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Londrina
2016
LICIA MARIA SAID DE LAVOR
Londrina
2016
LICIA MARIA SAID DE LAVOR
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Orientador: Prof. Dr. Wilmar Sachetin Marçal
Universidade Estadual de Londrina - UEL
____________________________________
Profa. Dra. Giovana Wingeter di Santis
Universidade Estadual de Londrina - UEL
____________________________________
Prof. Dr. Werner Okano
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................6
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.....................................................................9
2.1 A CLASSE REPTILIA .....................................................................................12
2.1.1 Squamata - Sauria ....................................................................................17
2.1.2 Squamata - Serpentes ..............................................................................18
2.1.3 Crocodylia .................................................................................................20
2.1.4 Testudines (tartarugas, cágados e jabutis) ...............................................21
3 OBJETIVOS..............................................................................................23
3.1 OBJETIVO GERAL .........................................................................................23
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................23
4 METODOLOGIA .......................................................................................24
REFERÊNCIAS.........................................................................................................34
ANEXO .....................................................................................................................43
ANEXO A – Necessidades de manejo importantes das principais espécies
de répteis mantidas em cativeiro..........................................................44
6
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
graves de salmonelose, como diarreia, anorexia e apatia, uma vez que a Salmonella
spp. integra a microbiota intestinal de répteis saudáveis (THOMAS et at., 2001).
Animais enfermos muitas vezes são colocados em recintos apenas
com as necessidades básicas de temperatura adequada e limpeza, pois manter
répteis em tratamento por longos períodos e atender suas peculiaridades biológicas
nem sempre é possível. Entretanto, mesmo nestas circunstâncias, é fundamental
oferecer ao animal um ponto de fuga (ROSSI, 2006).
O comportamento reprodutivo dos répteis é influenciado por fatores
abióticos como fotoperíodo, variações de temperatura, umidade e pressão
atmosférica (O´MALLEY, 2005), o que evidencia mais uma vez a importância de
proporcionar condições ambientais adequadas em cativeiro. Para a manutenção da
umidade, são utilizados borrifadores manuais de água ou umidificadores de
ambiente (GREGO; ALBUQUERQUE; KOLWANIKOVAS, 2014). Outras opções
incluem áreas com água no chão do recinto e musgo sphagnum úmido (ROSSI,
2006).
Todos os répteis saudáveis trocam periodicamente a camada
queratinizada mais externa da epiderme, processo conhecido como ecdise.
Quelônios e crocodilianos, que têm a osteoderme mais espessa, perdem
continuamente pequenas placas de sua camada de queratina. Os lagartos e
serpentes, por sua vez, trocam toda a camada externa da pele de uma só vez, e
passam pela muda de forma periódica. Baixa temperatura e umidade relativa do ar,
infestações parasitárias e nutrição inadequada influenciam negativamente no
processo de ecdise (HARKEWICZ, 2002).
A disecdise, caracterizada pela falha na troca da camada mais
externa na pele, é um problema significativo em répteis, porque frequentemente
resulta em infecções bacterianas e fúngicas secundárias. Em cativeiro, ela atinge
principalmente os lagartos e as serpentes, que possuem uma pele mais fina e
consequentemente mais suscetível aos fatores ambientais e fisiológicos que afetam
a ecdise (FRYE, 1991).
Répteis mantidos em ambientes com umidade excessiva podem
desenvolver infecções por fungos como Aspergillus spp., Fusarium spp., Geotrichium
spp., Microsporum spp. (SCHILDGER et al., 1989) e infecções bacterianas como a
doença das bolhas, causada por Pseudomonas spp., Aeromonas spp.,
Staphilococcus spp., dentre outras (GREGO; ALBUQUERQUE; KOLWANIKOVAS,
16
2.1.3 Crocodylia
além de estímulo da defecação e postura ativa e alerta (ROSSI, 2006). No caso das
tartarugas marinhas, a manutenção da qualidade da água é um quesito prioritário
para seu bem-estar e saúde (BAPTISTOTTE, 2014).
Alterações na salinidade e temperatura da água e problemas
nutricionais podem atuar como estressores e causar imunossupressão em
tartarugas marinhas, deixando-as mais suscetíveis a infecções bacterianas. Os
patógenos mais comuns são Aeromonas hydrophila, Vibrio alginolyticus, Escherichia
coli, Enterobacter spp., dentre outros (BAPTISTOTTE, 2014).
O fotoperíodo afeta os processos fisiológicos da maioria dos
testudíneos, sendo que algumas espécies tropicais são fotofóbicas. Assim, os
recintos/terrários devem conter esconderijos e pontos de fuga para livre escolha dos
animais quanto à exposição à luz. Um fotoperíodo diminuído pode induzir à
hibernação e decair a atividade metabólica. Quanto à umidade, o recinto deve estar
de acordo com o habitat da espécie alojada, que pode ser um ambiente árido
terrestre, terrestre úmido, semiaquático ou aquático, com a umidade relativa do ar
variando de menos de 40% a mais de 60% (McARTHUR, 2004).
Em termos de espaço, recomenda-se que a carapaça do animal
alojado não ultrapasse 25% do espaço horizontal disponível no recinto (JOHNSON,
2004).
23
3 OBJETIVOS
4 METODOLOGIA
Indicadores nutricionais
1. Escore corporal (1-5): __________
2. Água fresca disponível: ___Sim ___Não
3. Alimento: ___Ração comercial ___Comida caseira ___Outra:___________
4. Frequência: ___1x/dia ___2x/dia ___3x/dia ___Outra: _______________
5. Condição da vasilha de água: ___Limpa ___Parc.limpa ___Suja
6. Condição da vasilha de comida: ___Limpa ___Parc.limpa ___Suja
Comentários: ____________________________________________________
Estado nutricional: ___Inadequado ___Regular ___Adequado
Indicadores de conforto
7. Abrigo permanente: ___Sim ___Não
8. Abrigo protege da chuva e do sol: ___Sim ___Não
9. Variação da temperatura ambiente:____Está na zona de conforto para a espécie: ___Sim
___Não
10. Superfície confortável para deitar:___Sim ___Não
11. Recinto permite pequenas corridas: ___Sim ___Não
12. Número de animais da espécie no recinto:_______
13. Tipo de restrição de movimento: ___Dentro de casa ___Solto no jardim ___Acorrentado
___Canil
14. Existe um ambiente alternativo:___Sim ___Não Se sim, porcentagem de tempo utilizado:
_____
15. Superfícies de contato:___Solo ___Grama ___Concreto ___Madeira ___Azulejos
___Outro______________
16. Superfícies de contato são adequadas para as necessidades do animal:___Sim ___Não
17. Limpeza do ambiente:___Ruim ___Regular ___Boa ___Excelente
Comentários:_________________________________________________________________
Estado de conforto: ___Inadequado ___Regular ___Adequado
Indicadores de saúde
18. Animal corcunda:___Sim ___Não
19. Dor à palpação:___Sim ___Não
20. Posição estação/sentado alterada: ___Sim ___Não
21. Locomoção:___Normal ___Claudicação ___Claudicação severa
22. Secreções corporais:___Sim ___Não Onde:_______ Descrição:____________________
23. Coloração de mucosa:___Normal ___Anêmico ___Hiperêmico ___Ictérico
24. Hidratação:___Normal ___Desidratação leve ___Desidratação severa
25. Fezes:___Normal ___Diarreia
26. Pelagem:___Pálida ___Embaraçada ___Brilhante ___Áreas com alopecia
27. Ectoparasitas:__Sim ___Não Descrição:_______________________________________
28. Prurido:___Sim ___Não
29. Lesões:___Sim (Marcar e descrever no desenho) ___Não
25
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Indicadores nutricionais
1. Condição corporal: Magro Saudável Obeso
Obs.:______________________________
2. Água fresca disponível (T/Ar): Sim Não
3. Tanque com água disponível (Aq/Saq/Jabutis): Sim Não
4. Alimento: Presa/carne Vegetais Mista Outra:____________________________
Adequada para a espécie: Sim Não
5. Frequência: 1x/dia 1x/semana 1x/mês Outra: ____________________________
Adequada para a espécie: Sim Não
6. Condição do recipiente de água (T/Ar): Limpo Parcialmente limpo Sujo
7. Condição da água do tanque/piscina (Aq/Saq/Jabutis): Limpa Parc.limpa Suja
Comentários: ____________________________________________________
Estado nutricional: Inadequado Regular Adequado
29
Indicadores de conforto
8. Tipo de recinto: Área externa Área interna
8.1 Em caso de área externa, o local apresenta condições climáticas próximas àquelas da área
de ocorrência natural da espécie: Sim Não
8.2 Caso negativo, há controle de temperatura/umidade: Sim Não
8.3 Em caso de área interna, há controle de temperatura/umidade: Sim Não
9. Áreas no recinto com diferentes temperaturas: Sim Não
10. Variação de temperatura no recinto está adequada para a espécie: Sim Não N/A
11. Umidade do ar está adequada para a espécie: Sim Não
12. O recinto é ventilado: Sim Não
13. Artifícios/equipamentos relacionados à temperatura e umidade: Pedra/placa aquecida
Lâmpada UVA Lâmpada UVB Lâmpada de calor Pedra natural Aquecedor de
água Borrifador manual Umidificador de ambiente Recipiente/tanque com água
Outros ________________________________________
14. O animal tem acesso/contato físico direto com os equipamentos térmicos: Sim Não
15. Abrigos/pontos de fuga disponíveis: Sim Não
16. Superfície de contato na área seca: Grama Cimento Folhagem Outro___________
Adequada para a espécie: Sim Não
17. Recinto apresenta opções de locomoção em diferentes ângulos e alturas (Ar): Sim Não
18. Recinto apresenta galhos/outras superfícies para auxílio na ecdise: Sim Não
19. Recinto permite que o animal se locomova com conforto: Sim Não
20. O tamanho do recinto está adequado para a espécie e nº de indivíduos: ___Sim ___Não
21. Enriquecimento ambiental: Sim Não
21.1 Caso positivo, qual tipo: Estrutural(ambiente) Alimentar Cognitivo
Sensorial
Outro Especificar ___________________________________________________________
Comentários: _________________________________________________________________
Estado de conforto: Inadequado Regular Adequado
Indicadores de saúde
22. Limpeza do recinto: Boa Regular Ruim
23. Lesões/cicatrizes: Sim Descrição _______________________________________
Não
23.1 Caso positivo, tipo: Queimadura por contato Agressão
Outro________________
23.2 Caso positivo, há alguma justificativa anterior para as lesões: Sim Não
24. Sinais de desidratação: Sim Olhos fundos Pele seca/enrugada
Outro_________ Não
25. Sinais de disecdise Sim Não Especificar
______________________________________
30
Conclusão
Quantidade de indicadores: ___Inadequado ___Regular ___Adequado
Grau de bem-estar: Muito alto Alto Regular Baixo Muito baixo
Bem-estar regular – recomendações: _________________________________________________
_______________________________________________________________________________
Maus-tratos: Sim Não
Considerações finais: ______________________________________________________________
________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
- Aq Aquático
- Ar Arborícola
- OFE Ofegante
- SAq Semiaquático
-T Terrícola
6 CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS
Com a utilização do protocolo por peritos, técnicos de instituições zoológicas e criadouros, além de
proprietários de répteis em domicílio, almeja‐se que os animais deste táxon mantidos em condições
inadequadas ou de maus tratos possam ser identificados e prontamente socorridos. A maior
contribuição que se pode esperar é a abreviação do sofrimento de répteis mantidos em cativeiro.
34
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ANEXO
44
ANEXO A
Temperatura
Nome Nome Habitat/Tipo de Humidade
ótima preferida Dieta
comum científico recinto (%)
(°C)
Serpentes
Terrícola/floresta
Boa
Jiboia tropical (semi- 28 - 31 70 – 95 C
constrictor
arbórea/aquática)
Cobra do Elaphe
Terrícola/arbustiva 25 - 30 30 - 70 C
milho guttata
Python
Píton real Terrícola/arbustiva 25 - 30 50 - 80 C
regius
Lagartos
Dragão
Pogona sp. Terrícola/deserto 20 - 32 20 - 30 I,c,h
barbado
Gecko Euplepharis
Terrícola/árido 25 - 30 20 - 30 I,c
leopardo maculaius
Lagarto
Varanus sp. Terrícola/árido 25 - 32 20 - 40 C,i
monitor
Testudines
Jabuti Stigmochelys
Terrícola/tropical 25 - 30 30 - 50 H,c
leopardo pardalis
Jabuti Chelonoidis
Terrícola/tropical 25 - 30 50 - 90 H,c
piranga carbonaria
Cágado da Temperado a
Trachemys Semi-
orelha subtropical/semi- 24 - 28 H,I,c
scripta aquático
vermelha aquático
Legenda: Dieta: I ou i = insetívoro; C ou c = carnívoro; H ou h = herbívoro (maiúscula indica a
preferência alimentar principal e minúscula indica a preferência alimentar secundária)
Fonte: Merck (2016)