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EQUILÍBRIO

ENTRE FASES
Curvas de
equilíbrio
São fronteiras entre as
regiões.

Fornecem os valores
de T e p em que as
duas fases coexistem
em equilíbrio.

Neste diagrama há 3
curvas de equilíbrio
EQUILÍBRIO ENTRE FASES - SUBSTÂNCIAS PURAS

DIAGRAMA DE FASE

PONTO TRIPLO
Ponto em que as 3 diferentes fases coexistem em equilíbrio

• Para uma substância pura, é uma propriedade física inalterável e


característica da substância.

Ex: Ponto triplo da água :


T3= 273,16 K e 611 Pa
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DIAGRAMA DE FASE

Comportamento normal Comportamento anômalo (ex:água)


EQUILÍBRIO ENTRE FASES - SUBSTÂNCIAS PURAS

DIAGRAMA DE FASE

SITUAÇÃO: AQUECIMENTO EM RECIPIENTE FECHADO

Ao aplicar pressão em uma


substância que esteja acima da Tc

produção de um fluído mais denso

FLUÍDO SUPERCRÍTICO

“Um líquido não pode ser produzido


pela aplicação de uma pressão
sobre uma substância se ela estiver
acima ou na Tc.
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DIAGRAMA DE FASE

SITUAÇÃO: AQUECIMENTO EM RECIPIENTE FECHADO

Não há escape de vapor  sua densidade aumenta

densidade de vapor = densidade do líquido


•interface entre os 2 fluídos desaparece
•A temperatura neste ponto é a
TEMPERATURA CRÍTICA, Tc
•A pressão neste ponto é a
PRESSÃO CRÍTICA, pc

Na Tc e pc : PONTO CRÍTICO
EQUILÍBRIO ENTRE FASES - SUBSTÂNCIAS PURAS

DIAGRAMA DE FASE
EQUILÍBRIO ENTRE FASES - SUBSTÂNCIAS PURAS

DIAGRAMA DE FASE

SITUAÇÃO: AQUECIMENTO EM RECIPIENTE FECHADO


EQUILÍBRIO ENTRE FASES - SUBSTÂNCIAS PURAS

DIAGRAMA DE FASE

TEMPERATURA OU PONTO DE FUSÃO = TEMP. OU PONTO DE CONGELAMENTO


Equilíbrio entre as fases SÓLIDA E LÍQUIDA
•Se a pressão externa for de 1 atm:
PONTO DE FUSÃO ou PONTO DE CONGELAMENTO NORMAL, Tf.
• Se a pressão externa for de 1 bar (1 bar=0,987 atm):
PONTO DE FUSÃO ou PONTO DE CONGELAMENTO PADRÃO
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TERMODINÂMICA DA TRANSIÇÃO
ENERGIA DE GIBBS

O conhecimento da dependência compreensão das


desta energia com a propriedades
pressão e temperatura termodinâmicas da
matéria

Importância da energia de Gibbs na transição de fase:


- Gm – energia de Gibbs molar : depende da fase da substância
Ex: Gm H2O (l)  Gm H2O (v) para mesma temperatura e pressão

Considerando uma transição de fase:


Fase 1 → Fase 2
G = nGm(2) – nGm(1)
G = n[Gm(2) – Gm(1)]
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TERMODINÂMICA DA TRANSIÇÃO
ENERGIA DE GIBBS

G = n[Gm(2) – Gm(1)]
Para um processo espontâneo (G<0) : Gm(2) < Gm(1)

* Uma substância tem uma tendência espontânea de mudar para a


fase com a menor Gm.

Ex: Líquido (L) x Sólido (S) para uma T e p constante:

Se Gm(S) < Gm(L)


A fase sólida é mais estável termodinamicamente
O líquido congelará

Se Gm(L) < Gm(S)


A fase líquida é mais estável termodinamicamente
Ocorrerá fusão do sólido
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TERMODINÂMICA DA TRANSIÇÃO
ENERGIA DE GIBBS

Ex: água
A 1 atm e abaixo de 0 ºC:

Gm(gelo) < Gm(água líq.)

A transformação para o gelo é


espontânea
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PROPRIEDADES DA ENERGIA DE GIBBS

G = H – TS
Na mudança de estado de um sistema, o G se altera, pois H, T e S também se alteram.

Para uma transformação infinitesimal:

dG = dH – d(TS)
dG = dH – TdS – SdT

Como H = U + pV, na transformação:

dH = dU + d(pV)
dH = dU + pdV + Vdp

Logo:

dG = dU + pdV + Vdp – TdS - SdT


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PROPRIEDADES DA ENERGIA DE GIBBS


Para um sistema fechado, que só realiza trabalho de expansão:

dU = TdS – pdV pois dU = dq + dw


dq = TdS e dw = -pdV

Logo:
dG = TdS – pdV + pdV + Vdp – TdS – SdT

dG = Vdp – SdT
Para sistema fechado, composição constante, somente efetuando trabalho de expansão

Implicações da expressão:
- G varia com a dp: o G aumenta quando a pressão aumenta
- G varia com a dT: o G diminui com a elevação da temperatura.
- G pode ser expressa como uma função de p e de T
- p e T são variáveis controláveis, sendo G de grande importância p/química
- G encerra as consequências combinadas da 1ª e 2ª leis da termodin. de forma
especialmente apropriada p/aplicações químicas.
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PROPRIEDADES DA ENERGIA DE GIBBS


dG = Vdp – SdT
Desta equação pode-se ter:
(G/ T)P = - S
equações diferenciais

(G/ p)T = V

Estas relações mostram como a G varia com a T e a p.

Implicações de (G/ T)P = - S

- Como S>0 para todas as substâncias, G sempre


diminui com a elevação da temperatura (a pressão
e composição constante.
- G diminui mais acentuadamente quando a
entropia do sistema é grande.

G de uma fase gasosa, que tem S grande,


é mais sensível à temperatura do que G da
fase líquida ou sólida
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PROPRIEDADES DA ENERGIA DE GIBBS

Implicações de (G/ p)T = V

- Como V>0 para todas as substâncias, G sempre

aumenta quando a pressão aumenta

(a T e composição constante).

- Como (G/ p)T aumenta com V,

G é mais sensível à pressão quando o

volume é grande.

- Como Vgás > Vlíq. > Vsól. :

Ggás é mais sensível à pressão.


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VARIAÇÃO DA ENERGIA DE GIBBS COM A PRESSÃO

dG = Vdp – SdT
Para sistema fechado, composição constante, somente efetuando trabalho de expansão

A partir desta relação pode-se obter a Gm de uma substância:

dGm = Vmdp – SmdT


Sendo Vm: volume molar
Sm: entropia molar

Em temperatura constante, dT = 0
dGm = Vmdp
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VARIAÇÃO DA ENERGIA DE GIBBS COM A PRESSÃO

dGm = Vmdp
pf

dGm=  pi Vmdp
Para fases condensadas, dp é muito pequeno, logo admite-se Vmconstante

pf

dGm= Vm  pi dp

Gm= Vm p
EQUILÍBRIO ENTRE FASES - SUBSTÂNCIAS PURAS

VARIAÇÃO DA ENERGIA DE GIBBS COM A PRESSÃO

Gm= Vm p
Relação que apresenta proporcionalidade, logo:
- Gráficos de Gm x p mostram linhas retas;
- Como Vm dos líq. e sól. são pequenos, as inclinações
das retas são muito pequenas;
- Para pequenas p, Gm dos líquidos e sólidos
são independentes da pressão.

CONVERSÃO P/O ESTADO DE MENOR Gm

Pressão Fase + estável


Baixa → gasosa
Média → líquida
Alta → sólida

Quanto maior a pressão, mais condensada


estará a substância
(gás → líquida → sólida)
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VARIAÇÃO DA ENERGIA DE GIBBS COM A PRESSÃO

VARIAÇÃO DA ENERGIA DE GIBBS COM A PRESSÃO PARA GÁS

• Como Vm diminui com a pressão e considerando um gás perfeito:

pVm = RT
Vm = RT/p
Logo:

pf gás perfeito pf temp. const. pf

Gm=  pi Vm dp =  pi (RT/p)dp = RT  pi dp/p

Gm= RT ln pf/pi
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VARIAÇÃO DA ENERGIA DE GIBBS COM A PRESSÃO

VARIAÇÃO DA ENERGIA DE GIBBS COM A PRESSÃO PARA GÁS

Gm= RT ln pf/pi

- Gm aumenta logaritm. com a pressão;

- A diminuição da variação em pressões


altas: Vm fica menor respondendo
menos à pressão.
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VARIAÇÃO DA ENERGIA DE GIBBS COM A TEMPERATURA

A partir da relação:

dGm = Vmdp – SmdT


Quando a pressão for constante (dp = 0):

dGm = – SmdT
• Como Sm> 0, um aumento na temperatura (dT > 0), resulta na
diminuição de G (dGm < 0).
• Para uma determinada mudança de temperatura, dGm é
proporcional à Sm.
• Para uma determinada substância:
Sm(g) > Sm(l) > Sm(s)
EQUILÍBRIO ENTRE FASES - SUBSTÂNCIAS PURAS

VARIAÇÃO DA ENERGIA DE GIBBS COM A TEMPERATURA

Sm(g) > Sm(l) > Sm(s)

CO2 : sublima sem formar um líquido

• Observar a diminuição abrupta do gás com a temperatura • Se a reta correspondente à energia de Gibbs da
fase líquida não interceptar a reta da fase sólida, o
• O gráfico revela a razão termodinâmica pelo qual as líquido não é estável, a qualquer temperatura,
substâncias se fundem e se vaporizam com o aumento da nessa pressão, logo, a substância sublima.
temperatura.
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VARIAÇÃO DA ENERGIA DE GIBBS COM A TEMPERATURA

TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO ENTRE DUAS FASES

Temperatura em que as Gm das duas fases são iguais

ESPONTANEIDADE E VELOCIDADE
EM UMA TRANSIÇÃO DE FASE

* A espontaneidade é uma tendência,


não necessariamente uma realidade.

Ex: em temperatura e pressão ambiente:

Gm grafita é 3 kJ.mol-1 < Gm diamante

tendência termodinâmica
(conversão de diamante em grafita)
EQUILÍBRIO ENTRE FASES - SUBSTÂNCIAS PURAS

TRANSIÇÃO DE FASE

• Nos gases e líquidos, a


mobilidade das
moléculas permite que
as transições de fase
ocorram rapidamente.

• Nos sólidos, a
instabilidade
termodinâmica pode
ficar “congelada”,
podendo persistir
por milhares de anos

• Para ocorrer a transição do diamante para o grafite, os átomos de carbono do diamante devem
mudar de posição. Como as ligações entre os átomos são muito fortes, o processo é
extremamente lento (não mensurável)
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DIAGRAMA DE FASE

PRESSÃO DE VAPOR
A pressão de vapor de uma substância é a pressão de vapor em equilíbrio com sua
fase condensada

Aumenta com a temperatura


(pois mais moléculas tem energia suficiente para escapar do líquido)
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DIAGRAMA DE FASE

SITUAÇÃO: AQUECIMENTO EM RECIPIENTE FECHADO


EQUILÍBRIO ENTRE FASES - SUBSTÂNCIAS PURAS

DIAGRAMA DE FASE

CURVA DE EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR


Em um diagrama de fase é a curva que representa
pressão de vapor X temperatura

Curva obtida com um


barômetro em diferentes
temperaturas

CURVA DE EQUILÍBRIO SÓLIDO-VAPOR


A pressão de vapor de sublimação de um sólido é normalmente muito menor do
que a de um líquido
(mesma representação gráfica do gráfico acima)
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DIAGRAMA DE FASE

• A pressão de vapor de uma substância, em uma dada temperatura, não depende


do volume. A pressão de vapor depende da substância.
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DIAGRAMA DE FASE

CURVA DE EQUILÍBRIO SÓLIDO-SÓLIDO

Ex: calcita e aragonita (CaCO3)


Transição de difícil detecção

Utilização de análise térmica

Permite medir o calor liberado durante a transição


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DIAGRAMA DE FASE

Análise Térmica – Diagrama de Fase

A pressão pode ser modificada e a Qualquer ponto na curva representa uma p


correspondente nova temperatura e uma T em que existe um EQUILÍBRIO
de transição, Tf , determinada. DINÂMICO entre as 2 fases adjacentes

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