Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRANSFORMAÇÕES DE SUBSTÂNCIAS
PURAS E MISTURAS
ESTABILIDADE DE FASES
Fase: forma homogênea da substância
(composição química e estado físico, S-L-G)
CURVAS DE EQUILÍBRIO
Diagrama de fases: mostra as
regiões de P e T onde as fases
são termodinamicamente
estáveis;
1
12/06/2017
EQUILÍBRIO TERMODINÂMICO
No equilíbrio, o
potencial químico (µ) de
uma substância é
constante em todas as
fases presentes;
2
12/06/2017
A dependência entre G e T é
expressa em termos da entropia
do sistema:
G
S
T P
Como µ da substância pura é a
energia de Gibbs molar da
substância:
Gm
Quando T aumenta, o µ diminui,
então o coef. angular da curva de
Sm µ×T é sempre negativo.
T P
CURVAS DE EQUILÍBRIO
Curva de equilíbrio
sólido-líquido
A fusão é acompanhada
por uma variação na
entalpia (trsH) a uma
dada T.
fusH
Strs
T
A equação da curva de equilíbrio
Equação de Clapeyron : em P e T é obtida pela integração:
dP trsS P fusH T dT
dP
dT trsV fus V T* T
P*
dP H fusH T
fus P P* ln
dT T fus V fus V T *
3
12/06/2017
CURVAS DE EQUILÍBRIO
Curva de líquido-vapor
A vaporização é acompanhada
por uma variação na entalpia
de vaporização (vapH) a uma
dada T.
O volume molar de um gás é
muito maior que o volume do
líquido assim:
vapV Vm g
dP vapH
Se o gás tiver comp. ideal ( P)
dT RT
RT T
Vm g P
P 1
A Eq. de Clapeyron fica : dP H dx
P vap2 , se dln x , então :
dP H dT RT x
vap
dT RT dlnP vapH
T Eq. Clausius-Clapeyron
P dT RT 2
CURVAS DE EQUILÍBRIO
Curva de sólido-vapor
Neste caso, a entalpia de
vaporização é substituída
pela de sublimação (subH)
a uma dada T.
d ln P sub H
dT RT 2
TENSÃO SUPERFICIAL
Líquidos adotam forma que As gotículas de um líquido
tornam mínima a área tendem a ser esféricas, pois a
superficial (maior número de esfera tem menor área
moléculas fica no interior da superficial para um dado
fase líquida). volume.
Forças que
atuam na
superfície
4
12/06/2017
TENSÃO SUPERFICIAL
Os efeitos da superfície são O W de deformação de uma
expressos pelas G e A, pois área superficial a V e T ctes. É a
estas energias são iguais ao W dA (Energia de Helmholtz):
feito para modificar a energia
do sistema (área).
SUPERFÍCIES CURVAS
SUPERFÍCIES CURVAS
Equação de Laplace: Bolhas, cavidades, gotículas
estabelece a relação entre a
pressão interna (lado Bolha: vapor confinado em uma
côncavo) e a externa (lado película de líquido;
convexo) da interface Tem duas superfícies, uma em
cada face da película.
Pint Pext Tensão superficial
Dependência entre a Pv e a
curvatura da superfície do
líquido (ex. bolhas);
Ascensão ou depressão
capilar (tubos de pequenos
diâmetros)
5
12/06/2017
SUPERFÍCIES CURVAS
Capilaridade Elevação capilar
MISTURAS SIMPLES
PA PB ... PJ X A X B ... X J P P
MISTURAS SIMPLES
Número de moles total na mistura:
J
ntotal n1 n2 nJ ni
i1
6
12/06/2017
MISTURAS SIMPLES
Volume parcial molar: contribuição do componente no volume
total da mistura
O V parcial molar se altera com a composição devido à interação entre
as moléculas
V
Vj
n
j P,T ,n
Adicionando dnA moles de A e dnB moles de B na mistura:
V V
dV dnA dnB
nA P ,T ,nB nB P,T ,nA
dV VAdnA VBdnB
V VAnA VBnB V de uma mistura
binária
MISTURAS SIMPLES
Ptotal PA PB ...
MISTURAS SIMPLES
nART
Pressão Parcial do gás: PA
V
n RT n RT
PB B PJ J
V V
Fração molar (XJ): é a fração de moles de J no total de moles n da amostra.
nJ
XJ
n
n nA nB nC nJ
XJ = 0 não há moléculas de J na mistura;
XJ = 1 só há moléculas de J;
7
12/06/2017
MISTURAS SIMPLES
MISTURAS SIMPLES
Energia de Gibbs parcial molar G Gm,AnA Gm,BnB
n A P ,T ,n n B P ,T ,n
na G da mistura
MISTURAS SIMPLES
8
12/06/2017
MISTURAS SIMPLES
Equação de Gibbs-Duhen Então :
Mostra como o de um n A d A n B d B 0
componente varia em função
do dos outros.
Para uma mistura binária:
n d
J
J J 0
9
12/06/2017
10
12/06/2017
PONTO DE ORVALHO:
Temperatura na qual vapor d’água se condensa quando resfriado a P cte.
AR SATURADO:
Ar contendo vapor d’água estando o vapor à pressão e temperatura de
saturação
11
12/06/2017
Hipóteses:
Mistura ar + vapor na entrada: T1, P1, UR1<100%
conhecidas
Mistura ar + vapor na saída: T2, P1 = P2, UR2=100%
conhecidas
Água líquida: T2, vazão mássica p/ manter regime
permanente
12
12/06/2017
13
12/06/2017
SOLUÇÕES IDEAIS
P
RT ln Potencial químico do gás ideal
P
*A RT lnPA* Potencial químico do líquido puro, onde PA* é a P parcial
do líquido A puro.
SOLUÇÕES IDEAIS
Lei de Raoult: Lei de Henry:
PA PB X B K B
X A PA X A PA*
PA*
A *A RT ln X A
Solvente se comporta como
Soluções ideais: solução ideal Lei de
Solvente e soluto seguem a Raoult;
Lei de Raoult. Soluto se comporta diferente
Soluções diluídas ideais: de seu estado puro Lei de
O solvente obedece a Lei de Henry;
Raoult; Moléculas semelhantes: Lei
O soluto obedece a Lei de de Raoult.
Henry.
SOLUÇÕES IDEAIS
14
12/06/2017
MISTURA DE LIQUIDOS
Líquidos que formam soluções Soluções líquidas reais têm
ideais apresentam funções interações moleculares:
termodinâmicas iguais aos Pode haver misH;
gases ideais: Pode haver contribuição extra na
misS.
As propriedades termodinâmicas
A *A RT ln X A são medidas pelas grandezas em
excesso que medem o grau de
B B RT ln X B
*
afastamento da idealidade
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
Aumento do Pto. de Ebulição;
No equilíbrio:
Diminuição do Pto. de µA*(g)= µA(l)
Congelamento;
Dependem da quantidade de
soluto na solução
O soluto não é volátil (não influi
no vapor da solução) *A (g) *A (l) RT ln X A
O soluto se separa do solvente
quando congela A partir desta relação, observou - se que
o ponto de ebulição normal do solvente passa
Elevação ebulioscópia de T *para T * T
Se analisa o equilíbrio entre o T KXB ou T Kebb
vapor do solvente e o solvente 2
na solução. RT * Elevação
K
vapH ebulioscópia
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
Abaixamento crioscópio
Se analisa o equilíbrio
entre o solvente puro sólido
e a solução com o soluto.
*A (s) *A (l) RT ln X A
A partir desta relação, observou - se o ponto
crioscópio do solvente
T KXB
No equilíbrio: *2
µA(l)= µA*(s) K RT
fusH
Quando a solução é diluída, XB b (molalidade do
soluto)
T K fb Abaixamento crioscópio e Kf é a
contante crioscópica
15
12/06/2017
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
Solubilidade
Soluto sólido+solvente = solução B *B (l) RT ln XB
saturada No equilíbrio :
Solução em equilíbrio com o soluto -fusG
não dissolvido B* (s) *B (l) RT ln XB
µB*= µB
Cálculo da solubilidade: determinar * (s) *B (l) B* (s) *B (l)
XB em uma solução saturada na ln XB B
temperatura T. RT RT RT
G
ln XB fus
RT
fusG fusH T fus S fusG fusH T fus S
B dissolvido fusH T fus S
em A (µB na ln XB
solução) RT RT
H S
ln XB fus fus
RT R
B sólido (µB*)
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
Solubilidade
Soluto sólido+solvente = solução H S
ln XB fus fus
saturada RT R
Solução em equilíbrio com o soluto
não dissolvido Em T* (ponto de fusão)
µB*= µB
fusG 0 (equilíbrio de fases)
Cálculo da solubilidade: determinar
XB em uma solução saturada na Somando fusG :
temperatura T.
fusH fusS fusG
ln XB
RT R RT *
H S H S
ln XB fus fus fus* fus
B dissolvido RT R RT R
em A (µB na
solução) fusH 1 1
ln XB
R T T*
ATIVIDADE
Fugacidade: Solventes em solução diluída
Mostra o afastamento de um gás obedecem a Lei de Raoult:
da idealidade;
Atividade: PA
XA
Mostra o afastamento de uma PA*
solução de uma solução ideal;
Solução ideal segue a Lei de
aA X A quando X A 1
Raoult. Para solução ideal : aA X A
Solução real considera a atividade.
Para solução real : a relação de aA e X A é
Atividade do solvente: expressa em termos do coef. de atividade ( A )
aA A X A
Lei de Raoult :
A *A RT lnaA
A *A RT ln X A
A *A RT ln( A X A )
Solução real :
A *A RT ln X A RT ln A
A *A RT lnaA
a = atividade do solvente A Potencial químico de uma solução real
16
12/06/2017
ATIVIDADE
Atividade do soluto: Solutos reais:
17