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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

NR 15 – Anexo II, V, VI, VII, IX, X


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NR 15 – ANEXO II, V, VI, VII, IX, X


ANEXO 2 – RUÍDOS DE IMPACTO
Se o ambiente for insalubre por exposição ao ruído, o Ministério Trabalho estabelece
que o adicional será de 20%, e a avaliação será sempre quantitativa, porque é neces-
sário medir a intensidade do barulho, da energia do ruído.

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO


Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de
duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.

• É diferente do ruído continuo ou intermitente.

Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de
pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As lei-
turas devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. O limite de tolerância para
ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o ruído exis-
tente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
5m

RUÍDO INTERMITENTE OU CONTÍNUO X RUÍDO DE


IMPACTO

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ANEXO 5 – RADIAÇÃO IONIZANTE


O anexo 3 trata de calor, anexo 4 foi revogado e o anexo 5, que trata de radiação ioni-
zante, mas já há uma decisão, uma portaria do Ministério do trabalho, que estabelece
que o trabalhador exposto à radiação ionizante não receberá adicional de insalubri-
dade, receberá 30% de adicional de periculosidade.

ANEXO 5 – LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RADIAÇÕES IONIZANTES

Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações


ionizantes, os limites de tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para
a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos cau-
sados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NN-3.01: “Diretrizes
Básicas de Proteção Radiológica”, de março de 2014, aprovada pela Resolução CNEN n.
164/2014, ou daquela que venha a substituí-la. (Atualizado pela Portaria MTb n. 1.084,
de 18 de dezembro de 2018)
Classificação:

• Radiação é um fenômeno natural que pode ocorrer de muitas formas. Dependendo


da quantidade de energia, uma radiação pode ser classificada como ionizante ou
não ionizante.
• Radiação ionizante possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas, ou
seja, podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, tor-
nando-os eletricamente carregados. Pode danificar células e afetar o material gené-
tico (DNA), causando doenças graves (por exemplo: câncer), levando até a morte.
– Ex.: raios X, usados em equipamento radiológico para fins médicos, como por
exemplo, no diagnóstico e tratamento.
– Insalubridade de grau máximo = 40%

RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS


PORTARIA N. 518, DE 4 DE ABRIL DE 2003
10m
Considerando que qualquer exposição do trabalhador a radiações ionizantes ou subs-
tâncias radioativas é potencialmente prejudicial à sua saúde.
Considerando, ainda, que o presente estado da tecnologia nuclear não permite evitar
ou eliminar o risco em potencial oriundo de tais atividades; resolve:

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Art. 1º Adotar como atividades de risco em potencial concernentes a radiações


ionizantes ou substâncias radioativas, o “Quadro de Atividades e Operações Peri-
gosas”, aprovado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, a que se refere
o ANEXO, da presente Portaria.
Art. 2º O trabalho nas condições enunciadas no quadro a que se refere o artigo 1º,
assegura ao empregado o adicional de PERICULOSIDADE de que trata o § 1º do art.
193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-lei n. 5.452,
de 1º de maio de 1943.

Tem-se o entendimento do TST - Orientação Jurisprudencial n. 345 - acerca do adi-


cional de periculosidade para trabalhadores que exercem atividades sob o risco da radia-
ção ionizante e de substâncias radioativas.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. RADIAÇÃO IONIZANTE


OU SUBSTÂNCIA RADIOATIVA. DEVIDO. DJ 22.06.05
A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja
a percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamentação ministerial (Porta-
rias do Ministério do Trabalho n. 3.393, de 17.12.1987, e 518, de 07.04.2003), ao repu-
tar perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força
de delegação legislativa contida no art. 200, caput, e inciso VI, da CLT. No período de
12.12.2002 a 06.04.2003, enquanto vigeu a Portaria n. 496 do Ministério do Trabalho,
o empregado faz jus ao adicional de insalubridade.
Portanto, a radiação ionizante ou substância radioativa, com base na Portaria N.
518/2003 e ratificado pela OJ 345 do TST, confere ao trabalhador o direito ao adicional
de periculosidade de 30% do seu salário.

ANEXO 6 – CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS


Se o trabalhador realiza atividade em condições hiperbáricas, terá direito a um adi-
cional de insalubridade de 40% e basta uma avaliação qualitativa.

ANEXO 7 – RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE


A radiação não ionizante pode ser caracterizada como insalubre, de modo que o adi-
cional é de 20% e avaliação é qualitativa.
Radiação é um fenômeno natural que pode ocorrer de muitas formas. Dependendo da
quantidade de energia, uma radiação pode ser classificada como ionizante ou não ionizante.

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As radiações não ionizantes são as que não produzem ionizações, ou seja, não pos-
suem energia suficiente para arrancar elétrons dos átomos do meio por onde está se
deslocando, mas tem o poder de quebrar moléculas e ligações químicas, podendo
assim causar danos à saúde humana.
Exemplo: Microondas de aquecimento, raio laser, intravermelhos, ultravioletas,
micro-ondas de radiotelecomunicações, corrente elétrica.
Para os efeitos desta norma, são radiações não ionizantes as MICRO-ONDAS, ULTRA-
VIOLETAS E LASER.
As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não ioni-
zantes, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de
laudo de inspeção realizada no local de trabalho.

• Não basta trabalhar exposto à radiação ionizante para ter direito ao adicional de
insalubridade, pois o adicional de insalubridade só será devido se houver uma ava-
liação ambiental feita por um médico do trabalho ou engenheiro de segurança do
trabalho que vai, com base nas condições de trabalho do trabalhador, emitir um
laudo de inspeção dizendo se aquela condição é insalubre ou se salubre.
15m

As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz


negra (ultravioleta na faixa - 400-320 nanômetros) não serão consideradas insalubres.

ANEXO 8 - VIBRAÇÃO
Parecido com a NR 09.

ANEXO 9 – FRIO
Trata caracterização do ambiente do frigorífico como insalubre ou não insalubre. Se
houver a caracterização como um ambiente insalubre, o adicional é de 20% e a avalia-
ção é uma avaliação qualitativa.
As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em
locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio,
sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de
inspeção realizada no local detrabalho.
20m
O laudo de inspeção considerará:

• Temperatura do ambiente de trabalho;


• Tempo de Exposição;
• Equipamentos de Proteção Utilizados.

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A NR 9 não definiu nível de ação para esse agente e tampouco a NR 15 estabeleceu


limites de tolerância. A caracterização dependerá, portanto, de uma avaliação quali-
tativa, segundo a NR 15.
CLT

Art. 253. Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas
e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio
e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contí-
nuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado
esse intervalo como de trabalho efetivo.
Parágrafo único. Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo,
o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial
do Ministério do Trabalho, a 15ºC (quinze graus), na quarta zona a 12ºC (doze graus),
e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10ºC (dez graus).
Súmula TST 438. Intervalo para recuperação térmica do empregado. Ambiente ar-
tificialmente frio. Horas extras. Art. 253 da CLT. Aplicação analógica. (Resolução n.
185/2012, JT 25.09.2012) O empregado submetido a trabalho contínuo em am-
biente artificialmente frio, nos termos do parágrafo único do art. 253 da CLT, ain-
da que não labore em câmara frigorífica, tem direito ao intervalo intrajornada
previsto no caput do art. 253 da CLT.

ANEXO 10 - UMIDADE
Se o trabalhador for exposto a um local de trabalho com elevada umidade, terá
direito a adicional de insalubridade de 20%, sendo que a avaliação é qualitativa.
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com
umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consi-
deradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
25m

• Não se pode dizer que o local é insalubre antes de contratar um perito, para que o
perito médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho registrados nos
seus respectivos conselhos de classe vá até a empresa e faça uma avaliação da con-
dição de trabalho, de modo a dizer se é insalubre por exposição à umidade e, por-
tanto, se o trabalhador tem direito ao adicional de 20% do salário mínimo.

Parâmetros da avaliação qualitativa:

• Condição do local de trabalho:


– Alagado: cheio de água, encharcado, pequena lagoa transitória.
– Encharcado: pântano, alagado, inundado, ensopado.
– Excesso de Umidade: molhado, ensopado.

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• Exposição capaz de produzir danos à saúde.


• Tempo de exposição a umidade.

A NR 9 não definiu nível de ação para esse agente e tampouco a NR 15 estabeleceu


limites de tolerância. A caracterização dependerá, portanto, de uma avaliação quali-
tativa, segundo a NR 15.
30m

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Flávio de Oliveira Nunes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.

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