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A Abordagem

Dualista do
Desenvolvimento

Escola Estadual Afonso Pena


Nomes: N°:
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Série: 2° Ano Ensino Médio
Professor: Robério
A abordagem dualista do desenvolvimento
Para explicar o subdesenvolvimento surgiram as teorias
dualistas na qual identificam em certos continentes, países ou
regiões uma formação peculiar na qual coexistem duas estruturas:
 Uma “desenvolvida” que apresenta crescimento urbano e
industrial além de possuir alta produtividade e avanço tecnológico
e outra “atrasada” que tem população eminentemente agrária com
níveis de renda baixa.
Como exemplo de dualismo, podemos citar as regiões
Nordeste e Sudeste do Brasil no qual a região Nordeste pode ser
representada pela parte “atrasada” pelo fato de apresentar baixos
níveis de renda e a região Sudeste pode ser representada pela
parte “desenvolvida” no qual se tem uma alta produtividade e
grandes avanços tecnológicos além de ser a região mais
industrializada e mais rica do Brasil.
Além de regiões, podemos ter o dualismo em um
determinado país ou até mesmo dentro de uma cidade em que
alguns bairros possuem mais infra-estruturas e desenvolvimento
maiores do que em outros bairros. Em várias partes da sociedade
podemos ver que sempre há uma determinada região que tem
diferenças de desenvolvimento e que sempre terá uma parte que é
desenvolvida e outra pobre ou extremamente pobre.
Nos países agroexportadores, o dualismo aparece entre os
setores da economia na qual coexiste uma agricultura que utiliza a
mecanização em seus terrenos e outra parte que é a manufatura na
qual não produz muito lucro. Podemos também ver o dualismo
também quando uma parte da população se dedica ao trabalho
assalariado e a outra parte se dedica ao trabalho autônomo de
subsistência.
Para a abordagem dualista, o problema não se encontra na
constituição étnica, cultural ou racial da população, mas na
condução de políticas administrativas e econômicas, no
comportamento das camadas dirigentes, na falta de estímulo para
o progresso, na má orientação do governo. Tais obstáculos
impedem o bom aproveitamento das forças produtivas e acabam
estimulando uma economia “periférica”, isto é, setores
econômicos tradicionais, de baixa produtividade, que se
desenvolvem à parte ou na “periferia” dos setores
“desenvolvidos”.
Conclusão
A abordagem dualística do desenvolvimento se baseia na
desigualdade social que se é formada por um determinado país ou
determinada região, ou seja, coexistem duas estruturas na qual
uma é desenvolvida e apresenta ascensão econômica e grandes
avanços tecnológicos e outra atrasada que tem uma população
eminentemente agrária e com níveis de renda baixa.
Como exemplo de dualismo, podemos dizer que as regiões
Nordeste e Sudeste do Brasil podem representar essas duas
principais estruturas na qual o Nordeste é a parte atrasada pelo
fato de possuir altos níveis de miséria, baixa produção industrial e
baixos níveis de renda enquanto a região Sudeste é a parte
desenvolvida porque possui grandes avanços tecnológicos, alto
nível de renda e crescimento econômico. Mas o dualismo não se
limita somente nos estados brasileiros porque o dualismo também
pode acontecer num determinado país ou até mesmo numa
pequena cidade.
Nos países agroexportadores, o dualismo aparece entre os
setores da economia na qual a agricultura mecanizada que foi
aprimorada através da tecnologia é a parte desenvolvida e a
produção manufatureira de subsistência é a parte que não obtém
lucros significativos em relação à agricultura mecanizada.
Para que não haja mais essa diferença econômica entre
desenvolvido e subdesenvolvido, o país deve conduzir melhor as
políticas administrativas e econômicas porque uma má
administração da parte do governo impede um bom
aproveitamento da renda nacional e acaba estimulando uma
economia de baixa produtividade.

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