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1. A existência de um Estado nacional fundamenta-se sobre três pilares: território, governo e nação.
Observem que a formação, a evolução e a consolidação de um Estado como ente político soberano
direciona-se para aqueles três pilares.
2. A sobrevivência de um Estado nacional independente e soberano depende do reconhecimento
internacional desses três pilares. Exemplo: vejam que a Palestina ainda não é reconhecida como Estado
independente pela totalidade da comunidade internacional, mas o processo desse reconhecimento já está
instaurado pela criação da Autoridade Nacional Palestina.
3. A ameaça a qualquer um desses pilares constitui ameaça aos interesses vitais do Estado. Os
Estados vão à guerra ou escalam crises pela defesa de seus interesses vitais. Exemplo: crise da
Criméia/Ucrânia - envolve dimensão territorial, prestígios de Estados nacionais e nacionalidades.
4. Observem que a dimensão territorial, normalmente serve de base para a construção da
nacionalidade. Argumenta-se que o sentimento de nação independe da existência de território soberano.
Exemplo: nação judia, palestina, o povo basco. Há outras condicionantes para a formação das
nacionalidades, sendo que a identificação cultural é a mais forte delas.
5. Um dos principais atributos para a caracterização do Estado nacional, a soberania, assenta-se na
dimensão territorial da jurisdição política do Estado sobre determinado espaço geográfico. Tem-se como
resultado a noção de soberania territorial, ou seja, o exercício independente e autônomo do poder do
Estado sobre sua base física.
6. A base física do Estado nacional é limitada juridicamente por fronteiras, as quais estabelecem o
exercício soberano da autoridade do Estado perante os demais no concerto internacional. Daí a
importância do reconhecimento internacional das fronteiras para a formação do Estado nacional e para o
exercício da soberania no plano internacional.
7. Historicamente, a componente territorial na formação dos Estados estimulou o desencadeamento
de disputas fronteiriças para assegurar o exercício da nacionalidade. Essa é uma razão para o
relacionamento que há entre nacionalidade e base territorial: a unificação tardia da Alemanha, 1870,
comprova a importância dessa assertiva. A nacionalidade alemã só foi plenamente atingida após a
consecução de sua unidade política ser garantida sob a segurança de uma base territorial soberana.
8. A dimensão territorial é uma das principais componentes da construção das nacionalidades, pois
ela colabora para aglutinar e legitimar os mesmos interesses de um grupo social sobre determinado espaço
geográfico. Exemplo: o espaço geográfico que mais tarde constituiria o Estado brasileiro (1822) foi
legitimado como unidade política soberana pela ação de luso-brasileiros, de brasílicos e de grupos sociais
dominantes.
9. No mundo moderno, Estado e território são dois conceitos profundamente entrelaçados em que o
Estado é, de imediato, definido como um Estado dotado de um território.
Cap Antonio
10. O Tratado de Vestfália (1648), que encerrou a Guerra dos Trinta Anos, lançou as bases
conceituais que legitimaram a soberania territorial como o principal fundamento para assegurar a
estabilidade do sistema internacional. A estabilidade do sistema pode ser definida como a ausência de
crises e de guerras. Os soberanos (príncipes) passaram a respeitar a religião praticada em outras regiões:
“eu respeito seu território e você respeita o meu e assim não haverá mais conflitos”: cujus regio, eius
religio – de quem é a região, dele se siga a religião.”
Assunto 2. Geopolítica e território
1. Energia → petróleo:
Novos temas no cenário internacional, como produção, comércio e energia, têm-se tornado tão
relevantes que explicam grande parte dos conflitos atuais. O petróleo é elemento decisivo no jogo de
poder global. Exemplos: o papel da Venezuela no redesenho do mapa geopolítico da região; intervenções
militares ocidentais no Iraque.
Os processos de integração regional da América Latina têm, entre outros fatores, como
estímulo, a existência de fontes de energia abundantes na região. Há complementaridade de interesses
entre países consumidores em potencial e grandes exportadores, como a Venezuela.
Bacia do Cáspio: Ásia Central;
2. O crescimento desigual das economias;
3. A modernização militar dos Estados → corrida armamentista;
4. Mudanças tecnológicas: a posse de tecnologias avançadas são, atualmente, elemento que
demonstra poder;
5. Novo alinhamento de países, com a criação dos grandes blocos de integração econômica;
6. Disputa por recursos naturais escassos.
7. Emergência de novos polos de poder
China, como potência emergente, torna-se cada vez mais agressiva ao afirmar a posse de
grande parte do Mar Meridional da China e no Mar Oriental da China, provocando disputas territoriais
com vários países da região.
8. Terrorismo:
Após o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001, o combate ao terrorismo tornou-se uma
das prioridades do ocidente em termos político-militares. Houve a securitização da agenda internacional,
reavivando as discussões acerca de um possível “choque de civilizações”, teoria do americano Samuel
Huntington. Segundo essa teoria a qual a principal fonte de conflitos do mundo após a Guerra Fria estaria
relacionada às diferentes identidades religiosas e culturais dos povos. A geopolítica do fundamentalismo
cultural-religioso.
9. O processo de desintegração da União Soviética:
O referido processo ainda gera consequências no mundo atual. O conflito entre separatistas pró-
Rússia na Ucrânia é exemplo de como a Rússia mantém sua influência em relação a seus vizinhos. Uma
possível explicação ao conflito da União Soviética seria a teoria de geopolítica clássica de Mackinder,
segundo a qual a o Estado que controlasse o Heartland, região com grande diversidade de recursos
naturais que está localizada no centro da Eurásia, seria responsável por decidir os rumos da política
mundial.
10. Fluxo de refugiados e as rivalidades tribais na África;
11. Oposições entre árabes e israelenses → ascensão da direita ultranacionalista em Israel;
Cap Antonio
12. A construção de espaços regionais, como, por exemplo, a América do Sul e o Mercosul;
13. Espaço digitalizado mundial, no qual sobressaem a internet → propaganda, interferência
eletrônica;
14. S expansão de um espaço econômico que se pretende virtualmente desterritorializado, mas que se
materializa em fluxos de capital e investimentos diretos.
Cap Antonio
UD2 - A ATUAL FASE DO CAPITALISMO: GLOBALIZAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO
PRODUTIVA
Assunto 3. O Processo de Desenvolvimento do Sistema Capitalista
Lógica do capitalismo
Reprodução ampliada do capital;
REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS
FASES DO CAPITALISMO
Capitalismo Comercial
Século XV ao XVIII;
Período colonial: Colônia x Metrópole
Balança comercial favorável (exportar mais que importar);
Ex.: atualmente os EUA possui uma balança comercial desfavorável, mas é o país mais rico
do mundo → Hoje: outras formas de riqueza → capital financeiro, royalties, compra de título público;
Estado forte (absolutismo): política e economia;
O Rei é o representante de Deus → poder absoluto;
Cap Antonio
DIT
Pacto Colonial → favorecimento econômico da metrópole;
Metrópole: manufaturados;
Colônia: matéria-prima;
Crescimento da burguesia;
Capitalismo Financeiro
Contexto da 2ª Revolução Industrial → Final século XIX e início século XX;
Imperialismo europeu na África e na Ásia;
Surgem os monopólios (1 empresa) e oligopólios (Poucas empresas);
Cartel: Acordo entre empresas que fabricam os mesmos produtos para controlar os preços e
eliminar a concorrência
Truste: fusão de várias empresas para criar um monopólio;
Holding: uma companhia central detém a administração de diferentes empresas, inclusive
concorrentes entre si;
Dumping: Venda de produtos com preços inferiores para eliminar a concorrência, mesmo
que cause prejuízo
Capital especulativo (investimento: bancos e bolsas de valores) supera o capital fixo (coisas
concretas) → oscilação maior;
Crise do liberalismo: I GM / Crise de 1929 / II GM => Nova Política Econômica:
Keynesianismo: aumento de impostos e de benefícios sociais;
o Wellfare State: é um modelo de
Estado assistencialista e intervencionista, fundado nos
direitos sociais universais dos cidadãos. Nele, o
Cap Antonio
governo é responsável pela garantia do bem-estar social e qualidade de vida da população, além da
promoção da igualdade. → Estado do Bem Estar Social;
o Ex.: New Deal como combate a crise de 1929 → obras públicas;
o A Europa adota o keynesianismo após a II GM;
Capitalismo Financeiro-Informacional
Dois da fatos:
3ª Revolução Industrial: técnico-científica (Início da década de 1950);
Crise do petróleo (década de 1970) → crise econômica → o Estado não consegue manter
seus gastos sociais → neoliberalismo (Estado-Mínimo);
o Países desenvolvidos: década de 1980;
o Países subdesenvolvidos: década de 1990 → Consenso de Washington;
DIT
Desenvolvidos: tecnologias e capitais;
Emergentes: industrializados, commodities e royalties;
Periféricos: commodities ou são excluídos do processo;
Cap Antonio
Assunto 4. Os Modelos de Produção Fordista e Pós-Fordista
mundo contemporâneo.
pessoas.
INDÚSTRIA 4.0
Tecnologias:
Inteligência artificial: busca construir mecanismos e/ou dispositivos que simulem a capacidade
do ser humano resolver problemas e pensar, ou seja, ser inteligente, mediante a aplicação de análise e
técnicas baseadas em lógica.
Computação em nuvem: é a distribuição de serviços, como por exemplo, servidores, bancos de
dados e armazenamento hospedados em “data center”, proporcionando recursos flexíveis e economia. A
computação em nuvem permite acessar esses recursos como um serviço e a partir de dispositivos remotos
distintos.
“Big data”: trata-se de uma organização estratégica de um grande volume de dados. O “big
data” utiliza técnicas estatísticas e de aprendizagem de máquina para extrair inferências e tendências não
possíveis de se obter com uma análise humana, gerando informações relevantes aos negócios.
Incremento de “Cyber” segurança: visa salvaguardar os ativos de informação, contra ameaças
cibernéticas ou ataques maliciosos, preservando a sua confidencialidade, integridade e disponibilidade.
Internet das coisas: É uma tecnologia das mais recentes que realiza a interconexão entre
objetos, os quais passam a se comunicar e interagir, podendo ser remotamente monitorados e/ou
controlados, resultando em ganhos de eficiência.
Robótica avançada: são dispositivos que agem em grande parte, de forma autônoma, que
interagem fisicamente com as pessoas ou seu ambiente. São capazes de modificar seu comportamento
com base em dados de sensores. Realizam tarefas cada vez mais complexas, que exigem algum grau de
repetição.
Manufatura digital: consiste na aplicação de tecnologias digitais aos processos produtivos. A
ideia é integrar sistemas e processos ao longo da cadeia de valor, otimizando o ciclo de vida dos produtos,
do momento em que são projetados até a venda final do item.
Manufatura aditiva: consiste na fabricação de peças a partir de um desenho digital, feito com
um “software” de modelagem tridimensional, sobrepondo finas camadas de material, uma a uma, por
meio de uma Impressora 3D, possibilitando que peças sejam produzidas em pequenas quantidades,
diminuindo o custo unitário;
Digitalização: consiste no uso de tecnologias digitais para transformar processos de produção,
de desenvolvimento de produtos e/ou modelos de negócios, visando a otimização e eficiência nos
processos.
Sistemas de simulação: a simulação permite a construção de protótipos totalmente
digitais/virtual. Dessa maneira, é possível simular condições reais e cenários prováveis aos quais o
protótipo pode ser submetido, aperfeiçoando a cadeia produtiva e a qualidade dos produtos.
Assunto 6. O Estado diante dos Desafios da Globalização
❖ Analisar a situação do Estado-Nação diante dos novos desafios impostos pela globalização;
Cap Antonio
Apresentar as principais ameaças à soberania e integridade territorial dos Estados-nação na
atualidade:
Internacionalização da economia
Permitiu que as diversas fases da produção industrial pudessem ser alocadas em vários países,
provocando dificuldade de controle de fluxo de capitais, assim como ingerências políticas e econômicas
de empresas multinacionais sobre diversos governos, gerando conflitos entre os interesses nacionais e os
interesses internacionais, estes representados pelas empresas multinacionais.
Hegemonia Norte-americana
Após o colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e da Guerra Fria, no
final do século passado, os EUA assumiram o protagonismo político-militar do mundo. Esta situação,
atrelada às intenções norte-americanas de controle de áreas e recursos de interesse estratégico para os
americanos, tem gerado várias intervenções dos EUA pelo globo, desconsiderando a soberania e
integridade territorial de diversas nações, tendo o aval de sua gigantesca capacidade militar e econômica.
Velocidade da informação
O advento de avançadas tecnologias relacionadas à comunicação interpessoal possibilita a
difusão de ideologias (políticas, religiosas, etc) contrárias aos governos vigentes e incrementa os
movimentos sociais, o que vem provocando inúmeros conflitos internos nacionais e tornando-se grande
ameaça à soberania.
Questões ambientais
Com a alegação de incapacidade de gestão destes fatos e sabedores da pouca eficácia de
tratados internacionais (Protocolo de Kyoto, Agenda 21), potências mundiais não descartam intervir sobre
outros países desconsiderando limites fronteiriços, posse de territórios e podendo gerar diversos embates
militares.
Cap Antonio
Narcotráfico
A rede ilegal do narcotráfico produz enorme volume monetário e permeia dezenas de nações.
Este fato provoca grande corrupção de agentes públicos estatais, o que favorece o desrespeito à soberania
e fronteiras dos citados países, gerando diversos conflitos internos e, por vezes, transnacionais.
Conflitos religiosos
O radicalismo religioso continua provocando, nos dias atuais, diversos embates bélicos e
ameaças à soberania e integridade territorial de Estados-nação constituídos. A versão mais moderna deste
fato encontra-se exemplificada pelo Estado Islâmico, que por intermédio do conflito armado, busca
ocupar áreas pertencentes hoje a diversas nações (Israel, Líbano, Turquia, Síria, Jordânia, Chipre,
Palestina, etc). Este fato vem provocando a reação militar dos EUA e da OTAN.
Balança de poder:
Relaciona-se às ações de formação de alianças para impedir, ou atenuar, o surgimento de
hegemonias no sistema internacional ou num sistema regional. => BRICS contra a hegemonia das
potências ocidentais.
Área de influência:
No campo das relações internacionais, uma esfera de influência é uma área ou região sobre a
qual um Estado ou organização possui significante influência cultural, econômica, militar ou política.
Armadilha de Tucídides:
Descreve a aparente tendência inexorável à guerra quando uma potência emergente ameaça
substituir uma grande potência, já consolidada como hegemônica, no sistema internacional.
TEMAS:
Meio-ambiente (Eco-92, Kyoto, Acordo de Paris, Amazônia);
Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030);
Blocos Econômicos (Mercosul, UE, APEC);
ONGs (GreenPeace, Fundação Gaia);
Energia (petróleo e gás natural, fontes renováveis) =>Crise Energética;
Crimes transnacionais (tráfico drogas, armas, pessoas, madeira);
Terrorismo;
Crime organizado;
Empresas multinacionais/ transnacionais (Apple);
Desarmamento nuclear;
Crise econômica;
Segurança Alimentar;
Hidroconfiltos;
Saúde (pandemias - COVID 19);
A crise dos refugiados na Europa e Oriente Médio;
Desemprego estrutural;
A questão do aquecimento global;
Crescimento da influência Russa na Ásia central;
A China como grande potência mundial;
Cap Antonio
Guerra da Rússia contra a Ucrânia;
POSIÇÃO DO BRASIL:
Meio Ambiente:
A legislação ambiental brasileira é considerada por muitos especialistas ambientais como
umas das mais completas do mundo. Isso porque além de tratar da preservação ambiental, trata também
de ações preventivas e tipifica os crimes ambientais;
Direitos humanos:
País aberto e cooperativo, Interlocutor coerente e equilibrado;
Integração Regional (MERCOSUL)
Mais abrangente iniciativa de integração da AL;
Migração Internacional
Recebimento de refugiados haitianos, venezuelanos e sírios;
Energia
Baseado no desenvolvimento sustentável, biocombustíveis e parcerias de cooperação,
principalmente Sul-Sul;
Desenvolvimento Sustentável
Ações do Ministério do Meio Ambiente;
Aquecimento global:
Acordo de Paris e Protocolo de Kyoto;
Paz e segurança internacional:
Brasil participou da Comissão de Consolidação da Paz na ONU em 2005, ativo em missões
de paz;
Terrorismo:
Lei Antiterrorismo 2016, Brigada de Operações Especiais em 2004;
Fome e miséria:
Combate à pobreza extrema e Programa Fome Zero;
Desemprego:
Fomento às escolas técnicas;
Epidemias:
Quebra de patentes; genéricos;
INTRODUÇÃO
O terrorismo é uma arma política com uma longa história e, tradicionalmente, tem sido utilizado
a serviço de causas revolucionárias.
No século XXI, os atentados de 11 de setembro de 2001 repercutiram globalmente e marcaram o
início de uma nova dinâmica do terrorismo, que passou a ser denominado de “terrorismo
internacional”, por possuir características todas próprias que o diferenciam do terrorismo praticado em
períodos anteriores.
Nesse sentido, o terrorismo, tal como atualmente se manifesta, é, também, um fenômeno da
ordem internacional do pós-Guerra Fria e da globalização, de cujas possibilidades e meios se serve com
eficácia e proveito nas suas operações.
DESENVOLVIMENTO
Como é o terrorismo do século XXI? O terrorismo no século XXI é um fenômeno:
Cap Antonio
A. Natureza ideológica;
O terrorismo internacional inspira-se em movimentos islamitas radicais e fundamentalistas, as
quais pregam a “jihad”, a guerra santa contra os infiéis, aí incluído todo o Ocidente e seus valores de
vida. Seu propósito maior é o estabelecimento de um Califado, grosso modo, no Oriente Médio e no norte
da África.
B. Natureza hiperrevolucionária;
Essa dimensão manifesta-se pelo espírito da “jihad”, que visa a introduzir e a aprofundar
uma clivagem (divisão) irreparável entre o Ocidente e o Islã, de modo a isolar o mundo muçulmano
e, por fim, colocá-lo sob o jugo da “sharia” (sistema jurídico do Islã).
a. O mundo bipolar
2ª GM: enfraquecimento das potências europeias (França, Inglaterra e Japão) e emergência dos
EUA e URSS como grandes potências mundiais;
Guerra Fria (1945 a 1991): Conflito de fundo ideológico, político e econômico entre as duas
superpotências, que disputavam áreas de influência com o intuito de alcançar a hegemonia planetária;
Conflitos e guerras em nome das disputas ideológicas entre capitalistas e socialistas: Guerra da
Coréia, Revolução Cubana, Crise dos Mísseis em Cuba, Guerra do Vietnã e boa parte das guerras civis
relacionadas à descolonização africana e asiática;
Corrida armamentista sem proporções na história, que teve como desdobramentos a expansão do
arsenal nuclear e a corrida aeroespacial;
Cap Antonio
Ordem mundial bipolar terminou em 1991, com o desmembramento da URSS e a crise total do
socialismo real;
Fatores INTERNOS que contribuíram para o fim da União Soviética:
A estrutura burocrática estabelecida desde os tempos de Stalin, que criou uma classe política
privilegiada;
A produção insuficiente de bens de consumo;
As questões políticas e étnicas internas, já que não havia democracia (constituição da URSS se
dera a partir da imposição do domínio russo sobre os demais povos);
Fatores EXTERNOS que contribuíram para o fim da União Soviética:
Estagnação da economia nos anos 70 e 80 → Crise do petróleo e a década perdida;
A dificuldade de incentivar a inovação na maioria dos setores da economia;
A incapacidade de produzir com padrões razoáveis de eficiência (não acompanhou os avanços
capitalistas da 3ª Revolução Industrial);
Os elevados gastos militares decorrentes da corrida armamentista;
Fim da disputa ideológica entre capitalismo e socialismo fez com que as aspirações econômicas
predominassem nos espaços de discussões entre Estados → fenômeno de formação de blocos de países
com diversas finalidades;
Podem se estruturar regionalmente, como acontece com o MERCOSUL e a União Europeia, ou a
partir da defesa de interesses comuns, como ocorre com o G-7 e os G-20's;
Formação dos blocos econômicos regionais é um processo que se relaciona às necessidades de
expansão de mercados e acumulação de capitais, bem como a uma estratégia de melhor inserção
internacional dos países;
Projeto econômico e de poder:
Os blocos regionais facilitam a integração econômica e a circulação de bens nos territórios por
eles abrangidos;
Nova estratégia de inserção no âmbito das relações internacionais contemporâneas;
No meio da aceleração dos fluxos comerciais (globalização), os países se juntam para aumentar a
competitividade mútua e ganhar projeção no cenário internacional.
O Mercosul ainda não é um Mercado Comum, pois para isto, ainda faltam políticas de
integração que consolide a livre circulação de pessoas: apesar das fronteiras serem permeáveis no bloco,
não é possível, por exemplo, um paraguaio ou uruguaio trabalhar no Brasil sem pedir a residência, e vice
versa.
“Uruexit”: o Uruguai, de economia frágil, almeja se afastar do bloco; visando principalmente, um
acordo de livre comércio com a China. Vale lembrar que na atual configuração do Mercosul, qualquer
acordo deste tipo precisa passar pela anuência dos demais membros.
Estados associados: apesar de oficialmente não fazerem parte do bloco, possuem prioridade nas
relações internacionais e nos acordos comerciais com os países associados.
Chile, Peru, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname;
Estados observadores: cujo papel é de mediar eventuais conflitos.
México e, curiosamente, Nova Zelândia.
Destaques:
Acordo sobre Documentos de Viagem: Cidadãos de qualquer estado membro ou associado do
Mercosul podem entrar e sair dos países apenas apresentando RG ou outro documento válido, gozando
assim, de livre circulação entre as fronteiras.
Acordo de Residência: Cidadãos de qualquer estado membro ou associado do Mercosul podem
requerer residência em outros países apenas apresentando RG, passaporte, e declaração de antecedentes
criminais.
Acordo Multilateral de Seguridade Social: Trabalhadores migrantes e suas famílias têm direito
à seguridade social nos países de destino; além disso, seu tempo de trabalho no país anterior é contado
para fins legais.
Integração Educacional: Diplomas obtidos em outros países (dentro Mercosul) podem ser
revalidados no país de destino (também dentro do Mercosul)
No final de 2010, foi criado um modelo de placa único para todos os veículos do bloco, o que
deverá ser implantado nos próximos anos.
Economia:
Quase 90% das exportações brasileiras para o bloco são compostas de produtos
industrializados;
Destaca-se, principalmente, a atuação da indústria automobilística nacional, grande
exportadora em nível regional.
Embora o Brasil seja um grande produtor de commodities para os países desenvolvidos; para
os vizinhos mais pobres do Mercosul, acaba exercendo liderança regional, exportando produtos de valor
agregado.
O Mercosul produz as cinco principais culturas alimentares do mundo: trigo, milho, soja,
açúcar e arroz;
O Brasil é a principal economia do Mercosul, abrangendo mais de 50% do conjunto do Produto
Interno Bruto (PIB) dos estados membros;
Com a Venezuela: o Mercosul continha cerca de 20% das reservas provadas de petróleo do
mundo;
A Hidrelétrica de Itaipu Binacional, corresponde por 17% da energia consumida no Brasil e
72% do consumo paraguaio;
Há uma grande comunidade brasileira no Paraguai, estimada entre 100 e 150 mil pessoas, os
chamados “brasiguaios”, que ajudam a incrementar a economia do país.
Cap Antonio
O Brasil corresponde hoje ao segundo país com maior estoque de Investimentos Estrangeiros
Diretos (IED) no Paraguai; sendo para alguns, a “nova China” da indústria brasileira, com mão de obra
barata e baixos impostos.
Núcleo geoeconômico: abrange o Centro-Sul do Brasil – parte das regiões Sul, Sudeste, e
Centro-Oeste – e a Região Platina, composta por Uruguai, Paraguai e Argentina, em destaque à Bacia do
Rio do Prata, ao Pampa Argentino e à porção oriental do Paraguai. Nesta grande área localizam-se as
metrópoles São Paulo e Rio de Janeiro (Brasil) e Buenos Aires (Argentina), além de cidades importantes
como Curitiba, Porto Alegre (Brasil), Rosário e Córdoba (Argentina), ou Assunção e Cidade do Leste
(Paraguai).
E daí? A existência de um núcleo central, releva que o Mercosul ainda abrange um território
bastante desigual, caracterizado por profundas diferenças internas. Apesar deste núcleo moderno, há, em
grande parte das fronteiras dos países do bloco, uma carência de infraestrutura de transportes e
comunicação que dificulta a integração regional => Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional
Sul-Americana (IIRSA)
Cap Antonio
Acordos:
2009: Assinado o Memorando de Entendimento para a Promoção de Comércio e
Investimentos entre o MERCOSUL e a República da Coreia (do Sul), visando aproximar os dois países;
2016: entrou em vigor o Acordo de Preferências Comerciais MERCOSUL-SACU, União
Aduaneira da África Austral, bloco do qual faz parte a África do Sul;
2017: entrou em vigor o Acordo de Livre Comércio Mercosul-Egito, lembrando que o bloco
já tinha acordos de livre comércio com outros países do Oriente Médio, como Israel e Palestina;
2019: Acordo Mercosul-União Europeia.
o O principal motivo para a demora no acordo foi a dificuldade em encontrar um meio
termo entre o protecionismo industrial brasileiro e o protecionismo agrícola europeu.
o Apesar de ter sido uma conquista histórica, o acordo deverá demorar em entrar em vigor.
Para que isso aconteça, o texto deverá ser aprovado pelos parlamentos dos 28 Estados-membros da União
Europeia e dos quatro parlamentos do Mercosul e, além disso, pelos Parlamento Europeu, uma burocracia
que pode gerar morosidade à sua implantação definitiva.
o Do mesmo modo, alguns países europeus poderão utilizar o suposto desrespeito do Brasil
com o meio ambiente e povos indígenas como pretexto para não aprovarem o texto.
Econômicas
Permitiu o desenvolvimento do Brasil;
A incorporação de novos membros contribui para o comércio exterior brasileiro;
Tarifa Externa Comum (TEC)
O estabelecimento da TEC foi uma consequência econômica para os países do Mercosul.
Assim, planificou as tarifas de importação e exportação. Isso significa que, com exceção dos produtos e
serviços na lista de exceções, os países do bloco praticam a mesma tarifa externa para os produtos
importados.
Comércio intrazona
A partir do Protocolo de Ouro Preto, em 1994, iniciou-se um período de consolidação do
bloco, que correspondeu a um aumento do comércio intrazona, principalmente entre Argentina e Brasil,
favorecendo o fluxo comercial do bloco.
Sistema de pagamentos em moeda local (SML)
O sistema de pagamentos em moeda local foi uma das consequências do MERCOSUL. O
SML foi estabelecido entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e serve para que as importações e
exportações possam ser realizadas em suas moedas nacionais, diminuindo os efeitos do câmbio
internacional em dólar.
Comércio extrarregional em bloco
A criação do MERCOSUL incrementou a realização do comércio extrarregional dos países-
membros e permitiu negociações do bloco como um todo em melhores condições, o que permitiu ao
Brasil incrementar seu desenvolvimento.
Integração econômica do Cone Sul
A integração econômica do Cone Sul da América do Sul foi uma das consequências da
criação do MERCOSUL. A integração econômica da Argentina, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai,
com a criação do MERCOSUL, levou as economias nacionais a melhores condições competitivas no
mercado internacional e de atração de investimentos externos diretos para dentro do bloco. Tal fato
contribuiu para a diminuição de rivalidades e desconfianças na região.
Cap Antonio
Homogeneidade de tratamento de produtos
A homogeneidade de tratamento de produtos foi outra consequência da criação do
MERCOSUL. A referida homogeneidade garante que os produtos fabricados ou cultivados em outro país
do bloco recebam o mesmo tratamento que um produto nacional, evitando a discriminação ou o
protecionismo.
Relações com países não signatários
A criação do Mercosul fortaleceu as relações comerciais dos seus países com outros fora do
bloco. Nesse contexto, os países foram encorajados a utilizar de suas legislações nacionais para inibir
importações cujos preços estivessem influenciados por subsídios, dumping ou qualquer outra prática
desleal.
IBAS:
Índia, Brasil e África do Sul;
Criado em 2003;
Propósitos do grupo:
Coordenação política, cooperação setorial e cooperação com países subdesenvolvidos, com
medidas implantadas por um fundo próprio que financia diversos projetos para o combate à fome e à
pobreza;
O fundo do IBAS financia diversos projetos nas áreas de saúde, desenvolvimento social,
meio ambiente e agropecuária familiar em países pobres, especialmente da África;
BRICS:
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul;
Institucionalizado em 2008, passando a constituir uma entidade político-administrativa;
2011: adesão da África do Sul;
25% da cobertura terrestre;
40% da população;
50% da produção de commodities;
PIB conjunto corresponde a 30% do PIB global → passou o PIB do G-7;
25% dos semicondutores são consumidos em eletrônicos produzidos na China → Taiwan maior
produtor de semicondutores do mundo;
Propósitos do grupo:
É um fórum de diálogo e cooperação;
Cap Antonio
Desde 2009, os chefes de estado e de governo se encontram em reuniões anuais procuram
ampliar a cooperação política, econômica e multissetorial;
Por meio do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Banco do BRICS, e do Arranjo
Contingente de Reservas (ACR), órgãos complementares às instituições multilaterais tradicionais de
Bretton Woods: Banco Mundial (financiamento de projetos para o desenvolvimento) e FMI (estabilidade
do câmbio e manutenção dos acordos monetários), os países se ajudam mutuamente em questões
financeiras;
Lembrar dos conflitos fronteiriços entre Índia e China: Aksai Chin (Caxemira) e Arunachal
Pradesh;
O grupo almeja reduzir a utilização do dólar em suas transações comerciais → desdolarização
EUA: inflação, crise bancária, apoiam a Guerra Rússia-Ucrânia → desconfiança no país;
Perda do poder de compra do dólar;
Redução das reservas internacionais em dólar em diversos países;
Embargos econômicos dos EUA contra a Rússia → a utilização das reservas cambiais em
dólares como armas;
China já utilizada o Yuan na compra de petróleo com a Arábia Saudita;
O sistema petrodólar foi estipulado da década de 1970’s;
E daí?
Possível fragmentação da economia global em blocos comerciais rivais → Nova Guerra
Fria;
Aumento da projeção global dos BRICS com a efetivação de uma nova moeda de reserva;
O dólar ainda está muito institucionalizado e possui grande credibilidade histórica;
A China está usando o BRICS para drenar a hegemonia do dólar. Porém, pode decidir
somente pelo yuan no futuro;
Desafios da China:
Ampliar a atuação de suas Forças Armadas, que atualmente está muito restrita à Ásia e ao
Pacífico → a posição geográfica do EUA colaborou com sua expansão: bioceânico → na verdade é
trioceanico se considerar o Oceano Glacial Ártico;
A saída do mar para a China é relativamente estreita, com países insulares a cercando;
2ª frota de satélites → grande poder de espionagem →Porém, poucas bases militares no
mundo;
BASIC:
Brasil, África do Sul, Índia e China;
Criado em 2009;
Propósitos do grupo:
Exclusivamente focado em questões ambientais e sem a estrutura formal e burocrática dos
outros dois grupos. Enquanto o BRICS e o IBAS realizam cúpulas, por exemplo, o BASIC é apenas um
espaço de diálogo informal.
ZOPACAS
Criação: 1986 → Guerra Fria, redemocratização, globalização → buscar maior inserção;
Objetivos: estabelecimento de um espaço de paz e cooperação, para que as tensões e
rivalidades Leste-Oeste não viessem a afetar as relações econômicas e políticas na região.
Principais membros: Brasil, Argentina, Angola, Nigéria e África do Sul;
OTCA
Criação: 1978 → Guerra Fria, Geisel, pós-Estocolmo → Cooperação Sul-Sul;
Objetivos: promover o desenvolvimento conjunto, harmônico e sustentável dos territórios
amazônicos. Como parte do Tratado, os Países Membros assumiram o compromisso comum para a
preservação do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais da Amazônia.
Principais membros: Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru e Venezuela → França fora;
Cap Antonio
UNIÃO EUROPEIA
Origem remonta a década de 1950: reinserção política e de retomada econômica das potências
do continente, que haviam perdido a hegemonia para EUA e URSS;
Processo de integração:
1944: BENELUX – área de livre comércio) → Bélgica, Holanda e Luxemburgo;
1951: CECA – Comunidade Europeia do Carvão e do Aço);
1957: Tratado de Roma → CEE – Comunidade Econômica Europeia;
1960’s: Evolução para União Aduaneira;
1970’s: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional;
1992: Tratado de Maastricht: Atual União Europeia;
2002: Início da circulação do Euro;
27 Países (Reino Unido saiu 31/01/2020);
Euro: não adotado por 8 países (Dinamarca, Suécia, Rep Tcheca, Hungria, Polônia, Bulgária,
Romênia, Croácia);
Constituição básica:
Parlamento Europeu: sediado em Bruxelas com representantes de todos os países;
Comissão Europeia: órgão executivo do bloco;
Sistema de leis: que rege as relações dos cidadãos dos países, que podem circular livremente
dentro da EU;
Política externa: três bases:
a política comercial comum;
a cooperação para o desenvolvimento; e
a política de segurança comum.
Relações Internacionais: posições de protagonista, com uma política externa bem definida.
Com a implantação da Política Comum de Segurança e Defesa, prevê a intervenção da UE em crises
humanitárias e operações de paz;
Tratado Mercosul-UE ainda em negociações → Mercosul que proteger sua indústria e a UE
seu agronegócio;
a. Conceitos gerais
Biodiversidade:
É o conjunto de todos os seres vivos existentes, o que inclui todas as plantas, animais e micro-
organismos, de um ecossistema;
Brasil possui entre 15% e 20% da diversidade biológica mundial;
O Brasil está no topo dos 18 países megadiversos;
A questão ambiental:
É percebida devido à incidência de problemas ambientais globais, tais como o efeito estufa, a
destruição da camada de ozônio e a mudança climática;
A Amazônia:
Principal floresta tropical do mundo;
Detém cerca de 1/3 do estoque genético planetário;
A Bacia Amazônica (inclui os outros países) concentra cerca de 20% das águas fluviais (doce)
do mundo. O Brasil detém cerca de 12% das reservas de água doce do mundo.
Corredores ecológicos
São áreas que unem os fragmentos florestais ou unidades de conservação separados por
interferência humana, como por exemplo, estradas, agricultura, atividade madeireira → possibilitam
trocas genéticas entre populações;
Só na Amazônia, foram identificados cinco corredores ecológicos;
Ecossistema: é uma comunidade formada pela interação de organismos vivos e seus ambientes
físicos, desde os minerais do solo até formações topográficas e padrões climáticos;
Bioma: é a maior unidade geográfica, caracterizada por um tipo de vegetação dominante.
e. Ideias englobantes
Grande parte da biodiversidade se encontra em países tropicais normalmente periféricos;
Essa dinâmica incentiva a geopolítica de controle desses territórios pelas grandes potências;
O Brasil é dotado da chamada mega diversidade, acirrando interesses estrangeiros;
BIODIVERSIDADE
Hotspot: áreas com grande biodiversidade, ricas principalmente em espécies endêmicas, e que
apresentam alto grau de ameaça.
Condições:
Abrigar pelo menos 1500 espécies de plantas endêmicas;
Ter perdido mais de ¾ de sua vegetação original;
Brasil: Cerrado e Mata Atlântica;
E daí? Urgência de sua proteção versus Aproveitamento de seu potencial econômico;
Cap Antonio
b. Preocupação ambiental mundial
Debates capitaneados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA);
A Conferência das Partes (COP) da biodiversidade ocorre a cada ano par;
Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB):
Firmada em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, Rio de Janeiro (Eco 92);
Objetivos:
conservar a biodiversidade global;
garantir o uso sustentável das espécies e ecossistemas;
e desenvolver formas justas e equitativas de compartilhar os benefícios do uso econômico
dos recursos genéticos, como drogas e outras tecnologias encontradas na natureza.
Reconhece a soberania dos países sobre seus recursos genéticos. Direito de cada país
determinar, por lei nacional, o regime de acesso aos recursos de sua biodiversidade;
O Brasil foi o primeiro país a assinar o texto da Convenção e a ratificou pelo Congresso
Nacional ocorreu em 1994;
E daí? É a principal referência internacional para o debate e ações relativas à área;
A biopirataria
Retirada ilegal de material genético da região;
Expedições promovidas por grupos científicos ou empresariais do exterior;
Atividades de algumas organizações não governamentais que exploram, em contato direto,
comunidades locais e tradicionais;
Instituições nacionais de pesquisa em cooperação científica com o exterior;
AS FLORESTAS TROPICAIS
Floresta tropical africana;
Camarões, República Centro Africana, República do Congo, República Democrática do Congo,
Guiné Equatorial e Gabão;
Cap Antonio
Amazônia na América do Sul
Área: 8 países + 1 território ultramarino (Guiana Francesa);
Maior fronteira geopolítica da biodiversidade;
Cerca de 30% do estoque genético planetário;
Principal problemática da Amazônia → Desmatamento:
Queimadas;
Expansão da fronteira agropecuária;
Exploração predatória de madeira;
Garimpo ilegal;
Corredor Triplo A
Corredor biológico Andes – Amazônia – Atlântico;
Proposto em 2015 pela governante da Colômbia;
O triplo A é um projeto para a criação de um gigantesco “corredor ecológico” que ligaria os
Andes ao Atlântico passando pela Amazônia Brasileira.
Englobaria 385povos indígenas, de oito países sul-americanos;
Ameaça a soberania da Amazônia brasileira;
Forte presença de ONG - Fundação Gaia (patrocínio Inglaterra);
E daí? A proposta fere a soberania e os direitos sobre a exploração das riquezas naturais de
cada nação participante. É preciso tomar cuidado, com as reais intensões dos Governos, entidades e
ONGs ligadas ao sistema imperialista, que de há muito tempo querem criar uma zona internacional livre
na região, o que afetaria sim nossos interesses sobre esse importante e extenso território de nosso país.
BIODIVERSIDADE BRASILEIRA
Legislação e órgãos
1961: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE): Monitoramento das áreas por satélite,
pesquisa atmosférica e meteorologia;
1989: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);
2012: Código Florestal → estabelece normas gerais sobre a Proteção da Vegetação Nativa;
Ministério do Meio Ambiente;
E daí? Aumento da preocupação brasileira, alinhada com políticas exteriores;
Biomas do Brasil
Seis Biomas:
Amazônia (49%);
Cerrado (24%);
Caatinga (10%);
Mata Atlântica (12%);
Pampas (2%);
Pantanal (2%);
Cerca de 15% da biodiversidade mundial;
AÇÕES NA ANTÁRTIDA
Patrimônio da humanidade:
27 países signatários do Tratado da Antártida possuem base no continente;
Tratado da Antártida proíbe testes nucleares;
Mar de Ross é possível reserva de ferro, petróleo e gás natural;
Concentra 70% das reservas de água doce do planeta → Congeladas;
Regulador térmico do mundo;
Protocolo de Madri proíbe exploração econômica até 2048;
Base brasileira: Comandante Ferraz (Marinha do Brasil);
Cap Antonio
Preservação por meio do Acordo de Paris → redução GEE;
E daí? Preocupação mundial com a preservação;
IDEIAS ENGLOBANTES
A biodiversidade brasileira pode vir a tornar-se uma vantagem comparativa do país no âmbito da
geopolítica global;
Fatores favoráveis ao país:
Possui ampla disponibilidade de recursos biogenéticos;
A tradição de sua ciência na área biológica;
Acervo de conhecimentos tradicionais acumulados pelas populações locais e pertinentes para o
acesso à natureza e às aplicações dessa biodiversidade;
Acesso aos recursos naturais norteia as relações sociais e de poder;
O controle de territórios com maior riqueza em termos de biodiversidade representa um fator
potencialmente estratégico na busca de vantagens competitivas;
A biodiversidade passou a ser considerada um recurso estratégico nas últimas décadas, deixando
de ser uma questão meramente ecológica e se tornou uma questão geopolítica;
O acesso aos recursos naturais tem papel preponderante nas relações de interesse e poder no
âmbito global;
Assunto 12. Panorama energético mundial
Assunto 15. Acordos e tratados internacionais sobre meio ambiente e recursos naturais estratégicos
Pós-Guerra Fria:
Ameaças antes ignoradas ou dignas de menos preocupação passam a figurar entre as novas
prioridades de segurança de diversos países.
Os “Estados falidos” abrigariam diversas dessas novas ameaças → esses Estados passam a ser
tema de segurança;
Propiciou uma expansão do objeto da segurança internacional, que não seria mais restrita ao
âmbito estatal e militar e passaria a incluir: guerras civis e genocídios, narcotráfico, terrorismo,
pirataria e mudanças climáticas.
Com a expansão do conceito de segurança, não houve o “fim da história”, mas o fim do
monopólio dos estudos tradicionais de segurança;
Década de 1980:
Escola de Copenhague:
Introduziu uma nova forma de analisar o tema “segurança”, apresentando uma abordagem
que defende a inclusão de atores não-estatais à agenda de estudos de segurança e a sua setorização
(estudos de segurança em cinco setores: militar, político, econômico, societal e ambiental);
Cap Antonio
Acrescentam elementos internos e externos ao Estado e sustentam que a segurança
dependeria, além do aspecto militar, de outros que não são limitados por fronteiras nacionais;
Securitização: é o processo através do qual uma questão da vida social passa a ser tratada
como algo acima da política – das práticas políticas institucionais -, ou como uma forma especial dela.
o Não politizado: quando a questão não é alvo de debate público ou atenção do Estado;
o Politizado: quando políticas públicas e decisões passam a ser destinadas para a resolução
desse problema;
o Espectro da securitização:
i. Seria a extrema politização da questão, que passa a ser apresentada como uma ameaça
existencial ao Estado ou a um aspecto aquém (grupos populacionais, cultura) ou além (sistema econômico
internacional, meio ambiente);
ii. Problema é retirado da esfera político-institucional comum e é transferido para o
campo das políticas de segurança, no qual o ator securitizador (quem realiza a securitização) requer
medidas emergenciais – podendo incluir medidas de exceção e práticas inconstitucionais – em nome da
contenção e do fim desta ameaça supostamente existencial.
iii.Feita através de um discurso, de um ato de fala (“speech act”), de tal forma que o
problema não precisa ser de fato uma ameaça existencial, ele só precisa ser construído e apresentado
como tal;
iv. A opinião pública, para tolerar violações de leis e direitos que, outrora, deveriam ser
respeitados, precisa ser convencida de que tal ameaça é existencial e de que este caminho é a única forma
de se escapar dela → a aceitação do discurso vai depender do que a coletividade – e não um indivíduo ou
outro – considera passível de medidas emergenciais;
v. Exemplo: Um excelente exemplo de securitização bem sucedida pode ser visto nos
EUA, quando o assunto é terrorismo.
vi. Enquanto a politização implica um debate político aberto, a securitização prega que
uma ameaça é tão existencial e urgente que não se deve perder tempo com esse tipo de debate.
A Questão Ambiental
1972: Os problemas ambientais tiveram sua politização iniciada nos primeiros anos da década
de 1970 → dadas as limitações impostas pela lógica de segurança da época, este movimento era restrito à
academia e a esferas políticas secundárias;
1992: Com a Rio 92 e as discussões acerca do Protocolo de Quioto no fim da década de 1990, o
tema das mudanças climáticas foi “popularizado”, passando a receber cada vez mais atenção da
comunidade internacional.
A conferência foi responsável por popularizar a ideia de desenvolvimento sustentável (já
difundida no Relatório Brundtland de 1987), tendo este conceito sido central nas discussões realizadas.
1994 – Relatório do Desenvolvimento Humano: se apresenta e se defende a adoção do conceito
de segurança humana que possui sete dimensões interdependentes:
Segurança econômica, alimentar, sanitária, pessoal, comunitária, política e segurança
climática (que teria como ameaça a crescente degradação ambiental, sobretudo nos países em
desenvolvimento);
A primazia da integridade física do ser humano passa a ser superior sobre a integridade
territorial do Estado, afetando o conceito de soberania westfaliano. A soberania de um país estaria
subordinada à sua capacidade ou vontade de prover segurança à sua população.
Dado o novo dever dos Estados de proteger os Direitos Humanos, tanto interna como
externamente, resultaria no fim de sua inviolabilidade, através, dentre outras medidas, de intervenções
militares internacionais em proteção da segurança da população, como seria esquematizado nos anos
2000, com o conceito de Responsabilidade de Proteger (R2P);
Cap Antonio
A vinculação da segurança climática à segurança humana dotou a agenda climática de ainda
maior relevância. Com o relatório, este discurso, que já existia há poucas décadas no meio acadêmico,
passou a ser incorporado ao discurso institucional de uma entidade intergovernamental de grande peso, a
ONU;
Os movimentos securitizadores possuem outras duas importantes características:
Recorrem à ligação da segurança climática a outros setores de segurança, como o
econômico;
Também costumam problematizar conceito de soberania westfaliana, alegando que a
degradação ambiental realizada em um Estado coloca em risco a segurança dos seres humanos no mundo
inteiro.
EUA
A primeira vez em que o termo “segurança climática” foi utilizada nos documentos de
segurança nacional só se deu em 1991 – ano que marcaria o fim da Guerra Fria –, sob o governo de
George H. W. Bush;
Em 1993, com a eleição de Bill Clinton como sucessor de George H. W. Bush, a questão
climática passou a ter um apelo cada vez maior no governo estadunidense.
Seu Vice-Presidente era Al Gore, um dos grandes porta-vozes da questão climática nos
EUA;
1994 – Homer-Dixon e Robert Kaplan:
crescimento populacional exacerbado nos países em desenvolvimento degradaria o meio
ambiente e minaria a estabilidade política de diversas regiões, sobretudo através das levas de refugiados
climáticos;
2005 – Janet Sawin:
A drástica redução da oferta de alimentos e dos reservatórios de água faria com que
populações pobres recorressem a organizações terroristas visando à provisão de suas necessidades vitais,
já que as instituições político-econômicas oficiais estariam fracassando nesta tarefa;
O terrorismo foi securitizado com grande sucesso nos EUA no início dos anos 2000, associar
qualquer ameaça a este tema tem sido uma recorrente estratégia dos atores securitizadores.
UNIÃO EUROPEIA
1991 – Britânico A. J. Fairclough:
Buscou mostrar as implicações de segurança da questão, ao ligá-la ao agravamento de
tensões existentes, levando a violência, estagnação econômica e fluxos de refugiados, e ao equipará-la,
em termos de gravidade, a ameaças militares tradicionais;
2003 - A Comissão Europeia publicou a Estratégia Europeia de Segurança (EES), que teria
marcado a ascensão da questão climática às discussões sobre segurança na União Europeia;
2008 - A Comissão Europeia publicou o Relatório sobre a Execução da Estratégia Europeia de
Segurança (REES), um documento destinado a reforçar e atualizar a agenda proposta na EES → a questão
climática passa a ter maior destaque na formulação de defesa europeia, visto que ela teria adquirido uma
maior urgência em relação a 2003;
2010 – Alemão Harald Welzer:
Livro: “Guerras climáticas: por que mataremos e seremos mortos no século 21”;
A escassez de recursos em regiões como África, Ásia, Europa Oriental e América do Sul –
notar que não estão inclusas as ilhas de bem-estar social localizadas na América do Norte e na Europa
Ocidental – levarão seus países a conflitos armados pela disputa por elementos de sobrevivência, como
terras cultiváveis e fontes de água;
Cap Antonio
Essas guerras teriam o potencial de potencial de gerar uma onda de refugiados climáticos,
que seriam uma espécie de multiplicador de violência, perpetuando-a em seus países de origem ou
propagando-a nos demais;
Welzer alerta que a América do Norte e a Europa Ocidental terão que aprofundar suas
medidas de segurança se quiserem resistir aos refugiados climáticos;
Países majoritariamente agrícolas, as variações climáticas não seriam meramente obstáculos
à produção, mas uma grande ameaça à sobrevivência dos humildes agricultores, bem como de toda a sua
família.
E essa violência não pertenceria apenas ao futuro, já tendo havido, pelo menos, três casos
principais apresentados por Welzer:
o 1994: Genocídio de Ruanda;
o 2003: O Conflito de Darfur, a oeste do Sudão → dito como a primeira guerra climática
do século XXI → A combinação de décadas de secas, desertificação e superpopulação estão entre as
causas do conflito de Darfur, onde os nômades árabes, em procura por água, levam seu rebanho para o
sul, uma terra ocupada predominantemente por comunidades agrárias.
o 2005: Furação Katrina em Nova Orleans → saques a lojas, arrombamentos, estupros e
tiroteios, levando as autoridades locais a declarar estado de guerra, estabelecer a lei marcial e convocar a
Guarda Nacional. Servindo como um microcosmo do que seria o futuro das mudanças climáticas;
Soluções:
o Plano individual, consistindo em medidas a serem tomadas individualmente, como só
utilizar a máquina de lavar louças quando ela estiver completamente ocupada, separar o lixo orgânico do
reciclável, entre outras.
o Plano internacional, isto é, a tentativa que vem desde os anos 1970 de se construir um
regime ambiental mundial para reger a postura dos Estados no enfrentamento das mudanças climáticas →
Fracasso: a falta de meio coercitivos internacionais para sancionar países que viessem a infringir acordos
previamente estabelecidos
o Plano doméstico: não obstante o caráter transfronteiriço da questão climática, seria neste
plano que haveria a transformação dos acordos internacionais em leis propriamente ditas e que, ademais,
estaria garantido o seu cumprimento, haja vista o monopólio legítimo da força detido pelo Estado
Analisando o livro de Welzer, fica patente a perspectiva securitizadora da questão
climática formulado pelo autor.
BRASIL
Num mundo cada vez mais marcado pela crescente escassez de recursos naturais, possuir a
maior floresta tropical do planeta – a Floresta Amazônica – dota o Brasil de grande influência quando o
assunto se refere às mudanças climáticas;
Descompasso entre a região e o restante do país:
Apesar de representar 60% do território brasileiro, a Amazônia Legal é responsável por
apenas 8% do PIB nacional, reunindo não mais do que 13% da população do país;
Desconhecimento do povo brasileiro (governo incluso) acerca de uma região que responde
por aproximadamente 70% das fronteiras nacionais constitui uma imensa vulnerabilidade, visto que é
difícil gerir e proteger algo que não se conhece plenamente.
Outra ameaça a Amazônia é o interesse internacional – advindo de Estados, Organizações
Internacionais e Organizações Não-Governamentais (ONGs) – pelos recursos naturais que nela se
encontram, principalmente num planeta que enfrenta as consequências das mudanças climáticas.
Declarações acerca da Amazônia:
Em 1977, Henry Kissinger: defendeu o estabelecimento de um sistema de constrangimentos
e pressões políticas, econômicas e militares sobre países em desenvolvimento detentores desses recursos.
Cap Antonio
Em uma reunião do G-7 em 1983, Margareth Thatcher sugeriu a troca da dívida externa por
territórios na região amazônica.
Em 1989, Al Gore declarou que a Amazônia não seria apenas dos brasileiros, mas de todos.
Em 1989, François Mitterand classificou a região como um território de soberania relativa,
pregando que alguns países deveriam abrir mão dela em prol de interesses globais.
Em 1992, Mikhail Gorbatchev, seguindo o pensamento de Mitterand, sugeriu que o Brasil
delegasse a soberania sobre a Amazônia para organizações internacionais competentes;
Em 1992, o ex-primeiro ministro britânico John Major afirmou que não se poderia descartar
a realização de intervenções militares para garantir a preservação da região;
Em 2004, o então secretário do PNUMA Klaus Toepfer sustentou que os recursos naturais
da Floresta Amazônica seriam um patrimônio da Humanidade;
“A França quando vem conversar conosco se considera país amazônico [...] Não é uma
teoria da conspiração, é real, de fato.”
Ações brasileiras:
1985 - Programa Calha Norte (PCN) tem a missão de contribuir para a manutenção da
soberania nacional, a integridade territorial e a promoção do desenvolvimento ordenado e sustentável na
sua área de atuação;
Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM: voltados para o rastreamento e o
monitoramento do território amazônico (espaço aéreo, terrestre, e de subsolo) através de uma sofisticada
rede de satélites e radares;
“guardiães do patrimônio e da soberania nacionais”, as Forças Armadas incluem na sua
missão proteger o país de qualquer tentativa estrangeira de apropriação dos recursos naturais brasileiros,
justificando, assim, a articulação entre as Forças Armadas e a questão climática;
o Brasil possui a legislação ambiental mais detalhada do mundo, o que seria expresso no
fato de que, enquanto a Europa já destruiu 99,7% de suas florestas, o Brasil desmatou apenas 31%,
detendo 28% das florestas do planeta;
O atenuamento da rivalidade com a Argentina no final da década de 1980, possibilitou o
deslocamento do eixo geopolítico do Cone Sul para a região Norte;
Ameaças:
ONGs:
o Em 2013, o General Eduardo Villas Bôas, Comandante Militar da Amazônia, expressou a
insegurança de não se saber exatamente quem está por trás das ONGs, alegando que, em muitas ocasiões,
elas iriam de encontro com os interesses do Estado brasileiro;
o ONGs seguiriam políticas próprias, não respeitando as resoluções acordadas por
organismos como a ONU. Exemplo disso se vê quando o Greenpeace defende internacionalmente o
“desmatamento zero” na Amazônia, sendo que esta medida é vista por parte dos discursos enunciados a
partir das Forças Armadas brasileiras como voltada a interromper a exploração dos recursos naturais
através do congelamento da industrialização;
o “fundamentalismo ecológico”;
Discurso de internacionalização da Amazônia pela iniciativa dos países industrializados;
Se constata que a região possui energia, água e alimentos que, ao mesmo tempo em que
poderão dotar o país de maior poder no sistema internacional, também poderão torná-lo alvo da
necessidade de outros países, mesmo que este cenário não seja viso no presente;
Países desenvolvidos, que universalizariam a questão como uma ameaça a todos,
defendendo a relativização da soberania por parte dos países, em prol de um enfrentamento global
calcado na cooperação internacional;
As intervenções estrangeiras não se dariam mais pelas armas, mas “pelos mecanismos
criados nos organismos multilaterais e disseminados pelas organizações não governamentais”;
A Política de Defesa Nacional (PND):
Cap Antonio
o Atenta para o fato de que o conceito de segurança vem sendo gradualmente ampliado,
passando a abarcar ameaças mais complexas e menos previsíveis, como os campos psicossocial,
econômico e ambiental.;
o Do ponto de vista da Defesa, além das regiões onde se concentram os poderes político e
econômico, deve-se dar prioridade à faixa de fronteira, à Amazônia e ao Atlântico Sul;
Estratégia Nacional de Defesa (END):
o A Amazônia, assim como o Atlântico Sul, também é uma área de interesse geoestratégico
para o Brasil. A proteção da biodiversidade, dos recursos minerais, hídricos, além do potencial energético,
no território brasileiro é prioridade para o País;
o A exploração e o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia, de forma sustentável,
continuarão a ser vitais para a integração nacional, exigindo o incremento das capacidades de prover
segurança e soberania, intensificando a presença militar e a efetiva ação do Estado, evitando que
entidades exógenas influenciem as comunidades locais. → desenvolvimento sustentável como
instrumento da defesa nacional, sendo ele uma peça-chave para a proteção da soberania brasileira sobre a
Amazônia;
ii. Independência dos EUA, após os aumentos dos impostos, o monopólio do chá concedido à
Companhia das Índias Orientais, a Festa do Chá de Boston e os Atos Impraticáveis aprovado pelo
parlamento britânico em 1774. As 13 colônias declaram guerra à Inglaterra em 1775 e em 04 de julho de
1776 é lida, na Filadélfia, a Declaração de Independência dos EUA.
E daí? Após a consolidação da independência e livres das interferências da metrópole, os EUA
iniciaram sua conquista de territórios.
iii. Expansão territorial até o pacífico - "Marcha para o Oeste" , compraram a Louisiana (1803) da
França, a Flórida (1819) da Espanha, o Oregon foi cedido pela Inglaterra (1846), conquista das terras do Texas
à Califórnia (1848) após guerra contra México (Trat. Guadalupe-Hidalgo), compra do Alasca (1867) da
Rússia.
E daí? Permitiu aos EUA aumentarem seu território, terem acesso a importantes recursos
naturais e acessar à Costa do Pacifico.
ANOS 1990:
Fim da Guerra Fria
'Otimismo;
Fim da história → ideia que seria o fim das guerras e dos conflitos, que não haveria mais
mudanças na história;
EUA se lançam como novamente "polícia do mundo";
Guerra do Golfo;
Haiti;
Iugoslávia → dissolução da Iugoslávia;
Somália → Guerra Civil nas décadas de 1990 e 2000;
Liberalização econômica → Consenso de Washigton;
Hegemonia monetária
Anos 1990;
Dólar sem rivais;
Moeda de referência global → sinônimo de riqueza;
Trocas comerciais e financeiras →preço em dólar;
Cotação de valores;
Entesouramento;
Centraliza política monetária;
Sem risco cambial → sem flutuação;
Presença norte-americana no mundo todo;
Pax Americana → país que mantém a ordem nos seus termos;
EUA como fonte de esperança e culpas;
Multilateralismo → os EUA sustentam o multilateralismo → ganham legitimidade;
Conferência da ONU;
1995 → GATT → OMC;
A década das conferências → exportar a democracia liberal;
Atentados;
1993: World Trade Center → carro bomba no subsolo do WTC;
Agosto/1998: Tanzânia e Quênia → embaixadas americanas;
SÉCULO XXI:
11 de setembro de 2001;
2977 mortos;
Primeiro ataque estrangeiro desde Pearl Harbor;
Al Qaeda e Talibã: O Talibã governava o Afeganistão e davam proteção ao Al Qaeda;
Guerra ao Terror;
2001: Afeganistão → com aprovação do CSNU → guerra legal;
2003: Iraque;
Guerra preventiva → guerra ilegal → proibida pelo direito internacional;
Afirmavam que Saddam Hussein possuíam armas de destruição em massa;
Cap Antonio
Sem autorização do Conselho de Segurança → ataque ao multilateralismo → o
multilateralismo delega poder → mas sou o país hegemon;
Crise de 2008
Crise do subprime → clientes de renda menor; os bancos estavam mais alavancados → a
regulação monetária estava menor durante o governo Bush;
Excesso de alavancagem bancária;
Risco de colapso generalizado;
Não repetir 1929 → O FED socorreu o sistema bancário norte-americano;
Socorro sem precedentes;
Mais de US$ 700 bilhões de socorro aos bancos;
Recuperação lenta;
EUA perdem força política → os países emergentes conseguem enfrentar a crise de forma
satisfatória → devido as reservas internacionais armazenadas nos anos anteriores, decorrente da política
monetária flexível do Bush;
Trumponomics
Corte de impostos corporativos → sem corte de despesas → aumento do déficit norte-
americano;
Atrair investimentos;
Mais crescimento/emprego;
Renegociação de acordos comerciais → priorizando o âmbito bilateral;
Fim no NAFTA → USMCA;
Reduzir déficit comercial;
Empregos de volta para os EUA;
Resultados
Boas taxas de crescimento;
Desemprego nas mínimas → antes da pandemia;
1. Petit Cursos - Money talks: a economia dos Estados Unidos em um mundo em transição
A POTÊNCIA AMERICANA:
Ter capacidade de realizar investimentos é uma forma de aglutinar poder;
Bioceânico;
Século XIX: vendido como a Terra da Liberdade;
Produção de lixo; consumo de energia;
Economia baseada no consumo;
Cap Antonio
Alta capacidade de exportar investimentos, mas significativamente menor que a China;
Desenvolvimento econômico no século XXI: tecnologia e economia sustentável;
Os EUA foram fundados num contexto onde se teorizava a teoria da economia capitalista =>
Adam Smith, A Riqueza da Nações => respeito as propriedades privadas => 2ª Emenda: armamento;
Primeira Guerra
EUA como grande potência;
Valores liberais reiterados;
Defesa da ortodoxia econômica;
Instituições internacionais;
Pós-Segunda Guerra
Conferência de Bretton Woods (1944);
Novo sistema financeiro internacional;
Plano White (EUA) x Plano Keynes (Inglaterra);
Fundo Monetário Internacional (FMI) => socorro de Estados envidados;
Banco Mundial => financiamento a longo prazo;
O dólar torna-se lastreado em ouro => torna-se moeda global => hegemon imbatível. Até
os soviéticos tinham reservas em dólar;
Comércio multilateral => a aproximação econômica evitaria novas guerras;
Liderança do mundo capitalista;
Bússola da economia mundial => A partir da segunda metade do sec. XX até início sec. XXI
=> China;
Locomotiva do crescimento mundial;
Principal parceiro comercial da maioria dos países;
Principal fonte de financiamentos e ajudas;
Financiador dos organismos multilaterais;
Fonte de inovação e tendências de mercado;
Modelo econômico de referência;
Inspiração econômica para outros países;
Crise de 2008
A crise das crises;
Epicentro da crise;
EUA como fonte de incerteza;
Altíssimo custo anticíclico => custo maior que a crise de 1929 com lenta recuperação;
Lenta recuperação => aproximadamente 7 anos para recuperar;
Perda do dinamismo;
Fragilização dos pilares da “bússola”;
A China:
Passa a ser o principal parceiro comercial de muitos países;
Fonte de inovação;
EUA (Pré-Pandemia)
Cenário econômico
O crescimento esperado para 2020 era muito significativo;
Pleno emprego;
Inflação sob controle;
Forte otimismo;
Coronavírus
EUA fortemente impactado;
Muitas mortes => mais mortes que a Guerra do Vietnã;
Cap Antonio
Forte retração do PIB;
Desemprego alcança dois dígitos;
Socorro trilionário;
Recuperação lenta;
Isolacionismo americano reforçado;
Protecionismo americano reforçado => China como investidores globais;
Brasil – EUA
Exportação para a China => cerca 80%: soja, minério de ferro e petróleo;
Exportação para os EUA => cerca de 83%: indústria de transformação => mais impostos, mais
empregos;
EUA é o país com maior investimento em estoque no Brasil => China se aproxima;
Novos temas
Ausência de uma defesa do livre comércio;
Imigração e crescimento;
Mudanças climáticas e crescimento;
Risco político
Jan/2021: ataque ao Capitólio dos EUA;
Possibilidade de mudança de regras eleitorais. Ex.: Considerar Washington e Porto Rico
como estados e alterar o colégio eleitoral => imprevisibilidade! => deixa de ser referência institucional
para o mundo;
Fadiga no crescimento a longo prazo;
Liderança econômica e institucional em risco;
FAZENDO ALIADOS
Marcas da inserção internacional;
Comércio => economia!
Segurança => prioridade na escolha dos aliados!
Segurança é prioridade;
Determina importância das relações;
3 categorias de aliados => SEGURANÇA
OTAN;
Parceiros globais da OTAN;
Major non-NATO Ally (EUA) => aliados dos EUA fora da OTAN => Brasil no governo
Bolsonaro;
OTAN
Criada pelo Tratado de Washington (1949);
12 membros originais;
30 membros hoje;
o Macedônia do Norte (2020);
Expansão pós-Guerra Fria;
Guarda-chuva de proteção americano;
Originalmente, contenção da URSS;
Pós-Guerra Fria => SEGURANÇA
Cap Antonio
o Democracia;
o Economia;
o Terrorismo;
Ampliação da atuação geográfica => age em outros temas e fora do seu território => diferente
da forma defensiva que vigorou durante a Guerra Fria;
“Braço armado da ONU”:
o Bósnia (1992);
o Kosovo (1999);
o Afeganistão (2001);
Aumento dos custos
Pressão por maiores investimentos militares dos europeus;
Compromisso de gastos militares em 2% do PIB até 2024 => atingir a meta aumenta o
prestígio junto aos EUA;
ISRAEL
Relação incômoda nos primeiros anos;
Países árabes são mais atraentes para EUA e URSS;
Israel mantém boa relação com a URSS => grande comunidade judaica na Rússia;
Identificação maior com democracia ocidental;
Virada: Guerra dos Seis Dias (1967)
Israel derrota aliados soviéticos;
Captura equipamentos soviéticos => vantagens sobre armamentos soviéticos no Vietnã
EUA ajudam Israel na Guerra do Yom Kippur (1973) => ajuda com logística, diplomacia;
Entre 6 e 10 milhões de judeus nos EUA
Peso eleitoral pequeno;
NY, Califórnia, DC, Massachussets e Flórida;
Aliança com Israel responde ao pleito evangélico;
65% da população é cristã => 43% protestante;
Compromisso com a segurança de Israel é essencial eleitoralmente;
Valores compartilhados;
Fundamental para o Oriente Médio;
ARÁBIA SAUDITA
Meca e Medina cidades importantes para o Islã;
1938: California Arabian Standard Oil encontra petróleo => empresa norte-americana encontra
petróleo no território saudita;
Torna-se a Arabian-American Oil Company (ARAMCO);
Hoje, Saudi Arabian Oil Company
Objetivos americanos:
Estabilidade política;
Energia => OPEP+: Arábia Saudita como reguladora do preço do petróleo => grande
fornecedora de petróleo para o mundo;
Contenção ao Irã e aliados
Política externa mais destacada;
IRÃ
Cap Antonio
Origem persa;
Aliado fundamental até 1979;
Xá Reza Pahlevi => tenta ocidentalizar o país;
EUA ajudam com programa nuclear;
Aliança geopolítica => apoio frente a expansão soviética no Oriente Médio;
Revolução Islâmica
Associação entre EUA e modernização;
Crise dos reféns;
Expansão da Revolução
Guarda Revolucionária => garantir a revolução dentro do país e expandir para o Oriente
Médio;
Preocupação maior: programa nuclear;
Bush: sanções;
2015: Obama => acordo nuclear => troca transparência por diminuição das sanções =>
apresenta grande taxa de crescimento;
Influência regional => com recursos gerados pela diminuição das sanções!
Líbano;
Iêmen;
Iraque;
Síria;
Papel de destaque para Israel e Arábia Saudita => são aliados, mas não possuem relações
diplomáticas => Contra Irã;
GRANDES RIVALIDADES
RÚSSIA
Grande importância no setor de energia;
Disputa espaço geopolítico;
Leste europeu;
Venezuela;
Oriente Médio;
CHINA
Rivalidade econômica e comercial;
Tecnologia;
Expansão da influência geopolítica;
OUTRAS RIVALIDADES
Resquícios da Guerra Fria
Temor do comunismo se mantém => retórica poderosa!
Venezuela;
Cuba;
Coreia do Norte;
Outros posicionamentos
Reino Unido => Aliado Nº 01;
Austrália => herança britânica e proximidade cultural => alinhamento quase automático;
Japão => grande proximidade => defesa e contraposição aos chineses => bases norte-
americanas;
Turquia:
Pós II GM: OTAN, Guerra Fria (Crise dos Mísseis) => fim do Império Otomano, aliados;
Atual => Erdogan => neo-otomanismo: política externa mais independente;
México:
Vizinho, comércio e imigração;
“Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto do EUA”;
BRASIL
O Brasil não é prioridade da atual política externa dos EUA;
Gigantes regionais;
Parceiros comerciais => mais de um século sendo o principal parceiro do Brasil;
Alinhamento x Independência;
3. Petit Cursos – Duelo de Titãs: EUA e China e o agravamento das tensões globais
Armadilha de Tucídides
Guerra da Peloponeso (431 – 404 a.C.)
“A História da Guerra do Peloponeso”;
Potência estabelecida: Esparta;
Potência ascendente: Atenas;
Esparta vai à guerra contra Atenas:
Vitória de Esparta e decadência de Atenas;
Para Tucídides, a guerra foi causada pela ascensão ateniense e o medo gerado em Esparta =>
instabilidades sistêmicas;
Paralelos com a rivalidade sino-americana
Haverá guerra?
Graham Allison:
Potências ascendentes desafiando potências consolidadas: 16 casos históricos;
12 deles terminaram em guerra => conflito são a regra, não a exceção;
Podem os EUA e a China escaparem da Armadilha de Tucídides?
“Armadilha de Tucídides” entrou no discurso político:
Xi Jinping: “Temos que nos esforçar para evitar a Armadilha de Tucídides”.
Necessidade de contenção?
Relações oficializadas em 1979:
Anos 1980 marcados por relativa aproximação;
Trocas culturais;
1989 – Crises relacionadas a Praça da Paz Celestial
o Governo Bush pai endurece relações com a RPC;
o Suspensão da venda der armas;
o Discurso anti-EUA cresce na China;
Anos 1990:
Clinton ameniza o discurso;
Normalização do comércio;
1998: Clinton visita à China;
Crises:
1993: Navio Yinhe => os EUA suspeitaram que o navio chinês estava transportando armas
químicas para o Irã => não tinha nada;
O presidente de Taiwan visita os EUA;
1999 – Guerra do Kosovo: Bombardeio a embaixada chinesa em Belgrado;
o Acidental (?);
Acusações de espionagem nuclear chinesa;
George W. Bush
Postura inicialmente hostil a China;
Mudança com o 11/9
o China apoia a Guerra ao Terror;
o EUA aprovam a China na OMC;
E a armadilha?
Conflito direto é altamente improvável;
Construção de alianças globais;
o Formação de blocos;
Interdependência
China possui cerca de US$ 1 tri em títulos americanos;
EUA compram US$ 500 bi/ano da China;
Armadilha de Tucídides
Construção de limites claros de parte a parte;
Tensões tendem a continuar, mas com freios naturais => a guerra não interessa a nenhum
dos dois;
❖ Analisar os dilemas enfrentados pelos países europeus diante das questões populacionais
referentes a crescimento, estrutura e migrações.
A Rússia e a OTAN
1949 – OTAN
Política da contenção;
Cap Antonio
Atuação defensiva;
Limitação à expansão soviética;
1955 – Pacto de Varsóvia;
1991 – Fim da URSS
Fragilidade russa;
Expansão da OTAN para o leste
2023 – Finlândia e Suécia em negociação;
Putin
Reerguimento do poder russo
1999 – Chechênia → anexar novamente a região a Federação Russa;
2008 – Geórgia → Rússia apoiou separatistas;
2014 – Ucrânia;
o Crimeia;
o Partes de Luhansk e Donetsk;
Alertas constantes para não aderir a OTAN
Bósnia;
Ucrânia;
Ucrânia
Berço da Rússia;
Fundação do Rus de Kiev (séc. IX);
o Primeira união de tribos eslavas;
o Grande poder nos séculos X e XI;
Dominação estrangeira
A partir do séc. XIII
o Influência russa (Moscou) crescente sobre a Ucrânia;
1917 – Revolução Russa
o Ucrânia de torna estado-satélite
Trauma ucraniano diante da Rússia
Holodomor (1932 – 1933) → genocídio por fome
o Considerado genocídio por 16 países;
o Responsabilidade de Stálin;
o Enfraquecimento do nacionalismo ucraniano;
o Colheitas particularmente ruins;
o Alimentos direcionados para a industrialização soviética;
Parte estratégica da URSS:
Centro industrial;
Produção bélica e espacial;
Pesquisa tecnológica;
Crimeia
1954 – Nikita Krushev transfere a Crimeia para a República Socialista Soviética da
Ucrânia;
Símbolo da unidade e amizade entre os povos;
Construção de um sistema de irrigação que liga a Crimeia a cidade de Kakhovka;
Cap Antonio
1991 – Independência da Ucrânia
Crimeia segue parte da Ucrânia;
Dependência econômica diante da Rússia;
Acordos com a Rússia:
1994 – Memorando de Budapeste → Ucrânia cede suas ogivas nucleares à Rússia em troca
da sua integridade territorial!
o Ucrânia possuía o 3º maior arsenal nuclear do mundo;
Divisão da frota do Mar Negro;
Questão identitária
Entre Rússia e Europa Ocidental
o Berço da Rússia;
o Questão linguística → no leste ucraniano a língua mais falada é o russo;
2004 – Revolução Laranja
Governo pró-Rússia é eleito → suspeita de fraude → novas eleições → Governo anti-
Rússia;
2005 – 2010: Governo anti-Rússia
Postura pró-UE;
Visto como ameaça para a Rússia;
Baixa popularidade;
2010 – 2014: Governo pró-Rússia
Afastamento da UE;
Protestos em Kiev e outras cidades;
Presidente ucraniano foge para a Rússia;
Rússia invade a Crimeia;
2014 – 2019: Governo anti-Rússia
Nacionalismo ucraniano;
Distância da Rússia;
2019 - ...: Governo de Zelensky
Distância da Rússia;
Energia
Ucrânia é estratégica para venda de energia
Malha de gasodutos;
Alternativa: Nordstream 2;
Crescente diálogo Ucrânia-OTAN;
Ucrânia deseja ingressar na UE;
Possibilidade da Ucrânia bloquear as
exportações de gás para a Europa Ocidental;
Fronteira direta entre a OTAN e Rússia;
Impactos da crise
Estremecimento das relações russas com a UE;
Dependência mútua;
Rússia estreita relações com a China
China reduz sua dependência do mercado Ocidental;
Ameniza o Dilema de Malaca → O comércio chinês e as importações de energia passam
pelo estreito de Malaca → China busca reduzir sua dependência → importar gás natural da Rússia;
Impactos para Taiwan
Cap Antonio
Se os EUA reagirem à Rússia, Taiwan desprotegida => atenção norte-americana na Europa;
Se não reagirem, incentiva a China a agir contra Taiwan;
Estados Unidos
Teste para a política externa de Biden;
Reminiscências da Guerra Fria;
DEFLAGRAÇÃO DO CONFRITO
A Rússia possui o maior território da Europa e a Ucrânia é o segundo;
Dissolução da URSS feita de forma rápida e sem planejamento → mistura de etnias → conflitos;
Raízes da Guerra → alegações de Putin:
Russos e ucranianos são um único povo;
Russos, ucranianos e bielorrussos são todos descendentes da antiga Rus;
Moscou se tornou o centro da reunificação, continuando a tradição do antigo estado Rus;
Nome “Ucrânia” foi usado com mais frequência no significado da palavra russa antiga
“okraina” (periferia);
Novorossiya – Nova Rússia
Tomada do Império Otomano na segunda metade do século XVIII;
Terras entregues à República Socialista Soviética da Ucrânia por Lênin;
Terras herdadas pela República da Ucrânia com o colapso da URSS;
Expectativas iniciais
Operação militar especial
Tropas em prontidão cercam à Ucrânia;
Apoios de Belarus;
Solução rápida:
o Garantia da independência das regiões separatistas (desmilitarização no leste do país);
o Queda do governo de Kiev e substituição por um governo pró-Rússia;
o Possíveis novas sanções, mas de impacto limitado;
24 fev 2022 – Exército russo invade a Ucrânia por ar, terra e mar com bombas e mísseis;
o Explosões em várias cidades, inclusive Kiev;
Alguns destaques:
Ataques a infraestrutura de energia e tomada de algumas usinas nucleares;
Negociações de paz não avançam;
Possível crime de guerra russo em Bucha;
jun 2022 – UcrÂDA nia recebe o status de candidata à União Europeia;
Participação do Zelensky em cúpulas de organismos internacionais e eventos culturais, como
no Festival de Cannes;
Início da entrada de Finlândia e Suécia na OTAN;
Mediação da ONU e da Turquia, navios de grãos ucranianos podem deixar os portos
ucranianos;
Uso de drones;
O futuro do conflito
Continuidade do auxílio militar e financeiro à Ucrânia;
Custos crescentes e desdobramentos econômicos;
Dinâmica econômica é importante;
Preços dos alimentos e energia;
Inflação, juros e crescimento global → se os valores chegarem a níveis pré-guerra o conflito
pode durar mais;
Rússia e sua capacidade militar
Sinais de fraqueza e limitações na máquina de guerra;
Continuidade dos ataques à infraestrutura;
Resistência aos contra-ataques;
Uso de armas nucleares;
Cap Antonio
Expressão política
Desequilíbrio de poder: A dissolução da URSS e a consequente expansão dos EUA, sob o
chapéu da OTAN, na antiga área de influência soviética, acarretou uma alteração na balança de poder do
leste europeu, motivando o conflito atual.
2007 – Conferência de Munique: Putin criticou a política unilateral dos EUA no mundo,
incluindo a ampliação da OTAN em direção ao leste europeu. Além disso, defendeu a instauração de uma
ordem multipolar, contestando a ordem Mundial pós-Guerra Fria.
2022/fev – Comunicado conjunto Rússia-China: reafirmam a aproximação em diversas áreas,
como cooperação na Nova Rota da Seda, diplomacia, comércio exterior, e a defesa de uma ordem
mundial policêntrica;
A Rússia buscou aproximar seus laços diplomáticos com a China, um grande polo de poder.
Acordo bilaterais: China e Rússia;
Invasão do território ucraniano;
Desprestigio de Putin, o líder russo (a maior tragédia geopolítica do século XX foi o colapso
soviético), e exaltação do Zelenski, o líder ucraniano;
Sanções políticas contra a Rússia => retirada de acordos e retaliações em organismos
internacionais;
Negociações de paz entre e Rússia e Ucrânia não prosperam;
Putin realiza anexação de regiões ucranianas;
Moscou se impõe a adesão da Ucrânia na OTAN;
Alteração do mapa político europeu;
Ucrânia como estado tampão entre a Rússia e a Europa;
A Criméia e os territórios conquistados dificilmente serão devolvidos pela Rússia;
A Criméia está na parte central do Mar Negro;
Moscou buscar uma via terrestre com a Criméia;
1936 - Convenção de Montreux: A convenção dá à Turquia certo controle sobre a passagem de
navios de guerra dos estreitos de Dardanelos e Bósforo, que conectam os mares Egeu, de Mármara e
Negro.
Em tempos de paz, os navios de guerra podem passar pelo estreito mediante notificação diplomática
prévia com certas limitações. E em tempos de guerra, a Turquia pode impedir a passagem dos navios de
guerra das partes beligerantes. => a Rússia não tem como reforçar sua frota no Mar Negro;
A Rússia busca uma saída para mares de água quente;
O governo russo adota uma postura oficial de proteger os direitos e os interesses de nacionais
no exterior, amparada na Estratégia de Segurança Nacional e na Política Externa do país => defender o
povo russo que vive fora do território russo;
O território ucraniano representa um objetivo fundamental para a geopolítica russa, pois
mantém os europeus ocidentais e as influências norte-americanas longe de suas fronteiras.
Expressão militar
Uso massivo veículo aéreo não-tripulado (VANTs), ou drones, para reconhecimento ou ataque;
Revisão nas doutrinas de emprego do poder aéreo;
Apoio externo: Ucrânia recebe apoio dos países do Ocidente e da OTAN;
Set/2022: convocação imediata de 300.000 reservistas militares que já serviram no Exército
russo anteriormente, tendo experiência de combate ou habilidades especializadas.
Emprego de tropas paramilitares (mercenários) => Grupo Wagner e voluntários na Ucrânia;
Uso da empresa privada norte-americana SpaceX para prover as comunicações ucranianas;
Tecnologias disruptivas:
Cap Antonio
Uso expressivo das munições guiadas de precisão (PGMs), armas inteligentes;
Necessidade de um sistema robusto de inteligência, vigilância e reconhecimento (IVR);
Utilização das armas do período soviético;
Rússia: o maior arsenal nuclear do mundo.
Uso da guerra cibernética: divulgação de informações falsas (minando a opinião pública),
ataque a sistemas computacionais (dificultando a logística e o emprego de armamentos no inimigo),
espionagem cibernética (obter informações sigilosas);
O domínio marítimo é russo. A Marinha ucraniana possui um baixo poder naval. Sua estratégia
no mar consiste em possuir uma frota com navios pequenos e rápidos que causam ataques pontuais ao
oponente. Também utiliza embarcações não tribuladas e minas navais.
A Rússia é o 2º maior exportador de produtos de defesa no globo
O território ucraniano possui extensas planícies aspecto que o torna de fácil locomoção e
transposição. Não custa lembrar que através desses terrenos pouco acidentados que as tropas alemãs
invadiram a Rússia na Primeira (Operação Faustschlag) e na Segunda Guerra Mundial (Operação
Barbarossa);
Como obstáculos naturais, apesar de considerados de pequeno vulto, temos a Cordilheira de
Cárpatos, a oeste, e uma bacia hidrográfica relativamente extensa.
Expressão psicossocial
Migrações forçadas;
Refugiados e deslocados somam cerca de 8 milhões de pessoas;
Redução do padrão de vida;
Queda do turismo;
Destruição de moradias;
Redução do crescimento vegetativo;
Jan/23: Putin ordena cessar-fogo durante o Natal Ortodoxo;
População pró-Rússia no leste ucraniano => áreas separatistas: Donetsk e Luhansk;
Idioma: nas cidades do leste e do sul da Ucrânia, o russo é a língua mais falada. Cerca de 2/3 da
população nas regiões separatistas definem o russo como sua língua materna.
Expressão econômica
Destruição da infraestrutura de energia ucraniana. Com a aproximação do inverno, o governo
russo priorizou alvos que reduzissem o poder de fornecimento energético da Ucrânia, abalando o esforço
de guerra deste país.
Controle de usinas nucleares ucrânias por parte dos russos;
Crise energética;
Rússia favorece o comércio internacional com rublos;
EUA proíbem a importação de petróleo russo;
Cerca de 10% das empresas ocidentais com filiais na Rússia deixaram o país desde o início do
conflito, como a franquia Mc Donald’s;
Diplomacia do petróleo e gás => a Rússia soube lidar com os embargos econômicos;
Ataque aos gasodutos Nord Stream;
Fragilidade dos cabos e dutos submarinos => deve-se protegê-los em caso de conflitos;
Iniciativa Grãos do Mar Negro: O acordo permiti retomar as exportações de grãos e outros
alimentos e fertilizantes pelo referido mar;
Comunicações. A empresa SpaceX do empresário Elon Musk garantiu o serviço de acesso à
internet via satélite para a área de conflito.
Cap Antonio
Redução da produção agrícola ucraniana. A Ucrânia é uma grande produtora de grãos e um
conflito em seu território reduziu a oferta de alimentos em nível global.
Embargos econômicos. Uma parcela significativa da comunidade internacional aderiu as
sanções econômicas impostas pela UE à Rússia.
Fortalecimento da União Europeia. A crise econômica gerada pelo conflito e o medo da
expansão russa fortaleceu tal bloco econômico, visto como um porto seguro na inquietação provocada
pela guerra.
Ameaças à área vital de cada país contendor: área vital ou estratégia de um país é aquela
porção do território em que se concentram os poderes político, econômico, populacional e/ou militar.
Controle de usinas nucleares ucranianas;
Destruição da infraestrutura ucraniana, afetando a integração das áreas vitais;
Embargos econômicos ameaçam a exploração do petróleo em áreas vitais russas;
Os misseis balísticos russos podem atingir Kiev, centro político da Ucrânia;
A retomada da Crimeia pela Ucrânia afetaria a projeção de poder naval russo no Mar Negro;
A anexação do leste ucraniano afetaria demasiadamente a produção industrial deste país,
principalmente nas indústrias de base.
Outra área vital russa é a própria fronteira com a Ucrânia, devido a elevada concentração de
gasodutos, e sofre sérias ameaças por estar próximo ao conflito.
Consequências
Quebra das cadeias europeias de valor;
Inflação;
Desabastecimento energético;
Aumento dos preços dos alimentos;
Incremento do custo da energia;
Ameaça à segurança alimentar europeia; joaoportogoncalves@gmail.com
Cap Antonio
Motivação para novos movimentos separatistas pró-Rússia;
Alteração das fronteiras dos Estados pertencentes a Europa;
CRISE ENÉRGETICA
EUA: consomem 16% da energia mundial → maior consumidor per capita;
China: consome 20% da energia global → maior consumidor em termos absolutos
União Europeia tem 6% da população mundial, usa 4,2% de sua energia → boa relação de
eficiência energética;
Matriz energética:
Composta, principalmente, por fontes não renováveis: carvão, petróleo e gás natural;
Transição energética:
Descarbonização
Alcançar uma economia global com emissões reduzidas para conseguir a neutralidade
climática;
Descentralização
Modo de produção independente, sustentável e local, o que permite uma autonomia do
fornecimento;
Digitalização
Abordagem baseada em dados e aos algoritmos de aprendizado de máquina;
Petróleo
Cap Antonio
Incêndios;
Governo conservador:
Catolicismo ortodoxo;
Nacionalismo;
Prisão de adversários políticos;
Baixa liberdade de imprensa;
Restrições aos direitos civis;
Cap Antonio
ERDOGAN NA TURQUIA
Neo-otomanismo;
Expurgos aos opositores políticos;
Membro da OTAN, mas contesta o apoio dos EUA aos curdos → Os EUA utilizam os curdos
como soldados contra o Estado Islâmico;
2017: Reforma constitucional aumentando o poder de Erdogan;
PANDEMIA DE COVID-19
Lideranças na corrida tecnológica das vacinas: EUA, China, Rússia, Índia, Alemanha, Suécia
e Bélgica e Reino Unido;
Tradição farmacêutica e pesados investimentos em P&D;
União Europeia
Fortíssimo impacto inicial:
Duríssimo isolamento desde o início;
Maior impacto sobre Itália e Espanha;
Falhas na coordenação de ações sanitárias;
Coordenação na ação econômica
Aumento da interdependência dos membros
Alto nível de exportações de vacinas:
Tensão UE - Reino Unido;
Tensão entre os membros da União Europeia;
Atraso e descoordenação no processo de vacinação
Exportações (especialmente para o Reino Unido)
Busca de consenso e condições melhores
Descompasso entre os membros da UE
Busca de um calendário homogêneo
Tensão entre membros para começar a vacinar
Vacinação lenta
Crise Econômica
Cap Antonio
Pandemia do COVID-19
Isolamento compulsório ou voluntário;
Desmoronamento simultâneo da oferta e da demanda agregada
Oferta Agregada
Interrupção da oferta de segmentos não essenciais
Descontinuidade de cadeias de suprimentos
Deterioração das expectativas
Queda de Investimentos
Demanda Agregada
Queda na renda
Aumento do desemprego
Deterioração das expectativas
Queda do Consumo
PIB (Zona do Euro - Fonte: FMI)
-6,6% (2020); 4,4% (2021); 3,8% (2022)
Impacto inicial
Falhas na coordenação de ações
Maior impacto sobre Itália e Espanha
Forte elevação do desemprego
Recuperação lenta
Processo de vacinação irregular
Abertura cuidadosa
Melhora das expectativas
Temor de nova onda
Graves tensões étnicas e territoriais, com a existência de possível revanchismo entre as nações;
PAÍSES BALTÍCOS
Cap Antonio
UD 7 - ÁSIA
Assunto 23. O desenvolvimento asiático no século XXI
CHINA → Regiões
Cap Antonio
1. Xinjiang:
Questão dos uigures (muçulmanos) → separatistas;
Deserto de Gobi;
Petróleo;
2. Tibet:
Tibetanos → separatistas;
Dobramentos modernos: Himalaia;
Caxemira (Paquistão, China e Índia);
Região plana;
Riqueza hídrica;
3. Manchúria:
Carvão mineral de boa qualidade;
Invasão do Japão no século XIX;
País poluente;
País que mais investe em energia renovável;
4. Planície do Amarelo:
Rio Amarelo: rico em enxofre, favorecendo a riqueza dos solos;
5. Planície do Azul:
Rio Azul
Usina Hidrelétrica de Três Gargantas;
Clima de Monções
Ventos de monções: ventos sazonais (variam de acordo com as estações) do sudeste asiático;
Aspectos psicossociais
1,4 bilhão de habitantes;
Urbanização lenta;
Política do filho único (década de 70)
Neomalthusiana: a pobreza está associada a uma alta taxa de natalidade;
Movimentos separatistas:
Tibetanos, uigures (campos de concentração);
Pirâmide de país subdesenvolvido / emergente;
Classe média em ascensão: dicotomia entre globalização e censura do Estado chinês;
Após a 2ª GM:
Japão derrotado;
Anos 2000:
China inicia sua produção tecnológica;
BRICS.
Investimentos na África → Interesse nos recursos minerais;
Parceria com a Rússia;
Desaceleração da China:
Crise previdenciária;
Matriz energética → reduzir a presença do carvão mineral;
Movimentos separatistas;
Aumento do custo da mão de obra, decorrente do aumento da demanda com a presença de
muitas industrias;
Dicotomia globalização x ditadura;
Conflitos Atuais
Questão de Taiwan:
A China considera a ilha uma província rebelde, e não descarta a sua anexação total ao regime
de Pequim. Porém, Taiwan conta com o apoio dos EUA para manter sua autonomia. Também está em
jogo a produção de semicondutores, já que Taiwan responde por mais de 50% desse insumo no mercado
global.
Questões relacionadas à autonomia da região de Hong Kong:
Desde a retirada do controle colonial britânico em 1997, Hong Kong tem lutado por mais
liberdades políticas e autonomia. A China tem implementado medidas cada vez mais restritivas, o que
tem levado a protestos e tensão política na região.
Conflitos étnicos na região autônoma da Mongólia Interior:
A população han, a maioria étnica da China, tem se expandido para a região, o que tem causado
tensões com as populações locais de minorias étnicas, incluindo mongóis, tibetanos e uigures.
Conflitos envolvendo minorias étnicas em Xinjiang, nos quais a China tem sido acusada de violar
os direitos humanos.
Disputas territoriais no Mar da China Meridional:
A China tem reivindicado vastas áreas marítimas no mar, o que tem gerado disputas com outros
países da região, incluindo Filipinas, Vietnã, Malásia e Brunei.
Relações tensas com os Estados Unidos:
As relações entre os EUA e a China são cada vez mais tensas devido a disputas comerciais,
questões de direitos humanos e disputas territoriais no Mar da China Meridional.
Fronteira com a Índia:
Existe uma longa disputa fronteiriça entre a China e a Índia, incluindo a região de Aksai Chin
(Caxemira), que é controlada pela China, mas reivindicada pela Índia. A tensão aumentou recentemente,
resultando em confrontos armados em 2020.
Conflitos fronteiriços na região de Arunachal Pradesh;
Fronteira com o Vietnã:
Existe uma disputa fronteiriça na região de Paracel Islands, que é controlada pela China, mas
reivindicada tanto pelo Vietnã quanto pela Tailândia.
Fronteira com o Japão:
Há disputas fronteiriças nas ilhas Senkaku, que são controladas pelo Japão, mas reivindicadas
pela China.
Cap Antonio
a. Aspectos políticos
Capitalismo de Estado: é um sistema político-econômico que mescla características socialistas na
área política com princípios da economia de mercado;
O país ainda é governado por uma única força, o Partido Comunista da China, que opera de forma
centralizada e tem líderes em cada cidade e região do país.
“Um País dois sistemas”: Arranjo político econômico que permitiu a retomada de Hong Kong e
abre as portas para a inclusão de Taiwan (República da China). Hong Kong permanece capitalista e muito
autônoma, enquanto a China continua socialista;
O presidente é eleito pela Assembleia Popular Nacional (o Parlamento), que é controlada pelo
Partido Comunista.
“Revolução dos guarda-chuvas” (2014): Protestos contra a intromissão chinesa em assuntos de
Hong Kong;
Presidente: Xi Jinping;
Fronteiras: conflitos com Índia, Japão e Sudeste Asiático;
Política Externa: aproximação com a Rússia e Oriente Médio (Mediou a volta das relações
diplomáticas entre Irã e Arábia Saudita);
Antagonismo: Japão;
Segurança nacional: movimentos separatistas → Uigures em Xinjiang, Tibet;
Organismos multinacionais: BRICS, BASIC e OCX;
b. Aspectos econômicos
Economicamente, a China está hoje mais próxima do capitalismo do que do comunismo;
Parceiros comerciais da China reclamam do enorme auxílio estatal que as empresas privadas
chinesas recebem e que, portanto, as coloca em vantagem na comparação com seus rivais internacionais.
PIB 2022: menor taxa de crescimento deste 1976, com exceção de 2000 (pandemia);
Aderiu à OMC (Organização Mundial do Comércio) em 2001;
Cidade de Shenzhen: Vale do Silício Chinês;
Zonas Econômicas Especiais (1980) → Ilhas capitalistas no meio do comunismo:
Atrair capital e tecnologia sob rígido controle do estado. Implementadas por Deng Xiaoping;
Mão de obra barata;
Trabalhadores disciplinados;
Isenção tributária para importação de máquinas e equipamentos e baixos impostos;
Facilidade para remessas de lucros para o exterior;
Insucesso: o governo não permitia a interação com empresas dentro da China, acarretando
problemas no fornecimento de matérias primas (corrigido a partir de 1990);
Investimentos nas ZEEs da China: Taiwan e Hong Kong, EUA e Japão;
Não há liberdade de imprensa e, com exceção de alguns meios de comunicação privados, o setor
de mídia está sob controle estatal.
Política de subsídios → As empresas privadas chinesas têm uma dupla vantagem: tomam
empréstimos de bancos públicos e recebem subsídios de energia de empresas estatais que controlam toda
a produção de energia do país;
China crescia a taxas de cerca de 10% ao ano no final no século XX e início dos anos 2000.
Porém, vem desacelerando;
O governo chinês implementou medidas para voltar a crescer → altos investimento estatais;
Maior exportador mundial: destaque para os produtos industrializados;
Cap Antonio
China Ocean Shipping Company: está entre as 10 maiores empresas de transporte marítimo
internacional de contêineres;
Matriz energética:
altamente poluente → maior emissor de gases do efeito estufa do mundo;
maior produtor e investido em energia renovável do mundo;
maior importador de petróleo bruto do mundo e o maior comprador de petróleo russo →
avanços na infraestrutura: oleodutos na Rússia, no Cazaquistão e no Mianmar;
interesse no pré-sal brasileiro: estratégia de curto e médio prazo do país sino em expandir sua
rede de abastecimento de petróleo e gás pelo mundo.
medidas para modificar a matriz energética:
Incremento na utilização de gás natural;
Nova Rota da Seda → Gasodutos da Ásia Central;
Aumento na importação de GNL (gás natural liquefeito);
Cerca de 80% da fabricação global de painéis fotovoltaicos → EUA e UE impõem
restrições;
Líder em geração de energia eólica e solar;
Energia hidrelétrica: Usina de Três Gargantas → maior geração do mundo;
Energia nuclear:
o China será o 1º país do mundo a obter energia em larga escala pela fusão nuclear,
processo mais seguro que o atual que é por fissão;
o Construção de usinas nucleares em outros países (Ex.: Sudão) → aumento de sua área de
influência e ganho financeiro com a implantação de sua tecnologia
Fonte: https://epbr.com.br/a-dupla-guerra-e-a-contingencia-energetica/
Integra a OMC desde 2001 → possibilitou uma maior integração do país no sistema internacional
→ aumento do comércio exterior;
Maior mercado consumidor do mundo;
Plano Made In China 2025:
Cap Antonio
Lançado em 2015 é uma iniciativa que visa garantir a posição da China como uma potência
global nas indústrias de alta tecnologia, apostando em setores estratégicos;
Inspirado no plano alemão Indústria 4.0;
Possui uma das maiores reservas de moeda estrangeira e ouro do mundo → Capacidade de
controle de crises econômicas;
Ainda é um dos principais destino de Investimentos Estrangeiros Diretos – IED;
Problemas comerciais com os EUA:
Viola a propriedade intelectual → engenharia reversa;
Mantêm a sua moeda artificialmente desvalorizada → favorece suas importações;
Balança comercial positiva com os EUA;
2º maior PIB do mundo;
Um dos maiores credores dos EUA → credor de moeda estrangeira → aumento da importância
internacional como financiador de políticas públicas fora de seu território;
c. Aspectos militares
Segundo país em gastos militares (1,7% do PIB) → cerca de 14% dos gastos militares do mundo
→ Primeiro vem os EUA, no qual o orçamento de defesa representa 38% dos gastos militares globais
Maior frota marítima do mundo → 3 porta aviões;
Mar do Sul da China → Região prioritária de defesa (Ilhas artificiais e bases navais);
Participa ativamente no envio de tropas militares para as missões de paz da ONU e é o segundo
maior contribuinte para o orçamento destas missões;
Fonte: https://www.sipri.org/sites/default/files/2022-04/fs_2204_milex_2021_0.pdf
Exército de Libertação Popular (ELP) abarca o maior efetivo militar do planeta (cerca de mais de
2 milhões de militares);
ELP nos últimos anos, têm participado de exercícios multinacionais e operações de paz da ONU e
intercâmbios militares
Cap Antonio
As forças armadas chinesas são subordinadas diretamente ao Comitê Militar Central do PCC e
encontram-se, desde 2015, em processo de ampla modernização, com vistas a se tornarem forças de
“classe mundial”, em 2049;
A China mantém uma capacidade nuclear suficiente para dissuadir qualquer ataque ao seu
território, em razão do desenvolvimento de mísseis intercontinentais e do crescente arsenal de ogivas;
Influência militar na América do Sul: Venezuela (exercícios militares e venda de equipamentos) e
Argentina (construção de uma estação espacial na Patagônia);
A RPC gasta, proporcionalmente ao PIB, menos em defesa do que as grandes potencias militares;
d. Aspectos psicossociais
Maior população do globo: 1,4 bilhão;
População desigualmente distribuída:
Norte possui áreas desérticas → Região de Gobi;
Maiores densidades populacionais estão em planícies nas porções Leste, Nordeste e/ou junto ao
litoral;
População predominantemente jovem → 60% da população está na idade da PEA → contudo, está
caminhando para o fim do seu bônus demográfico → envelhecendo;
2022: encolhimento populacional! → primeiro encolhimento populacional chinês desde 1961
Baixa densidade de médicos por habitante → abaixo da média dos países da OCDE (países ricos)
Fonte:https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-12/numero-de-medicos-cresce-no-brasil-mas-distribuicao-e-desigual
e. Geopolítica da China
Assegurar a exploração e o domínio do Mar do Sul da China;
Cap Antonio
Recursos naturais: petróleo e gás natural;
Responsável por parcela significativa da produção de pescado mundial;
Importante rota marítima a nível mundial;
Nova rota da Seda → One Belt One Road:
Apresentada em 2013;
Infraestrutura com portos, gasodutos, estradas, cabos ópticos e ferrovias;
Foco Europa, Ásia e África
Importância dos estreitos de Malaca → Bab el Mandeb → Canal de Suez: escoamento do Mar
do Sul da China, em direção ao Mediterrâneo;
Área de atuação para empresas de construção civil chinesas;
Investimentos em países que não tem condições de tomar empréstimos no mercado
internacional => Sri Lanka, Quênia, Paquistão, Malásia, Indonésia, Cazaquistão, Camboja;
Postura mais globalizante da China em relação aos EUA (isolacionista e protecionista) → EUA
saiu do TPP (espaço para influência Chinesa na Ásia);
Base naval militar no Djibuti (1ª Base Militar Chinesa fora da China) → Chifre da África →
Influência sobre o golfo de Aden e o estreito de Bab-el-mandeb) → No Djibouti também existem bases
dos EUA, França, Itália e Japão;
1. Hong Kong (China): antigo enclave britânico. Centro financeiro mais importante do mundo, porto, terminal petroleiro.
2. Sanya (Ilhas Hainan, China): Base aérea e base de submarinos nucleares.
3. Ilha Woody (Ilhas Paracel, reivindicadas pela China, Vietnã e Taiwan): Porto, base aérea, projetos turísticos.
4. Ilhas Spratly (Reivindicadas pela China, Vietnã, Filipinas, Brunei, Malásia e Taiwan): Pesquisas de empresas
gasíferas e petrolíferas (explorações submarinas);
5. Sihanoukville (Kampong Som) e Ream (Camboja): Ampliação de portos, acesso naval, recursos da biodiversidade.
6. Istmo de Kra (Tailandia): Projeto de corredor estratégico (rodovia, ferrovia, oleoduto, canal marítimo).
7. Ilhas Coco (Myanmar, posse da China de fato): Base naval, inteligência eletrônica.
8. Kyaoukpyu (Myanmar): Porto, terminal petroleiro, projeto de corredor estratégico para a China
(oleoduto, ferrovia e estrada).
9. Chittagong (Bangladesh): Ampliação das instalações militares e civis do porto, interesses navais.
10. Hambantota (Sri Lanka): Porto, possível projeto de base militar.
11. Marao (Maldivas): Explorações marinhas, possível projeto de base militar.
12. Gwadar e Pasni (Paquistão): Porto, base naval, instalações de inteligência, terminal petroleiro, projeto de corredor
estratégico para a China (oleoduto, ferrovia e estrada).
13. Porto Sudão (Sudão do Norte): porto, terminal petroleiro, corredor estratégico (oleoduto), inteligência, apoio ao governo
norte-sudanês.
14. Al-Ahdab (Iraque): Poço petrolífero, envio de tropas.
15. Lamu (Quênia): Porto estratégico
Regiões disputadas:
A. Caxemira/Paquistão: Administrada pelo Paquistão, reivindicada pela Índia. População majoritariamente muçulmana.
B. Caxemira/Índia: Administrada pela Índia, reivindicada pelo Paquistão. População majoritariamente muçulmana.
C. Aksai Chin: Administrada pela China, reivindicada pela Índia. População budista de etnia tibetana, mas pro-muçulmana.
Reservas de sal de altitudes elevadas, importantes recursos hídricos.
D. Geleira de Siachen: Administrada pela Índia, reivindicada pela China. A área de disputa mais elevada do planeta.
Importantes recursos hídricos.
E. Vale de Shaksgam: Administrado pela China, reivindicado pela Índia. Estrada do Karakorum: Conexão Sino-Paquistanesa,
acesso a geleiras e lagos.
F. Reserva de biosfera Nanda Devi: Administrada pela Índia, reivindicada pela China. Dois parques nacionais, bacia glacial,
importantes recursos hídricos, biodiversidade, tentativa de espionar a atividade nuclear chinesa.
G. Skkim: Administrada pela Índia, reivindicada historicamente pela China. Única fronteira aberta entre Índia e China.
Cap Antonio
H. Arunachal Pradesh (“Tibete do Sul”): Administrada pela Índia, reivindicada pela China. Relaciona-se com o Tibete,
movimento insurgente maoísta.
I. Sir Creek: Disputa indo-paquistanesa por águas territoriais e pela ZEE no mar Arábico. Hidrocarbonetos, pesca, rotas
marítimas entre Omã e Índia.
ÍNDIA
Período colonial → Império Britânico (joia da coroa);
Plantation: exportação;
Jardinagem: relevo irregular → baixa mecanização / alta produtividade / terraceamento
(degraus);
1947: Independência;
Pós-II GM → Inglaterra sem recursos para manter as colônias;
Líder: Ghandi e Nehru;
Consequência: divisão religiosa
Índia tentou se configurar como uma liderança do 3º Mundo na Guerra Fria → Conferência de
Bandung (1955). Mesmo assim, recebeu influências da potencias da Ordem Bipolar:
Estados Unidos apoiou a Revolução Verde na Índia;
URSS → apoiou a Índia na aquisição de armamentos e na indústria estatal de base;
Atualmente:
Após 1991: neoliberalismo → atração de investimentos;
País emergente: BRICS / G4 (Reforma do CSNU) / G-20 Comercial (fim dos subsídios
agrícolas dos países desenvolvidos);
HOJE: Faz parte da Commonwealth Britânica → laços de cooperação;
a. Fatores Fisiográficos
Cap Antonio
País baleia;
Índia + Paquistão + Bangladesh → único território até 1947;
Norte:
Maior cadeia montanhosa do mundo → Cordilheiras do Himalaia → muro da Índia;
Encontro de placas tectônicas → abalos sísmicos, vulcanismo, terremotos;
Nascem os rios Indo e Ganges (rio considerado sagrado pelos hindus);
Nordeste → solos férteis, montanhas → agricultura de jardinagem, esquema de curvas de
níveis;
Noroeste → Deserto de Thar;
Sul:
Planalto Decã → minerais metálicos;
Verão indiano: monções de verão (úmido) → chuvas → enchentes. Mas também, arroz;
b. Fatores Psicossociais
1,41 bilhões de pessoas (2º) → em breve será o país mais populoso, vive o bônus demográfico;
Alta densidade demográfica;
Baixo IDH e grande desigualdade;
Grande desenvolvimento do ensino na área de exatas (matemática), língua inglesa;
Estratificação social com pouca mobilidade → apesar de abolida legalmente, o sistema de casta
ainda perdura na sociedade indiana;
Vive seu bônus demográfico;
Elite intelectual coexistente com mão de obra de baixa qualificação;
Alto crescimento vegetativo;
Governo não consegue implantar políticas anti-natalidade;
Democracia;
Cerca de 50% da população vive em zona rural;
Religião → hinduísmo → muitos filhos ajudam a purificar a população;
Cap Antonio
Oficialmente o sistema de castas não existe mais no país. Apesar do governo não admitir, a
verdade é que esse sistema está presente na sociedade, interferindo diretamente na qualidade de vida da
população indiana;
Estado laico, mas ocorre a influência religiosa;
Recebe muito estudantes estrangeiros (Destaque: Oriente Médio e África);
Diversidade étnica-religiosa → conflitos religiosos → terrorismo;
80% hinduísmo;
14% islamismo (norte – Caxemira);
c. Fatores Políticos
Democracia consolidada;
República parlamentarista;
Primeiro-ministro: Narendra Modi desde 2014;
Antagonismos: Paquistão e China;
Potência regional natural → população, território, PIB, gastos militares → Paquistão se recusa a
aceitar uma liderança regional indiana;
Política Externa
Busca preservar sua neutralidade e pauta sua inserção regional e global pelo pragmatismo político
e econômico;
Participa de acordos multilaterais e bilaterais com grandes blocos econômicos ou países, como
Brasil e Rússia;
Principais participações em blocos internacionais:
BRICS;
IBAS;
SAARC: Associação Sul-asiática para a Cooperação Regional;
OCX: Organização para Cooperação de Xangai;
2004 - G-4: Reformulação do Conselho de Segurança da ONU;
Conflitos atuais:
Desde 2017, a Índia tem exposto certa preocupação em relação ao projeto chinês da Nova Rota
da Seda e sua estratégia do Colar de Pérolas Chinês, de expansão de influência e militarização do Oceano
Índico.
A tríplice fronteira Butão, Índia e China, platô de Doklam;
Com a Índia na área de Arunachal Pradesh;
A relação entre a Índia e o Paquistão é historicamente conflituosa, marcada por assimetrias e
pelo caráter religioso dos dois países. Contudo, o principal ponto de divergência entre os dois países
continua sendo a região da Caxemira. E são dois países com armamentos nucleares.
Cap Antonio
d. Aspectos militares
Maior importador de armamento do mundo, principalmente da Rússia (1º) e Israel (2º) → Questão
da Caxemira;
País com arsenal nuclear;
Não é signatária do TNP;
Um dos maiores exércitos do mundo em efetivo, grande população;
2022: quarto maior gasto em defesa do mundo, atrás de EUA, China e Rússia;
e. Aspectos econômicos
Quinta maior economia do mundo (2022): US$ 3,47 trilhões;
País capitalista e de economia de mercado;
A diáspora indiana, composta por aqueles que deixaram a Índia em algum momento da história ou
pelos seus descendentes, encaminha, anualmente, para a Índia um fluxo de divisas que cerca os 15% do
PIN indiano;
PIB: 18% setor primário, 24% setor secundário e 49% setor terciário;
EXPORTA: tecnologia de ponta e commodities agrícolas: softwares, biotecnologia
(medicamentos), arroz (35% do mercado global), açúcar, trigo, carne bovina (búfalos), petróleo refinado e
joias → heterogênea;
Política de desvalorização da rupia para incentivas as exportações;
Grande rebanho bovino;
Maior produtor de softwares do mundo;
Diante da guerra comercial sino-americana recebe parques industriais transnacionais que saem
da China;
IMPORTA: petróleo cru, gás natural, ouro;
País em desenvolvimento
Exportação de commodities agrícolas e produtos industrializados de média complexidade, mas
que domina tecnologias sensíveis em setores como indústria de biotecnologia e nuclear;
Forte crescimento econômico nas últimas décadas;
2030: Índia possivelmente terá uma crise hídrica;
Cap Antonio
Significativa reservas de capital estrangeiro (reservas internacionais) → financiar investimentos,
empréstimo a países parceiros;
A Índia vem aumentando significativamente seus investimentos diretos em outros países;
Transportes
Fartamente servida por ferrovias;
Conectada por uma boa rede de rodovias, um pouco afetadas pelo relevo do norte;
Pouca intermodalidade e complementaridade;
Recursos naturais
Carvão, ferro, incidência solar, ferro, metais preciosos, terras cultiváveis;
Indústria
Siderurgia (pela grande riqueza de ferro, manganês e carvão)
Têxtil (juta e algodão;
Agropecuária
Algodão, juta, chá, cana de açúcar, arroz (chuvas de monções);
Maior gado bovino do mundo e grande fornecedor de carne para o mercado global (oriunda do
búfalo, que é considerado gado bovino pela FAO);
Grande produtora de leite;
Situação energética
Predomínio do carvão;
Grande importadora de petróleo → exporta petróleo refinado;
Grande capacidade de refino do petróleo → comprar petróleo bruto e vender refinado;
Terceira maior demanda de energia do mundo (1º China, 2º EUA);
Significativa capacidade de energia eólica instalada;
Atualmente, a Índia importa cerca de 85% de sua demanda de petróleo bruto, o que ameaça sua
segurança energética.
Em 2022, os EUA se tornaram o maior importador de produtos refinados de petróleo da Índia,
apesar de grande parte do petróleo adquirido para produzir esses produtos vir da Rússia → Mesmo com
os EUA fazendo embargos comerciais devido ao conflito Rússia x Ucrânia.
Cerca de 25% da população não têm acesso à eletricidade → uso significativo da lenha para
cozinhar;
Terceiro maior emissor de Gases de Efeito Estufa do planeta, atrás apenas da China e EUA;
Oleoduto TAPI: Turcomenistão → Afeganistão → Paquistão → Índia: dificuldade de
integração da rede de dutos;
A Índia é o país que apresenta desafios energéticos mais significativos entre os emergentes;
Segurança energética: a Índia depende de importações significativas de petróleo e gás natural
para atender à sua demanda por energia, o que a torna vulnerável a interrupções no suprimento e
flutuações nos preços internacionais.
Alternativas: Renováveis e nuclear (essa em expansão);
Sustentabilidade: a Índia está buscando aumentar a participação de fontes de energia
renovável em sua matriz energética, como eólica, solar e hidrelétrica, para reduzir sua pegada de carbono
e contribuir para o combate às mudanças climáticas.
A burocracia prejudica plano da Índia de se tornar ‘alternativa comercial’ à China. A Insegurança
no ambiente de negócios e morosidade no sistema jurídico afastam investidores estrangeiros.
Principais Cidades:
Nova Déli (Capital), Mumbai/Bombaim (principal centro financeiro e industrial), Calcutá,
Bangalore (Centro de tecnologia de ponta – tecnopolo – Novo Vale do Silício);
Cap Antonio
Presença de empresas de alto valor agregado (software, aviônica, biotecnologia) → fatores de
atração: engenheiros recebem salários menores, existência de um tecnopolo e língua inglesa;
Inserção indiana na economia mundial
Mão de obra barata (qualificada em exatas);
Crescimento do mercado interno;
Política de desregulamentação → Desburocratização;
Grande exportador de softwares;
Moeda desvalorizada: rúpia indiana;
Agropecuária → arroz, trigo, algodão (indústria têxtil), búfalo e leite;
Carência de Infraestruturas (energia e transportes);
Indústria do Cinema em Bollywood → inserção cultural;
Telecomunicações → equipamento e terceirização de serviços para países anglófonos → Call
centers;
RÚSSIA
2ª Guerra → URSS do lado dos aliados → vitoriosa → prestígio do comunismo;
Guerra Fria:
Participa das conferências do pós-guerra;
Faz parte do Conselho de Segurança da ONU;
1979: Guerra do Afeganistão: Vietnã da URSS → Afeganistão não se torna comunista;
Década 1980: Crise da URSS → corrupção, burocracia, altos gastos;
1985: Era Gorbachev: Perestroika (abertura econômica) e Glasnost (abertura política);
1991: fim da URSS
Exposição da corrupção estatal → venda de armas à África;
CEI: URSS sem a Rússia exercer sua influência diretamente;
1991 – 1999: Boris Yeltsin
Choque de capitalismo (economia de mercado);
Tempos difíceis para a Rússia;
Surgimento dos oligarcas russos → privatizações a preços baixos;
Pequinês geopolítica;
Crises:
1993 → dissolveu o parlamento → os militares russos garantiram a continuidade do seu
governo → nova constituição
Cap Antonio
a. Fatores Fisiográficos
Posição estratégica: EUA (Alasca), Europa, China e Japão;
17 milhões km2 (11 fusos);
País bicontinental (Placa Euroasiática) → separado pelos Montes Urais → Parte Asiática: Sibéria;
RELEVO:
Cap Antonio
c. Fatores Econômicos
PIB: US$ 2,1 trilhões → 9º economia do mundo;
Matriz energética baseada em combustíveis fósseis: gás natural+petróleo+carvão (88%), nuclear
(7%) e renováveis (5%);
Mercado de telecomunicações é o maior da Europa, sustentado por uma população próxima a 147
milhões; o mercado geral é dominado pelas regiões ocidentais, particularmente Moscou e São
Petersburgo;
Extensa malha ferroviária e dutoviária;
A Rússia opera a maior frota de quebra-gelos de classe polar do mundo, com 52 navios, incluindo
os únicos sete quebra-gelos pesados movidos a energia nuclear do mundo;
EXPORTA: petróleo bruto, petróleo refinado, carvão e minerais nobres (ouro), fertilizantes,
presença forte nos mercados mundiais de cereais – sobretudo trigo, centeio, cevada e aveia.
IMPORTA: carros, peças de veículos, medicamentos, equipamentos eletrônicos;
d. Fatores Militares
Possui armamento nuclear;
Aproximadamente 850 mil soldados ativos;
Quinto maior gasto militar do mundo;
Segundo maior exportador de material bélico, atrás dos EUA;
2023: As forças militares russas continuam a conduzir operações de combate ativas na Síria. A
Rússia interveio na guerra civil síria a pedido do governo de ASAD em setembro de 2015.
Rússia é o principal membro da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) e
contribui com aproximadamente 8.000 soldados para a força de reação rápida do CSTO;
e. Fatores Políticos
Líder: Putin, desde 1999, direta ou indiretamente;
Antagonismo históricos com os EUA;
A Federação Russa é uma república semipresidencialista federal que tem o Presidente como chefe
de Estado e o Primeiro-Ministro como chefe de Governo.
O Legislativo é bicameral, isto é, a Assembleia Russa possui duas casas para representar o povo: a
Duma – a câmara baixa – e o Conselho de Federação – câmara alta do parlamento russo. A Duma
equivale à Câmara dos Deputados e o Conselho de Federação ao Senado;
Pluripartidarismo;
Fronteiras:
Rússia-Japão: a disputa de soberania sobre as Ilhas Curilas do Sul", ocupadas pela União
Soviética em 1945, agora administrado pela Rússia e reivindicado pelo Japão;
Rússia-Ucrânia: Criméia e o leste ucraniano;
f. Questões atuais
Interferência política estrangeira (Brexit / Trump): manipulação de notícias e redes sociais;
Separatismo: Daguestão e Chechênia (maioria islâmica) → rota de dutos → caso independentes
→ custo de 9 bilhões de Euro/ano para a Rússia;
Cap Antonio
Jovens progressistas → direitos humanos e liberdade de imprensa (Putin para sempre?);
Perseguições políticas → morte de opositores;
Envelhecimento populacional e inflação;
Crise com a Ucrânia (OTAN x Rússia);
Corte no abastecimento nos gasodutos/oleodutos da Europa → Europa busca novas rotas →
Oriente Médio e Ásia Central;
Explosão do Nord Stream 2 → gasoduto Rússia-Alemanha;
❖ Analisar a posição estratégica e as disputas na Ásia Central, sob o enfoque das expressões do
Poder Nacional.
❖ Compreender o protagonismo russo na região.
Novo Grande Jogo é a competição geopolítica na Eurásia Central entre os Estados Unidos, o
Reino Unido e demais países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) contra a Rússia, a
China e demais países da Organização para Cooperação de Xangai (OCX), com fim de "influência, poder,
hegemonia e lucros na Ásia Central e no Cáucaso". É uma referência ao "Grande Jogo", uma rivalidade
política entre o Império Britânico e o Império Russo na Ásia Central durante o século XIX.
Com a queda da URSS, em 1991, emergiu o “Novo Grande Jogo”, que se tornou numa
competição pela influência, poder, hegemonia e lucros na Ásia Central e no Cáucaso, de lembrar que
ambas as regiões são muito ricas em petróleo.
De uma forma geral, a Rússia procura restabelecer a sua posição privilegiada no espaço pós-
Soviético, já que os recém-estabelecidos Estados procuraram uma viragem geopolítica para o bloco
ocidental, o que explica as sucessivas guerras que a Rússia tem travado no Cáucaso (Edwards, 2003).
No entanto, a situação atual não implica só dois atores, no caso do chamado “Novo Grande Jogo”,
existem muitos outros atores estatais, como o Paquistão, a Índia, a China, a Turquia e o Irão. No que toca
aos atores não-estatais, trata-se dos grandes consórcios multinacionais, que competem entre si pelos
recursos abundantes.
Geórgia deixou a CEI em 2008 devido o apoio russo aos movimentos separatistas em seu território. A
Ucrânia deixou a CEI em 2018, devido a restrições comerciais e a anexação da Crimeia por parte da Rússia.
OTSC: Organização do Tratado de Segurança Coletiva, 1992 => tratado militar => suprir a
ausência de uma proteção mútua no leste europeu após o fim do Pacto de Varsóvia.
Cap Antonio
Região intermediária entre o oriente e a Europa => ligação terrestre dos continentes;
Instabilidade regional por guerras próximas: Afeganistão e Caxemira, Síria, Iraque e Cáucaso;
Redução da influência russa e chinesa:
Gasodutos BTC e o BTE representam uma vitória ocidental em matéria de contenção da Rússia
e de apoio à independência das repúblicas do Cáucaso e Ásia Central => escoamento de gás e petróleo da
região direto para o Ocidente;
Gasoduto TAPI (Turcomenistão-Afeganistão-Paquistão-Índia) => união destes países reduziria
a influência russa e chinesa na região e isolaria o Irã;
b. Campo econômico
Abundancia de petróleo e gás natural;
Importante rota entre Europa e Ásia;
Principais rios: Sir Daria e Amu Daria => desembocam no Mar de Aral;
Mar Aral está secando => desvio dos rios para atender as necessidades de irrigação (algodão) e o
aquecimento global;
A produção agrícola em áreas irrigadas é, ao lado da mineração e da exploração de petróleo e gás,
a atividade econômica mais importante das Repúblicas da Ásia Central e também a maior geradora de
empregos;
Cap Antonio
Oleodutos da era soviética ligavam unicamente à Rússia; => infraestrutura da era soviética;
Caminham para um mercado comum (UEE);
Recebem investimentos da Rota da Seda pela China;
Investimentos russos na infraestrutura e no setor de energia;
Parcerias firmadas pelos EUA na região => garantir espaços para o fluxo comercial e evitar o
transporte de produtos em território russo;
OCX está se tornando um bloco energético-financeiro na Ásia Central em contraponto à influência
norte-americana;
Aproximação chinesa do Irã – Demarcação de suas prioridades na Ásia Central e no mundo -
Pequim compra grandes quantidades de petróleo de seus vizinhos, apesar das críticas ao desempenho da
região em direitos humanos;
Aspecto econômico do Novo Grande Jogo: disputa pelos combustíveis fósseis na região;
Construção pelos EUA do oleoduto BTC (Baku-Tbilisi-Ceyhan) e do gasoduto BTE (Baku-
Tbilissi-Erzurum) em 2003 => transportar óleo e gás do Azerbaijão, percorrendo a Geórgia e terminando
na Turquia => Escoamento para o ocidente sem passar por terras russas;
BTC e BTE oferecem aos Estados Unidos e à Europa a possibilidade de lançar outros projetos
para diversificar suas fontes de abastecimento;
EUA têm apoiado projetos bilaterais, buscando a construção de novos oleodutos e gasodutos que
liguem o ocidente aos países produtores da Ásia Central => Diminuir a dependência econômica de
Moscou => Gasoduto TAPI (Turcomenistão-Afeganistão-Paquistão-Índia) é um dos principais projetos;
c. Campo psicossocial
Religião predominante é o islamismo;
Arabia Saudita => tem financiado o renascimento do Islã na região;
Região instabilidade social => Presença de grupos radicais e terroristas e conflitos étnicos e
religiosos: Movimento Islâmico Uzbeque (MIU);
1954: Campanha das Terras Virgens => migração forçada que alterou a composição étnica na
região;
d. Campo militar
Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC),1992:
São membros: Rússia, Armênia, Belarus,Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão;;
Os EUA usaram a região para estabelecer bases militares na época da Guerra ao Terror => retirou-
se em 2014 com a entrega da Base aérea de Manas para o governo do Quirguistão;
A Rússia continua a ser um importante garantidor da segurança na região, com instalações em três
dos cinco países da Ásia Central, controlando dois terços das importações de armas e apoiando os
governos da região;
Acordo de cooperação militar entre Rússia e Cazaquistão;
ORIENTE MÉDIO
Se estende desde a Turquia até o Irã, passando pelo Golfo Pérsico;
Ou “Sudoeste Asiático” → região estratégica;
Petróleo;
Berço das três mais tradicionais religiões monoteístas;
Nó geográfico (Europa / África / Ásia);
Petróleo
65% das reservas mundiais → concentrado no Golfo Pérsico;
Exploração era feita pela “7 irmãs” → empresas estrangeiras que realizam a exploração;
Década 1960: criação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo - OPEP (cartel do
petróleo);
1973: nacionalização das reservas após a Guerra do Yom Kipur → crise do petróleo;
Escoamento:
Terrestre: Síria, Iraque e Turquia;
Marítima: Irã (Estreito de Ormuz);
Berço das três religiões monoteístas;
Judaísmo: Tora;
Cristianismo: Bíblia;
Islamismo:
622 d.C. → Alcorão → Sunitas (Califas: profetas próximos de Maomé) e Xiitas (Seguidores
do genro de Maomé, Ali) → 80% sunitas e 20% xiitas;
Jihad → Guerra Santa: aumentar os números de seguidores;
Peregrinação à Meca;
Oração 5x por dia;
Nó geográfico
Etnia é diferente de religião;
Turcos → Turquia;
Persas → Irã;
Hebreus → Israel (judeus);
Curdos → maior povo “sem terra” → Almejam formar o Curdistão: onde fica o a nascente
dos Rios Eufrates e Tigres → conflitos;
Árabes → norte da África e Oriente Médio;
Aspectos humanos:
Desigualdade, urbanização crescente e explosão demográfica (aumento dos jovens);
Pirâmide etária com base larga e topo estreito (muitos jovens e poucos idosos);
Aspectos econômicos:
Setor Primário:
Pecuária de transumância → migração sazonal do gado → devido à grande amplitude
térmica entre verão e inverno;
Cap Antonio
Destaque: Israel → emprego de grande tecnologia;
Setor Secundário:
Petroquímicas;
Setor Terciário:
Turismo;
QUESTÃO PALESTINA
Hebreus (judeus) versus Árabes (muçulmanos): palestinos;
Histórico
Até 70 d.C.: Palestina ocupada pelos judeus, mas dominada pelos romanos → Roma teme a
expansão dos hebreus → diáspora: expulsão dos judeus;
Árabes ocupam a região;
Judeus são perseguidos por séculos na Europa;
Século XIX: judeus criam o Movimento Sionista (religioso) → almejavam a criação de um
estado judeu na terra prometida, agora dominado pelo Império Otomano e ocupado por árabes;
II GM
Holocausto → fortaleceu o Movimento Sionista;
Ocidente passa a apoiar o sionismo → holocausto + Guerra Fria (ter um aliado no Oriente
Médio com uma cultura parecida com o ocidente);
A Palestina era uma área de influência da Inglaterra → cede o território à ONU;
1947: ONU faz o plano de partilha da Palestina:
Judeus → satisfeitos;
Palestinos → insatisfeitos;
o Conflitos;
IRÃ
País persa (farsi), maioria xiita (rivalidade com os sauditas), grande aliado da Síria;
Localizado na porção norte do Estreito de Ormuz → ameaças de fechar o estreito;
O Irã e os Emirados Árabes Unidos reivindicam as ilhas de Abu Musa e Tunb Maior e Tunb
Menor, para estenderem seu controle sobre o Estreito de Ormuz.
O Estreito de Ormuz é a ligação entre o Golfo Pérsico e os oceanos.;
Transita mais de 30% do petróleo mundial e 20% do transporte marítimo mundial;
Membro da OPEP;
Contra intervenções ocidentais no Oriente Médio;
Dois polos de poder: Irã (e Síria) com o apoio da Rússia e China versus Arábia Saudita com o
apoio dos EUA;
O Estado Islâmico é contra os xiitas do Irã;
Antes de 1979
País monárquico → controlado pelo Xá Reza Pahlev;
Mal do petróleo: má distribuição de renda → grande desigualdade social;
Aliado do mundo ocidental (Revolução Branca → ocidentalização do Irã);
Setores conservadores culpavam os EUA;
b. Campo Político
1) Acordo Sykes-Picot - Partilha do Oriente Médio entre França e Inglaterra;
2) Instabilidade política;
3) Liga Árabe - 22 países;
4) ASPA (Cúpula América do Sul - Países Árabes) – Liga Árabe mais AS – 34 países;
5) Influência de potências estrangeiras - Rússia, EUA, China;
6) Israel – Possuidor de Bomba Atômica (extraoficialmente);
7) Fronteiras questionadas - Israel (Colinas de Golã) - Questão de Jerusalém (Estado Árabe na
Palestina);
8) Antagonismos entre Estados - Israel x Árabes (Palestina), Curdos x Turcos, Arábia Saudita x
Irã;
9) Revolução do Irã;
10) Nações sem Estado - Palestinos (OLP, que passou a se chamar ANP) e Curdos;
11) Primavera Árabe (2010/11): a) Guerra civil na Síria, Iêmen e Líbia (intervenção Europeia);
b) Mudança de Governo - Tunísia, Líbia, Egito;
a) Canal de Suez;
Cap Antonio
a) FATAH;
b) HAMAS;
c) HEZBOLLAH;
d) TALIBAN;
e) AL-QAEDA;
f) Estado Islâmico (ISIS);
g) HOUTHI; 17) Alinhamentos externos:
9) Turismo – Egito (Cairo e Nilo), religioso em Jerusalém, Meca e Medina (Arábia Saudita), Turquia
(Istambul);
10) Comércio do Brasil com Oriente Médio: a) Superávit de mais de 4 bilhões de dólares em 2018;
b) Brasil exporta muita carne para Liga Árabe (carne Halal) – Metade da carne de frango produzida no
Brasil vai para os 22 países da Liga;
2) Liga Árabe: a) Formada por 22 países - Síria está suspensa desde 2011 (Guerra civil);
b) Aproximar as relações entre os estados membros;
c) Coordenar a colaboração entre eles - Proteger independência e soberania;
d) Considerar os negócios e os interesses dos países árabes;
e) Árabe é o idioma majoritário - Maioria da população muçulmana;
Clima temperado
Encontro de correntes marítimas frias e quentes => abundância de algas e peixes;
Monções de verão => chuvas => cultivo do arroz;
Pode ocorrer tufões (Tufões: Sudeste Asiático / Furações: Restante do mundo);
Cap Antonio
b. Aspectos Políticos
País arquipélago: 4 ilhas principias => há disputas de ilhas com China e Rússia;
Extremo Oriente;
Pequeno território;
c. Aspectos econômicos
Economia deflacionária;
Agropecuária:
Pequena participação no PIB e PEA;
Grande tecnologia: hidroponia, terraceamento (degraus), confinamento do gado;
Predomínio de pequenas propriedades e dificuldades naturais;
Destaque: ARROZ e PESCA;
Importam carne bovina da Austrália;
Industrialização
Fase 1: Era Meiji (1868 – 1912):
Zaibatsus (grupos familiares) => Toyota, Honda, Nissan => Líder da 2ª Revolução Industrial
junto com Alemanha e EUA;
Repulsor da população => 1908: 1º imigração para o Brasil;
Ocidentalização do Japão => filhos foram estudar na Europa;
E matéria-prima? => Imperialismo Nipônico => Ex.: Manchúria => rica em carvão mineral;
Cap Antonio
d. Aspectos psicossociais
Religião: xintoísmo => respeito à natureza;
País populoso;
Densamente povoado => concentrado no litoral;
Crescimento vegetativo negativo => baixa taxa de fecundidade e alta expectativa de vida;
Habitação: Micro apartamentos => 8 m2;
Problemas: poucos jovens e muitos idosos;
Solução: importação de mão de obra: coreanos, chineses e brasileiros;
1908: início da migração de japoneses para o Brasil;
e. Desafios atuais
Alto soft power (grandes marcas, animes, Olimpíadas, música, comida);
Baixo hard power => aumento dos gastos em defesa / armas => Conflitos com a Rússia, China e
Coreia do Norte;
G-4 – ONU: reforma do Conselho de Segurança => Alemanha, Brasil, Japão e Índia;
Aumento da concorrência e envelhecimento da população;
Juros Negativos => para incentivar a economia => perigo de criar uma bolha imobiliária;
Cap Antonio
TIGRES ASIÁTICOS
Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Singapura;
Industrialização Tardia (via colonial de inserção no capitalismo);
Industrialização orientada para a exportação:
Direcionamento da produção para o mercado externo. Plataformas de exportação de produtos
manufaturados. No início de baixo valor e pouco tecnológico, atualmente com maior tecnologia;
Produtos de elevado valor agregado. Aparelhos elétricos, eletrônicos, automóveis,
computadores;
Japão: principal fonte de investimentos;
Presença de Zonas de Processamento de Exportações (ZPE): Isenção de impostos e terrenos
cedidos pelo Estado;
Baseado na associação entre empresas privadas e governo: Criação de uma infraestrutura
necessária (Transportes, comunicação e energia);
Política de desvalorização cambial e medidas protecionistas (tarifárias) contra os concorrentes
estrangeiros;
Controle das importações e grandes investimentos em infraestrutura;
Superexploração da força de trabalho. Pouca ou nenhuma atenção para:
Seguro-desemprego;
Aposentadoria;
Salário-Mínimo;
Sindicalismo (restrito);
Hong Kong:
Conglomerado industrial e um paraíso fiscal.
Região Administrativa Especial da China desde 1997 (autonomia exceto para defesa e política
externa);
Importante centro financeiro do mundo;
Coreia do Sul:
domínio de grandes conglomerados industriais (Chaebols): Samsung, Hyundai e LG;
nos anos 60 o governo da Coreia do Sul, visando um rápido desenvolvimento do setor
industrial, investiu pesadamente nestas empresas;
está entre os 10 maiores exportadores de armas do mundo;
Cap Antonio
Taiwan:
líder na indústria global de semicondutores => chips de circuitos integrados;
65% da produção mundial de semicondutores;
Coreia Sul e Taiwan:
Grande influência do Ocidente;
Cinturão geopolítico capitalista em torno da China;
Produzem atualmente mercadorias de média e alta sofisticação tecnológica:
microcomputadores, calculadoras, aparelhos óticos;
Indústria Bélica;
Hong Kong e Singapura:
Núcleos urbanos internacionalizados situados em rotas marítimas estratégicas;
Eram entrepostos de reexportação de manufaturas ou produtos primários;
Atualmente são paraísos fiscais atraindo bancos internacionais e conglomerados industriais.
Mão-de-obra barata e qualificada;
⮚ O Entorno estratégico é a área de interesse prioritário para o Brasil, que inclui a América do Sul, o
Atlântico Sul, os países da costa ocidental africana e a Antártica;
⮚ A Política Nacional de Defesa (PND) estabelece que se deve dar prioridade à faixa de fronteira, à
Amazônia e ao Atlântico Sul;
⮚ AMÉRICA DO SUL
Influência do espaço geográfico
Maior país da América do Sul;
Fronteira com 10 dos 12 países do subcontinente → exceções: Chile e Equador;
Influência natural na América do Sul;
Protagonismo nas principais organizações regionais
Poder industrial
Pujança agrícola
EMPBRAPA → Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária → coopera científica e
tecnicamente com instituições dos países da América do Sul e da África;
Ascendência econômica
Permite que empresas brasileiras estejam presentes na América do Sul → Itaú, Gerdau,
Grupo JBS;
Arranjos regionais
Mercosul
o Mercosul, que atualmente abrange quatro países (situados no chamado Cone Sul);
IIRSA → Iniciativa para a Integração Regional Sul-Americana;
o Projetos de integração física;
o Abrange todos os modais de transportes e que tem por objetivo mais amplo implantar
uma extensa rede de circulação no Subcontinente.
o Corredor Bioceânico → Brasil, Paraguai, Argentina e Chile;
OTCA → Organização do Tratado de Cooperação Amazônico;
Cap Antonio
o Reúne os países amazônicos: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru,
Suriname e Venezuela;
o Tem passado por um processo de fortalecimento na sua estrutura institucional;
o Objetivo principal: a articulação de políticas e ações comuns em torno das questões
ambientais e outras correlatas para a Amazônia, tais como a defesa da soberania, a proteção dos
ecossistemas e o uso sustentável dos seus recursos naturais em geral;
UNASUL → União de Nações Sul-Americanas;
Liderança no Mercosul
Influência psicossocial
Cerca de 49% da população da América do Sul;
Turismo, circulação social e imigração intrarregional;
Projeção científica e cultural
USP, Unicamp;
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa;
Dissuasão militar;
Expressão militar mais expressiva da América do Sul;
⮚ ATLÂNTICO SUL
Importância da costa brasileira
Litoral com mais de 7 mil quilômetros de extensão, que se projeta para o Atlântico Sul e
para a costa ocidental da África;
Paraguai e Bolívia usam os portos brasileiros;
Amazônia Azul, ecossistema de área comparável
à Amazônia territorial brasileira incorpora elevado potencial
de recursos vivos e não vivos;
Engloba os limites da Zona Econômica
Exclusiva e as ampliações da Plataforma Continental
brasileira;
Petróleo e gás do Brasil;
Potências externas têm incrementado sua
presença e influência nessas áreas;
Crescimento de ilícitos transnacionais, pesca
predatória, crimes ambientais e a presença de países
estrangeiros;
⮚ Importância estratégica do Atlântico Sul:
Soberania.
Possui um elevado grau de envolvimento com a segurança nacional, já que qualquer ameaça
que nele surja, pode afetar nossos interesses e, por conseguinte, a nossa soberania;
SisGAAz: Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul;
1986 - ZOPACAS: da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul;
o Visa maior cooperação do Brasil com os países africanos, o que tem contribuído para a
consolidação do Brasil como ator regional relevante, aumentando sua influência no entorno estratégico e
minimizando a possibilidade de interferência militar de potências extrarregionais no Atlântico Sul.
As grandes potências têm intensificado sua atuação no Atlântico Sul. Tal fato ocorreu após
as descobertas de petróleo no Pré-Sal:
Cap Antonio
o Controle britânico de pequenas ilhas;
o Reativação da IV Frota Naval estadunidense em 2008, responsável pelo entorno da
América do Sul;
Científica
A existência do Pré-Sal e uma vasta biodiversidade potencializa as pesquisas e o
desenvolvimento tecnológico na região, favorecendo o desenvolvimento do país.
Ambiental
A preservação dos recursos do Atlântico Sul propicia a criação de riqueza, emprego e
permite um desenvolvimento sustentável das atividades econômicas;
Os desastres ambientais no Atlântico Sul são uma forte ameaça à economia, devido à
degradação das fontes de arrecadação pelo turismo, pelos custos que impõem à saúde pública ou, ainda,
pelas restrições operacionais que geram em determinadas áreas marítimas;
À dimensão oceanopolítica: o risco crescente de ingerência estrangeira com respaldo de
uma opinião pública internacional comprometida com o meio ambiente é uma considerável ameaça à
soberania nacional.
Econômica
A história da formação do Estado Brasileiro desenrola-se ao redor desta região;
Petróleo do Pré-Sal;
A Amazônia Azul é detentora de 85% do petróleo, 75% do gás natural, 45% do pescado
nacional e mais de 95% do comércio exterior brasileiro, com existência de quantidade expressiva de
recursos naturais minerais e de biodiversidade;
Via de transporte essencial para seu comércio exterior, fonte de riquezas, especialmente na
exploração do petróleo, elemento fundamental para a sua defesa e segurança energética e via para sua
projeção marítima internacional;
E daí?
O Atlântico Sul é essencial para a projeção de poder, a manutenção da soberania e o
desenvolvimento econômico brasileiro;
Pode proporcionar mediante suas riquezas o desenvolvimento econômico, social, acadêmico
e militar do Brasil, podendo promover um novo arranjo no sistema internacional. Tal fato, poderá atribuir
ao Estado brasileiro à condição de país articulador, estabelecendo sua autoridade diplomática no seu
entorno estratégico;
⮚ ÁFRICA
ZOPACAS
Cooperação Militar
A Marinha do Brasil realiza exercícios militares em conjuntos com países da costa ocidental
africana;
A cooperação naval é um dos eixos principais das relações entre Brasil e Namíbia,
envolvendo treinamento de pessoal, construção naval e apoio técnico para o processo de levantamento da
plataforma continental.
Brasil e África do Sul construíram os Mísseis Ar-Ar, uma tecnologia conjunta;
EMBRAPA
Escritório em Gana: trabalha em programas que visem estimular a agropecuária de acordo
com as condições ambientais da região.
Prosavana
Cap Antonio
Em parceria entre a EMBRAPA e o Japão, há o programa Prosavana, que busca desenvolver
a exploração agrícola na savana africana, melhorando seu potencial produtivo.
Projeção científica e cultural
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa;
Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ
Investe em pesquisas na área imunológica de remédios, visando dar maior autonomia ao
continente africano para produzir suas próprias vacinas;
Influência das empresas brasileiras
Várias empresas brasileiras foram para a África ou ampliaram a sua atuação, tais como: Vale
(mineração); Petrobrás (petróleo); Marcopolo (ônibus); Odebrecht (construção civil), entre outras.
Cancelamento ou renegociação de dívidas → 2013 → Dilma Rousseff
Com o objetivo de melhorar sua imagem no continente, o Brasil perdoou a dívida de vários
países africanos; ato justificado pela solidariedade periférica dentro da lógica de cooperação Sul-Sul.
Além disso, nesse momento, o Brasil reconhecia sua dívida histórica com a África,
sobretudo por conta dos séculos de escravidão. Este fato, evidentemente, ajudava a justificar o perdão
destas dívidas
Acordos na área espacial
Com o lançamento de satélites CBERS mais modernos, o Brasil doou satélites mais antigos
para países africanos;
No âmbito do IBAS, Índia, Brasil e África do Sul lançaram um satélite conjunto para fins
meteorológicos.
Acordos do Mercosul
O Mercosul possui acordos com o União Aduaneira da África Austral (SACU) e com o
Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
DESAFIOS
No início do século XXI Brasil e China passaram a disputar áreas de influência e poder no
continente. Enquanto os brasileiros possuíam grande influência diplomática, cujas relações haviam sido
costuradas desde a década de 1960, os chineses possuíam elevado poderio econômico.
Por um momento, especificamente no Governo Lula, ambos os países chegaram a disputar o
continente africano. No entanto, por conta da apatia diplomática do Governo Dilma e da eclosão de crises
domésticas no Brasil, a China acabou se tornando hegemônica na África, sobretudo na costa oriental.
POR FIM
O Brasil está fazendo ações de cooperação técnica, investindo, levando embaixadas, e
aumentando sua presença na África. Aumentando, portanto, a sua concertação política para que, no
futuro, esse esforço seja revertido em benefícios econômicos e políticos. Atualmente, no entanto, pode-se
considerar que a presença do Brasil mais solidária do que objetivando ganhos imediatos.
Os maiores parceiros comerciais do Brasil na África Atlântica são: Nigéria (1º na África),
África do Sul, Angola, Guiné Equatorial e Gana;
⮚ ANTÁRTICA
O Continente Gelado influência nas circulações atmosféricas e oceânicas, afetando o clima e
condições de vida no globo, com destaque para o hemisfério sul;
É fundamental para o Brasil estudar a região antártica e compreender os fenômenos naturais
que atingem o território nacional e influenciam a agricultura, a pecuária e as atividades pesqueiras.
Cap Antonio
Rica em recursos minerais (carvão e petróleo), ainda não explorados em função das diretrizes
estabelecidas pelo Protocolo de Madri;
A Antártica possui a maior reserva de água doce do planeta.
A enorme biomassa de krill antártico, um importante elemento da cadeia alimentar de baleias,
focas, pinguins e outras espécies, assegura a existência de vida marinha abundante e, consequentemente,
condições extremamente favoráveis para a pesca nos mares austrais.
A navegação através do estreito Drake, que separa a Antártica do continente sul-americano, é a
rota marítima mais próxima do Brasil para passagem do oceano Atlântico ao Pacífico.
1959 – Assinado o Tratado da Antártica;
os países que desenvolvem atividades na Antártica se comprometem a dialogar sobre o uso do
continente, com o propósito de preservá-lo e de não permitir que se torne objeto de discórdia
internacional. Além de proibir atividades militares, como o estabelecimento de bases militares ou testes
de armamento;
1975 – Brasil tornou-se signatário;
1982 – Programa Antártico Brasileiro (Proantar):
Realizou a primeira Operação Antártica;
Tem como objetivo:
o Realizar pesquisas científicas diversificadas e de alta qualidade na região antártica;
o Garantir ao País a condição de Membro Consultivo do Tratado da Antártica, alcançada
em 1983, que assegura a plena participação do Brasil nos processos decisórios relativos ao futuro do
Continente Branco.
1983 – Elevado à categoria de Membro Consultivo do Tratado da Antártica;
1984 – Inauguração da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF)
1998 – Passa a vigorar o Protocolo de Madri
concedeu à Antártica o status de “Reserva Natural Internacional dedicada à Ciência e à Paz”
e só poderá ser modificado em 2048 → proibi a exploração dos seus recursos naturais;
⮚ Formação:
Associada ao aumento populacional e a estrutura socioeconômica;
Cap Antonio
⮚ Fatores impeditivos no Brasil:
Pacto colonial;
Escravidão => pouca mobilidade social;
Dependência externa;
1785: D. Maria I assinou um alvará, extinguindo todas as manufaturas têxteis da colônia,
exceto a dos panos grossos para uso dos escravos e trabalhadores. Era o golpe de morte na indústria
colonial. => favorecer a Inglaterra => 1808: com a vinda da família real o alvará é abolido;
⮚ Surtos industriais;
⮚ Século XIX => boicote a empresários => pressão dos britânicos para o país não se industrializar;
⮚ 1ª Guerra Mundial (1914 – 1918) + Crise de 1929 => início da substituição de importações;
⮚ Sociedade urbano-industrial;
Cap Antonio
⮚ Getúlio Vargas => fim da República Velha
Apoio as indústrias;
⮚ Indústrias de base (Estado) => sustentam as demais indústrias!
Companhia Vale do Rio Doce;
Petrobras (Hoje: destaque no pré-sal);
CSN;
⮚ Redemocratização
Dutra
O regime democrático estabelecido proporcionou a união de forças políticas voltadas para o
incremento do processo de industrialização do país.
⮚ Promulgação da Constituição de 1946
Dutra
A nova carta constitucional estabeleceu as bases políticas de estabilidade e a segurança jurídica
para o processo de industrialização nacional.
⮚ Aproximação com os EUA
Dutra
O estreitamento de vínculos entre Brasil e EUA proporcionou um ambiente político favorável
de cooperação norte-americana ao processo de industrialização brasileiro. Os EUA não realizaram
investimentos governamentais como o governo brasileiro almejava (daí o nome “alinhamento sem
recompensa”), mas teve a participação no capital privado estrangeiro.
Vale lembrar que o governo norte-americano financiou a construção da CSN (de 1941 a 1946);
⮚ Criação da ESG
Dutra
A ESG tinha por finalidade a criação de uma intelectualidade militar e civil capaz de planejar e
dirigir a segurança nacional. O modelo proposto pela Escola era o de se criar um desenvolvimento
baseado na industrialização, de forma a tornar o país cada vez mais autônomo em relação ao sistema
capitalista internacional.
⮚ Plano SALTE
Dutra;
Traduziu-se em importante vetor de crescimento e desenvolvimento da economia brasileira
com importante papel no processo de industrialização nacional.
⮚ Plano Lafer
Vargas;
O Plano Lafer teve como objetivo central a industrialização do Brasil, tendo sido determinante
para a evolução desse processo no período. Em seu escopo foram criados o Banco Nacional de
Desenvolvimento Nacional (BNDE) e a Petrobras.
⮚ Estabelecimento do monopólio estatal sobre o petróleo
Cap Antonio
Vargas;
O monopólio petrolífero nacional teve forte impacto positivo no processo de industrialização
do Brasil.
⮚ Construção de usinas hidrelétricas: o significativo aumento da oferta de energia elétrica
viabilizou o processo de industrialização brasileiro;
Governo Dutra / Vargas: construção da usina hidrelétrica de Paulo Afonso;
JK: Furnas e Três Marias;
⮚ Abertura de importantes eixos rodoviários: rodovias permitiram a integração dos mercados
regionais e o escoamento da produção em âmbito nacional, impulsionando o processo de industrialização
do país.
Dutra: Rodovia Presidente Dutra;
Vargas: Rodovia Fernão Dias;
JK: rodovias transregionais: Belém-Brasília e Regis Bittencourt (Curitiba-São Paulo);
⮚ JK (1956 – 1961)
Plano de Metas => “50 anos em 5” => desenvolvimento => empréstimos => aumento da dívida
externa;
objetivou a superação de obstáculos estruturais ao desenvolvimento do processo de
industrialização nacional;
Atração de transnacionais (empresa que se instala em vários países);
Indústria automobilística;
Interiorização da ocupação:
Rodovias;
Cap Antonio
Brasília => segurança, ocupação do interior, afastado das pressões sociais;
o A construção da nova cidade e capital federal contribuiu decisivamente para a
alavancagem do processo de industrialização brasileiro.
Grandes projetos;
⮚ 1989: Consenso de Washington (FMI + Banco Mundial + EUA) => cartilha neoliberal;
Aumento dos juros, abertura econômica, privatizações, corte de gastos públicos,
desregulamentação do mercado financeiro => medidas de austeridade (ajuste fiscal);
Cap Antonio
⮚ Atualmente:
Desconcentração => ida para outras regiões;
Tecnopolos => Ex.: São José dos Campos: ITA / Embraer;
Novos setores => diversificação;
Concorrência externa: China e Tigres Asiáticos;
Desindustrialização da economia => reprimarização da economia => aumento do setor
primário;
Brasil: baixas vantagens competitivas e privilégios ao agronegócio => indústria vão para
outros locais;
⮚ Efeitos
Crescimento acelerado;
Expansão da malha urbana;
Suburbanização;
Especulação imobiliária;
Segregação espacial => deslocamento das pessoas para outras áreas;
Segregação urbana => existência de condomínios fechados;
⮚ Tendências recentes
Deflação metropolitana => deslocamento das pessoas para as cidades menores;
Cidades médias.
⮚ Urbanização brasileira:
Atualmente: cerca de 80%;
Processo veloz, recente e desordenado;
Falta de planejamento;
⮚ Desafios:
Periferização;
Especulação imobiliária;
Deficiência de serviços públicos;
Falta de empregos;
Falta de terras;
Déficit de moradias;
Cap Antonio
⮚ Discussões recentes
Função social da terra => os interesses coletivos devem ser atendidos. A terra deve cumprir
uma função social que garanta os direitos dos proprietários, dos trabalhadores e do meio ambiente;
2001: Estatuto das cidades => planejamento participativo, elaboração do plano diretor, função
social da terra;
Cap Antonio
UD 12 - ORDENAMENTO TERRITORIAL DO CAMPO BRASILEIRO
Assunto 46. O processo de modernização da agricultura
CONCEITOS BÁSICOS
⮚ Revolução Verde:
a. Conjunto de iniciativas tecnológicas que transformou as práticas agrícolas e aumentou
significativamente a produção de alimentos no mundo;
b. Modernização de práticas agrícolas:
⮚ A partir da Revolução Verde, o produtor do Sul migrou para o Centro Oeste visando maior
produtividade (Plantio da Soja), acarretando na expansão da fronteira agrícola (desmatamento do
cerrado);
✔ Pecuária (presente na região) migrou para a região Norte. Responsável por parte do
desmatamento da Amazônia;
⮚ A partir da década de 1990: o setor agrícola passou a ser o principal responsável pelo superávit da
balança comercial brasileira. Atualmente, corresponde por cerca de 50% das exportações brasileiras;
⮚ Na agricultura:
a. Desenvolvimento e modernização da agricultura;
Cap Antonio
b. Avanços tecnológicos => Revolução Verde => Incremento da mecanização;
c. Novas culturas;
d. Produção de biocombustíveis;
e. Expansão para Amazônia; (Questão ambiental na expansão agrícola.)
f. Alimentos transgênicos;
g. Políticas governamentais específicas;
h. Participação significativa na balança comercial;
i. Inserção de novos métodos de cultivo, como o Plantio Direto:
✔ Mínimo revolvimento do solo, cobertura do solo com palhada e rotação de culturas;
⮚ Na pecuária:
a. Desenvolvimento e modernização;
b. Exportação de carne bovina para mais de 100 países;
c. Aprimoramento genético dos animais;
d. Política de governo em desenvolvimento para prover infraestrutura;
e. Melhoria do nível da mão de obra;
f. Óbices atuais: barreiras protecionistas e entraves sanitários;
✔ Pesquisas na Embrapa;
j. Estímulo à indústria do Beneficiamento => Processamento do produto colhido => agregar
valor (Nestlé, Danone,
k. Óbices atuais:
Cap Antonio
✔ Logística deficiente dos modais de transporte: ausência de hidrovias e ferrovias e pouca
interligação com o modal rodoviário => Perda de grãos (soja, café e trigo) => um dos
fatores que inibe um maior crescimento das exportações;
✔ Deficiência na logística de armazenagem: falta de silos para armazenamento de grãos
(principalmente nos portos);
⮚ Outras consequências:
a. Impacto ambiental:
✔ Novas fronteira agrícolas na Amazônia, destaque para Rondônia e Pará;
✔ E daí?
Buscar o desenvolvimento sustentável;
Cap Antonio
A legislação brasileira estimula a preservação e o desenvolvimento sustentável.
Contraposto pelos danos causados de forma ilegal;
✔ E daí?
Aumenta a proeminência do país no cenário mundial, mas levanta questões relativas
à segurança alimentar interna;
⮚ Ideias englobantes:
a. Revolução Verde: em 40 anos o Brasil passou de importador para exportador de alimentos;
b. O processo de modernização do espaço agrário nacional foi muito bem-sucedido sob o
ponto de vista do aumento da produtividade e diversidade dos gêneros;
c. O agronegócio estimula o aumento do IDH (saúde, educação e renda);
d. Apresenta óbices ligados ao escoamento da produção, demonstrados pelas fragilidades de
integração;
e. A modernização diminuiu a demanda por mão de obra no campo;
f. A modernização aumentou a oferta e a qualidade dos alimentos;
g. A industrialização do país reorientou e reorganizou a realidade do campo brasileiro;
h. A modernização do campo favorece o surgimento das indústrias voltadas para a produção
de insumos e equipamentos agrícolas;
i. O Brasil é um dos líderes mundiais em produção e exportação de vários produtos
agropecuários
Cap Antonio
✔ Soja: o Brasil ocupa a primeira posição no ranking mundial de plantio e exportação da
soja.
✔ Café, açúcar, suco de laranja: O Brasil é primeiro em produção e exportação;
✔ Outros produtos destaques: milho, proteína animal, tabaco, couro e calçados de couro;
j. Processo de modernização da agropecuária brasileira tornou o país o celeiro do mundo e
trouxe outros desafios para a sociedade, como promover um processo de desenvolvimento sustentável em
longo prazo;
k. A modernização do campo no Brasil baseou-se na importação do modelo econômico e
social de países desenvolvidos e apresenta como desafio o correto manejo ambiental do campo brasileiro
(questão do desenvolvimento sustentável);
⮚ E daí?
O Governo busca estimular a produtividade, especialmente da agricultura familiar,
reduzindo desequilíbrios sociais e garantindo a segurança alimentar do País;
A maior parte dos projetos conta com o apoio da EMBRAPA;
✔ Acesso à terra não era regulamentado por legislação específica sobre a propriedade
desta;
✔ Mesmo assim, não surgiram no Brasil pequenos e médios proprietários de terra. A
escravidão impedia os negros de adquirirem propriedades rurais e os poucos imigrantes
que vinham ao Brasil se estabeleciam nas cidades;
⮚ As leis de 1850:
i. Lei Eusébio de Queiroz:
✔ Proibiu o tráfico de escravos para o país => preço do escravo aumenta, tornando
insustentável a escravidão;
✔ E daí? Estimulou a vinda de mão de obra livre => Imigrantes;
⮚ Crise de 1929:
✔ Antes da crise, a produção agrícola brasileira era quase inteiramente voltada ao mercado
externo (café);
✔ Quando a maioria de outros países não mais podia consumir os bens brasileiros, a
produção agrícola nacional se voltou ao mercado interno;
✔ Durante esse período de tempo, houve um aumento no número de pequenos e médios
produtores rurais no Brasil.
Cap Antonio
✔ Apesar do crescimento no número de pequenos e médios proprietários de terra, a
desigualdade social e econômica no campo continuou sendo um enorme problema
brasileiro.
✔ É a propriedade mínima de terra, base para o sustento de uma família (de 4 pessoas) e
que seja capaz de proporcionar seu progresso social e econômico. Esse módulo rural possui valor relativo,
depende da fertilidade de solo, tipo de produto cultivado e localidade da propriedade. Assim, o tamanho
torna-se variável de acordo com a região e estado brasileiro.
⮚ E daí? Os governos militares tentaram realizar reformas na estrutura fundiária, mas obtiveram
pouco sucesso;
✔ De acordo com o Governo Federal, a agricultura familiar responde por cerca de 70%
dos alimentos consumidos em todo o País.
✔ A maior parte da mandioca (87%), do feijão (70%), e do leite de vaca (58%) são
produzidos no país são feitos por meio da agricultura familiar. Além de verduras e
legumes;
10) Produção das médias e pequenas propriedades está voltada principalmente para o mercado interno -
Impacto contundente no abastecimento do mercado interno e na fixação do homem no campo;
e. Ideias englobantes
⮚ O Brasil apresenta uma área agricultável disponível total estimada em 152,5 milhões de
hectares ou 17,9% do território, sendo que 61 milhões de hectares já são áreas cultivadas, o que
corresponde a cerca de 8% de todo o território nacional; => Possui elevado potencial de expansão.
⮚ MATOPIBA: Região compreendida por parte dos estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e
Bahia => nova fronteira agrícola do Brasil
⮚ A distribuição de terras apresenta maior concentração de área para os latifundiários;
⮚ Disputa de poder entre movimentos sociais de luta pela posse de terra e proprietários rurais;
⮚ Não permitir que a reforma agrária acarrete o aumento do desmatamento de áreas florestais;
⮚ Realizar a reforma agrária sem que isso aumente a inflação dos alimentos;
c. IDEIAS ENGLOBANTES
⮚ Prioridade de aplicação da Reforma Agrária nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste;
a. Relações de trabalho
⮚ Escravidão e trabalho familiar camponês: da Colônia até a abolição dos escravos (1888);
b. O trabalho familiar
⮚ Predomina nas pequenas propriedades;
✔ Algumas empresas estimulam esse tipo de produção - Sadia, Perdigão e Souza Cruz;
✔ 87% da mandioca;
✔ 70% do feijão;
a. Principais reivindicações
⮚ Reforma agrária;
⮚ E daí? Buscam reforma agrária em regiões boas que, geralmente, já estão ocupadas. Assim,
acarretam impasses e conflitos;
✔ Atuação recente: interior de São Paulo (Acampamento Marielle Vive) e Mato Grosso;
Cap Antonio
✔ Forte viés ideológico: alinhamento com políticas de esquerda;
⮚ Posseiros e Grileiros:
✔ Ação de Jagunços;
Cap Antonio
⮚ Reservas indígenas:
✔ Ação de ONGs (Raposa Serra do Sol): recursos minerais (nióbio e a maior jazida de
ouro);
✔ Antagonismo com madeireiras ilegais e garimpos;
a. O agronegócio
⮚ Conjunto de atividades ligadas à produção agropecuária. Engloba toda a cadeia produtiva;
⮚ Pequenos e médios produtores: mandioca, feijão, produção de leite, suínos, aves, verduras,
legumes, frutas. Abastecem o mercado interno (Agricultura Familiar);
⮚ Grandes: Carne bovina, soja, cana e arroz. Produção para o mercado externo;
⮚ PRODECER – Já encerrado!
✔ Atenção especial no que tange ao combate à seca crônica e à busca de soluções para
atividade;
✔ Transposição do Rio São Francisco;
✔ É fundamental para a indústria alimentícia chinesa, que garante desde óleo de cozinha
até a alimentação de rebanhos suínos.
✔ Centro-Oeste surgiu como opção produtiva de soja:
Na região, predomina o bioma cerrado, que apresenta topografia muito plana e
favorável à mecanização (máquinas para realizar a colheita).
Estudos profundos acerca da fertilização dos solos do cerrado, propiciando tecnologias e ferramentas
para aumentar a produção => EMBRAPA;
✔ Contribui significativamente para sustentar o superávit da balança comercial brasileira;
⮚ E daí?
⮚ E daí?
i. O mercado interno
⮚ Produção das médias e pequenas propriedades;
⮚ Ampliação das áreas destinadas à produção agrícola para o mercado interno decorrentes do
crescimento dos mercados urbanos;
⮚ Produção avícola e suína: grande crescimento nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do
Sul e Paraná;
⮚ Cultivo da soja, em rodízio com o trigo: cresceu nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do
Sul, Paraná;
⮚ Pecuária bovina se expandiu no território => Impacto positivo na economia;
⮚ Principais alimentos para o mercado interno: trigo (depende de importação), feijão, carne suína
(Sul), leite, carne de aves, milho (Centro-Oeste, Sudeste e Sul) e arroz;
⮚ Expansão agrícola gerou impactos positivos, foi importante para o abastecimento do mercado
interno e contribuiu para o acúmulo de capital, com o crescimento das exportações;
⮚ Brasil melhorou muito suas técnicas de produção agrícola. Transitou de uma baixa para uma
alta produtividade;
⮚ Culturas como soja, carnes de frango e bovina, cana-de-açúcar, suco de laranja e café se
tornaram competitivas no mercado internacional;
⮚ O mercado interno é suprido por gêneros cada vez melhores e em maior quantidade;
a. A segurança alimentar
⮚ E daí?
⮚ Países da América Latina, Ásia e África: grande parte de suas economias se concentram na
agricultura de exportação, o que pode comprometer a segurança alimentar;
⮚ Favorece a concentração de terras;
⮚ Estimula a criação de programas sociais para amenizar a questão da fome: Programa Nacional
de Alimentação Escolar (PNAE) e Bolsa Família;
⮚ E daí?
a. Os alimentos transgênicos
⮚ Protocolo de Cartagena (2003): assegurar um nível adequado de proteção no domínio da
transferência, manipulação e utilização seguras de organismos geneticamente modificados (OGM)
resultantes da biotecnologia moderna, que possam ter efeitos adversos sobre a diversidade biológica,
tendo em conta os riscos para a saúde humana e centrando-se especificamente nos movimentos
transfronteiriços.
⮚ Organismos geneticamente modificados (OGM): produzidos pela engenharia genética, a partir
da incorporação de genes de espécies que não se reproduziram em condições naturais;
⮚ Brasil é o segundo maior semeador de transgênicos do mundo => impulsionou o agronegócio
para a exportação;
⮚ Proposta da EMBRAPA para modificação da Lei de Biossegurança (11105/2005) –
Desregulamentar a pesquisa e o uso comercial dos OGM (expressão política);
Cap Antonio
⮚ Parcela significativas das exportações de grãos do Brasil são de produtos transgênicos;
⮚ Monopólio do controle de sementes por grandes empresas => prejudica o pequeno agricultor
(cobrança de royalties);
Cap Antonio
UD 13 - A POPULAÇÃO NO BRASIL
Assunto 50. O crescimento e a distribuição populacional no Brasil
Pirâmides Etárias
⮚ Gráfico que mostra a distribuição da população por gênero e idade
Reflete características socioeconômicas do país
Cap Antonio
⮚ PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS (2ª Fase)
Base larga (alta natalidade); topo estreito (baixa expectativa de vida)
POPULAÇÃO DO BRASIL:
⮚ País populoso – Aprox. 210 milhões de habitantes (6º mais populoso)
Cap Antonio
China, Índia, EUA, Indonésia, Paquistão e BRASIL
Estamos crescendo em um ritmo pouco acelerado!
Redução das taxas de natalidade! Fecundidade abaixo de 2 filhos por mulher;
Povos indígenas:
Genocídio (4 milhões > 800 mil)
Etnocídio (costumes)
Violação direitos (conflitos de terra, FUNAI)
As terras indígenas ocupam cerca de 11,6% do território nacional. Extensão maior
do que o território da França e da Inglaterra juntos.
Negros:
Marginalização socioeconômica
Ausência de medidas compensatórias na época da abolição: sem terras ou ajuda
financeira;
Ausência de medidas afirmativas na atualidade: acesso ao trabalho, a educação e a
política;
⮚ MIGRAÇÕES INTERNAS
Questões econômicas e políticas
Cap Antonio
Ex.: êxodo rural, industrialização, arquipélagos de desenvolvimento (drogas do
sertão, café, borracha,...)
⮚ MIGRAÇÕES EXTERNAS
Período colonial (1500 – 1822)
(Espanha + Portugal) / Holanda / França
Pós-independência
Italianos (séc. XIX) > SUDESTE (SP)
o Porque saíram?
o Unificação tardia
o Paz Armada
o 2ª Revolução Industrial
o I e II GM
o Porque vieram?
o Fazendas de café: escravidão por dívida
o Indústrias – mão de obra
ATUALMENTE
Cap Antonio
Peruanos e Bolivianos > SUDESTE (indústria têxtil)
Haitianos: Guerra Civil + Terremoto
Venezuelanos > RORAIMA (Pacaraima e Boa Vista)
Sírio-Libaneses, pós guerra civil 2011
❖ Analisar o papel das ações estatais e do capital privado para o ordenamento do território e
para o desenvolvimento regional.
a. Sistema Centro-Periferia
⮚ A tipologia “centro-periferia”: “centro” que primeiro assimila o desenvolvimento técnico possui
uma estrutura diversificada e integrada, especializada em produtos industriais, a “periferia” tem como
papel principal a produção de matéria-prima.
⮚ O centro retém ganhos dos produtos industrializados e a periferia, mais pobre, por fornecer
matéria prima e alimentos;
⮚ Centro-Sul tem o papel de centro e as regiões norte e nordeste são as periferias;
Resquícios do modelo colonizador: primário-exportador;
O modelo de industrialização favoreceu esse cenário: tardia e concentrada numa única região;
Era Vargas: Indústria de base e substituição de importações;
Era JK: Automobilística e bens de consumo (modelo desenvolvimentista);
⮚ Proeminência do Centro-Sul: Sudeste e Sul concentram 91% dos municípios mais desenvolvidos;
Cap Antonio
⮚ As disparidades influenciam a demografia, as estruturas rurais e urbanas e o acesso a
oportunidades e direitos dos habitantes;
⮚ Efeitos da globalização:
Busca por mercados globais (externos), em detrimento dos internos;
Tendência a estimular a especialização regional;
Reforça o modelo do capitalismo: gera especialização regional e fragmentação do espaço;
⮚ Novos atores para investimentos: multinacionais;
⮚ E daí?
Exige medidas governamentais para equilibrar o desenvolvimento;
Globalização contribui para a fragmentação do espaço brasileiro, o que sugere medidas
governamentais para compensar as desigualdades;
⮚ Acesso ao conhecimento;
⮚ Densidade da infraestrutura;
⮚ Abertura comercial;
⮚ Incremento de tecnologias;
⮚ E daí?
Contribui para o desenvolvimento Regional e/ou nacional;
f. Iniciativas estatais
⮚ CODEVASF – Cia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba;
a. Processo de ocupação
⮚ Início da ocupação nos séculos XVI:
Construção de fortes militares nas margens dos rios;
O pouco povoamento era sazonal: exploradores que desbravavam o curso do rio acima,
pescadores e coletores de ervas e especiarias que faziam viagens de ida e volta;
⮚ Intensificação no Séc. XIX: Ciclo da Borracha (migração do NE);
b. Ocupação atual
⮚ Investimentos em redes de circulação rodoviária: expansão das rodovias;
⮚ Ocupação produtiva:
Arco de povoamento na borda da floresta: impulsionado pela agropecuária (base econômica da
região);
Cap Antonio
Enclaves de extração mineral: Vale em Carajás-PA e a Alumínio Brasileiro S.A. - "Albrás",
próximo de Belém-PA;
⮚ Manaus (ZFM) e Belém: ambas com mais de 1,5 milhão de habitantes;
⮚ Sul da região: agropecuária moderna (soja e outros grãos) e expansão da agroindústria acima da
média nacional;
⮚ Norte da região: extrativismo e pecuária (Bubalinos, em Marajó, e extração de minérios na Serra
do Navio/AP e na Serra dos Carajás/PA);
⮚ E daí?
Aprimora a exploração de recursos naturais;
Possibilidade de gerar óbice: aumento dos problemas sociais e ambientais (urbanização
desordenada);
Ocupação é reflexo de interesses econômicos variados;
c. Ações estatais de incentivo à ocupação e à economia
⮚ Zona Franca de Manaus (ZFM):
Regime diferenciado de incentivos fiscais e tarifação;
Estimula a presença de empresas: eletrodomésticos e veículos;
⮚ Campo Político:
Cerca de 55% do território nacional;
Fronteira terrestre com outros países → segurança nas fronteiras;
Demarcação de terras indígenas → grandes áreas com pouca presença do Estado: mais de 400
Tis representado 23% do território nacional;
Amazônia vai além do Brasil → OTCA;
A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) é uma organização
intergovernamental, formada por oito países amazônicos: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana,
Peru, Suriname e Venezuela, que assinaram o Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), tornando-se o
único bloco socioambiental da América Latina.
Discurso internacional sobre a Amazônia → Securitização da Região → Ameaça a soberania;
Isolamento dos centros de poder político e econômico: dificuldade de controle → circulação
política deficitária;
Segurança nacional afetada pelos crimes transnacionais: tráfico de drogas, de animais
silvestres, biopirataria, atuação de ONGs;
⮚ Campo Econômico:
Menor participação no PIB nacional, cerca de 8%;
Disponibilidade hídrica (o Brasil detém 12% de toda a reserva de água doce mundial e mais da
metade está na Amazônia);
Recursos estratégicos: ferro, alumínio, ouro;
Cap Antonio
Reservas de nióbio (utilizado na indústria aeroespacial): 98% mundial no Brasil;
Polos industriais (ZFM): atrativo ocupacional → mas a industrialização ainda é baixa;
Reservas de combustíveis fósseis: Gás Natural e Petróleo → Região de Urucu e Coari;
Desde 2009, o gasoduto Urucu-Coari-Manaus opera interligando a província petrolífera à
capital do Amazonas, totalizando 663 quilômetros de extensão. O gasoduto tem capacidade de transportar
até 5,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, desde Urucu até a capital do Amazonas.
Possui uma rica biodiversidade → variedade de produtos para patentes → indústria
farmacêutica, cosmética, nutricional (açaí, cupuaçu, andiroba, castanha do Pará, buriti) → biopirataria;
Extrativismo:
Açaí, Castanha do Pará, Madeira, Borracha;
Agropecuária:
Potencial pecuário: ausência de geadas e pela relativa abundância e distribuição de chuvas;
Expansão da fronteira agrícola: sul Amazônia Legal;
Nova fronteira agrícola na região do MATOPIBA;
Soja → cerca de 1/3 da produção nacional → Exporta para a Ásia e Europa;
Milho → Mato Grosso e Pará;
Mandioca → Pará;
Pecuária de bovinos: em expansão → grande participação nacional: O Mato Grosso é
responsável pela maior produção de gado bovino do Brasil;
Búfalos na Ilha do Marajó;
Busca pela modelo sustentável;
Transportes:
Hidrovias → Rio Solimões-Amazonas, Tocantins;
Baixa capilaridade de rodovias e de ferrovias;
Energia:
Significativo potencial hidroelétrico, o que poderia contribuir com abastecimento energético
nacional. Porém, deve-se considerar as questões ambientais;
1% da produção nacional de petróleo, 10% de gás e 0% de carvão;
Eletricidade:
Predomínio de hidrelétricas e termoelétricas (gás + óleo diesel);
20% da geração elétrica total do país → 30% da geração hidrelétrica do país;
⮚ Campo Psicossocial:
Cerca de 10% da população nacional;
Baixa densidade populacional: vazios demográficos;
Migração rural-urbano → intrarregional: acompanha eixos de transporte;
Baixa qualidade de vida, principalmente área rural (ribeirinha): miséria, educação deficiente;
Infraestrutura sanitária e de saúde precárias;
Dificuldade de acesso e de movimentação → Isolamento de populações locais;
População indígena → preservação cultural (características próprias);
Possibilidade de aproveitamento do ecoturismo;
Tensões agrárias principalmente no leste do Pará →
⮚ Campo Militar
Organizações militares na fronteira → Pelotões de Fronteira;
Cap Antonio
CMN: Comando Militar do Norte, CMA: Comando Militar da Amazônia e CMO: Comando
Militar do Oeste (MT+MS);
Apoio sanitário: Operação Acolhida;
Instrução: Curso de Guerra na Selva;
Aumento de tropas na região: novas Unidades das FAs – Btl e Pel Fron EB;
a. No contexto internacional
1/3 das florestas tropicais;
Grande reserva de biodiversidade => grande potencial para o desenvolvimento da
biotecnologia.
Localização estratégica na geopolítica no subcontinente sul-americano;
Pressões pelas questões ambientais;
E daí?
Significativa valorização da região do ponto de vista de sua inserção internacional;
Exerce influência nas ações do Estado: Alteração na essência dos projetos de infraestrutura e
de produção para conservação do meio ambiente;
Desenvolvimento sustentável;
c. A questão ambiental
Cap Antonio
⮚ Interesse na biodiversidade:
Reserva de capital natural;
⮚ Disputas pela apropriação e controle de recursos naturais;
⮚ Aquecimento global: a queima e o corte das florestas contribuem para a emissão dos GEE =>
aumento da temperatura → Relação com o Acordo de Paris (2015: conter o aumento do aquecimento
global);
⮚ Obtenção de área para atividade agropecuária → desmatamento;
⮚ Contaminação dos aquíferos → Aquífero Alter do Chão: maior aquífero do mundo em volume de
água disponível;
⮚ Monocultura comercial (soja): pode provocar a exaustão do solo;
⮚ Adubação do solo e combate às pragas sem o manejo correto → os compostos químicos presentes
nos fertilizantes e nos pesticidas podem causam a contaminação de rios, lagos e lençóis freáticos;
⮚ Impactos sociais;
d. Óbices da região
⮚ Controle da biopirataria, do contrabando, do tráfico de armas e de pessoas;
⮚ Mobilidade transfronteiriça;
⮚ E daí?
Demandam ações com outros países amazônicos;
Cap Antonio
e. Ações governamentais para promover a integração da Região Norte com o país
⮚ Pavimentação da BR-163, Cuiabá-Santarém;
f. Ideias englobantes
⮚ O vasto território, com tamanha biodiversidade e recursos estratégicos, atrai a atenção das
grandes potências mundiais diante da atual securitização do meio ambiente;
⮚ Desafios ao planejamento estatal brasileiro: interesses da geopolítica, questão ambiental, gestão
dos recursos naturais e da biodiversidade;
⮚ Grande desafio: equilibrar as oportunidades econômicas (intensificação da produção) com
desenvolvimento sustentável (conservação do meio ambiente, distribuição de renda e melhoria das
condições de vida);
⮚ Expressão psicossocial
População:
Cerca de 60% da população do país;
Região mais densamente povoada do Brasil;
Predominantemente Urbana (mais de 80%);
Cap Antonio
Grande metrópole nacional: São Paulo;
Metrópoles nacionais: Brasília e Rio de Janeiro;
Melhores taxas de expectativa de vida;
Migrações:
Área de atração migratória → migrantes do Norte e Nordeste (Século XX) → Melhor
qualidade de vida, ofertas de trabalho e expansão agrícola;
Migração de retorno (Centros urbanos saturados) → Desconcentração industrial;
Padrão de Vida
Mão de obra mais valorizada, aumento do consumo e melhora da qualidade de vida;
Maior IDH do país e maior renda per capita;
Turismo
Potencial de exploração do turismo: Sul, Praias do RJ, SP e SC (nível mundial);
Trabalho
Melhores oportunidades de trabalho;
Principais polos industriais;
Setor terciário tem se desenvolvido nos grandes centros;
Desconcentração industrial rumo ao interior, propiciando melhores condições de trabalho
em regiões mais afastadas dos grandes centros;
Circulação Social:
A integração da região (modais de transporte) favorece o fluxo de circulação de pessoas →
diversificação cultural;
Prejudicada nos grandes centros → Saturação → Engarrafamentos;
Sistema de transporte coletivo integrado. Ex.: bilhete único;
Habitação
Favelas nas grandes metrópoles e crescimento horizontal desordenado (dificuldade de
mobilidade urbana);
Saúde
Fiocruz e Instituto Butantã (Coronavac);
Melhores índices de acesso à saúde pública e privada;
Mobilidade social
Parque industrial do Sudeste criou oportunidades de ascensão por ofertas de emprego;
Desequilíbrios sociais
Decorrente da concentração industrial;
Crime Organizado - Facções (PCC, CV e ADA);
Instrução e educação
Maior oferta de educação: Infantil, básica e superior;
Maiores centros universitários do país => Formação de tecnopolos;
⮚ Problemas Urbanos:
Falta de esgoto sanitário;
Deficiência na oferta de saúde pública;
Problemas na coleta de lixo;
Aumento do tráfico de drogas;
Déficit habitacional;
Crise na segurança pública;
Alta densidade populacional;
Cap Antonio
Especulação imobiliária;
Oferta insuficiente de transportes de massa;
Enchentes nas áreas metropolitanas;
Aumento do número das pessoas em situação de rua;
Grandes congestionamentos;
Poluição do ar;
⮚ Expressão militar
Imagem das Forças:
Apoio às enchentes e desmoronamentos (Região Serrana do Rio de Janeiro) => aumento da
credibilidade e da confiabilidade;
Ensino, pesquisa e instrução militar:
IME, AMAN, ECEME, ITA;
Capacidade Logística:
A região possui uma infraestrutura de transportes mais consolidada, apresentando um
transporte intermodal avançado para a média nacional, o que facilita o apoio logístico militar;
Muito boa capacidade de realizar as funções suprimento e manutenção;
Efetivo:
Maior efetivo de militares do Brasil;
Concentra o poder naval dissuasório do Brasil;
Comunicações:
Comunicações favorecidas pela estrutura material e tecnológica;
Adestramento e mobilização:
Realização de Exercícios e Grandes Eventos;
Estrutura Militar:
Sede do Ministério da Defesa e presença significativa das três forças (Exército, Marinha e
Aeronáutica);
Moral militar:
Presença de OMs com participação na II GM, contribuindo para a consolidação dos valores
militares e do prestigio junto à população;
⮚ Ideias englobantes
Base da economia nacional: maior potencial financeiro baseado nos três setores econômicos
(primário, secundário e terciário) → Economia mais diversificada;
Maior índice de aproveitamento de terras para agricultura e pecuária do Brasil;
Elevadas taxas de urbanização e industrialização → Maior parte PIB nacional (cerca de 77%);
Abarca as principais ferrovias e rodovias do País;
Presença dos tecnopolos brasileiros;
Concentração dos efetivos e dos estabelecimentos de ensino militares;
Melhores Universidades do País e do mundo;
⮚ Expressão Política
Território
Cerca de 20% do território nacional: potencial de exploração de riquezas naturais (Biomas:
caatinga, cerrado e mata atlântica);
Maior litoral do país: detém mais 3 dos 7 mil km de faixa litorânea;
Partidos políticos:
Predominam os de esquerda → tem força no Senado (9 estados);
Segurança pública:
Solicita apoio federal repetidamente → Greves das Polícias Militares;
Estados com elevadas taxas de homicídios: BA, CE, PE e SE => Baixo nível de segurança
proporcionado à sociedade;
Cap Antonio
Áreas vitais ou estratégicas:
Posição estratégica, com ampla costa (Base de Lançamento de Foguetes em Alcântara –
MA) e Saliente Nordestino (proximidade Europa e África);
Políticas de Governo:
Transposição do Rio São Francisco;
SUDENE: Catalisa as potencialidades locais;
CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento do Vale do Rio São Francisco);
Operação Carro Pipa: Exército Brasileiro e Ministério da Integração Nacional;
Programa de auxilio social, como o Auxilio Brasil ou Bolsa Família: quase 50% do número
de beneficiários do país;
Bolsa Estiagem: auxílio financeiro pago a agricultores familiares que residam em
municípios de situação de emergência ou calamidade pública;
Garantia Safra: garantir condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares que
perderem a safra;
Linha de crédito, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE);
Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR): desenvolvimento sustentável e
redução de desigualdades econômicas e sociais;
Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE): seis eixos estratégicos;
⮚ Expressão econômica
PIB:
Cerca de 15% do PIB nacional;
Mercado Interno:
Matérias-primas, frutas (Petrolina), têxtil, cana-de-açúcar;
Mercado Externo:
Soja, milho e algodão (MATOPIBA);
Indústria:
Cap Antonio
Aumento na capacidade industrial → mão-de-obra abundante e de baixo custo, incentivos
fiscais, proximidade com as fontes de matéria-prima → participação ativa na desconcentração
industrial do país;
Polo Industrial de Camaçari/BA: empresas químicas e petroquímicas;
Centro Industrial de Aratu/BA;
Polo Automotivo de Pernambuco: Jeep;
Porto Digital de Recife: indústria de softwares;
Vale do Rio São Francisco: Agroindústria;
Ceará: indústria têxtil e de calçados;
Mais de 50% da produção de calçados do Brasil;
Agroindústria na região de MATOPIBA;
Comunicação:
Aumento do número de cidades atendidas pela fibra óptica (eixo Fortaleza-Porto Alegre);
Cabos submarinos → conexão Fortaleza com o Continente Americano, Europa e África;
Pecuária:
Destaque para o rebanho de caprinos e ovinos → BA, PE, PI e CE; → BA cerca de 1/3 do
rebanho nacional de caprinos;
Aquicultura:
Grandes polos na produção de peixes e crustáceos (CE, BA, RN) → CE maior produtor
nacional de camarão e lagosta;
Mercado:
Ampliação no mercado consumidor por meio dos programas sociais → aumentaram poder
de compra da região, apesar da baixa renda per capita;
Segundo maior mercado consumidor: cerca de 24% da PEA brasileira;
Cidades e Regiões mais dinâmicas:
Salvador, Recife, Fortaleza, Região do Vale do Rio São Francisco e MATOPIBA;
Energia:
A região Nordeste é líder em energias renováveis → eólica e solar;
Eólica: Ceará e Ventos do Araripe (PI e PE);
Hidrelétricas: Sobradinho/BA, Xingó/AL, Paulo Afonso/BA (Rio São Francisco);
Solar: Parque São Gonçalo e Nova Olinda (PI) e placas sobre a água em Sobradinho
(experimental);
Ondas: Porto do Pecém/CE (experimental);
Petróleo e gás natural:
o Bahia → Complexo Petroquímico de Camaçari;
o RN → maior produtor de petróleo em terra no Brasil;
Urânio: Caetité/BA => única mina de urânio atualmente em atividade no Brasil;
3% da produção nacional de petróleo, 8% de gás;
Eletricidade:
o Destaque para a produção de energia pelas fontes eólica e solar;
o 25% da geração elétrica total do país → 90% da geração elétrica eólica do país, 70% da
geração solar;
Agricultura:
Cana-de-açúcar é o principal produto (AL, PE, PB);
Soja, milho e algodão (MATOPIBA);
Cacau: BA
Cap Antonio
Fruticultura irrigada:
o Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), com uva, goiabas e manga → Exportadas pelo aeroporto
de Petrolina/PE;
o CE: melão, manga e melancia;
o RN: melão;
Transportes:
Corredor Nordeste → dois eixos centrais: Eixo São Luís e Eixo Salvador;
Principais Portos: Itaqui/MA, Salvador/BA, Pecém/CE, Suape/PE, Aratu/BA, Ilhéus/BA;
Principais aeroportos: Salvador, Recife, Fortaleza, Natal;
Leilões de aeroportos realizados entre 2019 e 2021 (Recife/PE e Maceió/AL);
Principais Estradas: BR-101, BR-116, BR-135, BR-230 e estaduais duplicadas (CE 040);
Ferrovias: Parcialmente acabadas, em obras ou processo de autorização no TCU →
Transnordestina (Suape-Pecém-Eliseu Martins/PI), FIOL (Ilhéus-Ferrovia Norte-Sul), Norte-Sul (espinha
dorsal do sistema ferroviário brasileiro quando concluída, cortará o Maranhão);
Aumento da circulação econômica:
Mão de obra e terras mais baratas → desconcentração industrial do Sudeste;
Migrações de retorno → força de trabalho;
Integração Nacional: estradas e ferrovias;
Novas tecnologias agrícolas: irrigação por gotejamento;
Ações governamentais;
Capital:
Estatal: investimento do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento),
SUDENE, CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba);
o Desenvolver a região de forma integrada e sustentável, contribuindo para a redução das
desigualdades sociais e econômicas entre as regiões brasileiras;
Privado Interno (Empresas Nacionais): Queiroz Galvão setor petrolífero na BA, OAS,
Odebrecht;
Privado Externo;
⮚ Expressão Psicossocial
População
30% da população nacional;
Expectativa de vida: menor que a média brasileira (77 anos)
Menor IDH do Brasil;
Movimentos sociais
Grande foco de tensões agrárias
⮚ Educação
Maior taxa de analfabetismo país;
⮚ Saúde
Condições médico-sanitárias abaixo da média nacional, principalmente no Agreste no
Sertão;
Mais de 70% da população ainda carece de coleta de esgoto;
Baixo índice de acesso à água potável;
Cap Antonio
⮚ Habitação
Maior déficit habitacional do país;
⮚ Turismo
Grande potencial de exploração → praias;
⮚ Costumes
Identidade cultural do povo nordestino: ligação com o interior (sertão);
⮚ Expressão militar
Imagem das Forças:
Condução da Operação Caminhão Pipa - Integração do EB com a população;
Ensino, pesquisa e instrução militar:
Nova Escola de Sargentos que será construída em PE
Efetivo:
Efetivo concentrado principalmente no litoral;
Existência de distritos navais;
Existência de comando aéreo regional (Comar) e bases aéreas;
Comunicações:
Comunicações favorecidas pela estrutura material e tecnológica;
Cabos submarinos → conexão Fortaleza com o Continente Americano, Europa e África;
Adestramento e mobilização:
Realização de Exercícios e Grandes Eventos;
Capacitação em ambiente de caatinga;
Terreno
O saliente nordestino situa-se no ponto de estrangulamento entre o Atlântico Norte e Sul e
mantém uma posição relativamente próxima da África e da Europa, constituindo-se, portanto, em uma
plataforma significativa para projeção de poder naval ou aéreo;
UD 15 - INFRAESTRUTURA NO BRASIL
Assunto 58. O sistema energético
4. Caracterização de espaço:
o País continental e marítimo, com cerca de 8,5 milhões de km2 e 7,5 mil km de litoral;
7. Energia renovável: Proveniente dos recursos naturais que são reabastecidos espontaneamente e
com relativa rapidez: Solar, eólica, chuva, marés e energia geotérmica;
8. Energia não renovável: Proveniente do recurso energético que, depois de utilizado, não pode
ser regenerado pelo ser humano ou pela natureza em um prazo útil – Combustíveis fósseis (Petróleo, Gás
Natural, Gás Xisto, Carvão Mineral) e elementos radiológicos (energia nuclear – Urânio, Plutônio, Césio,
etc);
2. Fontes renováveis:
a. Biomassa - Cerca de 16%;
E daí? Apresenta uma das matrizes energéticas mais sustentáveis do mundo (cerca de 45% de fontes
renováveis) - Favorecendo o desenvolvimento nacional;
E daí?
✔ Setor de transporte e o industrial consomem cerca de 65% de toda a energia gerada no país;
✔ Consumo per capita brasileiro é 7,5 vezes menor que o norte-americano e 3 vezes menos que o
europeu (UE) e o chinês;
✔ Ao mesmo tempo em que tem grande consumo nos transportes, o Brasil consome grande volume
de biocombustíveis - Mais limpos que o petróleo;
2. Gasolina - 26%;
3. Etanol - 17%;
4. Biodiesel - 5%;
E daí?
✔ Expressiva participação de energia oriunda de fontes renováveis (etanol e biodiesel). Contribui para
protagonismo brasileiro em fóruns sobre mudanças climáticas;
E daí?
✔ Óbices das fontes renováveis: poluição visual e deslocamento da fauna e da flora;
✔ Governo tem tomado medidas para diversificar sua matriz elétrica, reduzindo a dependência da
hidroeletricidade (sazonal);
o As usinas térmicas, em geral localizadas nas proximidades dos principais centros de carga,
desempenham papel estratégico relevante, pois contribuem para a segurança do SIN.
o O estado de Roraima passou a ser abastecido por usinas termelétricas a diesel desde março
de 2019, após a suspensão do fornecimento de energia pelo Linhão de Transmissão de
Guri, da Venezuela. As usinas térmicas são responsáveis por quase 100% do fornecimento
de energia elétrica em Roraima. A Usina Hidrelétrica de Jatapu, situada no município de
Caroebe, contribui em apenas 0,35%.
5. Permite a gestão dos estoques de água armazenada nos reservatórios das usinas hidrelétricas.
Assegurar o atendimento futuro;
E daí?
Bacias de petróleo:
o A Petrobras, que terá 90% da participação, apresentou oferta em consórcio com as estatais
chinesas CNODC e CNOOC, ambas com 5%.
Gás Natural:
Mercado em expansão no Brasil;
Cap Antonio
Dependência externa:
Não-renovável e emite menos dióxido de carbono e outros poluentes comparado com outros
combustíveis fósseis;
o Ainda que a queima de gás natural gere menos gases de efeito estufa em comparação com
outros combustíveis fósseis, ele ainda os gera em um volume que inviabiliza os objetivos
do Acordo de Paris até o final do século. Outro problema é o vazamento de metano, um
potente gás de efeito estufa, à atmosfera.
Carvão mineral:
Pouca, baixa qualidade e no Sul do País;
Jazidas no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina - Maior produção de carvão (Vale do rio
Tubarão);
Formas de uso: Prioritariamente para siderurgia e para geração de eletricidade (alternância com
hidrelétricas);
Nuclear:
A maior rentabilidade por grama de combustível;
Reservas significativas de urânio. O Brasil possui uma das maiores reservas de urânio do mundo. A
resistência ocorre devido a questão ambiental e possíveis acidentes;
Xisto Betuminoso
EUA possui a maior reserva, o Brasil possui a segunda maior (Paraná)
Cap Antonio
Projetos de energia limpa, como eólica, solar e biomassa, são cruciais para a diminuição da poluição
e dos gases de efeito estufa, mas também PRECISAM AVALIAR IMPACTO AMBIENTAL;
o O silício usado em painéis solares é adquirido pela mineração, uma atividade que provoca
impacto ambiental em uma área muito grande, e ainda aumenta o preço daquele território.
o As torres muito altas de geração de energia eólica têm problemas de vibração e podem
afetar a rota migratória de aves;
o Outro impacto social e ambiental indireto das fontes renováveis é a intermitência. Menor
incidência de sol e de ventos ou secas prolongadas com esvaziamento de reservatórios de
hidrelétricas obrigam o país a acionar usinas termelétricas, muitas movidas a combustíveis
fósseis como óleo e carvão, que são poluentes, contribuem com o efeito estufa e ainda
custam mais.
VANTAGENS:
Hidráulica:
Cerca de 65% da eletricidade vem das hidrelétricas;
Principais usinas hidrelétricas (UHE): Itaipu (PR), Belo Monte e Tucuruí (PA) e Sobradinho (BA);
Maior capacidade encontra-se na Amazônia. Impactos ambientais (ataque à flora e fauna local);
Biocombustíveis e Biomassa:
Biomassa: 19% da cana de açúcar + 9 % de carvão vegetal;
Local: Sudeste (interior de São Paulo) e Nordeste;
Uso da biomassa de carvão vegetal: Setor industrial (produção de ferro gusa) e residências (cocção);
Óbices:
o sazonalidade da cana;
o incentivo à monocultura;
o concentração latifundiária; e
o êxodo rural;
Benefícios econômicos:
o Reduz riscos decorrentes da oscilação do preço do petróleo e aumenta a segurança
energética;
Benefícios sociais:
o Criação de emprego e renda - Agricultura e indústria;
m) Benefícios ambientais:
o Menor geração de poluentes (saúde) e redução dos reflexos nas mudanças climáticas;
Eólica:
Maior capacidade de energia eólica da América Latina;
Uma das maiores capacidades instaladas no mundo de energia eólica, junto com China, EUA, Índia
e Alemanha.
O potencial de geração eólica do país é de cerca de 500 gigawatts. Esse número é três vezes maior
que o atual parque nacional gerador de energia elétrica com todas as fontes disponíveis.
Solar:
Energia Solar: atende prioritariamente residências, seguido do comercio e serviços;
Destaque:
Energia geotérmica:
Águas aquecidas pelo processo de geotermia. No Brasil, apenas em áreas de lazer: Parques Termais
de Poços de Caldas (MG) e Caldas Novas (GO);
Energia maremotriz:
Oscilação das marés (grandes desníveis): Rio Bacanga (São Luís – MA) e Ilha de Macapá (AP);
Porém, essa fonte de energia ainda é pouco explorada no Brasil, pois o investimento para a
construção das barragens é muito alto para um retorno baixo de potencial energético.
Vantagens:
o É limpa e renovável;
o É uma alternativa para a geração de energia em locais em que outras fontes são mais
escassas, mas há a possibilidade de aproveitar o movimento das marés.
Cap Antonio
o Essa energia não depende do clima, como é o caso de fontes de energia como a solar,
eólica e hidrelétrica.
Desvantagens:
o Os locais propícios para a geração desse tipo de energia são muito específicos, já que é
preciso que o desnível das marés seja maior do que 5 a 7 metros.
o O investimento para a construção das barragens é muito alto para um retorno baixo de
potencial energético. Baixo custo-benefício.
o EUA;
Carvão Mineral:
o EUA;
o Australia;
o Colômbia;
o Rússia;
Petróleo:
o Brasil exporta petróleo pesado (commoditie) e importa petróleo leve. Capacidade de refino
insuficiente;
Arabia Saudita;
EUA;
o Venezuela:
SUSPENSA!
o Paraguai:
Itaipu binacional;
o Argentina e Uruguai:
2. A partir de 1990: Os governos optaram pela privatização dos investimentos e das empresas
controladas pela Eletrobras;
a. Neoliberalismo;
b. Consenso de Washington – nov. de 1989
c. A privatização ocorreu com mais facilidade no setor de distribuição;
E daí? Atribui ao Estado a regulação e fiscalização por intermédio do Ministério de Minas e Energia
(MME) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) - Favorece o desenvolvimento nacional;
AÇÕES GOVERNAMENTAIS
1. Marco legal para micro e minigeradores de energia:
b. A regra também valerá para consumidores que pedirem acesso à distribuidora em 2022;
2. Investimento de risco:
o Belo Monte (PA) e Balbina (AM). Alagamento de áreas, retirada de pessoas e prejuízo à
fauna para pouca geração de energia;
7. Dificuldade de expandir UHE faz com que se use combustíveis fósseis. Eleva emissão gases
estufa;
9. Expandir a geração de energia eólica e solar, ambas com grande potencial ainda pouco
explorado;
3. Acordo de Paris. Firmado durante a COP-21 (2015), rege medidas de redução de emissões de
gás carbônico a partir de 2020 e combate o aumento da temperatura média global;
4. Metas estipuladas pelo Brasil para atender ao Acordo de Paris:
a. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025;
b. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030;
Ideias englobantes
✔ Estado brasileiro, ao longo dos anos, soube desenvolver mecanismos e aproveitar oportunidades
concedidas pelas condições de clima, solo e relevo do país (fisiográficas);
✔ A importância estratégica para o desenvolvimento do país;
✔ Apesar das críticas, o Brasil é responsável por uma parcela pequenas das emissões se comparado ao
ranking de territórios que mais emitem gases do efeito estufa no mundo. Somados, China, Estados
Unidos, Índia e União Europeia são responsáveis por 51,2% das emissões. Ainda assim, são alvos de
críticas de forma menos frequente que o Brasil.
Cap Antonio
Assunto 59. O sistema de transporte
Situação atual:
gargalo econômico junto com a matriz energética => Custo Brasil;
pouca intermodalidade (dependência do modal rodoviário);
concentrado no litoral e no Centro-Sul;
Ferrovia perpendicular ao litoral => entregar mercadoria ao litoral;
Histórico:
1840 – 1930:
Cafeicultura, auge ferroviário – Privado, diferentes bitolas;
Estrutura radial para o litoral;
1930 – 1955:
Nacionalização de ferrovias e rodoviarização;
1955 – 1990:
Rodoviarização => dívida externa e, após 1980, sucateamento;
Rodovias:
Baixo custo de instalação e rápida construção;
Atrais montadoras;
1990 – Hoje:
Privatizações (Rodovias e Ferrovias);
Ferrovias: minérios e grãos;
ASPECTOS POLÍTICOS
Ações governamentais:
Ademais, nos últimos anos notou-se uma tentativa do governo federal em diminuir as
mazelas da matriz de transportes nacional. Assim, para atenuar as dificuldades de consecução dos
objetivos fundamentais do pais foram adotadas algumas ações governamentais, como os Programas Pro
Trilhos,que permite a iniciativa privada construir ferrovias, e o BR Mar, que busca aumentar a
participação da cabotagem dos atuais 10% para 30%.
o Obras de pavimentação e manutenção da BR-163 e da BR-230 (Transamazônica);
o Programa Pro Trilhos: Permite que o setor privado possa construir e operar ferrovias,
ramais, pátios e terminais ferroviários;
o Construção das eclusas de Tucuruí;
o Operação e manutenção de hidrovias: Madeira, Tocantins-Araguaia;
o Construção, manutenção e operação das Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte
(IP4);
o Projeto BR do Mar: Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, visa aumentar
a participação desse meio de transporte na matriz logística brasileira. Entre outros pontos, flexibiliza o
afretamento de embarcações estrangeiras para serem usadas no transporte de cargas na cabotagem
brasileira;
Organização político-administrativa
Ministério dos Transportes: é o órgão responsável pelo assessoramento do presidente da
República na execução e formulação e da política de transporte do país;
DNIT: O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes é uma autarquia federal
vinculada ao Ministério dos Transportes. O órgão é gestor e executor das vias navegáveis, ferrovias e
rodovias federais, instalações de vias de transbordo e de interface intermodal e instalações portuárias;
ANTT: Agência Nacional dos Transportes Terrestres é responsável pela regulação e
fiscalização dos transportes terrestres;
Ministério dos Portos e Aeroportos;
INFRAERO: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, tem como missão prover
infraestrutura e serviços aeroportuários e de navegação aérea, contribuindo para a integração nacional e o
desenvolvimento sustentável do país.
ANAC: Agência Nacional de Aviação Civil, uma das agências reguladoras federais do País,
foi criada para regular e fiscalizar as atividades da aviação civil e a infraestrutura aeronáutica e
aeroportuária no Brasil.
Território
A atual matriz de transportes do Brasil não atende plenamente o vasto território do país. A
concentração de rodovias e ferrovias no litoral brasileiro e na região Centro-Sul oferece dificuldades na
integração física das regiões, dificultando a incorporação de todo território no contexto político nacional.
Fronteiras => soberania
A baixa capilaridade da malha de transportes brasileira, principalmente, na Região
Amazônica, reduz o poder de fiscalização das fronteiras do Brasil, o que dificulta a manutenção da
soberania nacional.
Circulação política => democracia
Cap Antonio
A atual malha de transportes não favorece a circulação política. A péssima condição das
estradas e a participação pouco expressiva das hidrovias, cerca de 5%, reduz a capacidade do poder
central de exercer sua função estatal nos mais variados rincões no país, afetando a garantia dos direitos
fundamentais do homem.
Política Externa
No tempo presente, cerca de 4% do transporte de carga brasileiro é atendido pelo modal
dutoviário. Dentre as principais cargas desse modal estão o petróleo, o gás natural e minérios. Brasil e
Bolívia possuem um gasoduto pelo qual os brasileiros importam gás do país vizinho, constituindo-se em
uma pauta da política externa brasileira.
ASPECTOS MILITARES
Apoio sanitário
Navios de assistência hospital da Marinha braseira: prestam apoio médico e odontológico às
populações ribeirinhas na Região Amazônica e no Pantanal;
Adestramento
Outro aspecto da atual matriz de transportes do Brasil e o baixo interesse da iniciativa
privada nas obras demandas em regiões afastadas dos grandes centros produtivos. Assim, o Exército
executa pelo Brasil a construção e manutenção de rodovias, ferrovias, barragens e aeroportos, como na
construção de trechos da FIOL, contribuindo para o adestramento dos militares.
Capacidade logística
O Brasil possui uma matriz de transportes com baixa capilaridade em direção ao interior.
Isso constitui um gargalo para possíveis operações militares no território nacional, pois diminui a
capacidade logística das Forças Armadas, o que constitui um óbice para a defesa da pátria.
ASPECTOS ECONÔMICOS
Circulação econômica
A atual matriz de transporte afeta diretamente a circulação interna das riquezas.
Comércio internacional
Mais de 80% do comércio internacional entre o Brasil e o mundo ocorre por vias marítimas.
Contudo, a alta burocracia e a situação precária dos portos brasileiros é um entrave nessa relação,
limitando o desenvolvimento econômico e social do país.
Rodoviarismo;
Cerca de 65% de todo o transporte de nacional é efetuado por meio de rodovias, pelo qual
atribui-se ao Brasil o título de país rodoviarista. Contudo, percorrer grandes distâncias utilizando-se
rodovias encarece demasiadamente o custo final dos produtos, dificultando a consecução dos objetivos
fundamentais.
Custo Brasil;
O vasto território brasileiro e a existência de rios naturalmente navegáveis no país demanda
uma matriz de transporte com maior participação de ferrovias e de hidrovias, o que não ocorre. Assim,
aumenta-se o Custo Brasil, o que interfere no crescimento econômico do país.
Cidades
Cidades do litoral bem assistidas, cidades do interior com maior dificuldade de transporte.
IDEIAS
Cap Antonio
Ampliação da malha rodoviária ocorreu no governo Vargas. Criação do Departamento Nacional
de Estradas de Rodagem (DNER);
Rodoviarismo: Juscelino Kubitschek (JK) trouxe para o Brasil a Ford e a Volkswagen e acelerou a
construção de rodovias;
Infraestrutura de transportes no Brasil é uma condicionante para o desenvolvimento econômico
nacional. Responsável pela circulação de pessoas e mercadorias;
Extenso território; variada fisiografia; diferenças regionais: Demandam capilaridade e
multimodalidade;
Logística de transporte: interfere diretamente no valor final dos produtos e sua competitividade
internacional;
Custo Brasil elevado: Diferentes níveis de desenvolvimento dos modais, falta de integração,
discrepâncias regionais. Estrutura onerosa, lenta, insegura e burocracia complexa;
E daí?
a) Matriz de transportes desequilibrada e pouco adequada às dimensões do território brasileiro.
Exige investimentos em ferrovias e cabotagem para equilibrar essa situação;
O MODAL RODOVIÁRIO
Principal matriz nacional – motivos históricos:
1930: GV – solução rápida e barata;
1950: JK – atração automobilísticas (atrair transacionais);
1970: Governo Militar:
PIN: Programa de Integração Nacional;
Integrar para não entregar;
Ex.: Cuiabá – Santarém, Transamazônica;
1980: Sucateamento;
1990: Privatizações: boa qualidade, mas ocorreu o aumento do preço (pedágio);
Cap Antonio
Vantagens e Desvantagens do modal
VANTAGENS DESVANTAGENS
Capilaridade: alcança quase todos os locais do
Baixa capacidade de carga
território brasileiro
Facilidade para organizar o transporte e Pouco alcance em comparação ao
contratar terceirizados tempo gasto com o transporte
Flexibilidade na organização de rotas Maiores chances de extravio de carga, devido a
roubos e acidentes
Baixa dependência de outros modais Custo do combustível, condições das estradas,
restrição na circulação de cargas, impostos
Baixo custo de instalação Alto custo de manutenção - CUSTO BRASIL
Ótimo para curtas distâncias/ Emissão de gases do efeito estufa
Não vale a pena para longas distâncias
Características
É o único capaz de realizar o serviço porta-porta;
Possuem boa capilaridade no litoral e no centro-sul → fundamenta elo de ligação econômico;
BR-163 → facilita o escoamento com as hidrovias e portos do Pará;
BR-230 → importante papel de conectar o litoral ao extremo ocidente do país;
BR-364 → escoamento da produção agrícola: soja, milho, pecuária e produtos de mineração →
facilita o escoamento para o Porto de Santos;
Principal modal do país. Mais de 1,7 milhão de km no total;
Cerca de 95% são estaduais e municipais;
Somente cerca de 12% é pavimentada - 213 mil km;
Diversificação
Cerca de 65% da matriz brasileira é rodoviária;
E daí? Está entre os maiores índices no universo das principais economias mundiais;
Cap Antonio
Privatizações e concentração da malha
A partir de 1990: Consenso de Washington (neoliberal) e PND (Programa Nacional de
Desestatização);
Mais de 20 concessões: Cerca de 10mil km – Cerca de 12% da malha;
NOVA DUTRA/CCR (402 km), BR-116 SPxRJ
AUTOPISTA RÉGIS BITTENCOURT/ARTERIS (402 km), BR-116 SPxCuritiba;
E daí?
Possibilitaram a renovação das vias, especialmente na região Sudeste, mais rentável;
Concentração na Região Centro-Sul: Ligada ao desenvolvimento industrial;
Principais rodovias
BR 364 – Leste/Oeste – SP-AC;
BR 381 – SE/SE – SP-ES
BR 116 – Norte/Sul – CE-RS;
BR 101 – Norte/Sul – RN-RS;
BR 040 – CO/SE - DF-RJ
BR 230 - Leste/Oeste – PB/AM;
Transamazônica – 4.223 km
BR 163 – Norte/Sul – PA-RS;
3.579
Cap Antonio
Panorama atual
Programa de Autorizações Ferroviárias, Pro Trilhos:
Autoriza o setor ferroviário à livre iniciativa no mercado.
Visa aumentar a atratividade do setor privado para realizar investimentos em ferrovias, sejam
elas por meio de novos empreendimentos ou utilizando ferrovia já existente.
Cerca de 15% da matriz brasileira, cerca de 30 mil km de vias férreas, quase a totalidade está sob
administração da iniciativa privada por meio das concessões;
Grande potencial de expansão;
Empenho governamental na recuperação de ferrovias e na implantação de outras, mitigando a
baixa densidade de tráfego do modal;
Privatizações a partir da década de 1990;
Cap Antonio
Exemplo: Ferrogrão: os recursos serão injetados pela iniciativa privada e o prazo de concessão
é de 69 anos. =>
Tipos de mercadoria:
Baixo valor agregado e em grandes quantidades;
Minério de ferro, produtos agrícolas, fertilizantes, carvão mineral, derivados de petróleo e
produtos siderúrgicos;
Principais fluxos (carga por região do país):
Minerais no Norte;
Minerais e matérias-primas para as indústrias do Sudeste;
Grãos na região Sul e Centro-Oeste;
Combustíveis no Nordeste;
Principais ferrovias
Ferrovia Norte-Sul;
Integração Oeste-Leste (FIOL);
Transnordestina;
Ferrogrão;
Ferrovia de Integrão Centro-Oeste (FICO)
Ferrovia Norte-Sul
Espinha dorsal da logística do país;
Quando totalmente concluída, chegará a cerca de 4.500 km;
Cortará do Maranhão ao Rio Grande do Sul, 9 estados;
Interligará os portos de Santos (SP) e o de Itaqui (MA);
E daí? Ampliando a capacidade de escoamento da safra de grãos, reduzindo os riscos do
produtor e atraindo novos investimentos;
Cap Antonio
Ferrovia Transnordestina
Um dos principais projetos do Programa de Aceleração de Crescimento. Cerca de 1.700Km
Otimiza o transporte de cargas no Nordeste: minérios e grãos;
Liga o Piauí aos Portos em Pernambuco (Suape) e Ceará (Pecém) e parte do Piauí;
Há cuidados com os impactos ambientais;
E daí?
Incentivo à produção local;
Promove novos negócios;
Dinamiza a economia do Nordeste;
Aproxima o Brasil dos principais mercados mundiais;
Cap Antonio
Cap Antonio
Ferrogrão (EF-170)
Ferrovia longitudinal que liga os estados de Mato Grosso (Sinop) e Pará (Miritituba);
Consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte;
Extensão de 933 km: Conecta a região produtora de grãos (soja e milho) do Centro-Oeste
(Sinop-MT) ao Pará (Porto de Miritituba);
Contempla a expansão da fronteira agrícola brasileira;
Prevê interligação com o modal aquaviário;
E daí?
Alta capacidade de transporte e competitividade no escoamento da produção pelo Arco
Norte;
A ferrovia promoverá a redução do fluxo logístico pelo modal rodoviário;
Alta capacidade de carga, o que contribuirá para redução nas emissões de carbono;
Desafogo ao Porto de Santos-SP e de Paranaguá-PR: Atuais portos de escoamento de grande
parte da produção de grãos do Mato Grosso;
Ideias englobantes
1) Revela oportunidades para a diversificação da matriz de transportes nacional. Notável empenho
governamental;
2) A grande extensão territorial e a característica dos produtos a serem transportados (grandes e
pesados) indicam que o modal ferroviário é uma boa alternativa;
3) A baixa extensão da malha ferroviária do Brasil ainda é um óbice para a integração nacional.
4) Dependência do transporte rodoviário;
5) Empenho governamental na recuperação de ferrovias e implantação de outras, mitigando a baixa
densidade de tráfego do modal;
6) A baixa participação do modal nos corredores logísticos de exportação elevam o Custo Brasil;
Cap Antonio
O MODAL AQUAVIÁRIO
Potencial subaproveitado:
Melhores hidrovias estão distantes dos grandes centros: Amazonas, Paraguai;
Falta de interesse econômico (eclusas);
Não há perspectivas de maiores investimentos no setor;
A construção de eclusas no RS possibilitou a intermodalidade com as rodovias e as ferrovias
daquele estado;
Vias marítimas:
Mercado interno pelo litoral: Cabotagem;
Ótima alternativa: barato, população no litoral;
Pouco utilizado: portos ruins, alta burocracia;
Ações governamentais:
Portos Secos: a parte burocrática é realizada fora do porto;
Privatizações e concessões;
MP da Cabotagem;
Características
Cerca de 15% da matriz de transportes;
Demanda menores investimentos;
Condicionado por efeitos climáticos;
Maior potencial de carga;
Potencial de emprego
Cerca de 64 mil km de rios navegáveis;
Cerca de 19 mil km (30%) são utilizados; => 2/3 do potencial não são devidamente utilizados;
O Brasil possui 12 bacias hidrográficas;
E daí? Utiliza menos da metade do seu potencial e demanda grandes investimentos para o
aproveitamento pleno;
Hidrovia Solimões-Amazonas
Principal rota para o escoamento da produção da região Norte;
Grande volume de instalações portuárias
Hidrovia do Madeira
Região Norte: 2ª mais importante da região;
Mais nova e moderna do país;
Integra o “Corredor Logístico Norte”;
Escoa soja, milho e açúcar do Mato Grosso;
Cap Antonio
E daí? Promove a integração à BR-364 (MT), Porto-Velho até o Rio Amazonas;
Hidrovia Paraná-Paraguai
Região Centro-Oeste;
Desde Cáceres/MT até Nova Palmira/Uruguai;
Potencial para escoar commodities agrícolas e minérios;
Percorre 3.442 quilômetros por cinco países - Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e
Uruguai;
Brasil tem somente 5% de participação – Escoamento de minérios;
E daí? Grande potencial não utilizado para escoar gêneros agrícolas;
Cap Antonio
Cap Antonio
Hidrovia Paraná-Tietê
Situada entre as Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste;
Importante via para escoamento da produção agrícola dos estados do Centro-Oeste e
Sudeste;
Utiliza eclusas para integrar os dois rios;
Integra um grande sistema de transporte multimodal do Corredor Sudeste de Logística;
E daí?
o Sua operação impulsionou a implantação de 23 polos industriais e 17 polos turísticos;
o Onde é gerada quase a metade do PIB (estado de SP);
Cap Antonio
Hidrovia do Mercosul
Na Região Sul, ligando rios e lagos no Rio Grande do Sul;
Rota de transporte e incentivo ao desenvolvimento econômico;
Via de mão dupla entre Brasil e Uruguai, favorecendo o intercâmbio comercial entre os
países;
E daí? Facilita o transporte e o turismo entre Uruguai e RS.
Cap Antonio
Hidrovia do São Francisco
Ligação entre o Centro-Sul e Nordeste do País;
É parte de uma cadeia multimodal de exportação de produtos agrícolas;
Atende ao transporte da cultura de frutas e de cana-de-açúcar irrigada na região do Vale do
São Francisco;
Atende o transporte de grãos e outras culturas (frutas, cana, algodão) e minérios de MG, BA,
PI e PE;
E daí? Promove a integração multimodal, incluindo rodovias e ferrovias, até o porto de
Aratu/BA;
Cap Antonio
Hidrovia do Parnaíba
Localizado na Bacia Hidrográfica do Nordeste: Composta pelos rios Parnaíba e Balsas;
Utilizada para o transporte de gêneros produzidos no MATOPIBA (soja, cana, arroz e
milho);
E daí? Facilita o escoamento para os portos de São Luís/MA e Pecém/CE;
Cap Antonio
Hidrovia do Tapajós
Promove a integração da Região Centro-Oeste com a Região Norte;
A hidrovia permite a ligação entre os maiores centros de produção agrícola do Brasil, de
Sinop e Porto dos Gaúchos (MT) até Santarém (PA) e poderá se tornar no mais intenso e competitivo
corredor de exportação de agrogranéis do Brasil;
E daí? Promove a integração com modal rodoviário – BR-230 (Transamazônica) e BR-163
(Cuiabá-Santarém);
Cap Antonio
Hidrovia do Tocantins-Araguaia
Promove a integração do corredor Centro-Norte brasileiro;
Potencial navegável em aproximadamente 3.000 km: Sai do Mato Grosso e segue até o Pará;
Transporta principalmente grãos, da região Centro-Oeste, e minérios;
Principais limitações
Limitada infraestrutura portuária existente;
Dificuldade em implementar a navegação ininterrupta na hidrovia (24 horas);
Necessidade de construção de eclusas;
Falta de planejamento do setor energético e setor de transporte;
Burocracia na gestão da documentação de importação e exportação;
Alto custo de tarifas portuárias;
VIA MARÍTIMA:
Principais portos marítimos do Brasil
Itajaí/SC*
Características
Transporte marítimo: Responsável por mais de 80% do escoamento das exportações nacionais;
Cerca de 12% da matriz brasileira – cabotagem;
BR do Mar:
o Programa de estimulo ao transporte por cabotagem no país;
o Lei nº 14.301/2022
o Flexibiliza o transporte de cabotagem, facilitando o afretamento de embarcações
estrangeiras para serem usadas no transporte de cargas na cabotagem brasileira;
o E daí? Facilita a diversificação da matriz nacional;
o Ideia englobante: Investimento em cabotagem pode estimular o crescimento econômico
brasileiro - Barateamento dos transportes que hoje são escoados por rodovias do interior para os portos;
O MODAL DUTOVIÁRIO
Vantagens e desvantagens do modal
VANTAGENS DESVANTAGENS
Realiza transporte contínuo de determinado produto: Transporta apenas o produto para o qual
agilidade, segurança e alta capacidade de fluxo; foi projetado;
Trajeto fixo, sem possibilita de flexibilizar
Grande quantidade de carga por longas distâncias;
a rota;
Reduz o volume de emissões de gases do efeito estufa; Investimento inicial elevado;
Cap Antonio
Custo operacional baixo, já que não utiliza mão de obra Risco de acidentes ambientais, porque a
recorrente e seu consumo de energia não é alto; falta de manutenção pode causar prejuízos
ao meio ambiente.
Representatividade e características
Cerca de 4% da carga transportada;
Podem ser oleodutos e gasodutos, terrestres ou submarinos;
Há necessidade de tecnologia: oportunidade para desenvolver;
Gasodutos
Transportam gás natural;
Mais de 9.000 km de extensão;
Interligam as capitais do Nordeste e se concentram mais no Sudeste;
Principais Gasodutos - Reduc (RJ) e Urucu-Coari-Manaus (AM), que se destaca no Norte;
O MODAL AÉREO
Passageiros e cargas valiosas;
Anos 1990:
Abertura do mercado (barateamento): novas empresas;
Anos 2000:
Crescimento econômico do Brasil;
Negócios, turismo, oportunidades;
“boom” modal aeroviário: revelou a carência de infraestrutura;
Atualmente:
Concessões;
Abertura do mercado (atrair novas empresas);
VANTAGENS DESVANTAGENS
Cap Antonio
Rapidez na transposição de longas distâncias, com
cargas leves e passageiros Elevado custo operacional
Controle de tráfego feito pela FAB - Facilita a Defesa Pequena capacidade de carga
Depende da eficiência de aeroportos e de
Comporta cargas sensíveis - Vacinas combustíveis especiais, muito onerosos
-
Ligações com áreas isoladas e de difícil acesso
Grande rapidez
Características
Cerca de 1% da matriz brasileira;
Cresceu consideravelmente nos últimos anos, principalmente o número de passageiros em voos
domésticos;
Brasil:
o 10ª posição em volume de tráfego aéreo;
o 2º em número de aeroportos – mais de 2000;
Panorama atual
Privatizações de aeroportos e de empresas;
Copa do Mundo: melhorias na infraestrutura aeroportuária;
Empresa Brasileira de Aeronáutica (EMBRAER): posição de destaque internacional na fabricação e
venda de aeronaves (KC-390);
Ideias englobantes
1) É um setor em expansão que colabora com a integração nacional, com a geração de empregos e
com o desenvolvimento de tecnologias;
2) Representa vetor de modernização;
3) Programa de privatização atingiu os aeroportos e empresas;
4) Elevado custo operacional e a pequena capacidade de carga comprometem o comércio com os
blocos extracontinentais via modal aéreo;
IDEIAS ENGLOBANTES
Economia nacional está́ muito ligada aos commodities. Assim, a infraestrutura de transportes
interfere diretamente no custo final dos diversos produtos brasileiros;
O investimento nos diversos sistemas de transporte levará ao desenvolvimento nacional;
O sistema de transporte brasileiro necessita de investimentos públicos e privados para solucionar
gargalos, ampliar o volume de cargas transportadas, expandir as vias navegáveis, ampliar o transporte de
produtos e intensificar o turismo
A intensificação do transporte multimodal permitirá a dinamização do comércio exterior do Brasil;
A deterioração das navegações de cabotagem e de longo curso onera os custos dos transportes
domésticos;
A busca por saídas marítimas para o Pacífico facultaria rotas marítimas mais econômicas e céleres
em ligação aos países da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC);
AS REDES DE INFORMAÇÃO
Redes de informação
2. Radiodifusão foi pioneira com a integração nacional. Getúlio Vargas (Voz do Brasil);
8. Digital Green (DG): Um dos projetos de TIC da Microsoft Research. Promove o uso de vídeos
instrutivos gravados localmente para ensinar pequenos agricultores a adotar técnicas mais produtivas;
3. Vantagens:
Cap Antonio
o Vence limites geográficos e independe condições meteorológicas;
Internet no Brasil
1. Concentração da banda larga fixa em grandes centros. Destaque para os estado de São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais;
2. Em 2021, 82% dos domicílios brasileiros tinham acesso à internet, taxa que aumentou
consideravelmente em relação a 2019 (71%).
3. Entre famílias da classe A, 100% possuem acesso à internet; na classe B, são 98%, contra 89%
da classe C. Já nas classes D e E, apenas 61% das famílias têm acesso à internet, deixando quase 40%
desconectados.
4. Infraestrutura de informação:
o Amazônia Conectada;
E daí? Reflete desigualdade social e econômica. Empresas de internet se instalam próximas de cidades
industrializadas;
5. Melhoria da Educação:
7. Inclui algumas redes de televisão e rádio dedicadas à educação e à cultura, e a maior parte delas
depende de financiamento do governo: TV Cultura, Voz do Brasil;
o carros autônomos;
o comunicação imersiva;
2. 2021: Leilão das frequências para o uso do 5G no Brasil: Arrecadou mais de R$47 bilhões de
reais por 85% das faixas de radiofrequência 5G.
o Finlandesa Nokia;
o Sueca Ericsson;
o Norte-americana Qualcom;
o Sul-coreana Samsung;
a. Huawei tem oferecido preços abaixo das concorrentes nas licitações pelo mundo, por conta
de fatores locacionais da economia chinesa (escala produtiva, custo de mão de obra etc.);
b. Essa capacidade chinesa de liderar em uma área tecnológica tão importante tem incomodado os
EUA. Assim, os EUA buscam barrar a participação da China em todos os países que estão na sua
esfera de influência;
Cap Antonio
c. Principal justificativa trazida pelo governo dos EUA é a segurança. Segundo a Casa Branca, os
chineses estão interessados em roubar dados e espionar através da rede 5G;
E daí? Argumento contra essa justificativa é que atualmente já existem muitas infraestruturas da
Huawei no Brasil relacionadas a rede 4G.
o É a norma legal que disciplina o uso da Internet no Brasil por meio da previsão de
princípios, garantias, direitos e deveres para quem faz uso da rede, bem como da
determinação de diretrizes para a atuação do Estado
E daí? Complementa o escopo legal do Marco Civil da Internet no que tange aos direitos e as garantias;
6. Projeto Amazônia Conectada - Fibra óptica no leito do rio Amazonas - Expandir programas
governamentais e interligar Manaus, Tefé e Tabatinga;
E daí?
Prover soberania ao Brasil no ponto de vista comunicação militar e ampliar acesso à internet de
qualquer ponto do país;
Potencializar a atuação dos entes governamentais com responsabilidades sobre a área. As Forças
Armadas sob a égide do trinômio monitoramento/controle, mobilidade e presença;
Ações governamentais
1. Conecte SUS: Digitalização das informações do SUS. Carteira de vacina COVID 19;
4. PortoLog:
a. Sistema que visa o monitoramento da chegada do transporte por rodovias e ferrovias aos
portos;
b. Foco na intermodalidade;
c. Racionalizar o processo e diminuir a burocracia;
a. Sistema de informação que tem como objetivo reunir em um único meio de gestão as
informações e a documentação necessárias para agilizar a análise e a liberação das mercadorias no âmbito
dos portos brasileiros;
b. Racionalizar o processo e diminuir a burocracia;
E daí? O processo logístico deve ganhar mais segurança, celeridade e índices expressivos de
desempenho;
Formação de tecnopolos
Porto Digital - Recife-PE;
2. Circulação de informações;
3. Comunicação em massa;
4. Invasão de dispositivos e redes por “hackers” e “crackers”. Crimes digitais - Art 5º CF/88
(inviolabilidade da intimidade, privacidade, honra e imagem das pessoas);
8. Ocorrência de furto de informações confidenciais. Marco civil da internet 2014 (regula o uso da
internet);
5. Concentração regional dos recursos humanos especializados. O Centro sul concentra esses
recursos: melhores salários e infraestruturas nas áreas de comunicação e informação;
9. Incentivo a formação de Tecnopolos - ITA (São José dos Campos) e o Porto Digital de Recife
(cluster de desenvolvimento de softwares);
10. Difusão da internet no Brasil. Popularização de redes sociais e aplicativos, o que favorece a
integração comercial e social;
11. Ampliação do uso da Fibra Ótica. Maior qualidade, estabilidade e velocidade nas conexões;
14. Incentivo a pesquisa e desenvolvimento. País desenvolve estudos nas áreas de microeletrônica,
meios de transporte, satélites, cabos de fibra ótica, tecnologia da informação e comunicações;
Ideias englobantes
Cap Antonio
✔ As redes de Informação e Comunicação são vitais para a diminuição das desigualdades sociais;
PARCERIAS INTERNACIONAIS
Sistema de Satélites (CBERS - Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres)
Parceria inédita entre Brasil e China no setor técnico-científico espacial;
E daí? Busca consolidar a autonomia neste segmento para controle do desmatamento e queimadas na
Amazônia Legal, o monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano, ocupação
do solo, educação;
Glonass
Cap Antonio
Glonass - "GPS" russo;
Principais recursos naturais estratégicos do Brasil e seus reflexos para a influência política e
econômica do País no cenário internacional vigente.
Os recursos naturais estratégicos são aqueles vitais para a sociedade, disputados mundialmente. E,
devido a sua escassez e significativa demanda global, a posse, ou domínio, desses referidos recursos
podem representar uma série de vantagens econômicas e até geopolíticas.
Incidência solar
O país possui um grande potencial para gerar eletricidade a partir do sol. A região com maior
incidência de irradiação solar no Brasil é o chamado Cinturão Solar, que engloba a região Nordeste até o
bioma do Pantanal, favorecendo uma matriz energética renovável. Cabe destacar que politicas
sustentáveis aumentam a influência brasileira no cenário global
Incidência de ventos
Cap Antonio
A abundância de ventos no Brasil, em especial no nordeste, permite ao país diversificar sua
matriz energética. O Brasil está entre os dez maiores geradores de energia eólica do mundo, fortalecendo
sua política sustentável. Merece destacar que tal fato incrementa a influência brasileira na questão
ambiental, tão em voga do cenário internacional vigente.
Biodiversidade
O Brasil lidera o ranqueamento dos países com maior biodiversidade. A importância deste
recurso natural reside na possibilidade de fabricar alimentos, medicamento e cosméticos, diversificando a
econômica nacional. Salienta-se que deter essa riqueza possibilita o Brasil aumentar sua influência
econômica nas grandes empresas farmacêuticas, como Bayer e Johnson e Johnson.
Nióbio
O Brasil possui mais de 90% de todas as reservas de nióbio do mundo. A utilização desse
minério está atrelada a produção de ligas metálicas de alta resistência, utilizadas em aviões e foguete,
incrementando o desenvolvimento tecnológico do país. Ressalta-se que a posse de minério concede ao
Brasil posição privilegiada na corrida espacial internacional.
Madeira
O Brasil possui a maior Floresta Tropical do mundo. Essa característica permite ao país está
entre os grandes produtores de madeira do mundo, o que fortalece a posição brasileira na produção de
móveis e celulose. Merece destacar que o país é grande exportador de celulose, influindo diretamente no
preço global desta matéria-prima.
Minério de ferro
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de minério de ferro. O mesmo possui grandes
reservas localizadas na região de Carajás, no estado do Pará, e no Quadrilátero Ferrífero, em Minas
Gerais, o que assegura ao país grande relevância na produção siderúrgica. Ressalta-se que isso reflete
positivamente para o Brasil no cenário internacional.
Manganês
Essencial na fabricação de ligas metálicas, combinando, especialmente, com o ferro na
produção de aço;
Brasil→ responsável por cerca de 15% da produção global;
Urânio
7ª maior reserva do mundo;
O Brasil faz parte do seleto grupo de países que domina todo o ciclo do combustível, da
mineração ao enriquecimento e o uso em usinas nucleares;
Lítio
Utilizado na fabricação de baterias. Atualmente, avulta-se de importância pela fabricação de
carros elétricos;
O país está entre os 10 maiores produtores do mundo;
Cap Antonio
Carvão Mineral
Uso interno pouco expressivo. Porém, há reservas significativas na Região Sul do país,
podendo ser empregado na geração de energia, nas termoelétricas, ou na metalurgia;
Extenso litoral
O litoral brasileiro possui mais de sete mil quilômetros de extensão. Isso permite ao Brasil
usufruir facilmente das riquezas provenientes do mar, seja na pesca, no turismo, ou como via de
transporte no seu comércio internacional, ensejando o seu progresso nacional.
AMAZÔNIA
Grande superfície territorial → 59% do território nacional;
Fronteira terrestre com sete países;
Litoral Atlântico;
Posição relativa → região do Brasil mais próxima aos mercados consumidores dos EUA,
Europa e Ásia → incrementando o comércio exterior nacional;
Extensa hidrografia;
Rica biodiversidade;
Exploração econômica dos recursos vegetais;
Exploração econômica dos recursos minerais;
Exploração econômica dos recursos energéticos → mais de 40% do potencial hidrelétrico
nacional, mas gera somente 16%;
Atividade agropecuária → fronteira agrícola → nova fronteira: MATOBIPA → soja, gado
bovino e gado bubalino;
Produção industrial → Zona Franca de Manaus;
Mercado de crédito de carbono:
Permite que empresas compensem suas emissões de gases do efeito estufa (GEE) a partir da
aquisição de créditos gerados por projetos de redução de emissões e/ou captura;
Exemplos de projetos que podem gerar créditos de carbono: agricultura sustentável,
biocombustíveis, eficiência energética, preservação e reflorestamento, energias renováveis;
LEGISLAÇÃO
a. Constituição Federal
Art 6º: Educação é um direito social;
Art 205º: A educação, direito de todos e dever do Estado e da Família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho;
ESTRUTURA
Cap Antonio
Educação Básica
É normatizada pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC, padronizado a educação básica
em nível nacional e contribuindo para a redução das disparidades regionais;
Desenvolver o educando;
Assegurar a formação indispensável para o exercício da cidadania;
Fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Esta última finalidade deve
ser desenvolvida de maneira precípua (essencial) pelo ensino médio, uma vez que entre as suas
finalidades específicas incluem-se “a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando”, a
serem desenvolvidas por um currículo, que destacará a educação tecnológica básica.
Educação Superior
Formar profissionais nas diferentes áreas do saber;
Possui o objetivo de ajudar na captação de conhecimentos e habilidades, passando a dominar
uma área de sua escolha, para futuramente exercer uma profissão;
Estímulo à criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento
reflexivo.
Desenvolvimento da ciência e tecnologia e criação e difusão da cultura;
Graduação
Pós Graduação
Extensão
2) Educação Especial
Educandos portadores de necessidades especiais;
assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades/superdotação;
4) Educação Indígena
Visa manter a cultura e tradições indígenas. Aulas bilíngues.
5) Educação à Distância
Modalidade educacional na qual alunos e professores estão separados, física ou temporalmente
e, por isso, faz-se necessária a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação.
e. Educação superior
Instituto Nacional de Pesquisa Educacional (INPE) realiza o Censo da Educação Superior
O Brasil tem cerca de 7 doutores a cada 100 mil habitantes, enquanto que a média da OCDE é
40 por 100 mil.
Elevado número de Instituições de Ensino Superior (IES). Destaque para ações
governamentais a fim de premiar projetos inovadores em P&D.
Baixo número de matrículas na graduação. Se comparada a Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Predomínio de faculdades particulares. Representam, aproximadamente, 80% do total de
IES.
Aumento da evasão escolar. Destaque para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação
e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que busca ampliar o acesso e a permanência na
educação superior.
Universidades são as IES com mais matrículas. Destaque para o programa “Ciência é 10”,
articulando as universidades públicas com os governos municipais, estaduais e federal.
Aumento da proporção do EaD. O empreendimento já corresponde a aproximadamente 20%
dos cursos de graduação.
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é um ambiente online — site, sistema ou
software — utilizado para ministrar aulas, cursos e capacitações em geral pela internet. Nesse espaço, os
alunos também interagem entre si e recebem a tutoria dos professores.
Predomínio de cursos noturnos. A maioria dos alunos estuda à noite e exerce suas atividades
profissionais durante o dia.
Predomínio de mulheres nos IES. Trata-se de um fenômeno mundial, que vem sendo
constatado na última década no Brasil.
Baixa valorização das carreiras relacionadas ao magistério, o que se explica pela baixa
remuneração dos professores.
Baixa valorização das carreiras relacionadas à Ciência e Tecnologia. Destaque para o novo
Plano de Ação para a Promoção da Inovação Tecnológica.
Integração deficiente entre Universidades e empresas. Destaque para a autorização do
naming rights (ter o nome de empresas/patrocinadores e patronos na instituição) nos campi e em
edifícios.
Baixa captação de recursos privados, demandando estímulo ao compartilhamento de
conhecimento e experiências entre eles.
Número reduzido de pesquisas nas áreas das ciências exatas. Destaque para o Programa
“Future-se”, visando, dentre outros objetivos, a captação de recursos para desenvolvimento de pesquisas.
Integração escola e empresa. Ambiente de negócios pouco favorável à criação e consolidação
de startups, ou seja, de empresas com base tecnológica.
Infraestrutura deficiente. Poucos laboratórios de ciências, física, robótica, salande
computadores, música e quadras de esporte. Destaque para o programa Educação em Prática.
Baixa qualidade do ensino superior. Vide as áreas de engenharia e em atividades P&D.
Destaque para o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) avaliando os cursos.
Legislação:
1988 – Constituição Federal → educação é um direito social;
1996 – LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e suas atualizações;
2014 – PNE: Plano Nacional de Educação: determina diretrizes, metas e estratégias para a
política educacional no período de 2014 a 2024.
Engloba metas e estratégias para toda a estrutural educacional brasileira, para a EPT tem-se:
o Meta 10: oferecer a educação de jovens e adultos (EJA) integrada cm a educação
profissional → EJATEC;
o Meta 11: expandir a educação profissional técnica de nível médio;
o Meta 12: elevar a taxa de matrícula na educação superior;
o Meta 13: elevar a qualidade do ensino superior e ampliar a proporção de mestres e
doutores no corpo docente;
o Meta 14: expandir a titulação anual de mestres e doutores;
Atores da EPT
Órgãos normatizadores da EPT
Congresso Nacional;
Conselho Nacional de Educação;
Ministério da Educação;
Secretarias de Educação Estaduais;
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec);
o É responsável por formular, planejar, coordenar, implementar, monitorar e avaliar
políticas públicas de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), desenvolvidas em regime de
colaboração com os sistemas de ensino e os agentes sociais parceiros;
Secretaria de Educação Superior (Sesu);
o Tem por atribuição planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de
formulação e implementação da política nacional de educação superior. Cabe-lhe propor e executar
programas voltados para a ampliação do acesso e da permanência de estudantes na etapa da formação
superior.
Estrutura operacional
Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica - Sistec
O SISTEC é um sistema informatizado em que as instituições de ensino ofertantes de
educação profissional e tecnológica inserem as informações sobre os cursos técnicos de nível médio e os
cursos de qualificação profissional, incluindo matrícula, frequência, concluintes dentre outros.
Polos de Inovação
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – Embrappi junto com ao Institutos
Federais fomentaram a criação de polos de inovação. Atualmente, há mais de 10 destes polos, abrigados
dentro de Institutos Federais, os quais atuam em diferentes áreas tecnológicas e projetos de pesquisa
aplicados em parceria com o setor produtivo.
Monitor de Profissões
Cap Antonio
Ideia matadora: plataforma digital que fornece dados acerca de cursos e do mercado de
trabalho acerca de determinada profissção;
E daí:
o Contribui para as políticas públicas educacionais;
o Mostra o contexto entre oferta e demanda de inúmeros perfis profissionais;
Impactos no Brasil
Aumento da competitividade em alguns setores no Brasil, devido a oferta de mercados
exteriores;
Necessidade de desenvolver políticas de estímulo ao desenvolvimento tecnológico;
Geração de novos produtos, com mais qualidade e interesse do consumidor brasileiro;
Maior integração digital nos setores da economia;
Necessidade das empresas otimizarem sua gestão de pessoas e recursos materiais;
A implementação das tecnologias poderá incrementar o PIB nacional;
Otimização da produção e a facilitação das tomadas de decisão;
Novos modelos de negócio e de inserção nos mercados, com a possível redefinição de setores
da economia;
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Cap Antonio
Importância
Auxílio na democratização do ensino → viabiliza condições de estudar para mais estudantes,
com custos menores ou flexibilização de horários;
Universalização do conhecimento → permite o aprendizado para moradores das cidades
afastadas dos grandes centros ou com qualquer limitação física;
Diminuição da evasão escolar → flexibilidade de horários e interatividade com o mundo
digital → consegue estudar depois do trabalho ou nos finais de semana;
Facilitação do emprego da Educação 4.0 → maior interação com as ferramentas digitais, o
que favorece a inserção no mundo tecnológico atual;
Auxílio da inclusão social → disseminando um ensino de qualidade e valores de cidadania;
Desenvolvimento de capacidades → permite ampliar o conhecimento além dos aspectos
teóricos e práticos, integrando pessoas de diferentes regiões do país;
Viabilização de ensino em caso de catástrofes → permite a continuidade do ensino mesmo na
ocorrência de pandemias ou acidentes naturais;
Aumento da oferta de cursos → o estudante tem acesso a um número maior de cursos ao
alcance de suas mãos, não necessitando se locomover ou se filiar fisicamente a uma instituição de ensino;
Complementação do ensino fundamental → o EAD poderá ser empregado na
complementação do ensino fundamental em casos de situações emergências, facilitando a continuidade da
educação em casos de problemas de saúde;
Estímulo à inclusão digital → o EAD impulsiona o uso de celulares e computadores,
estimulando uso desses equipamentos e incentivando os alunos a superar qualquer dificuldade de
interação;
Aproveitamento dos polos de ensino para variados empregos → a instituição de ensino que
emprega a modalidade EAD deve possuir instalações que permita a realização de provas e a
apresentações de trabalho. Esses polos podem ser empregados pela sociedade para a realização de
congressos ou feiras de ciências, incrementando o conhecimento local;
Especialização extra dos professores → os professores necessitam desenvolver habilidades
digitais, o que colaborando a capacitação do corpo docente;
Aumento da matrícula em cursos de graduação → valores acessíveis, flexibilidade e a
pandemia provocaram o aumento no número de matriculados, demonstrando sua crescente importância;
Incentivo ao estabelecimento de bibliotecas virtuais → o EAD trouxe consigo a necessidade
de ampliar os livros em formato eletrônico. O acervo digital de livros permite um acesso mais fácil e
amplo, incremento as pesquisas e a qualidade dos trabalhos acadêmicos;
Emprego de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) → é o sistema que permite a
realização das aulas online. O seu uso aquece o mercado de programação computacional e incentiva as
instituições de ensino a aperfeiçoarem seu sistema;
Pontos fortes
Flexibilidade de horário e autonomia ao estudante;
Incluir digitalmente pessoas em faixas etárias mais elevadas;
Inclusão de pessoas com deficiência;
Possibilidade de conciliar emprego e estudo;
O estudante aprimora sua disciplina, proatividade e organização;
Incentiva o usuário a utilizar diversas ferramentas de TI;
A biblioteca virtual atende tanto os alunos presenciais como os do ensino a distância;
O aperfeiçoamento do AVA e sua utilização para diferentes contextos;
Cap Antonio
Oportunidades de melhoria
Alto custo de implantação → internet, computadores;
Os dispositivos eletrônicos podem desviar a atenção/concentração dos estudantes;
As relações interpessoais ficam afetadas;
A qualidade dos cursos de EAD deve se equiparar aos presenciais, o que por vezes não ocorre;
ASPECTOS ECONÔMICOS:
Melhoria da qualidade da Força de Trabalho
Aumento da produtividade
Melhoria da competitividade no mercado de trabalho
Inserção na economia global
Aumento da renda
Aumento do PIB
Redução dos gastos do governo
Aumento do desenvolvimento e produção Científico-Tecnológica
Redução no desequilíbrio econômico no país
Qualificação dos recursos humanos
ASPECTOS POLÍTICOS
Exercício da cidadania
Conscientização política
Votação qualitativa
Gestores públicos melhores qualificados
Fortalecimento da democracia
Melhoria na qualidade do eleitorado
Melhoria na qualidade de lideranças políticas
ASPECTOS PSICOSSOCIAL
Redução da violência
Redução da pobreza
Redução das diferenças sociais
Melhoria na qualidade de vida
Melhoria na saúde
Preservação do Meio Ambiente
Aumento da empregabilidade
Inclusão Social (deficientes e baixa renda)
Melhoria na mobilidade social
Cap Antonio
Contribuição para a formação da nação
Melhoria da integração regional
a. Educação Básica
Desafio Programa
✔ PNBE
✔ FUNDEB
❖ Reajustar o salário dos docentes
_Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
❖ Valorizar o profissional da educação da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação
✔ FUNDEB
✔ Pró-Infância
✔ PEJA
✔ PRONATEC
❖ Melhorar educação profissional técnica
✔ Programa Novos Caminhos
(Somente cerca de 10% dos estudantes entre 15 e 19 anos
estudam em escolas técnicas)
✔ Inovação 4.0
✔ Simercosul
b. Educação Superior
Desafio Programa
✔ PROUNI
✔ SISU
✔ PNAES
Cap Antonio
_Programa Nacional de Assistência
Estudantil / oferece assistência à moradia
estudantil, alimentação, transporte, à saúde,
inclusão digital, cultura, esporte, creche e
apoio pedagógico.
✔ ProExt
✔ CAPES
_Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior / desempenha
papel fundamental na expansão e
consolidação da pós-graduação stricto
❖ Incrementar a integração entre ensino, pesquisa e sensu (mestrado e doutorado) em todos os
estados da Federação
extensão
✔ FUTURE-SE
✔ Incluir
_ O Programa de Acessibilidade na
Educação Superior (Incluir) propõe ações
❖ Superar desigualdades no ensino que garantem o acesso pleno de pessoas
com deficiência às instituições federais de
ensino superior (Ifes).
✔ Sistema de cotas
✔ Arcu-sul
❖ Melhorar a Integração educacional com outras nações
_ é um mecanismo permanente de
❖ Validação de diplomas e reconhecimento de estudos acreditação regional do Setor Educacional
do Mercosul.