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Livro Eletrônico

Fatos relevantes de dezembro de 2016

Atualidades p/ TJ-SP (Escrevente Técnico Judiciário) - Com videoaulas

Professor: Leandro Signori

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Fatos relevantes de dezembro de 2016
Prof. Leandro Signori

Fatos relevantes de dezembro de 2016

Caros Alunos,

Cada vez mais, a preparação para os concursos públicos se inicia antes da


publicação do edital. São meses e mais meses de estudos. Isso é necessário
para vencer a grande quantidade de conteúdos e a grande concorrência pelo tão
sonhado cargo público.
Os nossos cursos de Atualidades, Conhecimentos Gerais e Mundo
Contemporâneo geralmente começam antes da publicação do edital. Desta
forma, organizo um curso que aborde os temas cobrados pelas bancas,
explicando o contexto, os conceitos e trazendo as informações mais recentes e
relevantes do complexo mundo atual.
No entanto, após o término de cada curso, continua sendo necessário
acompanhar o mundo e o Brasil atual. Para isso, nos cursos, oriento a como
prosseguir com os estudos.
Buscando sempre aperfeiçoar os nossos cursos, a partir de dezembro de
2016, vou passar a fornecer mensalmente um clipping com notícias selecionadas
dos principais fatos ocorridos no mês. Podem ser notícias ou textos importantes.
Também poderemos ter questões recentes de provas.
O clipping será postado mensalmente como aula extra. Sempre entre os
dias 5 a 10 do mês subsequente.
Após o seu término, enquanto o curso estiver ativo no site, o clipping será
mensalmente postado.
Mesmo assim, vocês não devem relaxar, devem continuar acompanhando
diariamente o noticiário pela imprensa.
- Certo, guerreiros do Estratégia Concursos?
Nas próximas páginas, seguem os fatos relevantes, selecionados, de
dezembro de 2016 e algumas questões de concursos realizados recentemente.
Ótimos estudos!
Um grande abraço,
Prof. Leandro Signori

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Elevação da taxa de juros nos Estados Unidos


O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) elevou as
taxas de juros na maior economia do mundo. Com a alta, a primeira em 1 ano,
os juros devem ser elevados para a faixa entre 0,5% e 0,75%, contra 0,25% a
0,5% atualmente.
A decisão foi tomada por todos os membros do Comitê de Política
Monetária do Fed (FOMC). Em seu comunicado, o Fed sinalizou um ritmo mais
acelerado de alta para 2017, citando promessas do governo de Donald Trump
para impulsionar o crescimento por cortes de impostos, gastos e desregulação.
A política de Trump pode trazer pressões inflacionárias, o que favorece o
movimento de alta de juros.
"É um voto de confiança na economia", disse a presidente do Fed, Janet
Yellen, considerando "prematuro" conjeturar sobre a política econômica de
Trump.

Efeitos para o Brasil


A alta dos juros pelo Fed pode motivar uma transferência de parte dos
recursos aplicados em países emergentes para os EUA. Os títulos do Tesouro
americano, atrelados à taxa de juros americana, são considerados o
investimento mais seguro do mundo. Se confirmado, esse fluxo de capital pode
levar a uma tendência de alta do dólar em relação a moedas emergentes como
o real.
A decisão de investimentos depende do apetite de risco dos investidores.
Os mais conservadores tendem a procurar economias mais seguras para alocar
seu capital, mesmo que paguem juros mais baixos. Em 2008, por exemplo,
durante a crise do subprime nos Estados Unidos, a demanda por títulos do
Tesouro americano cresceu.
Já os investidores que têm mais apetite ao risco aceitam aplicar recursos
em economias mais arriscadas, como os países emergentes, que pagam juros
maiores. Quando as taxas de juros estavam próximas de zero nos Estados
Unidos, muitos investidores buscaram aplicar seus recursos em ativos de maior
rentabilidade em mercados considerados mais arriscados, entre eles o Brasil.
Mesmo com a alta do juro americano, o diferencial de taxas em relação ao
Brasil ainda é grande. O Brasil tem uma taxa básica de juros de 13,75% ao ano,
patamar que o coloca na liderança do ranking mundial de juros reais (descontada
a inflação), com uma taxa de 8,53% ao ano – espécie de termômetro do retorno
oferecido a detentores de títulos do Tesouro.

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Histórico de decisões
A última elevação de juros nos EUA aconteceu em dezembro do ano
passado, quando o Fed elevou os juros pela primeira vez em quase uma década.
Desde então, as taxas foram mantidas entre 0,25% a 0,50% nas últimas
reuniões do Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC).
A taxa básica de juros dos EUA (equivalente à Selic brasileira) foi reduzida
a patamares próximos a zero em 2008, para dar fôlego à economia norte-
americana durante a crise financeira internacional.

Fonte: G1

Balança comercial tem superávit de US$ 4,75 bilhões em novembro


As exportações brasileiras superaram as importações em US$ 4,75 bilhões
em novembro. Trata-se do melhor resultado da balança comercial brasileira,
para meses de novembro, em toda a série histórica, que começa em 1989.
Em novembro de 2016, o país exportou US$ 16,22 bilhões, com média
diária de US$ 811 milhões, alta de 17,5% em relação a novembro de 2015. Já
as importações somaram US$ 11,46 bilhões, com média diária de US$ 573
milhões, valor que é 9,1% menor que o registrado em novembro do ano
passado.
No acumulado de janeiro a novembro, as exportações brasileiras superam
as importações em US$ 43,28 bilhões. No mesmo período do ano passado, o
superávit da balança comercial foi bem menor: US$ 13,44 bilhões.
A melhora no resultado da balança comercial brasileira é reflexo da crise
econômica que afeta o país. O aumento do desemprego e queda na renda das
famílias faz o consumo de produtos e serviços diminuir. Consequentemente, as
empresas importam menos.
O dólar, que vem se mantendo em um patamar alto ao longo de 2016,
também contribui para encarecer os importados e reduzir a demanda por eles.
Portanto, o resultado da balança comercial neste ano está mais ligado ao
desempenho das importações que, no acumulado de janeiro a novembro, caíram
22% quando comparadas ao mesmo período do ano passado. As exportações
também caíram em 2016, mas num ritmo menor: 3,3%, na comparação com
janeiro a novembro de 2015.

Fonte: G1

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Novo acordo de cessar-fogo na Síria


Rússia e Turquia mediaram um novo acordo de cessar-fogo entre o regime
sírio e a oposição armada na Síria. O acordo não incluiu o Estado Islâmico e a
Frente da Conquista do Levante (ex-Frente Al Nusra).
O Conselho de Segurança da ONU aprovou, em 31/12 uma resolução que
apoia o novo acordo. Apresentado pela Rússia, o projeto foi aprovado por
unanimidade entre os 15 membros do órgão.

Fontes: Estadão e G1

Exército sírio anuncia retomada de Aleppo

O regime sírio retomou o controle total de Aleppo, a segunda cidade do


país, conquistando a sua maior vitória frente aos rebeldes desde o início da
guerra, em 2011. Ao perder seu bastião (trincheira), transformado em ruínas
após os violentos bombardeios, os rebeldes sofreram o pior revés desde o início
da guerra. Com esta vitória, o regime agora controla as cinco principais cidades
da Síria: Aleppo, Homs, Hama, Damasco e Lattaquié.

Fontes: Uol e EBC

Atentado terrorista em Istambul


O ataque de um atirador em uma casa noturna em Istambul, na Turquia,
deixou ao menos 39 mortos e 69 feridos durante a comemoração do Ano Novo.
O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado terrorista.
O ataque aconteceu no Reina, um dos clubes mais populares de Istambul,
que também tem uma área de bar e restaurante. Os tiros começaram por volta
da 1h30 da madrugada de domingo na Turquia (20h30 de sábado em Brasília),
quando havia cerca de 700 de pessoas no estabelecimento.
Em 2016, Istambul sofreu uma série de ataques atribuídos por autoridades
turcas ao grupo terrorista Estado Islâmico ou reivindicados por militantes
curdos. Um estado de emergência está em vigor no país após uma tentativa
fracassada de golpe de estado contra o presidente, Recep Tayyip Erdogan, em
15 de julho de 2016.
A Turquia é parceira da coalizão liderada pelos EUA contra o Estado
Islâmico e suas forças armadas na Síria e no Iraque. O país também enfrenta
militantes curdos no sudeste do país.

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Fontes: G1 e Folha de São Paulo

Embaixador russo é morto por atirador na Turquia

Andrei Karlov, embaixador da Rússia na Turquia, foi morto por um atirador


enquanto visitava uma galeria de arte em Ancara, capital turca. O responsável
pelo ataque é um membro da polícia da Turquia e gritou "Allahu Akbar" ("Alá é
grande") em defesa da Síria, de acordo com um fotógrafo da agência de notícias
AP que estava presente no local.
O atirador foi morto no local por forças de segurança. Ele foi identificado
pelo Ministério das Relações Exteriores da Turquia como Mevlut Mert Altintas. O
atirador tinha 22 anos e trabalhava para uma tropa de choque da polícia de
Ancara nos últimos dois anos e meio.

Fontes: Uol

Ataque em Berlim deixa 9 mortos e mais de 50 feridos


Um caminhão com placa da Polônia foi lançado deliberadamente sobre a
multidão em uma feira natalina de Berlim, Alemanha, deixando pelo menos 12
mortos e 48 feridos. O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do
atentado.

Fonte: EBC

Parlamento da Coreia do Sul abre processo de impeachment da


presidente Park Geun-hye
A Assembleia Nacional (parlamento) da Coreia do Sul deliberou pelo
prosseguimento do processo de impeachment da presidente Park Geun-hye,
envolvida em um escândalo de corrupção que paralisou sua administração e
provocou grandes protestos em todo o país.
A moção que destitui a chefe de Estado passou com mais de dois terços
dos votos e levou pouco mais de uma hora para ser votada: foi aprovada com
234 votos a favor, 56 contra, 7 nulos e duas abstenções.
O resultado transfere imediatamente os poderes de Park ao primeiro-
ministro, Hwang Kyo-ahn, à espera da decisão do Tribunal Constitucional, que
deve ratificar ou invalidar a decisão parlamentar. O processo no Tribunal
Constitucional só prosseguirá se for aprovado por seis dos nove juízes.

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Todo o processo pode levar 180 dias, embora especialistas sul-coreanos


estimam que esse tempo pode ser reduzido para dois meses.
Com a decisão do parlamento, a presidente, primeira mulher a comandar
o país, está privada de todos seus poderes à frente do Estado, desde o controle
do Exército até o direito a veto ou decisões de política externa, em benefício do
primeiro-ministro Hwang Kyo-ahn.
O processo contra a chefe de Estado surgiu após a imprensa sul-coreana
ter revelado que Choi Soon-Sil, amiga de Park há 40 anos, aconselhava a
presidente nos assuntos de Estado sem exercer nenhuma função oficial ou ter
habilitação para isso, além de usar sua proximidade com o poder para obter
vantagens pessoais.
Choi, de 60 anos, é chamada de "Rasputina" pelos meios de comunicação
locais, em referência a Rasputin, o místico que exerceu uma grande influência
sobre o Czar Nicolau II da Rússia no início do século 20.
Acusada de ser uma “cartomante xamânica” pela oposição, Choi é filha de
uma misteriosa figura religiosa, Choi-Tae-Min, chefe autoproclamado de uma
seita chamada Igreja da Vida Eterna.
Ele, que já era ligado ao pai da presidente, converteu-se em mentor de
Park Geun-Hye depois do assassinato de sua mãe, em 1974. De acordo com um
relatório da agência de inteligência coreana da década de 1970 citado pelo “New
York Times”, o religioso se aproximou de Park dizendo que conseguia se
comunicar com a mãe dela em sonhos.
Segundo a imprensa, Choi Soon-Sil teria herdado de seu pai, morto em
1994, uma influência pouco apropriada sobre a presidência. O ex-marido de Choi
Soon-Sil, inclusive, havia sido um dos principais adjuntos de Park até sua
eleição, em 2012.
Rumores dizem que Choi teria criado um grupo secreto de conselheiros
presidenciais não oficiais chamado “as oito fadas” ou “as oito deusas”, mas não
há detalhes sobre quem seriam essas oito pessoas.

Fonte: G1

Primeiro-ministro da Itália renúncia após perder em referendo


O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, renunciou ao cargo depois de
sofrer uma derrota em um referendo sobre reforma constitucional, realizado no
início de dezembro.
Renzi havia prometido que renunciaria caso fosse derrotado no referendo
sobre reformas constitucionais, que propunha o fim do sistema parlamentar e a

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redução do número de cadeiras no Senado - de 300 para 100. O objetivo era


acelerar o processo legislativo e oferecer estabilidade política em um país que já
teve 60 governos desde 1946, ano em que redigiu sua primeira Constituição
como República.

Fonte: O Dia/IG

Buenos Aires aprova lei para punir assédio em espaços públicos


O assédio sexual em espaços públicos será punido com multa e uma pena
de serviços comunitários em Buenos Aires. Os legisladores portenhos aprovaram
uma lei sobre o tema que entra em vigor em 120 dias.
==ac3cf==

Apresentada pelo deputado Mariano Ferreyra, a lei pretende “prevenir e


sancionar o assédio sexual, verbal ou físico, produzido em espaços públicos ou
de acesso público”, conforme o texto do primeiro artigo.
O objetivo é coibir o tratamento que “incomode, maltrate ou intimide e
que afete em geral a dignidade, a liberdade, o livre trânsito e o direito à
integridade física ou moral das pessoas, baseados em sua condição de gênero,
identidade e/ou orientação sexual”.
Segundo o jornal argentino “Clarín”, a aprovação da lei faz parte de um
projeto para combater o assédio em mais de uma frente.

Fonte: G1

Raúl Castro torna lei o último desejo de Fidel


Lei de Cuba determina que não haverá estátuas, ruas ou praças com o
nome de Fidel Castro, no país.
Adotada por unanimidade, a nova lei proíbe o uso do nome de Fidel "para
denominar instituições, praças, parques, avenidas, ruas e outros locais públicos,
assim como qualquer tipo de condecoração, reconhecimento ou título
honorífico".
A legislação também proíbe o uso da figura de Fidel, falecido em 25 de
novembro, aos 90 anos, "para erigir monumentos, bustos, estátuas, faixas
comemorativas e outras formas de homenagem" em locais públicos da Ilha,
segundo a imprensa cubana.
A proibição inclui a utilização do nome de Fidel Castro como "marca e
outros signos distintivos, nome de domínio e desenhos com finalidades
comerciais ou publicitárias".
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Durante sua homenagem ao irmão, horas antes de sepultar as cinzas de


Fidel em Santiago de Cuba, o presidente Raúl Castro recordou que "ele rejeitava
qualquer manifestação de culto à personalidade e foi consequente com esta
posição até nas últimas horas de sua vida".
A nova lei permite que o nome de Fidel seja utilizado para denominar
instituição de estudos sobre sua "trajetória na história" de Cuba e também não
exclui que artistas se inspirem no líder cubano para criar uma obra.

Fonte: G1

EUA impõem sanções econômicas contra Rússia por ataques


cibernéticos
O governo dos Estados Unidos impôs sanções econômicas contra a Rússia
pelos ataques cibernéticos que atribuiu a esse país durante a última campanha
das eleições presidenciais americanas.
O presidente americano, Barack Obama, assinou uma ordem executiva
com a qual sancionou 11 indivíduos, organismos e empresas vinculadas com os
ataques informáticos.
Em primeiro lugar, os EUA sancionaram o Departamento Central de
Inteligência russo (serviço militar de inteligência, GRU) e o Serviço Federal de
Segurança (FSB).
Entre as seis pessoas sancionadas com o congelamento de seus bens estão
Vladimir Stepanovich Alexseyev, Serguei Gizunov, Igor Kostyukov e Igor
Korobov, que ocupam cargos diretivos no serviço de espionagem militar russo.
Também foram sancionados Aleksei Alekseyevich Belan (com passaporte
lituano) e Evgeniy Mikhaylovich Bogachev, dois indivíduos que não aparecem
vinculados diretamente com os organismos de inteligência, mas que Washington
acusa de apropriação indevida de fundos e de dados pessoais através de ataques
informáticos.
Adicionalmente, os EUA impuseram sanções contra três empresas russas
dedicadas à segurança cibernética às quais acusa de fornecer as ferramentas ao
GRU e ao FSB para os ataques.
Os EUA também ordenaram hoje a expulsão de 35 diplomatas russos,
entre eles em cônsul em San Francisco (Califórnia), aos quais deu um prazo de
72 horas para deixar o país, e o fechamento de dois complexos em Maryland e
Nova York.

Fonte: Uol
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Odebrecht é excluída de licitações no Peru e alvo de ação no


Panamá
O presidente do Conselho de Ministros do Peru, Fernando Zavala, anunciou
mudanças na lei de licitações no país para excluir a Odebrecht e outras empresas
ligadas à corrupção de obras públicas.
A nova Lei de Contratações do Estado visa "impedir que empresas
sancionadas por atos de corrupção participem de novas licitações ou
concorrências públicas", declarou Zavala em entrevista coletiva. "Odebrecht e
outras não vão poder participar de novas licitações enquanto permanecerem
sanções por atos de corrupção".
A Odebrecht participou de cerca de 40 projetos nos 10 anos investigados,
envolvendo mais de US$ 12 bilhões em gasto público, segundo o procurador
anticorrupção Amado Enco.
A empresa brasileira também foi alvo de ação do Ministério Público do
Panamá, que inspecionou os escritórios da Odebrecht no país, além de três
bancos, segundo veículos de comunicação locais.
A operação foi realizada pela Procuradoria Especial Anticorrupção (FEA),
criada para investigar exclusivamente os casos de suposta corrupção que
envolvem a Odebrecht, como o pagamento de US$ 59 milhões em subornos a
funcionários.
Ainda em dezembro, o governo do Panamá afirmou que pretende cancelar
contrato de US$ 1 bilhão da Odebrecht para construção e concessão da usina de
energia hidrelétrica Chan 2. O contrato foi assinado em 2014, mas até hoje as
obras não foram iniciadas.
Na ocasião, o governo também anunciou que vai proibir o grupo brasileiro
de participar de novas licitações no país e "adotar as medidas necessárias" para
que a empresa "desista do processo de qualificação para a licitação para a
construção da ponte sobre o Canal do Panamá e para a linha 3 do metrô".

Fonte: G1

Crise entre os Poderes da República


Em dezembro de 2016, acentuou-se na esfera política, na sociedade e na
imprensa manifestações de que há uma crise entre os Poderes da República. O
que levou à acentuação dessa visão foi a decisão monocrática do ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, de afastar o senador
Renan Calheiros da presidência do Senado Federal.

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A decisão de Marco Aurélio teve como base o resultado parcial de um


julgamento parado por um pedido de vista. O STF está decidindo se réus em
ação judicial podem ocupar cargos na linha sucessória da Presidência da
República. Seis ministros, a maioria, já votaram concordando que réus não
podem ocupar cargos na linha sucessória. A presidência do Senado é um dos
cargos da linha sucessória. A votação está parada por um pedido de vistas do
Ministro Dias Tofoli.
Renan Calheiros criticou duramente a decisão de Marco Aurélio e não se
afastou do cargo de Presidente do Senado. Ato contínuo, a Mesa Diretora do
Senado decidiu que a ordem de afastamento só seria cumprida após a decisão
do ministro Marco Aurélio ser apreciada pelo Plenário do STF. Uma das
considerações da Mesa Diretora para a decisão foi a de que a Constituição
estabelece o princípio da independência e harmonia entre os Poderes
constituídos e o direito privativo dos parlamentares de escolherem os seus
dirigentes.
Para Ayres Britto, ex-ministro do STF, a atitude de Renan Calheiros pode
ter significado o descumprimento de uma ordem judicial, sujeita aos os crimes
de prevaricação e obstrução da Justiça. Vejamos o que disse o ex-ministro:
- A Constituição não trabalha com a hipótese de desobediência da ordem
judicial a pretexto de preservar a independência dos Poderes. Não é à toa que o
artigo 2º da Constituição diz que “são os poderes da União, independentes e
harmônicos entre si: Legislativo, Executivo e Judiciário”. Não se pode impedir o
Judiciário de falar por último, salvo se a ordem for manifestamente ilegal, o que
não é o caso, na minha opinião. A decisão do ministro Marco Aurélio de afastar
Renan Calheiros da presidência do Senado foi fundamentada de modo a
satisfazer, em princípio, as exigências da Constituição. Já a decisão da Mesa do
Senado, de não aceitar a ordem da Justiça, sequer existe juridicamente. A Mesa
não tem competência legal nem constitucional para desobedecer nenhuma
ordem judicial. É um nada jurídico. O que está valendo é a decisão do ministro
Marco Aurélio. Mesmo que Renan tenha se recusado a tomar ciência da decisão,
o que conta é a fé pública do oficial de justiça, que vai dizer que tentou entregar
o documento. Logo, hoje, Renan já não é mais presidente do Senado. Se tomar
alguma decisão, ela é nula. O ato dele, de ignorar a decisão de ser afastado,
pode caracterizar desobediência à ordem judicial, em perspectiva, em concurso
material com os crimes de prevaricação e obstrução da Justiça. O ato da Mesa
do Senado diz que não vai cumprir a decisão enquanto o pleno não se
manifestar, mas essa hierarquia não existe. As decisões do STF se dão em três
planos: plenário, com todos os ministros, turma, com uma parte deles, ou
monocraticamente. O Supremo existe por qualquer dessas três formas.
Dois dias depois, da decisão de Marco Aurélio, o Plenário do STF decidiu
que Renan Calheiros pode permanecer no exercício da Presidência do Senado,

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mas está fora da linha sucessória da Presidência da República. Para


especialistas, essa punição intermediária ao senador foi uma tentativa de
amenizar a crise entre os poderes Legislativo e Judiciário.
O ano de 2016 foi tenso para a política brasileira. Tivemos o impeachment
da presidente Dilma Rousseff. Eduardo Cunha foi afastado da presidência da
Câmara dos Deputados por decisão do STF e posteriormente o seu mandato de
deputado federal seria cassado por aquela casa legislativa. A Operação Lava Jato
seguiu avançando, desvendando casos de corrupção, levando à prisão e
condenando importantes políticos brasileiros. Delações premiadas que vazaram
ou se tornaram públicas continuaram expondo as relações de corrupção entre
políticos, empresários, executivos e funcionários públicos. Nesse ambiente, o
Judiciário e o Supremo Tribunal tomaram várias decisões que provocaram
tensões com segmentos políticos.
Outro foco de tensão são iniciativas legislativas que são consideradas, por
segmentos do Poder Judiciário e do Ministério Público, uma reação e retaliação
ao avanço da Operação Laja Jato entre deputados e senadores e altos políticos
do Brasil. Está em discussão no Congresso Nacional um projeto de lei de
abuso de autoridade, outro sobre acordos de leniência com empresas
acusadas de corrupção e ainda o projeto originado em mobilização do
Ministério Público que prevê medidas de combate à corrupção.
O Poder Legislativo também reclama de decisões tomadas pelo STF que
estariam avançando nas competências de legislar do Congresso Nacional.
Exemplos são as decisões do Tribunal que reconheceu o casamento civil entre
pessoas do mesmo sexo e de que o aborto até o terceiro mês de gravidez não
configura crime. É fato que esses e outros temas polêmicos são objetos de
projetos de lei no Legislativo, mas, cujas tramitações não avançam e decisões
não são tomadas pelos parlamentares. Provocado, o STF tem julgado e tomado
decisões sobre temas polêmicos para a sociedade brasileira.
Outra decisão do STF que tencionou as relações entre o Legislativo e o
Judiciário foi a prisão do ex-Senador Delcídio do Amaral. Diante destes e outros
acontecimentos que envolveram o Legislativo e o Judiciário é que se diz que há
uma crise entre os Poderes. Uma das opiniões nesse sentido é a do professor da
Faculdade de Direito da USP, Rafael Mafei Rabelo Queiroz, para quem, as
instituições estão em franco conflito.
— Não podemos dizer que estejam funcionando bem, pois o
funcionamento ótimo das instituições passa pela harmonia entre os Poderes.
Pouco adianta cada um dos Poderes funcionar de maneira eficiente em si mesmo
se, ao mesmo tempo, viver em conflitos desgastantes uns com os outros.
Ainda, segundo o professor, as decisões do STF em relação a Eduardo
Cunha, Delcídio do Amaral e o episódio com Renan Calheiros “apontam para a

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ocupação por parte do Judiciário, de espaços de poder que deveriam ser do


Legislativo, mas, que ele, Legislativo, está perdendo condições de exercer e de
defender”.
— Em tese, caberia ao próprio Legislativo escolher quem tem ou não
condições de ser presidente de cada uma das Casas. Isso mostra que o Judiciário
e, também, o Ministério Público estão cada vez mais aptos a disputar com o
Legislativo e, também, com o Executivo em suas próprias arenas. O controle
judicial de políticas públicas foi o primeiro passo nesse sentido; esse controle da
probidade da política está sendo o passo seguinte. O problema é que parece ter
chegado o momento em que o Legislativo está disposto a passar a risca e tentar
brecar o avanço do Judiciário e do Ministério Público sobre o seu terreno. É isso
que faz aumentar a intensidade dos conflitos, diz o professor.
Já para Marcelo Figueiredo, professor de direito constitucional da PUC-SP,
o país estaria vivendo uma crise institucional, que não se deve apenas às
recentes tensões entre o STF e o Poder Legislativo, mas, também, por fatores
mais profundos como a perda de legitimidade dos partidos políticos e de parte
da classe política.
— Há uma série de elementos que fazem com que haja uma perda de
legitimidade geral das instituições brasileiras. Isso afeta todas as relações,
inclusive as relações entre os Poderes.
Há problemas dos dois lados [no caso, entre Marco Aurélio e Renan]. Do
lado do Supremo, há um certo ativismo judicial exacerbado por conta de uma
omissão reiterada do Congresso Nacional. Na medida em que há uma inação no
Congresso, o Supremo acaba tentando implementar a Constituição por outra
maneira. Há uma ação e reação. Marco Aurélio procura implementar o que ele
acha que seja a decisão do colegiado e Renan procura preservar o que ele julga
ser a decisão do Legislativo.
De acordo com o cientista político Rodrigo Stumpf González, professor da
UFRGS, a crise institucional é resultado de acirramento de ânimos políticos
iniciado no processo eleitoral de 2014.
— O Supremo pode ter muitas motivações, em termos de processo (para
determinar o afastamento de parlamentares), mas, por trás das figuras de
Renan e Cunha está o poder. Cria-se o precedente de que o STF pode retirar a
presidência de outro poder, está se quebrando a autonomia entre os poderes.
No fundo, temos um poder que pode tudo, que é o Supremo, e dois outros que
estão subordinados, o Executivo e o Legislativo — analisa o professor da UFRGS.
Conforme o professor, o fenômeno de instabilidade (política que o Brasil
vive) reflete-se no comportamento de agentes públicos, que, diante de
manifestações populares, obrigam-se a agir. Não por acaso, a liminar do

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ministro do STF, Marco Aurélio, foi deferida um dia depois de protestos que
tiveram Renan entre seus alvos preferenciais.

Turma do STF decide que aborto nos três primeiros meses de


gravidez não é crime
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu
descriminalizar o aborto no primeiro trimestre da gravidez. Seguindo voto do
ministro Luís Roberto Barroso, o colegiado entendeu que são inconstitucionais
os artigos do Código Penal que criminalizam o aborto. O entendimento, no
entanto, vale apenas para o caso concreto julgado pelo grupo.
O caso julgado pelo colegiado tratava da revogação de prisão de cinco
pessoas detidas em uma operação da polícia do Rio de Janeiro em uma clínica
clandestina, entre elas médicos e outros funcionários.
A decisão da Turma foi tomada com base no voto do ministro Luís Roberto
Barroso. Para o ministro, a criminalização do aborto nos três primeiros meses
da gestação viola os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, o direito à
autonomia de fazer suas escolhas e o direito à integridade física e psíquica.
No voto, Barroso também ressaltou que a criminalização do aborto não é
aplicada em países democráticos e desenvolvidos, como os Estados Unidos,
Alemanha, França, Reino Unido e Holanda, entre outros.
“Em verdade, a criminalização confere uma proteção deficiente aos direitos
sexuais e reprodutivos, à autonomia, à integridade psíquica e física, e à saúde
da mulher, com reflexos sobre a igualdade de gênero e impacto desproporcional
sobre as mulheres mais pobres. Além disso, criminalizar a mulher que deseja
abortar gera custos sociais e para o sistema de saúde, que decorrem da
necessidade de a mulher se submeter a procedimentos inseguros, com aumento
da morbidade e da letalidade”, decidiu Barroso.
Apesar de admitir a descriminalização do aborto nos três primeiros meses,
Barroso entendeu que a criminalização do procedimento pode ser aplicada a
partir dos meses seguintes.
“A interrupção voluntária da gestação não deve ser criminalizada, pelo
menos, durante o primeiro trimestre da gestação. Durante esse período, o córtex
cerebral – que permite que o feto desenvolva sentimentos e racionalidade –
ainda não foi formado, nem há qualquer potencialidade de vida fora do útero
materno. Por tudo isso, é preciso conferir interpretação conforme a Constituição
aos Artigos 124 e 126 do Código Penal, para excluir do seu âmbito de incidência
a interrupção voluntária da gestação efetivada no primeiro trimestre”, disse
Barroso.
Fonte: G1

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Morte de Ferreira Gullar


O poeta, escritor e teatrólogo maranhense Ferreira Gullar morreu, em 4
de dezembro, aos 86 anos. Gullar é um dos maiores autores brasileiros do século
20 e foi eleito "imortal" da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2014,
tornando-se o sétimo ocupante da cadeira nº 37.
Nascido José de Ribamar Ferreira em São Luís (MA), em 10 de setembro
de 1930, Ferreira Gullar cresceu em sua cidade natal e decidiu se tornar poeta
na adolescência. Com 18 anos, passou a frequentar os bares da Praça João
Lisboa e o Grêmio Lítero-Recreativo da cidade. Aos 19 anos, descobriu a poesia
moderna depois de ler Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira.
O perfil de Gullar no site da ABL informa que, inicialmente, o escritor "ficou
escandalizado com esse tipo de poesia", mas mais tarde aderiu ao estilo,
tornando-se "um poeta experimental radical". Certa vez, ao comentar o período,
afirmou: "Eu queria que a própria linguagem fosse inventada a cada poema".
Dentre as obras neoconcretas de Gullar, destacaram-se o "livro-poema",
o "poema espacial" e "poema enterrado".
Depois do "poema enterrado", Gullar se afastou do movimento e se
envolveu com política, tema de seus trabalhos seguintes. Ingressou no partido
comunista e passou a militar contra a ditadura militar. Chegou a ser preso e a
viver na clandestinidade. Fugiu do país, passando por Moscou, Santiago, Lima e
Buenos Aires.
Durante o exílio na capital argentina, escreveu sua obra-prima: "Poema
sujo" (1976).
Gullar só voltou ao Brasil em 1977, onde foi novamente preso e também
torturado. Conseguiu ser solto depois de pressão internacional e trabalhou na
imprensa do Rio e como roteirista de TV.
Em 1985, com a tradução da peça "Cyrano de Bergerac", ganhou o prêmio
Molière, um feito inédito na categoria tradução.
No país, lançou "Na vertigem do dia" (1980) e a coletânea "Toda poesia".
Também artista plástico e crítico, escreveu "Etapas da arte contemporânea"
(1985) e "Argumentação contra a morte da arte" (1993).

Fonte: EBC

Robô gigante estilo ‘Avatar’ dá primeiros passos na Coreia do Sul


Uma empresa sul-coreana revelou o protótipo de um robô que seria o
primeiro modelo bípede e tripulado do mundo. A máquina, de quatro metros de
altura, lembra os robôs militares do filme de ficção científica Avatar, de 2009.
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Seu projetista, Vitaly Bulgarov, trabalhou em filmes de Hollywood como Robocop


e Exterminador do Futuro.
A máquina foi criada para uso na construção e na indústria, e em áreas
perigosas onde humanos precisam de proteção, como limpeza após acidentes
industriais. A invenção, porém, vem sendo alvo de questionamentos por
algumas publicações especializadas. O site Live Science, por exemplo, diz que a
empresa coreana praticamente não tem presença na internet e era desconhecida
por pesquisadores em robótica consultados pelo site.

Fonte: BBC Brasil

Depressão é o tema do Dia Mundial da Saúde


A depressão é um transtorno mental frequente. Globalmente, estima-se
que 350 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno.
Para o Dia Mundial da Saúde de 2017, lembrado em 7 de abril, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) deu início a uma campanha sobre
depressão, transtorno que pode afetar pessoas de qualquer idade em qualquer
etapa da vida.
Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”, em português), a iniciativa
reforça que existem formas de prevenir a depressão e também de tratá-la,
considerando que ela pode levar a graves consequências.

Fonte: ONU

China impõe novos impostos para fortalecer luta contra poluição


O Parlamento chinês aprovou uma nova legislação para criar taxas
específicas de proteção ambiental para a indústria pela primeira vez a partir de
2018, como parte de um novo foco na briga contra os problemas causados pela
poluição no país.
A irritação tem aumentado entre a população chinesa pelos repetidos
fracassos do governo em controlar a poluição do ar, água e terra. Recentemente,
enormes partes do norte da China têm passado os dias envoltas em perigosas
névoas de poluição.
"Impostos são um importante meio econômico para promover a proteção
do meio ambiente", afirmou em um comunicado o Ministério das Finanças
chinês.

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As novas taxas serão de 1,2 yuan por unidade de poluição atmosférica,


1,4 yuan por unidade de poluição aquática e 5 yuans por tonelada de perda de
carvão e uma tonelada de "detritos perigosos". Os causadores de poluição
sonora industrial também serão multados se excederam os limites legais.
Esta é a primeira vez que a China age especificamente para taxar riscos
ambientais. A nova legislação pretende substituir um antigo sistema de multas
consideradas muito baixas para realmente impedir qualquer dano ambiental.
"O propósito dessa política não é aumentar impostos, mas melhorar o
sistema e encorajar as empresas a reduzir emissões - quanto mais eles poluírem,
mais terão que pagar", disse o ministro do Meio Ambiente, Chen Jining, em
declarações prévias.

Fonte: G1 e Uol

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QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS RECENTES:

01) (IDECAN/2016/ CÂMARA DE ARACRUZ ES – ANALISTA EM TI) “Em


23 de junho de 2016, os cidadãos do Reino Unido votaram sobre a
permanência ou a saída do país da União Europeia. Na madrugada do
dia seguinte, o Brexit foi confirmado. Isto se tornou algo inédito na UE,
que até agora falava de um maior alargamento. Várias podem ser as
reações internacionais e nacionais desse processo.”
(Disponível em: https://br.sputniknews.com/trend/brexit_2016/.)

Dentre as principais consequências do Brexit, tanto para a Inglaterra


quanto para a Europa, está:
a) A separação política entre a Inglaterra, Reino Unido, Escócia e
Irlanda, devido à discordância dessas nações com o Brexit.
b) O endurecimento da política de imigração inglesa. Com a saída da UE
chega provavelmente ao fim a livre circulação de pessoas.
c) O fim do conflito entre Inglaterra e Alemanha, gerado pela disputa
dessas duas nações pela hegemonia entre os países membros da União.
d) A volta, na Inglaterra, do uso da Libra Esterlina, moeda tradicional,
substituída pelo euro no período em que a Inglaterra fazia parte da
União Europeia.

COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. O único país que demonstrou discordância com o resultado do
plebiscito foi a Escócia. Os escoceses se movimentam para a realização de uma
nova votação popular sobre a saída da Escócia do Reino Unido. Contudo, por
enquanto, o Reino continua unido.
b) Correta. Segundo analistas, uma das consequências do Brexit será o
endurecimento da política de imigração inglesa. Quando consumada a saída do
Reino Unido da União Europeia, provavelmente terá fim o livre ingresso de
cidadãos do bloco econômico no país.
c) Incorreta. Não existe este conflito.
d) Incorreta. A Inglaterra e o Reino Unido não aderiram ao Euro. A moeda do
Reino Unido é a Libra Esterlina.
Gabarito: B

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02) (VUNESP/2016/PREFEITURA DE GUARULHOS – AGENTE ESCOLAR)


O Mercosul continua em crise pela passagem da presidência rotativa do
bloco. A reunião de seus sócios fundadores, realizada nesta quinta-feira
(04.08.2016) em sua sede de Montevidéu, terminou sem qualquer
avanço ou consenso. A reunião permitiu a “constatação de que não
houve consenso em torno do tema da presidência pro tempore”, disse o
vice-chanceler paraguaio a jornalistas depois do encontro. A crise no
Mercosul prolonga-se desde junho, sem sinal de solução. Na última
sexta (29.07.2016), o Uruguai deu por encerrada sua gestão na
presidência rotativa, sem anunciar a transferência do posto a qualquer
um dos sócios do bloco.
(G1, 04.08.2016. Disponível em: <http://goo.gl/NBZQux> . Adaptado)

A principal motivação para essa crise é


a) o reconhecimento pleno do governo de Michel Temer pelos países do
bloco, à exceção da Argentina, em que um governo de extrema esquerda
se recusa a conversar com o Brasil.
b) a ótima situação econômica de todos os países do bloco, o que
desestimula a realização de acordos econômicos e dificulta a negociação
política entre eles.
c) a discordância acerca do cronograma de implantação de um dos
objetivos do bloco, a eliminação das fronteiras nacionais em relação à
circulação de pessoas e mercadorias.
d) a oposição que Brasil, Paraguai e Argentina fazem à Venezuela na
presidência do bloco, devido à instabilidade política deste país.
e) a divergência em relação ao tratado de livre comércio do bloco com
os EUA, em estágio avançado de negociação, o que tem impactado a
tomada de decisão pelos países.

COMENTÁRIOS:
O MERCOSUL possui uma presidência rotativa, chamada de “pro tempore”.
A cada seis meses um dos países membros assume a presidência do bloco,
conforme uma rotação por ordem alfabética. No final de julho de 2016, o
Uruguai, que estava na presidência, encerrou o seu mandato. O próximo país a
assumir a presidência seria a Venezuela. No entanto, Argentina, Brasil e
Paraguai alegaram que a Venezuela não poderia assumir a presidência por não
estar cumprindo algumas normas do bloco econômico. Seriam regras
relacionadas com o respeito aos direitos humanos e de integração ao mercado
econômico.

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A clausula democrática é uma das normas que a Venezuela estaria


desrespeitando, segundo os três países. Por ela, para ser membro pleno do
bloco, o país deve ser uma democracia. Uma das alegações é de que a
democracia não é plena na Venezuela. Direitos políticos estariam sendo violados.
Como exemplo, cita-se a prisão de opositores pela máquina chavista que
controlaria o Judiciário.
Diante do impasse, a Venezuela declarou ter assumido a presidência “pro
tempore” do bloco. Os quatro países se reuniram e estabeleceram uma
presidência compartilhada até o final de 2016. O Uruguai se absteve, não foi a
favor, nem contra essa decisão.
Foi estabelecido um prazo para que a Venezuela cumprisse com regras do
bloco que ainda estão pendentes. O prazo se encerrou em dois de dezembro.
Como a Venezuela não se adequou aàs normas pendentes, foi suspensa do
bloco econômico. Com a suspensão, perdeu o direito de voto.
Gabarito: D

03) (IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ/2016 – ANALISTA EM TECNOLOGIA


DA INFROMAÇÃO) “Após quase um ano da tragédia provocada por uma
mineradora, em Mariana (MG), um laudo proveniente de um estudo
sobre as causas do rompimento da barragem de Fundão constatou que,
desde 2009, já ocorriam problemas de drenagem. De acordo com uma
matéria da EBC, o processo de rompimento da barragem já estava em
estágio avançado e o rompimento ocorreu do lado esquerdo da
barragem, onde foi construído um recuo da estrutura sobre lama, uma
base instável que foi se deteriorando até culminar na maior tragédia
socioambiental do país, que provocou a morte de 19 pessoas.”
(Disponível em: https://www.greenme.com.br/informar-
se/ambiente/3991-o-que-causou-o-acidente-em-mariana-novo-
relatorio-expoe-erros.)
Dentre as principais consequências desse acidente, que ainda deixa
marcas indeléveis, está(estão):
a) A poluição da bacia do Rio Doce e a devastação de áreas de vegetação
e de moradias de milhares de pessoas.
b) A ocorrência de abalos sísmicos provocados pelo rompimento da
barragem que criaram condições para mais fluxo de rejeitos.
c) A interrupção de todas as atividades de mineração desenvolvidas por
empresas desse setor, até que tudo se esclareça.
d) O recuo da massa de lama provocada pelo acidente, substituída por
uma mistura de areia e minério ostensivamente radioativo.
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COMENTÁRIOS:
Dentre as principais consequências do rompimento da barragem de
Fundão, que ainda estão presentes, estão a poluição da bacia do Rio Doce, a
devastação de áreas de vegetação, o prejuízo de determinadas atividades
econômicas e de moradia de muitas pessoas.
As demais alternativas não têm correspondência com a realidade.
Gabarito: A

04) (FAFIPA/APPA PR/2016 – ANALISTA PORTUÁRIO) No dia 15 de


outubro de 2016, um acordo adotado em Kigali, capital de Ruanda, após
uma semana de negociações e uma c reunião que durou toda a noite,
introduz uma emenda ao Protocolo de Montreal, assinado em 1987.
Assinale a alternativa CORRETA sobre objetivos do referido acordo.
a) Visa ao estabelecimento de um mecanismo internacional de
financiamento voltado para a Redução de Emissões por Desmatamento
e Degradação Florestal (REDD).
b) Visa à eliminação progressiva dos hidrofluorocarbonos (HFC).
c) Visa à eliminação progressiva dos desmatamentos das florestas
tropicais.
d) Visa à Prevenção da Poluição Marinha por Alijamento de Resíduos e
outras Matérias.
COMENTÁRIOS:
O Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de
Ozônio é um acordo internacional, criado no âmbito da Convenção de Viena para
a Proteção da Camada de Ozônio de 1985.
O aparecimento de buracos na camada de ozônio (O3) da estratosfera é
um processo natural, já que, em certas épocas do ano, reações químicas na
atmosfera produzem aberturas, que depois se fecham. O ozônio absorve parte
da radiação ultravioleta B (UVB) emitida pelo sol. Sem ela, as plantas teriam
uma redução na capacidade de fotossíntese e haveria maior incidência de câncer
de pele e catarata.
A atividade humana, porém, acentuou o processo. As reações que
destroem o ozônio são intensificadas pela emissão de compostos químicos
halogenados artificiais, sobretudo os clorofluorcarbonos (CFCs) e os e os
Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs). São gases usados como fluidos refrigerantes
em geladeiras, aparelhos de ar condicionado e como propelente de aerossóis.

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No âmbito do Protocolo de Montreal, decidiu-se pela substituição dos CFCs


e HCFCs pelos hidrofluorocarbonos (HFCs) que não afetam a Camada de Ozônio.
Porém, os HFCs contribuem para o aquecimento global.
Por isso, os 197 países integrantes do Protocolo de Montreal, reunidos em
Kigali, Ruanda, aprovaram a redução de 80% a 85% do uso de HFCs no planeta
até meados do século.
Gabarito: B

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LISTA DE QUESTÕES:

01) (IDECAN/2016/ CÂMARA DE ARACRUZ ES – ANALISTA EM TI) “Em


23 de junho de 2016, os cidadãos do Reino Unido votaram sobre a
permanência ou a saída do país da União Europeia. Na madrugada do
dia seguinte, o Brexit foi confirmado. Isto se tornou algo inédito na UE,
que até agora falava de um maior alargamento. Várias podem ser as
reações internacionais e nacionais desse processo.”
(Disponível em: https://br.sputniknews.com/trend/brexit_2016/.)

Dentre as principais consequências do Brexit, tanto para a Inglaterra


quanto para a Europa, está:
a) A separação política entre a cInglaterra, Reino Unido, Escócia e
Irlanda, devido à discordância dessas nações com o Brexit.
b) O endurecimento da política de imigração inglesa. Com a saída da UE
chega provavelmente ao fim a livre circulação de pessoas.
c) O fim do conflito entre Inglaterra e Alemanha, gerado pela disputa
dessas duas nações pela hegemonia entre os países membros da União.
d) A volta, na Inglaterra, do uso da Libra Esterlina, moeda tradicional,
substituída pelo euro no período em que a Inglaterra fazia parte da
União Europeia.

02) (VUNESP/2016/PREFEITURA DE GUARULHOS – AGENTE ESCOLAR)


O Mercosul continua em crise pela passagem da presidência rotativa do
bloco. A reunião de seus sócios fundadores, realizada nesta quinta-feira
(04.08.2016) em sua sede de Montevidéu, terminou sem qualquer
avanço ou consenso. A reunião permitiu a “constatação de que não
houve consenso em torno do tema da presidência pro tempore”, disse o
vice-chanceler paraguaio a jornalistas depois do encontro. A crise no
Mercosul prolonga-se desde junho, sem sinal de solução. Na última
sexta (29.07.2016), o Uruguai deu por encerrada sua gestão na
presidência rotativa, sem anunciar a transferência do posto a qualquer
um dos sócios do bloco.
(G1, 04.08.2016. Disponível em: <http://goo.gl/NBZQux> . Adaptado)

A principal motivação para essa crise é


a) o reconhecimento pleno do governo de Michel Temer pelos países do
bloco, à exceção da Argentina, em que um governo de extrema esquerda
se recusa a conversar com o Brasil.

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b) a ótima situação econômica de todos os países do bloco, o que


desestimula a realização de acordos econômicos e dificulta a negociação
política entre eles.
c) a discordância acerca do cronograma de implantação de um dos
objetivos do bloco, a eliminação das fronteiras nacionais em relação à
circulação de pessoas e mercadorias.
d) a oposição que Brasil, Paraguai e Argentina fazem à Venezuela na
presidência do bloco, devido à instabilidade política deste país.
e) a divergência em relação ao tratado de livre comércio do bloco com
os EUA, em estágio avançado de negociação, o que tem impactado a
tomada de decisão pelos países.

f
03) (IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ/2016 – ANALISTA EM TECNOLOGIA
DA INFROMAÇÃO) “Após quase um ano da tragédia provocada por uma
mineradora, em Mariana (MG), um laudo proveniente de um estudo
sobre as causas do rompimento da barragem de Fundão constatou que,
desde 2009, já ocorriam problemas de drenagem. De acordo com uma
matéria da EBC, o processo de rompimento da barragem já estava em
estágio avançado e o rompimento ocorreu do lado esquerdo da
barragem, onde foi construído um recuo da estrutura sobre lama, uma
base instável que foi se deteriorando até culminar na maior tragédia
socioambiental do país, que provocou a morte de 19 pessoas.”
(Disponível em: https://www.greenme.com.br/informar-
se/ambiente/3991-o-que-causou-o-acidente-em-mariana-novo-
relatorio-expoe-erros.)
Dentre as principais consequências desse acidente, que ainda deixa
marcas indeléveis, está(estão):
a) A poluição da bacia do Rio Doce e a devastação de áreas de vegetação
e de moradias de milhares de pessoas.
b) A ocorrência de abalos sísmicos provocados pelo rompimento da
barragem que criaram condições para mais fluxo de rejeitos.
c) A interrupção de todas as atividades de mineração desenvolvidas por
empresas desse setor, até que tudo se esclareça.
d) O recuo da massa de lama provocada pelo acidente, substituída por
uma mistura de areia e minério ostensivamente radioativo.

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04) (FAFIPA/APPA PR/2016 – ANALISTA PORTUÁRIO) No dia 15 de


outubro de 2016, um acordo adotado em Kigali, capital de Ruanda, após
uma semana de negociações e uma reunião que durou toda a noite,
introduz uma emenda ao Protocolo de Montreal, assinado em 1987.
Assinale a alternativa CORRETA sobre objetivos do referido acordo.
a) Visa ao estabelecimento de um mecanismo internacional de
financiamento voltado para a Redução de Emissões por Desmatamento
e Degradação Florestal (REDD).
b) Visa à eliminação progressiva dos hidrofluorocarbonos (HFC).
c) Visa à eliminação progressiva dos desmatamentos das florestas
tropicais.
d) Visa à Prevenção da Poluição Marinha por Alijamento de Resíduos e
outras Matérias.

01 - B 02 - D 03 - A 04 - B XXXX

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