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MEBES
OS ARCANOS MENORES
DO TARa
COMO CAMINHO INICIÁTICO
Hermetismo Etico
EDITORA PENSAMBNTO
SÁo PAULO
íNDICE:
Prefácio . 7
Arvore Sefirótica . 10
Sistema dos Arcanos .................•..... 11
OurosEDCBA 22
" Ás ...•.................•.....•... 24
I>ois . 29
" 1 '1 '& .......•........•..•.......... 32
Quatro . 35
" Cinco . 4l)
Espadas . 85
" Ás .............•..•.............. 89
" I>ois ., ..................•........ 92
" '!'res " . 95
Quatro ., " . 97
" Cinco . 99
" Seis 101
" Sete 103
" Olto 106
'I'radueáo e adaptacáo:
Marta Pécher
Algum conhecimento da Kabala e do significado esotérico
dos Arcanos Maiores ilustraria melhor os estados internos
apresentados neste livro. Caso nao se tenha nocáo alguma
desses assuntos, a leitura pode ser continuada sem dar aten-
cáo as referencias aos Arcanos Maiores ou as Sefiras. o livro
nao deixará de ser compreensivel, pois descreve o caminho
que a alma deve percorrer para alcancar a perteícáo. Este
é o alvo que, independentemente do método escolhido, perma-
nece o mesmo para todos.EDCBA
A s pessoas que gostariam de acom-
ARVORE SEFIRÓTICA
OU ARVORE DA VIDA
Mundo da
ernanacáo
Mundo da
críacáo
Mundo da
torrnacáo
Mundo da
maniíestacáo
}
SISTEMA DOS ARCANOSzyxwvutsrqponmlkjihgfedc
IN1CIAQÓES
IHVH MUNDOS CORRES PON-
NAIPES FIGURAS
SEF1RÓTICOS DENTES
NOM E
SEFIRA PRINCiPIO SIM BOLIZADO
DIVINO
M alkut Adonai Carma, M isericórdia e Justíca
Yesod Shaddai M ilagres, M agia da vida e da morte
Tiferet Eloa Beleza e Harmonia
Keter Eie Eu sou Eu
No Plano Mental:
a) a amplitude mental e relacionamento correto (Aguia);
b) o poder da lógica (Homem)
e) a capacidade da análise minuciosa (Touro)
d) a síntese final, corretamente elaborada (Leáo)
No Plano Astral:
a) a coragem e a rapidez de decisáo correta (Aguia)
b) a capacidade de reger seu s desejos e ernocóes e subme-
te-los a razáo e a vontade (Homem)
e) a perseveranca e a preservacáo do seu mundo interno da
invasáo alheia (Touro)
d) a dignidade em su as conviccóes e a subordinacáo a Au-
toridade Superior (Leáo) .
N o Plano Físico:
a) a rapidez e leveza de movimentos (Aguia)
b) o controle dos desejos e apetites físicos (Homem)
e) a paciencia em enfrentar as dificuldades (Touro)
d) o fortalecimento do organismo e manutencáo da saúde
(Leáo) .
Correspondencias: 0°03
~~srqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCB
ou
SEFlRA NETZAH
e os
Arcanos M aiores 00
70 e 16°
00
Neste estágio, o discípulo trava conhecim ento com as "7
Causas Secundárias", isto é, em relacáo ao nosso sistem a so-
lar, os 7 planetas ou, na term inologia oriental, os "7 Raios".
No m om ento do nascim ento, as influencias dos planetas
im prim em seu selo, tanto no conteúdo interno, quanto no
padráo de vida que espera o recém -nascido. Essas ínfluén-
cias podem ser estudadas no "m apa do céu" , ou seja, a re-
producáo exata da posícáo dos astros naquele m om ento.
1: m uito im portante, todavía, que o discípulo com pre-
enda que todo o com plexo astral sob o qual ele nasceu, nao
é um acaso, m as urna conseqiiéncia cárm ica, lógica e orde-
nada de suas vidas anteriores. Ele nasce em um determ i-
nado m om ento por que m ereceu e por que precisa da expe-
riencia que vai encontrar. Estudando seu m apa do céu,
poderá com preender m elhor os erro s passados e achar dire-
tivas para o seu cam inho.
A discrím ínacáo entre um "bom " e um "m au" carm a,
em relacáo as m anífestacóes externas, pertence ao grau se-
guinte, o 8 de Ouros.
No 7° grau, o que im porta é o carm a que influi no con-
teúdo hum ano interno, isto é, tudo que na sua vida vírá de
dentro. Para eonhecer o caráter do seu carm a, o discípulo
precisa analisar a· colocacáo de cada planeta, seus aspectos
e determ inar qual dos planetas é o dom inante.
O trabalho do discípulo, nesse estágio, consistirá pri-
m eiram ente em "purificar os planetas", especialm ente se,
apesar do seu trabalho anterior, ele continua com as m es-
m as fraquezas. Agora, poderá encará-las sob um novo ponto
de vista - o sétuplo - e com preenderá que correspondem
as influencias negativas de determ inados planetas, que pre-
7 DE aURaS 57
* '"
*
O naipe de Ouros é a prime ira etapa do caminho íní-
ciático. É através dela que corneca a subida a Fonte da Luz.
Portanto, quem aspira a Luz, deve primeiramente atravessar
o naipe de Ouros, nesse ou noutro aspecto, nesse ou noutro
nível, mais lenta ou mais rapidamente, tudo dependendo de
suas realizacóes anteriores, da sua vontade evolutiva e da
sua individualidade. A experiencia de Ouros é indispensável
para poder passar aos estágios superiores, geralmente a Es-
padas. Ela é indispensável, mas ainda nao suficiente, pois
a passagem se realiza somente quando os sucessos pessoais
de Ouros nao mais satisfazem, quando seu caráter ilusório
fieou aparente e quando o discípulo-iniciado comeca a pro-
curar algo mais real.
O estágio de Ouros é ultrapassado em conseqiiéncía de
urna erise interna, que nao é outra coisa senáo o comeco da
derrota do elemento pessoal. Essa crise aumenta e amplia-
se lentamente.
A satístacáo muito natural que acompanha as realiza-
~6es externas e internas ( por exemplo, urna transíormacáo
84tsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
OS ARCANOS MENORES DO TARÓ
S E F IR A M ALKUT - tsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLK
O R E IN O
S E F IR A HOD - PAZ
cípio intelectual.
Do ponto de vista da experiencia interna do discípulo,
essa compreensáo simbolizada pela espada vertical, que
é
8 DE ESPADASGFEDCBA . I\ffi
SEFIRA BINAH - RAZAO
~\IW -= :::::::3 I
*
* *
Como já foi dito, a etapa do aspecto negativo de Espa-
das, como as' etapas de todos os outros naipes, pode ser atra-
vessada em níveis e aspectos diferentes. Todavia, se várias
pessoas atravessam o mesmo naipe, no mesmo nível e sob o
mesmo aspecto, su as experiencias seráo parecidas, mas nao
idéntícas.
Na presente apresentacáo, demos apenas um exemplo
geral e típico do caminho negativo de Espadas, mas o modo
de viver suas experiencias e sua seqüéncía podem variar
118 OS ARCANOS MENORES DO TARO
SEFIRA GFEDCBA
Han - GLÓRIA, PAZ
I n ic ia d o s do Triángulo
Iniciados da Cruz
tempo e, simultaneamente,ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O cumprimento de sua missáo
na Terra, realízacóes que parecem se excluir mutuamente.
Os quatro paus que formam urna cruz na parte inferior
da imagem e que, nos Arcanos da Inícíacáo de outros naipes,
simbolizam a realízacáo externa, representam aqui a reali-
zacáo dirigida ao Ponto Nao-Manifestado, ponto dentro de
si mesmo, isto é, urna REALIZAQAOalém de qualquer ma-
nítestacáo ou "forma" externa.
Os quatro paus representam naturalmente, também, a
lei Iod-He-Vau-He em seu aspecto de Paus e, igualmente, os
quatro tipos básicos de míssóes deste naipe.
Todavia, tudo em Paus possui um duplo aspecto e na
realízacáo interna do 9° Arcano - a cruz - há também um
aspecto mais externo: a heranca espiritual que o Iniciado,
tanto do 8° como do 9° grau de Paus, deixa na Terra, ao
passar para o Mundo Divino. Esta heranca no Caminho da
Sabedoria, será a forma particular utilizada pelo Iniciado,
forma que torna acessível a outros a compreensáo de alguma
faceta da Verdade Inalcancável, cuja esséncia permanece
Nao-Manifestada, como o centro da cruz na imagem simbó-
lica do Arcano.
Os dois aspectos dessa realízacáo, o objetivo e o subjeti-
vo, como sempre ocorre em Paus, sáo mutuamente depen-
dentes, pois quanto maior for a sabedoría do Iniciado, tanto
maior será a heranca por ele deixada na Terra; e quanto
maior for seu trabalho na Terra, tanto mais enriquecerá
sua Sabedoria, pela experiencia adquirida.
10 D E P A U S zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPO
D E S E N V O L V IM E N T O DO P R I N C iP I O A U T O C O N S C I E N T E zyxwvutsrq
1 8 ETAPA:
Características Psíquicas
Positivas Positivas
1. Coragem 1. Cornpaixáo
2. Capacidade de decísáo 2. Modéstia
3. Caráter direto, sem ro- 3. Suavidade
deios
4. Firmeza de caráter 4. Prudencia
5. Magnanimidade 5. Economia
6. Sinceridade 6. Paciencia
7. Generosidade 7. Sensibilidad e da alma
ANEXO PRÁTICO 189LKJIHG
N e g a tiv a s N e g a tiv a s
C a r a c te r ís tic a s M e n ta is
P o s itiv a s P o s itiv a s
1. Lógica 1. Intuícáo
2. Exatidáo 2. Análise meticulosa e de-
ducóes cuidadosas
3. Concísáo e nitidez na 3. Realismo e capacidade
expressáo inventiva na vida prática
4. -Capacídade de pensa- 4. Consciencia da incapaci-
mento abstrato e filo- dade de alcancar as Ver-
sófico dades Superiores pelo in-
5. Avaliacáo objetiva telecto
5. Mente concreta e capaci-
dade de ver a vida real e
os seres vivos atrás dos
conceitos abstratos
6. Retidáo e honestidade 6. Flexibilidade mental e
no pensamento. rapidez de compreensáo
N e g a tiv a s N e g a tiv a s
2a ETAPA:
3a ETAPA:
4a ETAPA:
5 a LKJIHGFEDCBA
ETAPA:
ASPECTO ESTATICO
Harmonizacáo dos P la n o s
ASPECTO DINAMICO
-214 -
ANEXO PRÁTICO 215
te caso,ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O trabalho consistirá na contínuacáo da etapa an-
terior em que o aluno superava um determinado defeito. O
mesmo tipo de exercfcios poderá ser utilizado.
A segunda técnica: Sabemos que tudo em nosso mundo
vibra em acordo com um ou outro planeta e que todas as
víbracóes planetárias potencialmente existem em cada um
de n6s. lsto nos permite assimilar todas as qualidades pla-
netárias. Essa assímilacáo pode ser feita por doís métodos:
a) "Respíracáo da cor", ou seja, a concentracáo sobre a
cor do determinado planeta.
b) O maior contato possível com tu do que vibra com esse
planeta.
O exercício da "respíracáo da cor" é semelhante ao da
concentracáo com respíracáo psíquica, com a diíerenca que,
em vez de se concentrar sobre uma qualidade desejada, o
aluno se concentra sobre a cor do planeta, cujas víbraeóes
deseja assimilar. Querendo fortificar ou criar em si vibra-
~oes, por exemplo, jupiterianas, o aluno se concentra sobre
a cor azul. Se a concentracáo é feita com olhos abertos, ele
poderá ter objetos azuis ao redor de si (roupas, enfeites, te-
cidos, folhas de papel, etc.). Se a concentracáo é feita com
olhos fechados, a cor deve ser imaginada, o que é mais difí-
cil e exige um certo treinamento anterior. Antes de come-
c;ar o exercícío propriamente dito, isto é, a "respíracáo da
cor", o aluno deve aprender a "sentir" essa cor, ou seja, tor-
nar-se sensível as suas víbracñes. Sáo, portanto, necessárias
as medítacóes prévias sobre essa coro
A maioria das pessoas sente uma atracáo para a sua cor
planetária e uma índíferenca ou mesmo antipatia para as
cores dos planetas ausentes ou fracos em sua composícáo
planetáría. O aluno que aspira a criar em si "o sol sintético"
náo deve sentir aversíio por nenhuma cor planetária e, se a
senté pela cor do planeta cujas víbraeñes pretende assímí-
lar, deve, antes de maís nada, vencer essa aversíi,o, procurar
compreender a beleza que existe nessa cor e torna-la atraen-
te para si. Do contrário, o exercicio poderá ter, para o aluno,
um resultado oposto ao procurado: ele assimílará os aspec-
tos negativos do planeta.
A "respiracáo da cor", acompanhada da imagínacáo crí-
adora, se desenrola como segue:
Durante a ínspíracáo, a cor planetária ou, maís exato,
suas víbracóes, penetram no organismo, junto com o ar e
o prana. "'
ANEXO PRÁTICO 217