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EET313
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Profª. Adriana da Cunha Rocha
adrirocha@metalmat.ufrj.br
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1a Lei da Termodinâmica: Conservação da Energia
• Calor e Energia
• Entalpia
Calor e Transferência de Calor
q = C. ΔT
Capacidade Calorífica
A energia interna de uma substância aumenta à medida que a temperatura
aumenta. Considerando que o volume é constante, a variação de energia
interna com a temperatura será dada por uma curva do tipo:
O declive da tangente à uma dada
temperatura é definida como a
Capacidade Calorífica, CV, do sistema,
Energia Interna, U
𝑞𝑉 = 𝐶𝑉 ∆𝑇
Esta relação fornece uma forma simples de determinar a capacidade
calorífica de uma substância.
ENTALPIA
A variação da energia interna deixa de ser de ser igual à energia transferida para o
sistema na forma de calor quando esse sistema tem a liberdade de variar seu volume.
Energia H = U + p.V e ΔH = ΔU + p. ΔV
na forma
de Calor
Como U, p e V são funções de estado, a
entalpia também será uma função de
estado.
A variação de entalpia, ΔH, é igual à energia fornecida na forma de calor à pressão
constante (desde que o sistema não realize outra forma de trabalho):
dH = dq (à pressão constante)
Hm = Um + pVm ≈ Um
Estes processos são acompanhados por variações de volume tão pequenas que o
trabalho de expansão associado a eles é desprezível. Por consequência, a energia
fornecia ao sistema na forma de calor permanece toda no sistema.
Termopares
Amostra Referência
Aquecedores
Variação da Entalpia com a Temperatura
A entalpia de uma substância aumenta quando a temperatura aumenta. A relação
entre o aumento da entalpia e o aumento da temperatura depende das condições
de medições (pressão ou volume constante).
𝜕𝐻
𝐶𝑝 =
𝜕𝑇 𝑝
𝑞𝑝 = 𝐶𝑝 ∆𝑇
Esta relação fornece uma forma simples de determinar a capacidade calorífica
de uma substância: fornece-se uma quantidade de energia ao sistema (qp), à
pressão constante (p. ex, pressão atmosférica) e mede-se o aumento de
temperatura (∆𝑇) correspondente.
Quando se analisa um intervalo de temperatura pequeno pode-se,
frequentemente, considerar a capacidade calorífica constante.
Quando esta aproximação não é aceitável, utiliza-se uma relação
empírica que permite estimar a capacidade calorífica em relação à
temperatura, com uma boa aproximação:
𝑐
𝐶𝑝,𝑚 = a + bT + 2
𝑇
Onde os parâmetros a, b e c são independentes da temperatura.
𝜕𝑈
Cp > CV
𝐶𝑉 =
𝜕𝑇 𝑉
Cp – CV =nR
(para gases ideais)
Variações Adiabáticas
Numa expansão adiabática, a energia interna do sistema diminui, já que é realizado
trabalho de expansão que não é compensado como o aumento de energia na forma
de calor, ou seja, q = 0 . Sabemos que ΔU = q + w, mas podemos expressar a
variação de energia interna de um gás ideal, quando a temperatura varia de um
valor inicial a um valor final, assim como o volume, pela equação: