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A ÉTICA DO PSICÓLOGO NO ATENDIMENTO AO PACIENTE RELIGIOSO

Adryelle Gaudêncio
Cailane Lago
Debora Chagas
Francielle Lima
Janildes Teles
Julyanne Oliveira
Lourice Reis
Mirelly Souza
Patryne Pereira
Vanessa Rocha1

Resumo

Este artigo é uma analise realizada a partir de outros artigos científicos, acerca da
ética do psicólogo no atendimento ao paciente religioso. Com está perspectiva em
mente, estabeleceu-se uma relação entre o que se diz no código de ética do
psicólogo, os deveres e os direitos que esse profissional tem no exercício da sua
profissão, com outros princípios fundamentais para ética, como a democrática e a
laicidade, pontuando também acerca do fundamentalismo e suas consequências. Ao
se aprofundar nos estudos houve uma compreensão acerca do compromisso deste
profissional com os direitos humanos e o entendimento de como ele deve respeitar e
atender as necessidades do seu cliente, tendo sempre em vista o limite na relação
psicólogo e paciente, visto que o código de ética não permite a nenhum psicólogo
induzir/subverter convicções religiosas. O artigo também apresenta a diferença
entre psicologia religiosa e psicologia da religião e explica questão ligadas à
espiritualidade, religião e religiosidade, pontuando a importância de se reconhecer
que a psicologia é uma ciência e que o profissional psicólogo possui as ferramentas
necessárias para ajudar o cliente que está aos seus cuidados sem que para isso
haja uma intolerância aos aspectos religiosos que regem a sua vida.

Palavras-chave: Psicologia religiosa. Democracia. Laicidade. Código de ética

Abstract
This article is an analysis based on other scientific articles about the psychologist's
ethics in caring for religious patients. With this perspective in mind, a relationship was
established between what is said in the psychologist's code of ethics, the duties and

1
Alunas do curso de psicologia da Faculdade Santíssimo Sacramento.
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rights that this professional has in the exercise of his profession, with other
fundamental principles for ethics, such as democracy and ethics. secularism, also
pointing out about fundamentalism and its consequences. When going deeper into
the studies, there was an understanding about this professional's commitment to
human rights and the understanding of how he must respect and meet the needs of
his client, always bearing in mind the limit in the psychologist and patient relationship,
since the code of ethics does not allow any psychologist to induce/subvert religious
convictions. The article also presents the difference between religious psychology
and psychology of religion and explains issues related to spirituality, religion and
religiosity, pointing out the importance of recognizing that psychology is a science
and that the professional psychologist has the necessary tools to help the client who
he is in your care without being intolerant of the religious aspects that govern your
life.

Keywords: Religious psychology. Democracy. Secularity. Code of ethics

Introdução

O assunto abordado neste artigo é a ética do psicólogo no atendimento ao


paciente religioso e qual deve ser o comportamento deste profissional frente a este
modelo de cliente?
Os desafios que um psicólogo enfrenta no exercício de sua profissão, não
são poucos, além de está lidando com as dores e as fragilidades da psiquê humana,
ainda precisa ter uma atitude ética em relação a assuntos tabus ou sensíveis, que se
não forem abordados corretamente podem acarretar em prejuízos morais, éticos e
pessoais.
Buscando uma compreensão profunda e abrangente do tema, neste artigo
buscamos trazer uma reflexão daquilo que lemos e estudamos de artigos
publicados no Google acadêmico e scielo.
Neste intuito vamos abordar assuntos ligados á psicologia religiosa;
democracia e laicidade em tempos de fundamentalismo religioso e trazer o código
de ética do psicólogo.

1- Psicologia religiosa

A Psicologia da Religião costuma hoje em dia ser definida como o estudo do


comportamento religioso, aquele que é determinado por uma crença numa dimensão
transcendente, dimensão esta, que em nossa cultura ocidental, tem sido
tradicionalmente chamada de “Deus”.
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Para outros, este campo pode ser definido como o estudo dos aspectos
psicológicos relacionados à experiência religiosa ou espiritual.
Ao longo da história da Psicologia da Religião, muitos estudiosos se
destacaram, inclusive o próprio Wilhelm Wundt (1832-1920), conhecido como o pai
da Psicologia Experimental. Entretanto, a despeito de toda a efervescência em torno
do assunto e de todo o esforço de se estabelecer as bases para o estudo científico
da experiência religiosa, que caracterizaram o final do século XIX e as duas
primeiras décadas do século XX, tal movimento teve um rápido declínio depois de
1920, refletindo-se no desaparecimento das revisões anuais no campo da psicologia
da religião. Este declínio fez-se notar, segundo Beit- Hallahmi (1989), também na
redução do interesse nesta área por parte dos acadêmicos. Dentre os motivos desse
declínio, Byrnes (1984) e Beit-Hallahmi (1989) relacionam:

1 - O fracasso da psicologia em separar-se da teologia ao investigar o


fenômeno religioso;
2 - O seu esforço quase desesperado para ser reconhecida como "científica"
num cenário de influências positivistas e iluministas;
3 - Os conflitos geralmente vividos tanto pelos pesquisadores quanto pelos
seus sujeitos quando da investigação do assunto;
4 - A subjetividade do fenômeno religioso, que dificulta sua abordagem
"empírica" e "objetiva";
5 - A influência do behaviorismo, que reduziu o objeto de estudo da Psicologia
ao comportamento observável, e da psicanálise freudiana, que reduziu a religião a
uma ilusão da humanidade.

Deste modo, a partir da terceira década do séc. XX, a Psicologia da Religião


não deixa de existir, mas perde em reconhecimento acadêmico científico, mantendo-
se frequentemente na marginal. Sob influência principalmente de Freud, Marx e
Nietzsche, no contexto dos processos de secularização, a Psicologia da Religião
passa a abordar seu próprio objeto com desconfiança e suspeita. O religioso passa
a ser escrutinado e abordado pela perspectiva do sintoma, dos processos
psicopatológicos e/ou associado ao obscurantismo. Com isso, boa parte da
Psicologia da Religião, que se desenvolve nestas condições, constitui-se numa
linguagem a qual se volta contra a própria religião. Revestida de autoridade
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científica, frequentemente toma o religioso pelo psicológico, pronunciando-se,


embora de modo negativo e mesmo que indiretamente, sobre a realidade ontológica
do transcendente.
As novas categorias “seculares” opõem-se às chamadas categorias
“religiosas” do self, cercando-as de suspeitas e desconfianças. Com isso,
deslegitima a experiência religiosa — mesmo aquela que é vivida pelas pessoas
como sendo de cunho genuinamente espiritual — ao trazer para o âmbito do
psíquico tudo aquilo que, a rigor, do ponto de vista epistemológico, deveria ser
deixado no âmbito teológico. Por outro lado, as "categorias religiosas” dentro da
psicologia, embora não deixem de existir, acabam sendo marginalizadas,
consideradas “menores”, “não científicas” e epistemologicamente frágeis, porque
adentram o universo da teologia.
Deste modo, este campo foi e tem sido, ainda hoje, com frequência
reconceituado como “psicologia religiosa”, outras vezes como “estudos psicológicos
e religiosos”, ou, mais recentemente, como “psicologia da espiritualidade”.
Em relação a questão de polarizar o significado de espiritualidade, religião e
religiosidade é de suma importância para a compreensão de toda a sociedade, pois
ainda se tem um tabu muito grande sobre o que de fato é cada coisa. De uma forma
mais clara, a religiosidade demanda do sentido. A religião é uma elaboração mais
subjetiva que se orienta mais por um livro sagrado, etc. E já a espiritualidade é como
uma doutrina de resposta, coisas que são empregadas por acharem ser certo ou
para assim se aproximar mais do que se acredita.
Atualmente, as pessoas tem usado o termo espiritualidade para substituir o
termo religião e religiosidade, tem sido uma linguagem muito comum. Isso pois
dando argumentação de que a religião remeteria, a uma instituição, ou dogma que
se inclinam para uma defesa de normas tradicionais, e até mesmo
fundamentalista. O termo espiritualidade daria abertura para maior criatividade
pessoal, relacionado na experiência pessoal. Existe uma restruturação com as
conexões entre espiritualidade e religião, oferecendo espaço para suas respectivas
diferenciações e especificidades, dando melhor comunicação entre os estudiosos
e promovendo maior tolerância à diversidade.

2- Psicologia, democracia e laicidade em tempos de fundamentalismo


religioso
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De início, entende-se por laicidade, um dispositivo de proteção da diferença,


sendo, assim, um princípio de promoção da valorização da diversidade social. Vale
ressaltar esse princípio de organização das práticas do Estado e instituições que
interfere na organização social, defendendo incondicionalmente a liberdade de
consciência e a liberdade de expressão (Nussbaum, 2008), ressalvados os
interditos penais; teve sua emergência com o avanço da secularização, período
onde há um questionamento sobre a até então verdade absoluta teológica. Ademais,
a laicidade busca a defesa a direitos do indivíduo, como liberdade de consciência,
liberdade de expressão e consequentemente liberdade religiosa, política e de
associação.
Por conseguinte, a democracia pode ser entendida como o compromisso com
o reconhecimento, consideração e respeito às diferenças entre indivíduos e grupos
sociais. Esta diferença pode remeter a diversos marcadores sociais, entre os quais a
condição étnico-racial, de sexo, de religiosidade, de cultura, de regionalidade, de
orientação sexual, de identidade de gênero etc. Nesse sentido, relaciona-se o
conceito da dignidade humana, a dignidade como direito emerge da premissa
moderna de que todo ser humano tem faculdade moral e espiritual, sendo um direito
associado aos direitos individuais à livre consciência e à livre expressão.
O direito à dignidade implica que toda pessoa possa dizer, em seus próprios
termos, quem entende que é e como entende que leva a vida. Por isso, devemos
recusar discursos de determinados grupos sociais que se referem a outros grupos
sociais como não humanos ou menos humanos, garantindo a palavra a esses
próprios grupos para que digam por si mesmos como se reconhecem e como
entendem o modo de levar a vida e a ideia do justo.
O fundamentalismo religioso no contexto brasileiro se relaciona com a
Psicologia em pelos menos três dimensões.
A primeira é a da ofensiva fundamentalista contra normativas éticas da
profissão no cenário parlamentar, na lógica de proposições legislativas que incidem
sobre normativa ética da profissão, a saber a Resolução no CFP 01/1999 (CFP,
1999).
A segunda é a do uso da Psicologia para os propósitos do fundamentalismo
religioso. A incidência do viés religioso no seio da própria Psicologia também partilha
de premissas fundamentalistas ao propor a anterioridade da convicção de fé sobre
discursos científicos e práticas psicológicas, subalternizando os consensos
democráticos construídos pela categoria de classe profissional em prol da imposição
de irrevogabilidade de preceitos de fé em todas as dimensões da vida social, incluso
o exercício profissional. É o caso da pretensa adjetivação cristã para a Psicologia,
desvirtuando a identidade profissional. A terceira é a da construção de marcos de
referência para a categoria profissional na afirmação da laicidade e do necessário
enfrentamento do fundamentalismo religioso no cenário brasileiro contemporâneo.

3- Código de ética do psicólogo


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Resumo : O código de ética do psicólogo tem 25 artigos, muitas coisas


presentes nesse código dizem respeito ao bom senso a e a postura como o
profissional deve se portar além de informações sabre a profissão. Dentre os
artigos encontramos as seguintes informações importante:

• Deveres fundamentais dos psicólogos.


− Assumir responsabilidade profissional só se estiver capacitado
teoricamente, pessoalmente e tecnicamente;

− Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e


apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e
técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na
legislação profissional.

− Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou irregular


da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou da legislação
profissional.

• Ao psicólogo é vedado:
− Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

− Induzir convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de


orientação sexual, ou qualquer tipo de preconceito quando estiver exercendo a
profissão;

− Ser conivente com erros, faltas éticas, violação dos direitos, crimes ou
contravenções penais dos sociólogos na prestação de serviço.

− Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de


serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos
ou organizações.

• o psicólogo para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização,


considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela
vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras deste Código. Se
houver incompatibilidade cabe ao psicólogo se recusar a prestar serviço, e se
pertinente denunciar.

• Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:


− Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do
usuário ou beneficiário;

− Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o comunicará ao


usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado;

− Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do valor


acordado.
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• O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:


− Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos
serviços atingidos pelo mesmo;

− As atividades de emergência não sejam interrompidas.

• O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos


− Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados demandas que
extrapolem seu campo de atuação;

− Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,


resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a
responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

• O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que


estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:
− A pedido do profissional responsável pelo serviço;

− Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção


voluntária e definitiva do serviço;

− Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da


metodologia adotada.

• Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito, o


psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus responsáveis,
observadas as determinações da legislação vigente. No caso de não aparecer
um responsável, o atendimento deve ser feito e comunicado as autoridades
competentes.

• É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por


meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações,
a que tenha acesso no exercício profissional.

• Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar


informações, considerando o previsto neste Código.

• Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o


psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento
dos objetivos do trabalho.

• No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser


comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem
medidas em seu benefício.

• A utilização de quaisquer meios de registro e observação da prática


psicológica obedecerá às normas deste Código e a legislação profissional
vigente, devendo o usuário ou beneficiário, desde o início, ser informado.
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• Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer motivos, ele


deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.

• O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para


a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias. Deve avaliar
os riscos envolvidos, garantir o caráter voluntario da participação dos envolvidos,
garantir o anonimato e o acesso das pessoas, envolvidas na pesquisa.

• Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar,


orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas
contidas neste Código.

• O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos


instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício
ilegal da profissão.

• O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará


para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito
das atribuições, da base científica e do papel social da profissão.

• O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios,


individual ou coletivamente: deve informar nome completo; CRP e número de
registro, fazer referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua.

• As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar


com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais
ou regimentais: advertência, multa, censura pública, suspensão do exercício da
profissão por até 30 dias.

Considerações Finais

Do ponto de vista prático, em nossos dias, podemos dizer que a distinção


entre psicologia da religião ou da espiritualidade e psicologia religiosa tem
implicações bastante específicas.
Sendo o Brasil um país laico, o profissional em psicologia deve atuar de modo
que venha respeitar e considerar valores e crenças, dentre eles/elas os/as de cunho
religioso e espiritual de seus próprios clientes ou pacientes, ao invés de pronunciar-
se sobre a dimensão transcendente partir de suas próprias crenças e convicções
religiosas/espirituais. Neste contexto, a noção de Psicologia da Religião ou da
Espiritualidade tem sido frequentemente empregada para estimular e tornar possível
a postura de não sair do papel de psicólogo e/ou confundi-lo/misturá-lo com outros
papéis. Ela é mais adequada, portanto, para se referir a um modo de lidar com o
religioso onde o psicólogo não vai pronunciar-se sobre a realidade ontológica do
transcendente, e nem buscar influenciar os pacientes com suas próprias crenças
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religiosas. Fora do contexto especificamente religioso, para ser ético, o psicólogo


não deve entrar num campo que não lhe cabe, senão caracterizaria facilmente
proselitismo. A atenção à integralidade humana, tal como também prevista no código
de ética do psicólogo, é infringida cada vez que se boicota uma expressão da
própria religiosidade do cliente, paciente ou usuário dos serviços em que o psicólogo
estiver atuando.
Assim, ao invés de apenas analisar a religião sob o prisma da lente
psicológica, ou adjetivar a psicologia com o viés religioso, propomos um exercício de
abertura ao diálogo, estimulado tanto nos níveis inter quanto intra subjetivos. Tal
diálogo é evidenciado na expressão psicologia e religião ou, ainda, psicologia e
espiritualidade. Implica reconhecer que a psicologia é uma ciência que pode
englobar, em seu universo epistemológico e de atuação, muitas outras facetas da
vida humana, com por exemplo, o biológico, o antropológico, o cultural, o religioso, o
espiritual.

Referências

Lionço, Tatiana. Psicologia, Democracia e Laicidade em Tempos de Fundamentalismo Religioso no


Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão [online]. 2017, v. 37, n. spe [Acessado 8 Dezembro 2022], pp.
208-223. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1982-3703160002017>. ISSN 1982-
3703. https://doi.org/10.1590/1982-3703160002017.

De Freitas, M. H. Psicologia religiosa, psicologia da religião/espiritualidade, ou psicologia e


religião/espiritualidade?. Revista Pistis Praxis, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 89–107, 2017. DOI: 10.7213/2175-
1838.09.001.DS04. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/ pistispraxis/ article/view/7229. Acesso
em: 6 dez. 2022.

https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf

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