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ABA – AULA 4 – analise funcional

• Uma avaliação inicial do comportamento da criança vai nos permitir identificar quais
habilidades já estão bem desenvolvidas, quais habilidades precisam ser aperfeiçoadas
e até mesmo quais ainda precisam ser ensinadas desde o princípio.

• Uma avaliação inicial do comportamento da criança vai nos permitir identificar quais
habilidades já estão bem desenvolvidas, quais habilidades precisam ser aperfeiçoadas
e até mesmo quais ainda precisam ser ensinadas desde o princípio.

• Os programas pré-requisitos que usaremos neste momento envolvem as habilidades


de sentar, esperar, atender ao nome, estabelecer contato visual, tocar na mão de outra
pessoa (toque aqui), realizar rastreamento visual, ter atenção a estímulos, realizar
imitação com e sem objetos.

• Porém, esse ensino é gradual e realizado em pequenas etapas. Chamamos de passos


essas etapas do ensino que são necessárias para que uma habilidade seja aprendida.
Muitas vezes, ao realizar o ensino, precisaremos fornecer algumas dicas para criança
do que queremos que ela faça antes que suas respostas se tornem independentes
(sem ajuda). Imagine, por exemplo, que você queira ensinar a criança a sentar. Nas
primeiras tentativas, pode ser necessário não apenas dizer à criança o que ela precisa
fazer (“senta”), mas também fornecer uma ajuda física, por exemplo, pegando a
criança pela mão levando até a cadeira e auxiliando-a a sentar-se. Quando a criança
começar a demonstrar mais independência na tarefa essa ajuda será, vamos dizer, uma
ajuda leve.

• Neste caso, você deve fornecer a instrução “senta” e apenas indicar, com um toque,
por exemplo, o que ela deve fazer. Esse processo de vai sendo continuado até que a
criança emita respostas independentes, ou seja, nesse caso a crianças sentaria na
cadeira, sem ajuda, quando ouvisse a instrução “senta”.

• O ensino incidental é diferente. Nesse caso, aproveitamos oportunidades do dia-a-dia


para ensinar o programa para a criança. Também podemos criar condições para que
uma atividade não tão corriqueira aconteça, como uma brincadeira ou uma tarefa
doméstica, para aproveitá-la como oportunidade para ensino incidental. Por exemplo,
podemos aproveitar que a criança vai fazer um lanche ou almoçar para fazer ensino
incidental da resposta de sentar. Estabelecemos que a criança deve sentar antes de
comer. Apresentamos a instrução “senta” indicamos que a criança deve sentar através
de ajuda física e leve, se necessário, até que a criança realize a atividade de modo
independente. Perceba que nesse caso, não há um número determinado de tentativas
ou blocos de tentativas. Muitas vezes é a criança que começa uma atividade que pode
ser considerada uma tentativa e então aproveitamos aquela oportunidade para aplicar
o procedimento de treino.

. Deste modo, você deverá usar as oportunidades diárias, em que a criança deve sentar para
ensinar este repertório para ela.
Para verificar a analise funciona: Para realizar a análise funcional, você deve observar três
elementos: o que aconteceu antes do comportamento da criança (estímulo discriminativo), o
que a criança fez (resposta), o que aconteceu depois (consequência). O que acontece antes
tem efeito sobre a probabilidade de diferentes respostas acontecerem. Imagine, por exemplo,
que você esteja chegando ao trabalho. Sua postura não muda neste ambiente? Isso acontece
porque seu ambiente de trabalho é um estímulo discriminativo que lhe indica como você deve
se comportar. O ambiente de trabalho pode determinar que você se comporte de maneira a
manter uma postura corporal e de fala mais formal. A consequência dessas respostas, por
exemplo, pode ser o elogio do seu chefe pela sua postura profissional ou o afastamento de
possíveis críticas em relação a sua postura no trabalho, ou mesmo uma demissão

• Estímulo Discriminativo

O estímulo discriminativo precede a ação da criança e é importante de ser identificado, pois ele
estabelece a ocasião para a ocorrência do comportamento problema da criança. Suponhamos
que Helena seja uma criança que mostra muita estereotipia vocal quando assiste televisão.
Observando um pouco mais, percebe-se que esse comportamento é muito mais frequente
quando começa o programa do Chaves (estímulo discriminativo). Essa constatação permite a
você prever a ocorrência desse comportamento e se antecipar a ele, chamando Helena para
realizar outra atividade prazerosa e adequada no mesmo horário e desligando a televisão antes
de Chaves começar.

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