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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERNACIONAL DE ANGOLA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS


LICENCIATURA EM GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

TRABALHO DE INTRODUCÃO À PESQUISA CIENTÍFICA

TEMA

A CIÊNCIA MODERNA, SEU IMPACTO NA VIDA DAS


PESSOAS EM ANGOLA

Grupo: B
Docente
1° Ano
Turno: Pós-laboral ___________________________
Sala: 7 Damião Cruz

Luanda, Novembro, 2023


INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO INTERNACIONAL DE ANGOLA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
LICENCIATURA EM GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

A CIÊNCIA MODERNA, SEU IMPACTO NA VIDA DAS


PESSOAS EM ANGOLA

INTEGRANTES DO GRUPO

1. Alcides Candele Jerónimo


2. Divaldo Leandro Freitas
3. Eduardo kawanda
4. Ivandro Valério Bumba Bau
5. Juliana Mengi Kadí
6. Lúcia Maria Vanandas Cunha
7. Maria Lando Sebastião
8. Odeth Gonçalves Armando
9. Rivaldo Pedro Álvaro
10. Teresa António

Luanda, Novembro, 2023


SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO................................................................................................. 1

2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................2

2.1.ORIGEM E EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA MODERNA.......................................2

2.2.MODELOS DE DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA MODERNA.................2

2.3.MODELO DE THOMAS KUHN.....................................................................2

2.4.MODELO DE IMRE LAKATOS.....................................................................3

2.5.ÁREAS DE ACTUAÇÃO DA CIÊNCIA MODERNA EM ANGOLA................3

2.5.1.Avanços na Saúde.....................................................................................3

2.5.2.Tecnologia e Desenvolvimento Econômico................................................3

2.5.3.Educação e Pesquisa Científica.................................................................4

3.CONCLUSÃO...................................................................................................6

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................7

I
1. INTRODUÇÃO

A replicação do DNA é um mecanismo biológico essencial para a transmissão


da informação genética. Esse processo ocorre de forma precisa e coordenada,
garantindo a fidelidade da replicação e a preservação das características
genéticas ao longo das gerações.

Após a síntese completa das novas cadeias de DNA, ocorre a ligação entre os
fragmentos de DNA recém-sintetizados. Essa ligação é realizada pela ação da
enzima liga-se, que une os fragmentos de Okazaki na fita atrasada.

Ao final da replicação, temos duas moléculas dupla hélice de DNA idênticas à


molécula original. Cada uma das fitas originais serve como molde para a
síntese de uma fita complementar, resultando em duas moléculas genéticas
idênticas.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O mecanismo biológico refere-se ao conjunto de processos e sistemas que


ocorrem no organismo vivo, permitindo o seu funcionamento e manutenção da
vida.

Desde o nível celular até o nível do organismo como um todo, os mecanismos


biológicos estão envolvidos em uma série de atividades vitais, como a
respiração, digestão, circulação sanguínea, reprodução, regulação hormonal,
resposta imune, entre outros.

Esses mecanismos são controlados por um complexo sistema de comunicação


interna, envolvendo sinais químicos e elétricos que são transmitidos entre as
células e tecidos do corpo. Os órgãos e sistemas do corpo humano estão
interligados e trabalham em conjunto para garantir o equilíbrio e a
funcionalidade do organismo.

Além disso, os mecanismos biológicos também estão relacionados à


adaptação e resposta do organismo a estímulos do meio ambiente. Por
exemplo, o sistema nervoso permite a percepção e o processamento de
estímulos sensoriais, enquanto o sistema imunológico protege o organismo
contra agentes infecciosos e doenças.

Existem diferentes mecanismos biológicos que garantem o funcionamento


adequado dos organismos, tais como:

1. Regulação térmica: mecanismos de controle da temperatura corporal,


como a transpiração e a contração ou dilatação dos vasos sanguíneos.

2. Regulação osmótica: mecanismos que controlam o equilíbrio de água e


sais minerais no organismo, garantindo sua sobrevivência em diferentes
ambientes.

3. Regulação hormonal: o sistema endócrino produz hormônios que atuam


como mensageiros químicos para regular diversas funções do
organismo, como o metabolismo, a reprodução e o crescimento.

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4. Regulação do sistema imunológico: mecanismos de defesa do
organismo contra agentes patogênicos, como células de defesa,
anticorpos e resposta inflamatória.

5. Regulação do sistema nervoso: o sistema nervoso é responsável pela


coordenação e controle das diversas funções e atividades do organismo,
através de impulsos elétricos e químicos.

6. Regulação da digestão e absorção de nutrientes: processos que


ocorrem no sistema digestivo para decompor os alimentos em
substâncias assimiláveis pelo corpo.

Esses mecanismos biológicos são essenciais para a sobrevivência e o


funcionamento adequado dos organismos, garantindo sua adaptação ao
ambiente e a manutenção da saúde.

REPLICAÇÃO DO DNA

A replicação do DNA é o processo de duplicação da molécula de DNA. Nele


ocorre a separação das duas cadeias de nucleotídeos e a formação de cadeias
complementares. A replicação ocorre antes da divisão celular, durante
a interfase.

O processo de replicação inicia-se com a separação das duas fitas que formam
a molécula de DNA. Em seguida, ocorre a ligação dos nucleotídeos livres
no núcleo a um nucleotídeo correspondente em uma das fitas. Tem-se agora
duas moléculas de DNA, constituídas por uma fita antiga, pertencente à
molécula original, e uma fita nova. Esse processo é considerado,
assim, semiconservativo.

Na replicação, a molécula de DNA será duplicada. As duas moléculas


formadas serão constituídas por uma fita que pertencia à molécula original e
uma fita recentemente sintetizada. Pelo fato de as novas moléculas serem
constituídas por uma fita “antiga” e uma “nova”, esse processo é denominado
semiconservativo. O processo de replicação é mediado por ação de
algumas enzimas, como a helicase, responsável por desenrolar a hélice de
DNA e separar as cadeias de nucleotídeos.

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Início da replicação de DNA

Como as DNA polimerases e outros fatores de replicação sabem onde


começar? A replicação sempre começa em locais específicos no DNA, que são
chamados de origens de replicação e são reconhecidos pela sua sequência.

E. coli, como a maioria das bactérias, tem uma única origem de replicação em
seu cromossomo. A origem tem cerca de \[2t45\] pares de bases e tem
principalmente pares de bases A/T (que estão ligadas por menos pontes de
hidrogênio que os pares de bases G/C), tornando as fitas de DNA mais fáceis
de separar

Proteínas especializadas reconhecem a origem, ligam-se a este sítio, e abrem


o DNA. Conforme o DNA se abre, duas estruturas com formato de Y,
chamadas de garfos de replicação, são formadas, juntas compõem o que é

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chamada uma bolha de replicação. Os garfos de replicação movem-se em
direções opostas à medida que a replicação acontece.

Cromossomo bacteriano. A dupla fita de DNA de um cromossomo bacteriano


circular é aberta na origem de replicação, formando uma bolha de replicação.
Cada extremidade da bolha é um garfo de replicação, uma junção no formato
de Y onde a dupla fita de DNA é separada em duas fitas simples. Novo DNA
complementar para cada uma das fitas é sintetizado em cada garfo de
replicação. Os dois garfos movem-se em direções opostas em volta da
circunferência do cromossomo bacteriano, criando uma bolha de replicação
cada vez maior que cresce em ambas as extremidades.
Diagrama baseado em ilustração similar em Reece et al. \[^2\].

Como a replicação acontece, de fato, nos garfos? Helicase é a primeira enzima


de replicação a se ligar na origem de replicação\[^3\]. A função da helicase é
avançar os garfos de replicação "desenrrolando" o DNA (quebrando as pontes
de hidrogênio entre os pares de bases nitrogenadas).

Proteínas chamadas proteínas ligadoras de fita simples recobrem as fitas


separadas de DNA próximo ao garfo de replicação, impedindo-as de ligarem-se
novamente em uma hélice dupla.

Primers e primase

Polimerases de DNA somente podem adicionar nucleotídeos à extremidade 3'


de uma fita existente de DNA (elas utilizam o grupo -OH livre encontrado na
extremidade 3' como um "gancho", adicionando um nucleotídeo a este grupo
na reação de polimerização) Como, então, a DNA polimerase adiciona o
primeiro nucleotídeo em um novo garfo de replicação?

Sozinha, ela não pode! O problema é resolvido com a ajuda de uma enzima
chamada primase. A primase faz um primer de RNA, ou um trecho curto de
ácido nucleico complementar ao molde, que fornece uma extremidade 3' para a

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DNA polimerase trabalhar. Um primer típico tem cerca de cinco a dez
nucleotídeos. O primer inicia a síntese de DNA, isto é, faz com que ela comece.

Uma vez que o primer de RNA está em seu lugar, a DNA polimerase o
"amplia", adicionando nucleotídeos um por um para fazer uma nova fita de
DNA que é complementar à fita molde.

Fita líder e fita tardia

Em E. coli, a DNA polimerase responsável pela maior parte da síntese é a DNA


polimerase III. Há duas moléculas de DNA polimerase III em um garfo de
replicação, cada um deles trabalhando duro em uma das duas novas fitas de
DNA.

DNA polimerases podem somente fazer DNA na direção 5' para 3', e isto
coloca um problema durante a replicação. Uma dupla hélice de DNA é sempre
antiparalela; em outras palavras, uma fita vai na direção 5' para 3', enquanto a
outra vai na direção 3' para 5'. Isto faz com seja necessário que as duas novas
fitas, que também são antiparalelas a seus moldes, sejam feitas de maneiras
ligeiramente diferentes.

Uma das novas fitas, a que se desloca de 5' para 3' em direção ao garfo de
replicação, é a fácil. Esta fita é feita continuamente, porque a DNA polimerase
está se movendo na mesma direção que o garfo de replicação. Esta fita
sintetizada continuamente é chamada fita líder.

A outra fita nova, que se desloca de 5' para 3' distanciando-se do garfo, é mais
intricada. Esta fita é feita em fragmentos porque, conforme o garfo avança, a
DNA polimerase (que se afasta do garfo) se separa e se religa ao DNA
recentemente exposto. Esta fita intricada, que é feita em fragmentos, é
chamada fita tardia

Os pequenos fragmentos são chamados de fragmentos de Okazaki, em


homenagem ao cientista japonês que os descobriu. A fita líder pode ser

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ampliada a partir de um único primer, enquanto a fita tardia precisa de um novo
primer para cada um dos curtos fragmentos de Okazaki.

CONCLUSÃO

Em resumo, a replicação do DNA é um processo complexo que envolve a


atuação de várias enzimas e mecanismos de reparo. Esses mecanismos
garantem a fidelidade e a estabilidade do código genético durante a
transmissão para as células filhas. A compreensão desses mecanismos é
fundamental para a compreensão dos processos celulares e para o
desenvolvimento de terapias e tecnologias relacionadas à genética e à biologia
molecular.

A replicação do DNA também envolve a ação de outras enzimas, como as DNA


primases, que sintetizam pequenos fragmentos de RNA chamados primers.
Esses primers servem como iniciadores para a síntese das novas fitas de DNA
nas fitas atrasada. O DNA ligase atua na união dos fragmentos de DNA
formados pelos primers, completando a síntese das fitas atrasada.

Após a síntese completa das novas fitas de DNA, é feita uma verificação de
erros e correções. Existem mecanismos de reparo de DNA que verificam a
integridade do novo DNA e corrigem possíveis erros de replicação. Esses
mecanismos ajudam a manter a estabilidade genética e a prevenir o acúmulo
de mutações.

O mecanismo biológico é fundamental para a compreensão do funcionamento


do organismo vivo, destacando a complexidade e harmonia dos processos que
permitem a sobrevivência e adaptação dos seres vivos. O estudo desses
mecanismos é realizado por diversas áreas da ciência, como a biologia, a
fisiologia e a medicina.

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REFERÊNCIA

Watson JD, Crick FH. Molecular structure of nucleic acids; a structure for
deoxyribose nucleic acid. Nature. 1953 Apr 25;171(4356):737-8. doi:
10.1038/171737a0. PMID: 13054692.

Kornberg A. DNA replication. W. H. Freeman; 1980.

Alberts B, Johnson A, Lewis J, Raff M, Roberts K, Walter P. Molecular Biology


of the Cell. 4th edition. Garland Science; 2002.

Bell SP, Dutta A. DNA replication in eukaryotic cells. Annu Rev Biochem.
2002;71:333-74. doi: 10.1146/annurev.biochem.71.110601.135425. PMID:
12045098.

O'Donnell M, Langston L, Stillman B. Principles and concepts of DNA


replication in bacteria, archaea, and eukarya. Cold Spring Harb Perspect Biol.
2013 Oct 1;5(10):a010108. doi: 10.1101/cshperspect.a010108. PMID:
24086042.

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