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FISIOLOGIA I

REVISÃO I

PARTE I – MEMBRANAS CELULARES


1 – Quais são os componentes da membrana celular e quais as suas
respectivas funções?
R = A membrana celular é composta, em sua maioria, por lipídeos e proteínas,
mas também apresentando carboidratos em sua composição, associados às
proteínas e apenas presentes na superfície externa. Os lipídeos possuem
função estrutural, compondo a estrutura básica das membranas celulares: a
bicamada lipídica, uma dupla camada de lipídeos contínua por toda a superfície
da célula. Essa dupla camada é composta por três tipos principais de lipídeos:
 Fosfolípideos: são os mais abundantes da membrana. Possuem uma
extremidade de fosfato, hidrofílica, e outra com ácido graxo, hidrofóbica.
 Esfingolípideos: também apresentam grupos hidrofílicos e hidrofóbicos.
São encontrados, particularmente, em células nervosas, tendo em vista
que os esfigolipídios participam da composição da bainha de mielina.
 Colesterol: está dissolvido na bicamada da membrana, sendo
responsável pelo grau de permeabilidade ou impermeabilidade da
bicamada a moléculas hidrossolúveis do líquido corporal. Ele ajuda a
minimizar os efeitos da temperatura na fluidez da membrana; além de
regular essa fluidez, quanto maior for a presença de colesterol na
membrana, mais rígida ela será*.
Já as proteínas podem ter diversas funções na membrana celular, como:
 Transporte: atuam como elementos de transporte, transferindo
moléculas do meio intracelular para o meio extracelular e vice-e-versa.
 Ancoragem: trabalham como elementos de ligação tanto na porção
interna como externa da célula, filamentos do endoesqueleto podem ser
apoiados por essas estruturas proteicas.
 Recepção: um elemento ligante se une às proteínas receptoras na sua
porção extracelular, então, entre a ligação entre as proteínas receptora e
o elemento ligante resulta uma ação. Isso ocorre porque esse elemento
ligante não consegue acessar a célula de forma direta, ou seja, não
consegue adentrar a bicamada lipídica. Proteínas que exercem funções
receptoras acumulam funções, uma vez que, além de serem receptoras,
podem apresentar domínio catalisadores (sistema de segundo
mensageiro).
 Enzimática: trabalham na conversão ou formação de um elemento em
outro.

*Quanto a mobilidade: pode ser deslocação lateral, rotação ou flexão.


2 – Descreva a composição iônica dos líquidos intra e extracelulares e
explique qual a sua importância para o transporte de íons pela membrana
celular.
R = Entre o meio extra e intracelular, as concentrações de íons em cada um
dos meios diferem bastante, promovendo diferentes gradientes eletroquímicos
entre os líquidos extra e intracelulares. No meio extracelular, as concentrações
de sódio (Na+), cálcio (Ca++), Cloreto (Cl-), bicarbonato (HCO3-) e glicose são
superiores ao meio intracelular; já no meio intracelular, as concentrações de
potássio (K+), magnésio (Mg+), fosfatos e proteínas são superiores ao meio
extracelular. Essa diferença de composição iônica entre os líquidos extra e
intracelulares é responsável por promover um gradiente de concentração e um
potencial elétrico* (potencial de membrana), que, juntos, afetam o movimento
dos íons entres os dois meios da célula (gradiente eletroquímico).
*diferença de potencial elétrico existe sempre que houver uma separação de
cargas no espaço.

3 – Cite e explique os tipos de transporte realizados através da membrana


plasmática.
R = Os tipos de transporte feitos por uma membrana celular podem ser
divididos em passivo (sem gasto de energia) e ativo (com gasto de energia). O
transporte passivo é responsav

4 – O que são aquaporinas?


R=

5 – Explique o mecanismo de ação da proteína G.


R = O grupo de proteínas mais utilizados no sistema de segundos mensageiros
são as proteínas G. O seu mecanismo de ação é utilizado para que um sinal
iniciado no meio extracelular pela ligação de um primeiro ligante (nesse caso,
proteína receptora unida a um elemento ligante) seja repassado para o meio
intracelular por meio de um segundo mensageiro, como a proteína G.
O complexo de proteínas G inativo está livre no citosol e é formado por três
subunidades (alfa, beta e gama) e guanosina difosfato (GDP). Enquanto o
complexo de proteína permanece ligado a GDP, ele permanece inativo.
Quando a proteína receptora é ativada, ela sofre uma mudança conformacional
que deixa exposto um local de ligação ao complexo de proteína G. A proteína
G se liga ao receptor e esse processo permite que a subunidade alfa libere o
GDP e, simultaneamente, se ligue a uma guanosina trifosfato (GTP) permitindo
que a subunidade alfa se separe das demais e tenha liberdade de movimento
no citosol. Nesse sentido, podendo executar uma ou mais de múltiplas ações.
Para a sua inativação, o GTP é hidrolisado para formar novamente GDP e
combinar-se com as subunidades beta e gama.
 Ativação de proteína G via fosfolipase C: elemento ligante se liga a
proteína receptora, essa proteína passa a exibir um sítio de ligação que
ativa a subunidade alfa, passando sua energia a ela. Essa subunidade
passa, então, a exibir um sítio de ligação para uma molécula de ATP
que a energiza, fazendo com que essa subunidade se separe das
demais para que posse se ligar a uma proteína liga a bicamada lipídica,
fosfolipase C (PLC). Essa proteína age como uma enzima, converte os
fosfolipídios de membrana (PIP2) em diacilglicerol (DAG) e IP3. O DAG,
ainda na membrana celular, ativa as enzimas fosfoquinases C (PKC) e o
IP3 é liberado no meio intracelular para ativar, no reticulo
endoplasmático, os canais de cálcio para que seja liberado no citosol.

6 – Proteína canal: seus portões podem ser abertos por meio da ligação com
um ligante, variação de voltagem ou acionamento mecânico.

PARTE II – ORGANIZAÇÃO ANÁTOMO-FUNCIONAL DO SISTEMA


NERVOSO
1 – Qual a diferença entre gânglios e nervos?
R = O Sistema Nervoso Periférico é composto por gânglios e nervos. Os
gânglios são agrupamentos de corpos celulares de neurônios do SNP,
geralmente forma estruturas esféricas, que são protegidas por capsulas
conjuntivas e estão associadas a nervos. Enquanto que os nervos são fibras
nervosas agrupadas em feixes formadas pelos axônios dos neurônios.

2 – A Porção eferente do SNP se divide em:


R = Em Sistema Nervoso Somático e Autônomo. Sendo que o autônomo se
subdivide em sistema simpático e parassimpático.

3 – Qual a diferença entre os neurônios do Sistema Nervoso Simpático e


Parasimpático?
R = Nos neurônios dos Sistema Nervo Simpático, as suas fibras pré-
ganglionares se originam nas regiões torácicas e lombares da medula espinhal,
além dos corpos celulares dos seus neurônios pré-ganglionares estarem
próximos a medula espinhal. Enquanto que as fibras pré-ganglionares do
Sistema Nervoso Parassimpático se originam nas regiões do tronco encefálico
ou na região sacral da medula espinhal; além de seus gânglios estarem
localizados próximos ou sobre os órgãos-alvo.
4 – Como está subdividido o tronco encefálico?
R = Em mesencéfalo, ponte e bulbo.

PARTE III – CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO


1 – Quais as células que compõem o Sistema Nervoso e quais são as
suas funções?
R = As células do sistema nervoso estão divididas em duas classes: os
neurônios (células neurais) e células da glia.
 Neurônios: podem ser divididos em peseudo-unipolar, bipolar e
multipolar.

 Células da glia: dão suporte físico e coordenam o crescimento dos


neurônios durante o seu reparo e desenvolvimento. Estão subdivididas
entre as que estão associadas ao SNP e ao SNC.
- SNP:
1. Células de Schwann: formam a bainha de mielina e secretam
moléculas que promovem a sobrevivência, crescimento e manutenção
dos neurônios (fatores neurotróficos).
2. Células satélites: dão suporte aos corpos celulares dos neurônios.

- SNC:
1. Oligodendrócitos: formam a bainha de mielina.
2. Micróglia: são células do sistema imunológico modificadas e atuam
como protetoras dos neurônios, fagocitam invasores.
3. Ependimais: revestem as cavidades compreendidas entre parte do
tronco encefálico e do cerebelo, dessa forma criando barreira entre
compartimentos.
4. Astrócitos: são as mais abundadentes e podem apresentar diferentes
funções, morfologias, metabolismos e fisiologia. Suas principais funções
são: dar suporte ao Sistema Nervoso Central, secreta neurotróficos,
capturam neurotransmissores e ajudam a formar a barreira
hematoencefálica (estrutura que impede que substâncias presentes no
sangue passem para o Sistema Nervoso Central).

2 – O que é bainha de mielina e qual a sua diferença no Sistema Nervoso


Central e no Sistema Nervoso Periférico?
R = É uma estrutura que reveste o axônio dos neurônios, atuando como
isolante elétrico e facilitando a rápida comunicação entre os neurônios
(condução saltatória). No SNC, parte da composição dessa estrutura é feita por
oligodentrócitos, já no SNP é composta por células de Schwann.

PARTE IV – BIOELETROGÊNESE
1 – Descreva a condução do impulso nervoso, segundo o gráfico.
R=

2 – O que é uma resposta sublimiar?


R = É a resposta que ocorre quando uma há um potencial de ação, mas que,
no entanto, não é o suficiente para que o limiar de ação seja atingido. Os
estímulos sublimiares podem até desencadear um potencial de ação, mas
somente com se houver uma somação temporal ou espacial.

3 – O que é somação e quais são os tipos?


R = É a soma de potencias de ação para que uma resposta sublimiar atinja o
seu limiar de ação. Existem dois tipos: a somação espacial e a somação
temporal. A espacial ocorre quando vários axônios de neurônios distintos
chegam em pontos diferentes de um mesmo neurônio, cada um realiza uma
sinapse e gera um potencial excitatório a fim de que esse neurônio atinja seu
limiar de ação. Já a somação temporal ocorro quando um mesmo axônio
dispara em um mesmo ponto de um outro neurônio potenciais de ação
sucessivos, que em um processo de soma, podem alcançar o seu limiar de
ação.

4 – O que são PEPS e PIPS?


R = Potenciais Excitatórios Pós-Sinátipticos: são potenciais graduados
despolarizantes que tornam o neurônio mais propenso a desencadear um
potencial de ação.
Potenciais Inibitórios Pós-Sinápticos: Potenciais graduados hiperpolarizantes.

5 – Escreva as etapas de uma sinapse química.


R = A terminação axonal possui diversas vesículas contendo inúmeros
neurotransmissores, quando um potencial de ação atinge o botão terminal no
neurônio pré-sináptico, canais de cálcio dependentes de voltagem são abertos,
permitindo a entrada de íons cálcio. Diante disso, esses íons promoverão o
deslocamento dessas vesículas em direção à fenda sináptica. Nesse sentido, a
membrana das vesículas se fundem à membrana plasmática do neurônio pré-
sináptico, permitindo que os neurotransmissores sejam liberados na fenda.
Logo em seguida, os neurotransmissores se ligam à receptores específicos que
estão no neurônio pós-sináptico.

6 – Como a atividade dos neurotransmissores é encerrada após o fim de


uma sinapse química?
R=

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