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Curso ABA:

● Comportamento respondente ou reflexo: comportamento inato, já nascemos sabendo,


não precisa ser ensinado. Exemplo: respirar, piscar, engolir.
● Comportamento operante: comportamentos que foram aprendidos, ensinados. Exemplo:
gestos, fala, andar de bicicleta.
● Não fazer nada também é um comportamento.
● Tríplice Contingência: estímulo - resposta = consequência. O estímulo, seguido de
determinada resposta resulta numa consequência, que mantém ou extingue/diminui
determinado comportamento. Exemplo: Sinal verde (estímulo) - atravessar (resposta) =
acesso a outra calçada com segurança (consequência).
● O que mantém um comportamento é a consequência que vem após o comportamento, se
essa consequência for reforçadora, ele se mantém, se não for, muito provavelmente,
extinguirá ou diminuirá o comportamento.
● SD = estímulo discriminativo - o que evoca resposta. Exemplo: quando Alice pede
dinheiro para mãe ela ganha, mas quando pede pro pai não ganha. (Estímulos
discriminativos: mãe e pai (pai é SD delta - não produz reforço), reforçador: dinheiro,
consequência: pedir dinheiro para mãe e parar de pedir para o pai).
● Generalização: realizar determinado comportamento independente do ambiente frente a
estímulos semelhantes. Exemplo: parar no farol vermelho independente do tipo de
semáforo ou cidade/país que esteja.
● Tipos de reforço:
– Comestível: comidas e bebidas.
– Tangíveis: brinquedos, livros, objetos.
– Sociais: verbal (muito bem, isso aí), cócegas, abraço.
● Um comportamento só se mantém se for reforçado.
● Avaliação de preferência x Avaliação de reforçadores:
– Av. de preferência busca apontar itens que POSSIVELMENTE poderão ser
reforçadores.
– Para afirmar que um item É um estímulo reforçador temos que medir o aumento da
frequência de determinada resposta através da av. de reforçadores.
– Exemplo: gosto de pipoca, como todo dia, mas não vou fazer uma atividade em
troca de pipoca, então ela não é um reforçador, é uma preferência.
– Sempre anotar os reforçadores e o que NÃO FOI reforçador, colocando o tempo que
ficou em cada um. Também anotar se aquele reforço é único ou par (se gosta de
brincar sozinho ou com par).
● Reforços diferenciais:
– DRA (reforço diferencial alternativo): terapeuta sugere/direciona/sugere um
comportamento deferente do problema e reforça (exemplo: criança sai da mesa -
fuga - terapeuta vai atrás, direciona para a mesa e vai reforçando enquanto ela
levanta, senta).
– DRI (reforço diferencial incompatível): terapeuta introduz um comportamento
incompatível com o inadequado emitido pela criança (exemplo: criança batendo
com palma aberta na mesa, pedir pra ela segurar um brinquedo, não tem como ela
bater e segurar, é incompatível).
– DRO (reforço diferencial de outro comportamento): inadequados e adequados são
emitidos juntos no entanto terapeuta reforça apenas os adequados.
● Overcorretion: o inadequado é corrigido até que se torne adequado (exemplo: apagar a
caligrafia até que fique legível).
● Time out: a criança é retirada do ambiente em que o inadequado ocorre sem o acesso ao
reforçador é só retorna ao ambiente inicial quando tudo estiver adequado, sem crise. O
comportamento inadequado tem que ser intencional para que haja o Time Out. Exemplo:
remover a criança da sala após ela ficar se intrometendo na conversa.
● Extinção: colocar a criança em privação do que a reforça diante de um comportamento
inadequado. Exemplo: começou a fazer birra, por busca de atenção, vira a cara e não ficar
olhando até que o inadequado cesse.
● Operação motivadora:
– O que faz com que o indivíduo realize/permaneça um/num comportamento.
– A privação, saciação e estimulação aversiva variam a operação motivadora
(aumentando ou diminuindo).

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