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TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA

Por: Marina Tostes

A organização das ideias


psicológicas em escolas de
pensamento
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marinatostes.unip@gmail.com

INTRODUÇÃO
Acompanhamos na história que pensamentos a respeito do sujeito começaram em meados do
século V a.C., então por que a noção de subjetividade só veio se concretizar na metade do século
XIX com Wundt?

Wilhelm Wundt

Apenas no século XIX a psicologia satisfez todos os requisitos para ser uma ciência, que são,
segundo Luís Figueiredo:
2

1. a sociedade ter a noção de subjetividade privada;


2. houve uma crise que colocou o homem a refletir.

Wundt tinha como objeto de estudo a CONSCIÊNCIA* por meio da APERCEPÇÃO.

*Tal objeto não era compatível para estudos na cultura americana positivista.

Matrizes Psicológicas

A psicologia, desde o seu nascimento oficial como ciência independente, vive, ao lado de outras
ciências humanas, uma crise permanente. Esta crise se caracteriza pela extraordinária
diversidade de posturas metodológicas e teóricas em persistente e irredutível oposição.

FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. 17a ed. Petrópolis: Vozes, 2012.


(Introdução)

1. A constituição do espaço psicológico


Reconstituindo-se as condições sociais, econômicas e culturais que alicerçam o projeto
de uma psicologia científica, onde criam o espaço e definem o significado, pode-se notar
a necessidade de submeter a vida interior do indivíduo a leis, e que a ciência psicológica
tenta se constituir reconhecendo seu objeto para ser legitimada uma ciência
independente e, ao mesmo tempo, o desconhece para que se submeta aos requisitos da
metodologia científica.

2. A ocupação do espaço psicológico


Matrizes cientificistas: a especificidade do objeto (a vida subjetiva e a singularidade do
indivíduo) tende a ser desconhecida em favor de uma imitação dos modelos de prática
nas ciências naturais.

Matrizes românticas: reconhece a especificidade do objeto - atos e vivências de um


sujeito, dotados de valor e significado para ele -, e reivindica-se a total independência da
psicologia diante das demais ciências.

Fontes

FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. 17a ed. Petrópolis: Vozes, 2012.


(Capítulos I e II).

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