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Avaliar o mundo com base em ideologias opostas e que busquem expandir sua
influência global, e;
Manter uma consideração mais ambígua que seus observadores, que os
reputam como inimigos, apesar de seu parentesco, opinião que não e
compartilhada pelos próprios grandes.
A praxeologia é o estudo da conduta humana que tem como objetivo entender as
causas e as consequências das ações do indivíduo, de forma a poder controlar ou induzir
comportamentos que beneficiem a sociedade como um todo. “De que vale o testemunho dos
cidadãos que depositam uma cédula na urna, comparado com o dos soldados que vertem seu
sangue?” Qual é a conduta moral em um mundo onde não há lei e onde a sombra da guerra
paira sobre as decisões dos estadistas?
A moralidade não pode ser ignorada, mas a realidade política também não pode ser
negada. Isto constitui a dualidade entre idealistas e realistas. A diplomacia é uma forma de
aplicar a moralidade na política internacional, e que os estadistas e cidadãos precisam estar
dispostos a ouvir e a compreender os pontos de vista de outros países.
As previsões de Lord Russell discutiam que a vida humana desapareceria do planeta,
quer por uma diminuição drástica da população ou sua submissão ao monopólio de um
governo único. Daí que entram a convicção e a responsabilidade, dois princípios
fundamentais à realidade de estadistas e cidadãos para construir uma ordem internacional
justa e pacífica.
A rivalidade entre os dois blocos da Guerra Fria manteve-se de forma irreconciliável
sendo necessário esboçar uma estratégia que oferecesse as melhores possibilidades de atingir
os objetivos propostos pelo Ocidente: evitar a guerra total e sobreviver.
A desarmamentização é um objetivo desejável, mas que é difícil de alcançar na prática,
dada a importância da verificação e da transparência na política de desarmamento, e a
necessidade estatal de disposição a abrir mão de suas armas em troca de garantias de
segurança.
Segundo o autor, os Estados precisam se armar para enfrentar as ameaças à segurança,
mas que a diplomacia e a cooperação internacional são essenciais para evitar a guerra.
O objetivo do Ocidente não é apenas evitar a guerra, mas também vencer e não ser
vencido. Com isso, a solidariedade internacional é essencial para a construção de uma ordem
internacional justa e pacífica. Os Estados precisam se unir para enfrentar os desafios globais,
além de estar dispostos a resistir e a lutar por seus valores e interesses.
A política internacional sempre foi uma política de poder, exceto à vista daqueles que
confundem sonhos e fantasias com a realidade, no próprio campo das RI. Para o autor, os
juristas deploram a necessidade de ignorar ou legalizar a guerra e os moralistas impressionam-
se com o fato de uma conduta que, mesmo em tempos de paz, torna como referência a
eventualidade da guerra.
O autor encerra a obra argumentando que a solução para as crises do sistema
bipolarizado deveria ser um império universal. Existe a importância de unificar zonas de
civilização para pôr fim a conflitos entre soberanias rivais com o intuito de englobar a
humanidade.