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Suno Macroeconomia

Edição #67

Editado em 10/10/2022

Resumo
Nesta edição, na seção Política, comentamos as principais questões
para ficar de olho durante a campanha do segundo turno. Além disso, a
tendência é de haver volatilidade até o dia da votação, sem grandes
reviravoltas, com ambos os candidatos à presidência caminhando mais
ao centro.

Em Economia, explicamos os motivos por trás da volatilidade do


mercado internacional de moedas. Não é só a elevação de juros nos
Estados Unidos que tem influenciado os mercados. No Brasil, a taxa de
câmbio também sofreu com o primeiro turno das eleições. Mantemos a
projeção de R$ 5,25, para 2022, e R$ 5,15, para 2023.

Na seção Internacional, analisamos os principais aspectos que têm


movimentado as cotações do petróleo e do minério de ferro. Em
seguida, trazemos as perspectivas para ambos os mercados.

Introdução
Caro assinante, na edição anterior (leia aqui ), tivemos a Carta ao
Investidor, em que mapeamos todos os ciclos de estabilidade da taxa
Selic nos últimos 20 anos. Com isso, podemos analisar como os
mercados, em especial a bolsa, respondem aos contextos de
estabilidade das taxas de juros.

Na seção Economia, revisamos as projeções para o IPCA de 2022 e


2023. Na seção Retrospectiva, recapitulamos os principais temas
tratados em nossos relatórios de setembro.

Para melhorar a di lgação de conteúdo a análise do Boletim Foc s


assinantes.

Como sempre, todos os tipos de feedbacks são bem-vindos. Boa


leitura!

POLÍTICA

As primeiras lições que podemos tirar das


eleições
Como esperávamos, a eleição presidencial não se encerrou no
primeiro turno. Nosso cenário base era de segundo turno, com
uma votação bastante apertada.

Lula terminou com 48,43% dos votos, Jair Bolsonaro, 43,20%, Simone
Tebet, 4,16%, e Ciro com 3,04%. O desempenho de Ciro chamou
bastante a atenção, pois, em 2018, ele terminou com 12,47% dos votos
e no Ceará, seu estado, ficou em terceiro lugar neste ano. Sua
estratégia de tentar quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro não
deu certo.

Para o segundo turno, a eleição presidencial se manterá apertada. O


próximo passo, que pode ajudar a clarear alguma tendência, são os
apoios políticos – tanto de partidos, Estados e políticos derrotados
quanto eleitos. Lula e Bolsonaro buscarão apoio para abrir palanques e
atrair votos.

Mais do que aliados, Lula precisa mostrar aos indecisos que ele não irá
cometer os erros do passado e caminhar mais ao centro. Por exemplo,
anunciar um Ministro da Fazenda mais alinhado com interesses
econômicos do mercado – de responsabilidade fiscal, reformas
estruturais e menor propensão de intervenção nas empresas estatais.

Já Bolsonaro deverá seguir apostando no sentimento de antipetismo e


na pauta conservadora. Uma coisa importante que essa eleição
mostrou é que esse movimento continua forte no país. Além disso, a
tendência é que ele tente diminuir sua rejeição frente aos problemas
econômicos dos últimos meses. Na semana passada, Bolsonaro
antecipou o calendário de pagamento do Auxílio Brasil para cinco dias
antes da eleição.
dos deputados, senadores e governadores eleitos. Muitos dos
vitoriosos foram de seu governo e/ou foram seus aliados. Seu partido, o
PL, terá a maior bancada no Senado e na Câmara em 2023. O Centrão
e partidos de direita foram na mesma direção.

Nova composição do Senado e da Câmara – Fonte: Artica Asset Management

Esse quadro no Legislativo mostra uma tendência importante para o


ano que vem. Lula, que atualmente tem maior probabilidade de vencer,
terá mais dificuldades de conversar com a bancada eleita. A esquerda
tem 25% da Câmara e 17% do Senado.

Bolsonaro, que ficou em segundo lugar e precisa remar um pouco mais


forte, terá o Centrão e o campo da direta a seu favor. A governabilidade
tenderá a ser mais fácil.

Por fim, a polarização deve continuar no país. Em nosso cenário,


podemos enxergar certa volatilidade, mas, a princípio, sem grandes
reviravoltas. Como já dissemos em outros relatórios, essa é uma
eleição de legados de presidentes e ambos devem caminhar mais para
o centro. As próximas semanas serão interessantes. Aguardemos!

ECONOMIA

O que explica a recente volatilidade no


mercado de moedas
Nas últimas semanas, o mercado internacional de moedas vem
apresentando intensa agitação. Vemos um fortalecimento do dólar e,
consequentemente, um enfraquecimento de diversas moedas.
passeava em torno de R$ 5,20. Uma tempestade perfeita de fatores fez
com que o câmbio saltasse para R$ 5,40, uma desvalorização rápida
que não se via há algum tempo.

Não foi só por aqui. O euro e a libra esterlina também perderam valor
em relação ao dólar. O primeiro está abaixo da paridade 1 para 1 e, a
segunda, está bastante próxima. Isso significa que, por exemplo, no
caso do euro, é necessário mais de 1 euro para comprar 1 dólar.

Uma das consequências do enfraquecimento das moedas em relação


ao dólar é o aumento do custo de importação. Commodities, insumos,
máquinas e produtos são importados na moeda norte-americana. Com
o câmbio mais desvalorizado, é preciso mais moedas nacionais para
comprar o mesmo produto – ou seja, o produto fica mais caro. Esse
custo é repassado aos consumidores finais, impactando os preços das
economias – este é um dos canais que podem gerar inflação.

Euro vs. Dólar – Fonte: Refinitiv / Elaboração: Suno Research

Lib t li Dól F t R fi iti / El b ã S R h


O que explica este movimento?

Como dissemos anteriormente, uma tempestade perfeita explica esse


movimento. Entre vários motivos, o principal é a elevação dos juros em
diversos países. Hoje, enxergamos um sincronismo entre os principais
Bancos Centrais para controlar a inflação.

O que gerou volatilidade nas últimas semanas foi o tom


mais hawkish de alguns membros do Fed, o Banco Central dos Estados
Unidos, com relação à subida de juros e a manutenção em níveis
elevados por um período maior, por causa da necessidade de combater
a elevação de preços. Isso aumentou a probabilidade de mais uma alta
de 75 bps (0,75 p.p.) da taxa – o mercado já enxerga um juro de 4,50%.

A mensagem de juros mais elevados (e por mais tempo) leva um


natural fluxo de capital dos países emergentes para os EUA, onde
se encontram os ativos mais seguros do mundo. Por isso, o dólar
vem se fortalecendo, enquanto outras moedas estão perdendo
valor.

Não só os emergentes, a Europa vem sofrendo, como comentamos na


inicialmente. Os movimentos do euro e da libra esterlina acontecem
pela elevação de juros nos EUA, mas também pelas incertezas na
região.

A inflação segue em alta: na Zona do Euro e Alemanha atinge 10%, no


Reino Unido, 9,9%, e na Holanda, 14,5% – todos no acumulado dos
últimos 12 meses. Os juros começaram a subir e a probabilidade de
recessão aumentou.

Além disso, a chegada do inverno, somada à restrição no


abastecimento de gás, tem gerado preocupação no mercado –
abordamos o tema na edição #62. Nos últimos dias, essa problemática
piorou com os vazamentos no Nordstream 1 e 2, os principais
gasodutos entre a Rússia e Europa.

A restrição de oferta pode impactar significantemente as reservas


europeias, acarretando uma elevação dos preços do gás natural,
gerando um aumento da inflação e desaceleração da atividade
econômica.

Por fim, de âmbito externo, o pacote fiscal anunciado no Reino Unido,


de corte de impostos e incentivo à atividade econômica, não foi bem
recebido pelo mercado. As medidas aumentariam ainda mais a inflação
e os problemas fiscais. A primeira-ministra Liz Truss recuou e a libra
esterlina voltou a operar em alta
Diante de tudo isso, uma tempestade perfeita se formou. Todas
essas incertezas fortaleceram o dólar em relação às outras
moedas.

No Brasil

Influenciado também pelo cenário externo, o câmbio brasileiro se


desvalorizou com a chegada da eleição. Dias antes do primeiro turno,
os investidores externos reagiram com cautela, na espera dos
resultados das urnas.

Como já prevíamos nas nossas projeções, a tendência era mesmo


de um salto do dólar. Passado o primeiro turno e diante da boa
receptividade dos resultados pelo mercado, o câmbio começou a
se valorizar e voltou ao nível de R$ 5,20 visto pré-eleição.

Apesar de enxergamos certa volatilidade até a votação do segundo


turno, não vemos movimentos abruptos. Claro, o mundo político é
dinâmico e notícias/declarações podem impactar o mercado.

A tendência é de manutenção nos atuais patamares, com leve pressão.


Em novembro, o câmbio deve valorizar diante da maior clareza sobre
quem irá governar em 2023 – mantemos a projeção apresentada no
relatório mensal #19.

Taxa de câmbio (R$/US$ – final de mês e projeção) – Fontes: Banco Central e Suno
Research / Elaboração: Suno Research
No âmbito doméstico, os principais fatores que podem alterar a
tendência do câmbio são:

A política econômica de 2023.

Reformas de âmbito fiscal.

Uma piora do cenário internacional.

Já no âmbito externo, no curtíssimo prazo, o dólar deve continuar se


fortalecendo em meio à trajetória de alta de juros e às incertezas
quanto à Europa. Contudo, no médio prazo, os mercados devem se
ajustar. Caso a economia global apresente sinais de controle da
inflação e de queda dos juros, o dólar deve perder força.

INTERNACIONAL

Perspectivas para os mercados


de commodities energéticas e metálicas
O mercado de commodities foi um dos mais afetados pelos últimos
grandes episódios no mundo: a pandemia de coronavírus, a guerra na
Ucrânia e o início de uma desaceleração da economia global.

A elevação para patamares históricos desses insumos aumentou a


inflação global e trouxe sérios problemas para a política monetária dos
Bancos Centrais, dando início a um ciclo agressivo de altas de juros.

O problema desse movimento dos juros é uma desaceleração da


economia mundial. O arrefecimento da atividade nos EUA, na China e
na Zona do Euro, junto com os temores de uma recessão global, vem
impactando negativamente os preços das principais commodities nos
últimos meses.

Atualmente, nos mercados de energia e metais, os preços do barril de


petróleo e do minério de ferro vêm puxando o índice geral para
baixo. Porém, quando analisamos as perspectivas para o futuro,
ambos podem apresentar uma leve de tendência de alta.

Commodities energéticas
As commodities de energia, mais especificamente o petróleo, têm
ajudado a diminuir as pressões inflacionárias com a forte queda nos
preços.

A cotação do petróleo Brent, que chegou a ficar próxima de US$ 130 no


meio de 2022, vem oscilando no patamar de US$ 90 com os temores
de uma recessão da economia global. Porém, alguns movimentos
recentes podem alterar esse panorama.

Petróleo Brent (US$) – Fonte: Refinitiv / Elaboração: Suno Research

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados


(OPEP+) anunciou o maior corte de produção desde abril de 2020 – 2
milhões de barris por dia – para compensar a queda dos últimos meses
dos preços internacionais. A medida deve reduzir a oferta em um
mercado de petróleo que já se encontra pressionado, devido à falta de
investimento e problemas de fornecimento.

A China – maior importador de petróleo – dá sinais de que sua


demanda por petróleo pode aumentar no último trimestre de 2022. Isso
porque as refinarias chinesas estão começando a considerar aumentar
suas taxas de operação em antecipação à reabertura da economia.

Outro ponto é que um conflito militar reacendido entre a Armênia e o


Azerbaijão, um produtor de petróleo, também tem limitado o momento
de queda dos preços. Além disso, os estoques globais, principalmente
dos EUA, estão em níveis historicamente baixos, dificultando uma
maior atuação sobre os mercados para estabilizar os preços.
Estoques de petróleo bruto dos EUA (milhões de barris) – Fonte: U.S. Energy Information
Administration / Elaboração: Suno Research

Assim, temos um cenário de restrições na oferta, baixos estoques e


uma demanda permanecendo resiliente apesar do ambiente
macroeconômico. Essa combinação pode estar preparando terreno
para uma alta sustentada dos preços do petróleo nos próximos meses.

Com isso, de acordo com as projeções de U.S. Energy Information


Administration (EIA), Goldman Sachs e Morgan Stanley, a
tendência é de uma elevação na cotação do barril de petróleo até o
final do ano e uma ligeira queda em 2023. A expectativa é que os
preços continuem em patamares elevados.

Commodities metálicas

Quando falamos de commodities metálicas, principalmente de minério


de ferro, é impossível dissociá-las dos rumos da economia chinesa,
maior importadora do mundo. Nesse sentido, a cotação do ferro teve
uma forte queda ao logo do ano – acima de 20% – devido à
desaceleração da China. A crise no mercado imobiliário chinês, a
queda na produção de aço e a política de zero Covid vêm reduzindo a
demanda por ferro.

As projeções são de que a China tenha, em 2022, um dos menores


crescimentos dos últimos 40 anos, abaixo de 3%. Vale destacar que
essa diminuição da atividade econômica chinesa já está se refletindo
sobre as exportações brasileiras de ferro. Nos primeiros nove meses de
2022, houve uma queda de 39% ante o mesmo período do ano
passado.

Por outro lado, problemas na oferta, em parte causados pela guerra na


Ucrânia (quarto maior exportador), mas também pelas restrições
impostas pelo governo da Índia, que aumentou as taxas sobre suas
exportações, sustentaram uma queda menor dos preços até o
momento.

Ainda assim, a cotação do minério está caindo desde o segundo


o seu pico, em maio de 2021, caiu quase 60%.

Minério de ferro (US$/ton) – Fonte: Refinitiv / Elaboração: Suno Research

Diante de um cenário de queda na demanda chinesa e restrições


na produção, as expectativas do mercado são de que o minério
tenha uma leve alta na sua cotação até o final do ano, mas caia em
2023 e 2024.

SEMANA EM DADOS

Produção industrial no Brasil recua em


agosto e pedidos de auxílio-desemprego
nos EUA continuam em baixa
A produção industrial brasileira registrou uma queda de 0,6% em
agosto de 2022, na série com ajustes sazonais. Com isso, acaba
anulando o crescimento de 0,6% em julho.

No acumulado ano, o indicador ainda apresenta um recuo de 1,3% em


relação ao mesmo período do ano passado. Já na soma dos últimos 12
meses, a queda é de 2,7%. O setor industrial ainda se encontra 1,5%
abaixo do patamar pré-pandemia.

O resultado negativo em agosto foi influenciado por duas das quatro


grandes categorias econômicas, com destaque para a produção de
bens de consumo (-1,0%) e de bens intermediários (-1,4%). Porém,
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De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, apesar da


queda no mês, o recuo ficou concentrado em poucas atividades, já que
somente oito das 26 atividades tiveram taxas negativas.

Produção industrial, variação mensal (%) – Fonte: IBGE / Elaboração: Suno Research

O atual patamar das taxas de juros e a manutenção dos altos


custos industriais devem continuar impactando negativamente o
setor.

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA

De acordo com o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, o


número de norte-americanos que entraram com pedidos de seguro-
desemprego aumentou para 219 mil, na semana encerrada em 01/10.

Pedidos de seguro-desemprego nos EUA – Fonte: Departamento do Trabalho dos EUA /


Elaboração: Suno Research
so c tações Qua do o a os pa a a éd a ó e de quat o se a as,
que suaviza a volatilidade, tivemos poucas mudanças em relação à
última semana.

O nível de pedidos continua historicamente baixo e sinaliza um


mercado de trabalho ainda bastante robusto nos Estados Unidos.

WHAT TO WATCH

Market movers da semana

Market movers – Eventos da Semana – Fontes: Investing, Trading Economics e Boletim


Focus / Elaboração: Suno Research

INDICADORES MACRO

Indicadores macroeconômicos importantes


Fonte: Boletim Focus (30/09/22)

Conclusão
O segundo turno já começou e as alianças estão sendo formadas. É
possível que algumas agendas econômicas dos candidatos sejam
apresentadas. Lá fora, é importante monitorar os fatores que listamos
neste relatório para evitar qualquer tipo de tomada de decisão
precipitada.

No próximo relatório, discutiremos as perspectivas fiscais para 2023.


Em Internacional, falaremos sobre a atividade econômica nos EUA.

Estamos sempre abertos às dúvidas e sugestões sobre os nossos


materiais. Contamos com a sua colaboração para aprimorar, cada vez
mais, nossos relatórios. Até a próxima!

Plantão de dúvidas —envie suas dúvidas referentes a este


relatório: elas serão respondidas em
uma live especial. Acesse aqui o formulário de perguntas!
Gustavo Sung Rafael Perez Victor Tiago Reis
Economista–chefe Economista Montezuma Fundador
Suno Research Suno Research Head de Análise CNPI 2853
CNPI 2659

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Os analistas de valores mobiliários responsáveis pela elaboração deste relatório de análise


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única e exclusivamente suas opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente,
inclusive em relação à Suno Research e empresas do conglomerado. A Suno S.A. é uma
empresa regularmente constituída, habilitada e credenciada pela CVM, Comissão de Valores
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coligadas, e empresas pertencentes ao conglomerado. Ainda que as informações constantes
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