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CIDADE, SIGNIFICAÇÃO E REESCRITURA: UMA ANÁLISE SEMIOLÓGICA

DOS PROJETOS DE REFORMA DA ZONA PORTUÁRIA DO RIO DE JANEIRO

ANA PAULA VASCONCELLOS DA SILVA1

PEDRO GALDINO DA SILVA NETO2

Resumo:

O objetivo central deste trabalho é a análise da atual política pública de reforma da zona
central do Rio de Janeiro, o chamado Projeto Porto Maravilha. Usando o instrumental teórico
defendido por Roland Barthes, realizou-se uma breve retrospectiva histórica das políticas
públicas realizadas no centro carioca. A seguir, foram pesquisadas as características centrais
dos projetos de reforma, antigos e o atual, concluindo com os aspectos positivos e negativos
deste e com a observância dos discursos que estão sendo realmente considerados.

Abstract:

This paper aims an interpretation on public policies designed to Rio de Janeiro’s downtown,
the so-called Projeto Porto Maravilha. It discusses a different approach on the meaning of
city, mainly by using Roland Barthes theory on Semiology. After considering a historical
retrospect on Rio de Janeiro’s government interventions, the contemporary project was
analyzed trough those conclusions, allowing a critical perspective on the new public policy
intended.

Palavras-chave: políticas públicas; cidade; semiologia; retrospectiva histórica; zona portuária.

Key words: public policies; city; semiology; historical retrospect; harbor project.

1. Cidade, Semiologia e Reescritura: Entre os Paradoxos da Cidade-texto

Roland Barthes, em seu artigo denominado Semiologia e Urbanismo, lança as bases


para uma abordagem semiológica da temática da cidade. O semiólogo utiliza o par conceitual
significante/significado (“forma”/”significação”) em sua análise. Aliás, para este autor, o
espaço urbano sempre foi significante, pois o “habitat humano constitui um discurso, com
suas sintaxes e paradigmas” (BARTHES, 1971: 181). Portanto, sob esta perspectiva, os
estudos do urbanismo levam à exigência de significação.

1
Formada em Direito pela UFF e mestranda em Direito da Cidade pela UERJ.
2
Formado em História pela UERJ e graduando em Arquivologia pela UNIRIO.
Tal exigência também é trabalhada por Lilian do Valle, que aponta o imaginário como
conceito-chave. Esta compreensão desconstrói o único sentido que se dá ao termo cidade,
permitindo o confronto de narrativas históricas para não se pensar esse espaço sob uma única
racionalidade. Dessa feita, o imaginário, sendo forma de participação, além de recusar a
imagem oficial, propõe algo de diferente do instituído, criando uma contra-imagem que “não
faz parte da cidade enquanto ambiente construído, mas que é texto, verbal ou não-verbal, que
produz o saber urbano” (VALLE, 2000:18).

Observe-se a semelhança da criação de Lilian do Valle e de Roland Barthes. A


comprensão de que existe um saber urbano para além da versão oficial, e que a cidade,
encarada como cidade-texto, pode ser construída por diversas imagens, casa com a idéia
defendida por Barthes de que o espaço citadino é um discurso em que seus aspectos
funcionais encontram dificuldades que talvez só possam ser superadas por meio da
compreensão da significação (BARTHES, 1971:185). Essa noção ajuda a explicar porque dois
bairros que confinam no mapa, no “real”, na objetividade, ao receberem significações
diferentes se cindem radicalmente na imagem da cidade.

Barthes, particularmente no tocante às áreas centrais da cidade, aponta que o Centro da


cidade é espaço do lúdico, nunca se deixando significar plenamente, seja pelas autoridades,
seja por intelectuais, seja até mesmo por seus próprios moradores. Porém, o downtown carioca
é também espaço concentrador do empreendedorismo urbano, do coração da vivência
financeira da megacidade e das constantes trocas econômicas, culturais e políticas, que mais à
frente serão destacadas. O citadino da capital fluminense, leitor de numerosos e conflitantes
signos, encontra dificuldades de compreensão, e também de reescritura, de seu próprio habitat
urbano.

Barros defende a importância do papel do citadino e da análise histórica na construção


das significações do espaço urbano (BARROS, 2007:41-42). Segundo Barros, uma tríplice
relação do pedestre com o texto urbano pode ser encarada da seguinte forma: como leitor,
como escritor, como personagem da sua narrativa, o que ele denomina como “letra móvel do
seu alfabeto infinito” (BARROS, 2007:43). Já a relevância da perspectiva histórica deve ser
levada em consideração em qualquer perspectiva que se dê ao tema.

A avaliação histórica é particularmente para o Centro da cidade, pois Roland Barthes,


ao fazer sua análise semiológica sobre Roma, relata que:

1
Roma provoca um conflito permanente entre as necessidades funcionais da vida
moderna e a carga semântica que lhe é comunicada pela sua história. E esse
conflito entre a signifcação e a razão (...), traz a evidência cada vez maior do fato
de uma cidade ser um tecido formado não de elementos iguais, de que podem se
inventariar funções, mas de elementos fortes e elementos neutros, ou, como dizem os
linguistas, de elementos marcados e elementos não-marcados. (BARTHES,
1971:183)
Tal qual a Roma analisada pelo semiólogo, o Rio de Janeiro também possui uma zona
central caracterizada pela tensão entre a defesa do seu patrimônio imaterial, marcado pelos
casarios antigos e cheios de ecos de eventos políticos e sociais centrais para a História
brasileira, e a necessidade de constante modernização exigida pela sua vibrante área
financeira, um elemento fortemente marcado por interesses econômicos que se choca com os
elementos de memória e cultura ocupantes do mesmo espaço físico: a área central da cidade.

Em um novo tipo de sistema urbano, que opera em nível regional, global e


transnacional, as cidades são pontos fundamentais para a coordenação internacional e a para a
prestação de serviços das empresas, mercados e mesmo de economias de toda uma nação,
despontando como locus estratégico da economia global (SASSEN, 1998:47-50). O Rio de
Janeiro não é nenhuma exceção, e essas peculiaridades aparecem como elementos fortes
dentro do ambiente citadino, motivando a atuação do poder público e as transformações
geográficas e sociais do território urbano.

Apesar dos impactos negativos do empreendedorismo urbano (HARVEY, 2005:188-


189), os megaeventos continuam tendo preferência em detrimento de investimentos em infra-
estrutura, habitação e saneamento. Esta observação é particularmente pertinente à cidade do
Rio de Janeiro, em que tais omissões agora se voltam contra seus habitantes por ocasião das
maiores chuvas ocorridas em solo carioca nas últimas quatro décadas.

Contudo, o empreendedorismo urbano e os interesses financeiros de uma economia


dinâmica e global não são os únicos elementos presentes no tecido urbano carioca. Embora
estes sejam fortemente marcados, os elementos históricos e políticos também são de profunda
relevância para a construção do espaço central – presentes até hoje no imaginário, texto não
escrito, dos habitantes locais.

2. A Cidade do Rio de Janeiro e seu Centro Histórico: Transformações e Releituras


Com um povoamento e ocupação lentos iniciados no século XVII, a faixa de terra,
repleta de enseadas, englobando os bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, atravessou um
processo de “portuarização” no século seguinte, com a expansão comercial e a instalação de
2
trapiches e armazéns (FIGUEIREDO, 2005: 89). Desde então, foi notório o contato diminuto
que se estabeleceu com o restante da cidade, o que pode ter sido favorecido pela topografia e
parco acesso urbano.
Em relação à área portuária do Centro do Rio, até o fim do XIX somaram-se projetos
de ação limitada e efeitos paliativos, voltados especificamente às atividades portuárias em si,
como, por exemplo, a necessidade de maior agilidade das operações de carga e descarga dos
navios e sua armazenagem (LAMARÃO, 1991: 159). Ou seja, a articulação porto-cidade não
figurava prontamente nessas propostas, levando-se em consideração interesses estritamente
comerciais: “o período que se estende de 1870 a 1902 representa, para a história do Rio de
Janeiro, não só a primeira fase de grande expansão de sua malha urbana como também a
primeira fase em que tal expansão foi determinada pelas necessidades de reprodução da
cidade capitalista” (SANTOS e MOTTA, 2003:23).

As obras na área portuária se iniciaram em março de 1904, após as controversas


medidas legais que antecederam as obras (LAMARÃO, 1991:148). Apesar de obras
consideráveis sobre o tema, como a de Jayme Bechimol, é necessário enfatizar o significado
complexo das consequências sociais das reformas para a extensa massa de pobres urbanos,
ainda mais quando a faixa portuária era uma das zonas mais povoadas e também das mais
insalubres da cidade.
Para além de ser a primeira grande intervenção estatal no espaço urbano, a Reforma
deixou também outras consequências. Em primeiro lugar, a Revolta da Vacina, expressão de
que a participação do povo não se dava pelos moldes institucionalizados – e corrompidos – de
expressão política. A pequena ocupação popular nas instituições “democráticas” da época não
significou que o povo participava “bestializado” dos acontecimentos. A leitura que alguns
historiadores fazem dos fatos é a de que a população reagia apenas quando um direito seu,
como a intimidade, era violado, em regra assistindo de forma mais de forma zombeteira, mais
“bilontra” (CARVALHO, 1987:160). Trata-se de uma releitura dos eventos históricos que
permite a conclusão de que se tratou de uma forma de escritura diferenciada da cidade, com a
qual não contavam as elites locais do período.

A Revolta da Vacina se tornou, durante muitos anos, um espectro, para os gestores


públicos, da força que o povo detinha. Portanto, a vontade popular não era um “elemento
fraco”, à revelia da vontade dos governantes da ocasião, permanecendo no imaginário das

3
elites durante a República (CARVALHO, 1990: 63). Contudo, a reação popular não pôde
impedir a expulsão de grande contingente populacional em razão da destruição dos cortiços.

Um segundo aspecto a ser considerado decorrente da Reforma Urbana foi o


isolamento das regiões de Santo Cristo, Gamboa e Saúde em relação ao restante da cidade
(VAZ, 1987: 13). O porto inaugurado foi rapidamente superado pela evolução dos navios de
grande calado, aos quais a estrutra portuária, em pouco tempo, não mais dava vasão. Em
contrapartida, as avenidas abertas privilegiaram um determinado trecho da cidade, isolando
economicamente esta região e impedindo seu crecimento, em especial após a inauguração da
Estação Central da Companhia Férrea Fluminense. Por fim, estes empreendimentos urbanos
levaram à derrubada de prédios, casarios e até mesmo igrejas de relevância histórica,
destruindo para sempre significações importantes da História nacional e carioca.

A vontade popular considerada como elemento fraco permaneceu também no período


histórico seguinte. A reforma urbana empreendida por Pereira Passos foi continuada a seguir
pelo Governo Federal, com a abertura das Avenidas Beira-mar e Central (atual Avenida Rio
Branco), e a posteriori, com a Avenida Presidente Vargas. As intervenções na faixa portuária
do Centro obedeceram a um interesse comercial, mas também estavam de acordo com as
expectativas da elite dominante e de seus representantes, que viam uma avenida aberta nessa
área como “um agente regenerador dos hábitos de uma população de bandidos e marginais”
(LAMARÃO, 1991: 151).

O período de 1930 a 1964 assiste ao crescimento das ocupações ilegais na cidade.


Embora no período anterior essa ocupação se restringisse às areas centrais e suas
proximidades, durante estes 34 anos o deslocamento das indústrias em direção aos subúrbios e
o desenvolvimento da zona sul descentralizaram as fontes de emprego e riqueza – e com isso,
também as favelas (ABREU, 1997, p. 90). É curioso notar que as intervenções do poder
público no período são consideradas mais “democráticas” por este autor – talvez porque os
discursos das massas, em virtude da consagração do mecanismo democrático das eleições e
do populismo, tornam-se elemento forte (embora dissimulado) nas leituras e intervenções que
os governantes farão no espaço urbano (ABREU, 1997: 95).

O governo de Lacerda (1960-1965) demarca a mudança desse período mais


“democrático” para um período em que a voz popular pouco será ouvida, pois se trata da
transição do modelo nacional-desenvolvimentista para o governo militar. A questão da

4
habitação popular, já crítica por essa época, é ignorada, em detrimento das necessidades
automobilísticas das elites. Conforme Abreu: “O golpe militar de 1964, apoiado pela
burguesia industrial e financeira, não apenas arquivou as chamadas reformas urbanas de base,
como substituiu o populismo pela tecnocracia.” (ABREU, 1997:116).

Na década de 1980, o processo de crise econômica irá atingir de forma mais


contundente as classes mais baixas, que foram sistematicamente removidas das “áreas nobres”
da cidade e que não receberam benefícios urbanísiticos nas zonas norte e oeste, áreas que
passaram a habitar (ABREU, 1997: 135). Além da crise econômica, a cidade vive também
uma crise institucional, ou seja, de enfraquecimento do seu discurso no cenário político
nacional, devido à perda da condição de capital federal (SANTOS e MOTTA, 2003:25-27).

Assim, a década de 1990 se inicia com uma perspectiva contraditória: se por um lado,
a Constituição de 1988 renovou o ideal de cidadania, trazendo, ainda, os conceitos de gestão
democrática e de função social da cidade, que englobam participação popular, preservação do
patrimônio histórico-cultural, proteção ao meio ambiente e direito fundamental à habitação,
por outro lado, cabia ao gestor público municipal enfrentar a crise econômica, a perda de
primazia financeira para São Paulo, o processo de favelização galopante e o enfraquecimento
institucional.

A forma encontrada pelos gestores públicos para enfrentar os novos desafios foi o
empreendedorismo urbano. Compans aponta que um discurso “técnico” legitimou escolhas
políticas hipoteticamente pactuadas nesse processo participativo por “toda a sociedade”,
sendo que esta não houve a oportunidade de ter seus discursos verdadeiramente recepcionados
(COMPANS, 2004: 275).

Portanto, com a retrospectiva histórica realizada observaram-se as intervenções no


espaço urbano pelo poder público e os contradiscursos que permaneceram no imaginário
urbano, como a Revolta da Vacina. Tal restrospectiva foi necessária para que a seguir se possa
empreender uma análise da nova política pública que se planeja na área central do Rio de
Janeiro: o Projeto Porto Maravilha.

3. Os Projetos de Renovação do Centro Histórico

Em pesquisas realizadas no Instituto Pereira Passos, observaram-se projetos anteriores


ao Porto Maravilha que apresentaram abordagens focadas em questões de infra-estrutura da
zona central da cidade. Contudo, ambos os projetos, de 2001 e 2003 foram inteiramente
5
abandonados pelos gestores públicos atuais, apesar do desperdício de tempo e de trabalho dos
servidores municipais que o confeccionaram e de proporem boas soluções para a logística e
transporte urbanos.

O atual Projeto Porto Maravilha tem por base os projetos de reformulação de São
Francisco, Buenos Aires e Barcelona. Excetuando-se a garagem subterrânea e a reforma do
Píer, todas as políticas públicas planejadas do Porto Maravilha possuem perfis habitacionais e
turísticos, tendo em vista, talvez, os megaeventos que a cidade sediará em 2012 e 2014
(respectivamente, Olimpíadas e Copa). A questão da infraestrutura e do transporte, tão caras
aos projetos predecessores, parece ter se tornado um elemento fraco para os novos gestores do
projeto atual, à revelia dos esforços já realizados pelos servidores públicos municipais em
governos anteriores.

Quanto à participação da população, foram respeitados os regramentos trazidos pelo


Estatuto da Cidade e a Constituição Federal. No entanto, são várias as críticas realizadas aos
canais apresentados. Antonio Agenor Barbosa e Tomas Martin Ossowicki, arquiteto e
antropólogo, residentes no Morro da Conceição, apontam uma “idéia redutora de
transformação estética, sustentada em instrumentos de controle e em técnicas para disciplinar
os moradores”3.
Portanto, o que se observa é que, embora existam canais instituídos de participação
dos diversos segmentos da sociedade (e que tais canais são mesmo preenchidos4), o peso dos
discursos da população na política pública intentada ainda é muito baixo, privilegiando
elementos fortes ligados ao empreendedorismo urbano de atração de megaeventos e à vida
financeira da megacidade carioca.
Tendo em vista a compreensão da cidade como espaço significante, segundo Barthes,
destaca-se que o mero cumprimento de legislações urbanísticas não é o bastante para a
consecução de suas finalidades. Afinal, há significações na área central da cidade, área
erógena de encontros, sede do patrimônio histórico e cultural, material e imaterial, e, ainda,
locus do capital financeiro da megacidade contemporâneo, que não podem ser compreendidas
pela visão dogmática de mera aplicação dos instrumentos legais.

3
BARBOSA e OSSOWICK. In: http://www.overmundo.com.br/overblog/revitalizacao-do-porto-iphan-e-morro-
da-conceicao. Acesso em 10/04/2010.
4
O registro da participação popular foi feito pela Associação dos Amigos da Região Portuária. In
http://amagario.blogspot.com/2009/09/moradores-dos-bairros-comparecam-as.html. Acesso em 10/04/2010.
6
O risco de uma visão fechada das políticas públicas é o de reascender a memória das
perturbações oriundas de outras reformas implementadas e seus efeitos. Pois, como alertam os
moradores do Morro da Conceição,
Será que o “Porto Maravilha” também é concebido nestes termos
[autoritários]?Será que, mais de cem anos depois da Reforma Pereira Passos e seus
desdobramentos, estamos novamente diante de um projeto autoritário de higienismo
social destinado justamente àquelas áreas que não foram incluídas na
5
reestruturação urbana pelo ilustre prefeito do Rio de Janeiro de então?
4. Conclusão

A Declaração pelo Direito à Cidade como Paradigma para a Existência de Cidades


Democráticas, Justas, Sustentáveis e Humanas, elaborada durante a edição do Fórum Social
Urbano que ocorreu no Rio de Janeiro em Março de 2010, declara que deve ser objetivo das
políticas públicas a “criação e fortalecimento de espaços institucionais com representação dos
diversos segmentos da sociedade com poder de decisão sobre assuntos estratégicos como orçamentos,
planos diretores, projetos de grande impacto como as Olimpíadas e a Copa Mundial de Futebo”6

Em assim sendo, o real poder de decisão conferido aos citadinos só ocorrerá se os


discursos dos diversos segmentos de atores/leitores/personagens da cidade-texto forem
ouvidos. Pois os cidadãos cariocas precisam ser considerados na execução e elaboração das
políticas públicas, para alcançar um real e transparente desenvolvimento da cidade.

6. BIBLIOGRAFIA:

ABREU, Maurício de A. Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IPLANRIO, 3ª


edição, 1997.

BARTHES, Roland. A Aventura Semiologica. Tradução de Maria de Sta. Cruz. Lisboa: Ed.
70, 1987.

BARROS, Jose D’Assunção. Cidade e História. Petrópolis: Ed. Vozes, 2007.

CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi.
São Paulo, Companhia das Letras, 1987.

5
BARBOSA e OSSOWICK. In: http://www.overmundo.com.br/overblog/revitalizacao-do-porto-iphan-e-morro-
da-conceicao. Acesso em 10/04/2010.
6
Declaração pelo Direito à Cidade como Paradigma para a Existência de Cidades Democráticas, Justas,
Sustentáveis e Humanas. Produzida durante o Fórum Social Urbano, e disponível em:
http://www.observatoriodasmetropoles.net/index.php?option=com_content&view=article&id=1300:declaracao-
pelo-direito-a-cidade&catid=45:materias&Itemid=88&lang=pt. Acesso em 10/04/2010.

7
______________________. A Formação das Almas. O Imaginário da República no Brasil.
São. Paulo, Companhia das Letras, 1990

COMPANS, Rose. Empreendedorismo Urbano: Entre o Discurso e a Prática. São Paulo:


Unesp, 2004.

FIGUEIREDO, Claúdio. O porto e a cidade: o Rio de Janeiro entre 1565 a 1910. Rio de
Janeiro: Casa da Palavra. 2005

HARVEY, David. A Produção Capitalista do Espaço. Tradução: Carlos Szlak. São Paulo:
Annablume, 2005.

LAMARÃO, Sérgio Tadeu de Niemeyer. Dos trapiches ao porto. Rio de Janeiro: Biblioteca
Carioca, 1911.

SANTOS, Angela Moulin S. P. MOTTA, Marly da Silva. O “bota-abaixo” revisitado: o


Executivo municipal e as reformas urbanas no Rio de Janeiro (1903-2003). In: Revista Rio
de Janeiro nº 10.

SASSEN, Saskia. As Cidades na Economia Mundial. São Paulo: Studio Nobel, 1998.

SEVCENKO, Nicolau. A revolta da vacina: mentes insanas em corpos rebeldes. Coleção


Tudo é História. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1984.

VAZ, Lilian Fessler et al. História dos bairros do Rio de Janeiro – Saúde, Gamboa e Santo
Cristo. Index, 1987.

VALLE, Lilian do. O Imaginário da Cidade. In: 3 Visões da Cidade. Org. Cleia Schiavo
Weyrauch. Rio de Janeiro: UERJ, Departamento Cultural, 2000.

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