Apresentação: Bárbara Marcusso

Orientação: Dr Arnaldo Bordon

INTRODUÇÃO

Anormalidades anatômicas pós-operatórias: dobras retinianas externas (ORFs) e líquido sub-

retiniano persistente (PSRF).
Dobras retinianas externas:
Mais frequentes após vitrectomia pars plana do que após retinopexia pneumática
Pior acuidade visual 1 ano após a cirurgia
Fluido sub-retiniano persistente:
Mais frequente em retinopexia pneumática ou Buckle
Associado à redução da acuidade visual; no entanto, à medida que o líquido desaparece,
a acuidade visual é restaurada
INTRODUÇÃO

Anormalidades anatômicas pós-operatórias: dobras retinianas externas (ORFs) e líquido sub-

retiniano persistente (PSRF).
Dobras retinianas externas:
Mais frequentes após vitrectomia pars plana do que após retinopexia pneumática
Pior acuidade visual 1 ano após a cirurgia
Fluido sub-retiniano persistente:
Mais frequente em retinopexia pneumática ou Buckle
Associado à redução da acuidade visual; no entanto, à medida que o líquido desaparece,
a acuidade visual é restaurada

O objetivo deste estudo: avaliar a sensibilidade e a especificidade da OCT en face

na detecção de ORFs e PSRF em comparação com o padrão-ouro de varreduras
OCT B transversais.
MÉTODOS
Estudo observacional que analisou dados de 2 trials cirúrgicos prospectivos que
comparam Retinopexia Pneumática vs Vitrectomia no tratamento do Descolamento
de Retina Regmatogenico Primário:

Pneumatic retinopexy versus Vitrectomy for the Management of Primary

Rhegmatogenous Retinal Detachment Outcomes Randomized Trial (PIVOT)

Displacement following Pneumatic vs Vitrectomy for Retinal Detachment

(ALIGN)

Pacientes inclusos: Todos os pacientes com reparo de DRR bem-sucedido e gradáveis

MÉTODOS
Análise das imagens:

2 avaliadores, e por um terceiro em casos de desacordo na primeira avaliação.

OCTs coronal e transversal avaliados aleatoriamente, para minimizar o viés.

Para ORFs, foi usada uma varredura de OCT en face personalizada gerada a partir de
uma placa (lamela) que se estende desde a junção das camadas plexiforme externa e
nuclear externa até a junção do mióide e zona elipsoide

Resultados:

Sensibilidade, especificidade e acurácia do OCT en face, comparado com o

transversal.
MÉTODOS
Resultados
- 223 pacientes elegíveis para o
estudo
58,3%: retinopexia pneumática
41,7%: VPP
Média de idade: 59,8anos
70,4%: homens
57%: fácicos
No grupo total de RRDs:
- 72,2%: RRDs fovea-off ou fovea-
split
- 70%: 2 quadrantes de extensão
RRD
Resultados
- 223 pacientes elegíveis para o
estudo
58,3%: retinopexia pneumática
41,7%: VPP
Média de idade: 59,8anos
70,4%: homens
57%: fácicos
No grupo total de RRDs:
- 72,2%: RRDs fovea-off ou fovea-
split
- 70%: 2 quadrantes de extensão
RRD

Falso + Falso + Falso-

Resultados

Uma revisão dos casos

falso-positivos revelou um
buraco macular de
espessura total que imitava
PSRF (Fig 3A, B) e PSRF
raso que imitava ORFs nas
varreduras coronal que foi
chamada de pseudo-ORFs
(Fig. 3C, D).
Resultados
En face OCT para diagnóstico de líquido sub-retiniano persistente: En face OCT para diagnóstico de dobras retinianas externas:

Sensibilidade: 100% Sensibilidade: 98,8%

Especificidade: 98.7% Especificidade: 84,2%

Acurácia: 0,99 Acurácia: 0,91

DISCUSSÃO

Vantagens:
Desenvolveu um corte personalizado de OCT (junção das camadas plexiforme externa e
nuclear externa até a junção do mióide e zona elipsoide)
Amostra relativamente grande
Dados de imagem coletados de forma padronizada
Identificou nova segmentação de OCT altamente sensível e específica para identificar
ORFs
Descreveu o uso de OCT en face na avaliação de PSRF
DISCUSSÃO
Vantagens:
OCT en face como forma muito eficaz de documentar a resolução ao longo do tempo (Tal resolução pode ser
mais difícil de avaliar de forma confiável em varreduras transversais B)
DISCUSSÃO

Desvantagens:
Qualidade variável das imagens (algumas imagens não puderam ser graduadas
devido a erros de segmentação, resultando na exclusão de alguns casos)
Densidade finita de varreduras B e, portanto, é possível que algumas ORFs possam
ter sido perdidas.
DISCUSSÃO

Em conclusão, este estudo destacou:

Benefício do uso de OCT en face para a avaliação de anormalidades
anatômicas, como PSRF e ORFs, após o reparo de DRR.
A OCT en face é sensível e específica para a detecção dessas
anormalidades.
Ferramenta prática e eficiente que pode ser amplamente aplicada
para avaliar mais facilmente os resultados após o reparo de DRR nos
ambientes clínicos e de pesquisa.
Obrigada!