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Apostila Imunologia / Curso Tecnico de Analises Clinicas / Professor Adriano Theodoro 1

adriano.theodoro1@gmail.com

IMUNOLOGIA
BARREIRAS NATURAIS

O homem está rodeado de uma grande quantidade de agentes infecciosos: vírus,


bactérias, fungos, protozoários e parasitas. Como estes organismos apresentam-se de
formas bastante diferentes, há a necessidade de uma ampla variedade de barreiras
protetoras para impedir a infecção.

Barreiras naturais: Pele, mucosas, secreções.

A maioria dos agentes infecciosos com os quais um indivíduo se defronta não


penetra a superfície do corpo devido a dificuldade imposta por uma variedade de
barreiras bioquímicas e físicas que fazem parte da resistência inespecífica do organismo.

Pele

O primeiro obstáculo a ser vencido pelos microorganismos invasores é uma


barreira fisica, representada pela pele. A pele é revestida por uma camada de células
mortas, impermeável e muito resistente. Embora m uito eficiente, a barreira representada
pela pele tem alguns inconvenientes. Em primeiro lugar, ela não é continua. Ela não
existe, por exemplo, nas aberturas e cavidades do corpo.

Mucosas

Nas aberturas e cavidades do corpo se encontram as mucosas, bem mais sensíveis


e portanto frágeis (boca, tubo digestivo, ânus, vias respiratórias, órgãos genitais, ouvidos
e olhos). Nesses locais mais vulneráveis, o organismo tem armas mais enérgicas: as
barreiras químicas, por exemplo. Constantemente estamos liberando, na saliva, no suor e
em outras secreções do corpo, substâncias químicas que destroem microorganismos.
Essas substâncias agem de maneira inespecífica, ou seja, combatem qualquer micróbio
que entre em contato com elas.

Apesar de a pele e as secreções serem muito eficientes no combate aos seres


microscópicos, alguns ultrapassam essas barreiras e passam a multiplicar-se no interior
do corpo, ocasionando a INFECÇÃO.

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INFECÇÃO

 Infecção é a entrada de microorganismos em um hospedeiro.

Tipos de infecção - os agentes podem atuar no hospedeito de diferentes formas:


modalidade específica ou modalidade associada.

Específica - quando há um único agente presente na infecção.

Associada – Quando há mais de um agente presente na infecção. Ex. Na varíola


há pústulas devida a ação do vírus da varíola; porém bactérias presentes na pele podem
penetrar nestas lesões e promover uma infecção secundária.

Virulência e Resistência: O poder patogênico depende da relação virulência do


invasor contra a resistência do organismo infectado. A virulência compreende o conjunto
de armas agressivas do invasor, ao passo que a resistência é o conjunto das forças
defensivas do organismo atacado. Os bacilos do tétano e da difteria devem a sua
virulência sobretudo ao poder toxígeno (agressivo). Já o pneumococo é altamente
invasor. O bacilo do Botulismo é produtor da mais ativa toxina bacteriana conhecida,
porém é destituído de qualquer poder invasor.

Sintomatologia da infecção

Período de incubação: período decorrido entre o momento em que o invasor


penetra no organismo e aquele em que aparece os primeiros sintomas da infecção.

Período da Doença: Durante este período, além dos sintomas decorrentes da


localização afetiva do processo infeccioso, aparece como manifestação geral a febre.

Período de Convalescença: Trata-se do período de recuperação, que se inicia após


o desaparecimento dos sintomas. Durante este período pode ainda haver eliminação do
organismo virulento, fazendo com que o convalescente represente fonte importante de
infecção.

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