Você está na página 1de 17

Universidade Paulista

Maria Eduarda Cerqueira

RA: 80123000170

AVA- Atividades de Nivelamento

Campinas

2023
AULA 1: CITOLOGIA: CÉLULA PROCARIONTE E EUCARIONTE; MEMBRANA
PLASMÁTICA
Na vídeo aula feita pelo professor Fernando Paiva sobre "Tipos celulares e
membrana plasmática," diversos pontos positivos se destacam. O professor fornece
vários exemplos ao longo da aula, o que ajuda a elucidar os conceitos. Além disso,
ele explica a origem das palavras relacionadas aos temas abordados, o que
enriquece o entendimento.
O conteúdo da aula é estruturado de forma lógica, começando com uma introdução
sobre a organização dos seres vivos em diferentes níveis celulares, indo desde
organismos até biomoléculas. Isso ajuda os alunos a compreenderem a base
funcional dos seres vivos, que é a célula.
O professor faz uma distinção clara entre células unicelulares e pluricelulares,
simplificando a classificação. Ele também explora a diferença entre células
procariontes e eucariontes, explicando que os procariontes não possuem carioteca,
enquanto os eucariontes a têm.
Além disso, o professor fornece exemplos práticos, como plantas e fungos, para
ilustrar esses conceitos. Ele também descreve detalhadamente a estrutura das
células procariontes, incluindo componentes como parede celular, ribossomos,
material genético e membrana plasmática.
A explicação sobre células eucariontes abrange tanto células animais quanto
vegetais, destacando suas semelhanças e diferenças. O professor esclarece a
presença de carioteca e organelas membranosas nas células eucariontes, com
ênfase nas características distintivas das células vegetais, como a parede celular de
celulose e os plastos, como o cloroplasto.
A aula também aborda detalhadamente a membrana plasmática, discutindo sua
composição, função e tipos de transporte através dela. O professor diferencia o
transporte passivo, que ocorre a favor do gradiente de concentração e não requer
gasto de energia, do transporte ativo, que é realizado contra o gradiente de
concentração e consome energia.
A inclusão de exemplos práticos, como a osmose e a bomba de sódio e potássio,
enriquece a compreensão desses conceitos. A explicação sobre endocitose,
incluindo pinocitose e fagocitose, é valiosa para entender como as células capturam
partículas de diferentes formas.
No entanto, a aula poderia ser melhorada com uma organização visual mais clara
em alguns momentos, para auxiliar na compreensão dos conceitos. Além disso,
uma revisão da pronúncia e entonação do professor poderia melhorar a clareza da
exposição.
Portanto, a vídeo aula do Professor Fernando Paiva oferece uma explicação
detalhada e rica em exemplos sobre tipos celulares e membrana plasmática. Seu
método didático é eficaz na transmissão de conceitos complexos, mas melhorias na
organização visual e na clareza da fala podem aprimorar ainda mais a experiência
de aprendizado.

AULA 2: CITOLOGIA – NÚCLEO, CITOPLASMA E RESPIRAÇÃO CELULAR


Na vídeo aula feita pelo professor Fernando Paiva, sobre as organelas
citoplasmáticas e o núcleo de uma célula eucarionte, destacam-se vários pontos
positivos. Primeiramente, o professor apresentou uma representação clara de uma
célula eucarionte, facilitando a compreensão visual dos conceitos abordados.
Um dos destaques da aula foi a explicação detalhada da mitocôndria, incluindo a
teoria da endossimbiose, que ajudou a conectar a evolução celular com a função da
organela. A explicação sobre o DNA da mitocôndria e sua função na produção de
energia (ATP) na respiração celular também foi esclarecedora.
Além disso, o professor abordou a síntese de proteínas, destacando a função dos
ribossomos e sua presença em todas as células. Ele diferenciou o retículo
endoplasmático liso e rugoso, explicando suas funções de transporte, síntese de
substâncias lipídicas e desintoxicação.
A explicação sobre o Complexo de Golgi, sua capacidade de armazenar,
transformar e liberar substâncias, juntamente com a formação de lisossomos e a
diferenciação entre héterofagia, autofagia e autólise, acrescentou profundidade à
aula.
A abordagem dos peroxissomos e sua importância na degradação da água
oxigenada foi informativa. A descrição do citoesqueleto, incluindo microtúbulos,
microfilamentos e filamentos intermediários, juntamente com os detalhes sobre
centríolos e sua relevância na divisão celular, contribuiu para uma compreensão
abrangente da estrutura celular.
O professor também explorou a estrutura e a função do núcleo, destacando a
importância dos poros nucleares e fornecendo exemplos visuais para auxiliar na
compreensão. Ele explicou a transição da cromatina para cromossomo durante a
divisão celular, bem como a diferença entre heterocromatina e eucromatina.
No geral, a aula foi rica em informações e exemplos visuais, tornando o conteúdo
acessível aos alunos. No entanto, algumas partes, como a explicação da via
glicolítica, poderiam ser aprofundadas para maior clareza. Além disso, a adição de
mais imagens ou diagramas em áreas onde a visualização poderia ser benéfica,
como a cadeia transportadora de elétrons, poderia melhorar a compreensão.

AULA 3: DIVISÃO CELULAR - MITOSE E MEIOSE


Na vídeo aula do professor Fernando Paiva, explorou-se o tema da divisão celular,
um processo de suma importância na vida dos seres humanos, dado que é crucial
para a regeneração e a substituição de células. É importante destacar que a divisão
celular, que ocorre através da mitose e meiose, é um processo contínuo que
perdura ao longo de toda nossa vida.
A explicação do Professor Fernando foi esclarecedora, tornando o assunto mais
acessível. Em primeiro lugar, a mitose representa o mecanismo de divisão celular
responsável pela reprodução das células somáticas, ou seja, aquelas que
constituem a maioria do nosso corpo. Através de etapas como prófase, metáfase,
anáfase e telófase, a mitose assegura que as células filhas sejam geneticamente
idênticas à célula-mãe, preservando, assim, a estabilidade genética.
Em continuação, a aula abordou minuciosamente todas as etapas da mitose. Na
prófase, os cromossomos condensam-se e tornam-se visíveis sob um microscópio,
enquanto o envelope nuclear se desintegra, permitindo que os microtúbulos do fuso
mitótico tenham acesso aos cromossomos. Na metáfase, os cromossomos alinham-
se no polo da célula e os microtúbulos do fuso ligam-se a cada cromossomo. Na
anáfase, as cromátides irmãs separadas começam a ser puxadas para os polos
opostos da célula, enquanto os cromossomos se desenovelam. Na telófase, os
cromossomos chegam aos polos da célula, o envelope nuclear é reconstituído ao
redor de cada conjunto de cromossomos e a citocinese inicia, resultando na
formação de duas células filhas idênticas, cada uma com um conjunto completo de
cromossomos.
Por fim, a aula explorou as etapas da meiose, que ocorre nas células germinativas,
as quais darão origem a espermatozoides e óvulos, sendo essencial para a
reprodução sexual, pois reduz pela metade o número de cromossomos nas células
filhas, proporcionando diversidade genética. A meiose compreende duas divisões
celulares, denominadas Meiose I e Meiose II.
A Meiose I apresenta características distintas, apesar da nomenclatura semelhante
à mitose. Na prófase da Meiose I, os cromossomos homólogos se alinham e ocorre
o processo de crossing over, aumentando a variabilidade genética. Na metáfase I,
os cromossomos homólogos alinham-se no polo da célula, mas não na mesma
configuração que na mitose. Na anáfase I, os cromossomos homólogos se separam
e migram para polos opostos, reduzindo pela metade o número de cromossomos.
Na telófase I, a citocinese ocorre, resultando na formação de duas células filhas,
chamadas células haploides, cada uma com um conjunto único de cromossomos.
Por fim, na Meiose II, as etapas são semelhantes à mitose, mas ocorrem nas
células haploides produzidas na Meiose. Ambos os processos apresentados
desempenham um papel vital na biologia e genética.

AULA 4: NOÇÕES BÁSICAS DE GENÉTICA


Na vídeo aula do professor Fernando Paiva, a quarta aula abordou conceitos
fundamentais de genética, incluindo nomenclaturas. A explicação do professor
Fernando Paiva foi extremamente clara e informativa, proporcionando uma
compreensão sólida dos conceitos genéticos. No entanto, uma crítica válida é que a
passagem rápida dos slides dificultou a absorção de alguns detalhes importantes,
tornando a aula um pouco desafiadora para acompanhar em certos momentos.
Inicialmente, foi destacado que a genética é a disciplina da biologia que investiga a
hereditariedade e a transmissão das informações genéticas entre gerações,
desempenhando um papel crucial na evolução e na biologia molecular.
Foi inicialmente explicada a natureza do DNA (ácido desoxirribonucleico) e do RNA
(ácido ribonucleico), duas moléculas de ácidos nucleicos essenciais na genética e
na síntese de proteínas. Notavelmente, essas moléculas diferem em suas bases
nitrogenadas. Enquanto o DNA possui adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina
(G) como bases nitrogenadas, o RNA possui adenina (A), uracila (U), citosina (C) e
guanina (G), substituindo a timina (T) pela uracila (U).
Em seguida, houve uma comparação entre as estruturas do DNA e do RNA. O DNA
é uma dupla hélice composta por duas cadeias complementares de nucleotídeos,
protegendo o código genético do organismo e permitindo sua replicação fiel. Por
outro lado, o RNA possui uma única cadeia de nucleotídeos e pode adotar várias
formas e estruturas secundárias, como loops e dobraduras, dependendo da
sequência de bases e das interações entre elas.
Além disso, a aula abordou como as informações genéticas são transmitidas aos
descendentes por meio da hereditariedade, conforme descrito nas leis de Mendel,
que são consideradas fundamentais na genética.
A primeira Lei de Mendel, conhecida como Lei da Segregação, estabelece que os
alelos de um organismo são separados durante a formação dos gametas, e cada
gameta carrega apenas um alelo para cada gene. Isso explica por que os
descendentes herdam um alelo de cada progenitor. Por exemplo, em um
cruzamento de um organismo heterozigoto Aa, metade dos gametas conterá o alelo
A, e a outra metade conterá o alelo a, explicando a herança de ambos os
progenitores.
Além disso, a segunda Lei de Mendel, conhecida como Lei da Segregação
Independente, afirma que a segregação de alelos em um gene é independente da
segregação de alelos em outros genes, desde que estejam em cromossomos
diferentes ou em locais distantes no mesmo cromossomo. Isso contribui para
explicar a diversidade genética. Assim, a genética desempenha um papel
fundamental no estudo da hereditariedade e da transmissão de informações
genéticas na ciência e na vida dos seres.

AULA 5: HISTOMORFOLOGIA DOS TECIDOS EPITELIAL E CONJUNTIVO


Na vídeo aula do professor Guilherme Francisco, a quinta aula explorou a
histomorfologia dos tecidos epiteliais e conjuntivos, apresentando uma análise
microscópica abrangente. Durante a explicação, foi notável o elogio à forma clara e
esclarecedora com a qual o professor Guilherme abordou os tópicos, utilizando uma
ampla variedade de exemplos que tornaram a compreensão mais acessível.
Foi destacada a importância da preparação de tecidos para análise histológica,
incluindo a realização de cortes segmentados, a segmentação e desidratação do
material, e a inclusão de parafina para fixação, que confere rigidez ao tecido e
permite o corte preciso com o micrótomo.
Após o corte, o material foi submetido à coloração com corantes, como eosina ou
hematoxilina, para realçar as estruturas a serem examinadas, seguindo as técnicas
padrão de coloração histológica, como descritas em "Histologia Básica" de
Junqueira e Carneiro (2018), livro indicado pelas professoras Eleonora e Maristela.
Em seguida, uma análise comparativa detalhada dos tecidos epiteliais e conjuntivos
foi apresentada. O tecido epitelial, caracterizado por células intimamente ligadas por
junções celulares, incluindo junções apertadas, junções de oclusão e
desmossomos, foi enfatizado. Além disso, sua não vascularidade foi ressaltada, e a
classificação em tipos como epitelial pavimentoso, cúbico e prismático foi discutida.
No que diz respeito ao tecido conjuntivo, a ênfase recaiu na descrição de sua matriz
extracelular, composta por fibras colágenas, fibras elásticas e substância
fundamental amorfa, que proporciona suporte estrutural e permite a difusão de
nutrientes. O tecido conjuntivo abriga diversas células, como fibroblastos,
macrófagos, adipócitos e outras, como detalhado em "Histologia Básica" de
Junqueira e Carneiro (2018).
A aula foi concluída com a explanação das características dos vários tipos de
tecidos conjuntivos encontrados no corpo humano, incluindo tecido conjuntivo
adiposo, cartilaginoso, frouxo ou denso, ósseo e hematopoiético (linfóide ou
mielóide), este último desempenhando um papel essencial na produção de células
vermelhas e brancas do sangue, componentes vitais do sistema imunológico.

AULA 6: HISTOMORFOLOGIA DOS SISTEMAS CARDIOVASCULAR E


MUSCULAR
Na vídeo aula apresentada pelo Professor Guilherme Francisco, abordou a
histomorfologia dos sistemas cardiovasculares e musculares, destacando os
elementos e suas características. Primeiramente foi definido as características do
tecido muscular, tecido que é principalmente formado por miofibrilas e fibras
musculares alongadas e com função contrátil. Neste sentido, o tecido muscular
pode ser classificado em estriado cardíaco, estriado esquelético e liso.
Em continuidade foi caracterizado pelo professor então as características de cada
tipo de tecido muscular, quanto ao tecido muscular estriado cardíaco é aquele que
está localizado no coração e possui discos intercalares, permitindo assim contração
rítmica e involuntária, característica importante e necessária para realização do
bombeamento sanguíneo em nosso corpo. Já o tecido muscular estriado
esquelético possui células plurinucleadas (vários núcleos na periferia) e a maior
parte do tecido está ligada ao esqueleto humano, permitindo assim uma contração
muscular voluntária, forte e rápida.
As características do tecido muscular liso, este é encontrado principalmente nas
partes de órgãos internos, ocos como útero, tudo digestório, bexiga, vasos
sanguíneos, etc. E nesse sentindo, possui células fusiformes (alongadas) com
apenas um núcleo e sem estrias transversais, o que lhe caracteriza com uma
contração muscular involuntária e lenta.
Ademais, quanto as características do sistema cardiovascular foram refutadas que o
mesmo é formado principalmente pela circulação pulmonar e sistêmica, sendo o
coração o órgão central e responsável por essa circulação, composto por tecido
muscular cardíaco e quatro câmaras, que são os átrios (superiores) e ventrículos
(inferiores) que se contraem para bombear sangue pelo corpo.
Outrossim, outro componente destacado foram os vasos sanguíneos, sendo as
artérias aquelas que levam sangue do coração para os órgãos e as veias aquelas
que transportam sangue dos órgãos de volta ao coração e por fim os capilares que
são pequenos vasos sanguíneos que permitem a troca de nutrientes e oxigênio com
as células.
Por fim, foi destacado que os vasos sanguíneos possuem três camadas ou túnicas
que revestem suas paredes, cada uma com funções específicas, sendo a túnica
Íntima aquela mais interna e composta por células endoteliais, que formam uma
superfície lisa para evitar a coagulação e facilitar o fluxo sanguíneo. Já a túnica
Média fica no meio das três camadas e é composta por células musculares lisas e
fibras elásticas. E em relação a túnica adventícia mais externais externa é composta
principalmente de tecido conjuntivo, que fornece suporte estrutural ao vaso e ajuda
a segurá-los a estruturas adjacentes.

Universidade Federal de Alfenas

AULA 7: HISTOMORFOLOGIA DOS SISTEMAS RENAL E RESPIRATÓRIO


Na vídeo aula ministrada pelo Professor Guilherme Francisco, abordou a
histomorfologia dos sistemas renais e respiratórios. Inicialmente, foi destacado o
sistema respiratório, o qual possui divisões inferiores e superiores que facilitam a
compreensão de sua morfologia.
No entanto, uma crítica construtiva se faz necessária, pois em alguns momentos da
aula, houve explicações sem recursos visuais que dificultaram a visualização dos
conceitos. A inclusão de mais elementos visuais poderia ter melhorado a
compreensão dos alunos em certos pontos.
Por outro lado, merece elogios a clareza e a profundidade com que o professor
abordou a histologia dos sistemas renais e respiratórios. Os exemplos fornecidos e
a explanação das funções de cada componente foram notáveis. A ênfase nas
células importantes no septo interalveolar, como os pneumócitos do tipo I e II, foi
particularmente esclarecedora, proporcionando uma compreensão mais sólida da
fisiologia pulmonar.
Na continuidade, as características do sistema renal foram descritas, incluindo seus
componentes e funções: dois rins, dois ureteres, bexiga urinária e uretra.
Inicialmente, destacando o rim como a principal máquina humana para filtrar o
sangue e produzir nossa urina, removendo substâncias tóxicas prejudiciais ao
organismo. Além disso, o rim está relacionado ao sistema endócrino devido à
eritropoietina e renina. Quanto à sua histologia, o foco principal foi a unidade
funcional, o nefrón, parte central do rim, com destaque para o córtex renal e a
medula renal, contendo partes do nefrón no córtex e o ducto e a alça do nefrón na
medula. O nefrón realiza funções de filtragem de resíduos do sangue, reabsorção
de substâncias úteis, secreção de substâncias indesejadas e a formação da urina
como produto final.
Portanto, foram destacados os outros componentes do sistema renal: os ureteres,
que são tubos responsáveis pelo transporte da urina dos rins para a bexiga urinária,
desempenhando um papel crucial no processo de excreção e eliminação da urina
do corpo. A bexiga urinária, por sua vez, é um órgão oco responsável por
armazenar temporariamente a urina até que seja conveniente eliminá-la e possui um
epitélio de transição que muda de conformação se estiver vazia ou cheia.

AULA 8: FISIOLOGIA DOS SISTEMAS RESPIRATÓRIO E CIRCULATÓRIO


Na video aula apresentada pelo professor Adriano Arruda, ofereceu uma explicação
notável e com uma articulação da fala extremamente compreensível. Ele elucidou
de maneira ampla o funcionamento dos pulmões, o percurso que o ar segue para
alcançar os pulmões, a hematose, o transporte dos gases no sangue e sobre a
ventilação pulmonar. No sistema circulatório, coração e como o sangue é impelido
pelo nosso organismo.

Iniciando pelo sistema respiratório, o professor descreveu com maestria como o ar


alcança os pulmões (cavidades nasais, garganta, laringe, traqueia, brônquios,
bronquíolos e, por último, nos alvéolos pulmonares). Os alvéolos são a unidade
funcional do pulmão, sendo os responsáveis por operar o órgão, onde ocorre a
denominada hematose, que é a troca de gases por difusão simples, onde o dióxido
de carbono, proveniente da respiração celular pelo sangue, é substituído pelo
oxigênio da atmosfera que se encontra dentro dos alvéolos pulmonares. Então, o
sangue que ingressa nos pulmões é denominado sangue venoso, justamente por
apresentar elevada concentração de CO2, e o que sairá dos pulmões é chamado
sangue arterial, por conter abundância de O2. Uma questão relevante levantada
pelo professor durante o vídeo é como o oxigênio e dióxido de carbono são
transportados pelo sangue. Estes processos são realizados de maneiras diversas, o
oxigênio, em sua maioria (97%), é transportado com uma ligação com a
hemoglobina (proteínas presentes nas hemácias) a chamada oxiemoglobina, e o
restante (3%) é dissolvido no plasma. Já o dióxido de carbono, em sua maioria
(70%), é transportado na forma de íon bicarbonato, uma pequena parcela (25%)
está ligada à hemoglobina, formando carboemoglobina, e uma minoria (5%) é
dissolvida no plasma.
Além disso, foi elucidado sobre a mecânica respiratória, a inspiração e expiração,
que é a entrada do ar e a saída do ar devido a diferenças de pressão, movimentos
que são auxiliados por músculos intercostais e pelo diafragma. E para encerrar esse
primeiro tópico, foi abordado sobre o controle da respiração, que é involuntário,
sendo o bulbo responsável por este controle respiratório, detectando o aumento de
CO2 no sangue e aumentando a frequência respiratória para que ocorra essa
regulação.
Foi esclarecido na aula o sistema circulatório com foco no sistema sanguíneo,
Adriano começou explicando a anatomia cardíaca e todo o percurso que o sangue
realiza ao percorrer o coração (corpo, veia cava, átrio direito, ventrículo direito,
artéria pulmonar, pulmão, veia pulmonar, átrio esquerdo, ventrículo esquerdo,
artéria aorta e assim reinicia). Os vasos sanguíneos são diferenciados em pequeno
e grande calibre, sendo as artérias as de maiores calibres até chegar nos capilares,
que são os de menores calibres, e onde ocorre a hematose. Nas veias, há presença
de válvulas, para que o sangue consiga retornar das partes periféricas até o
coração, impedindo o refluxo sanguíneo para as pernas e pés. E para concluir a
sequência deste vídeo, mas não menos relevante, foi abordado sobre os impulsos
nervosos do coração, que fazem com que o coração gere o impulso nervoso para
efetuar o batimento, através do nó sinoatrial, compreendido como marcapasso,
percorrendo ao longo da estrutura do coração e assim efetuar o batimento, a sístole
e a diástole, na qual a primeira é a contração do miocárdio e a segunda é o
relaxamento deste músculo.

AULA 9: FISIOLOGIA DO SISTEMA EXCRETOR


Na vídeo aula apresentada pelo professor Adriano Arruda,começou mencionando
que o enfoque desta palestra é o rim, explanando que a excreção é o descarte de
substâncias inúteis, em excesso ou tóxicas para o organismo, e todas as excretas
são eliminadas através da urina, que se forma no rim, por meio da filtragem do
sangue que chega através da artéria e parte pela veia. A urina é então conduzida
pelo ureter até a bexiga, para posterior eliminação pela uretra. Abordando a
anatomia renal e suas diversas partes (córtex, medula, cápsula renal, artéria e veia),
ele enfatizou a unidade funcional do órgão, o néfron, que é responsável pela
purificação do sangue, culminando na formação da urina. De maneira geral, o corpo
produz excretas, sendo a principal a ureia. O sangue, repleto dessas substâncias,
chega através da artéria aferente ao néfron, na cápsula glomerular, onde ocorre a
filtração glomerular, impulsionada pela pressão sanguínea. Nesse processo, água,
excretas, sais e glicose passam através, enquanto o sangue permanece. Após a
filtração, o sangue retorna ao corpo purificado por meio da arteríola eferente. Dos
produtos filtrados, parte deles é reabsorvida no túbulo contorcido proximal e na alça
néfrica. Em seguida, no túbulo contorcido distal, ocorre a secreção tubular, na qual
substâncias não filtradas na cápsula glomerular são excretadas por transporte ativo,
e ocorre também a reabsorção de água sob a influência do ADH, ou vasopressina,
resultando na formação final da urina, que contém ureia, água e sais.
A aula foi enriquecida com a explanação do professor Adriano, que tornou o
conteúdo ainda mais acessível. Ele forneceu exemplos claros que tornaram o
conteúdo envolvente e prático. No entanto, é importante notar que a velocidade dos
slides em alguns momentos poderia ser reduzida para permitir uma melhor
absorção do material por parte dos alunos.
Um ponto crucial que o professor Adriano abordou foi sobre o ADH, mencionado
anteriormente. Esse hormônio regula o volume de urina produzido pelo nosso corpo
e é produzido no hipotálamo, enviado para a neuro-hipófise, onde é armazenado e
liberado na corrente sanguínea, chegando aos rins para exercer sua função.
Quando a concentração de ADH é baixa, a pessoa urina em excesso, e vice-versa.
Isso é observado quando se consome álcool, pois ele reduz a liberação de ADH,
levando a um aumento no volume de urina. Além disso, há o FNA (fator natriurético
atrial), um hormônio produzido pelo coração, no átrio, que auxilia no aumento da
pressão glomerular, promovendo a vasoconstrição da arteríola eferente para
aumentar o fluxo sanguíneo, estimulando, assim, uma maior filtração no néfron e
resultando em uma maior produção de urina e uma redução na pressão cardíaca.
Adicionalmente, o professor explicou as anormalidades na urina, onde a presença
de sangue, proteínas e glicose são indicativos de problemas de saúde, como lesões
na cápsula néfrica quando há proteínas, ou diabetes mellitus quando há glicose
detectada.
Por fim, mas não menos importante, ele abordou o ciclo da ornitina, um processo
fundamental para o nosso corpo que transforma a amônia, uma substância
altamente tóxica para o organismo, em ureia. Esse processo ocorre no fígado e
desempenha um papel essencial no sistema excretor.

AULA 10: HISTOMORFOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO


Na vídeo aula do professor Guilherme Francisco, foi explorada a dimensão
histológica e anatômica do sistema nervoso, compreendendo que este sistema se
divide em duas grandes categorias: a divisão anatômica (central e periférica) e a
dimensão funcional (sistema nervoso somático: nervos motores e sensoriais e
sistema nervoso autônomo: subdividido em parassimpático e simpático).
Anatomicamente, o Sistema Nervoso Central (SNC) se subdivide em encéfalo
(incluindo o cérebro com seus componentes: telencéfalo e diencéfalo, bem como o
cerebelo, o tronco encefálico composto pelo mesencéfalo, ponte e bulbo) e a
medula espinhal. O Sistema Nervoso Periférico (SNP) consiste nos nervos
cranianos, gânglios nervosos e nervos raquidianos.
Em uma perspectiva mais primitiva, o encéfalo se divide em três partes: o
prosencéfalo (responsável pela formação do cérebro), o mesencéfalo e o
rombencéfalo (que dará origem à ponte, ao cerebelo e ao bulbo). Quando
examinamos internamente, observamos duas colorações distintas no sistema
nervoso, a região mais clara denominada substância branca, e a parte mais escura
que chamamos de substância cinzenta. Essa diferença de coloração está associada
à localização anatômica dos neurônios: na área escura, encontramos o corpo
celular dos neurônios, enquanto a parte clara abriga os axônios dos neurônios,
muitas vezes envolvidos por bainhas de mielina compostas de lipídios, que se
destacam de maneira mais clara sob uma análise histológica. Portanto, nas
margens do cérebro, encontramos a substância cinzenta, enquanto no seu centro,
localiza-se a substância branca.
Um aspecto essencial enfatizado durante essa exposição, como mencionado por
Guilherme, é compreender o tecido que é formado pelo conjunto de células, nesse
caso, os neurônios. Essas células apresentam o corpo celular, os dendritos e o
axônio, onde o impulso nervoso inicia nos dendritos, percorre o corpo celular, segue
pelo axônio e, finalmente, alcança os terminais do axônio. Alguns neurônios
apresentam bainhas de mielina, que aceleram a transmissão dos impulsos nervosos
pelo axônio. Diversos tipos de neurônios são identificados, como os neurônios
piramidais e os neurônios de Purkinje. Para o correto funcionamento do sistema
nervoso, são necessárias células coadjuvantes, conhecidas como células da glia,
incluindo astrócitos (responsáveis pela nutrição e sustentação, conectando
neurônios aos capilares sanguíneos e ao tecido conjuntivo), oligodendrócitos
(produtores das bainhas de mielina), micróglias (células fagocitárias que regulam o
sistema imunológico e removem resíduos celulares) e ependimárias (associadas ao
revestimento do sistema nervoso).
Na medula espinhal, a disposição se inverte, com a substância branca na parte
externa e a substância cinzenta no interior. A raiz posterior abriga os nervos
sensoriais, enquanto a raiz anterior contém os nervos motores. Esse padrão se
mantém na análise histológica.
Portanto, o sistema nervoso periférico é composto por nervos, que consistem em
estruturas de neurônios responsáveis por transmitir informações até a medula
espinhal, protegidos por epineuro e perineuro.

AULA 11: FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO


Na vídeo aula do professor Adriano Arruda em continuação com a aula anterior,
esta palestra explorará o funcionamento do sistema nervoso, com foco principal nas
funções gerais deste sistema, incluindo a detecção de estímulos, tanto externos
quanto internos, que são transmitidos para o Sistema Nervoso Central (SNC) para
serem interpretados. A integração entre os órgãos do corpo é outra função de
extrema importância.
A estrutura do sistema nervoso é dividida em duas partes: a central (composta pelo
encéfalo e a medula) e a periférica (que inclui nervos cranianos, medulares e
gânglios nervosos). O SNC encontra-se protegido por estruturas como ossos (crânio
e coluna vertebral), membranas (meninges, incluindo a dura-máter, pia-máter e
aracnoide) e pelo líquido cefalorraquidiano.
Quando examinamos a medula espinhal, notamos uma divisão em parte branca,
localizada na periferia, e parte cinzenta, que se encontra na região central. Essa
diferença se deve à concentração de bainha de mielina na parte branca e à
presença dos corpos celulares dos neurônios na parte cinzenta. A medula espinhal
é dividida em segmentos de entrada e saída de impulsos nervosos, denominados
dorsal e ventral, respectivamente. A parte dorsal consiste em neurônios aferentes,
onde os impulsos nervosos chegam ao SNC, enquanto a parte ventral é composta
por neurônios eferentes, que conduzem o impulso nervoso para os órgãos efetores.
Além disso, a parte funcional do Sistema Nervoso é dividida entre autônoma e
somática. As ações involuntárias são controladas pelo sistema autônomo, enquanto
as ações voluntárias são reguladas pelo sistema somático. O sistema autônomo se
divide em simpático e parassimpático, que atuam de maneira antagônica. O sistema
simpático é ativado em situações de estresse, alerta ou surpresa, resultando na
liberação de adrenalina e noradrenalina, que desencadeiam várias respostas no
organismo, como a dilatação das pupilas e o aumento da frequência cardíaca, entre
outros. O sistema parassimpático, por outro lado, desencadeia respostas opostas,
como a contração das pupilas, a redução da frequência cardíaca e a constrição dos
brônquios, com a liberação de acetilcolina no organismo.
Uma particularidade do Sistema Nervoso, explicada pelo professor, é o reflexo
condicionado, um mecanismo de defesa que ocorre automaticamente em resposta a
um estímulo, como retirar a mão de uma superfície quente sem pensar. Esse reflexo
é composto por um receptor de estímulo que envia informações para um neurônio
aferente (via sensitiva), passa por um neurônio associativo e segue diretamente
para um neurônio motor, que envia a informação diretamente para o órgão efetor,
sem a necessidade de processamento no cérebro.
Portanto, foi encerrando a aula com a fisiologia dos neurônios, que são compostos
pelo corpo celular, dendritos e axônios, com a presença eventual de bainhas de
mielina. O destaque vai para a comunicação entre neurônios, que ocorre por meio
de neurotransmissores liberados na sinapse, o espaço entre um axônio e um
dendrito de outro neurônio. Vale ressaltar que o impulso nervoso é unidirecional,
sempre seguindo a mesma direção. O potencial de ação é outro ponto importante,
pois é a maneira como o impulso nervoso se propaga. Após um estímulo, ocorrem
mudanças nos canais iônicos presentes na membrana dos neurônios, permitindo a
entrada de sódio (despolarização) e, posteriormente, a saída de potássio
(repolarização). Após essas mudanças, a bomba de sódio/potássio atua para
restaurar o equilíbrio iônico, preparando o neurônio para o próximo impulso nervoso.
AULA 12: FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Na vídeo aula feita pelo professor Adriano Arruda sobre o sistema digestório, vários
pontos positivos se destacam. Primeiramente, o professor apresenta o conteúdo de
forma muito compreensiva e coerente, tornando o assunto acessível aos alunos.
Além disso, ele enriquece a apresentação com exemplos interessantes e essenciais
para o aprendizado.
O professor inicia a aula descrevendo os diferentes tipos de alimentos, como
proteínas, carboidratos, lipídios e alimentos reguladores, como vitaminas e sais
minerais. Ele fornece exemplos práticos, como comparar proteínas a blocos de
construção, o que facilita a compreensão.
Em relação ao processo de digestão, o professor explica de forma clara a diferença
entre a digestão química e mecânica, enfatizando a importância das enzimas
digestivas. Ele fornece exemplos específicos das enzimas envolvidas, como a
amilase salivar na boca, que atua em um pH de aproximadamente 7, iniciando a
digestão química dos carboidratos. Ele destaca que as proteínas são quebradas em
aminoácidos, um processo auxiliado pela pepsina no estômago, que funciona em
um ambiente extremamente ácido com um pH de 2, graças ao ácido clorídrico.
O professor também detalha o papel do pâncreas, que libera o suco pancreático
contendo enzimas como tripsina, amilase pancreática, nuclease e lipase
pancreática, tornando o ambiente duodenal adequado para a digestão. Ele
menciona o suco entérico do duodeno, que contém enzimas como amilase entérica,
lactase, sacarase, maltase, lipase entérica e enteroquinase. Além disso, ele explora
o papel do fígado na produção de bile, que emulsifica gorduras, facilitando seu
processo de digestão.
A apresentação do trato digestório é realizada de maneira organizada, destacando
os órgãos envolvidos, como a boca, com os dentes desempenhando um papel na
digestão mecânica, e as glândulas salivares que produzem saliva com enzimas
digestivas. Ele também explica o movimento peristáltico do esôfago e a importância
do pH e temperatura adequados. A figura mostrando a localização dos órgãos no
trato digestório é uma adição valiosa.
Finalmente, o professor descreve as vilosidades intestinais no intestino delgado,
com microvilosidades para a absorção de nutrientes, que são direcionados para o
sistema circulatório. Ele destaca o papel do intestino grosso na absorção de água e
formação das fezes, concluindo assim uma apresentação abrangente e informativa
do sistema digestório.
Portanto, a vídeo aula do professor Adriano Arruda fornece informações detalhadas
sobre o sistema digestório, incluindo o pH, as enzimas envolvidas e os processos de
digestão química e mecânica. Ela é notável por sua clareza, exemplos práticos e
informações essenciais para o entendimento do assunto, fornecendo uma base
sólida para os alunos que desejam compreender o funcionamento do sistema
digestório de forma abrangente.
AULA 13: BIOQUÍMICA DE MOLÉCULAS ORGÂNICAS (PROTEÍNAS,
CARBOIDRATOS, ÁCIDOS NUCLEICOS E LIPÍDIOS)

Na vídeo aula do professor Adriano Arruda, ele aborda as biomoléculas com uma
série de pontos positivos. Primeiramente, ele se destaca por sua abordagem rica em
exemplos, o que torna o conteúdo mais tangível e fácil de assimilar para os alunos.
Ele inicia a aula introduzindo a importância das biomoléculas, destacando que elas
incluem proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucleicos. Além disso, o professor
incentiva os alunos a questionarem o "porquê" da relevância dessas moléculas,
incentivando a reflexão e o envolvimento ativo.
No que diz respeito às proteínas, o professor explora várias funções, como as
hormonais, enzimáticas e de defesa. Ele fornece exemplos concretos, como a
insulina, enzimas e anticorpos, para ilustrar essas funções. Ele também destaca a
importância das proteínas estruturais, como as tubulinas no citoesqueleto e as
proteínas na membrana plasmática para o transporte de substâncias, mencionando
a bomba de sódio e potássio. A apresentação da estrutura química dos
aminoácidos, incluindo o radical, amina e ácido carboxílico, juntamente com a
explicação das ligações peptídicas entre os aminoácidos, ajuda a compreender a
composição das proteínas. Além disso, o professor diferencia e explica as quatro
estruturas das proteínas: primária, secundária, terciária e quaternária, fornecendo
exemplos claros de cada uma. Ele enfatiza o exemplo da estrutura quaternária,
onde quatro cadeias polipeptídicas se unem para formar a hemoglobina, o que é
uma explicação valiosa. Além disso, destacar que as enzimas permanecem intactas
após uma reação é fundamental para a compreensão da função das proteínas na
bioquímica.
Na seção dedicada aos carboidratos, o professor menciona o amido como um
exemplo de polissacarídeo e explica como serve como reserva energética. Ele
também aborda a função estrutural dos açúcares, além de ilustrar a composição
química dos carboidratos, destacando a importância dos monossacarídeos,
dissacarídeos e polissacarídeos.
Os ácidos nucleicos, DNA e RNA, são detalhados com ênfase em sua função de
armazenar genes e na síntese proteica. O professor explora a estrutura dos
nucleotídeos, diferenciando as composições de DNA e RNA. A explicação das fitas
de DNA, suas ligações de hidrogênio e a ênfase na uracila na fita simples de RNA
contribuem para uma compreensão mais sólida desse tópico complexo.
Por fim, a seção sobre lipídios explora suas funções energéticas, estruturais e de
proteção mecânica, classificando-os em simples e complexos.
No geral, a aula do professor Adriano Arruda é uma rica fonte de informações sobre
biomoléculas, repleta de exemplos e detalhes explicativos que aprofundam a
compreensão do assunto. Ela é altamente recomendada para alunos que desejam
adquirir um conhecimento sólido em bioquímica.

AULA 14: IMUNIDADE GERAL

Na vídeo aula do professor Guilherme Francisco sobre imunidade geral,


encontramos uma série de pontos positivos que contribuem para uma explicação
esclarecedora do complexo sistema imunológico. O professor começa por abordar a
complexidade do sistema imunológico, destacando a presença de várias células
com funções diferentes e complementares, além dos mecanismos de defesa e
proteção do organismo.
Ele descreve as principais categorias de glóbulos brancos, que são células do
sistema imunológico, e como são produzidas na medula óssea vermelha. A
distinção entre granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos) e agranulócitos
(linfócitos e monócitos) é apresentada de forma clara, juntamente com a explicação
de que todas essas células possuem núcleo. A descrição do mecanismo de
fagocitose, onde as células "englobam" micro-organismos por meio de lisossomos, é
uma parte crucial do processo imunológico que é bem explicada.
A formação de anticorpos pelos linfócitos é mencionada, com uma exploração da
estrutura dos anticorpos. O professor também destaca a capacidade dos leucócitos
de sair da corrente sanguínea e entrar nos tecidos por meio de diapedese, um
conceito importante para entender como as células do sistema imunológico atuam
em áreas afetadas.
Uma imagem demonstrativa da batalha dos leucócitos com os micro-organismos
nos tecidos é elogiável, pois torna o processo mais visual e compreensível. O
reconhecimento de substâncias estranhas pelos anticorpos, especialmente
proteínas, é mencionado, juntamente com a diferenciação de antígenos.
No entanto, é importante notar uma crítica válida levantada durante a aula. O
professor mencionou que os antígenos são substâncias estranhas ao corpo, mas é
fundamental enfatizar, de acordo com as aulas das professoras Eleonora e
Maristela, que os antígenos não são necessariamente "corpos estranhos". Cada
célula do nosso corpo possui seu próprio antígeno, sendo a distinção feita se eles
são imunogênicos ou não.
A abordagem das células de memória, que aceleram a produção de anticorpos em
infecções subsequentes, é um ponto positivo. A explicação da alta especificidade
dos anticorpos e uma imagem didática que representa os anticorpos e as células de
memória são recursos valiosos para a compreensão.
O vídeo aula diferencia claramente os dois tipos de resposta imunológica, inata e
adquirida, explicando suas características distintas e enfatizando a importância da
resposta inata como uma primeira linha de defesa. A explicação da terceira linha de
defesa ajuda a compreender como o sistema imunológico se adapta ao longo do
tempo.
O professor também destaca a importância da resposta inflamatória, explicando os
sintomas associados a ela, como calor, rubor, perda de função, edema e dor. A
cascata de proteínas do sistema complemento é mencionada como um mecanismo
para destruir patógenos.
A diferenciação entre linfócitos B e T, bem como a descrição da resposta
imunológica adaptativa em termos de resposta humoral e celular, é esclarecedora.
O destaque para o papel dos linfócitos B na resposta humoral e dos linfócitos T na
resposta celular ajuda a compreender as diferentes funções dessas células.
Por fim, a menção às vacinas é relevante, pois destaca o papel das vacinas na
criação de anticorpos de memória contra patógenos. No geral, a vídeo aula fornece
uma explicação abrangente e clara do sistema imunológico, com uma abordagem
visual e informativa. A crítica levantada sobre a definição de antígenos, conforme as
aulas das professoras Eleonora e Maristela, é importante para garantir a precisão
conceitual na educação sobre imunologia.

AULA 15: EMBRIOLOGIA HUMANA

Na vídeo aula do professor Fernando Paiva sobre embriologia humana, foram


abordados diversos pontos cruciais do desenvolvimento embrionário,
proporcionando uma compreensão detalhada do assunto. Alguns dos aspectos
positivos da aula incluem a clareza na exposição dos conceitos e a capacidade do
professor em transmitir informações complexas de forma acessível.
O professor começou por definir o que é um embrião e explicou as fases do
desenvolvimento embrionário. Ele destacou a importância da fecundação na
formação do zigoto, que é a primeira célula do embrião. Uma informação relevante
foi a explicação do tipo de ovo humano, que é oligolécito, indicando a necessidade
de outra fonte de nutrição para o embrião devido à quantidade limitada de vitelo.
A explicação das fases do desenvolvimento embrionário, como a segmentação e
formação da mórula, foi detalhada e informativa. A aula destacou a importância da
gastrulação, com uma explicação clara do processo de formação da gástrula e do
blastóporo, que posteriormente se desenvolve no ânus. A formação da neurula e o
desenvolvimento do tubo neural e da notocorda foram apresentados de forma
compreensível.
O vídeo também abordou o terceiro folheto embrionário, a mesoderma, e como as
células dos diferentes folhetos germinativos começam a desempenhar funções nos
tecidos do corpo. O professor deu exemplos práticos para ilustrar esses conceitos, o
que facilitou a compreensão.
Uma parte notável da aula foi quando o professor incentivou a reflexão sobre como
o embrião se alimentaria devido à falta de vitelo, mencionando os anexos
embrionários que auxiliam no desenvolvimento, mas não são parte do corpo após o
nascimento. Além disso, a explicação sobre a importância do líquido amniótico para
a proteção do feto e a função da placenta na troca gasosa, nutrição e remoção de
excretas do sangue do feto foi esclarecedora.
A inclusão de uma imagem que demonstrou o funcionamento da placenta
acrescentou um aspecto visual valioso à aula. A menção à imunidade e à
transferência de anticorpos da mãe para o feto através da placenta acrescentou
uma dimensão importante à discussão.
O professor também mencionou a função endócrina da placenta, com a produção
de hormônios como a progesterona, o que forneceu uma visão abrangente das
funções desse órgão.
Portanto, a aula do professor Fernando Paiva sobre embriologia humana
apresentou informações essenciais de forma acessível e clara, incentivando a
reflexão e fornecendo exemplos práticos. Isso contribuiu para uma compreensão
sólida do desenvolvimento embrionário e dos processos envolvidos.

Você também pode gostar