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Práticas de Leitura e Escrita na

Educação Infantil
com a obra "Nina e os Passarinhos"
Expediente

Autoras das propostas interdisciplinares e das atividades:


Adriane Lipert Bittencourt
Suelen da Silva Mattos

Ilustração: Osmar Junior

Revisão: Liège Frainer Barbosa

Coordenação Editorial: Ana Luiza Meirelles/Centro Ecológico

Diagramação:
Adriane Lipert Bittencourt
Liège Frainer Barbosa
Suelen da Silva Mattos

Capa:
Adriane Lipert Bittencourt
Liège Frainer Barbosa
Suelen da Silva Mattos

http://m.centroecologico.org.br/

Este material foi produzido com a contribuição financeira


da Agência Sueca de Cooperação Internacional para o
Desenvolvimento (Sida), através da Sociedade Sueca de
Proteção à Natureza (SSPN). As visões expressas nele não
refletem a opinião oficial da SIDA ou seus doadores.
APRESENTAÇÃO

O planejamento de atividades para a Educação Infantil pode constituir-


se num desafio diante da singularidade característica dos pequenos
aprendizes dessa fase escolar. Engana-se quem pensa que a simplicidade
infantil demanda menos reflexão e menos comprometimento da nossa
parte. Bem ao contrário! Além de conhecimento profundo das
necessidades e exigências das crianças de 0 a 5 anos, é preciso oferecer a
elas experiências significativas, envolventes e, sobretudo, inovadoras.

Neste sentido, com o propósito de contribuir para a prática diária de


nossos colegas da EI, desenvolvemos um conjunto de estratégias
pedagógicas, baseadas no livro de Adriane Lipert Bittencourt - “Nina e os
Passarinhos”, publicado pelo Centro Ecológico em 2004, com apoio do
Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos
Difusos/Secretaria de Direito Econômico/Ministério da Justiça.

Essa obra infantil, que já inspirou inúmeros projetos escolares em várias


escolas da Região Litoral Norte do Rio Grande do Sul, é atemporal e
permite a realização de atividades variadas com os pequenos. A descoberta
gradual do mundo encantado das palavras aliada ao encantamento da
observação da natureza possibilita uma aprendizagem significativa num
ambiente de letramento, tão importante quanto desejável para a formação
de leitores desde a mais tenra idade.

Envolva, surpreenda e encante seus alunos e alunas com as estratégias


aqui propostas e veja seu trabalho pedagógico despertar e inspirar muitas
outras ações em sua escola.

Bora lá!

Quatro Cs
Do que vamos tratar neste caderno?

De acordo com Mônica Correia Baptista, “ a BNCC, na sua última versão,


em 2017, fez uma breve trajetória da educação infantil, seu reconhecimento e
sua implementação. Segundo essa versão, a educação infantil seria o início e o
fundamento do processo educacional. As creches e pré-escolas teriam o objetivo
de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades das
crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens”.

Nessa última versão, a organização curricular foi segmentada em


“campos de experiências”, a saber: "o eu, o outro e nós"; “corpo, gestos e
movimentos”; “traços, sons, cores e formas”; “escuta, fala, pensamento e
imaginação”; “espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”.

Escolhemos o campo de experiência “escuta, fala, pensamento e


imaginação” como foco deste trabalho e das atividades deste caderno.
Acreditamos, no entanto, que sempre há relações a serem estabelecidas
com os outros campos, seja pelas estratégias aqui descritas, seja pelo
protagonismo da professora que poderá empregar toda a sua criatividade
para ir além das sugestões apresentadas.

O material é destinado ao trabalho pedagógico com crianças pequenas


de 4 e 5 anos e se inspira nas pesquisas dos educadores Artur Gomes de
Morais e Magda Becker Soares, bem como na proposta curricular do
município de Lagoa Santa, em Minas Gerais, coordenada por Soares desde
2007. Professora emérita da Faculdade de Educação da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), a pesquisadora desenvolve um trabalho
cuidadoso que articula práticas sociais de leitura e escrita de textos e a
apropriação da escrita alfabética.

É importante destacar que a proposta aqui apresentada “não é a de


preparar as crianças para se alfabetizarem, mas sim a de assegurar a cada
uma delas o seu direito de apropriar-se das linguagens oral e escrita como
instrumentos de interação e de constituição de si como sujeito que participa de
uma sociedade letrada”, conforme nos alerta Mônica Correia Baptista.
Além disso, inúmeras pesquisas em diversos países têm apontado que
o acesso à educação infantil contribui para a redução do insucesso escolar,
e a qualidade dessa experiência é condição fundamental para a diminuição
do fracasso das crianças na alfabetização, especialmente no caso das
crianças mais pobres.

"Práticas de Leitura e Escrita na Educação Infantil" apresenta uma


proposta que articula a compreensão da notação alfabética, a vivência de
práticas de leitura e compreensão de textos e a produção de texto escrito
nas turmas de 4 e 5 anos da Educação Infantil, tendo como fio condutor a
história “ Nina e os Passarinhos”.

Esperamos, assim, contribuir com o trabalho pedagógico nesta etapa


da Educação Básica, oferecendo não uma receita de bolo, mas, antes,
sugestões de atividades que poderão ser ampliadas e exploradas conforme
as características de cada grupo de crianças.

Um abraço amigo,

Centro Ecológico
está na hora da história

Como contar a história


"Nina e os Passarinhos"

1.Coloque sons de pássaros para que as crianças escutem atentamente.


Abaixo, deixamos duas opções. Clique nas imagens:

2.Proponha às crianças a construção de pássaros de papelão. Abaixo,


sugestões para você usar.

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Molde do 1º passarinho de papelão

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Molde do 2º passarinho de papelão

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está na hora da história

Como contar a história


"Nina e os Passarinhos"

3. Após essa imersão no mundo dos pássaros, estimule as crianças a


observarem os passarinhos no entorno de suas casas. Junto com a turma,
redija um bilhete às famílias/cuidadores, convidando-os a fotografarem os
pássaros que conseguirem avistar naquele ambiente e a enviarem essas
imagens, em arquivo digital, por meio de algum aplicativo de conversa, para
a escola.

4. Imprima as imagens dos passarinhos que foram encontrados pelas


crianças e seus cuidadores. Envolva a turma numa pesquisa para descobrir
o nome de cada uma dessas aves e algumas de suas características como
plumagem, canto e outras curiosidades que as crianças apresentarem. Faça
uma exposição dessas descobertas na sala de aula.

5. Após, construa um texto coletivo sobre esse trabalho. As crianças


participam, opinam, expõem suas ideias e a professora, além de escriba, vai
organizando esse conteúdo oral, trazido pelos pequenos. É importante criar
espaços para que as crianças se familiarizem com a linguagem escrita antes
mesmo de aprenderem a ler e escrever, pois o conhecimento do sistema
alfabético não é pré-requisito para a produção de texto.
Escreva o texto num cartaz grande e use letra de imprensa maiúscula. Após
a escrita, leia o texto em voz alta, mostrando onde está cada palavra. As
crianças poderão fazer alguma ilustração sobre o conteúdo do texto no
próprio cartaz além de assinar a escrita como autores, para que possam ir
compreendendo que já são produtores de texto.
Reproduza o texto em folha A4 para que as crianças possam levá-lo para
casa e mostrá-lo aos seus cuidadores. Isso também contribui para a
compreensão da função social da escrita uma vez que há destinatários para
o texto produzido.

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está na hora da história

Como contar a história


"Nina e os Passarinhos"

6. Calça-biblioteca (adaptação): consiga uma calça bem grande, que você


possa vestir. Nas pernas e na cintura, aplique diversos passarinhos de
diferentes cores e tamanhos: pequenos, médios e grandes. Quanto mais
atraentes para os pequenos, melhor (pendure fitas coloridas, guizos, apitos;
seja criativo). Os passarinhos coloridos serão mais um estímulo para a
história que será contada. Antes, porém, peça às crianças que contem o
número de passarinhos que estão na calça e que os classifiquem quanto
aos tamanhos.

7. Jogo de encaixe (adaptação): Você vai precisar de cinco ou seis caixas de


tamanhos diferentes. Coloque o livro "Nina e os Passarinhos" (se você tiver
acesso ao livro impresso) em uma das caixas; depois, coloque essa caixa
dentro de outra e repita essa operação com as outras caixas. Lembre-se de
decorá-las e de abusar de texturas, cores e formas diferentes. Antes que as
crianças descubram o que está dentro delas, deixe que explorem ao
máximo essas caixas como se fossem um jogo de encaixe.

8. O livro está disponível em PDF na página do Centro Ecológico. Você


poderá apresentar a história num projetor para toda a turma. Conte a
história com entonação e entusiasmo:

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9. Você também pode aproveitar a contação da história que está disponível
no YouTube.

10. Oralmente, faça boas perguntas sobre a história:

a) Quem é Nina? Onde ela mora (ou morava)?


b) Por que Nina gostava tanto dos passarinhos?
c) Por que as árvores da propriedade da família da Nina foram cortadas?
d) O que aconteceu depois que as árvores foram derrubadas? Como Nina se
sentiu com tudo isso?
e) Quem era o seu Manoel? Por que ele foi chamado à casa da Nina?
f) Qual foi a grande descoberta que Nina fez com a visita do seu Manoel?
g) O sonho com a fadinha foi importante para a Nina?
h) Por que as árvores são importantes para o nosso ambiente?

"Acreditamos que a educação infantil é uma etapa fundamental e


que as crianças precisam ser vistas como sujeitos de direitos que
vivem numa sociedade marcada pela cultura escrita".
Mônica Correia Baptista

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Consciência Fonológica
na Educação Infantil
Do que estamos falando?

Para explicitar melhor a perspectiva deste conceito, vamos usar, como referência,
os estudos de Magda Soares tão bem descritos no livro "Alfaletrar - Toda criança
pode aprender a ler e a escrever", publicado em 2020 pela Editora Contexto.

"Consciência fonológica é a capacidade de focalizar e segmentar a cadeia


sonora que constitui a palavra e de refletir sobre seus segmentos sonoros,
que se distinguem por sua dimensão: a palavra, as sílabas, as rimas, os
fonemas."

Imagem retirada do livro: Alfaletrar - Toda criança pode aprender a ler e a escrever,
Editora Contexto, 2020, pág. 77

Para aprofundamento, sugerimos a leitura


da obra completa da autora:

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Consciência Fonológica
na Educação Infantil
Por quê?

No artigo Ensino da notação alfabética e práticas de leitura na educação infantil:


uma análise das três versões da Base Nacional Comum Curricular, Artur Gomes de
Morais, Alexsandro da Silva e Gabryella da Silva Nascimento se referem a um
grande "apartheid" educacional entre as crianças da educação infantil no Brasil.
Para esses autores, há uma "naturalização em relação à diferença de
oportunidades vividas pelos filhos das classes médias, frequentadoras das redes
privadas de ensino, e seus pares das camadas populares, que constituem a
maioria da população e estão nas salas de aula das escolas públicas."

Esses pesquisadores afirmam que a coexistência dos sistemas "casa grande e


senzala" (termo utilizado por Artur Gomes de Morais, 2012) revela que, embora a lei
11.724/2006 tenha garantido a inclusão das crianças na escolarização
obrigatória, é preciso garantir também a qualidade das experiências educativas
que serão vivenciadas pelos meninos e meninas das classes trabalhadoras.

É importante destacar que essas experiências educativas de qualidade não


se referem a treinamentos de prontidão e nem, tampouco, a exercícios
repetitivos e intermináveis de preparação para a alfabetização. Do mesmo modo,
também não devemos adotar o outro extremo, chamado, pelos autores acima
citados, de "letramento sem letras", em que fica "evidente o privilégio das outras
linguagens (corporal, musical, gráfica, plástica, etc..) em detrimento da linguagem
escrita".

Assim como esses autores, entendemos que "...as crianças têm direito a
ampliar seus conhecimentos sobre a linguagem escrita e seus usos e funções,
escutando a leitura de histórias e de outros gêneros textuais, além de
produzirem textos também de gêneros diversos, tendo o professor como
escriba, ao mesmo tempo em que brincam com as palavras e refletem sobre
elas."

Esse é o nosso compromisso! Este é o propósito deste caderno!

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Para aprofundamento no assunto, sugerimos a leitura completa do artigo:

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A importância das palavras
estáveis para o trabalho com a
consciência fonológica

Conforme salienta Artur Gomes de Morais, no Capítulo 3 do livro "Consciência


Fonológica na Educação Infantil e no Ciclo de Alfabetização", dentre os vários
critérios usados na escolha de vocábulos para o trabalho pedagógico em
turmas de educação infantil, é importante que as palavras, sobre as quais as
crianças venham a exercer uma consciente reflexão fonológica, sejam
familiares, conhecidas. Ele afirma que o fato de as crianças não terem dúvidas
acerca dos significados dessas palavras lhes possibilitará uma maior atenção
aos segmentos sonoros que as constituem.

Por outro lado, o autor afirma que palavras estranhas também poderão ser
objeto de análise. Porém, sempre que surgir alguma dessas palavras, é
importante buscar seu significado no dicionário, conversar com as crianças
acerca desses significados, reforçando a ideia de que " podemos pensar sobre
todas as palavras do mundo."

Destacamos, nesta proposta de trabalho pedagógico, um conjunto de palavras


extraídas da história "Nina e os Passarinhos", escolhidas de forma intencional
para a exploração de atividades de consciência fonológica.

Para saber mais sobre o assunto, sugerimos a leitura da obra completa do


autor:

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BAÚ DE PALAVRAS

NINA FADINHA

ADOLFO MANOEL

ÁRVORE CAVALO

SEMENTE PASSARINHO
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NINA
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FADINHA
19
ADOLFO
20
MANOEL
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ÁRVORE
22
CAVALO
23
SEMENTE
24
PASSARINHO
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RECORTE AS IMAGENS DA PÁGINA SEGUINTE,
COLOCANDO-AS NO GRUPO CORRESPONDENTE:

HUMANO ANIMAL PLANTA

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RECORTE AS IMAGENS ABAIXO PARA CLASSIFICÁ-LAS NA TABELA
DA PÁGINA ANTERIOR:

27
ESTRATÉGIAS PARA EXPLORAR O BAÚ DE PALAVRAS

Com as palavras do Baú explore, oralmente, as seguintes


estratégias com as crianças:

1 º Associação de palavras e imagens;

2º Contagem de letras (realismo nominal);

3º Contagem de sílabas;

4º Identificação da palavra maior ao comparar dois vocábulos;

5º Associação das palavras à letra inicial dos nomes das crianças da turma;

6º Identificação de palavras que começam com as mesmas sílabas.

7º Identificação de palavras que terminam com as mesmas sílabas.

Reserve um momento da aula


e realize uma atividade por dia!

"Em alguns países, como França e Portugal, a compreensão do


princípio alfabético é entendida como meta nacional em currículos
da educação infantil (France-Men, 2015; Portugal, 2016). Nesses
dois documentos reguladores, encontramos um grande
investimento em prescrever, antes do ensino fundamental, o ensino
das habilidades de consciência fonológica, bem como de exploração
de palavras escritas, sem que se confunda tal iniciação com um
ensino sistemático de relações grafema-fonema e fonema-grafema".
Artur G. de Morais e outros

28
Jogos
Pedagógicos
Faça jogadas de ensaio coletivo antes
de começar o jogo e esclareça dúvidas.
Retome as regras dos jogos já
conhecidos e jogue com todo o grupo
antes de começar "pra valer".

29
JOGO DA
MEMÓRIA

Início do jogo:

1º Coloque todas as cartas viradas para baixo sobre uma


superfície.

2º Cada jogador, na sua vez, pega duas cartas e coloca-as


viradas para cima para que todos os demais possam vê-
las. Se o jogador virar duas cartas que não correspondem
entre si, ambas as cartas devem ser viradas para baixo e
colocadas, novamente, no mesmo local. Caso as figuras
sejam iguais, o participante deve recolher para si esse par
e jogar outra vez; se tirar peças diferentes, deve passar a
vez ao participante seguinte.

3º Ganha quem tiver o maior número de pares no final


do jogo.

DICA: COLE AS CARTAS NUMA FOLHA MAIS DURINHA PARA MAIOR


DURABILIDADE.

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NINA NINA

FADINHA FADINHA

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ADOLFO ADOLFO

MANOEL MANOEL

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ÁRVORE ÁRVORE

CAVALO CAVALO

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SEMENTE SEMENTE

PASSARINHO PASSARINHO

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JOGO DO
DOMINÓ

Número de jogadores: dupla

Início do jogo:

1º Coloque as cartas sobre a mesa, viradas para baixo, e


embaralhe-as.

2º Cada jogador pega 4 peças para jogar.

3º O jogador que tiver a peça com a palavra NATUREZA, ou a


imagem correspondente, inicia a partida, colocando essa peça
no centro da mesa.

4º A partir daí, joga-se no sentido anti-horário. Cada jogador, na


sua vez, deve tentar conectar uma peça sua numa das peças das
pontas. Caso não consiga conectar uma peça, o jogador passa a
sua vez. E assim segue o jogo.

5º A partida termina quando um dos jogadores conseguir bater


o jogo e ficar sem nenhuma peça na mão.

NATUREZA

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FADINHA
NINA

ADOLFO MANOEL

ÁRVORE CAVALO

SEMENTE PASSARINHO

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JOGO DOS
7 ERROS

Como Jogar: Observe cada detalhe da primeira imagem. Depois, vá até a


segunda imagem e marque com um X as sete diferenças.

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JOGO DO
BINGO

Como jogar: Cada criança recebe uma cartela com quatro imagens. Cada
uma das imagens está acompanhada da primeira letra da palavra
correspondente àquela imagem. Explique às crianças como serão
marcadas as figuras sorteadas nas cartelas: com tampinhas, sementes,
marcadores de joguinhos, etc.

Explique também que, dentro do saco (caixa, pote, etc), estão as figuras
com a letra inicial da palavra (recortar as figuras abaixo). Diga que você vai
tirar uma figura de cada vez e falar o nome dela. Quem tiver aquela imagem
na sua cartela, deve marcá-la de algum modo. Dê alguns exemplos. Se
possível, escreva na lousa ou numa folha de papel para que as crianças se
familiarizem com a escrita e façam a associação entre letras e imagens,
diferenciando-os entre si.

Quando sortear as imagens, mostre-as às crianças e pronuncie o nome de


cada letra em voz alta. Procure sempre dar um tempo para que a criança
ou o grupo possam ouvir claramente e comparar o que ouviram às letras e
imagens em sua cartela. No caso de o jogo ser em duplas, sugira que as
crianças conversem sobre suas hipóteses antes de marcar a imagem e a
letra cantada.

Quando alguém completar a sua cartela, gritará "bingo"! Você pode colar as
fichas sorteadas no quadro, escrever a letra na lousa ou numa folha de
papel para conferir o que foi assinalado e fazer as intervenções
necessárias. Pode-se, também, instigar as crianças a nomearem outros
objetos, animais, ou, mesmo, nomes próprios que iniciam com a primeira
letra da imagem da cartela. Então, o jogo pode reiniciar, numa nova rodada
com trocas de cartelas se as crianças estiverem animadas...

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RECORTE AS CARTAS ABAIXO PARA O SORTEIO

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LABIRINTO
NO CHÃO

Número de jogadores: Turma


Como jogar: Construa um labirinto no chão e coloque nele
todas as cartas do baú de palavras, viradas para baixo. Uma
criança de cada vez entra no labirinto.

Exemplo:

NINA

Para o jogador “sair” do labirinto, ele precisará dizer outra


palavra que rime com "Nina", por exemplo. Os colegas poderão
ajudá-lo caso tenha dificuldades. Cumprida a tarefa, o aluno
pega a cartinha e poderá sair. Assim, as crianças vão se
revezando até que todas tenham brincado no labirinto.

Depois de saírem do labirinto, os jogadores podem colar a sua


cartinha em uma folha e, também, ilustrar a palavra usada
(menina) para fazer a rima com a palavra da carta (Nina).

50
Exemplo:

NINA

Obs: Para desenhar o labirinto no chão, você pode utilizar giz


branco, fita-crepe ou corda.

51
LABIRINTO

Ajude os passarinhos a voltarem para a árvore onde está o seu ninho!

52
QUAL DAS MANGUEIRAS
A NINA DEVE COLOCAR
NA TORNEIRA PARA
REGAR A PLANTINHA?

53
JOGO DO
COMANDO

Número de jogadores: Turma


Como jogar: Pegue as cartas do baú de palavras e faça
plaquinhas com elas.

Exemplo:

PAPEL
CARTAZ NINA MANOEL ADOLFO
NINA

PALITO DE PICOLÉ
OU CHURRASCO

Ao mostrar a plaquinha "NINA", o aluno deverá andar para a


frente; ao mostrar a plaquinha "MANOEL", o aluno deverá parar;
ao mostrar a plaquinha "ADOLFO", o aluno deverá andar para
trás. Cada plaquinha poderá significar um comando diferente.
Sugere-se que, aos poucos, à medida que os alunos forem
memorizando as plaquinhas, sejam acrescentadas outras e
associadas a novos comandos, até que todas as palavras do baú
sejam apresentadas.

Obs: O jogo só acaba quando os alunos demonstrarem cansaço


e desinteresse.

54
JOGO DOS
GESTOS

Número de jogadores: Turma


Como jogar: Pegue as plaquinhas do Jogo do Comando.
Para aprofundar o Jogo do Comando, sugere-se que o professor
mostre uma plaquinha, mas agora aumente o grau de dificuldades.
Quando apresentar a plaquinha "NINA", o aluno terá que fazer um
gesto para cada sílaba.

Exemplo:

NINA NI: mão na cabeça


NA: cruzem os braços

O professor poderá soletrar "NI" e falar "mão na cabeça"; "NA",


"cruzem os braços", repetindo os comandos até que os alunos
gravem as sílabas. Então, pode-se trocar a ordem das sílabas: "NA"
= cruza os braços, 'NI" = mãos na cabeça. Depois que o professor
observar que os alunos estão se dispersando, poderá trocar a
plaquinha com outra palavra.

OBS: Se a plaquinha escolhida tiver a mesma sílaba, sugere-se


que não troque de gesto.

55
A magia das ervas medicinais
Uma sequência didática para a
Educação Infantil de 5 anos

1. Após contar a história Nina e os Passarinhos para a sua turma, retome a parte
da história que descreve o Seu Manoel: " o homem sábio que conhecia as plantas e
sabia usá-las para curar muitas doenças". Se possível, projete a imagem desta
parte da história.

2.Faça boas perguntas sobre a imagem e deixe que as crianças falem sobre ela.
Depois, converse um pouco sobre a medicina popular, baseada no conhecimento
do povo sobre a utilização de ervas medicinais para tratar muitas doenças. Muito
usada antigamente pelas pessoas que viviam longe dos grandes centros de
saúde, essa forma de medicina mais natural pode trazer muitos benefícios se for
bem utilizada. Você também poderá questionar se as famílias fazem uso de
alguma planta medicinal.

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3. Leve para a sala de aula um saco, de preferência de tecido, contendo alguns
exemplares de ervas medicinais frescas (se não for possível, procure as ervas
secas em casas de produtos naturais). Sugerimos plantas com um cheiro muito
característico e singular, tais como: hortelã, funcho, cidró, malva, lavanda e
camomila. Você poderá escolher outras plantas que são próprias de sua região.
Coloque vários exemplares de cada tipo dentro do saquinho, cubra os olhos das
crianças com uma venda e peça que elas retirem uma plantinha do saco.
Convide-as, em seguida, a sentirem o aroma que aquela plantinha exala,
tentando identificar o seu nome. Faça isso como uma brincadeira. Deixe as
crianças manipularem, sentirem o cheiro das ervas e conversarem sobre o
assunto.

4. Numa roda, coloque as plantinhas no centro e apresente o nome de cada uma


delas por escrito (pág. 63, 64, 65).

5. Oralmente, explore habilidades de consciência fonológica com os nomes


dessas plantas, tais como:
primeiro, diga o nome de cada planta, passando o dedo pelas letras. Em
seguida, pergunte às crianças se há alguém, na turma, com um nome que
inicia com as mesmas letras dos nomes das plantas;
separe as palavras em sílabas orais;
conte as sílabas das palavras;
identifique a palavra mais longa, com mais sílabas;
identifique outras palavras que começam com determinada sílaba das
palavras que estão sendo analisadas;
apresente uma palavra que começa com a sílaba idêntica à sílaba inicial dos
nomes das plantas;

Também pergunte se as crianças já experimentaram o chá de algumas dessas


plantas.

6. Em outro momento, leve para a sala de aula a cantiga de roda "Alecrim


Dourado". Primeiramente, explore a música com movimentos corporais. No pátio
da escola, faça uma roda e cante com as crianças, explorando a lateralidade, a
atenção e a contagem de repetições das estrofes. Por exemplo, você pode
estabelecer em quais estrofes irão para a direita e em quais outras, irão para a
esquerda.

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"Com crianças que concebem a escrita como rabiscos,
garatujas, sequências de letras, são necessárias atividades
que desenvolvam sua capacidade de voltar a atenção para
os sons das palavras, não para seu significado,
particularmente por meio de atividades com rimas e
aliterações." Magda Soares, 2020

7. Na sala de aula, exponha a canção em letras grandes - imprensa maiúscula -


para que toda a turma possa visualizá-la. Cante a música novamente com as
crianças e vá apontando as palavras de cada verso à medida que são
pronunciadas.

8. Explore o significado das palavras da cantiga. Certifique-se de que as palavras


sejam compreendidas pelas crianças e pergunte a elas por que essa canção é
chamada de cantiga de roda. Explique que são canções onde se canta e dança ao
mesmo tempo.

9. Peça às crianças que se aproximem da letra da cantiga e mostrem onde está


escrita a palavra ALECRIM. Chame uma a uma e, cada vez que identificarem a
palavra, sublinhe-a com uma caneta de cor diferente.
Continue fazendo boas intervenções:
a) Quantas vezes aparece a palavra ALECRIM na música?
b) Quantos pedacinhos (sílabas) tem a palavra ALECRIM?
c) Quantas letrinhas tem a palavra ALECRIM?
d) Qual é o primeiro pedacinho da palavra ALECRIM?
e) Agora, digam outras palavras que começam de forma igual a ALECRIM:
f) Escreva, no quadro, uma lista de todas as palavras ditas pelas crianças e
procure destacar sempre a primeira sílaba de cada palavra (neste caso o A), de
modo que fiquem alinhadas à esquerda.
g) Caso as crianças não lembrem de mais palavras, a brincadeira pode se
inverter, ou seja, é a professora que deverá dizer várias palavras e, toda vez que
disser um vocábulo iniciado por A, a turma poderá bater palmas.

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10. Em outro momento, afixe novamente o cartaz com a letra da cantiga de rodas
"Alecrim Dourado" e proponha às crianças uma brincadeira diferente: diga a elas
que a tarefa é pensar em palavras que terminam de forma igual a "alecrim". Você
mostra as figuras para elas e pronuncia o nome da imagem, dando destaque à
sílaba que faz a rima. Se a palavra rimar com "alecrim", as crianças deverão bater
palmas e dizer "sim"; se a palavra não rimar, elas deverão dizer "não" e não
baterão palmas.

Ao retirar a imagem, pronuncie-a devagarinho e escreva no quadro as duas


palavras, uma em cima da outra, fazendo com que as partes que rimam
coincidam na vertical. Sublinhe as partes iguais com uma cor contrastante.
Observe o exemplo abaixo:

ALECRIM
AMENDOIM

ALECRIM
CAPIM

11. Da página 68 à 82, você vai encontrar as figuras prontas para usar na
atividade, nesta ordem:

SORVETE SABONETE PATIM


JARDIM NINA MANEQUIM
PUDIM CAMISA SAPATO
CINEMA CAPIM ESCOLA
AMENDOIM CUPIM SIM
59
12. Proponha uma pesquisa para ser feita em casa acerca de CINCO chás que a
família das crianças mais usa e em quais situações isso acontece (nesta proposta,
delimitamos um número de chás para a pesquisa a fim de facilitar a organização
dos dados, mas você pode organizar de outra forma). É muito importante que a
professora envie um bilhete para casa, explicando aos cuidadores o objetivo do
trabalho e estabelecendo um prazo para a sua devolução.

13. No retorno da pesquisa, faça uma roda com as crianças e organize


previamente materiais manipuláveis tais como tampinhas de cores diferentes ou
caixas de fósforo que representarão as ervas medicinais. Tenha folhas de papel
por perto para escrever os nomes das ervas medicinais.

60
14. Diga a elas que essa atividade é uma forma de conhecer as preferências das
pessoas e que agora vocês irão registrar esses dados coletados, utilizando
material concreto. Explique que serão contados os cinco chás que mais
apareceram nas preferências das famílias. Mas não apresente tudo, deixe que as
crianças também participem e busquem as soluções. Questione, por exemplo,
como seria possível utilizar os materiais de contagem para representar cada
planta. Deixe que as crianças opinem e busquem uma solução em grupo.
Conforme a situação se apresenta, vá fazendo boas perguntas orientadoras,
levando-as a compreenderem a representação da contagem que está sendo
feita. Não se preocupe, neste momento, com os aspectos formais do gráfico, mas
sim com a representação da contagem e quais estratégias as crianças estão
utilizando para isso. Cole o material manipulável no papel ou fotografe para a
próxima etapa. Observe o exemplo abaixo:

HORTELÃ CAMOMILA MARCELA BOLDO CIDRÓ

61
"O trabalho com gráficos ajuda as crianças a organizarem
melhor as informações bem como proporciona condições
favoráveis para a aquisição de uma nova linguagem
matemática. Permite, ainda, que a criança estabeleça
relações comparativas, observando quantidades sob
diferentes prismas". PNAIC, 20

15. Na sequência, construa o gráfico "fisicamente" com as próprias crianças.


Conforme o número de ervas (cinco, neste modelo), organize-as em filas,
representando os nomes das ervas medicinais num dos eixos e o número
correspondente de preferências no outro eixo (linhas e colunas). Como se trata de
um gráfico de barras, explique o nome dos dois eixos, fale sobre eles, sobre a sua
estrutura e o que cada um representa.

Q
U
A
N
T
I
D
A
D
E
S

à A
EL IL
LA

T
LD

R OM
DR
CE

HO
BO

M
AR

CI

CA
M

62
16. Agora, construa o gráfico no papel. Prepare, antecipadamente, um papel
grande (pardo ou cartolina) com os quadradinhos prontos para as crianças
pintarem as plantas nos números correspondentes. Numa roda, vá contando
com as crianças o número de plantas (retome o material produzido com material
concreto) e faça boas perguntas a respeito dos números e das quantidades.
Explore esse gráfico de diversas formas: o total de cada planta, qual a planta
preferida, quantas vezes ela apareceu na pesquisa, quanto a mais do que outra
planta, qual planta menos apareceu, há plantas com preferências iguais? Entre as
plantas que compõem o gráfico, explore o "quanto a mais" e "quanto a menos"...

Título
Q
u 7
a
n 6
t
5
i
d 4
a
d 3
e
s
2
1
Plantas
CAMOMILA

MARCELA
HORTELÃ

BOLDO

CIDRÓ

17. Deixe o gráfico exposto na sala para que as crianças possam visualizá-lo e
faça outras atividades com ele, explorando tanto as palavras quanto os
numerais e as respectivas quantidades.

63
18.Convide alguém que conheça os usos das ervas medicinais para conversar
com as crianças. No Rio Grande do Sul, existem as farmacinhas caseiras
formadas por grupos de mulheres lideradas pelo MMC (Movimento de Mulheres
Camponesas) que se organizam em torno dessa proposta para produzir
remédios a partir de ervas medicinais.

19. Organize um grande livro das ervas medicinais com as descobertas da turma
e proponha as ilustrações com pinturas feitas a partir de corantes naturais e
pincéis de ervas, bem como com plantas medicinais secadas previamente. Para
isso, você poderá utilizar a técnica de secagem de folhas e flores junto com as
crianças. Basta colocar as folhas e flores numa assadeira ou pote, em camadas
alternadas, cubra-as com papel manteiga e guarde-as num local seco e escuro
durante um mês. Alternativamente, você pode amarrar as folhas num barbante e
pendurá-las num local protegido do sol.

20. Organize uma apresentação do trabalho para as outras turmas. Vocês


poderão apresentar o livro das descobertas sobre as plantas, distribuir pacotes
com chazinhos, promover a degustação de alguns chás e desenvolver a oralidade
dos pequenos, que vão explicar para o público todo o trabalho da turma.

64
65
MALVA
CAMOMILA
66
HORTELÃ
FUNCHO
67
LAVANDA
CIDRÓ
ESCOLA:............................................................................................................................
TURMA:.............................................................................................................................
NOME:...............................................................................................................................

PESQUISA: VAMOS DESCOBRIR OS CHÁS PREFERIDOS DA FAMÍLIA?

NOME DA PLANTA DESENHO DA PLANTA EM QUAL SITUAÇÃO A PLANTA


É USADA

68
ALECRIM DOURADO

ALECRIM, ALECRIM DOURADO


QUE NASCEU NO CAMPO SEM SER SEMEADO
ALECRIM, ALECRIM DOURADO
QUE NASCEU NO CAMPO SEM SER SEMEADO

FOI MEU AMOR QUE ME DISSE ASSIM


QUE A FLOR DO CAMPO É O ALECRIM
FOI MEU AMOR QUE ME DISSE ASSIM
QUE A FLOR DO CAMPO É O ALECRIM

ALECRIM, ALECRIM DOURADO


QUE NASCEU NO CAMPO SEM SER SEMEADO
ALECRIM, ALECRIM DOURADO
QUE NASCEU NO CAMPO SEM SER SEMEADO

FOI MEU AMOR QUE ME DISSE ASSIM


QUE A FLOR DO CAMPO É O ALECRIM
FOI MEU AMOR QUE ME DISSE ASSIM
QUE A FLOR DO CAMPO É O ALECRIM

ALECRIM, ALECRIM DOURADO


QUE NASCEU NO CAMPO SEM SER SEMEADO
ALECRIM, ALECRIM DOURADO
QUE NASCEU NO CAMPO SEM SER SEMEADO

FOI MEU AMOR QUE ME DISSE ASSIM


QUE A FLOR DO CAMPO É O ALECRIM
FOI MEU AMOR QUE ME DISSE ASSIM
QUE A FLOR DO CAMPO É O ALECRIM

FONTE: DOMÍNIO PÚBLICO

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Referências

Ensino da notação alfabética e práticas de leitura e escrita na educação


infantil: (acesso em 04/12/2021, às 16h30 min.)

Bem-te-vi – Wikipédia, a enciclopédia livre. (acesso em 20/11/2021,


09h47min).

BITTENCOURT, Adriane Lipert. Nina e os passarinhos (acesso em


27/11/2021, 10h).

Coneix el riu (acesso em 20/11/2021, 09h41 min).

Contação de histórias: Nina e os Passarinhos. (acesso em 27/11/2021,


10h10 min)

Minhas Plantas. (acesso em 05/12/2021, às 21h)

MORAES, Artur Gomes de. Consciência fonológica na educação infantil e no


ciclo de alfabetização - 1 ed. 2. reimp. - Belo Horizonte: Autêntica Editora,
2020.

MORAES, Artur Gomes de. Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Editora
Melhoramentos, 2012. (Coleção Como eu ensino).

OS 10 CANTOS DE PÁSSAROS MAIS BONITOS DO BRASIL!!! (acesso em


20/11/2021, 09h40 min).

Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do


Brasil (acesso em 20/11/2021, 09h 45min).
SOARES, Magda. Alfaletrar - Toda criança pode aprender a ler e a
escrever. São Paulo: Contexto, 2020.

SOARES, Magda. Alfabetização: a questão dos métodos - 1 ed., 3ª


reimpressão.- São Paulo: Contexto, 2019.

Trabalhando identidade, gostos e preferências através de gráficos. Portal


do Professor, (acesso em 05/12/2021, às 13h.)

XAVIER, Maria Luisa, DALLA ZEN, Maria Isabel H. Alfabeletrar.


Fundamentos e Práticas. -Porto Alegre: Mediação, 2010.

XAVIER, Maria Luisa, DALLA ZEN, Maria Isabel H. Planejamento em


destaque: análises menos convencionais. -Porto Alegre: Mediação, 2000.

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