vidade contra g ram +e bacilos g ram -;tem ativi-
dade anti-inflamatória e deve ser utilizado duas vezes ao dia.
20 2
TI;RAPÊUTICA TÓPICA EM DERMATOLOGIA
203
CAPÍTUlO 17
Emolientes: São substâ ncias que hid rata m e am aciam a pele. Usad os
no cu id ado diário da pel e seca, em dermatoses d escamatívas, na p reven-
ção de derm at oses em crianças pré -termo e atópicaslA.
Em pom ada, são oclusivos e diminuem a perda d e ág ua. Os am bientes
secos e úmidos devem ser evitados, pois aumentam o prurid o e podem
propiciar o aparecimento de lesões de miliária, bem como agravar folícu-
lítes e acnes•.
Os ó leos de banho reduzem a perda de água do est rato córneo e man-
têm a pele limpa auxiliando na remoção de escam as e crost as4•5•
Esfoliante: O t ermo esfoliante veio subst ituir o termo cerato lít ico (ou
queratolítico}. Eles altera m a espessura da ca mada córnea, por m eio da
redução da adesão dos corneócitos, t ornando-a mais fina e, dessa forma,
m ais propicia à penetração de outros agentes tópicos. A água é o agente
esfoliante mais básico, vist o que a imersão prolo ngada já promove desca-
m ação. Portanto, a propriedade esfoliante de q ualquer prod uto pode ser
aumentada se molharmos a pele previam ente na água4•5 .
Os agentes esfoliantes m ais usados são: ácido salicíl ico, a-hidroxiáci-
dos, o propil enoglicol e a ureia. Os três tam bém possuem propriedades
umectantes•.
204
TI;RAPÊUTICA TÓPICA EM DERMATOLOGIA
205
CAPÍTUlO 17
QUANTIDADES
Os cuidados com a pele são hábitos adotados no d ia a dia que vão per-
mitir a manutenção de uma pele saudável. São eles:
206
TI;RAPÊUTICA TÓPICA EM DERMATOLOGIA
207
REFERÊNCIAS
20 8